Fear Street: 1978 persiste no erro do primeiro, que provavelmente será o da franquia inteira, ao não definir seu público-alvo.
A trilogia transita entre o slasher tradicional e uma versão infanto-juvenil do mesmo.
Em alguns momentos os filmes são "limpos demais" tanto em conteúdo como em fotografia, um Goonies sangrento. Em outros parecem uma ótima homenagem aos clássicos oitentistas/noventistas, trazendo seus principais elementos (acampamento, escola, floresta, nerds, junkies, etc) e adicionando um twist interessante (a bruxa). Contudo, os atores não conseguem vender os personagens, sobretudo os rebeldes e acabam soando bastante caricatos.
Esse em especial perde bastante pro primeiro em suspense e atuação. É mais bobo.
Mas pra mim o que falta ~mesmo~ nesses filmes é apenas uma coisa: mortes memoráveis. Até agora temos uma só. Definitivamente não é o suficiente para manter uma trilogia.
Monica Bellucci de diabona é tudo que eu sempre precisei e nunca soube.
Por mim teria mais dela. O casal principal é meio insosso, sem carisma. Diferente da irmã e do amigo. Um filme muito bem feito e bastante divertido.
Um comentário sobre o filmow: nunca vou entender pessoas que se propõem a assistir um filme trash e não gostam de filmes trash. Vou dar até nota a mais pra subir a média. Cês são chatos pra c*ralho.
Holy Smoke começa bastante promissor e se carrega bem até a metade, com boas doses de humor e drama. Contudo, isso se perde no momento em que a narrativa muda drasticamente e toma ares eróticos. Não exatamente por esse motivo.
Quem não quer ver a Kate Winslet pelada, não é mesmo?
O problema é: a construção para essa guinada é completamente frágil e a partir daí os personagens parecem inconsistentes e irregulares. Sequer parece o mesmo filme. A cena do delírio no deserto é bastante interessante e nos mostra um pouco do que Jane Campion talvez objetivava, mas logo em seguida o filme se perde novamente ao entregar um fechamento bastante tosco.
Três considerações desconexas: 1 - Harvey Keitel de galã irresistível é no mínimo inverossímil 2 - Bizarro que uma personagem feminina tão ruim seja escrita por uma mulher 3 - Misericórdia, como a Pam Grier é linda!
A primeira metade é bastante divertida, equilibrando bem aventura, ação e terror. Do meio pro fim a balança pende demais para a ação e a parte do terror vira uma simples coadjuvante.
Particularmente acredito que se tivessem focado mais no aspecto zombie do filme do que numa luta física entre dois monstrões-machões-alpha, teria sido muito melhor. O suspense acaba e a luta não tem nada de muito sobrenatural. Nada que outro filme de heroísmo americano não tenha mostrado.
Por sinal, falando em heroísmo, até a parte da guerra (que foi executada tão bem no primeiro ato) enfraquece e vira um filme de um só herói no segundo.
Tommy é uma doideira gostosa de ver, mas provavelmente não pelos motivos pretendidos.
Enquanto musical, tem como ponto alto as participações especiais e não as interpretações do The Who. O clímax sendo indubitavelmente com Elton John (e difícil não citar Tina Turner).
Enquanto filme, Ann-Margret rouba todos os holofotes. Impossível prestar atenção em qualquer outra coisa quando ela aparece em cena. A atuação é intensa e há algo hipnótico em sua mera presença.
Talvez por isso o filme funcione melhor até Tommy recuperar seus sensos. A partir daí há uma mudança de foco para o protagonista e, embora as críticas sejam ótimas do início ao fim, Daltrey é um ator sofrível que realmente só convenceria atônito. O tom messiânico também, embora proposital, acaba pesando na egolatria pro final. Sendo um filme da banda, pela banda e com a banda, não poderia ser diferente, mas...
"Por que alguém deixaria sua esposa agorafóbica e suicida sozinha em uma casa?"
Se você partir por essa, já logo vai matar um dos grandes plot twists. Um dos, já que filme da Netflix é praticamente ginástica olímpica: trinta acrobacias, vinte sete twists e uma roupagem bem brega.
"Por que alguém agorafóbico abriria pra um moleque esquisito e contaria a vida toda pra ele?", seguido por "por que alguém agorafóbico contaria toda a vida pra uma mulher esquisita" e assim por diante.
São realmente muitas questões, mas a principal segue sendo: Por que um elenco deste nível se submeteria a isso?
Bloody Nose, Empty Pockets é um filme que vagueia pela fronteira da realidade e ficção; e funciona bem das duas formas. Com todo o potencial para se tornar um cult, ele acaba entrando na categoria "ame ou odeie". E, particularmente, toda a inusitada sensibilidade e a verdade/essência daquelas pessoas reais que transborda pelos personagens me fez amar.
Dias é um ensaio sobre a solidão. Um filme contemplativo e melancólico. Planos longos não me incomodam, mas aqui é completamente descomedido. O filme poderia ser facilmente reduzido aos últimos 40 minutos e ainda teria o mesmo impacto.
Difícil assistir e não pensar que Two Distant Strangers provavelmente bebericou dessa fonte. Gostaria de ter assistido The Obituary of Tunde Johnson primeiro, devido a originalidade do projeto. Infelizmente, atuações secundárias fracas comprometem a qualidade do filme. Ainda assim, é um filme muito bom e que não deveria ter passado despercebido.
Talvez eu esteja muito insensível ou cansada desse conceito de lésbicas só existirem no cinema antes da revolução industrial, mas infelizmente não senti o mesmo que vocês. The World to Come não traz nada de novo ao gênero e embora tenha ótimas atuações, não convence em química. A narração é um recurso piegas, mas aqui não incomoda tanto quanto o excesso de trilha. Trilha essa que funciona bem nos momentos de estranhamento, mas perdura por cenas onde o silêncio seria mais proveitoso. No final, o que era pra ser algo de alto nível, acaba caindo na mesma mediocridade de obras LGBT de baixo orçamento. A fotografia é muito boa e algumas falas realmente muito poéticas, para não trazer apenas pontos negativos. Uma observação bastante tonta:
É um filme acima da média, com uma execução muito boa, belas sequências e uma fotografia bem elaborada. Demônios talvez seja um dos retratos mais sinceros das inquietudes infantis e da quase nunca suave transição da infância para a adolescência. Todo o desenvolvimento é interessantíssimo e talvez por isso, pedisse por um melhor fechamento.
Não falo de nada muito fantasioso, como a sugestão de Felix encontrar o corpo. Na realidade, não haveria necessidade de solucionar o crime, até porque não seria muito realista. Mas cabia um final melhor.
I Care a Lot é um filme bobo e cheio de furos, mas divertidíssimo.
Particularmente não esperava redenção, nem verossimilhança de um besteirol, ainda que um besteirol com bom elenco.
Todos os elementos escrachados estão lá: do absurdo ao ajudante corcunda, passando por Rosamund Pike com um mesmo figurino e modernizando o fiel cigarro de vilão com seu vape .
Talvez a presença de Rosamund Pike tenha gerado a expectativa de algo mais refinado. Mas assistir a esses personagens moralmente depravados se enrolarem numa rede de bestices foi morbidamente gostoso. "Como será que ela vai escapar agora? Tomara que se ferre muito". Guilty pleasure.
Com um Thelma as avessas, A24 segue se consolidando com suas narrativas singulares e estética impecável. Os momentos "sobrenaturais" são ótimos, sobretudo o confronto final. A sequência de fechamento é o que deixa um pouco a desejar.
Hillbilly Elegy é um bom filme. Uma pena não estar a altura da grandiosa atuação de Glenn Close. Espero que não prejudique uma possível indicação a melhor atriz, ou atriz coadjuvante.
The Mountain Between Us (que aliás já tem um nome ruim o suficiente sem precisar traduzir pra essa porcaria) serve como passatempo.
Um filminho "survival" que te prende pela morbidez: "será que vão perder um membro?"; "será que vão comer o cachorro?"; "Se comer o cachorro, eu paro de assistir"... Mas não é nada mais que isso.
Um dos grandes problemas para mim é a falta de verossimilhança, tanto da narrativa em si, quanto do casal. As situações são implausíveis e a química é abaixo de zero (kkkk).
Fora isso, me sinto na obrigação de mencionar: o fim é doído de brega.
Nem as cenas de luta salvam. Coreografia mediana e jogo de câmera risível. A pergunta é: como um elenco desse participa de uma bomba dessas? E pior: Jessica Chastain ainda produziu o filme. Até como pura diversão é duvidável. Se querem ver algo nessa mesma temática, tentem Atomic Blonde ou Killing Eve.
Mank é uma expedição interessante na concepção de Cidadão Kane e nos bastidores do cinema na época. A obra, porém, está aquém do talento de Fincher.
Um bom roteiro, excelentes atuações (destaque para Amanda Seyfried mostrando que é sim uma atriz séria e muito competente), bela fotografia, mas um pouco simplório, um pouco familiar demais. Talvez "Netflix" demais.
A estética (não a fotografia em si, mas a montagem, os recursos visuais e também a trilha em dados momentos) tem um ar amador, algo televisivo que já foi esgotado. Não sei o exato motivo, mas a nostalgia de Ryan Murphy e a melodramaticidade de Todd Haynes me vem em mente. Não como insulto (aliás, me são favoritos), mas como falta de originalidade.
Possível que agrade a academia, tão obcecada por si própria, numa eterna autofelação, mas é um pouco anêmico.
Rua do Medo: 1978 - Parte 2
3.5 549 Assista AgoraFear Street: 1978 persiste no erro do primeiro, que provavelmente será o da franquia inteira, ao não definir seu público-alvo.
A trilogia transita entre o slasher tradicional e uma versão infanto-juvenil do mesmo.
Em alguns momentos os filmes são "limpos demais" tanto em conteúdo como em fotografia, um Goonies sangrento. Em outros parecem uma ótima homenagem aos clássicos oitentistas/noventistas, trazendo seus principais elementos (acampamento, escola, floresta, nerds, junkies, etc) e adicionando um twist interessante (a bruxa). Contudo, os atores não conseguem vender os personagens, sobretudo os rebeldes e acabam soando bastante caricatos.
Esse em especial perde bastante pro primeiro em suspense e atuação. É mais bobo.
Mas pra mim o que falta ~mesmo~ nesses filmes é apenas uma coisa: mortes memoráveis. Até agora temos uma só. Definitivamente não é o suficiente para manter uma trilogia.
Nekrotronic
2.5 35 Assista AgoraMonica Bellucci de diabona é tudo que eu sempre precisei e nunca soube.
Por mim teria mais dela. O casal principal é meio insosso, sem carisma. Diferente da irmã e do amigo.
Um filme muito bem feito e bastante divertido.
Um comentário sobre o filmow: nunca vou entender pessoas que se propõem a assistir um filme trash e não gostam de filmes trash. Vou dar até nota a mais pra subir a média. Cês são chatos pra c*ralho.
Fogo Sagrado!
3.1 34Holy Smoke começa bastante promissor e se carrega bem até a metade, com boas doses de humor e drama.
Contudo, isso se perde no momento em que a narrativa muda drasticamente e toma ares eróticos. Não exatamente por esse motivo.
Quem não quer ver a Kate Winslet pelada, não é mesmo?
O problema é: a construção para essa guinada é completamente frágil e a partir daí os personagens parecem inconsistentes e irregulares. Sequer parece o mesmo filme.
A cena do delírio no deserto é bastante interessante e nos mostra um pouco do que Jane Campion talvez objetivava, mas logo em seguida o filme se perde novamente ao entregar um fechamento bastante tosco.
Três considerações desconexas:
1 - Harvey Keitel de galã irresistível é no mínimo inverossímil
2 - Bizarro que uma personagem feminina tão ruim seja escrita por uma mulher
3 - Misericórdia, como a Pam Grier é linda!
Operação Overlord
3.3 502 Assista AgoraA primeira metade é bastante divertida, equilibrando bem aventura, ação e terror. Do meio pro fim a balança pende demais para a ação e a parte do terror vira uma simples coadjuvante.
Particularmente acredito que se tivessem focado mais no aspecto zombie do filme do que numa luta física entre dois monstrões-machões-alpha, teria sido muito melhor. O suspense acaba e a luta não tem nada de muito sobrenatural. Nada que outro filme de heroísmo americano não tenha mostrado.
Por sinal, falando em heroísmo, até a parte da guerra (que foi executada tão bem no primeiro ato) enfraquece e vira um filme de um só herói no segundo.
Aqueles que me Desejam a Morte
2.8 255 Assista AgoraNão darei nota pra preservar Angelina Jolie.
Tommy
3.9 168 Assista AgoraTommy é uma doideira gostosa de ver, mas provavelmente não pelos motivos pretendidos.
Enquanto musical, tem como ponto alto as participações especiais e não as interpretações do The Who. O clímax sendo indubitavelmente com Elton John (e difícil não citar Tina Turner).
Enquanto filme, Ann-Margret rouba todos os holofotes. Impossível prestar atenção em qualquer outra coisa quando ela aparece em cena. A atuação é intensa e há algo hipnótico em sua mera presença.
Talvez por isso o filme funcione melhor até Tommy recuperar seus sensos. A partir daí há uma mudança de foco para o protagonista e, embora as críticas sejam ótimas do início ao fim, Daltrey é um ator sofrível que realmente só convenceria atônito. O tom messiânico também, embora proposital, acaba pesando na egolatria pro final. Sendo um filme da banda, pela banda e com a banda, não poderia ser diferente, mas...
A Mulher na Janela
3.0 1,1K Assista AgoraA Mulher na Janela é um filme que suscita muitas questões.
"Por que alguém deixaria sua esposa agorafóbica e suicida sozinha em uma casa?"
Se você partir por essa, já logo vai matar um dos grandes plot twists. Um dos, já que filme da Netflix é praticamente ginástica olímpica: trinta acrobacias, vinte sete twists e uma roupagem bem brega.
"Por que alguém agorafóbico abriria pra um moleque esquisito e contaria a vida toda pra ele?", seguido por "por que alguém agorafóbico contaria toda a vida pra uma mulher esquisita" e assim por diante.
São realmente muitas questões, mas a principal segue sendo:
Por que um elenco deste nível se submeteria a isso?
Nariz Sangrando, Bolsos Vazios
3.7 7Bloody Nose, Empty Pockets é um filme que vagueia pela fronteira da realidade e ficção; e funciona bem das duas formas.
Com todo o potencial para se tornar um cult, ele acaba entrando na categoria "ame ou odeie". E, particularmente, toda a inusitada sensibilidade e a verdade/essência daquelas pessoas reais que transborda pelos personagens me fez amar.
Janelle Monáe: Dirty Computer
4.4 20Lady Gaga apenas sonha.
Por essa estética absurda e pela mensagem, acabo desconsiderando as atuações medianas e o roteiro fraco.
Dias
3.8 20Dias é um ensaio sobre a solidão. Um filme contemplativo e melancólico.
Planos longos não me incomodam, mas aqui é completamente descomedido. O filme poderia ser facilmente reduzido aos últimos 40 minutos e ainda teria o mesmo impacto.
The Obituary of Tunde Johnson
3.9 6Difícil assistir e não pensar que Two Distant Strangers provavelmente bebericou dessa fonte.
Gostaria de ter assistido The Obituary of Tunde Johnson primeiro, devido a originalidade do projeto. Infelizmente, atuações secundárias fracas comprometem a qualidade do filme.
Ainda assim, é um filme muito bom e que não deveria ter passado despercebido.
Um Fascinante Novo Mundo
3.5 123 Assista AgoraTalvez eu esteja muito insensível ou cansada desse conceito de lésbicas só existirem no cinema antes da revolução industrial, mas infelizmente não senti o mesmo que vocês.
The World to Come não traz nada de novo ao gênero e embora tenha ótimas atuações, não convence em química.
A narração é um recurso piegas, mas aqui não incomoda tanto quanto o excesso de trilha. Trilha essa que funciona bem nos momentos de estranhamento, mas perdura por cenas onde o silêncio seria mais proveitoso.
No final, o que era pra ser algo de alto nível, acaba caindo na mesma mediocridade de obras LGBT de baixo orçamento.
A fotografia é muito boa e algumas falas realmente muito poéticas, para não trazer apenas pontos negativos.
Uma observação bastante tonta:
um dos poucos filmes em que o cadáver realmente parece um cadáver.
Esquadrão Trovão
2.4 189 Assista AgoraPessoas que assistem a um besteirol esperando que não seja besta.
Demônios
3.3 29É um filme acima da média, com uma execução muito boa, belas sequências e uma fotografia bem elaborada.
Demônios talvez seja um dos retratos mais sinceros das inquietudes infantis e da quase nunca suave transição da infância para a adolescência. Todo o desenvolvimento é interessantíssimo e talvez por isso, pedisse por um melhor fechamento.
Não falo de nada muito fantasioso, como a sugestão de Felix encontrar o corpo. Na realidade, não haveria necessidade de solucionar o crime, até porque não seria muito realista. Mas cabia um final melhor.
Nós Duas
4.0 43 Assista AgoraFaltou realismo
Um casal lésbico jamais abandonaria um gato no corredor.
Brincadeira! Que filme mais doce, mesmo com toda sua tristeza!
Que bom que ele existe.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraI Care a Lot é um filme bobo e cheio de furos, mas divertidíssimo.
Particularmente não esperava redenção, nem verossimilhança de um besteirol, ainda que um besteirol com bom elenco.
Todos os elementos escrachados estão lá: do absurdo ao ajudante corcunda, passando por Rosamund Pike com um mesmo figurino e modernizando o fiel cigarro de vilão com seu vape .
Talvez a presença de Rosamund Pike tenha gerado a expectativa de algo mais refinado. Mas assistir a esses personagens moralmente depravados se enrolarem numa rede de bestices foi morbidamente gostoso. "Como será que ela vai escapar agora? Tomara que se ferre muito". Guilty pleasure.
Uma Mulher Alta
3.8 112Que besteira russa é essa?
Saint Maud
3.5 334 Assista AgoraCom um Thelma as avessas, A24 segue se consolidando com suas narrativas singulares e estética impecável.
Os momentos "sobrenaturais" são ótimos, sobretudo o confronto final. A sequência de fechamento é o que deixa um pouco a desejar.
Que porra de asinhas são essas, mano?! Acho também que faltou mais um segundo dela realmente pegando fogo, ou pelo menos mais alguns frames.
Era Uma Vez um Sonho
3.5 448 Assista AgoraHillbilly Elegy é um bom filme. Uma pena não estar a altura da grandiosa atuação de Glenn Close. Espero que não prejudique uma possível indicação a melhor atriz, ou atriz coadjuvante.
Nomadland
3.9 896 Assista AgoraO único defeito pra mim é o excesso de trilha em dados momentos. Nomadland é um filme que pede por mais silêncios.
Driveways: Uma Amizade Inesperada
3.6 20 Assista AgoraQue filme mais doce. É simples e talvez não traga grandes novidades, mas o monólogo final de Del vale mil estrelas.
Depois Daquela Montanha
3.2 389 Assista AgoraThe Mountain Between Us (que aliás já tem um nome ruim o suficiente sem precisar traduzir pra essa porcaria) serve como passatempo.
Um filminho "survival" que te prende pela morbidez: "será que vão perder um membro?"; "será que vão comer o cachorro?"; "Se comer o cachorro, eu paro de assistir"... Mas não é nada mais que isso.
Um dos grandes problemas para mim é a falta de verossimilhança, tanto da narrativa em si, quanto do casal. As situações são implausíveis e a química é abaixo de zero (kkkk).
Fora isso, me sinto na obrigação de mencionar: o fim é doído de brega.
Ava
2.6 291 Assista AgoraNem as cenas de luta salvam. Coreografia mediana e jogo de câmera risível.
A pergunta é: como um elenco desse participa de uma bomba dessas? E pior: Jessica Chastain ainda produziu o filme.
Até como pura diversão é duvidável.
Se querem ver algo nessa mesma temática, tentem Atomic Blonde ou Killing Eve.
Mank
3.2 462 Assista AgoraMank é uma expedição interessante na concepção de Cidadão Kane e nos bastidores do cinema na época. A obra, porém, está aquém do talento de Fincher.
Um bom roteiro, excelentes atuações (destaque para Amanda Seyfried mostrando que é sim uma atriz séria e muito competente), bela fotografia, mas um pouco simplório, um pouco familiar demais. Talvez "Netflix" demais.
A estética (não a fotografia em si, mas a montagem, os recursos visuais e também a trilha em dados momentos) tem um ar amador, algo televisivo que já foi esgotado. Não sei o exato motivo, mas a nostalgia de Ryan Murphy e a melodramaticidade de Todd Haynes me vem em mente. Não como insulto (aliás, me são favoritos), mas como falta de originalidade.
Possível que agrade a academia, tão obcecada por si própria, numa eterna autofelação, mas é um pouco anêmico.