Claramente podemos perceber a evolução da DC no universo cinematográfico. É um filme mais leve e divertido, se comparado com todos os outros da franquia.
Infelizmente, não é o filme que eu - como fã - esperava. O vilão, Steppenwolf, não convence. 90% do filme é CGI. Não há um único cenário real no longa. A trilha sonora é confusa e ruim - não sei como pois tem composição do Hans Zimmer e John Williams.
Sem falar nos problemas de produção. Zack Snyder saiu do filme na finalização da produção, o Joss Whedon veio consertar e finalizar o filme. Conclusão: metade das cenas dos trailers sequer aparecem no filme.
O Flash é de longe, o melhor personagem. É divertido, carismático e o alívio cômico da equipe. Infelizmente, de novo, quase todas suas piadas já foram usadas nos trailers e não há surpresas.
Há uma cena do Superman (calma é flashback no início do filme e já foi noticiado em todos lugares), onde ele gravou de bigode - por conta de contrato com outros filmes - e tiveram que remover digitalmente. Ficou uma merda. Essa realmente merecia ser pontuada.
Acho que é um filme divertido mas faltou entrosamento. Faltou ver a Liga junta, o pau comendo, você sentindo que o mundo realmente vai acabar. Não há esse elo com os personagens. O Ciborgue, meu Deus. Não tem como criar empatia com o personagem. Você não torce por ninguém, porque os personagens ainda não foram apresentados para os fãs.
Vish. Sério que vocês querem colocar o Deathstroke como possível vilão da Liga da Justiça, que acabou de derrotar uma criatura alienígena? Estava esperando uma referência direta ao Darkseid, mas houveram mudanças de planos. Provavelmente o próximo filme da liga será sobre a Liga formada pelo Lex, como vilã.
Mas é um filme divertido. Espero que ganhe muito dinheiro, mas acho que a crítica vai detonar. :(
É um filme para um público muito específico. Diria até que é aqueles filmes de festivais, onde os críticos costumam ter espasmos de prazer. Um drama tenso e real, sobre um casal passando por um divórcio e um filho de 12 anos no meio desse processo.
A ideia do diretor foi retratar uma sociedade contemporânea, sempre com os personagens atentos aos celulares, pouco contato visual, recheado de superficialidades e banalidades da nossa vida atual. Aos olhos de um terceiro, pode parecer patético tirarmos foto do garçom, do prato, do vinho, da comida, em vez de comer.
Um filme pessimista e reconheço que é bom. Mas não foi pra mim. Achei que o filme longo demais e o ritmo é SUPER lento (se prepare). Depois da primeira metade do filme, já não aguentava mais. Sabia a intenção do roteiro e naturalmente imaginava o que seria o final.
Mas para quem aprecia o cinema e os festivais, é um filme obrigatório pois provavelmente entrará na disputa de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2018.
Adorei esse filme! Super divertido, tratando com sensibilidade o amadurecimento de adolescentes. Mesmo sendo divertido e as vezes despretensioso, cada personagem tem uma carga emocional muito forte.
O filme não entrega nada e não explica nada. Tudo fica subentendido, pois o diretor confia que o expectador é inteligente o suficiente para entender os quadros e fazer as conexões.
A trilha sonora... David Bowie, The Smiths, New Order, Sonic Youth. Incrível!
Filme eletrizante! Robert Pattison, afinal, se tornou um bom ator. Uma excelente atuação.
O filme tem um "quê" cult e underground e certamente não é pra qualquer pessoa. A trilha sonora é incrível e conduz a trama com muita maestria. O tom do filme me lembrou muito "Drive" de 2011 com o Ryan Gosling. Filme escuro, com cores vibrantes neons ao fundo. Sensacional!
E adorei ver o Barkhad Abdi no filme!! Curti muito esse ator em Capitão Phillips e nunca mais vi nada com ele.
Enfim, um filme muito bacana que está sendo super elogiado pela crítica e que foi indicado ao Palme D'or em Cannes. Recomendadíssimo!
É um filme realmente de comédia. O drama passa em segundo plano e há piadas excessivas, mas eu entendo.
Um filme da Marvel, não é somente um filme. É uma franquia, feita para vender bonecos, roupas de cama, colecionáveis e uma série de produtos. Se você pega o Apocalipse Asgardiano e coloca uma pegada sombria e muito pesada, será que as crianças iam gostar? Veja Batman vs Superman - um puta filme sombrio - e compare com a quantidade de fãs crianças de Batman vs Superman e de Vingadores. Não dá nem pra começar.
O objetivo da Marvel é esse. Vender e entreter.
Dito isso, o filme consegue amadurecer o Thor em diversos aspectos e contribui para a mitologia nórdica apresentando figuras até então desconhecidas: a valquíria, surtur, hela, fenrir... De certa forma adiciona ao universo do Thor novas figuras e introduz personagens super importantes para a mitologia.
Acho que sim, o filme deveria ter um pouco menos de piadas e ser levado mais a sério, mas de forma geral achei um bom filme.
Fui esperando uma obra prima do cinema mas não me empolgou. O filme é lento, alguns planos longos no rosto dos personagens, na mobília. A trama é muito simples.
Talvez por ter lido muitos livros do Isaac Asimov e Wiliam Gibson, fui com a expectativa de histórias extraordinárias envolvendo androides e inteligência artificial. Mas, considerando que é um filme de 1982, certamente foi revolucionário a sua época.
Gostei da paleta do filme e a espetacular trilha sonora.
O melhor filme do aranha feito até hoje! Sem enrolação, sem contar pela -maldita- terceira vez, como Peter Parker foi mordido. Como ele descobriu seus poderes.
A Marvel explora o domínio do seu Cinematic Universe, já apresentando um Homem-Aranha novo, com 14 anos mas que o público já estava familiarizado desde o filme da Guerra Civil.
Tom Holland faz uma atuação brilhante e empolgada, você percebe a dedicação do ator para se aproximar ao máximo do amigão da vizinhança. Gostei também de todos os fan services dentro do filme, todos muito sutis e que não força a barra (aprende aí DC rs)
Michael Keaton interpreta o vilão ideal. Tenho que parabenizar os roteiristas. Sem motivação idiota, dominar o mundo, destruir Nova York ou um ódio mortal pelo Homem-Aranha. É apenas um cara, criminoso, que quer ficar abaixo do radar da polícia e dos Vingadores. Não há aquela forçação de barra vilanesca.
Adorei o filme, adorei o novo visual do Aranha e as possibilidades que a Marvel conseguiu explorar com o personagem, que agora está longe das mãos horrendas da Sony.
Devo confessar: nos primeiros 20 minutos de filme, eu já tinha minha conclusão "é... acho que não sou inteligente o suficiente para entender essa porra"
Mas, meu Deus! O que foi isso senhor David Lowery? Que filme poético e lindo. A trilha sonora espetacular e ao final do primeiro ato do filme, o diretor nos conduz numa viagem temporal, regada com música boa, através de séculos. Quanta poesia e delicadeza.
Há um determinado monólogo no filme... Jesus amado!!
Como é bom ver coisas tão maravilhosas e que certamente ficará gravadas na história do cinema. Só posso agradecer pela experiência. Obrigado.
O cinema nacional ainda respira. Depois de "O Filme da Minha Vida" dirigido pelo Selton Mello, temos "Bingo: O Rei das Manhãs" para coroar o 2017 com ótimas produções brasileiras.
Vladimir Brichta encontrou o papel que marcará sua vida, assim como Wagner Moura encontrou o Capitão Nascimento. Que atuação! E a Leandra Leal? Maravilhosa!!
O roteiro é bem dirigido, os personagens são todos muito interessantes e a ambientação é fidedigna a década de 80, uma era sem leis e sem o politicamente correto, onde o Bozo apertava bunda de criança ao vivo na SBT.
Minha única ressalva, que tirou 1 estrela do filme é o final. Na vida real, o Arlindo (que inspirou o filme) se converteu ao cristianismo. Foi uma redenção. O cara estava enterrado em drogas, putas e álcool. Faltou uma certa sensibilidade religiosa para fazer o desfecho final. Acredito que o diretor ficou com medo de um final muito religioso e deixa entendido que Bingo procurou a igreja pois queria um palco. Não foi isso.
No mais, é um excelente filme, que conta uma história real e poderosa. Assistam nos cinemas e valorizem nosso Brasil!
Toda obra oriental que os EUA encostam, eles conseguem destruir. É um feito e tanto.
Death Note é um dos mangás mais populares e bem escritos da história. Também foi inspiração pra uma excelente animação. Quando soube da adaptação americana, imaginei que poderiam cagar a história e adapta-la, mas até aí tudo bem. Mangás não foram feitos para virarem filmes. Porém, fizeram mudanças significativas na trama que tira todo o brilho da obra.
Light é um garoto tímido e um dos melhores alunos da escola. Durante suas aventuras com o Death Note começa a se tornar um completo psicopata e é capaz de manipular todos ao seu redor. Aqui esqueceram isso. Light é um garoto idiota, manipulado por todos. Perderam a oportunidade de explorar a personagem da Mia, fazendo ela virar uma vilã. As motivações dos personagens são toscas e vergonhosas. O Ryuk mal aparece em cena.
O que falar do L? O maior detetive de todos os tempos? Tiveram que dar uma explicação para sua origem em um orfanato abandonado em Nova York, onde teve um treinamento para se tornar detetive. MEU DEUS NÃO!!! Ridicularizaram o L completamente. Seu jeito maluco, manias de sentar e vício em doces foi levado ao ridículo.
L, um personagem hiper inteligente, no final das contas estava correndo nos becos de Seattle com uma pistola na mão atrás do Light. Parece uma piada de mal gosto que fizeram. Sério.
Deixaram de explorar o Remo e o outro Death Note com a MIA. Não utilizaram o Olho do Shinigami, vital para estabelecer o embate intelectual entre L e Kira. Enfim...
Tiraram todo potencial do seriado e destruíram em uma adaptação ruim, com atores medíocres e uma trilha sonora... Meu Deus. Parecia "Todo Mundo em Pânico", aquelas comédias toscas onde você não sabe se é pra rir ou chorar na morte de alguém.
Espero do fundo do coração que tomem um prejuízo enorme e isso sirva de lição. Os EUA não sabe como adaptar as obras orientais. Desistam.
A fotografia é linda, os diálogos da narração são poéticos e delicados. O cenário, interior do Rio Grande do Sul é lindo e lembra muito o interior da Itália. A ambientação da década de 60 é muito bonita e meus amigos, que trilha sonora!!
Achei o filme impecável, muito delicado e com uma história bonita. Infelizmente não será recorde de bilheteria como essas comédias fajutas ala Zorra Total que saem por ai. Assistam no cinema e valorizem nosso cinema.
Dá até pra se divertir mas não espere muita coisa. Personagens caricatos, atuações razoáveis e roteiro furado. A parte boa é ver o Wagner Moura xingando em português.
Resultado de um hipocondríaco com habilidades de cineasta. O documentário até trás alguns tópicos importantes mas mente a maior parte do tempo e conspira contra tudo. E não é pouco... O diretor acredita que os sanduíches criados pelo McDonald's são financiados pelo governo americano para aumentar o consumo de carne e queijo. O filme tem até relato de uma mulher com câncer, que resolveu não procurar médico e virar vegana. Meu Deus... Usando pessoas curadas 100% apenas parando de comer carne. Pff... Tem até médico dizendo que ovo é veneno (tópico rejeitado em toda comunidade científica há anos).
É apenas um filme tendencioso e que faz apologia ao veganismo usando mentiras e um drama para comover.
A temática do filme é muito boa e é uma história importante de ser contada, porém colocar Débora Fallabela junto com o péssimo Marcos Veras, é de doer.
Débora não ganha espaço suficiente em tela, poucos diálogos e não ganha nenhum papel significante. Já o Veras, o filme, sobretudo, é sobre ele.
Achei a atuação do Veras muito ruim. Ainda não tem calibre para carregar um filme de drama nas costas. O poeta clichê.
Mas é um filme decente, principalmente pelo tema a ser explorado.
Filme muito interessante com uma grande atuação do Michael Keaton, que leva o filme nas costas.
Por toda história de sucesso há duas figuras. O gênio e o capitalista ganancioso e super esperto. Gênios a suas maneiras. Os irmãos McDonald's não conseguiriam levar o negócio pra frente. Seriam só mais uma excelente lanchonete no interior dos EUA. Ray Kroc é o homem por trás de tudo. Assim como Mark Zuckerberg pegou a ideia de outras pessoas e traiu elas, e hoje é bilionário. É o preço do sucesso.
A ganância é uma desgraça e sim, dá uma desanimada saber que o McDonald's na verdade é uma ideia roubada. Mas o Facebook também é. O Instagram. E por aí vai...
Sobre o filme, é uma história boa com atuações boas. Repleto de referências histórias, fotografias que se misturam as cenas de ficção. Interessante. Vale a pena assistir.
Primeiro devo falar sobre o título traduzido. No original "To the bone", seria o nosso "até o osso", literalmente ficaria ridículo, mas "O Mínimo para Viver" não transmite a mensagem do filme. Não colou.
O filme trata de um tema super delicado, como a anorexia (que por sinal eu não conhecia muito bem) e consegue até esbarrar perto mas desperdiça o assunto completamente. Lily Collins visualmente não é tão magra assim, então há uma certa estranheza quando seus familiares dizem "você parece um fantasma".
Keanu Reeves, não sei o que ele faz no filme. Poucas falas, uma atuação que poderia ser substituída por qualquer ator do mundo. Não faz a menor diferença.
Como disse, esbarram no assunto superficialmente, conseguem com algumas boas cenas aprofundar mas fica nisso. Não há abordagem científica, social ou filosófica sobre o tema da anorexia. No fim das contas é um "você é forte, você pode lutar contra isso". Bullshit.
Depois do fiasco da Netflix em abordar a depressão em 13 Reasons Why, temos outro fiasco com outro tema tão importante.
Eu cresci assistindo aos filmes do Resident Evil e para ser honesto, sempre gostei. Mas meu Deus do céu, o que foi esse filme?
Sem pé nem cabeça, mal dirigido, elenco bosta, não há evolução, sentido, nexo... Nada. Parece um teaser de vídeogame.
Não há absolutamente nada que salva no filme. Atuações ruins, um roteiro porco, má direção, fotografia péssima, trilha sonora... Arrgh!! Não dá para ser profundo em uma crítica de um filme tão raso. É isso.
O início do filme me surpreendeu! Não é sempre que hollywood decide se meter na América Latina.
A história parece promissora, o primeiro ato com muitas aventuras, índios, selva amazônica e um ritmo agradável. E... pluft! O diretor se perdeu.
Um filme sobre exploração e aventura de repente se torna um filme político. Mas o diretor não se decidiu, e o filme faz questão de tratar da Primeira Guerra Mundial e trouxe até cenas de batalhas campais. Depois o filme assume um tom burocrático e novamente político.
No fim, retorna a aventura por meros 2 minutos. Um filme sem propósito, com um diretor claramente perdido na direção que o filme deveria ter. No mínimo o filme poderia ter 40 minutos a menos.
O plot do filme é espetacular, direção e casting também excelentes. Você até os últimos segundos de filme não prevê absolutamente nada. Cada cena é uma emoção diferente e um novo rumo pro filme. Poucos diretores conseguem trabalhar o suspense de tal forma, ainda mais nos dias atuais, onde tudo é tão óbvio e clichê.
Um dos meus filmes favoritos desse ano, certamente. Gostei de tudo.
É um filme com seu próprio ritmo, que nos leva a história da pacata vida de Paterson, um motorista de ônibus de uma cidade que leva seu nome, em New Jersey, EUA.
De forma geral, o filme consegue transmitir a sua mensagem principal e nos toca com sua poesia e simplicidade. Achei o ritmo muito lento porém era pra ser assim mesmo.
Não é um filme que agradará qualquer um, mas eu recomendo pela beleza de sua mensagem.
Houve uma preguiça enorme em desenvolver o início da história então nos primeiros segundos de filme já vemos a protagonista entrando dentro da água.
A trilha sonora é boa e causa suspense desde o início. De forma geral é uma história interessante e um filme para se distrair um pouco e nada além disso. Há um excesso de CGI na maioria das cenas e um uso sem noção do slowmotion que deve compor todas as cenas da Blake.
O final é super forçado e desrespeita o telespectador, assim como a última cena do filme.
Excesso de palavrões e piadas de sexo que perdem a graça após 10 minutos de filme. Achei que a dublagem do Porta dos Fundos e do Briggs iriam salvar o filme mas não. Passem longe.
Liga da Justiça
3.3 2,5K Assista AgoraClaramente podemos perceber a evolução da DC no universo cinematográfico. É um filme mais leve e divertido, se comparado com todos os outros da franquia.
Infelizmente, não é o filme que eu - como fã - esperava. O vilão, Steppenwolf, não convence. 90% do filme é CGI. Não há um único cenário real no longa. A trilha sonora é confusa e ruim - não sei como pois tem composição do Hans Zimmer e John Williams.
Sem falar nos problemas de produção. Zack Snyder saiu do filme na finalização da produção, o Joss Whedon veio consertar e finalizar o filme. Conclusão: metade das cenas dos trailers sequer aparecem no filme.
O Flash é de longe, o melhor personagem. É divertido, carismático e o alívio cômico da equipe. Infelizmente, de novo, quase todas suas piadas já foram usadas nos trailers e não há surpresas.
Há uma cena do Superman (calma é flashback no início do filme e já foi noticiado em todos lugares), onde ele gravou de bigode - por conta de contrato com outros filmes - e tiveram que remover digitalmente. Ficou uma merda. Essa realmente merecia ser pontuada.
Acho que é um filme divertido mas faltou entrosamento. Faltou ver a Liga junta, o pau comendo, você sentindo que o mundo realmente vai acabar. Não há esse elo com os personagens. O Ciborgue, meu Deus. Não tem como criar empatia com o personagem. Você não torce por ninguém, porque os personagens ainda não foram apresentados para os fãs.
As cenas pós-créditos então...
Vish. Sério que vocês querem colocar o Deathstroke como possível vilão da Liga da Justiça, que acabou de derrotar uma criatura alienígena? Estava esperando uma referência direta ao Darkseid, mas houveram mudanças de planos. Provavelmente o próximo filme da liga será sobre a Liga formada pelo Lex, como vilã.
Mas é um filme divertido. Espero que ganhe muito dinheiro, mas acho que a crítica vai detonar. :(
Sem Amor
3.8 319 Assista AgoraÉ um filme para um público muito específico. Diria até que é aqueles filmes de festivais, onde os críticos costumam ter espasmos de prazer.
Um drama tenso e real, sobre um casal passando por um divórcio e um filho de 12 anos no meio desse processo.
A ideia do diretor foi retratar uma sociedade contemporânea, sempre com os personagens atentos aos celulares, pouco contato visual, recheado de superficialidades e banalidades da nossa vida atual. Aos olhos de um terceiro, pode parecer patético tirarmos foto do garçom, do prato, do vinho, da comida, em vez de comer.
Um filme pessimista e reconheço que é bom. Mas não foi pra mim. Achei que o filme longo demais e o ritmo é SUPER lento (se prepare). Depois da primeira metade do filme, já não aguentava mais. Sabia a intenção do roteiro e naturalmente imaginava o que seria o final.
Mas para quem aprecia o cinema e os festivais, é um filme obrigatório pois provavelmente entrará na disputa de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar de 2018.
As Vantagens de Ser Invisível
4.2 6,9K Assista AgoraAdorei esse filme!
Super divertido, tratando com sensibilidade o amadurecimento de adolescentes. Mesmo sendo divertido e as vezes despretensioso, cada personagem tem uma carga emocional muito forte.
O filme não entrega nada e não explica nada. Tudo fica subentendido, pois o diretor confia que o expectador é inteligente o suficiente para entender os quadros e fazer as conexões.
A trilha sonora... David Bowie, The Smiths, New Order, Sonic Youth. Incrível!
Bom Comportamento
3.8 392Filme eletrizante! Robert Pattison, afinal, se tornou um bom ator. Uma excelente atuação.
O filme tem um "quê" cult e underground e certamente não é pra qualquer pessoa. A trilha sonora é incrível e conduz a trama com muita maestria.
O tom do filme me lembrou muito "Drive" de 2011 com o Ryan Gosling. Filme escuro, com cores vibrantes neons ao fundo. Sensacional!
E adorei ver o Barkhad Abdi no filme!! Curti muito esse ator em Capitão Phillips e nunca mais vi nada com ele.
Enfim, um filme muito bacana que está sendo super elogiado pela crítica e que foi indicado ao Palme D'or em Cannes. Recomendadíssimo!
Thor: Ragnarok
3.7 1,9K Assista AgoraÉ um filme realmente de comédia. O drama passa em segundo plano e há piadas excessivas, mas eu entendo.
Um filme da Marvel, não é somente um filme. É uma franquia, feita para vender bonecos, roupas de cama, colecionáveis e uma série de produtos. Se você pega o Apocalipse Asgardiano e coloca uma pegada sombria e muito pesada, será que as crianças iam gostar? Veja Batman vs Superman - um puta filme sombrio - e compare com a quantidade de fãs crianças de Batman vs Superman e de Vingadores. Não dá nem pra começar.
O objetivo da Marvel é esse. Vender e entreter.
Dito isso, o filme consegue amadurecer o Thor em diversos aspectos e contribui para a mitologia nórdica apresentando figuras até então desconhecidas: a valquíria, surtur, hela, fenrir... De certa forma adiciona ao universo do Thor novas figuras e introduz personagens super importantes para a mitologia.
Acho que sim, o filme deveria ter um pouco menos de piadas e ser levado mais a sério, mas de forma geral achei um bom filme.
Blade Runner: O Caçador de Andróides
4.1 1,6K Assista AgoraFui esperando uma obra prima do cinema mas não me empolgou. O filme é lento, alguns planos longos no rosto dos personagens, na mobília. A trama é muito simples.
Talvez por ter lido muitos livros do Isaac Asimov e Wiliam Gibson, fui com a expectativa de histórias extraordinárias envolvendo androides e inteligência artificial. Mas, considerando que é um filme de 1982, certamente foi revolucionário a sua época.
Gostei da paleta do filme e a espetacular trilha sonora.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraO melhor filme do aranha feito até hoje!
Sem enrolação, sem contar pela -maldita- terceira vez, como Peter Parker foi mordido. Como ele descobriu seus poderes.
A Marvel explora o domínio do seu Cinematic Universe, já apresentando um Homem-Aranha novo, com 14 anos mas que o público já estava familiarizado desde o filme da Guerra Civil.
Tom Holland faz uma atuação brilhante e empolgada, você percebe a dedicação do ator para se aproximar ao máximo do amigão da vizinhança.
Gostei também de todos os fan services dentro do filme, todos muito sutis e que não força a barra (aprende aí DC rs)
Michael Keaton interpreta o vilão ideal. Tenho que parabenizar os roteiristas. Sem motivação idiota, dominar o mundo, destruir Nova York ou um ódio mortal pelo Homem-Aranha. É apenas um cara, criminoso, que quer ficar abaixo do radar da polícia e dos Vingadores. Não há aquela forçação de barra vilanesca.
Adorei o filme, adorei o novo visual do Aranha e as possibilidades que a Marvel conseguiu explorar com o personagem, que agora está longe das mãos horrendas da Sony.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraDevo confessar: nos primeiros 20 minutos de filme, eu já tinha minha conclusão "é... acho que não sou inteligente o suficiente para entender essa porra"
Mas, meu Deus! O que foi isso senhor David Lowery? Que filme poético e lindo.
A trilha sonora espetacular e ao final do primeiro ato do filme, o diretor nos conduz numa viagem temporal, regada com música boa, através de séculos. Quanta poesia e delicadeza.
Há um determinado monólogo no filme... Jesus amado!!
Como é bom ver coisas tão maravilhosas e que certamente ficará gravadas na história do cinema. Só posso agradecer pela experiência. Obrigado.
Bingo - O Rei das Manhãs
4.1 1,1K Assista AgoraO cinema nacional ainda respira. Depois de "O Filme da Minha Vida" dirigido pelo Selton Mello, temos "Bingo: O Rei das Manhãs" para coroar o 2017 com ótimas produções brasileiras.
Vladimir Brichta encontrou o papel que marcará sua vida, assim como Wagner Moura encontrou o Capitão Nascimento. Que atuação! E a Leandra Leal? Maravilhosa!!
O roteiro é bem dirigido, os personagens são todos muito interessantes e a ambientação é fidedigna a década de 80, uma era sem leis e sem o politicamente correto, onde o Bozo apertava bunda de criança ao vivo na SBT.
Minha única ressalva, que tirou 1 estrela do filme é o final. Na vida real, o Arlindo (que inspirou o filme) se converteu ao cristianismo. Foi uma redenção. O cara estava enterrado em drogas, putas e álcool.
Faltou uma certa sensibilidade religiosa para fazer o desfecho final. Acredito que o diretor ficou com medo de um final muito religioso e deixa entendido que Bingo procurou a igreja pois queria um palco. Não foi isso.
No mais, é um excelente filme, que conta uma história real e poderosa. Assistam nos cinemas e valorizem nosso Brasil!
Death Note
1.8 1,5K Assista AgoraToda obra oriental que os EUA encostam, eles conseguem destruir. É um feito e tanto.
Death Note é um dos mangás mais populares e bem escritos da história. Também foi inspiração pra uma excelente animação.
Quando soube da adaptação americana, imaginei que poderiam cagar a história e adapta-la, mas até aí tudo bem. Mangás não foram feitos para virarem filmes. Porém, fizeram mudanças significativas na trama que tira todo o brilho da obra.
Light é um garoto tímido e um dos melhores alunos da escola. Durante suas aventuras com o Death Note começa a se tornar um completo psicopata e é capaz de manipular todos ao seu redor. Aqui esqueceram isso.
Light é um garoto idiota, manipulado por todos. Perderam a oportunidade de explorar a personagem da Mia, fazendo ela virar uma vilã. As motivações dos personagens são toscas e vergonhosas. O Ryuk mal aparece em cena.
O que falar do L? O maior detetive de todos os tempos? Tiveram que dar uma explicação para sua origem em um orfanato abandonado em Nova York, onde teve um treinamento para se tornar detetive. MEU DEUS NÃO!!!
Ridicularizaram o L completamente. Seu jeito maluco, manias de sentar e vício em doces foi levado ao ridículo.
L, um personagem hiper inteligente, no final das contas estava correndo nos becos de Seattle com uma pistola na mão atrás do Light. Parece uma piada de mal gosto que fizeram. Sério.
Deixaram de explorar o Remo e o outro Death Note com a MIA. Não utilizaram o Olho do Shinigami, vital para estabelecer o embate intelectual entre L e Kira. Enfim...
Tiraram todo potencial do seriado e destruíram em uma adaptação ruim, com atores medíocres e uma trilha sonora... Meu Deus. Parecia "Todo Mundo em Pânico", aquelas comédias toscas onde você não sabe se é pra rir ou chorar na morte de alguém.
Espero do fundo do coração que tomem um prejuízo enorme e isso sirva de lição. Os EUA não sabe como adaptar as obras orientais. Desistam.
Ninfomaníaca: Volume 2
3.6 1,6K Assista AgoraGostei mais do que o volume um. A história é bem desenvolvida, como sempre se tratando de um filme do Lars von Trier, inúmeras referências bíblicas.
A cena final realmente foi surpreendente. Um dos meus filmes favoritos, certamente.
O Filme da Minha Vida
3.6 500 Assista AgoraLindo e poético. O cinema nacional respira.
A fotografia é linda, os diálogos da narração são poéticos e delicados. O cenário, interior do Rio Grande do Sul é lindo e lembra muito o interior da Itália.
A ambientação da década de 60 é muito bonita e meus amigos, que trilha sonora!!
Achei o filme impecável, muito delicado e com uma história bonita. Infelizmente não será recorde de bilheteria como essas comédias fajutas ala Zorra Total que saem por ai. Assistam no cinema e valorizem nosso cinema.
Recomendadíssimo.
Elysium
3.3 2,0K Assista AgoraDá até pra se divertir mas não espere muita coisa. Personagens caricatos, atuações razoáveis e roteiro furado. A parte boa é ver o Wagner Moura xingando em português.
Que Raio de Saúde
3.9 143Resultado de um hipocondríaco com habilidades de cineasta. O documentário até trás alguns tópicos importantes mas mente a maior parte do tempo e conspira contra tudo. E não é pouco... O diretor acredita que os sanduíches criados pelo McDonald's são financiados pelo governo americano para aumentar o consumo de carne e queijo.
O filme tem até relato de uma mulher com câncer, que resolveu não procurar médico e virar vegana. Meu Deus...
Usando pessoas curadas 100% apenas parando de comer carne. Pff...
Tem até médico dizendo que ovo é veneno (tópico rejeitado em toda comunidade científica há anos).
É apenas um filme tendencioso e que faz apologia ao veganismo usando mentiras e um drama para comover.
O Filho Eterno
3.3 87 Assista AgoraA temática do filme é muito boa e é uma história importante de ser contada, porém colocar Débora Fallabela junto com o péssimo Marcos Veras, é de doer.
Débora não ganha espaço suficiente em tela, poucos diálogos e não ganha nenhum papel significante. Já o Veras, o filme, sobretudo, é sobre ele.
Achei a atuação do Veras muito ruim. Ainda não tem calibre para carregar um filme de drama nas costas. O poeta clichê.
Mas é um filme decente, principalmente pelo tema a ser explorado.
Sete Minutos Depois da Meia-Noite
4.1 992 Assista AgoraHistória linda, cheia de metáforas e com uma atuação digna de um Oscar Mirim (quem sabe?) de Lewis MacDougall.
Morri de chorar, óbvio.
Disponível no Netflix. Vale demais.
Fome de Poder
3.6 830 Assista AgoraFilme muito interessante com uma grande atuação do Michael Keaton, que leva o filme nas costas.
Por toda história de sucesso há duas figuras. O gênio e o capitalista ganancioso e super esperto. Gênios a suas maneiras.
Os irmãos McDonald's não conseguiriam levar o negócio pra frente. Seriam só mais uma excelente lanchonete no interior dos EUA.
Ray Kroc é o homem por trás de tudo. Assim como Mark Zuckerberg pegou a ideia de outras pessoas e traiu elas, e hoje é bilionário. É o preço do sucesso.
A ganância é uma desgraça e sim, dá uma desanimada saber que o McDonald's na verdade é uma ideia roubada. Mas o Facebook também é. O Instagram. E por aí vai...
Sobre o filme, é uma história boa com atuações boas. Repleto de referências histórias, fotografias que se misturam as cenas de ficção. Interessante.
Vale a pena assistir.
O Mínimo Para Viver
3.5 622 Assista AgoraBem abaixo das minhas expectativas.
Primeiro devo falar sobre o título traduzido. No original "To the bone", seria o nosso "até o osso", literalmente ficaria ridículo, mas "O Mínimo para Viver" não transmite a mensagem do filme. Não colou.
O filme trata de um tema super delicado, como a anorexia (que por sinal eu não conhecia muito bem) e consegue até esbarrar perto mas desperdiça o assunto completamente.
Lily Collins visualmente não é tão magra assim, então há uma certa estranheza quando seus familiares dizem "você parece um fantasma".
Keanu Reeves, não sei o que ele faz no filme. Poucas falas, uma atuação que poderia ser substituída por qualquer ator do mundo. Não faz a menor diferença.
Como disse, esbarram no assunto superficialmente, conseguem com algumas boas cenas aprofundar mas fica nisso.
Não há abordagem científica, social ou filosófica sobre o tema da anorexia. No fim das contas é um "você é forte, você pode lutar contra isso". Bullshit.
Depois do fiasco da Netflix em abordar a depressão em 13 Reasons Why, temos outro fiasco com outro tema tão importante.
Resident Evil 6: O Capítulo Final
3.0 952 Assista AgoraEu cresci assistindo aos filmes do Resident Evil e para ser honesto, sempre gostei. Mas meu Deus do céu, o que foi esse filme?
Sem pé nem cabeça, mal dirigido, elenco bosta, não há evolução, sentido, nexo... Nada. Parece um teaser de vídeogame.
Não há absolutamente nada que salva no filme. Atuações ruins, um roteiro porco, má direção, fotografia péssima, trilha sonora... Arrgh!! Não dá para ser profundo em uma crítica de um filme tão raso. É isso.
Z: A Cidade Perdida
3.4 320 Assista AgoraO início do filme me surpreendeu! Não é sempre que hollywood decide se meter na América Latina.
A história parece promissora, o primeiro ato com muitas aventuras, índios, selva amazônica e um ritmo agradável. E... pluft! O diretor se perdeu.
Um filme sobre exploração e aventura de repente se torna um filme político. Mas o diretor não se decidiu, e o filme faz questão de tratar da Primeira Guerra Mundial e trouxe até cenas de batalhas campais.
Depois o filme assume um tom burocrático e novamente político.
No fim, retorna a aventura por meros 2 minutos.
Um filme sem propósito, com um diretor claramente perdido na direção que o filme deveria ter. No mínimo o filme poderia ter 40 minutos a menos.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraFilmaço.
O plot do filme é espetacular, direção e casting também excelentes. Você até os últimos segundos de filme não prevê absolutamente nada. Cada cena é uma emoção diferente e um novo rumo pro filme. Poucos diretores conseguem trabalhar o suspense de tal forma, ainda mais nos dias atuais, onde tudo é tão óbvio e clichê.
Um dos meus filmes favoritos desse ano, certamente. Gostei de tudo.
Paterson
3.9 353 Assista AgoraÉ um filme com seu próprio ritmo, que nos leva a história da pacata vida de Paterson, um motorista de ônibus de uma cidade que leva seu nome, em New Jersey, EUA.
De forma geral, o filme consegue transmitir a sua mensagem principal e nos toca com sua poesia e simplicidade.
Achei o ritmo muito lento porém era pra ser assim mesmo.
Não é um filme que agradará qualquer um, mas eu recomendo pela beleza de sua mensagem.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraHouve uma preguiça enorme em desenvolver o início da história então nos primeiros segundos de filme já vemos a protagonista entrando dentro da água.
A trilha sonora é boa e causa suspense desde o início.
De forma geral é uma história interessante e um filme para se distrair um pouco e nada além disso.
Há um excesso de CGI na maioria das cenas e um uso sem noção do slowmotion que deve compor todas as cenas da Blake.
O final é super forçado e desrespeita o telespectador, assim como a última cena do filme.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraExcesso de palavrões e piadas de sexo que perdem a graça após 10 minutos de filme.
Achei que a dublagem do Porta dos Fundos e do Briggs iriam salvar o filme mas não.
Passem longe.