Laureana

As possibilidades deste documentário eram enormes, não sei se encontrei o que estava procurando quando comecei a assistir. Queria conhecer o homem e acabei passando muito tempo ouvindo sobre política. É claro que isso parte do recorte dado, o momento do fim do mandato, então não poderia ir muito longe disso. Ainda assim, poderia ter intercalado com mais coisas pessoais sobre ele.
Os momentos mais marcantes para a mim são quando ele deu a opinião dele sobre a própria vida, sobre não ter tido filhos, sobre como ele via o consumismo como uma prisão, o doc poderia ter se aprofundado tanto mais nisso, como ele chegou a esse nível de desapego. Mas também foi muito legal ver o tanto que ele se esforçou de fato para fazer algo melhor como presidente. Impossível não se afeiçoar a ele.

A ideia não é ruim, mas deixou muitos furos que deixavam a história mé. Em certo momento me peguei pensando: vai ser sobre isso então? Poderia ter ido por caminhos mais interessantes. Não dei nota baixa porque mesmo assim me entreti, a trama é bem construída, pena que o final é tão bobo.

Gostei do filme, é uma história interessante e que, pelo menos como mulher, me gerou reflexão. Por muitas vezes me peguei pensando "meu Deus, não é possível", é muito absurdo pensar que uma pessoa como ela entraria em uma situação dessa, mas foi interessante ver ela se abrir para aquela experiência e ao mesmo tempo ver ele descobrindo como fazer aquilo acontecer. Você de fato só vai saber se gosta de algo ou não, fazendo aquilo.
A questão é que ela é uma mulher casada e com uma reputação a zelar se envolvendo com um estagiário, se não fosse isso acho que a história poderia ter enveredado por vários outros lugares. Mas se ela não o fosse, será que seria tão interessante para ela estar naquela posição?
Tudo que envolve sexualidade é bem complexo e foi bem interessante ver a coisa por essa perspectiva. Não é um filme perfeito, mas cumpre o que promete, na minha opinião.

Muito emocionante do começo ao fim, mas não se resume a experiência da dor, mas também do amor e da alegria sobre uma perspectiva tão diferente.

Filme forte e inesquecível. Que privilégio do Marcelo ter escrito a história da família dele e eternizado seus pais, mas ainda mais sua mãe, uma mulher forte e determinada. O Rubens foi um pedaço marcante da vida dela, mas o filme mostra bem como ela não se resumiu ao papel de viúva. Ela já era gigante e a dor expandiu os horizontes também.
Quando ao filme, conseguiu retratar com mistos de ternura e seriedade a história dessa família, vítima direta da frieza da ditadura. Muito interessante os marcos, como era possível viver uma vida normal enquanto comentiam-se tantos crimes "ao lado". Por mais que nos lamentemos por tudo que foi vivido naquele período, só quem viveu a perda sabe de fato o tamanho do dano.

Depois de ver alguns comentários, achei que seria um bom filme e me decepcionei. Fiquie entretida por um bom tempo, porém a vibe que vem no final, não gostei. Da hipinóse para frente, só ladeira a baixo pra mim.
Mas vale a reflexão, porque assustar, não conseguiu.

Gostei bastante ao ponto de não ver o tempo passar.
A escolha da Demi Moore foi muito boa porque a mulher é linda demais, então a gente fica sem entender porque logo ela escolheria passar por aquilo, mas ai a gente conhece a indústria pelos olhos dela e entende. Não é sobre envelhecer bem, é sobre não poder envelhecer.
A atuação da Demi Moore está impecável. A crítica à indústria pop e o efeito sobre as mulheres bem óbvia, porém sútil em alguns momentos. Os homens velhos ditando que as mulheres que devem estar em destaque sempre devem ser jovens representada naquela cena de vários deles olhando e esperando que a Sue sorria. O ódio a si mesma que faz com que você se destrua, que você se esqueça da sua própria saúde quando escolhe medidas rápidas para alcançar a beleza (procedimentos invasivos, medicamentos com efeitos colaterais, hormônios em doses abudantes...). A necessidade de alcançar metas do passado mesmo que elas já não façam mais sentido na realidade atual.

Uma coisa que me pegou muito foi o quanto ninguém sentia falta da Elizabeth, ela, muito antes da substância, já estava muito sozinha. Mesmo rica, poderosa, presente na tv, ela já era sozinha.

A verdade é que ser uma pessoa é muito incrível, cheio de possibilidades, mas envelhecer é a única coisa inevitável. Como diria um poeta, "começamos a morrer no dia em que nascemos", estranho seria se não nos deteriorassemos neste processo. Você pode usar sua aparência como uma fuga disso ou apreciar a vida acontecendo no seu corpo.

Me prendeu bastante, história surreal e que consegui conectar com outras obras sobre o tema que já consumi.
Tem muita política no mundo das drogas e vice e versa.

Quando comecei, achei que ficaria mais sob o viés do sarcamos da crítica, mas acabou sendo mais dramático do que imaginei. Ainda assim, é um bom filme com uma ótima crítica.

Acho que tem um sabor especial além do normal para quem leu o livro, pois este é cativante e o filme vem para dar rosto ao que imaginamos junto com Clarice com tantos detalhes. Valeu demais ter assistido no cinema!

Me prendeu, ainda mais por pensar que é baseado em fatos reais.
Peguei ranço do Robert, porém, necessário rs

Gostei do filme, me senti entretida e envolvida com a história apesar das brechas que ficam. Me agrada filmes que expõe os dois lados das relações e que ninguém é 100% bom ou ruim.

Animação curta, divertida e com mensagem. Bem atual pensando que já tem quase 30 anos, vale a pena ver e rever.

Que filme bom de assistir!

Eu me diverti bastante, mas definitavemente não é um filme que todo mundo vai gostar. Tem algumas cenas "chocantes" que algumas pessoas podem achar desnecessárias, mas acho que só ajudam a entender a mente daquelas pessoas.

Tem filme que emociona a gente em cenas específicas, mas esse filme conseguiu me deixar tão envolvida que eu me emocionei em vários pequenos detalhes.
Refleti muito sobre a diferença de opinião entres os pais mais bem de vida financeiramente, pois se de um lado ele pouco vivia com o filho, a mãe estava sempre com ele, e ai está a diferença. Ambos podem ser pais, mas a qualidade desse laço é o dia a dia que constrói.

O laço de sangue é algo cultural, pode determinar a genética, mas emocionalmente falando eu concordo com o filme ao deixar claro que é o tempo que passamos juntos que determina tudo e por isso a importância da qualidade dele.

É tudo sobre o tempo.

Filme gostoso de assistir, divertido e com uma história surreal. O James Franco ficou quase irreconhecível e a cara do Tommy mesmo.

Eu não sou muito fã de filmes de terror, mas achei a premissa desse interessante e não me decepcionei, a história é boa e o susto não é tão grande, como eu gosto.

Engraçado parece que tenho uma breve lembrança desse filme na locadora quando eu era criança, é definitivamente um filme que eu não dava nada e me supreendeu positivamente demais.
Ótimo humor, ótimo roteiro, ótimas atuações.
Muitas reflexões sobre a fuga da vida real, como a vida do outro parece ser sempre melhor enquanto cada um luta com seus anjos e demônios. Como é a insaciável a busca por algo que ainda não sabemos o que é... Até que um dia se descobre e o restante começa a fazer mais sentido.

Que grata surpresa ter encontrado este filme.
Tanto pelo entretenimento, apesar de todas as sensações horríveis que me provocou, fiquei vidrada a cada acontecimento. Mas também por esse movimento chamado Dogma 95 o qual eu não conhecia e achei incrível.
Vale a pena assistir, nunca fiquei tão satisfeita depois de ter sentido tanta raiva.

Demorei muito para assistir, pois não sou uma fã de terror. Me surpreendi pois mesmo pra mim não foi aterrorizamente, mas sim, um suspense.

Consegui demorar tanto para assistir esse filme e não ter nenhum spoiler. Então a experiência foi tão maravilhosa quanto possível. O suspense esteve presente em todos os momentos,

Depois de tanto ouvir sobre o filme chegou finalmente meu momento de assistir, já um pouco distante do hype inicial e ao mesmo depois depois de ter ouvido muitas opiniões a gente já não sabe mais o que esperar.
O que eu posso dizer é que o filme é incrível. Como um criança que viveu o final da década de 90 e os anos 2000 e brincou MUITO de Barbie, esse filme é um presente.
Os detalhes e as coisas que eu já não me lembrava mais me tocaram em um lugar bem adormecido. Deu realmente vontade de voltar a ser criança e simplesmente brincar. Lembrei de quantas horas passei sozinha com minhas bonecas criando o que imaginava. Os brinquedos realmente nunca são só brinquedos e acho que isso reflete a mensagem que o filme quer passar.
Ao mesmo tempo que a Barbie não pode se tornar um padrão a ser alcançado, não deixa de poder ser uma influência e boa companhia para quem quer queira brincar com elas.
No começo já me veio a primeira reflexão, de como até a Barbie surgir as meninas nunca se viam nos brinquedos, só brincavam com as 'obrigações", cozinhar, cuidar das crianças e da casa. Ter uma boneca que poderia fazer as coisas que você gostaria de fazer é incrível!
No mais, me diverti muito. O filme é leve, divertido e cheio de referências, sem deixar de ser reflexivo. O final foi muito emocionante e a homenagem a Ruth foi impecável. Senti vontade de abraçar a minha mãe.

Meu primeiro contato com a história de Oppenheimer, então fui ao cinema sem grande expectativa e me surpreendi. Uma história cheia de nuances e que foi muito bem apresentada, foram 3 horas que passaram sem eu ver.
Robert Downey Jr estava quase irreconhecível, se transformou mesmo.
Um filme para se refletir o tempo todo.