O que mais me deixou contente foi perceber como a produção de "Trumbo" se esforçou para deixar a caracterização dos personagens fiel, quero dizer, você não tem apenas um ator fazendo o papel de um fulano que realmente existiu. Ele É aquela pessoa. Kirk Douglas e Edward G.Robinson me fizeram dar berros, que coisa MAIS LINDA <3
E o que falar de Helen Mirren como Hedda Hopper? Me arrepiei toda. Lembrava o tempo inteiro da participação especial que a própria Hedda fez como ela mesma em "Crespúsculo dos Deuses", o jeitinho ~asqueroso de ser já estava lá, é só ver. Hedda era o que havia de mais podre no sistema - e o mais fascinante também.
Como se não bastasse o filme ser lindo, as atuações de Devos e Kiberlain soberbas etc e tal, a linda voz da Jeanne Moreau ilustra as passagens de Violette pelo interior da França. Como não amar? <3
O maior triunfo da Jeanne é ser francesa.Percebo um respeito maior dos franceses em relação à suas estrelas, pois elas continuam brilhando mesmo com a chegada da idade. Não são jogadas para escanteio. Os últimos filmes da Jeanne me fazem pensar sobre esse respeito, todos são maravilhosos, personagens que despertam empatia, ainda que a gente fique surpreso com algumas de suas ações, como é o caso de Frida de "Uma dama em Paris". Gostei do filme, achei que houve um equilíbrio de forças entre Jeanne e Laine Mägi, digo, houve um espaço para que Laine mostrasse sua grande atuação, o que tirou um pouco do filme aquela coisa de que a Moreau roubaria a cena e seguraria todo o filme.
Eu achei que a season finale seria sensacional. Mas superou todas minhas expectativas e todas as teorias que eu havia feito enquanto o episódio nào vazava para a internet.
Uma das coisas que mais me encantaram nessa temporada - e que para mim foram o carro chefe da série - foi o crescimento dos personagens. Sister Jude que começa completamente odiável e que de repente se vê vítima daquilo que ela mesma criou. Lana, que se "aproveitou" do horror que ela e outros passaram para vender livros. A cada episódio viámos um personagem diferente crescer (Pepper, Mary Eunice, Arden, Monsenhor...)e isso acaba fazendo entender melhor Briarcliff. Aliás, acho que Briarcliff, o lugar, é um personagem, pois ele acabou influenciando as ações dos personagens de uma maneira ou outra. É difícil colocar em palavras o que a gente sente vendo essa série. Não sei, é uma tristeza, uma coisa muito forte. Como se realmente aquele lugar desgatasse emocionalmente. Acho que isso foi TÃO bem transposto para a televisão, essa perturbação, que ultrapassa o fato da história se passar em um hospício, pelos problemas psicológicos dos personagens.
No último episódio, você acha que vai ficar aliviado porque o drama está terminando.
Mas, na verdade, Briarcliff não saiu de ninguém dali. E isso é tão forte, a cena em que Jude está na casa do Kit gritando como se estivesse em Briarcliff. Achei legal, pois mostra que eles não sairam dali, simplesmente esqueceram e viveram felizes para sempre.
Que fotografia, que figurino e que maquiagens lindas!
A maquiagem para envelhecer a Lana merecia milhoes de likes, os figurinos que ela usa também. Fiquei particularmente encantada pela cena da morte da Jude, em que sua cama vai indo em direção à Morte. Jessica Lange e Frances Conroy estào maravilhosas, apesar de terem gravado poucas cenas juntas :(
E aí, depois de toda a carga altíssima de emoção, lá vem a última cena: o diálogo de Lana e Jude. "Quando você olha para o mal, ele olha de volta para você". Eu acho que essa fala resume toda a série, mas principalmente Jude olhando para a santa, se virando e tocando Dominique. Sensacional.
Ryan, você conseguiu com que eu chorasse quase todo o episódio. Vou sentir falta do Asylum.
Para quem conhece um pouco de cultura francesa, esse filme é sensacional. Desfaz toda aquele discurso ilusório de que a França é o "melhor lugar para se viver". Na verdade, não é. Os problemas da escola, da saia, da banlieue se confundem com os do próprio país e sua história. Coisas como a colonização e a maneira como a França trata os estrangeiros, a questão do ensino público no país não podem ser deixadas de lado quando se vê esse filme. Não achei o final ruim, pelo contrário. Se tivesse acabado no "felizes para sempre", aí sim, iria contrariar toda a lógica do filme.
Melhor frase do filme é quando a Lauren está falando sobre homens mais velhos: "Aquele ator do The African Queen? Sou louca por ele!" Também tem uma referência ao marido da Betty, o Harry James, que é ótima.
Aquela referência no fim do filme à Bette Davis e seu filme, "Uma velha amizade", me lembrou muito a homenagem que ele presta a essas estrelas em Tudo Sobre Minha Mãe.
Parecia que eu estava vendo uma espécie de remake de "Crespúsculo dos Deuses". A cena em que ele vê sua sombra na tela é muito parecida com a da Norma reassistindo seus filmes mudos, por exemplo. Não que isso seja ruim. Também em muitos momentos, lembrei de "Cantando na Chuva". A proposta é inovadora, homenagear a era de ouro do cinema, com uma história bem "água com áçúcar" à la filmes dessa geração. Achei muito interesssante a homenagem e as referências que aparecem, às vezes não tão óbvias.
Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a cena do copo no camarim, em que todos os objetos começam a "adquirir" som. Achei muito trabalhada no que tange a questão da passagem de um mundo "mudo" para o "falado". Com o som, parece possível sentir o sofrimento do personagem e o clímax, que é quando a pena cai no chão e o som é ensurdecedor. Mais uma vez, lembrei do "Crepúsculo dos Deuses" não pela cena em si, mas pela sensação mórbida que ela te dá, assim como quando a Norma tem seu primeiro diálogo com o Gilles e ele fala que "as pipocas servem para tapar os ouvidos".
Em comparação com os filmes seguintes da Carmen, achei fraco. Digo, as cores, os próprios figurinos nem se comparam aos filmes seguintes como "Uma noite no rio" e "Entre a loira e a morena". Acho que faltou carisma à Betty Grable, senti que a Carmen se sobressaiu a ela em todas as cenas que as duas participavam. Engraçado como a política da boa vizinhança se fez presente na última música, até o momento eu não tinha percebido claramente essa jogada, embora esteja presente em outros filmes da Pequena Notável.
Lembro de ter ido assistir com a minha turma de teatro quando era criança. Fiquei encantada pelas cores. Que boas lembranças me trouxe achar esse curta por aqui!
Não é só um filme onde uma garota comete mil maldades, tem toda a abordagem psicológica, com o colapso da Christine e as teorias de Monica. Achei muito bacana a maneira como abordaram a psicopatia, bem avançado mesmo pros padrões da época como já disseram aqui
"Que reste-t-il de nos amours? Que reste-t-il de ceux bonjours? Une photo, vieille photo de ma jeunesse..." Acho que essa música sintetiza o filme. Lindo simplesmente.
Depois de tantos filmes, a gente se sente tão próximo do Doinel, que chega a dar uma dor no coração quando "O amor em fuga" termina. Gostei muito, principalmente da música nos créditos finais, do Alain Souchon.
Sempre lembro da música da Françoise Hardy que diz a melhor frase do filme: La vie est faite de morceaux qui ne se joignent pas. Maravilhoso simplesmente.
Depois que saiu a trilha sonora, a minha vontade de ver aumentou umas mil vezes! Alex Beaupain é sensacional. Fora que ver a Catherine junto com a Chiara como mãe e filha é algo que não se pode perder!
Trumbo: Lista Negra
3.9 374 Assista AgoraO que mais me deixou contente foi perceber como a produção de "Trumbo" se esforçou para deixar a caracterização dos personagens fiel, quero dizer, você não tem apenas um ator fazendo o papel de um fulano que realmente existiu. Ele É aquela pessoa. Kirk Douglas e Edward G.Robinson me fizeram dar berros, que coisa MAIS LINDA <3
E o que falar de Helen Mirren como Hedda Hopper? Me arrepiei toda. Lembrava o tempo inteiro da participação especial que a própria Hedda fez como ela mesma em "Crespúsculo dos Deuses", o jeitinho ~asqueroso de ser já estava lá, é só ver. Hedda era o que havia de mais podre no sistema - e o mais fascinante também.
Que filme maravilhoso apenas.
Violette
4.0 99 Assista AgoraComo se não bastasse o filme ser lindo, as atuações de Devos e Kiberlain soberbas etc e tal, a linda voz da Jeanne Moreau ilustra as passagens de Violette pelo interior da França. Como não amar? <3
"À chacun son amour et son besoin d'amour"
Uma Dama em Paris
3.5 16O maior triunfo da Jeanne é ser francesa.Percebo um respeito maior dos franceses em relação à suas estrelas, pois elas continuam brilhando mesmo com a chegada da idade. Não são jogadas para escanteio. Os últimos filmes da Jeanne me fazem pensar sobre esse respeito, todos são maravilhosos, personagens que despertam empatia, ainda que a gente fique surpreso com algumas de suas ações, como é o caso de Frida de "Uma dama em Paris". Gostei do filme, achei que houve um equilíbrio de forças entre Jeanne e Laine Mägi, digo, houve um espaço para que Laine mostrasse sua grande atuação, o que tirou um pouco do filme aquela coisa de que a Moreau roubaria a cena e seguraria todo o filme.
American Horror Story: Asylum (2ª Temporada)
4.3 2,7KEu achei que a season finale seria sensacional. Mas superou todas minhas expectativas e todas as teorias que eu havia feito enquanto o episódio nào vazava para a internet.
Uma das coisas que mais me encantaram nessa temporada - e que para mim foram o carro chefe da série - foi o crescimento dos personagens. Sister Jude que começa completamente odiável e que de repente se vê vítima daquilo que ela mesma criou. Lana, que se "aproveitou" do horror que ela e outros passaram para vender livros. A cada episódio viámos um personagem diferente crescer (Pepper, Mary Eunice, Arden, Monsenhor...)e isso acaba fazendo entender melhor Briarcliff. Aliás, acho que Briarcliff, o lugar, é um personagem, pois ele acabou influenciando as ações dos personagens de uma maneira ou outra. É difícil colocar em palavras o que a gente sente vendo essa série. Não sei, é uma tristeza, uma coisa muito forte. Como se realmente aquele lugar desgatasse emocionalmente. Acho que isso foi TÃO bem transposto para a televisão, essa perturbação, que ultrapassa o fato da história se passar em um hospício, pelos problemas psicológicos dos personagens.
No último episódio, você acha que vai ficar aliviado porque o drama está terminando.
Mas, na verdade, Briarcliff não saiu de ninguém dali. E isso é tão forte, a cena em que Jude está na casa do Kit gritando como se estivesse em Briarcliff. Achei legal, pois mostra que eles não sairam dali, simplesmente esqueceram e viveram felizes para sempre.
Que fotografia, que figurino e que maquiagens lindas!
A maquiagem para envelhecer a Lana merecia milhoes de likes, os figurinos que ela usa também. Fiquei particularmente encantada pela cena da morte da Jude, em que sua cama vai indo em direção à Morte. Jessica Lange e Frances Conroy estào maravilhosas, apesar de terem gravado poucas cenas juntas :(
E aí, depois de toda a carga altíssima de emoção, lá vem a última cena: o diálogo de Lana e Jude. "Quando você olha para o mal, ele olha de volta para você". Eu acho que essa fala resume toda a série, mas principalmente Jude olhando para a santa, se virando e tocando Dominique. Sensacional.
Ryan, você conseguiu com que eu chorasse quase todo o episódio. Vou sentir falta do Asylum.
O Dia da Saia
3.8 26Para quem conhece um pouco de cultura francesa, esse filme é sensacional. Desfaz toda aquele discurso ilusório de que a França é o "melhor lugar para se viver". Na verdade, não é. Os problemas da escola, da saia, da banlieue se confundem com os do próprio país e sua história. Coisas como a colonização e a maneira como a França trata os estrangeiros, a questão do ensino público no país não podem ser deixadas de lado quando se vê esse filme. Não achei o final ruim, pelo contrário. Se tivesse acabado no "felizes para sempre", aí sim, iria contrariar toda a lógica do filme.
Querelle
3.6 128"Each man kills the thing he loves.. larara..." Jeanne, obrigada por existir.
Como Agarrar Um Milionário
3.7 162Melhor frase do filme é quando a Lauren está falando sobre homens mais velhos: "Aquele ator do The African Queen? Sou louca por ele!" Também tem uma referência ao marido da Betty, o Harry James, que é ótima.
A Flor do Meu Segredo
3.7 160Aquela referência no fim do filme à Bette Davis e seu filme, "Uma velha amizade", me lembrou muito a homenagem que ele presta a essas estrelas em Tudo Sobre Minha Mãe.
O Artista
4.2 2,1K Assista AgoraParecia que eu estava vendo uma espécie de remake de "Crespúsculo dos Deuses". A cena em que ele vê sua sombra na tela é muito parecida com a da Norma reassistindo seus filmes mudos, por exemplo. Não que isso seja ruim. Também em muitos momentos, lembrei de "Cantando na Chuva". A proposta é inovadora, homenagear a era de ouro do cinema, com uma história bem "água com áçúcar" à la filmes dessa geração. Achei muito interesssante a homenagem e as referências que aparecem, às vezes não tão óbvias.
Uma coisa que me chamou muito a atenção foi a cena do copo no camarim, em que todos os objetos começam a "adquirir" som. Achei muito trabalhada no que tange a questão da passagem de um mundo "mudo" para o "falado". Com o som, parece possível sentir o sofrimento do personagem e o clímax, que é quando a pena cai no chão e o som é ensurdecedor. Mais uma vez, lembrei do "Crepúsculo dos Deuses" não pela cena em si, mas pela sensação mórbida que ela te dá, assim como quando a Norma tem seu primeiro diálogo com o Gilles e ele fala que "as pipocas servem para tapar os ouvidos".
Minha Secretária Brasileira
3.5 15Em comparação com os filmes seguintes da Carmen, achei fraco. Digo, as cores, os próprios figurinos nem se comparam aos filmes seguintes como "Uma noite no rio" e "Entre a loira e a morena". Acho que faltou carisma à Betty Grable, senti que a Carmen se sobressaiu a ela em todas as cenas que as duas participavam. Engraçado como a política da boa vizinhança se fez presente na última música, até o momento eu não tinha percebido claramente essa jogada, embora esteja presente em outros filmes da Pequena Notável.
A Invenção de Hugo Cabret
4.0 3,6K Assista AgoraÉ tão singela a maneira como homenageia a era de ouro do cinema, que é impossível não se emocionar.
Linéia no Jardim de Monet
3.5 12Lembro de ter ido assistir com a minha turma de teatro quando era criança. Fiquei encantada pelas cores. Que boas lembranças me trouxe achar esse curta por aqui!
Tara Maldita
4.0 224Não é só um filme onde uma garota comete mil maldades, tem toda a abordagem psicológica, com o colapso da Christine e as teorias de Monica. Achei muito bacana a maneira como abordaram a psicopatia, bem avançado mesmo pros padrões da época como já disseram aqui
A Baía dos Anjos
3.8 30É sensacional como o Demy consegue capturar o melhor da Jeanne, não apenas fisicamente, mas sua atuação como um todo. Que closes mais lindos!
A Maldição do Espelho
3.4 31Tão bom ver a Liz junto com o Rock de novo... aliás, lindo o close nos olhos dela quando ela olha para o quadro
Beijos Proibidos
4.1 138 Assista Agora"Que reste-t-il de nos amours? Que reste-t-il de ceux bonjours? Une photo, vieille photo de ma jeunesse..."
Acho que essa música sintetiza o filme. Lindo simplesmente.
O Amor em Fuga
4.1 92 Assista AgoraDepois de tantos filmes, a gente se sente tão próximo do Doinel, que chega a dar uma dor no coração quando "O amor em fuga" termina. Gostei muito, principalmente da música nos créditos finais, do Alain Souchon.
No Calor de Cleveland (2ª Temporada)
4.4 29Essa temporada tá mais sensacional que a primeira, oh boy!
Duas Inglesas e o Amor
4.0 33 Assista AgoraSempre lembro da música da Françoise Hardy que diz a melhor frase do filme: La vie est faite de morceaux qui ne se joignent pas.
Maravilhoso simplesmente.
Bem Amadas
3.5 254 Assista AgoraDepois que saiu a trilha sonora, a minha vontade de ver aumentou umas mil vezes! Alex Beaupain é sensacional. Fora que ver a Catherine junto com a Chiara como mãe e filha é algo que não se pode perder!
Os Olhos de Sua Mãe
3.1 6A música do Jacques Brel sintetiza todo o trailer, eu acho...
Ascensor Para o Cadafalso
4.1 97 Assista AgoraAquele close nos olhos da Jeanne logo no começo do filme é lindo.
Uma Velha Amizade
4.0 19A cena que Bette chacoalha Hopkins creio que é o tipo de tensão revigorante se que se esperava desde de The Old Maid, hahaha
Adeus às Ilusões
3.8 15O que dizer de Liz Taylor e Richard Burton? Simplesmente sensacionais.