As atuações são ruins e a narrativa experimental se perde em determinado momento, ainda mais por deixar velada uma linearidade que logo depois é descartada, deixando tudo confuso e arrastado.
Um filme sobre a frivolidade de um senhor bon vivant que decide amadurecer após seu aniversário de 65 anos. Entretanto, tal amadurecimento virá com muito percalço e reflexão.
Um casal melancólico e contido numa luta por algo que já morreu faz tempo. Se relacionamento aberto você algo comum naquela época, certamente seriam adeptos dessa alternativa.
Um filme sobre a herança de uma obsessão. A vingança do título não é do nosso protagonista e, junto a ele, temos que entender o quão plausível é levar adiante tal condição.
Divertido e irreverente, vemos um jovem Dustin Hoffman como um jovem adulto confuso e ingênuo que se vê preso em um romance com uma milf, ao qual ele se permitiu ser seduzido. Ele encontra sua libertação de um determinismo sufocante, mas logo depois essa teia de imoralidade cobra seu preço e o mesmo vê-se novamente em um limbo. Na metade final, o filme torna-se uma comédia romântica com a introdução da filha da famigerada Mrs. Robinson, enfim mostrando ao protagonista a sua real libertação e objetivo. A mudança é orgânica, fluida e bem engendrada. O final é clichê, mas épico e maravilhoso.
O filme propõe debates existenciais, enquanto expõe a busca por identidade e o movimento de resistência pelos protagonistas. Tudo isso num cenário underground de punk rock/hardcore no sertão da Paraíba. As atuações e o ritmo lento são o ponto fraco, ainda mais quando temos esse pano de fundo musical tão visceral que deveria facilitar nessa maior entrega de dinamismo.
A expansão do universo de Avatar - agora explorando novas tribos - é muito bem elaborada e bem explorada. Junto a isso, há tbm a expansão da família dos protagonistas. É um filme "simples", ao analisar o roteiro, e que não precisa inventar muito para ser deslumbrante. A crítica fica pela duração, pois em 2h30 ou 2h40 daria pra ter feito um filme com a mesma eloquência. Mais de 3h parece ser muito preciosismo do James Cameron, e olha que eu sou um tipo de espectador que não evito filmes por serem longos.
Bom filme, mas abaixo dos dois anteriores. Começa trabalhando bem o drama envolvendo os dois amigos, mas depois a emoção vai se diluindo devido ao ritmo apressado que o filme impõe a si. Confesso que senti muita falta do Rocky, mesmo sabendo que sua jornada já se encerrou. Rocky é sinônimo de emoção nessa franquia e ele roubava a cena nos dois primeiros filmes. Como destaque, fica a atuação do incrível Jonathan Majors, com um personagem ressentido e prestes a implodir a qualquer momento - e tudo isso sendo retratado com simples expressões e falas.
Esse filme podia ter entregado mais, mas sacia-se com uma história apressada e sem aprofundamentos. De repente vimos um Basquiat quase mendigo pra logo em seguida vê-lo super requisitado tendo affair com Madonna e sendo amigo do Andy Warhol. Tudo isso em transições confusas. Outra coisa que é mal elaborada são as recepções frente as suas obras: elas causam estranheza por serem grotescas, vanguardistas, transgressoras, mas de imediato, as pessoas já o admiram como se estivessem frente a um Van Gogh. Enfim, sinto que faltou um desenvolvimento mais convincente.
Outra coisa maluca nesse filme é a quantidade de atores excelentes que brotam na tela e são mal utilizados: de repente, Willem Dafoe numa cena de segundos; daí vc pisca e Bam!,Christopher Walken noutro papel curto; Gary Oldman sub-aproveitado - pasmem!, tem até Sam Rockwell fazendo ponta de "Thug 1", mas tudo bem, acho que ele ainda tava no início da carreira, então era apenas um figurante. O destaque fica pra atuação de David Bowie, fazendo o excêntrico Warhol.
Um filme ok e apenas isso. Temos um protagonista antipático, um jogo de gato e rato entre polícia e ladrão que é cansativo nos dois primeiros atos e que, pelo menos, tem um bom desfecho.
Mas o mais absurdo (e reprovável) é ver que esse filme venceu o Oscar de melhor filme e melhor roteiro adaptado de Laranja Mecânica e que o William Friedkin (ótimo diretor) venceu o Oscar em cima do Kubrick, além do Gene Hackman ter vencido o de melhor ator e o Malcolm McDowell não ter sido nem indicado. Sim, esse filme varreu os principais Oscar do ano de 1972. Muita incongruência.
Eu senti uma vergonha alheia imensa vendo esse filme. São tantas coisas sem sentido e mal feitas: cenas de ação feitas de qualquer jeito, nenhum personagem é interessante e são porcamente desenvolvidos. A melhor cena é a abertura, com aquele flashback da infância da Diana (assim como no primeiro filme, as boas cenas são em Themyscira) e a cena pós-crédito que rende uma bela homenagem. E é somente por conta dessas ínfimas qualidades que não dou nota mínima.
Esse filme é tão bom, mas tão bom, que só irei me limitar a dizer que é nota 10. Emotivo, ação refinada e fechamento de arcos de dar inveja. Parabéns, James Gunn, agora salve a DC pra gente!
Direção primorosa, atmosfera sinistra, sonoridade imersiva, atuações incríveis (exceto Keanu Reeves que sempre possui uma atuação rígida). Uma obra-prima do terror clássico.
Uma história profunda, complexa e que perpassa toda uma história pautada por um conflito entre palestinos e israelenses. Mesmo sendo um filme de visão unilateral - focando na ótica palestina -, o filme consegue explorar bem a postura fascista de Israel e a radicalização de alguns palestinos como resposta. E, além desse pano de fundo sociopolítico, temos a história de Miral, uma agente ativa desse contexto, que não se satisfaz em ser uma mera espectadora.
Qdo vi a trilogia na adolescência, lembro que esse era o meu favorito. Já tendo revisto esse e o primeiro, fico dividido. Não que esse tenha perdido força, mas o primeiro melhorou pra mim. Focando nessa 2ª parte, vejo que não só o cap. Jack Sparrow é afetado e espalhafatoso, mas Elizabeth e Will Turner, idem. Claro, não na mesma intensidade, mas está ali seus exageros em seus trejeitos. E hoje entendo se alguém critica o filme por isso, mesmo eu ainda achando tudo isso divertido.
Uma comédia dramática bem sombria e intrigante. Por que um amigo deixou de falar com o outro de repente, sem um motivo aparente? A justificativa de que a chatice de um deles causou isso é o suficiente para o espectador? Bom, o que é certo é que temos uma guerra civil ocorrendo simultaneamente e essa ruptura entre amigos de longa data é um paralelo à própria cisão civil ao qual os irlandeses passaram.
E aí fazemos a mesma pergunta: por que esses cidadão irlandeses estão em guerra? Qual o motivo que justifica tal cisão? Ninguém sabe, assim como é incerto o porquê da rispidez entre esses ex-amigos. O que temos de certeza é que ambos irão se machucar e aqueles que os rodeiam também sentirão tais consequências.
Sensível e contido, assim é Paterson, o personagem central que dá nome a cidade. Vemos sua rotina durante uma semana, com repetições que podem gerar conformismo ou insatisfação; porém, uma coisa é certa: a poesia é sua fuga. Creio que seja um filme que arrebate diferente quem goste de poesia (ou até quem já se aventurou como poeta em algum momento da vida).
A maternidade é posta em uma posição nada romantizada e crua, fazendo-nos questionar o seu ideário. O arquétipo materno é subvertido e nos mostra o que a negação frente a esse papel causa, desde estranheza até consequências verificáveis após tantos anos na protagonista.
Olivia Colman é uma atriz espetacular e nos coloca em sua pele em cada situação.
Deveria ser visto pela grande massa. A forma desumanizada como olhamos e tratamos os refugiados ao redor do mundo é uma coisa criminosa e vergonhosa. Em meio a tanta xenofobia e exploração, existem pessoas em busca de direitos básicos.
O responsável por isso deveria ser preso. Como filme isolado é muito ruim; como continuação de dois excelentes filmes, é horrível. Aliás, pra ficar horrível, deveria melhorar muito. Ainda dou nota 2 pq eu gosto do Christopher Reeve e fiquei com pena dele. O Richard Pryor é extremamente irritante e ele deve ter o mesmo tempo de tela do Superman, o que é um absurdo por si só.
O Homem Que Caiu Na Terra
3.3 132As atuações são ruins e a narrativa experimental se perde em determinado momento, ainda mais por deixar velada uma linearidade que logo depois é descartada, deixando tudo confuso e arrastado.
O Último dos Moicanos
3.8 376 Assista AgoraO começo é bem devagar e genérico, mas rapidamente ganha contornos grandiosos com um final corajoso. A trilha sonora é de arrepiar.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraHomem-Elefante, ou melhor, John Merrick é um personagem esplêndido, sensível e humano e que está rodeado de aberrações.
A Grande Beleza
3.9 463 Assista AgoraUm filme sobre a frivolidade de um senhor bon vivant que decide amadurecer após seu aniversário de 65 anos. Entretanto, tal amadurecimento virá com muito percalço e reflexão.
A Noite
4.2 103Um casal melancólico e contido numa luta por algo que já morreu faz tempo. Se relacionamento aberto você algo comum naquela época, certamente seriam adeptos dessa alternativa.
Revenge
3.5 5Um filme sobre a herança de uma obsessão. A vingança do título não é do nosso protagonista e, junto a ele, temos que entender o quão plausível é levar adiante tal condição.
Dirty Dancing: Ritmo Quente
3.8 1,5K Assista AgoraSe eu falar que não arrepiei na hora da dança final vou estar mentindo. Divertido, brega, clichê e extremamente sensual.
A Primeira Noite de Um Homem
4.1 810 Assista AgoraDivertido e irreverente, vemos um jovem Dustin Hoffman como um jovem adulto confuso e ingênuo que se vê preso em um romance com uma milf, ao qual ele se permitiu ser seduzido. Ele encontra sua libertação de um determinismo sufocante, mas logo depois essa teia de imoralidade cobra seu preço e o mesmo vê-se novamente em um limbo. Na metade final, o filme torna-se uma comédia romântica com a introdução da filha da famigerada Mrs. Robinson, enfim mostrando ao protagonista a sua real libertação e objetivo. A mudança é orgânica, fluida e bem engendrada. O final é clichê, mas épico e maravilhoso.
Desvio
3.2 4O filme propõe debates existenciais, enquanto expõe a busca por identidade e o movimento de resistência pelos protagonistas. Tudo isso num cenário underground de punk rock/hardcore no sertão da Paraíba. As atuações e o ritmo lento são o ponto fraco, ainda mais quando temos esse pano de fundo musical tão visceral que deveria facilitar nessa maior entrega de dinamismo.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraA expansão do universo de Avatar - agora explorando novas tribos - é muito bem elaborada e bem explorada. Junto a isso, há tbm a expansão da família dos protagonistas. É um filme "simples", ao analisar o roteiro, e que não precisa inventar muito para ser deslumbrante. A crítica fica pela duração, pois em 2h30 ou 2h40 daria pra ter feito um filme com a mesma eloquência. Mais de 3h parece ser muito preciosismo do James Cameron, e olha que eu sou um tipo de espectador que não evito filmes por serem longos.
Creed III
3.4 238 Assista AgoraBom filme, mas abaixo dos dois anteriores. Começa trabalhando bem o drama envolvendo os dois amigos, mas depois a emoção vai se diluindo devido ao ritmo apressado que o filme impõe a si. Confesso que senti muita falta do Rocky, mesmo sabendo que sua jornada já se encerrou. Rocky é sinônimo de emoção nessa franquia e ele roubava a cena nos dois primeiros filmes. Como destaque, fica a atuação do incrível Jonathan Majors, com um personagem ressentido e prestes a implodir a qualquer momento - e tudo isso sendo retratado com simples expressões e falas.
Basquiat - Traços de uma Vida
3.7 111Esse filme podia ter entregado mais, mas sacia-se com uma história apressada e sem aprofundamentos. De repente vimos um Basquiat quase mendigo pra logo em seguida vê-lo super requisitado tendo affair com Madonna e sendo amigo do Andy Warhol. Tudo isso em transições confusas. Outra coisa que é mal elaborada são as recepções frente as suas obras: elas causam estranheza por serem grotescas, vanguardistas, transgressoras, mas de imediato, as pessoas já o admiram como se estivessem frente a um Van Gogh. Enfim, sinto que faltou um desenvolvimento mais convincente.
Outra coisa maluca nesse filme é a quantidade de atores excelentes que brotam na tela e são mal utilizados: de repente, Willem Dafoe numa cena de segundos; daí vc pisca e Bam!,Christopher Walken noutro papel curto; Gary Oldman sub-aproveitado - pasmem!, tem até Sam Rockwell fazendo ponta de "Thug 1", mas tudo bem, acho que ele ainda tava no início da carreira, então era apenas um figurante. O destaque fica pra atuação de David Bowie, fazendo o excêntrico Warhol.
Operação França
3.9 253 Assista AgoraUm filme ok e apenas isso. Temos um protagonista antipático, um jogo de gato e rato entre polícia e ladrão que é cansativo nos dois primeiros atos e que, pelo menos, tem um bom desfecho.
Mas o mais absurdo (e reprovável) é ver que esse filme venceu o Oscar de melhor filme e melhor roteiro adaptado de Laranja Mecânica e que o William Friedkin (ótimo diretor) venceu o Oscar em cima do Kubrick, além do Gene Hackman ter vencido o de melhor ator e o Malcolm McDowell não ter sido nem indicado. Sim, esse filme varreu os principais Oscar do ano de 1972. Muita incongruência.
Mulher-Maravilha 1984
3.0 1,4K Assista AgoraEu senti uma vergonha alheia imensa vendo esse filme. São tantas coisas sem sentido e mal feitas: cenas de ação feitas de qualquer jeito, nenhum personagem é interessante e são porcamente desenvolvidos. A melhor cena é a abertura, com aquele flashback da infância da Diana (assim como no primeiro filme, as boas cenas são em Themyscira) e a cena pós-crédito que rende uma bela homenagem. E é somente por conta dessas ínfimas qualidades que não dou nota mínima.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 803 Assista AgoraEsse filme é tão bom, mas tão bom, que só irei me limitar a dizer que é nota 10. Emotivo, ação refinada e fechamento de arcos de dar inveja. Parabéns, James Gunn, agora salve a DC pra gente!
Drácula de Bram Stoker
4.0 1,4K Assista AgoraDireção primorosa, atmosfera sinistra, sonoridade imersiva, atuações incríveis (exceto Keanu Reeves que sempre possui uma atuação rígida). Uma obra-prima do terror clássico.
A Noite do Jogo
3.5 671 Assista AgoraDivertido, porém perde força no 3º ato. As reviravoltas cansam um pouco, mas nada que prejudique a distração que o filme proporciona.
Miral
3.5 23Uma história profunda, complexa e que perpassa toda uma história pautada por um conflito entre palestinos e israelenses. Mesmo sendo um filme de visão unilateral - focando na ótica palestina -, o filme consegue explorar bem a postura fascista de Israel e a radicalização de alguns palestinos como resposta. E, além desse pano de fundo sociopolítico, temos a história de Miral, uma agente ativa desse contexto, que não se satisfaz em ser uma mera espectadora.
Piratas do Caribe: O Baú da Morte
3.9 872 Assista AgoraQdo vi a trilogia na adolescência, lembro que esse era o meu favorito. Já tendo revisto esse e o primeiro, fico dividido. Não que esse tenha perdido força, mas o primeiro melhorou pra mim. Focando nessa 2ª parte, vejo que não só o cap. Jack Sparrow é afetado e espalhafatoso, mas Elizabeth e Will Turner, idem. Claro, não na mesma intensidade, mas está ali seus exageros em seus trejeitos. E hoje entendo se alguém critica o filme por isso, mesmo eu ainda achando tudo isso divertido.
Os Banshees de Inisherin
3.9 570 Assista AgoraUma comédia dramática bem sombria e intrigante. Por que um amigo deixou de falar com o outro de repente, sem um motivo aparente? A justificativa de que a chatice de um deles causou isso é o suficiente para o espectador? Bom, o que é certo é que temos uma guerra civil ocorrendo simultaneamente e essa ruptura entre amigos de longa data é um paralelo à própria cisão civil ao qual os irlandeses passaram.
E aí fazemos a mesma pergunta: por que esses cidadão irlandeses estão em guerra? Qual o motivo que justifica tal cisão? Ninguém sabe, assim como é incerto o porquê da rispidez entre esses ex-amigos. O que temos de certeza é que ambos irão se machucar e aqueles que os rodeiam também sentirão tais consequências.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraSensível e contido, assim é Paterson, o personagem central que dá nome a cidade.
Vemos sua rotina durante uma semana, com repetições que podem gerar conformismo ou insatisfação; porém, uma coisa é certa: a poesia é sua fuga.
Creio que seja um filme que arrebate diferente quem goste de poesia (ou até quem já se aventurou como poeta em algum momento da vida).
A Filha Perdida
3.6 573A maternidade é posta em uma posição nada romantizada e crua, fazendo-nos questionar o seu ideário. O arquétipo materno é subvertido e nos mostra o que a negação frente a esse papel causa, desde estranheza até consequências verificáveis após tantos anos na protagonista.
Olivia Colman é uma atriz espetacular e nos coloca em sua pele em cada situação.
Human Flow - Não Existe Lar Se Não Há Para …
4.2 13 Assista AgoraDeveria ser visto pela grande massa. A forma desumanizada como olhamos e tratamos os refugiados ao redor do mundo é uma coisa criminosa e vergonhosa. Em meio a tanta xenofobia e exploração, existem pessoas em busca de direitos básicos.
Superman III
2.7 231 Assista AgoraO responsável por isso deveria ser preso. Como filme isolado é muito ruim; como continuação de dois excelentes filmes, é horrível. Aliás, pra ficar horrível, deveria melhorar muito. Ainda dou nota 2 pq eu gosto do Christopher Reeve e fiquei com pena dele. O Richard Pryor é extremamente irritante e ele deve ter o mesmo tempo de tela do Superman, o que é um absurdo por si só.