3 horas de "ora ora se não são as consequências das minhas próprias atitudes" com trilha sonora muito alta. Melhor o Nolan ficar nos sci-fi de conceitos não convencionais. Esse filme é uma defesa da bomba de hidrogênio como algo inevitável pra justificar você não odiar o protagonista. Muitas horas pra tão pouco a dizer. Preguiça.
O filme tem muitas camadas que o tornam interessante, ao mesmo tempo em que é puro suco de realismo capitalista. Aponta o problema e não apresenta solução para além de um "seja o que você quiser" que não se traduz no mundo real em que para cada Barbie presidente tem que ter 2 bilhões de "barbies" na base da pirâmide da cadeia produtiva em que querer não é e nem nunca foi opção. Não dá pra ignorar que esse filme tem um recorte de classe específico: pra uma mulher branca, classe média, com acesso a esse ideário meritocrático. Mas é realmente algo tão ruim dialogar com a branca classe média? Não é. É um começo. E no caminho vai atingir meninas que nunca ouviram falar em feminismo de forma não pejorativa. Só não é um fim em si. Não basta. No fim do dia é um filme pra reposicionar uma marca num novo contexto social e vender mais bonecas.
Eu gosto do meu entretenimento servido em doses de calvo fazendo drift de jet ski na cabeça de um megalodonte. Mais engraçado que Barbie. Melhor filme que Oppenheimer. Sim, isso mesmo.
Uma critica comum aos filmes de ação e aventura é o fato de que nenhum conflito pode ser resolvido por outra via que não a da violência. Eu fiquei feliz e surpreso que esse filme conseguiu executar tão bem seu clímax narrativo indo no caminho inverso de escalar a violência. O final emocional se beneficiou demais dessa escolha. Bom filme.
É maravilhoso que o argumento principal deste filme é "se nosso país não fosse racista, nós teriamos igualitariamente enfiado um genocidio no rabo desses asiáticos". 100% de critica identitária, 0% de critica imperialista. Além de racista contra asiaticos. Fede a Partido Democrata e apologismo às guerras do Obama.
Desde os meus 14~15 anos, quando comprei o Smells Like a Tenda Spirita no finado Florença (2003 ou 2004) Gangrena é, e sempre será, minha banda brasileira preferida. O verdadeiro e único saravá metal.
Se virar franquia, periga se tornar Resident Evil com um personagem novo roubando o protagonismo e a história indo pra qualquer coisa que só aumente o tempo de tela dele. Os personagens originais aparecendo só pelo fanservice. Dá pra assistir. Mas o filme de 1995 ainda é melhor.
Sou completamente indiferente a filmes de superheróis, não é o meu território. Vi algumas poucas coisas aleatórias de Marvel e DC, algumas empolgaram, outras não. Não gosto de absolutamente nenhum filme do Joss Whedon (isso inclui o primeiro Vingadores, que dormi assistindo em duas tentativas). Também sou indiferente à carreira do Zack Snyder e saí com a impressão de entretível, porém esquecível de todos os seus filmes. Onde quero chegar? Falo de um lugar de alguém que não tem preferência entre editoras que não conhece/não liga se a lore está correta. Se o Superman mata, se o Batman não é detetive... os fãs que lutem. Como cinéfilo, assisti o filme de mente aberta. E achei bom. Muito bom. E quero continuação!
A princípio, gostei mais de Hereditário. Minha primeira nota foi 3 estrelas. De fato, é um filme um tanto cansativo. Mas me peguei ao longo da semana que seguiu pensando demais neste filme e precisando falar sobre ele. Posso dizer que deixou algo em mim, mais do que seu antecessor. É um filme intrigante e tive que reavaliá-lo.
Eu nunca achei que seria bem informado por um doc da Netflix. Mas após assistir O Dilema das Redes... sigo com a mesma crença. Não surpreende, no entanto, o tanto de gente que está sendo seduzida pela ideia central desse doc. Uma porção de ex-CEO e engenheiros das big techs, (ironicamente) empregados em concorrentes, defendendo que a venda de dados do usuário é um movimento irreversível, pra proteger os interesses econômicos dessas mesmas big techs. Ouvir que a solução é usar menos internet é de um cinismo comparável ao velho "tomar banho de 5 minutos pra preservar o meio ambiente" enquanto o agronegócio consome 97% dos recursos hídricos disponíveis. Não existe dilema algum: proteção de dados do usuário é um direito, não uma mercadoria. Para os ex-CEO e engenheiros das big techs, proteger os bilhões de dólares que a coleta e venda de dados movimenta é mais importante que proteger sua saúde mental ou a "democracia". Se vira aí evitando as sugestões do Youtube, que o Google e o Facebook irão continuar vendendo seus hábitos virtuais para o Steve Bannon.
Só consigo pensar que o Goreng mandou a menina pra própria morte, pois ela subiu com tanta velocidade que não tem como não ser catapultado pro teto e esmagado pela força do impacto. Acho que a Administração teria pensado nesse detalhe, teria gente fugindo dessa forma o tempo todo. E se a Administração não tem consciência, do que adianta as pessoas do andar zero terem? Elas ainda estão inseridas numa estrutura hierárquica de poder. Além do mais, são alienados em relação as condições reais do Poço e não me parece que uma geléia de criança resolveria muito.
Real, achei que o final subestima o público. Eu preferiria que a história se entendesse como algo mais niilista. Mas tirando isso, foi um bom filme.
Esse filme foi lançado no auge de Lupin III: Part II, mas o Miyazaki escolheu ter o Lupin com as roupas de Lupin III: Part I, a série que ele teve mais envolvimento, de anos antes. Realmente gostaria de saber de que continuidade esse filme faz parte, mas não acho nada na internet. De qualquer forma, amorzinho demais esse filme. Os trabalhos dele pré-Ghibli são bem esquecidos (Lupin III e Mirai shônen Conan), mas são excelentes.
Achei uma coleção de senso comum sem se aprofundar em nada e, posso estar errado, um leigo de hoje ou do futuro pode perder a correlação entre a queda dos governos progressistas e a crise democrática que se alega, já que as consequências do golpe para o trabalhador sequer foram abordadas. Acho o documentário O Processo bem mais certeiro no estudo de caso que se propõe a fazer, chegando de fato a mostrar a fragilidade das acusações contra Dilma. Parece mais um resumão pra gringo ver. Ou para as gerações futuras. Talvez minha visão daqui há uns 10 anos mude, mas hoje ver 2h de obviedades que qualquer progressista já sabe não me acrescentou muito.
As escalações de Tony Hale e da dupla Key & Peele já mostrava que esse seria o filme com mais orientação pra comédia da franquia. E foi. De fato é o filme que mais ri dos 4. Mas acho que é a única evolução que posso atribuir a Toy Story 4. Incomoda ver os personagens antigos deixados de lado e também ver o Buzz Lightyear ser emburrecido pra fazer mais idiotices pelo fator humor. Mas o que eu não comprei mesmo foi o final. Não é a ideia em si, mas o filme é tão frenético que nem te dá tempo pra refletir sobre a decisão final, que praticamente contradiz a natureza do Woody construída por 3 filmes.
Se ele decidiu voltar para o Andy no final do 2 sabendo que poderia ser descartado, ele não desistiria da Bonnie. Seria da natureza dele convencer a Betty a vir junto. Mas acho que esse é o problema de requentar ideias. Os estúdios acham que é só mudar o final e beleza
É bom, mas me desapontou. A máxima pra esse filme é: não precisava existir. O 3 é perfeito.
Tentei lembrar aqui rapidão de algum filme pior. Não consegui. Então fui buscar pelo nome do diretor/roteirista pra garantir que jamais assistiria algo dele de novo. Ele nunca mais conseguiu dirigir mais nada. Me senti vingado.
Fragmentado segue sendo um ótimo thriller e Corpo Fechado é o seu melhor trabalho para mim. Agora que bagunça é Vidro. Como um filme em desenvolvimento por 18 anos sai com um desfecho sem vergonha desses, eu não sei.
O Deus Ex Machina envolvendo a nova ordem a la illuminati que só chega pra resolver o plot matando todos os protagonistas conseguiu superar o nivel de ridículo de Sinais e seus ETs vulneráveis a água invadindo um planeta com particulas de água na atmosfera (mas que só se machucam se jogar com copão neles).
De extremo mau gosto a versão brasileira se chamar "Abril Sangrento", como se fosse uma obra de ação, horror ou algo parecido. Mas o filme é bom. E pesado.
Infelizmente vivemos numa indústria que cria muitos "precisam" sem ter suficientes "porquês". Se uma obra de outra mídia é sucesso, ela "precisa" ser adaptada para os cinemas ainda que não haja uma mente criativa com uma ideia relevante que justifique a filmagem da mesma (o "porquê"). A industria contrata um diretor de aluguel e produz o filme que quase sempre não está a altura da obra original. Este foi um dos raros casos em que havia um porquê. O Jodorowsky tinha um plano e era o único diretor capaz de levar esse projeto para frente. Ele e a equipe incrível que ele formou. Mas havia o interesse capital. Eles não "precisavam" da mente do Jodorowky, só de um filme que vendesse. O resultado foi aquele Duna de 84. Eu demorei a assistir este doc justamente por ele ser essa celebração do fracasso. Eu sabia que ficaria triste de pensar que este poderia ser o melhor filme de todos os tempos que jamais foi feito. Eu compraria esse storyboard se ele fosse impresso.
O Antonioni tem um negócio com colocar casal hétero fazendo vários nada em locais desérticos pra retratar o vazio, né. Metalinguagem desgastadaça por ele próprio. Fora isso, foi um dos filmes que eu mais curti dele. Só não morro de amores.
"Biggus Dickus" é oficialmente a cena que mais ri em toda a minha vida em um filme de comédia. E só de lembrar, já estou lacrimejando. Se existe um céu, Michael Palin já tem um lugar cativo nele.
Ainda que eu desligue o sensor moral e passe por cima do besteirol do "americano herói, mundo vilão", o filme não se sustenta. Fala sério, são 8 adolescentes destruindo esquadrões soviéticos e cubanos. A sequencia final do filme é de dar risadas e não convence mais ninguém de tão datado. Fora isso, a mensagem é clara: EUA são a terra da liberdade. Mesmo quando eles estão ocupando outros países da mesma forma que os vilões deste filme.
Não sou muito fã da estética do nada que o Linklater adora criar em seus filmes. As vezes ele acerta, as vezes não, mas nunca foge da mesma estrutura. Ele e o Harmony Korine são mestres em fazer esse tipo de filme de pessoas fazendo nada, com um roteiro que vai a lugar nenhum. Nenhum personagem é desenvolvido ao ponto de você dar a mínima, as histórias nunca tem conflito (algo essencial em qualquer roteiro, teatral ou cinematográfico) e há só um grande vazio cotidiano que nem sempre justifica ser filmado. Não merece nota baixa por não ser um filme ruim, acho que a coisa mais justa é dar 2.5 pois achei que a ideia foi essa, atingir um meio termo que não provoca ultraje ou empatia.
Oppenheimer
4.0 1,1K3 horas de "ora ora se não são as consequências das minhas próprias atitudes" com trilha sonora muito alta. Melhor o Nolan ficar nos sci-fi de conceitos não convencionais. Esse filme é uma defesa da bomba de hidrogênio como algo inevitável pra justificar você não odiar o protagonista. Muitas horas pra tão pouco a dizer. Preguiça.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraO filme tem muitas camadas que o tornam interessante, ao mesmo tempo em que é puro suco de realismo capitalista. Aponta o problema e não apresenta solução para além de um "seja o que você quiser" que não se traduz no mundo real em que para cada Barbie presidente tem que ter 2 bilhões de "barbies" na base da pirâmide da cadeia produtiva em que querer não é e nem nunca foi opção. Não dá pra ignorar que esse filme tem um recorte de classe específico: pra uma mulher branca, classe média, com acesso a esse ideário meritocrático. Mas é realmente algo tão ruim dialogar com a branca classe média? Não é. É um começo. E no caminho vai atingir meninas que nunca ouviram falar em feminismo de forma não pejorativa. Só não é um fim em si. Não basta. No fim do dia é um filme pra reposicionar uma marca num novo contexto social e vender mais bonecas.
Ah, mas é divertido.
Megatubarão 2
2.3 276 Assista AgoraEu gosto do meu entretenimento servido em doses de calvo fazendo drift de jet ski na cabeça de um megalodonte. Mais engraçado que Barbie. Melhor filme que Oppenheimer. Sim, isso mesmo.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraUma critica comum aos filmes de ação e aventura é o fato de que nenhum conflito pode ser resolvido por outra via que não a da violência. Eu fiquei feliz e surpreso que esse filme conseguiu executar tão bem seu clímax narrativo indo no caminho inverso de escalar a violência. O final emocional se beneficiou demais dessa escolha. Bom filme.
Destacamento Blood
3.8 448 Assista AgoraÉ maravilhoso que o argumento principal deste filme é "se nosso país não fosse racista, nós teriamos igualitariamente enfiado um genocidio no rabo desses asiáticos".
100% de critica identitária, 0% de critica imperialista. Além de racista contra asiaticos.
Fede a Partido Democrata e apologismo às guerras do Obama.
Gangrena Gasosa: Desagradável
4.3 36Desde os meus 14~15 anos, quando comprei o Smells Like a Tenda Spirita no finado Florença (2003 ou 2004) Gangrena é, e sempre será, minha banda brasileira preferida. O verdadeiro e único saravá metal.
Mortal Kombat
2.7 1,0K Assista AgoraAté o último minuto assisti torcendo para o Cole Young ser o Johnny Cage repaginado
Quando ele luta com o Goro, eu estava quase gritando pra tela pra ele soltar a energia verde. Seria o melhor plot twist do filme
Que potencial desperdiçado. As lutas são boas. Mas personagens rasos e a lore foi pela janela.
Nem é sobre o torneio o filme.
Se virar franquia, periga se tornar Resident Evil com um personagem novo roubando o protagonismo e a história indo pra qualquer coisa que só aumente o tempo de tela dele. Os personagens originais aparecendo só pelo fanservice.
Dá pra assistir. Mas o filme de 1995 ainda é melhor.
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KSou completamente indiferente a filmes de superheróis, não é o meu território. Vi algumas poucas coisas aleatórias de Marvel e DC, algumas empolgaram, outras não. Não gosto de absolutamente nenhum filme do Joss Whedon (isso inclui o primeiro Vingadores, que dormi assistindo em duas tentativas). Também sou indiferente à carreira do Zack Snyder e saí com a impressão de entretível, porém esquecível de todos os seus filmes.
Onde quero chegar? Falo de um lugar de alguém que não tem preferência entre editoras que não conhece/não liga se a lore está correta. Se o Superman mata, se o Batman não é detetive... os fãs que lutem. Como cinéfilo, assisti o filme de mente aberta. E achei bom. Muito bom. E quero continuação!
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraA princípio, gostei mais de Hereditário. Minha primeira nota foi 3 estrelas. De fato, é um filme um tanto cansativo. Mas me peguei ao longo da semana que seguiu pensando demais neste filme e precisando falar sobre ele. Posso dizer que deixou algo em mim, mais do que seu antecessor. É um filme intrigante e tive que reavaliá-lo.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista AgoraEu nunca achei que seria bem informado por um doc da Netflix. Mas após assistir O Dilema das Redes... sigo com a mesma crença. Não surpreende, no entanto, o tanto de gente que está sendo seduzida pela ideia central desse doc. Uma porção de ex-CEO e engenheiros das big techs, (ironicamente) empregados em concorrentes, defendendo que a venda de dados do usuário é um movimento irreversível, pra proteger os interesses econômicos dessas mesmas big techs. Ouvir que a solução é usar menos internet é de um cinismo comparável ao velho "tomar banho de 5 minutos pra preservar o meio ambiente" enquanto o agronegócio consome 97% dos recursos hídricos disponíveis. Não existe dilema algum: proteção de dados do usuário é um direito, não uma mercadoria. Para os ex-CEO e engenheiros das big techs, proteger os bilhões de dólares que a coleta e venda de dados movimenta é mais importante que proteger sua saúde mental ou a "democracia". Se vira aí evitando as sugestões do Youtube, que o Google e o Facebook irão continuar vendendo seus hábitos virtuais para o Steve Bannon.
Bad Trip
3.2 64 Assista AgoraA nota só está baixa porque não tem fãs de The Eric Andre Show suficientes no filmow.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraSó consigo pensar que o Goreng mandou a menina pra própria morte, pois ela subiu com tanta velocidade que não tem como não ser catapultado pro teto e esmagado pela força do impacto. Acho que a Administração teria pensado nesse detalhe, teria gente fugindo dessa forma o tempo todo.
E se a Administração não tem consciência, do que adianta as pessoas do andar zero terem? Elas ainda estão inseridas numa estrutura hierárquica de poder. Além do mais, são alienados em relação as condições reais do Poço e não me parece que uma geléia de criança resolveria muito.
Real, achei que o final subestima o público. Eu preferiria que a história se entendesse como algo mais niilista. Mas tirando isso, foi um bom filme.
O Castelo de Cagliostro
4.0 146 Assista AgoraEsse filme foi lançado no auge de Lupin III: Part II, mas o Miyazaki escolheu ter o Lupin com as roupas de Lupin III: Part I, a série que ele teve mais envolvimento, de anos antes. Realmente gostaria de saber de que continuidade esse filme faz parte, mas não acho nada na internet. De qualquer forma, amorzinho demais esse filme. Os trabalhos dele pré-Ghibli são bem esquecidos (Lupin III e Mirai shônen Conan), mas são excelentes.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KAchei uma coleção de senso comum sem se aprofundar em nada e, posso estar errado, um leigo de hoje ou do futuro pode perder a correlação entre a queda dos governos progressistas e a crise democrática que se alega, já que as consequências do golpe para o trabalhador sequer foram abordadas. Acho o documentário O Processo bem mais certeiro no estudo de caso que se propõe a fazer, chegando de fato a mostrar a fragilidade das acusações contra Dilma. Parece mais um resumão pra gringo ver. Ou para as gerações futuras. Talvez minha visão daqui há uns 10 anos mude, mas hoje ver 2h de obviedades que qualquer progressista já sabe não me acrescentou muito.
Os Miseráveis
4.1 4,2K Assista AgoraNunca perdoarei a Academia por ter dado à bosta do Argo o Oscar de melhor filme que era d'Os Miseráveis. Absolutamente arrebatador.
Toy Story 4
4.1 1,4K Assista AgoraAs escalações de Tony Hale e da dupla Key & Peele já mostrava que esse seria o filme com mais orientação pra comédia da franquia. E foi. De fato é o filme que mais ri dos 4. Mas acho que é a única evolução que posso atribuir a Toy Story 4. Incomoda ver os personagens antigos deixados de lado e também ver o Buzz Lightyear ser emburrecido pra fazer mais idiotices pelo fator humor. Mas o que eu não comprei mesmo foi o final. Não é a ideia em si, mas o filme é tão frenético que nem te dá tempo pra refletir sobre a decisão final, que praticamente contradiz a natureza do Woody construída por 3 filmes.
Se ele decidiu voltar para o Andy no final do 2 sabendo que poderia ser descartado, ele não desistiria da Bonnie. Seria da natureza dele convencer a Betty a vir junto. Mas acho que esse é o problema de requentar ideias. Os estúdios acham que é só mudar o final e beleza
Juventude em Fúria
3.8 855 Assista AgoraTentei lembrar aqui rapidão de algum filme pior. Não consegui. Então fui buscar pelo nome do diretor/roteirista pra garantir que jamais assistiria algo dele de novo. Ele nunca mais conseguiu dirigir mais nada. Me senti vingado.
Vidro
3.5 1,3K Assista AgoraFragmentado segue sendo um ótimo thriller e Corpo Fechado é o seu melhor trabalho para mim. Agora que bagunça é Vidro. Como um filme em desenvolvimento por 18 anos sai com um desfecho sem vergonha desses, eu não sei.
O Deus Ex Machina envolvendo a nova ordem a la illuminati que só chega pra resolver o plot matando todos os protagonistas conseguiu superar o nivel de ridículo de Sinais e seus ETs vulneráveis a água invadindo um planeta com particulas de água na atmosfera (mas que só se machucam se jogar com copão neles).
Abril Sangrento
4.3 24 Assista AgoraDe extremo mau gosto a versão brasileira se chamar "Abril Sangrento", como se fosse uma obra de ação, horror ou algo parecido. Mas o filme é bom. E pesado.
Duna de Jodorowsky
4.5 143Infelizmente vivemos numa indústria que cria muitos "precisam" sem ter suficientes "porquês". Se uma obra de outra mídia é sucesso, ela "precisa" ser adaptada para os cinemas ainda que não haja uma mente criativa com uma ideia relevante que justifique a filmagem da mesma (o "porquê"). A industria contrata um diretor de aluguel e produz o filme que quase sempre não está a altura da obra original.
Este foi um dos raros casos em que havia um porquê. O Jodorowsky tinha um plano e era o único diretor capaz de levar esse projeto para frente. Ele e a equipe incrível que ele formou. Mas havia o interesse capital. Eles não "precisavam" da mente do Jodorowky, só de um filme que vendesse. O resultado foi aquele Duna de 84.
Eu demorei a assistir este doc justamente por ele ser essa celebração do fracasso. Eu sabia que ficaria triste de pensar que este poderia ser o melhor filme de todos os tempos que jamais foi feito. Eu compraria esse storyboard se ele fosse impresso.
Zabriskie Point
3.9 109O Antonioni tem um negócio com colocar casal hétero fazendo vários nada em locais desérticos pra retratar o vazio, né. Metalinguagem desgastadaça por ele próprio. Fora isso, foi um dos filmes que eu mais curti dele. Só não morro de amores.
A Vida de Brian
4.2 560 Assista Agora"Biggus Dickus" é oficialmente a cena que mais ri em toda a minha vida em um filme de comédia. E só de lembrar, já estou lacrimejando. Se existe um céu, Michael Palin já tem um lugar cativo nele.
Amanhecer Violento
3.0 81 Assista AgoraAinda que eu desligue o sensor moral e passe por cima do besteirol do "americano herói, mundo vilão", o filme não se sustenta. Fala sério, são 8 adolescentes destruindo esquadrões soviéticos e cubanos. A sequencia final do filme é de dar risadas e não convence mais ninguém de tão datado. Fora isso, a mensagem é clara: EUA são a terra da liberdade. Mesmo quando eles estão ocupando outros países da mesma forma que os vilões deste filme.
Jovens, Loucos e Rebeldes
3.7 447 Assista AgoraNão sou muito fã da estética do nada que o Linklater adora criar em seus filmes. As vezes ele acerta, as vezes não, mas nunca foge da mesma estrutura. Ele e o Harmony Korine são mestres em fazer esse tipo de filme de pessoas fazendo nada, com um roteiro que vai a lugar nenhum. Nenhum personagem é desenvolvido ao ponto de você dar a mínima, as histórias nunca tem conflito (algo essencial em qualquer roteiro, teatral ou cinematográfico) e há só um grande vazio cotidiano que nem sempre justifica ser filmado. Não merece nota baixa por não ser um filme ruim, acho que a coisa mais justa é dar 2.5 pois achei que a ideia foi essa, atingir um meio termo que não provoca ultraje ou empatia.