Não se deixem enganar pela fofura desses bonecos de massinha. Esse filme é de partir o coração! Comecei a ver super de boa e do nada percebi que tinha um pouco de filme nas minhas lágrimas.
Seguiram aquela receitinha básica pra emocionar e ser sucesso de bilheteria: protagonistas partindo de uma situação de desvantagem, o chefe de visão que aposta todas as fichas e extrai o melhor delas, a galera que tenta puxar o tapete a todo momento mas acaba se rendendo ao talento e ao esforço das heroínas. Baseado em fatos reais, mas com um toque de novela. Uma pena que tenha caído no óbvio, porque é uma história que merecia ser melhor contada. Mas que bom que foi contada e esteja recebendo tanta atenção.
Primeiramente, é pedofilia sim! Embora, num primeiro momento, seja possível supor que a menina tenha mais de 14 anos, chutar um número maior que 19 seria ingenuidade. Qualquer pessoa teria perguntado a idade dela muito mais cedo. Mesmo depois de descobrir sua idade real ele ainda ofereceu bebida alcoólica, beijou e a tocou seminua. Sim, havia consentimento, mas, não nos esqueçamos, ela tinha 14 anos e a responsabilidade era completamente dele. Retratar essa relação num filme não é o problema. Para mim, o problema está na maneira como romantizaram a coisa. Eu duvido que a aceitação do público seria a mesma se o protagonista não fosse bonitinho e aparentasse ter menos de 28 anos. Fora isso, lindas imagens de Copenhagen e trilha sonora gostosinha.
Eu sinceramente não consigo pensar em nada de que não tenha gostado. O Justin Kurzel parece não ter sentido o peso de assumir a direção da adaptação de um texto shakespeariano e entregou um trabalho muito digno. E é apenas seu segundo longa! O fato de o texto ter sido mantido em inglês arcaico torna a experiência ainda mais enriquecedora. As legendas em português não tiram de nós tal experiência, pois tenta reproduzi-la e, inclusive, promove nosso reencontro com o quase esquecido pronome vós. A fotografia e a consistência do elenco, sobretudo Michael Fassbender e Marion Cotillard, são, sem dúvida, um dos pilares mais firmes que sustentam o filme.
É quase palpável a agonia que a doença traz e o ar reflexivo que ronda cada personagem com a proximidade da morte. Cada cena é um deleite visual embalado pelo silêncio, com suaves intervenções dos relógios, do vento e da consciência, que insiste em falar. Somente os gritos de dor da irmã doente interrompem a introspecção.
Gosto muito da maneira como os sentimentos são expressados muito mais por olhares e gestos do que por palavras, isso dá ainda mais destaque às atuações de Cate Blanchett e Rooney Mara, ambas impecáveis.
Um pouco difícil de acompanhar para quem, assim como eu, não entende NADA de economia. Ainda assim, é um bom filme. O ponto alto são as atuações do Christian Bale e do Steve Carell.
PS: Se você assistiu e achou parecido com O Lobo de Wall Street, assistiu errado.
O Mark Ruffalo e a Rachel McAdams são os grandes destaques. O filme, de maneira geral, apenas cumpre o que se propõe a fazer. Tem sua importância por lembrar um dos maiores escândalos envolvendo a Igreja Católica, denunciando sua omissão e participação em crimes sexuais que acontecem ainda hoje por todo o mundo.
Uma produção limpa em termos técnicos, mas com um roteiro previsível do início ao fim. Sobre a indicação ao Oscar como melhor filme, Tati Quebra Barraco fala por mim: "Cê num tinha nem que estar aqui, linda!"
O filme todo é cativante, mas as atuações da Brie Larson e do Jacob Tremblay são uma verdadeira delícia. Assistiria a mais uma hora de filme só por causa deles.
O que mais choca não é a crueldade da Gertrude, mas a quantidade absurda de cúmplices, diretos (os que sabiam de tudo e ainda participavam deste circo de horror) e indiretos (os que sabiam ou desconfiavam, mas escolheram se omitir).
Dá um aperto no peito! Embora já soubesse o final da história, não pude evitar a vontade de pegar a Amy pela mão e salvá-la da vida que estava levando.
Sinto muito orgulho por ver uma produção nacional com tanta relevância social tendo a visibilidade e o reconhecimento que merece. E que time de mulheres para contar esta história! Vale lembrar que Regina Casé, Camila Márdila e Karine Teles estão irretocáveis em suas atuações, é verdade, mas não são mais ou menos importantes que a diretora e roteirista Anna Muylaert. Ela é a responsável por colocar em pauta um tema tão importante e tão presente, mas que a gente finge que não vê, ou não vê de fato, acha natural. Pode-se dizer que o filme pega o espectador pela orelha e diz "enquanto houver categorização e separação de pessoas, não haverá igualdade social. Ei, olha pro lado, não é justo que seu empregado use o elevador de serviço, durma num cubículo sem ventilação ou tome sorvete Kibon ao invés de Häagen-Dazs sem que isso seja uma escolha sua, só porque ele acha que é o máximo que pode ter e porque é tudo o que você está disposto a dar."
Incrível! E assustador, se considerarmos que é um filme baseado em fatos reais. Foi ainda mais interessante assisti-lo no atual momento político do Brasil, pude refletir sobre muitas coisas.
Demora tanto a 'pegar no tranco' que pode fazer muita gente desistir na primeira metade. Mas, na verdade, não é de todo ruim, acho que o problema maior foi que não souberam abrir mão de algumas cenas (inúteis e chatíssimas) só porque elas estavam visualmente belíssimas.
Extremamente delicado e bonito. O diálogo final entre o Richard e a Junn é tão sincero que nem precisa de tradução. Pei-pei Cheng e Ben Whishaw não poderiam ter feito melhor trabalho.
Minha Vida de Abobrinha
4.2 284 Assista AgoraNão se deixem enganar pela fofura desses bonecos de massinha. Esse filme é de partir o coração! Comecei a ver super de boa e do nada percebi que tinha um pouco de filme nas minhas lágrimas.
Estrelas Além do Tempo
4.3 1,5K Assista AgoraSeguiram aquela receitinha básica pra emocionar e ser sucesso de bilheteria: protagonistas partindo de uma situação de desvantagem, o chefe de visão que aposta todas as fichas e extrai o melhor delas, a galera que tenta puxar o tapete a todo momento mas acaba se rendendo ao talento e ao esforço das heroínas. Baseado em fatos reais, mas com um toque de novela. Uma pena que tenha caído no óbvio, porque é uma história que merecia ser melhor contada. Mas que bom que foi contada e esteja recebendo tanta atenção.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraLa La Land respira nostalgia mas é fresco, jovem, leve. É lindo! Uma bela homenagem às artes e a todos os 'fools who dream'.
Docinho da América
3.5 215 Assista AgoraUma delícia de assistir! Toda vez que tocava uma música dava vontade de entrar no carro e sair por aí cantando com eles.
Copenhagen
3.4 189 Assista AgoraPrimeiramente, é pedofilia sim!
Embora, num primeiro momento, seja possível supor que a menina tenha mais de 14 anos, chutar um número maior que 19 seria ingenuidade. Qualquer pessoa teria perguntado a idade dela muito mais cedo. Mesmo depois de descobrir sua idade real ele ainda ofereceu bebida alcoólica, beijou e a tocou seminua. Sim, havia consentimento, mas, não nos esqueçamos, ela tinha 14 anos e a responsabilidade era completamente dele. Retratar essa relação num filme não é o problema. Para mim, o problema está na maneira como romantizaram a coisa. Eu duvido que a aceitação do público seria a mesma se o protagonista não fosse bonitinho e aparentasse ter menos de 28 anos. Fora isso, lindas imagens de Copenhagen e trilha sonora gostosinha.
Jogos Vorazes: A Esperança - O Final
3.6 1,9K Assista AgoraParece uma colcha de retalhos. Algo deu muito errado aqui... Uma pena, porque os anteriores são muito bons, sobretudo o segundo. :(
Macbeth: Ambição e Guerra
3.5 383 Assista AgoraEu sinceramente não consigo pensar em nada de que não tenha gostado. O Justin Kurzel parece não ter sentido o peso de assumir a direção da adaptação de um texto shakespeariano e entregou um trabalho muito digno. E é apenas seu segundo longa! O fato de o texto ter sido mantido em inglês arcaico torna a experiência ainda mais enriquecedora. As legendas em português não tiram de nós tal experiência, pois tenta reproduzi-la e, inclusive, promove nosso reencontro com o quase esquecido pronome vós. A fotografia e a consistência do elenco, sobretudo Michael Fassbender e Marion Cotillard, são, sem dúvida, um dos pilares mais firmes que sustentam o filme.
Gritos e Sussurros
4.3 472É quase palpável a agonia que a doença traz e o ar reflexivo que ronda cada personagem com a proximidade da morte. Cada cena é um deleite visual embalado pelo silêncio, com suaves intervenções dos relógios, do vento e da consciência, que insiste em falar. Somente os gritos de dor da irmã doente interrompem a introspecção.
Carol
3.9 1,5K Assista AgoraGosto muito da maneira como os sentimentos são expressados muito mais por olhares e gestos do que por palavras, isso dá ainda mais destaque às atuações de Cate Blanchett e Rooney Mara, ambas impecáveis.
Ponte dos Espiões
3.7 694É o que eu esperava do Spielberg.
A Grande Aposta
3.7 1,3KUm pouco difícil de acompanhar para quem, assim como eu, não entende NADA de economia. Ainda assim, é um bom filme. O ponto alto são as atuações do Christian Bale e do Steve Carell.
PS: Se você assistiu e achou parecido com O Lobo de Wall Street, assistiu errado.
Spotlight - Segredos Revelados
4.1 1,7K Assista AgoraO Mark Ruffalo e a Rachel McAdams são os grandes destaques. O filme, de maneira geral, apenas cumpre o que se propõe a fazer. Tem sua importância por lembrar um dos maiores escândalos envolvendo a Igreja Católica, denunciando sua omissão e participação em crimes sexuais que acontecem ainda hoje por todo o mundo.
Brooklin
3.8 1,1KUma produção limpa em termos técnicos, mas com um roteiro previsível do início ao fim. Sobre a indicação ao Oscar como melhor filme, Tati Quebra Barraco fala por mim: "Cê num tinha nem que estar aqui, linda!"
O Quarto de Jack
4.4 3,3K Assista AgoraO filme todo é cativante, mas as atuações da Brie Larson e do Jacob Tremblay são uma verdadeira delícia. Assistiria a mais uma hora de filme só por causa deles.
Um Crime Americano
4.0 989 Assista AgoraO que mais choca não é a crueldade da Gertrude, mas a quantidade absurda de cúmplices, diretos (os que sabiam de tudo e ainda participavam deste circo de horror) e indiretos (os que sabiam ou desconfiavam, mas escolheram se omitir).
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraDá um aperto no peito! Embora já soubesse o final da história, não pude evitar a vontade de pegar a Amy pela mão e salvá-la da vida que estava levando.
Mommy
4.3 1,2K Assista AgoraDe longe o filme mais maduro e mais bonito do Dolan.
Que Horas Ela Volta?
4.3 3,0K Assista AgoraSinto muito orgulho por ver uma produção nacional com tanta relevância social tendo a visibilidade e o reconhecimento que merece. E que time de mulheres para contar esta história! Vale lembrar que Regina Casé, Camila Márdila e Karine Teles estão irretocáveis em suas atuações, é verdade, mas não são mais ou menos importantes que a diretora e roteirista Anna Muylaert. Ela é a responsável por colocar em pauta um tema tão importante e tão presente, mas que a gente finge que não vê, ou não vê de fato, acha natural. Pode-se dizer que o filme pega o espectador pela orelha e diz "enquanto houver categorização e separação de pessoas, não haverá igualdade social. Ei, olha pro lado, não é justo que seu empregado use o elevador de serviço, durma num cubículo sem ventilação ou tome sorvete Kibon ao invés de Häagen-Dazs sem que isso seja uma escolha sua, só porque ele acha que é o máximo que pode ter e porque é tudo o que você está disposto a dar."
A Incrível História de Adaline
3.7 1,5K Assista AgoraEm 20 minutos toda a história está entregue às mãos de quem assiste para fazer o que quiser. Parar de assistir, inclusive.
A Onda
4.2 1,9KIncrível! E assustador, se considerarmos que é um filme baseado em fatos reais. Foi ainda mais interessante assisti-lo no atual momento político do Brasil, pude refletir sobre muitas coisas.
Uma Garrafa no Mar de Gaza
4.1 136Traz esperança, conforta e é lindo.
Paraísos Artificiais
3.2 1,8K Assista AgoraDemora tanto a 'pegar no tranco' que pode fazer muita gente desistir na primeira metade. Mas, na verdade, não é de todo ruim, acho que o problema maior foi que não souberam abrir mão de algumas cenas (inúteis e chatíssimas) só porque elas estavam visualmente belíssimas.
Capote
3.8 373 Assista AgoraO filme não é dos melhores, não traz nada de novo ou interessante, sustenta-se quase inteiramente na atuação magistral de Philip Seymour Hoffman.
Na Cadência do Amor
4.0 92Extremamente delicado e bonito. O diálogo final entre o Richard e a Junn é tão sincero que nem precisa de tradução. Pei-pei Cheng e Ben Whishaw não poderiam ter feito melhor trabalho.