Nunca imaginei que o jogo Tetris renderia um filme, ainda mais com tanta história por trás. O jogo, conhecido por ser um dos mais viciantes de todos os tempos fez jus ao título ao já, nos primeiros minutos do filme, conseguir me prender a atenção. Os elementos visuais em pixels que fazem parte da dinâmica da narrativa criam um vínculo real entre a realidade na história com a realidade que vivem os personagens, achei de uma criatividade imensa além de ser uma atração para não cansar o público. É interessantíssima toda a questão para conseguirem o licenciamento do jogo e o perigo que enfrentaram em meio à toda corrupção em volta.
Ben Affleck conseguiu fazer um grande filme que tinha tudo pra ser chato e cansativo, mas por conta da ótima dinâmica dos bastidores do mercado publicitário e principalmente das atuações, eu colocando em destaque a excelente performance de Matt Damon, o resultado foi uma grata surpresa. Incrível como um "simples" tênis pode envolver uma história tão poderosa por trás, ou mais que isso. O filme não conta apenas a criação de um tênis ou a ascensão de uma marca e sim o nascimento de uma das maiores lendas do basquete de todos os tempos.
Animação que segue a mesma linha de todas da Illumination. Visual lindo mas roteiro ruim e repleto de clichês e trilha sonora popular para chamar a atenção do público, fora a overdose de referências do jogo para agradar os fãs, porque sabem que essa fórmula dá certo. Achei muito chato, personagens sem o carisma que eu esperava e não acho que mereça ganhar outros filmes.
Um thriller psicológico cult experimental é como eu poderia definir. Sinestesia pura através de uma visita na mente dos personagens que geram várias consequências. Uma obra complexa, bastante difícil, profunda, agressiva e provocativa. Fiquei impactado, ainda mais por assistir na tela do cinema. Débora Falabella e Darío Grandinetti magistrais.
Peter Pan & Wendy é a melhor adaptação desde 1953. O excelente David Lowery fez uma reimaginação linda, sombria, lúdica e com mudanças hábeis e necessárias, que fizeram toda a diferença. A representatividade é bem notável, sem soar como forçada. O elenco parece ter sido escolhido a dedo, todos me encantaram. O pequeno Alexander Molony nasceu pra ser Pan da mesma forma que Ever Anderson para ser Wendy. Jude Law é um Capitão Gancho assustador, viscoso, asqueroso... odiável mas incrível. Que delícia ver ele vivendo esse vilão icônico. Sem dúvidas um dos melhores live actions da Disney.
A entrega convincente de James Franco é bem notável, o que faz o filme merecer a atenção. Tanto os trejeitos quanto a essência de Dean, ele conseguiu captar toda a timidez, rebeldia e comportamentos improváveis perfeitamente. O estilo da filmagem, apesar do baixo orçamento e dos cenários simples, achei que deu um charme bem intimista, como se estivéssemos acompanhando ele durante os bastidores.
Enquanto o primeiro entregou bastantes piadas divertidas, um ótimo vilão e bons embates, aqui tivemos o contrário. Esse é sem dúvidas um show de vergonha alheia, ao nível Thor: Amor e Trovão. Difícil apontar qual personagem aparece mais sofrível entre as crianças e adultos. As novas personagens só pioram a situação. E Zachary Levi parece que fez escola com Henry Cavill, a mesma expressão durante o filme inteiro. A aparição da Mulher Maravilha então, desnecessária.
Enxerguei o filme como quase um experimental que necessita de uma atenção especial na sua narrativa lenta, que aborda temas polêmicos e o ponto sentimental mais profundo de cada personagem em meio às seus dramas particulares, que aos poucos vão se conectando um com o outro. O núcleo de Xavier Dolan/ Marilyn Castonguay é o que desperta mais atenção.
Uma das minhas comédias favoritas dos anos 90, acho tão icônica quanto "Esqueceram de Mim", irretocável. O bebê percorrendo todo o trajeto da historinha do livro que ele tanto conhece, a relação entre a mãe dele com sua babá e os bandidos. Os personagens são o ponto forte do filme, todos cativantes, especialmente os bandidos que são particularmente memoráveis e engraçadíssimos. O bebê também se destaca por sua fofura e esperteza. A montagem é excelente e envolvente, usando recursos que convencem até mesmos nas cenas do pequeno sendo içado lá nas alturas. Roteiro simples mas caprichado que entrega absolutamente tudo o que promete: muitas risadas e momentos emocionantes. As sequências do zoológico, do terreno de obras e do final já considero clássicas. Sempre será muito querido por mim.
É tão frustrante você assistir uma animação da Disney, ainda mais sendo grande fã do estúdio icônico e pensar que está vendo uma animação de outro lugar. Em quesito de histórias de aventuras, ao pensar que já entregaram algo tão engajante e caprichado como "Atlantis", aqui é apenas um roteiro bem simplório, sem encanto, personagens apagados e mascotes fofos aleatórios para disfarçar o desenrolar enfadonho. Defeitos não faltam: foco na questão biológica, que chega a ser tediosa, principalmente ao público intantil, nome de personagens bem complicados e o maior deles, a representatividade aqui não é nada válida e não dá espaço algum para o público se apegar ou se identificar com algum personagem. De sobra resta apenas a bonita fotografia animada.
O filme é de uma quietude imensa, apesar de ser composto por musica em uma das tramas centrais. Aos poucos bem lentamente, vamos adentrando às emoções veladas desses personagens. O elenco é lindo, que delícia ver Luisa Arraes e Gabriel Leone tão confortáveis falando em italiano. As locações são um charme e a ambientação dá uma sensação de acolhimento em meio as paisagens italianas. Uma pena que a grande reviravolta da trama para por ali assim como um aprofundamento maior em torno dos personagens.
Lindo e comovente. O aprendizado do menino em um novo ambiente e a batalha pelo afeto do mesmo entre um casal em crise. As interpretações de Richard Bohringer e Anémone dão um suspiro no coração, as crianças também são apaixonantes. A história é inspiradora, inocente tanto quanto poderosa. Uma obra prima de Jean-Loup Hubert.
Que bela obra, que roteiro encantador. É de uma sensibilidade imensa, o clima melancólico, triste. Nós sofremos juntos dos personagens e suas dores internas do passado. Mesmo com o machismo estampado no protagonista com seu comportamento conservador, é impossível termos qualquer tipo de raiva dele. Sublime e comovente.
Um retrato da crise espanhola sobre um ponto de vista da mãe e sua filha, que mesmo com falta de dinheiro, elas não perdem a classe e sempre usam aquele jeitinho de sobreviver. Achei brilhante e genial, as duas são incríveis. Um filme que causa conforto e tristeza.
Clássico atemporal, obra prima de Spielberg. O clima de verão, a direção primorosa, o suspense constante, as sequências da praia, a trilha sonora. Tudo se une com maestria. Um apelo de questão social e o negacionismo. E prova que efeitos práticos sempre serão superiores aos de computação gráfica.
Tudo nesse filme funciona tão bem. Das lembranças da infãncia da protagonista até sua fascinante viagem espacial, os elementos jornalísticos, religiosos, científicos, políticos e filosóficos. A estética visual é linda, trazendo várias técnicas novas de efeitos especiais. Robert Zemeckis acerta mais uma vez, principalmente com a personagem de Jodie Foster, que se entrega de forma magistral nas cenas.
Brandon Fraser é gigante em cena, literalmente. Com os olhos arregalhados, o enorme corpo coberto de suor, a respiração sufocante e seus berros cheios de fúria. O desespero de uma baleia encalhada no sofá à espera de se deteriorar depois de cada visita, cada insulto. A relação entre os personagens é achei fraca, principalmente do jovem missionário e da insuportável e intragável filha dele. Sua interação com a enfermeira talvez seja a melhor aproveitada. Aliás, Hong Chau e Samantha Morton são ótimas coadjuvantes e brilham sempre que estão em cena. É um filme com emoções estranhas, eu senti um clima bem pesado em quase todo momento, acima de tudo é extremamente sufocante. O filme é o Charlie, é o Fraser. Excepcional.
Se o filme fosse apenas o primeiro ato, daria um ótimo curta. Como um todo, me vi assistindo um multiverso de bizarrice, sangue e sexo. É tanta babaquice sem nexo que até Mia Goth aparece gritando em toda cena parecendo uma gralha maluca.
A história do filme é bem honesta e intimista, o resultado é competente e emociona. Simples mas que consegue capturar todos os desafios das consequências traumáticas da personagem. A relação entre as personagens de Lawrence e Tyree Henry é poderosa e a grande força do longa, os dois se sobressaem e sentimos uma grande afinidade com ambos.
Musical romântico bem simples que apesar de um roteiro fraco, entrega uma montagem bem interessante através de épocas e ótimas músicas. Mas o ponto alto é a presença em cena de Kimbra, artista incrível nos palcos e aqui também brilhando como atriz.
O filme entrega um roteiro que tem objetivo propositado de ser vazio, assim como a personagem. Uma vida explorando o mundo através de sua profissão e pequenas aventuras em encontros, como um meio de escape para o luto. Adèle Exarchopoulos como sempre, ótima. Gostei bastante.
Desde "Free Solo" um documentário não me impressionava tanto como esse. É inacreditável e ao mesmo tempo admirável a história de amor intensa entre o casal e os vulcões. Conheci melhor sobre os vulcões e fiquei encantado pelo casal e pelas imagens impactantes e deslumbrantes nessa montagem sublime e intimista. As erupções surgem no mesmo ritmo das canções como se as lavas seguissem numa orquestra. Lindo e com um final comovente, essa produção certamente não sairá mais da minha cabeça. Meu favorito da categoria no Oscar.
"Eu o sigo sempre, pois se ele morrer, prefiro ir com ele. Então eu sigo."
Park Chan-Wook sempre magistral na direção de suas obras. Produção caprichada e bastante ousada cheia de cortes picotados e artifícios estilísticos o que dá o tom perfeito para a estética investigativa do filme. Extremamente diferenciado, tudo é tão interessante que dá pra relevar algumas falhas. Tenho certeza que após novas revisões vou encontrar outros detalhes despercebidos nessa primeira vez. O final achei surpreendente.
Três sentimentos que se lutam: o luto, a relação de avô com a neta e a vingança. Nem no silêncio e no meio de paisagens lindas você terá sossego, os segredos do passado sempre acabarão da pior maneira.
Tetris
3.8 177 Assista AgoraNunca imaginei que o jogo Tetris renderia um filme, ainda mais com tanta história por trás.
O jogo, conhecido por ser um dos mais viciantes de todos os tempos fez jus ao título ao já, nos primeiros minutos do filme, conseguir me prender a atenção.
Os elementos visuais em pixels que fazem parte da dinâmica da narrativa criam um vínculo real entre a realidade na história com a realidade que vivem os personagens, achei de uma criatividade imensa além de ser uma atração para não cansar o público.
É interessantíssima toda a questão para conseguirem o licenciamento do jogo e o perigo que enfrentaram em meio à toda corrupção em volta.
AIR: A História Por Trás do Logo
3.6 244 Assista AgoraBen Affleck conseguiu fazer um grande filme que tinha tudo pra ser chato e cansativo, mas por conta da ótima dinâmica dos bastidores do mercado publicitário e principalmente das atuações, eu colocando em destaque a excelente performance de Matt Damon, o resultado foi uma grata surpresa.
Incrível como um "simples" tênis pode envolver uma história tão poderosa por trás, ou mais que isso. O filme não conta apenas a criação de um tênis ou a ascensão de uma marca e sim o nascimento de uma das maiores lendas do basquete de todos os tempos.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 780 Assista AgoraAnimação que segue a mesma linha de todas da Illumination. Visual lindo mas roteiro ruim e repleto de clichês e trilha sonora popular para chamar a atenção do público, fora a overdose de referências do jogo para agradar os fãs, porque sabem que essa fórmula dá certo.
Achei muito chato, personagens sem o carisma que eu esperava e não acho que mereça ganhar outros filmes.
Bem-Vinda, Violeta!
3.3 7 Assista AgoraUm thriller psicológico cult experimental é como eu poderia definir. Sinestesia pura através de uma visita na mente dos personagens que geram várias consequências.
Uma obra complexa, bastante difícil, profunda, agressiva e provocativa. Fiquei impactado, ainda mais por assistir na tela do cinema.
Débora Falabella e Darío Grandinetti magistrais.
Peter Pan & Wendy
2.4 135 Assista AgoraPeter Pan & Wendy é a melhor adaptação desde 1953. O excelente David Lowery fez uma reimaginação linda, sombria, lúdica e com mudanças hábeis e necessárias, que fizeram toda a diferença. A representatividade é bem notável, sem soar como forçada.
O elenco parece ter sido escolhido a dedo, todos me encantaram. O pequeno Alexander Molony nasceu pra ser Pan da mesma forma que Ever Anderson para ser Wendy.
Jude Law é um Capitão Gancho assustador, viscoso, asqueroso... odiável mas incrível. Que delícia ver ele vivendo esse vilão icônico.
Sem dúvidas um dos melhores live actions da Disney.
James Dean
3.8 79 Assista AgoraA entrega convincente de James Franco é bem notável, o que faz o filme merecer a atenção. Tanto os trejeitos quanto a essência de Dean, ele conseguiu captar toda a timidez, rebeldia e comportamentos improváveis perfeitamente.
O estilo da filmagem, apesar do baixo orçamento e dos cenários simples, achei que deu um charme bem intimista, como se estivéssemos acompanhando ele durante os bastidores.
Shazam! Fúria dos Deuses
2.8 353 Assista AgoraEnquanto o primeiro entregou bastantes piadas divertidas, um ótimo vilão e bons embates, aqui tivemos o contrário. Esse é sem dúvidas um show de vergonha alheia, ao nível Thor: Amor e Trovão. Difícil apontar qual personagem aparece mais sofrível entre as crianças e adultos. As novas personagens só pioram a situação.
E Zachary Levi parece que fez escola com Henry Cavill, a mesma expressão durante o filme inteiro. A aparição da Mulher Maravilha então, desnecessária.
Miraculum
2.8 10Enxerguei o filme como quase um experimental que necessita de uma atenção especial na sua narrativa lenta, que aborda temas polêmicos e o ponto sentimental mais profundo de cada personagem em meio às seus dramas particulares, que aos poucos vão se conectando um com o outro.
O núcleo de Xavier Dolan/ Marilyn Castonguay é o que desperta mais atenção.
Ninguém Segura Este Bebê
2.9 573 Assista AgoraUma das minhas comédias favoritas dos anos 90, acho tão icônica quanto "Esqueceram de Mim", irretocável.
O bebê percorrendo todo o trajeto da historinha do livro que ele tanto conhece, a relação entre a mãe dele com sua babá e os bandidos. Os personagens são o ponto forte do filme, todos cativantes, especialmente os bandidos que são particularmente memoráveis e engraçadíssimos. O bebê também se destaca por sua fofura e esperteza.
A montagem é excelente e envolvente, usando recursos que convencem até mesmos nas cenas do pequeno sendo içado lá nas alturas. Roteiro simples mas caprichado que entrega absolutamente tudo o que promete: muitas risadas e momentos emocionantes.
As sequências do zoológico, do terreno de obras e do final já considero clássicas. Sempre será muito querido por mim.
Mundo Estranho
3.1 135 Assista AgoraÉ tão frustrante você assistir uma animação da Disney, ainda mais sendo grande fã do estúdio icônico e pensar que está vendo uma animação de outro lugar.
Em quesito de histórias de aventuras, ao pensar que já entregaram algo tão engajante e caprichado como "Atlantis", aqui é apenas um roteiro bem simplório, sem encanto, personagens apagados e mascotes fofos aleatórios para disfarçar o desenrolar enfadonho.
Defeitos não faltam: foco na questão biológica, que chega a ser tediosa, principalmente ao público intantil, nome de personagens bem complicados e o maior deles, a representatividade aqui não é nada válida e não dá espaço algum para o público se apegar ou se identificar com algum personagem. De sobra resta apenas a bonita fotografia animada.
Duetto
2.7 13 Assista AgoraO filme é de uma quietude imensa, apesar de ser composto por musica em uma das tramas centrais. Aos poucos bem lentamente, vamos adentrando às emoções veladas desses personagens.
O elenco é lindo, que delícia ver Luisa Arraes e Gabriel Leone tão confortáveis falando em italiano. As locações são um charme e a ambientação dá uma sensação de acolhimento em meio as paisagens italianas.
Uma pena que a grande reviravolta da trama para por ali assim como um aprofundamento maior em torno dos personagens.
Aprendendo a Viver
3.8 3Lindo e comovente. O aprendizado do menino em um novo ambiente e a batalha pelo afeto do mesmo entre um casal em crise. As interpretações de Richard Bohringer e Anémone dão um suspiro no coração, as crianças também são apaixonantes.
A história é inspiradora, inocente tanto quanto poderosa. Uma obra prima de Jean-Loup Hubert.
Cartas de Amor
3.7 7Que bela obra, que roteiro encantador. É de uma sensibilidade imensa, o clima melancólico, triste. Nós sofremos juntos dos personagens e suas dores internas do passado.
Mesmo com o machismo estampado no protagonista com seu comportamento conservador, é impossível termos qualquer tipo de raiva dele.
Sublime e comovente.
El planeta
3.6 4 Assista AgoraUm retrato da crise espanhola sobre um ponto de vista da mãe e sua filha, que mesmo com falta de dinheiro, elas não perdem a classe e sempre usam aquele jeitinho de sobreviver.
Achei brilhante e genial, as duas são incríveis. Um filme que causa conforto e tristeza.
Tubarão
3.7 1,2K Assista AgoraClássico atemporal, obra prima de Spielberg. O clima de verão, a direção primorosa, o suspense constante, as sequências da praia, a trilha sonora. Tudo se une com maestria.
Um apelo de questão social e o negacionismo. E prova que efeitos práticos sempre serão superiores aos de computação gráfica.
Contato
4.1 804 Assista AgoraTudo nesse filme funciona tão bem. Das lembranças da infãncia da protagonista até sua fascinante viagem espacial, os elementos jornalísticos, religiosos, científicos, políticos e filosóficos. A estética visual é linda, trazendo várias técnicas novas de efeitos especiais.
Robert Zemeckis acerta mais uma vez, principalmente com a personagem de Jodie Foster, que se entrega de forma magistral nas cenas.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraBrandon Fraser é gigante em cena, literalmente. Com os olhos arregalhados, o enorme corpo coberto de suor, a respiração sufocante e seus berros cheios de fúria. O desespero de uma baleia encalhada no sofá à espera de se deteriorar depois de cada visita, cada insulto.
A relação entre os personagens é achei fraca, principalmente do jovem missionário e da insuportável e intragável filha dele. Sua interação com a enfermeira talvez seja a melhor aproveitada. Aliás, Hong Chau e Samantha Morton são ótimas coadjuvantes e brilham sempre que estão em cena.
É um filme com emoções estranhas, eu senti um clima bem pesado em quase todo momento, acima de tudo é extremamente sufocante.
O filme é o Charlie, é o Fraser. Excepcional.
Piscina Infinita
3.0 355 Assista AgoraSe o filme fosse apenas o primeiro ato, daria um ótimo curta. Como um todo, me vi assistindo um multiverso de bizarrice, sangue e sexo. É tanta babaquice sem nexo que até Mia Goth aparece gritando em toda cena parecendo uma gralha maluca.
Passagem
3.3 113 Assista AgoraA história do filme é bem honesta e intimista, o resultado é competente e emociona.
Simples mas que consegue capturar todos os desafios das consequências traumáticas da personagem.
A relação entre as personagens de Lawrence e Tyree Henry é poderosa e a grande força do longa, os dois se sobressaem e sentimos uma grande afinidade com ambos.
Canções de Amor
3.1 2 Assista AgoraMusical romântico bem simples que apesar de um roteiro fraco, entrega uma montagem bem interessante através de épocas e ótimas músicas.
Mas o ponto alto é a presença em cena de Kimbra, artista incrível nos palcos e aqui também brilhando como atriz.
Bem-Vindos a Bordo
3.3 35 Assista AgoraO filme entrega um roteiro que tem objetivo propositado de ser vazio, assim como a personagem. Uma vida explorando o mundo através de sua profissão e pequenas aventuras em encontros, como um meio de escape para o luto. Adèle Exarchopoulos como sempre, ótima. Gostei bastante.
Vulcões: A Tragédia de Katia e Maurice Krafft
3.9 68 Assista AgoraDesde "Free Solo" um documentário não me impressionava tanto como esse. É inacreditável e ao mesmo tempo admirável a história de amor intensa entre o casal e os vulcões. Conheci melhor sobre os vulcões e fiquei encantado pelo casal e pelas imagens impactantes e deslumbrantes nessa montagem sublime e intimista. As erupções surgem no mesmo ritmo das canções como se as lavas seguissem numa orquestra.
Lindo e com um final comovente, essa produção certamente não sairá mais da minha cabeça.
Meu favorito da categoria no Oscar.
"Eu o sigo sempre, pois se ele morrer, prefiro ir com ele. Então eu sigo."
Decisão de Partir
3.6 143Park Chan-Wook sempre magistral na direção de suas obras. Produção caprichada e bastante ousada cheia de cortes picotados e artifícios estilísticos o que dá o tom perfeito para a estética investigativa do filme.
Extremamente diferenciado, tudo é tão interessante que dá pra relevar algumas falhas.
Tenho certeza que após novas revisões vou encontrar outros detalhes despercebidos nessa primeira vez. O final achei surpreendente.
Um Dia Muito Claro
3.6 14Três sentimentos que se lutam: o luto, a relação de avô com a neta e a vingança. Nem no silêncio e no meio de paisagens lindas você terá sossego, os segredos do passado sempre acabarão da pior maneira.