Filmes que abordam o processo de “redenção” geralmente caem em algum lugar comum. Não é o caso de “Vício Frenético”. A obra não é divertida, é densa – não que uma coisa se oponha à outra, é apenas uma constatação. O roteiro é inquietantemente bem amarrado; a direção, primorosamente construtora do clima infernal – aqui demonstrado como impotencialidade perante uma espécie de ENETRNO RETORNO; e, pra completar, a atuaçao de Harvey Keitel é acachapante. O resultado é um belíssimo ensaio sobre o vazio da existência onde o perdão é a única esperança tão fugaz quanto improvável. Boa expressão do todo, parafraseando muito mais ou menos um monólogo que ocorre durante o filme: “Felizes são os vampiros que podem sugar dos outros. Nós nos sugamos e vivemos na isaciabilidade".
Difícil dar menos de 5 estrelas para qualquer filme que tenha Ray Harryhausen cuidando da animação. Mais difícil ainda quando o mestre da “stop-motion”, em toda sua magnitude, cria o “Ymir”: uma das criaturas de conceito mais inspirado dentre todas as dos filmes do gênero de monstros gigantes.
Uma pequena pérola para quem se interessa pelos filmes que, de uma maneira ou de outra, abordam o pugilismo. Um filme que pode ter estabelecido padrões para “épicos” da espécie como “Touro Indomável” e a série “Rocky”. Temas que nestes últimos filmes são desenvolvidos de maneira profunda ou, às vezes, repetitiva; em “Punhos de Campeão“ são colocados sucintamente com muito vigor. Tudo sustentado pela direção sem arestas de Robert Wise.
Lembro da reação da platéia num dos "Festivais do Rio" (2004... talvez 2005). Foi a catarse coletiva cinematográfica mais divertida da qual participei. Um dia e um filme que nunca serão esquecidos.
O filme é óbvio em sua objetividade. Para além da nostalgia, esta "comédia erótica" de Tinto Brass triunfa pela voluptuosidade do poder de sugestão. Paradoxalmente aos inúmeros "gonzos" com os quais a internet brinda os tempos modernos, a sinfonia da sedução espelhada por Serena Grandi lembra o espectador da excitação que não imediata. "Permitir-se... demorar-se nas delícias", uma boa e válida leitura contemporânea desta obra.
Na verdade uma espécie de série que passava antes das sessões principais nos anos 40, neste caso denominada um "Republic film serial", formada por pequenos episódios em que o final sempre instigava a curiosidade do espectador, de maneira que este voltasse ao cinema, mesmo que a atração principal permanecesse em cartaz, só para checar o "próximo capítulo". Projeto extremamente eficaz para a época e, considerando seu contexto original, muito divertido para o espectador dos dias atuais, principalmente se este for fã do grupo de rock The Misfits e compreender o espírito das produções de horror B de tal era.
O suplício de um grande diretor tem medida em suas maiores obras. Por exemplo: "Meia Noite em Paris" é um bom filme; no entanto, se comparado a "Annie Hall" ou "Manhattan", toma dimensões imensamente menores. Este é o caso de "Suplício de uma Alma", do genial Fritz Lang. O filme é ótimo. Seu ponto destacando a ineficácia e/ou inexistência da justiça humana faz-se presente através de inúmeros recursos metalinguísticos e dialéticos. Contudo, em certos aspectos, principalmente no que tange à última reviravolta da trama, o obra pode parecer datada. Fato é que a sombra de filmes como "Metropolis" e "M - O Vampiro de Dusseldorf" a faz parecer menor, mas não sem valor.
Melhor desempenho da carreira de Marilyn Monroe em filme fantástico sobre mudanças na natureza humana e insatisfação com grande elenco e soberba direção.
Vício Frenético
3.9 125Filmes que abordam o processo de “redenção” geralmente caem em algum lugar comum. Não é o caso de “Vício Frenético”. A obra não é divertida, é densa – não que uma coisa se oponha à outra, é apenas uma constatação. O roteiro é inquietantemente bem amarrado; a direção, primorosamente construtora do clima infernal – aqui demonstrado como impotencialidade perante uma espécie de ENETRNO RETORNO; e, pra completar, a atuaçao de Harvey Keitel é acachapante.
O resultado é um belíssimo ensaio sobre o vazio da existência onde o perdão é a única esperança tão fugaz quanto improvável. Boa expressão do todo, parafraseando muito mais ou menos um monólogo que ocorre durante o filme: “Felizes são os vampiros que podem sugar dos outros. Nós nos sugamos e vivemos na isaciabilidade".
Cadillac Records
4.0 261 Assista AgoraA lendária Chess Records teve grande importância para a música popular americana. Merecia mesmo um filme destacando a sua cena.
Cabo do Medo
3.8 907 Assista AgoraNão há mais mérito por ser uma refilmagem praticamente QUADRO A QUADRO da primeira versão.
Medo e Delírio
3.7 552 Assista AgoraSingela homenagem ao grande mestre Hunter Thompson.
A Vinte Milhões de Léguas da Terra
3.5 24 Assista AgoraDifícil dar menos de 5 estrelas para qualquer filme que tenha Ray Harryhausen cuidando da animação. Mais difícil ainda quando o mestre da “stop-motion”, em toda sua magnitude, cria o “Ymir”: uma das criaturas de conceito mais inspirado dentre todas as dos filmes do gênero de monstros gigantes.
Punhos de Campeão
4.0 21Uma pequena pérola para quem se interessa pelos filmes que, de uma maneira ou de outra, abordam o pugilismo. Um filme que pode ter estabelecido padrões para “épicos” da espécie como “Touro Indomável” e a série “Rocky”. Temas que nestes últimos filmes são desenvolvidos de maneira profunda ou, às vezes, repetitiva; em “Punhos de Campeão“ são colocados sucintamente com muito vigor. Tudo sustentado pela direção sem arestas de Robert Wise.
A Maldição da Caveira
3.4 14Peter Cushing contracenando com Christopher Lee, mais algumas tomadas criativas, fazem este filme valer a pena.
Jackie Brown
3.8 739 Assista AgoraBoa homenagem ao gênero “blaxploitation”.
Os Sapatinhos Vermelhos
4.3 171 Assista AgoraMichael Powell é incrível.
Enter The Void: Viagem Alucinante
4.0 870Brilhante.
Viver a Vida
4.2 391Melhor filme de Godard. Anna Karina está estonteante.
A Múmia Azteca Contra o Robô Humano
2.5 7Lembro da reação da platéia num dos "Festivais do Rio" (2004... talvez 2005). Foi a catarse coletiva cinematográfica mais divertida da qual participei. Um dia e um filme que nunca serão esquecidos.
13 Fantasmas
3.1 48 Assista AgoraFilme pra ver no cinema com óculos 3D de papel e todo um revival anos 60.
Miranda
3.0 10O filme é óbvio em sua objetividade. Para além da nostalgia, esta "comédia erótica" de Tinto Brass triunfa pela voluptuosidade do poder de sugestão. Paradoxalmente aos inúmeros "gonzos" com os quais a internet brinda os tempos modernos, a sinfonia da sedução espelhada por Serena Grandi lembra o espectador da excitação que não imediata. "Permitir-se... demorar-se nas delícias", uma boa e válida leitura contemporânea desta obra.
Eraserhead
3.9 927 Assista AgoraMelhor filme de David Lynch.
Aniversário Macabro
3.1 235 Assista AgoraPra quem não viu "A Fonte Da Donzela", do Bergman, é um filme mais do que atordoante.
O Espírito Escarlate
4.0 15Na verdade uma espécie de série que passava antes das sessões principais nos anos 40, neste caso denominada um "Republic film serial", formada por pequenos episódios em que o final sempre instigava a curiosidade do espectador, de maneira que este voltasse ao cinema, mesmo que a atração principal permanecesse em cartaz, só para checar o "próximo capítulo".
Projeto extremamente eficaz para a época e, considerando seu contexto original, muito divertido para o espectador dos dias atuais, principalmente se este for fã do grupo de rock The Misfits e compreender o espírito das produções de horror B de tal era.
Suplício de uma Alma
3.9 21 Assista AgoraO suplício de um grande diretor tem medida em suas maiores obras. Por exemplo: "Meia Noite em Paris" é um bom filme; no entanto, se comparado a "Annie Hall" ou "Manhattan", toma dimensões imensamente menores. Este é o caso de "Suplício de uma Alma", do genial Fritz Lang. O filme é ótimo. Seu ponto destacando a ineficácia e/ou inexistência da justiça humana faz-se presente através de inúmeros recursos metalinguísticos e dialéticos. Contudo, em certos aspectos, principalmente no que tange à última reviravolta da trama, o obra pode parecer datada.
Fato é que a sombra de filmes como "Metropolis" e "M - O Vampiro de Dusseldorf" a faz parecer menor, mas não sem valor.
How to Make a Monster
3.2 5Grande pequeno filme de terror.
Banho de Sangue
3.5 124"Sexta-feira 13"? Eis onde tudo começou.
Haxan: A Feitiçaria Através dos Tempos
4.2 183 Assista AgoraIncrível.
Balada Sangrenta
3.9 57 Assista AgoraMelhor filme de ficção com Elvis em todos os sentidos.
Os Desajustados
3.8 134 Assista AgoraMelhor desempenho da carreira de Marilyn Monroe em filme fantástico sobre mudanças na natureza humana e insatisfação com grande elenco e soberba direção.
Meu Ódio Será Sua Herança
4.2 204 Assista AgoraPeckinpah em grande estilo.