Os problemas do 4º foram consertados. Temos aqui um elenco mais enxuto, com personagens mais carismáticos. Sem aquela sensação de que 2 ou 3 poderiam ser condensados em uma só figura.
A introdução é ótima. Melhor em qualidade que a do 4, porém, provavelmente a menos memorável da franquia. Ainda assim uma grande releitura de Casey, com diálogos deliciosos. E que atuação, hein? Jenna Ortega merece os parabéns. Aliás, não só ela. Pânico 5, pra mim, é o mais bem atuado da série. Até pelo elenco original.
Vince Schneider é totalmente descartável. Uma tentativa muito fraca de despistar. Se fosse pra manter, era bom que tivesse ao menos uma morte mais marcante. Mas serviu pra ser chamado de "uglier Michael Myers"
e o principal: corrigir outro erro gritante de Pânico 4: usar Red Right Hand na trilha! Não dá pra fazer uma franquia e não usar a música tema.
, mas se tratando dessa franquia, que sempre satiriza o próprio gênero, a gente deixa passar.
A ideia de voltar ao básico foi genial! Sem muitas firulas, apenas um ótimo slasher. Temos tudo aqui: sozinha em casa, hospital, festa, banho, porão... Possivelmente as mortes mais brutais da série, e tudo com diálogos SENSACIONAIS.
Ia começar falando sobre como não houve construção do casal principal, ou como o clímax é desritmado e murcho, mas parece meio descabido e até bobo tentar apontar defeitos sérios num filme X desses.
O que mais me chateia é colocarem um elenco de apoio tão bom e meterem um bonitinho que faz cara de confuso em todo seu tempo de tela como principal. Amber Heard também é uma que pra ficar ruim, teria que melhorar.
Poxa, o fim é um pouco frustrante. Uma pena, já que o filme teve um desenvolvimento muito bom, boas atuações e boa construção de suspense. O baixo orçamento pouco importou. Mas parece que houve um grande "crescendo" que não chegou a lugar algum.
Embora seja bastante suspeita pra falar, pois sou fã do original, acho que falo por todos quando digo que foi um remake desnecessário, não?
As atuações aqui são ótimas, bastante superiores, menos a de Obssa Ahmed. Um Victor Pascow nada interessante se comparado ao filme de 1989. E Victor era basicamente o coração do filme. Por sinal, estranho que uma obra mais recente, com mais acesso a tecnologias, tenha uma maquiagem tão tão inferior.
Se por um lado foi bacana tentarem se manter fiel na história, nos personagens e no clima, por outro a sensação que fica é que esse remake não trouxe nada de novo, exceto talvez:
1-) Um melhor desenvolvimento na história da irmã. No outro ficou mais misterioso, mas também mais jogado.
2-) O óbvio: terem trocado Gage por Ellie nessa versão. Um bom twist pros fãs saudosistas. Mas que não muda de fato nada na história. Teria preferido o Gage. Mesmo porque o ator é IDENTICO ao original, com aquele mesmo arzinho assustador! Muito mais assustador que a menina. Mais impactante. Um desperdício.
As mortes são bobas, menos violentas e absolutamente NADA aqui é memorável como no original. Nem caracterizações, nem cenas. A narração é um elemento horrível e as cenas na floresta tem um trabalho de chroma key pior do que de muitos clipes musicais.
Não comprei o relacionamento de Jud com Ellie. Não vi essa importância da menina para ele querer poupá-la do sofrimento.
Infelizmente, é um filme morno. Um bom divertimento mas que jamais atingiria o status do original, por isso desnecessário. Contuuudo, tenho que confessar que preferi mil vezes esse final!
Tinha potencial para ser alguma coisa, mas as falas tão desastrosas que beiram o ridículo e uma direção falha afundaram a história.
O dano foi tanto que até o bom elenco soou canastrão. Vale mencionar, porém, o bom desempenho de Abbey Lee. Uma boa surpresa de quem menos esperava.
Há também algumas falhas em caracterização. Os personagens não parecem estar envelhecendo no mesmo ritmo. Boas maquiagens e próteses em uns, qualquer coisinha em outros. O personagem de Rufus Sewell, Charles, em especial. Mas também a escolha de Embeth Davidtz para Maddox (aqui, claramente só se preocuparam com a congruência de Trent).
Adicione a isso, ainda, um fim extremamente explicativo e pouco cinematográfico (literalmente um discurso).
Um filme que equilibra bem o suspense e a ação e que, diferente da maioria dos trabalhos de Shyamalan, não parece se escorar inteiramente num plot-twist (não que isso seja necessariamente ruim nas obras dele). Infelizmente o
Matthew Lillard dá um tom bem canastrão e escrachado, como sempre; mas aqui as vezes passa um pouco do ponto. Ainda assim, está muito longe de ser um dos piores filmes de seu gênero.
que a babá, única personagem negra, ainda que seja estereotipada e sirva de alívio cômico, não só sobreviva, mas seja a grande salvadora do filme. Certamente quebra com as regras do Terror.
13 fantasmas poderia ter sido memorável, mas uma montagem extremamente cansativa e repetitiva pesou bastante na qualidade final.
Tenho a impressão de que as avaliações positivas tenham mais a ver com algum tipo de admiração pelo trabalho de Dasha Nekrasova, o qual desconheço. Mas The Scary of Sixty-First é muito ruim.
Um Dia com Jerusa é um filme com ares amador e momentos falhos (como os flashbacks), mas que cresce muito. É um filme de uma ternura.... Uma sensibilidade que nos faz relevar esses pequenos problemas.
A fotografia e direção de arte são lindas e Léa Garcia é um monstro em sua atuação.
Provavelmente terei que assistir mais vezes para conseguir pegar todos os detalhes do rico discurso de dona Jerusa. Assim como Silvia, em alguns momentos me perdi nas imagens. Mas o farei com prazer.
Vejo alguns comentários dizendo que funcionaria como peça teatral, etc. Não vi o curta, mas achei o longa completo. Um casamento perfeito dos monólogos com as imagens. Não vejo como teatral. É um filme. E um belo filme.
Um pequeno ponto: trabalhei de porta em porta e é incrível o tanto de Jerusas que a gente encontra no caminho. Tanta solidão e tantas histórias perdidas
Vocês gostaram MESMO ou é apenas o efeito James Wan?
A cinematografia é ótima, tanto em enquadramentos quanto em movimentos de câmera. O filme tem uns sustinhos, sobretudo no começo, mas que bomba!
Malignant é um filme que não sabe o que é. Não sabe se é sobrenatural, não sabe se é de monstro, não sabe se é slasher, não sabe se é ficção científica... E infelizmente consegue ser ruim em todos os gêneros.
Pode parecer completamente estúpido reclamar que um filme "de terror" tenha um roteiro absurdo, mas foi bastante difícil abraçar esse plot. Decepcionante.
Como um vilão mais aterrorizador no final. Não precisava mudar, mas alguns inserts de algo assustador junto com a sombra, talvez um rosto ou qualquer coisa mais gráfica, pra mim, teria sido um bom caminho.
Particularmente, para dar um fechamento, alongaria um pouco. Talvez mostrando a descoberta dos corpos na casa. E por que não aquela tíííípica cena final com um susto e a promessa de que a vida de Beth continuará sendo um inferno? Afinal, ela sobreviver não significaria uma perseguição ainda maior? Seria espaço até para continuação...
Sei que as propostas seriam para um filme totalmente diferente, mas são coisas que me fizeram falta.
Péssimas atuações, diálogos sofríveis, trilha mal utilizada e montagem destrambelhada.
Até o Michael Myers perdeu a "alma". Ninguém quer saber de um Michael Myers valentão que quebra toda a brigada de bombeiros (e até uma população inteira) com coreografias de ação. Os músculos a gente deixa pro Jason. Michael é uma força do mal que aparece (e desaparece) quando menos esperamos. Pode ter o tanto de sangue que for, mas sem suspense, não há o típico horror de Halloween.
Outro diferencial da franquia pras demais é seu ar sombrio. O humor geralmente é involuntário: um personagem caindo, outro tomando decisões idiotas, outro tendo uma reação absurda frente ao perigo, etc. Enfim, os clichês do terror. Mas nunca escrachado. Tanto que quando tentaram, em Resurrection, falharam. Então... Big John e Little John? Sério?
Muitos personagens vazios e desnecessários e as que realmente importam: Laurie e sua prole, ficam de escanteio. No lugar, surge um Tommy Doyle tosco, com o carisma que só um apoiador do Trump teria.
. E isso não serviu nem para a "moral" que tentaram transmitir. Um personagem irritante e pouco realista já em sua apresentação (no bar). Que cena ruim!
No mais, dois grandes momentos valem ser ressaltados, como "Survivor Seriado" citou mais abaixo: a morte do casal logo no início e a perseguição no hospital. Se Halloween Kills tivesse tomado esses caminhos, teria dado muito certo. Mas infelizmente se perdeu em flashbacks forçados. O filme acaba sendo um emaranhado de easter eggs e homenagens, que formam no máximo uma colagem, mas não uma narrativa.
Embora tenham enredos bastante diferentes, L'attesa pra mim é tudo o que gostaria que Personal Shopper fosse; tanto em atmosfera quanto em condução da narrativa.
A Binoche é maravilhosa e encarna a personagem de forma sem igual. Todas as nuances, os pequenos gestos... Lou de Laage não deixa por menos e rebate no mesmo nível.
As atuações maravilhosas, junto com um roteiro bastante coeso, nos prende de forma mórbida a esse processo de luto. Um luto, como muitos, imprevisível e ilógico, mas também fascinante.
Uma descrição bastante precisa foi dada em um comentário abaixo: o filme acontece nos silêncios.
Para além do conteúdo: a fotografia é impecável. Linda demais. Não só cada frame é muito bem estruturado, com composições belíssimas, mas também toda a decupagem funciona a favor da narrativa. Funciona como linguagem mesmo. O filme não teria a mesma intensidade, não fosse assim.
Só um ponto final completamente aleatório e absurdo: Alguém PRECISA fazer um filme lésbico com a Juliette Binoche. Caso contrário, nós, sapat*es, vamos continuar procurando subtexto homoerótico até em obras impróprias.
Sempre choro em filmes; aquele choro bonito de rolar uma lágrima solitária, mas Swan Song eu chorei feia, chorei largada, com boca tremendo, ranho, narina abrindo. Que filme lindo!
Udo Kier como jamais vi. Uma atuação delicada, sensível e tão profunda. Conseguiu trazer tanta verdade e não ser caricato mesmo com um personagem completamente caricato: o "Liberace de Sandusky". Que ator!
Algumas atuações secundárias, contudo, não têm a mesma qualidade. Ainda assim, Swan Song é maravilhoso. A solidão na velhice LGBT de uma geração quase dizimada pela AIDS, retratada de forma tão graciosa. E não só pelo conteúdo, mas em forma: direção de arte, figurino e fotografia são tão bem elaborados e marcantes e ótimos enquadramentos.
Minha maior crítica é por não ter optado por uma câmera lenta real, filmada com mais frames, invés de simplesmente diminuir a velocidade da sequência. O filme perde em textura e é uma técnica com aspecto amador.
Talvez a minha falta de proximidade com a cultura polonesa tenha dificultado um pouco. Tanto o humor quanto o terror me pareceram inocentes demais, quase que infantil. Contudo, do meio para o final, o filme cresceu em mim. Um bom entretenimento.
Bad Hair, desde o nome, é uma pegada criativa e bem humorada de um assunto sério. O filme joga com a ideia de "cabelo ruim", da necessidade de se adequar aos padrões e do trabalho exaustivo (e doloroso) que isso traz, mas de um jeito delicioso para amantes do terror. Mil pontos para as participações de peso.
Infelizmente mais um filme do gênero mal avaliado pelos usuários do Filmow. Realmente não sei o que vocês esperam de um filme de terror.
Pânico
3.4 1,1K Assista AgoraUm presentaço pros fãs!
Os problemas do 4º foram consertados. Temos aqui um elenco mais enxuto, com personagens mais carismáticos. Sem aquela sensação de que 2 ou 3 poderiam ser condensados em uma só figura.
A introdução é ótima. Melhor em qualidade que a do 4, porém, provavelmente a menos memorável da franquia. Ainda assim uma grande releitura de Casey, com diálogos deliciosos. E que atuação, hein? Jenna Ortega merece os parabéns. Aliás, não só ela. Pânico 5, pra mim, é o mais bem atuado da série. Até pelo elenco original.
Se tivesse que elencar problemas, seriam 4:
1 - o assassino é um tanto quanto óbvio
mais a amiga, que o namorado.
2 -
Vince Schneider é totalmente descartável. Uma tentativa muito fraca de despistar. Se fosse pra manter, era bom que tivesse ao menos uma morte mais marcante. Mas serviu pra ser chamado de "uglier Michael Myers"
3 - o motivo é batido, mas quem liga?
4 -
Billy Loomis aparecendo é bem brega
A ideia de voltar ao básico foi genial! Sem muitas firulas, apenas um ótimo slasher.
Temos tudo aqui: sozinha em casa, hospital, festa, banho, porão... Possivelmente as mortes mais brutais da série, e tudo com diálogos SENSACIONAIS.
Nove Dias
3.7 76Que filme LINDO!
Gigante em sua simplicidade.
(E que foda que o diretor é brasileiro)
Conexão Perigosa
3.0 143Ia começar falando sobre como não houve construção do casal principal, ou como o clímax é desritmado e murcho, mas parece meio descabido e até bobo tentar apontar defeitos sérios num filme X desses.
O que mais me chateia é colocarem um elenco de apoio tão bom e meterem um bonitinho que faz cara de confuso em todo seu tempo de tela como principal.
Amber Heard também é uma que pra ficar ruim, teria que melhorar.
They Look Like People
3.1 59Poxa, o fim é um pouco frustrante. Uma pena, já que o filme teve um desenvolvimento muito bom, boas atuações e boa construção de suspense. O baixo orçamento pouco importou.
Mas parece que houve um grande "crescendo" que não chegou a lugar algum.
Talvez um embate mudasse tudo.
Cemitério Maldito
2.7 891Embora seja bastante suspeita pra falar, pois sou fã do original, acho que falo por todos quando digo que foi um remake desnecessário, não?
As atuações aqui são ótimas, bastante superiores, menos a de Obssa Ahmed. Um Victor Pascow nada interessante se comparado ao filme de 1989. E Victor era basicamente o coração do filme. Por sinal, estranho que uma obra mais recente, com mais acesso a tecnologias, tenha uma maquiagem tão tão inferior.
Se por um lado foi bacana tentarem se manter fiel na história, nos personagens e no clima, por outro a sensação que fica é que esse remake não trouxe nada de novo, exceto talvez:
1-) Um melhor desenvolvimento na história da irmã. No outro ficou mais misterioso, mas também mais jogado.
2-) O óbvio: terem trocado Gage por Ellie nessa versão. Um bom twist pros fãs saudosistas. Mas que não muda de fato nada na história. Teria preferido o Gage. Mesmo porque o ator é IDENTICO ao original, com aquele mesmo arzinho assustador! Muito mais assustador que a menina. Mais impactante. Um desperdício.
As mortes são bobas, menos violentas e absolutamente NADA aqui é memorável como no original. Nem caracterizações, nem cenas. A narração é um elemento horrível e as cenas na floresta tem um trabalho de chroma key pior do que de muitos clipes musicais.
Não comprei o relacionamento de Jud com Ellie. Não vi essa importância da menina para ele querer poupá-la do sofrimento.
Infelizmente, é um filme morno. Um bom divertimento mas que jamais atingiria o status do original, por isso desnecessário. Contuuudo, tenho que confessar que preferi mil vezes esse final!
Tempo
3.1 1,1K Assista AgoraTinha potencial para ser alguma coisa, mas as falas tão desastrosas que beiram o ridículo e uma direção falha afundaram a história.
O dano foi tanto que até o bom elenco soou canastrão. Vale mencionar, porém, o bom desempenho de Abbey Lee. Uma boa surpresa de quem menos esperava.
Há também algumas falhas em caracterização. Os personagens não parecem estar envelhecendo no mesmo ritmo. Boas maquiagens e próteses em uns, qualquer coisinha em outros. O personagem de Rufus Sewell, Charles, em especial. Mas também a escolha de Embeth Davidtz para Maddox (aqui, claramente só se preocuparam com a congruência de Trent).
Adicione a isso, ainda, um fim extremamente explicativo e pouco cinematográfico (literalmente um discurso).
Enfim, decepcionante.
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraUm filme que equilibra bem o suspense e a ação e que, diferente da maioria dos trabalhos de Shyamalan, não parece se escorar inteiramente num plot-twist (não que isso seja necessariamente ruim nas obras dele).
Infelizmente o
"seu coração é puro"
Vampire
3.7 52 Assista AgoraEsse poster dá vontade de assistir. Já os outros...
Possuídos
3.5 242 Assista AgoraIncrível como essas trilhas de saxofone dos anos 90s envelheceram mal.
Um filme muito divertido, com um ótimo final.
13 Fantasmas
2.9 657 Assista AgoraSaudades dessas besteiras dos 90s/00s.
Matthew Lillard dá um tom bem canastrão e escrachado, como sempre; mas aqui as vezes passa um pouco do ponto. Ainda assim, está muito longe de ser um dos piores filmes de seu gênero.
Por falar em gênero, interessante
que a babá, única personagem negra, ainda que seja estereotipada e sirva de alívio cômico, não só sobreviva, mas seja a grande salvadora do filme. Certamente quebra com as regras do Terror.
13 fantasmas poderia ter sido memorável, mas uma montagem extremamente cansativa e repetitiva pesou bastante na qualidade final.
Sempre em Frente
3.9 160Joaquin Phoenix sempre nos projetos mais interessantes.
The Scary of Sixty-First
2.3 8Tenho a impressão de que as avaliações positivas tenham mais a ver com algum tipo de admiração pelo trabalho de Dasha Nekrasova, o qual desconheço. Mas The Scary of Sixty-First é muito ruim.
Duas Tias Loucas de Férias
3.0 57 Assista AgoraSaudades desses besteirois muito loucos do início dos 2000s! A cara do Will Ferrell mesmo.
Bom demais, cara! Potencial para virar cult.
A Reba de Trish!!!
Um Dia com Jerusa
3.5 17Um Dia com Jerusa é um filme com ares amador e momentos falhos (como os flashbacks), mas que cresce muito. É um filme de uma ternura.... Uma sensibilidade que nos faz relevar esses pequenos problemas.
A fotografia e direção de arte são lindas e Léa Garcia é um monstro em sua atuação.
Provavelmente terei que assistir mais vezes para conseguir pegar todos os detalhes do rico discurso de dona Jerusa. Assim como Silvia, em alguns momentos me perdi nas imagens. Mas o farei com prazer.
Vejo alguns comentários dizendo que funcionaria como peça teatral, etc. Não vi o curta, mas achei o longa completo. Um casamento perfeito dos monólogos com as imagens. Não vejo como teatral. É um filme. E um belo filme.
Um pequeno ponto: trabalhei de porta em porta e é incrível o tanto de Jerusas que a gente encontra no caminho. Tanta solidão e tantas histórias perdidas
After Love
3.9 11Sem sombra de dúvidas entra pro meu Top 3 de melhores do ano.
Atuações extraordinárias e uma fotografia assombrosa!
Que filme lindo!
Maligno
3.3 1,2KEssa nota alta me enganou demais.
Vocês gostaram MESMO ou é apenas o efeito James Wan?
A cinematografia é ótima, tanto em enquadramentos quanto em movimentos de câmera. O filme tem uns sustinhos, sobretudo no começo, mas que bomba!
Malignant é um filme que não sabe o que é. Não sabe se é sobrenatural, não sabe se é de monstro, não sabe se é slasher, não sabe se é ficção científica... E infelizmente consegue ser ruim em todos os gêneros.
Pode parecer completamente estúpido reclamar que um filme "de terror" tenha um roteiro absurdo, mas foi bastante difícil abraçar esse plot. Decepcionante.
A Casa Sombria
3.3 394 Assista AgoraThe Night House é um filme bem decente. Muito bem executado. Apesar das muitas dicas, consegue manter o suspense.
Contudo, o final deixa a desejar. Não em resolução, mas a condução. A sensação que fica é que faltou algo.
O pior problema do gênero são os clichês, mas acredito que aqui alguns cairiam bem.
Como um vilão mais aterrorizador no final. Não precisava mudar, mas alguns inserts de algo assustador junto com a sombra, talvez um rosto ou qualquer coisa mais gráfica, pra mim, teria sido um bom caminho.
Particularmente, para dar um fechamento, alongaria um pouco. Talvez mostrando a descoberta dos corpos na casa. E por que não aquela tíííípica cena final com um susto e a promessa de que a vida de Beth continuará sendo um inferno? Afinal, ela sobreviver não significaria uma perseguição ainda maior? Seria espaço até para continuação...
Sei que as propostas seriam para um filme totalmente diferente, mas são coisas que me fizeram falta.
Gasparzinho, o Fantasminha Camarada
3.1 540 Assista AgoraPára, gente. Esse filme é lindo. Cês tão loucos?
Halloween Kills: O Terror Continua
3.0 683 Assista AgoraNão só de autoreferências se faz uma sequência.
Péssimas atuações, diálogos sofríveis, trilha mal utilizada e montagem destrambelhada.
Até o Michael Myers perdeu a "alma". Ninguém quer saber de um Michael Myers valentão que quebra toda a brigada de bombeiros (e até uma população inteira) com coreografias de ação. Os músculos a gente deixa pro Jason. Michael é uma força do mal que aparece (e desaparece) quando menos esperamos. Pode ter o tanto de sangue que for, mas sem suspense, não há o típico horror de Halloween.
Outro diferencial da franquia pras demais é seu ar sombrio. O humor geralmente é involuntário: um personagem caindo, outro tomando decisões idiotas, outro tendo uma reação absurda frente ao perigo, etc. Enfim, os clichês do terror. Mas nunca escrachado. Tanto que quando tentaram, em Resurrection, falharam. Então... Big John e Little John? Sério?
Muitos personagens vazios e desnecessários e as que realmente importam: Laurie e sua prole, ficam de escanteio. No lugar, surge um Tommy Doyle tosco, com o carisma que só um apoiador do Trump teria.
Matou foi pouco, Michael.
No mais, dois grandes momentos valem ser ressaltados, como "Survivor Seriado" citou mais abaixo: a morte do casal logo no início e a perseguição no hospital. Se Halloween Kills tivesse tomado esses caminhos, teria dado muito certo. Mas infelizmente se perdeu em flashbacks forçados. O filme acaba sendo um emaranhado de easter eggs e homenagens, que formam no máximo uma colagem, mas não uma narrativa.
A Espera
3.7 59 Assista AgoraEmbora tenham enredos bastante diferentes, L'attesa pra mim é tudo o que gostaria que Personal Shopper fosse; tanto em atmosfera quanto em condução da narrativa.
A Binoche é maravilhosa e encarna a personagem de forma sem igual. Todas as nuances, os pequenos gestos... Lou de Laage não deixa por menos e rebate no mesmo nível.
As atuações maravilhosas, junto com um roteiro bastante coeso, nos prende de forma mórbida a esse processo de luto. Um luto, como muitos, imprevisível e ilógico, mas também fascinante.
Uma descrição bastante precisa foi dada em um comentário abaixo: o filme acontece nos silêncios.
Para além do conteúdo: a fotografia é impecável. Linda demais. Não só cada frame é muito bem estruturado, com composições belíssimas, mas também toda a decupagem funciona a favor da narrativa. Funciona como linguagem mesmo. O filme não teria a mesma intensidade, não fosse assim.
Só um ponto final completamente aleatório e absurdo:
Alguém PRECISA fazer um filme lésbico com a Juliette Binoche. Caso contrário, nós, sapat*es, vamos continuar procurando subtexto homoerótico até em obras impróprias.
Brilho Para a Eternidade
3.5 16 Assista AgoraSempre choro em filmes; aquele choro bonito de rolar uma lágrima solitária, mas Swan Song eu chorei feia, chorei largada, com boca tremendo, ranho, narina abrindo. Que filme lindo!
Udo Kier como jamais vi. Uma atuação delicada, sensível e tão profunda. Conseguiu trazer tanta verdade e não ser caricato mesmo com um personagem completamente caricato: o "Liberace de Sandusky". Que ator!
Algumas atuações secundárias, contudo, não têm a mesma qualidade. Ainda assim, Swan Song é maravilhoso. A solidão na velhice LGBT de uma geração quase dizimada pela AIDS, retratada de forma tão graciosa. E não só pelo conteúdo, mas em forma: direção de arte, figurino e fotografia são tão bem elaborados e marcantes e ótimos enquadramentos.
Minha maior crítica é por não ter optado por uma câmera lenta real, filmada com mais frames, invés de simplesmente diminuir a velocidade da sequência. O filme perde em textura e é uma técnica com aspecto amador.
Canção de Ninar
3.6 4Talvez a minha falta de proximidade com a cultura polonesa tenha dificultado um pouco. Tanto o humor quanto o terror me pareceram inocentes demais, quase que infantil.
Contudo, do meio para o final, o filme cresceu em mim. Um bom entretenimento.
Bad Hair
2.9 37 Assista AgoraBad Hair, desde o nome, é uma pegada criativa e bem humorada de um assunto sério.
O filme joga com a ideia de "cabelo ruim", da necessidade de se adequar aos padrões e do trabalho exaustivo (e doloroso) que isso traz, mas de um jeito delicioso para amantes do terror. Mil pontos para as participações de peso.
Infelizmente mais um filme do gênero mal avaliado pelos usuários do Filmow. Realmente não sei o que vocês esperam de um filme de terror.
Tenho Medo Toureiro
3.8 34Por que eu tenho a impressão de já ter visto esse plot antes? Em algum curta ou longa.
Vocês saberiam me dizer?