A trama central de Espelho da Vida é atraente e original. A grande questão está sendo a condução de Elizabeth Jhin, que tem priorizado as tramas paralelas, estas que são pouco atrativas ao público, salvo algumas exceções. A proposta das viagens no tempo é resolver o mistério do assassinato da Júlia, mas, já perto do capítulo 50, as "revelações" de tais viagens consistem em descobrir quem é quem na vida passada e na atual. Cris fica deslumbrada com o passado e suas "peças", mas não se atenta em montar o quebra cabeça do assassinato. Fora que, quando volta, as conversas com Margô levam tempo demais em tela e chegam a ser repetitivas. Há semanas em que Cris viaja um dia no tempo e, no restante, a história anda em círculos, cabendo às histórias paralelas desinteressantes preencherem a duração do capítulo. Mas, além dessa questão, destaco as atuações de Vitória Strada, Aline Moraes, Irene Ravache e o elenco mirim (Florzinha <3). Acho que ainda dá tempo de salvar algo da história se a autora se concentrar na trama principal, que é o que deveria ter feito desde o começo. Estou ansioso pela aparição de Pedro (que, provavelmente, é Danilo da outra vida). É uma novela que você assiste pra se distrair, mas se a perde, não faz muita questão, até pq pouca coisa relevante tem acontecido. Mas acredito na Jhin e torço pra que Espelho da Vida entre nos eixos! :)
Ao invés de ficar com medo do "monstro no sótão", você tem medo é do sótão. Eh isto. Maravilhoso! Nada de sustos gráficos. Aqui vai sendo criada uma atmosfera, uma sensação de histeria que vai crescendo. Destaque para a trilha sonora e a fotografia. Mas curti bastante as atuações e o texto.
Essa série é absolutamente esplêndida, e nessa segunda temporada cresce de uma forma linda! Os dois primeiros episódios são um tanto maçantes e introdutórios, mas ainda bem que tudo melhora do terceiro adiante, com a história se expandindo e demonstrando mais coragem pra tratar dos temas que se propôs. Anne continua uma criança excêntrica, como eu tanto amo, sempre causando impacto na vida de Green Gables e o povoado. A menina erra, acerta, tem qualidades, defeitos, mas é imprescindível para o espírito otimista da série, que acerta ao nos deixar com borboletas no estômago, tanto de aflição quanto de amor. Marilla segue como uma personagem absurdamente maravilhosa e complexa (Geraldine James passa uma avalanche só pelo olhar) junto a Matthew (embora minha favorita seja Marilla) e é lindo ver como eles crescem ao longo de toda a história, além de que vamos percebendo flashes da sua vida antes de Anne que acrescentam muito. Como já disseram aqui, "3° temporada venha a jato por favor!". Adorei os novos personagens que apareceram, principalmente Cole, que espero que tenha muito mais destaque na terceira, com o final que ele teve <3 Que menino formidável! Eu saio batendo de porta em porta indicando essa série, porque eu sou apaixonado e tomara que o mundo exploda de amor com Anne de Green Gables. A frase que mais me marcou foi aquela:
Como diz uma amiga minha que assistiu comigo, "no momento em que ela jogou aquela pedrinha na água parece que eu fui junto" kkkk eu tava gostando no começo, super entendi a proposta do documentário e tudo mais. Mas depois começou a ficar muito cansativo, principalmente quando completou 1h de duração (e ainda tinha mais 50 min pela frente). Os diálogos super naturais, né? Só que não. haha. Se fosse enxugado um pouco acredito que eu teria assistido com mais vontade.
O livro de Lúcio Cardoso no qual esse filme se baseia é uma verdadeira obra prima, toda atmosfera é de angústia e horror, onde convivemos com pessoas atormentadas, doentes por si mesmas. Neste filme, uma adaptação, talvez a difícil tarefa de englobar toda essa atmosfera com coerência e ritmo não tenha sido cumprida com êxito. Mas acredito que se fosse feito hoje uma minissérie sobre essa trama seria ótima, porque a estrutura dramatúrgica que o livro contém é muito boa. O filme é fraco e superficial.
Por um lado, a representação de Moana é importantíssima e vale pelas desconstruções ao padrão disney. Por outro, o filme é cansativo e poucas músicas conseguem ser tão impactantes quanto how far i'll go. Muitas coisas se alargaram além do que deviam, e aquilo que deveria ser melhor abordado logo deixou de ter importância. Mas achei muito bonito o trabalho técnico e a representação da água. O ruim é que, ao invés de seguir uma crescente, ele tem um ritmo bem instável.
Começou bem, mas depois foi perdendo ritmo. Entendo a proposta, inclusive gostei muito da perspectiva que o filme trouxe, o macro (a vida de Paterson) e o micro (o fragmento de vida de todas as pessoas que ele cruzava). O grande problema pra mim foram os personagens, a esposa e Paterson. Interessante destacar que pra ele talvez já tenham se estabilizado tanto de tal forma que ele nem perceba o desgaste que a relação vive. Mas pra gente, que vê tudo de fora, percebe. Não criei empatia pela Laura, na verdade me irritou muito, e eu tinha vontade de sacudir o Paterson boa parte do filme. Destaco as cenas
. Se os personagens tivessem aquele mínimo de profundidade que tiveram essas duas cenas, seria bem melhor. Talvez a proposta seja justamente um recorte da vida, mas sem trabalhar muito a respeito, apenas falar de coisas que "já estão lá", sabe? Enfim, não assistiria de novo.
Um exercício lindo de metalinguagem... Pra mim, ele foi ganhando corpo aos poucos. O último ato traz uma das cenas mais bonitas que já vi no cinema. O filme é feito de uma maneira a ter rupturas de pensamento e estrutura. Incrível como ele consegue ser dilacerante, apaixonado e intenso... Sempre tive curiosidade de ver, mas não sabia muito a respeito. Que bela surpresa!
"Sempre que estou deprimido ou transtornado, sinto o desejo de gritar ao mundo a angústia da minha alma, os tormentos que passei, todas as minhas tristezas, mas ninguém as quer ouvir. Eis que chega um homem que retrata todo o meu sofrimento nos seus filmes e posso ir vê-los uma e outra vez."
Um filme pra acreditar! Que tudo pode dar certo pra gente, sim! Que LGBTs também podem ser felizes e resistir ao ódio e ao preconceito! A gente precisava muito desse tipo de filme. Fiquei com o coração quentinho e acredito que foi uma boa adaptação, apesar de sentir falta da camisa do
. E também algumas cenas desnecessárias que a gente sabe que tava ali só pra forçar uma catarse. Mas nada muito grave, porque é um filme comercial no fim das contas e tem dessas coisas. Nada disso diminui a importância desse filme, que vai desde representatividade até as emoções positivas que ele desperta. Além de muito fofa a história, eu me identifiquei horrores com tudo, principalmente
na cena da conversa de Leah e Simon depois da festa, quando ela fala que "sente que precisa sempre cruzar a linha pra sentir que tá participando".
Imagino as pessoas na cinema e especialmente aqueles que ainda não são assumidos. O brilho no olhar, o alívio. Nick Robinson é meu crush esquisitão sim. Talvez eu esteja me esquecendo de falar algumas coisas, sei lá. Mas adorei e valeu à pena a espera. E no fim é isso, uma história de amor, sem precisar rotular se gay ou não. Apenas ir de coração aberto.
Confesso que virei a cara no primeiro capítulo, pensei que ia ficar no humor pastelão. Mas ultimamente é a melhor novela no ar, a trama demonstra ter bastante fôlego, não poupa história e está tudo bem amarrado, além de aproveitar o universo da Jane, que é tão rico, pra criar novas tramas.
Adoro o cinismo do roteiro. Natalie Portman brilhando (AQUELA VOZ). Doentio e abusivo em algumas situações. Quebra expectativas e estruturas do gênero. Bom retrato das relações modernas.
Bem melhor que "Eu matei minha mãe", porém continua com algumas questões que me incomodaram. Gostei da trilha, cores, fotografia... Porém o apuro estético destaca também a falha de desenvolvimento dos personagens. Como sempre, achei que Dolan teve um bom enredo nas mãos, mas se perdeu. Faltou peso no ato final, isso porque os personagens pairam numa atmosfera blasé que não ajuda em nada. Xavier na mesma atuação de sempre, um loirinho bonitinho até demais, a única que achei realmente boa foi Monia Chokri. Dolan pesa a mão no "cool", sabe? Chega a ser pretensioso, ensaiado. Ele poderia ter tamanho reduzido. Particularmente me interessei também pelos relatos isolados. No mais, o filme ficou nisso de "nem muito bom nem muito ruim", me prendeu, mas também não me deixou satisfeito.
Nosso ser é uma cidade alagada. É tanta água, é tanta vida. Às vezes, acho que o ser humano vive em dois extremos: ou não sabe transbordar, ou se transborda demais. Não quer perder o oxigênio ou se afoga ao extremo. É muito difícil lidar com nossas emoções. Vamos construindo pontes, muros, blocos, tudo pra não largarmos nossas lembranças, ou pra não ter que bater de frente com elas.Não queremos encarar a realidade que dói. Neste curta, a saudade é compartilhada, porém é o fator que isola o personagem. São tantas significações. "Saudade é pra quem tem", não é?
O último dessa trilogia linda, o mais dolorido. "Quem vai querer ver um filme inteiro de DR?" podem dizer. Mas isso é a vida real e ela não é perfeita. Depois de tanto envolvimento com os dois nos filmes anteriores, pra mim foi impossível não ficar hipnotizado com o roteiro, tenso. Porém acho que Before Midnight fechou com chave de ouro e é um filme importantíssimo. Porque fala sobre amor, sobretudo, mas também sobre o efeito do tempo sobre ele. É super natural que o sentimento vá amansando... As rugas chegam. A rotina. E então, como mantê-lo? Trazer essa perspectiva faz dessa trilogia uma das melhores, pois conversa sobre amor, sobre o desencontro da vida e sobre a manutenção de um relacionamento. Li uma frase certa vez que dizia "não é o amor que sustenta o relacionamento, é a forma de se relacionar que sustenta o amor", acho que é uma boa pra resumir o filme. Enfim, ele é sobre, de fato, o que ocorre "depois da meia noite", quando a magia termina, quando o relógio badala, quando não tem fada madrinha, nem encantamento, nem sapatinho de cristal. Termino essa experiência guardando os três filmes no peito. Queria viver dentro dessa trilogia.
Conseguiu ser melhor que o primeiro! Nossa, que trilogia é essa? Esse aqui tem uma carga sentimental maior, devido ao tempo que passou, os diálogos continuam incríveis, toda sintonia e naturalidade... AHHHHHHHHHH
Espelho da Vida
3.8 27A trama central de Espelho da Vida é atraente e original. A grande questão está sendo a condução de Elizabeth Jhin, que tem priorizado as tramas paralelas, estas que são pouco atrativas ao público, salvo algumas exceções. A proposta das viagens no tempo é resolver o mistério do assassinato da Júlia, mas, já perto do capítulo 50, as "revelações" de tais viagens consistem em descobrir quem é quem na vida passada e na atual. Cris fica deslumbrada com o passado e suas "peças", mas não se atenta em montar o quebra cabeça do assassinato. Fora que, quando volta, as conversas com Margô levam tempo demais em tela e chegam a ser repetitivas. Há semanas em que Cris viaja um dia no tempo e, no restante, a história anda em círculos, cabendo às histórias paralelas desinteressantes preencherem a duração do capítulo. Mas, além dessa questão, destaco as atuações de Vitória Strada, Aline Moraes, Irene Ravache e o elenco mirim (Florzinha <3). Acho que ainda dá tempo de salvar algo da história se a autora se concentrar na trama principal, que é o que deveria ter feito desde o começo. Estou ansioso pela aparição de Pedro (que, provavelmente, é Danilo da outra vida). É uma novela que você assiste pra se distrair, mas se a perde, não faz muita questão, até pq pouca coisa relevante tem acontecido. Mas acredito na Jhin e torço pra que Espelho da Vida entre nos eixos! :)
Os Inocentes
4.1 396UAU! Que filmaço! Sem palavras!
Derrubando Barreiras
3.5 217Boa fotografia e trilha sonora. Mas pecou no roteiro.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraAo invés de ficar com medo do "monstro no sótão", você tem medo é do sótão. Eh isto. Maravilhoso! Nada de sustos gráficos. Aqui vai sendo criada uma atmosfera, uma sensação de histeria que vai crescendo. Destaque para a trilha sonora e a fotografia. Mas curti bastante as atuações e o texto.
Newness
3.4 233Conclusão: não baixe o Tinder.
Anne com um E (2ª Temporada)
4.6 443 Assista AgoraEssa série é absolutamente esplêndida, e nessa segunda temporada cresce de uma forma linda! Os dois primeiros episódios são um tanto maçantes e introdutórios, mas ainda bem que tudo melhora do terceiro adiante, com a história se expandindo e demonstrando mais coragem pra tratar dos temas que se propôs. Anne continua uma criança excêntrica, como eu tanto amo, sempre causando impacto na vida de Green Gables e o povoado. A menina erra, acerta, tem qualidades, defeitos, mas é imprescindível para o espírito otimista da série, que acerta ao nos deixar com borboletas no estômago, tanto de aflição quanto de amor. Marilla segue como uma personagem absurdamente maravilhosa e complexa (Geraldine James passa uma avalanche só pelo olhar) junto a Matthew (embora minha favorita seja Marilla) e é lindo ver como eles crescem ao longo de toda a história, além de que vamos percebendo flashes da sua vida antes de Anne que acrescentam muito. Como já disseram aqui, "3° temporada venha a jato por favor!". Adorei os novos personagens que apareceram, principalmente Cole, que espero que tenha muito mais destaque na terceira, com o final que ele teve <3 Que menino formidável! Eu saio batendo de porta em porta indicando essa série, porque eu sou apaixonado e tomara que o mundo exploda de amor com Anne de Green Gables. A frase que mais me marcou foi aquela:
da cena do penhasco que Anne diz a Cole.
SUPER INDICO. Amor e poesia, uma lufada de ar fresco e esperança. Anne, te espero com saudade! <3
Ponto de Mutação
4.0 149Como diz uma amiga minha que assistiu comigo, "no momento em que ela jogou aquela pedrinha na água parece que eu fui junto" kkkk eu tava gostando no começo, super entendi a proposta do documentário e tudo mais. Mas depois começou a ficar muito cansativo, principalmente quando completou 1h de duração (e ainda tinha mais 50 min pela frente). Os diálogos super naturais, né? Só que não. haha. Se fosse enxugado um pouco acredito que eu teria assistido com mais vontade.
A Casa Assassinada
3.4 17O livro de Lúcio Cardoso no qual esse filme se baseia é uma verdadeira obra prima, toda atmosfera é de angústia e horror, onde convivemos com pessoas atormentadas, doentes por si mesmas. Neste filme, uma adaptação, talvez a difícil tarefa de englobar toda essa atmosfera com coerência e ritmo não tenha sido cumprida com êxito. Mas acredito que se fosse feito hoje uma minissérie sobre essa trama seria ótima, porque a estrutura dramatúrgica que o livro contém é muito boa. O filme é fraco e superficial.
Abril Despedaçado
4.2 673Cristal do nosso cinema... Cada parte dessa história tem um simbolismo tão forte e uma força tão sutil! Que coisa linda.
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KPor um lado, a representação de Moana é importantíssima e vale pelas desconstruções ao padrão disney. Por outro, o filme é cansativo e poucas músicas conseguem ser tão impactantes quanto how far i'll go. Muitas coisas se alargaram além do que deviam, e aquilo que deveria ser melhor abordado logo deixou de ter importância. Mas achei muito bonito o trabalho técnico e a representação da água. O ruim é que, ao invés de seguir uma crescente, ele tem um ritmo bem instável.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraComeçou bem, mas depois foi perdendo ritmo. Entendo a proposta, inclusive gostei muito da perspectiva que o filme trouxe, o macro (a vida de Paterson) e o micro (o fragmento de vida de todas as pessoas que ele cruzava). O grande problema pra mim foram os personagens, a esposa e Paterson. Interessante destacar que pra ele talvez já tenham se estabilizado tanto de tal forma que ele nem perceba o desgaste que a relação vive. Mas pra gente, que vê tudo de fora, percebe. Não criei empatia pela Laura, na verdade me irritou muito, e eu tinha vontade de sacudir o Paterson boa parte do filme. Destaco as cenas
da menina poeta e o do encontro com o outro poeta
Close Up
4.3 117Um exercício lindo de metalinguagem... Pra mim, ele foi ganhando corpo aos poucos. O último ato traz uma das cenas mais bonitas que já vi no cinema. O filme é feito de uma maneira a ter rupturas de pensamento e estrutura. Incrível como ele consegue ser dilacerante, apaixonado e intenso... Sempre tive curiosidade de ver, mas não sabia muito a respeito. Que bela surpresa!
"Sempre que estou deprimido ou transtornado, sinto o desejo de gritar ao mundo a angústia da minha alma, os tormentos que passei, todas as minhas tristezas, mas ninguém as quer ouvir. Eis que chega um homem que retrata todo o meu sofrimento nos seus filmes e posso ir vê-los uma e outra vez."
Com Amor, Simon
4.0 1,2K Assista AgoraUm filme pra acreditar! Que tudo pode dar certo pra gente, sim! Que LGBTs também podem ser felizes e resistir ao ódio e ao preconceito! A gente precisava muito desse tipo de filme. Fiquei com o coração quentinho e acredito que foi uma boa adaptação, apesar de sentir falta da camisa do
Elliot Smith
ais momentos Bram e Simon, que tem no livro
na cena da conversa de Leah e Simon depois da festa, quando ela fala que "sente que precisa sempre cruzar a linha pra sentir que tá participando".
Orgulho & Paixão
4.0 27Confesso que virei a cara no primeiro capítulo, pensei que ia ficar no humor pastelão. Mas ultimamente é a melhor novela no ar, a trama demonstra ter bastante fôlego, não poupa história e está tudo bem amarrado, além de aproveitar o universo da Jane, que é tão rico, pra criar novas tramas.
Moonrise Kingdom
4.2 2,1K Assista AgoraPosso nem ver um filme de crianças problemáticas que eu adoro.
Frances Ha
4.1 1,5K Assista AgoraQue pessoa é você, Frances <3
Closer: Perto Demais
3.9 3,3K Assista AgoraAdoro o cinismo do roteiro. Natalie Portman brilhando (AQUELA VOZ). Doentio e abusivo em algumas situações. Quebra expectativas e estruturas do gênero. Bom retrato das relações modernas.
Feitiço do Tempo
3.9 754 Assista AgoraUma comédia básica, de uma forma que já não se faz mais hoje, bem equilibrada entre o drama e o riso, despretensiosidade e reflexão.
Amores Imaginários
3.8 1,5KBem melhor que "Eu matei minha mãe", porém continua com algumas questões que me incomodaram. Gostei da trilha, cores, fotografia... Porém o apuro estético destaca também a falha de desenvolvimento dos personagens. Como sempre, achei que Dolan teve um bom enredo nas mãos, mas se perdeu. Faltou peso no ato final, isso porque os personagens pairam numa atmosfera blasé que não ajuda em nada. Xavier na mesma atuação de sempre, um loirinho bonitinho até demais, a única que achei realmente boa foi Monia Chokri. Dolan pesa a mão no "cool", sabe? Chega a ser pretensioso, ensaiado. Ele poderia ter tamanho reduzido. Particularmente me interessei também pelos relatos isolados. No mais, o filme ficou nisso de "nem muito bom nem muito ruim", me prendeu, mas também não me deixou satisfeito.
Boyhood: Da Infância à Juventude
4.0 3,7K Assista AgoraO tempo atua como personagem principal nesse filmaço. Nada mais a dizer além de que é de uma beleza cativante, real e pungente.
A Casa de Pequenos Cubinhos
4.5 766Nosso ser é uma cidade alagada. É tanta água, é tanta vida. Às vezes, acho que o ser humano vive em dois extremos: ou não sabe transbordar, ou se transborda demais. Não quer perder o oxigênio ou se afoga ao extremo. É muito difícil lidar com nossas emoções. Vamos construindo pontes, muros, blocos, tudo pra não largarmos nossas lembranças, ou pra não ter que bater de frente com elas.Não queremos encarar a realidade que dói. Neste curta, a saudade é compartilhada, porém é o fator que isola o personagem. São tantas significações. "Saudade é pra quem tem", não é?
Antes da Meia-Noite
4.2 1,5K Assista AgoraO último dessa trilogia linda, o mais dolorido. "Quem vai querer ver um filme inteiro de DR?" podem dizer. Mas isso é a vida real e ela não é perfeita. Depois de tanto envolvimento com os dois nos filmes anteriores, pra mim foi impossível não ficar hipnotizado com o roteiro, tenso. Porém acho que Before Midnight fechou com chave de ouro e é um filme importantíssimo. Porque fala sobre amor, sobretudo, mas também sobre o efeito do tempo sobre ele. É super natural que o sentimento vá amansando... As rugas chegam. A rotina. E então, como mantê-lo? Trazer essa perspectiva faz dessa trilogia uma das melhores, pois conversa sobre amor, sobre o desencontro da vida e sobre a manutenção de um relacionamento. Li uma frase certa vez que dizia "não é o amor que sustenta o relacionamento, é a forma de se relacionar que sustenta o amor", acho que é uma boa pra resumir o filme. Enfim, ele é sobre, de fato, o que ocorre "depois da meia noite", quando a magia termina, quando o relógio badala, quando não tem fada madrinha, nem encantamento, nem sapatinho de cristal. Termino essa experiência guardando os três filmes no peito. Queria viver dentro dessa trilogia.
Antes do Pôr-do-Sol
4.2 1,5K Assista AgoraConseguiu ser melhor que o primeiro! Nossa, que trilogia é essa? Esse aqui tem uma carga sentimental maior, devido ao tempo que passou, os diálogos continuam incríveis, toda sintonia e naturalidade... AHHHHHHHHHH
Antes do Amanhecer
4.3 1,9K Assista AgoraQue aula de roteiro e construção de personagens... Tão sensível e intimista, tão real... Senhor, tô apaixonado.