A sutileza dolorida é o ponto alto do filme. E isso é envolvido por uma sonoplastia magistral - não à toa ganhou Oscar na categoria. O som ao fundo, em contraponto duma “família feliz”, é perturbador. Filmaço!!
É denso e tenso. Você vai e volta nos pensamentos várias vezes. Ela seria um monstro pedófilo? Mas era tão comum isso no início dos anos 90 sendo que com os gêneros em posições trocadas. E me vem o pensamento do advogado dela:
fui advogado de grandes psicopatas, estupradores. A imprensa só me notou quando foi com ela.
É tão doído isso de gênero. Posso estar viajando, mas isso me pegou. Mas óbvio que essa história é bem mais funda e complicada que se pode imaginar. Ele era uma criança. Ponto.
O didatismo não soou interessante. Poderia ser menos teórico e mais prático. Eu tiraria uns 30 minutos de filme. Tiveram horas que me perdi. Toda aquela introdução minuciosa realmente, pra mim, não foi tão interessante. Ainda assim, há uma grandiosidade embutida e uma história que precisávamos de um direcionamento. Teve brilho. E foquei nele. Cara de Oscar, mas não merece o Oscar principal.
e ver que ele não conseguiu sobreviver dói. Dói muito. Como assim o cara que narra a história não é um dos sobreviventes? (Detalhe que assisti sem saber nada da história real. Não sabia se haviam sobreviventes.)
É amargo imaginar estando numa situação degradante daquelas. Por fim - e parafraseando Numa - não há amor maior que aquele que dá a vida por seus amigos.
Por mais que fuja dos gêneros que me apetecem, às vezes sou levado pela magia. E que encantador é tudo o que cerca esse longa. Figurino, direção, atuação. Emma e Dafoe tão surreais. Amo Dufoe nesse universo de magia. É a cara dele. Mas, tirando os aspectos centrais do filme, as ideias empoderadas nas entrelinhas foram bem oportunas. Adorei. Que rendam algumas estatuetas!
Brilhante. Atuações, diálogos. Tudo com muito preciosismo. Não foi nada cansativo. Aquela história estava imersa na dor. E precisava ser debatida. O quão é difícil uma mente adoecida. Anatomia de uma queda é sobre isso.
E são tantas camadas, né! A obesidade é só mais um. Muito incrível. É muito doloroso assistir a um suicídio lentamente. Atuações impecáveis! Marcou demais!
No intuito de ver o 10, vi esse. O sangue é muito claro. Tem umas distorções. Há a aflição que precisa ter. Mas a parte de análise dos fatos (com a investigação dos policiais) tava morna. Da carnificina (com a exceção do sangue), foi bem jogos mortais.
Ísis deixa tudo melhor. Como ela entrega. Sobre Angela: que doloroso ver esse caminho que a mulher passa - do abuso psicológico à morte. Foi cru. Mas careceu de mais detalhes da vida da Ângela sem o último homem. Angela Diniz revolucionou a história do feminismo. Que triste que foi nessas circunstâncias. Talvez careceu também disso. No mais, todos os atores brilharam. Fotografia surreal. Muito bom!
Uma mistura de Almodóvar com Tarantino. Muito bom! Preciso ver de novo pra entender alguns detalhes? Preciso ver de novo pra entender alguns detalhes! Mas, enfim, o cinema oriental tá de parabéns como sempre!
O filme de guerra (das guerras mais estudadas e comentadas pela história, aliás) mais verossímil que eu já vi. Efeitos sonoros, fotografia, direção. Os detalhes me impressionaram. E o drama. Muito bem de drama. Não é um gênero que me desperte atenção. Mas quando é um gênero que não desperta atenção e é nesse nível, valem todos os aplausos. Filmaço. Digno dos Oscars que levou. E que deixou um nó na garganta surreal. Tá difícil digerir. Faz parte da nossa história, né! Enfim, nível altíssimo. 10/10.
Um conto de fadas realista e às avessas: em Barbie a mulher descobre que pode ser o que ela quiser e os estereótipos servem mais para objetificar um padrão europeu. E claro que incomoda aos conservadores. Que bom. Prova que foi pelo caminho certo. A Barbie não precisa de Ken. Na barbieland quem manda são as meninas. No mundo real o patriarcado ainda impera. Contraponto excelente. História muito necessária às crianças. Aos adultos, uma realidade crua. O lúdico do começo do longa “brincando de casinha” achei interessantíssimo.
Barbie certamente é o filme do ano! E o futuro é mulher!
me senti vingado novamente. Era isso que Cassie queria. Finalmente ela e Nina descansaram em paz.
E mudei de 4,5 pra 5 estrelas. Acho que vi com mais brilho nos olhos dessa 2ª vez. O retrato dos macho escroto tá estampado em Bela Vingança. E é isto: é angustiante ao mesmo tempo que alivia. E que trilha sonora. E que fotografia. 10!!!
Pensei muito em dar nota a esse filme. Pesquisei bastante, li críticas, fiz comparativos, li mensagens do diretor. Tudo porque senti uma vibe anticomunista e antissocialista do diretor, dos criadores do filme. Eu, como incentivador do socialismo, obviamente não achei interessante. O que não quer dizer que eu não tenha duras críticas aos regimes. Mas você buscar extremismos destes ou falhas e criar um filme sobre, meio que quer amenizar toda a podridão por trás do capitalismo. É você pegar uma exceção - no caso, falhas do socialismo - pra dizer que é regra. Talvez eu quem esteja sendo hiperbólico em tais pontos. Mas muito me preocupa o diretor focar justamente neste lado. Ou sendo centrão demais. Precisamos de um lado. O senti mais do lado de lá. Lembrando que é uma opinião pessoal de um regime que eu vejo. Repetindo: continuo tendo duras críticas ao socialismo. Ao do filme, por exemplo: o lado mais “extremo”. Mas, acho que o objetivo-fim era outro: até onde se vai por amor? E Alex fez isso ferrenhamente. Exagerou. Perdeu a mão. Mas foi tudo por amor. Pra ver a mãe ali, viva, ao seu lado. E isso que deve ser levado em conta. Mascarou o mundo, o deixou “cor-de-rosa” pros dias da mãe serem mais fáceis. Ele foi até o fim por amor. E foi lindo de ver. O muro de Berlim foi o pano de fundo. E que pano de fundo!!
É assustador pensar que hoje AINDA EXISTE um movimento de supremacia branca. Em pensar que nós estamos/ estivemos próximos disso em governos fascistas.
Como é bom ver racista tomando no cu! Fogo, fogo nos racistas!
O amor frustra tanto que o cara foi capaz de fazer alusão a um assassinato hediondo pra explicar o coração ferido. “Olha aqui o que você fez comigo, otária! Toma seu troco!” Muito bom!!
Um filme repleto de várias camadas sociais. Duras e necessárias. Atemporais também. Peguei várias mensagens e referências. Outras tô pesquisando pra entender. Pertinente demais. Clássico de primeira linha. Formidável!
Eu não consegui nem chorar. Fiquei com aquele nó, aquela angústia presa, aquele sentimento de dó. Foi devastador pra mim que sou homem. Avalie… O retrato de Martha é uma amostra de tantas dores e tantos pedaços de mulheres expostos, sem poder decidir sobre o próprio corpo, sem conseguir atravessar lutos.
Assistindo a esses clássicos você sente a essência do cinema. E como ela, por vezes, se assemelhava com a linguagem do teatro: hiperbólicos e intensos. Impactado com as nuances de Elizabeth Taylor sem perder a essência da personagem. Ela andou pra que muitas pudessem correr. Fora o dramalhão da história. Ela transitava da comédia pro drama pontualmente. Esplêndido! Dialogais nos mais alto níveis. E surpreendente os íntimos dos personagens - principalmente Martha. INCRÍVEL!
Uma Família Feliz
3.4 21Impactado.
Atuação da Grazi magistral. Atmosfera nada feliz. Uma tensão sem fim. E gosto disso.
Cinema brasileiro tá de parabéns nesse.
Zona de Interesse
3.6 582 Assista AgoraA sutileza dolorida é o ponto alto do filme. E isso é envolvido por uma sonoplastia magistral - não à toa ganhou Oscar na categoria. O som ao fundo, em contraponto duma “família feliz”, é perturbador.
Filmaço!!
Segredos de um Escândalo
3.5 278 Assista AgoraÉ denso e tenso.
Você vai e volta nos pensamentos várias vezes. Ela seria um monstro pedófilo?
Mas era tão comum isso no início dos anos 90 sendo que com os gêneros em posições trocadas.
E me vem o pensamento do advogado dela:
fui advogado de grandes psicopatas, estupradores. A imprensa só me notou quando foi com ela.
É tão doído isso de gênero. Posso estar viajando, mas isso me pegou.
Mas óbvio que essa história é bem mais funda e complicada que se pode imaginar. Ele era uma criança. Ponto.
Oppenheimer
4.0 1,1KO didatismo não soou interessante. Poderia ser menos teórico e mais prático. Eu tiraria uns 30 minutos de filme.
Tiveram horas que me perdi. Toda aquela introdução minuciosa realmente, pra mim, não foi tão interessante.
Ainda assim, há uma grandiosidade embutida e uma história que precisávamos de um direcionamento. Teve brilho. E foquei nele.
Cara de Oscar, mas não merece o Oscar principal.
A Sociedade da Neve
4.2 713 Assista AgoraVocê é levado para um estado de desespero. É tudo muito angustiante e doloroso. Tudo.
E viver tudo sob o olhar do Numa
e ver que ele não conseguiu sobreviver dói. Dói muito. Como assim o cara que narra a história não é um dos sobreviventes? (Detalhe que assisti sem saber nada da história real. Não sabia se haviam sobreviventes.)
É amargo imaginar estando numa situação degradante daquelas.
Por fim - e parafraseando Numa - não há amor maior que aquele que dá a vida por seus amigos.
Brasil, eu estou devastado!!
Pobres Criaturas
4.2 1,1K Assista AgoraPor mais que fuja dos gêneros que me apetecem, às vezes sou levado pela magia.
E que encantador é tudo o que cerca esse longa.
Figurino, direção, atuação. Emma e Dafoe tão surreais. Amo Dufoe nesse universo de magia. É a cara dele.
Mas, tirando os aspectos centrais do filme, as ideias empoderadas nas entrelinhas foram bem oportunas.
Adorei. Que rendam algumas estatuetas!
Vidas Passadas
4.2 729 Assista AgoraE se?
Só isso tenho a dizer 😭❤️
Os Rejeitados
4.0 317Um delicioso clichê natalino. Mas com doses sofisticadas e questões mais complexas.
É lindo e leve.
Anatomia de uma Queda
4.0 793 Assista AgoraBrilhante. Atuações, diálogos. Tudo com muito preciosismo. Não foi nada cansativo. Aquela história estava imersa na dor. E precisava ser debatida.
O quão é difícil uma mente adoecida. Anatomia de uma queda é sobre isso.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraEm pensar que tudo se passa num único ambiente com tanta genialidade..
É tudo soco no estômago, mas a cena mais angustiante sem dúvida
é ele comendo desenfreadamente até vomitar.
E são tantas camadas, né! A obesidade é só mais um.
Muito incrível. É muito doloroso assistir a um suicídio lentamente.
Atuações impecáveis! Marcou demais!
Jogos Mortais: O Final
3.2 1,5K Assista AgoraNo intuito de ver o 10, vi esse.
O sangue é muito claro. Tem umas distorções.
Há a aflição que precisa ter. Mas a parte de análise dos fatos (com a investigação dos policiais) tava morna.
Da carnificina (com a exceção do sangue), foi bem jogos mortais.
Angela
2.5 81Ísis deixa tudo melhor. Como ela entrega.
Sobre Angela: que doloroso ver esse caminho que a mulher passa - do abuso psicológico à morte.
Foi cru. Mas careceu de mais detalhes da vida da Ângela sem o último homem.
Angela Diniz revolucionou a história do feminismo. Que triste que foi nessas circunstâncias. Talvez careceu também disso.
No mais, todos os atores brilharam. Fotografia surreal. Muito bom!
Oldboy
4.3 2,3K Assista AgoraUma mistura de Almodóvar com Tarantino. Muito bom!
Preciso ver de novo pra entender alguns detalhes? Preciso ver de novo pra entender alguns detalhes!
Mas, enfim, o cinema oriental tá de parabéns como sempre!
Pearl
3.9 987Chocado! Que carnificina!
E que personagem tão cheia de camadas é Pearl.
Atriz estupenda. Muito bom!
Nada de Novo no Front
4.0 611 Assista AgoraO filme de guerra (das guerras mais estudadas e comentadas pela história, aliás) mais verossímil que eu já vi.
Efeitos sonoros, fotografia, direção. Os detalhes me impressionaram. E o drama. Muito bem de drama.
Não é um gênero que me desperte atenção. Mas quando é um gênero que não desperta atenção e é nesse nível, valem todos os aplausos.
Filmaço. Digno dos Oscars que levou.
E que deixou um nó na garganta surreal. Tá difícil digerir. Faz parte da nossa história, né!
Enfim, nível altíssimo. 10/10.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 494 Assista AgoraObserve as pessoas. Elas podem estar precisando de ajuda.
A melhor mensagem que poderia se passar.
Lindo de viver ❤️
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraUm conto de fadas realista e às avessas: em Barbie a mulher descobre que pode ser o que ela quiser e os estereótipos servem mais para objetificar um padrão europeu.
E claro que incomoda aos conservadores. Que bom. Prova que foi pelo caminho certo.
A Barbie não precisa de Ken. Na barbieland quem manda são as meninas. No mundo real o patriarcado ainda impera. Contraponto excelente.
História muito necessária às crianças. Aos adultos, uma realidade crua.
O lúdico do começo do longa “brincando de casinha” achei interessantíssimo.
Barbie certamente é o filme do ano!
E o futuro é mulher!
Bela Vingança
3.8 1,3K Assista AgoraRevi. É uma história forte, mas pra rever.
Você sente ódio, reflete. Se sente parte - enquanto homem - dessa rede podre.
Um nó que não sai. Porém,
me senti vingado novamente. Era isso que Cassie queria. Finalmente ela e Nina descansaram em paz.
E mudei de 4,5 pra 5 estrelas. Acho que vi com mais brilho nos olhos dessa 2ª vez.
O retrato dos macho escroto tá estampado em Bela Vingança.
E é isto: é angustiante ao mesmo tempo que alivia. E que trilha sonora. E que fotografia.
10!!!
Adeus, Lenin!
4.2 1,1K Assista AgoraPensei muito em dar nota a esse filme. Pesquisei bastante, li críticas, fiz comparativos, li mensagens do diretor. Tudo porque senti uma vibe anticomunista e antissocialista do diretor, dos criadores do filme. Eu, como incentivador do socialismo, obviamente não achei interessante.
O que não quer dizer que eu não tenha duras críticas aos regimes. Mas você buscar extremismos destes ou falhas e criar um filme sobre, meio que quer amenizar toda a podridão por trás do capitalismo. É você pegar uma exceção - no caso, falhas do socialismo - pra dizer que é regra.
Talvez eu quem esteja sendo hiperbólico em tais pontos. Mas muito me preocupa o diretor focar justamente neste lado. Ou sendo centrão demais. Precisamos de um lado. O senti mais do lado de lá.
Lembrando que é uma opinião pessoal de um regime que eu vejo. Repetindo: continuo tendo duras críticas ao socialismo. Ao do filme, por exemplo: o lado mais “extremo”.
Mas, acho que o objetivo-fim era outro: até onde se vai por amor? E Alex fez isso ferrenhamente. Exagerou. Perdeu a mão. Mas foi tudo por amor. Pra ver a mãe ali, viva, ao seu lado. E isso que deve ser levado em conta. Mascarou o mundo, o deixou “cor-de-rosa” pros dias da mãe serem mais fáceis.
Ele foi até o fim por amor. E foi lindo de ver.
O muro de Berlim foi o pano de fundo. E que pano de fundo!!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraÉ assustador pensar que hoje AINDA EXISTE um movimento de supremacia branca. Em pensar que nós estamos/ estivemos próximos disso em governos fascistas.
Como é bom ver racista tomando no cu!
Fogo, fogo nos racistas!
Animais Noturnos
4.0 2,2K Assista AgoraO amor frustra tanto que o cara foi capaz de fazer alusão a um assassinato hediondo pra explicar o coração ferido.
“Olha aqui o que você fez comigo, otária! Toma seu troco!”
Muito bom!!
Laranja Mecânica
4.3 3,8K Assista AgoraUm filme repleto de várias camadas sociais. Duras e necessárias. Atemporais também.
Peguei várias mensagens e referências. Outras tô pesquisando pra entender. Pertinente demais.
Clássico de primeira linha. Formidável!
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraEu não consegui nem chorar. Fiquei com aquele nó, aquela angústia presa, aquele sentimento de dó.
Foi devastador pra mim que sou homem. Avalie…
O retrato de Martha é uma amostra de tantas dores e tantos pedaços de mulheres expostos, sem poder decidir sobre o próprio corpo, sem conseguir atravessar lutos.
Macho hétero é um negócio, né, menino! Tão previsíveis e tudo para atingir seus bels-prazeres. Mais um bem desprezível.
A história de Martha ficou atravessada. A história de “pedaços de uma mulher” ficou marcada.
Um clichê ou outro. Uma previsão ou outra.
Mas ele incomodou. E acho que esse era o caminho.
Esse incômodo é o cerne da história. Que incômodo essa história me causou!!
Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
4.3 497 Assista AgoraAssistindo a esses clássicos você sente a essência do cinema. E como ela, por vezes, se assemelhava com a linguagem do teatro: hiperbólicos e intensos.
Impactado com as nuances de Elizabeth Taylor sem perder a essência da personagem. Ela andou pra que muitas pudessem correr.
Fora o dramalhão da história. Ela transitava da comédia pro drama pontualmente. Esplêndido! Dialogais nos mais alto níveis. E surpreendente os íntimos dos personagens - principalmente Martha.
INCRÍVEL!