No longa ele é Bobby um viciado em heroína e que vive da venda da droga. Ele acaba influenciando sua namorada Helen que se torna viciada e vira prostituta para viver.
Não importa se esse tipo de enredo já fora levada ao cinema a exaustão, importa mais o estilo sujo e real que é captado, bem ao estilo nos 1970. Mais do que um estudo sobre o vício, esta em uma história de amor no meio do caos, onde os personagens se torturam em busca de um prazer efémero
Não sou entusiasta de cinebiografias de estrelas do rock, pois geralmente giram em torno dos mesmos arquétipos: rebeldia, drogas, loucuras e alguma música. Sendo assim era de se esperar que Sid&Nancy não me conquistasse. O diretor Alex Cox foi extremamente reverencial com os Sex Pistols e sobretudo com o casal, mas devo admitir que seu retrata de Londres dos anos 1970 foi entusiasmante e alguns diálogos (sobretudo as alusões hippies X punks) bem espirituosos. Gary Oldmann para variar está excelente e, ao lado de Val Kilmer (Doors) foi uma das mais impressionantes "incorporação" de um músico no cinema. Ele está fisicamente parecido, mas sobretudo os trejeitos são idênticos aos de Sid. Já Chloe Webb está irritante como Nancy, mas vai saber se a própria não era assim. Ainda assim foi um bom passatempo.
Nas mãos de muitos diretores resultaria em um tremendo melodrama, nas mãos de outros (até mesmo do próprio Lynch) seria um horror ou arte cabeçuda. No entanto Lynch agregou tudo e nos entregou uma obra-prima expressionista e tocante.
Na mesma linha de Sorrisos de uma Noite de Amor, esta é mais uma comédia romântica de Ingmar Bergman antes da consagração definitiva por O Sétimo Selo e Morangos Silvestres (ambos de 1957). É daquele tipo de filme que se assisti sempre com um sorriso no rosto, não por ser engraçado, mas por ser extremamente agradável.
Na história David (Gunnar Bjornstrand) e Marianne (Eva Dahlbeck) casados há 15 anos, revelam um ao outro que possuem amantes. Ele a trai com uma de suas pacientes e ela com um ex-namorado. Quando a Marianne viaja para encontrar o amante, David vai atrás em busca de uma reconciliação.
O filme é praticamente feito de recordações, algo que Bergman sabe filmar com louvor. A pergunta que fica é, afinal do que se constitui um relacionamento? É isso que Bergman talvez queira estudar, apesar da aparente leveza do filme (eu não me iludo mais com seu filmes "leves", geralmente há interessantes significados embutidos).
Suspense praticamente não há, Hitchcock desenvolve habilmente a psicologia perturbada de seus personagens (em especial de Bergman), muitos consideram esse um de seus filmes mais belos, mas o fato é que não me agradou muito, talvez na época que vi não tivesse disposta para o tipo de conflito aqui exposto, merece uma revisão.
Um dos últimos e mais fascinantes exemplos do cinema mudo (que acabaria no ano seguinte, com O Cantor de Jazz). É também um dos marcos da ficção científica, cujas influências chegam mais perceptivelmente em Blade Runner (1982) e nas ficções atuais. Seu espetacular desempenho de produção art déco futurista já basta para torná-lo um dos grandes clássicos do cinema expressionista alemão. A história não passa de um libelo simplista sobre uma sociedade injusta, que oprime trabalhadores e protege elites ociosas. Mas a narrativa épica de Fritz Lang (como nas inesquecíveis sequências com as massas de escravos-zumbis entrando nas fábricas) compensa qualquer ingenuidade. De quebra, há ainda o primeiro e mais bonito robô da história do cinema. Já as técnicas de interpretação no cinema mudo visavam algo completamente estilizado e artificial, que pudesse ao mesmo tempo prescindir dos diálogos falados e compensar sua ausência.
Nenhuma manifestação demoníaca foi mais devastadora no cinema do que a criada aqui por Polanski. Não que seu Belzebu tivesse a aparência da encarnação do mal com chifres e patas de bode, com tridente em mãos e cuspindo fogo. Muito pelo contrário: para ele, o demônio pode ser qualquer um, seja sua vizinha legal, seu melhor amigo, seja até mesmo a pessoa com que você divide sua vida.
E foi com esse mal que a jovem Rosemary (Mia Farrow) se deparou. À medida que o filme avança mostrando muito pouco e sugerindo bastante, descobrimos que seu marido, Guy (John Cassavetes), pode não ser aquele sujeito bacana que aparenta. Pior ainda: a vida que ele traz em seu ventre pode ser sinal de quem nem a inocência está livre da influência do demônio.
Roman Polanski sabia disso, e estraçalhou nossa inocência quando sugeriu que o mal, ao contrário do que possamos pensar, está bem mais próximo do que se imagina.
Memorável filme de Chaplin em que ele é um operário às voltas com a crueldade do maquinária e as exigências da indústria. Há uma crítica aguda da modernidade, a percepção de que este mundo do progresso aparentemente triunfante, vive no abismo do desiquilíbrio, à beira de um desarranjo brutal, prestes a desintegrar-se, vítima não de uma ameaça externa, mas de si mesma. Sob esse aspecto , não é exagero dizer que este é o mais atual dos Carlitos. Aqui, sua mímica transforma o impossível em possível, o inacreditável em matéria.
Só sendo muito ingênuo para não se dar conta desde as primeiras cenas onde é que a história vai se encaminhar e até de quebra saber que é o assassino. Um lixo!!!
Bette Davis está deliciosamente diabólica neste filme que é um poço de maldades. Joan Crawford está não menos brilhante porém é completamente ofuscada por Davis. O enredo não é tão bom assim, embora demonstre de forma cruel do que traumas e ressentimentos são capazes.
um dos melhores filmes de Rossellini. Visceral e bruto ao retratar os relacionamentos humanos na Itália do pós-guerra. Grande atuação de Ingrid Bergman.
Ok Val Kilmer está um clone de Jim Morrison, o retrato da época eh ótimo porém Stone cedeu a tentação de reverenciar e mitificar o ídolo ao invés de dar carne, osso e consistência ao cantor.
Elegante sátira aos filmes de vampiro, Polanski esta particularmente inspirado em algumas sequencias, porem o saldo geral é de um filme bonito, às vezes cômico mas muito lento.
Scola tem criações voltadas para política/social em contextos de caráter humanistas e afetivos. É o que atesta e esse romance que alcança extraordinárias ressonâncias acompanhado décadas na vida de três amigos e o relacionamento deles com uma mulher.
A modéstia não era a principal virtude de Howard Hawks, ele tinha a ambição de fazer uma obra-prima em cada gênero e acabou conseguindo. Este é um musical delicioso de um lado esta Marilyn Monroe (inesquecível), de outra a morena Jane Russel, cada uma á sua maneira dominando e tiranizando o sexo oposto e impondo a inteligência feminina ao longo de uma série de confusões.
Ben-Hur
4.3 547 Assista AgoraAs sequências em que Ben Hur é escravo nas Gales justifica todo o filme...perfeito!
Os Viciados
3.8 75No sábado pude conferir um filme um tanto desconhecido para mim, com um dos melhores atores americanos em início de carreira: Al Pacino.
No longa ele é Bobby um viciado em heroína e que vive da venda da droga. Ele acaba influenciando sua namorada Helen que se torna viciada e vira prostituta para viver.
Sid & Nancy: O Amor Mata
3.7 371 Assista AgoraNão sou entusiasta de cinebiografias de estrelas do rock, pois geralmente giram em torno dos mesmos arquétipos: rebeldia, drogas, loucuras e alguma música. Sendo assim era de se esperar que Sid&Nancy não me conquistasse. O diretor Alex Cox foi extremamente reverencial com os Sex Pistols e sobretudo com o casal, mas devo admitir que seu retrata de Londres dos anos 1970 foi entusiasmante e alguns diálogos (sobretudo as alusões hippies X punks) bem espirituosos. Gary Oldmann para variar está excelente e, ao lado de Val Kilmer (Doors) foi uma das mais impressionantes "incorporação" de um músico no cinema. Ele está fisicamente parecido, mas sobretudo os trejeitos são idênticos aos de Sid. Já Chloe Webb está irritante como Nancy, mas vai saber se a própria não era assim. Ainda assim foi um bom passatempo.
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraNas mãos de muitos diretores resultaria em um tremendo melodrama, nas mãos de outros (até mesmo do próprio Lynch) seria um horror ou arte cabeçuda. No entanto Lynch agregou tudo e nos entregou uma obra-prima expressionista e tocante.
Uma Lição de Amor
3.9 17Na mesma linha de Sorrisos de uma Noite de Amor, esta é mais uma comédia romântica de Ingmar Bergman antes da consagração definitiva por O Sétimo Selo e Morangos Silvestres (ambos de 1957). É daquele tipo de filme que se assisti sempre com um sorriso no rosto, não por ser engraçado, mas por ser extremamente agradável.
Na história David (Gunnar Bjornstrand) e Marianne (Eva Dahlbeck) casados há 15 anos, revelam um ao outro que possuem amantes. Ele a trai com uma de suas pacientes e ela com um ex-namorado. Quando a Marianne viaja para encontrar o amante, David vai atrás em busca de uma reconciliação.
Sob o Signo de Capricórnio
3.3 63 Assista AgoraSuspense praticamente não há, Hitchcock desenvolve habilmente a psicologia perturbada de seus personagens (em especial de Bergman), muitos consideram esse um de seus filmes mais belos, mas o fato é que não me agradou muito, talvez na época que vi não tivesse disposta para o tipo de conflito aqui exposto, merece uma revisão.
Metrópolis
4.4 631 Assista AgoraUm dos últimos e mais fascinantes exemplos do cinema mudo (que acabaria no ano seguinte, com O Cantor de Jazz). É também um dos marcos da ficção científica, cujas influências chegam mais perceptivelmente em Blade Runner (1982) e nas ficções atuais. Seu espetacular desempenho de produção art déco futurista já basta para torná-lo um dos grandes clássicos do cinema expressionista alemão. A história não passa de um libelo simplista sobre uma sociedade injusta, que oprime trabalhadores e protege elites ociosas. Mas a narrativa épica de Fritz Lang (como nas inesquecíveis sequências com as massas de escravos-zumbis entrando nas fábricas) compensa qualquer ingenuidade. De quebra, há ainda o primeiro e mais bonito robô da história do cinema. Já as técnicas de interpretação no cinema mudo visavam algo completamente estilizado e artificial, que pudesse ao mesmo tempo prescindir dos diálogos falados e compensar sua ausência.
O Bebê de Rosemary
3.9 1,9K Assista AgoraNenhuma manifestação demoníaca foi mais devastadora no cinema do que a criada aqui por Polanski. Não que seu Belzebu tivesse a aparência da encarnação do mal com chifres e patas de bode, com tridente em mãos e cuspindo fogo. Muito pelo contrário: para ele, o demônio pode ser qualquer um, seja sua vizinha legal, seu melhor amigo, seja até mesmo a pessoa com que você divide sua vida.
E foi com esse mal que a jovem Rosemary (Mia Farrow) se deparou. À medida que o filme avança mostrando muito pouco e sugerindo bastante, descobrimos que seu marido, Guy (John Cassavetes), pode não ser aquele sujeito bacana que aparenta. Pior ainda: a vida que ele traz em seu ventre pode ser sinal de quem nem a inocência está livre da influência do demônio.
South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes
3.9 316 Assista AgoraEste filme superou e muito minhas expectativas como fã do desenho. Amoral, iconoclasta e despudorada o filme é perfeito, pura diversão!
Como Se Fosse a Primeira Vez
3.7 2,4K Assista AgoraTolo como toda boa comédia romântica!
Tempos Modernos
4.4 1,1K Assista AgoraMemorável filme de Chaplin em que ele é um operário às voltas com a crueldade do maquinária e as exigências da indústria. Há uma crítica aguda da modernidade, a percepção de que este mundo do progresso aparentemente triunfante, vive no abismo do desiquilíbrio, à beira de um desarranjo brutal, prestes a desintegrar-se, vítima não de uma ameaça externa, mas de si mesma. Sob esse aspecto , não é exagero dizer que este é o mais atual dos Carlitos. Aqui, sua mímica transforma o impossível em possível, o inacreditável em matéria.
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraGenial!! Hithcock fez mais um daqueles suspenses arrebatadores cujo o passar dos anos não lhe altera o impacto e o brilhantismo.
A Mosca
3.7 1,0KInstigante e nojento, um filme que consegue utilizar o terror e uma aura de filme B para ser inteligente. Bravo!
Ruas de Fogo
3.6 238Fábula rock cheia de excessos, bom passatempo descerebrado.
A Cor da Noite
2.9 70Só sendo muito ingênuo para não se dar conta desde as primeiras cenas onde é que a história vai se encaminhar e até de quebra saber que é o assassino. Um lixo!!!
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
4.4 828 Assista AgoraBette Davis está deliciosamente diabólica neste filme que é um poço de maldades. Joan Crawford está não menos brilhante porém é completamente ofuscada por Davis. O enredo não é tão bom assim, embora demonstre de forma cruel do que traumas e ressentimentos são capazes.
Stromboli
4.0 40um dos melhores filmes de Rossellini. Visceral e bruto ao retratar os relacionamentos humanos na Itália do pós-guerra. Grande atuação de Ingrid Bergman.
Maldito Coração
3.6 92Irritante talvez seja a palavra maia adequada para classificar esse filme ridículo em suas aspirações modernas e chato nas intenções dramáticas.
The Doors
4.0 505 Assista AgoraOk Val Kilmer está um clone de Jim Morrison, o retrato da época eh ótimo porém Stone cedeu a tentação de reverenciar e mitificar o ídolo ao invés de dar carne, osso e consistência ao cantor.
A Dança dos Vampiros
3.8 214 Assista AgoraElegante sátira aos filmes de vampiro, Polanski esta particularmente inspirado em algumas sequencias, porem o saldo geral é de um filme bonito, às vezes cômico mas muito lento.
Fale com Ela
4.2 1,0K Assista AgoraPoesia, humor e romance se casam de maneira brilhante neste que com certeza é o melhor filme do cineasta espanhol.
Camille Claudel
4.0 90Isabelle Adajani esta fascinante na pele da escultora Camille Claudel, exprimindo o retrato exato da solidão e da genialidade extrema.
Nós que nos Amávamos Tanto
4.4 79Scola tem criações voltadas para política/social em contextos de caráter humanistas e afetivos. É o que atesta e esse romance que alcança extraordinárias ressonâncias acompanhado décadas na vida de três amigos e o relacionamento deles com uma mulher.
Os Homens Preferem as Loiras
3.9 362 Assista AgoraA modéstia não era a principal virtude de Howard Hawks, ele tinha a ambição de fazer uma obra-prima em cada gênero e acabou conseguindo. Este é um musical delicioso de um lado esta Marilyn Monroe (inesquecível), de outra a morena Jane Russel, cada uma á sua maneira dominando e tiranizando o sexo oposto e impondo a inteligência feminina ao longo de uma série de confusões.