Ao mesmo tempo que é bonito, é de uma tristeza profunda.
A vida comum é extremamente bela na sua repetição, e na sua simplicidade. Ter o tempo e a saúde pra poder ler um livro, frequentar o restaurante que gosta, escutar fitas cassetes de músicas dos anos 70 ou até se dedicar ao ritual banal das tarefas diárias, é conseguir encontrar paz e realização nas pequenas coisas do dia a dia, é ter a capacidade de admirar o extraordinário no ordinário.
Ao mesmo tempo, a solidão que as grandes cidades (hoje em dia não só) impõe na vida do trabalhador é desesperadora. Numa sociedade de consumo tudo é mercadoria, inclusive as relações humanas. Todas as interações do Hirayama são baseadas no consumo, inclusive com a própria irmã, a única exceção sendo a sobrinha que, não á toa, é o trecho do filme mais humano. A simplicidade do cotidiano é linda, e isso só deixa mais melancólico a constatação do quanto estamos sendo apartados da convivência com quem nos é querido, de como somos privados diária e sistematicamente de partilhar e compartilhar entre nós.
1) Nessas horas a gente vê realmente a diferença de um gênio do cinema. Eu fiquei impressionadíssimo, parece que o filme foi lançado no ano passado tamanha a atualidade do texto, ritmo e do olhar do Kubrick sobre o tema. Pelo amor de Deus o filme é de 1964!
2) A história acontece como tragédia e se repete como farsa mesmo, Marx NUNCA errou!
Não entendi o rate baixo dele. É um bom filme, bons personagens, uma espécie de Alien - O Oitavo Passageiro de Bram Stoker. Nada muito extraordinário, mas um filme lega.
O maior mérito aqui é humanizar os artistas. Ver super estrelas, alguns ali gênios inacreditáveis da música, tendo atitudes e sensações humanas é muito fascinante. Um tremendo de medo de não alcançar uma nota alta; outro levando tudo como uma grande farra, enchendo a cara e queimando a largada; outra que se viu deslocada ali, sendo usada pra conseguir a presença e um artista “maior”. Acho interessantíssimo quando temos a oportunidade de ver que essas mentes brilhantes e criativas, no fundo, são só pessoas normais, como todos nós. “Parecia o primeiro dia no jardim de infância”.
Agora, a parte que trata da temática social, que aborda o motivo da gravação em si, fica na superficialidade, excesso de auto importância e no cinismo, que já é típico desse tipo de obra vinda dos EUA.
De qualquer forma, só o making of da gravação de USA for Africa já vale o tempo de tela. Ver o Michael Jackson cantando a capela é de um impacto absurdo.
Pra mim a cena mais marcante e significativa de Retratos Selvagens é o plano do antigo projetor de um cinema que não existe mais, fechado numa salinha, todo empoeirado, esquecido, observando a cidade e o que restou dos velhos “bons tempos” por uma janelinha. Ele ali, sozinho, impotente, apenas como um observador do que a cidade se tornou, uma memória esquecida das milhares de vidas que impactou.
Conversa com a história do Seu Alexandre, que trabalhou quase toda a vida como projetista de cinema. Um observador de milhares de vidas (não aguentava mais nem escutar a música do Poderoso Chefão depois de ter de exibir o filme por 4 meses), que tinha condições de trabalho precárias, mas mesmo assim sentia uma tristeza profunda ao ter que fazer a última exibição na sala de cinema em passou boa parte da vida. Sabia que um pedaço da história da cidade, e da sua própria história, estava indo embora e provavelmente seria esquecida em alguma gaveta de arquivo empoeirada.
O centro de Recife esvaziado, o apartamento da família do Kléber em meio a prédios altíssimos, as ruínas dos cinemas da cidade, o latido do cachorro falecido do vizinho que foi capturado num filme, o motorista de uber que toca trompete: todos retratos de fantasmas, de vidas e histórias que parecem ser esquecidas no avanço do capital. Na verdade, mesmo, são os únicos retratos que realmente importam.
Como tudo que esse diretor faz, é pretensioso até dizer chega. Mesmo assim acha muita força na relação do casal principal e quando embarca de vez na temática da aceitação da morte e do luto, já mais na metade do filme. Quanto mais filmes de 90 minutos melhor.
A sensação é de estar me despedindo de amigos queridos, e também deixando pra trás uma fase importante da minha vida.
O final é feliz porque todo mundo ficou bem e cada um vai encontrar seu caminho, mas também é triste porque não verei outra aventura daqueles Guardiões. Lindo demais!
Umas das melhores séries do ano, e provavelmente a melhor obra de Star Wars já feita. Mesmo dentro da Disney (da DISNEY!!!), a realidade da luta de classes tá ali escancarada, mesmo pra quem insiste em não enxergar.
"Não temos nada a perder a não ser os nossos grilhões, e a ganhar temos o mundo!"
A primeira metade é de uma qualidade absurda, se encerrando com uns dos melhores episódios de série que vi recentemente: O Bater de Suas Asas. A maioria das coisas relacionadas ao arco Prelúdios Noturnos é acertada e bem adaptada.
A segunda parte cai bastante em ritmo, texto e conceitos, e a série fica ainda mais com aquela "cara de Netflix". É um bom produto, que captura muito bem alguns conceitos da obra original, e peca bastante em outros. Tem bastante espaço pra evolução, por que, quando se trata de Sandman, a régua é altíssima.
Pega o que de melhor a animação original tinha - a mitologia, os personagens legais e esquisitos - e coloca dentro de uma história bem competente, e uma ação muito legal de assistir. Sem falar no PUTA destaque que dá pra vários personagens coadjuvantes, que tem ótimos momentos aqui, com o Gorpo sendo o maior destaque. Vale muito a pena!
Série do Mestres do Universo (não existe o nome He-Man no título)
Design de produção, e a história em si - resistência germânica às invasões romanas - são a parte boa da obra. Apesar de inconsistência bem evidentes com o período histórico, achei a caracterização bem que competente. O clima também é muito interessante, misturando contexto histórico e uma dose de sobrenatural (claramente influência da série Vikings).
Mas a série tem muitos (mas muitos MESMO) problemas com roteiro, direção e montagem. Quase não se tem noção de tempo e espaço; tropas vem e vão, personagens são capturados, e não temos a menor noção de localização. Barbas crescem, mas cabeças decepadas permanecem incólumes nas lanças, sem o menor traço de decomposição.
O roteiro é realmente o grande problema. Depois do 3º episódio, não tem motivo algum pro traidor germânico continuar vivo, senão a necessidade do roteirista de incluir uma trama de conspiração dentro do núcleo bárbaro.
Vale como entretenimento escapista, mas não foge muito disso.
Poucas vezes vi relações humanas - em especial a maternidade - serem tão bem exploradas, de forma íntima, sem nunca cair pra pieguice. Se existe a mensagem mais "genérica" (parar com as guerras, união entre os povos, etc.), o foco aqui são as emoções, os laços que nos unem, o motivo por qual estamos aqui. "Apesar de conhecer a jornada, e onde ela termina, eu decidi vivê-la mesmo assim". Vi pela segunda vez, e o filme só melhorou no quesito emoção, e também no apuro técnico, chegando bem próximo da perfeição.
Deveria ter ganhado o Oscar, porque era disparado o melhor daquele ano. Obra de arte.
PS: Se estiver afim de ver uma invasão alienígena, luta com arminha "piu piu", é melhor escolher outro filme.
O estilo de humor do Jerry Seinfeld não é nem de longe o meu preferido, mas o cara é muito bom no que faz, não tem como negar.
O timing e o texto dele são impecáveis, mesmo tratando de temas como casamento e filhos, que se eu abrir minha geladeira vou encontrar um comediante fazendo piada sobre isso. Pra fazer piada boa com um assunto tão batido é preciso muito talento.
Que filme maravilhoso! Gostei demais da maneira diferente de filmar uma cinebiografia, em formato de musical (muito apropriado inclusive), com as músicas intercalando vários momentos da vida do Elton John, e números musicais que emulavam certas sensações e passagens de tempo. A cena envolvendo a composição de Your Song é de chorar de tão linda. E também o fato de não esconderem certos aspectos da vida do artista, portanto não é uma biografia "chapa branca" de forma alguma. Destaque muito positivo pra atuação de Egerton, que está ótimo no papel e CANTA todas as músicas (cof cof Rami Malek cof cof).
Apesar de alguns personagens periféricos terem grandes problemas no texto, o filme é excelente e é um trabalho digno, que homenageou muito bem um dos maiores artistas do século XX.
Atuações, direção, fotografia e roteiro: tudo no mais próximo da perfeição! Fiquei impressionado com o ritmo do filme, que apesar de ser de 1957, não demonstra lentidão nenhuma. A trama é muito envolvente e não gera cansaço em momento algum. Isso além dos temas muito fortes e relevantes, que são tratados de forma brilhante por roteiro, direção e atores.
Mesmo depois de mais de 60 anos, o filme continua muito atual. Clássico!
Não é sempre que o Spike Lee acerta, mas quando acerta o cara sabe fazer um filme bom. Aqui podemos ver o balanço perfeito entre temas sociopolíticos muito sérios (com direito a um discuso belíssimo no início do filme), e um humor irônico afiadíssimo, que dá leveza pro filme, tornando a experiencia de assistir muito agradável, apesar da temática pesada.
Ótimo filme, e infelizmente, mais atual do que nunca.
Dias Perfeitos
4.2 239 Assista AgoraAo mesmo tempo que é bonito, é de uma tristeza profunda.
A vida comum é extremamente bela na sua repetição, e na sua simplicidade. Ter o tempo e a saúde pra poder ler um livro, frequentar o restaurante que gosta, escutar fitas cassetes de músicas dos anos 70 ou até se dedicar ao ritual banal das tarefas diárias, é conseguir encontrar paz e realização nas pequenas coisas do dia a dia, é ter a capacidade de admirar o extraordinário no ordinário.
Ao mesmo tempo, a solidão que as grandes cidades (hoje em dia não só) impõe na vida do trabalhador é desesperadora. Numa sociedade de consumo tudo é mercadoria, inclusive as relações humanas. Todas as interações do Hirayama são baseadas no consumo, inclusive com a própria irmã, a única exceção sendo a sobrinha que, não á toa, é o trecho do filme mais humano. A simplicidade do cotidiano é linda, e isso só deixa mais melancólico a constatação do quanto estamos sendo apartados da convivência com quem nos é querido, de como somos privados diária e sistematicamente de partilhar e compartilhar entre nós.
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraDois pontos a respeito do filme:
1) Nessas horas a gente vê realmente a diferença de um gênio do cinema. Eu fiquei impressionadíssimo, parece que o filme foi lançado no ano passado tamanha a atualidade do texto, ritmo e do olhar do Kubrick sobre o tema. Pelo amor de Deus o filme é de 1964!
2) A história acontece como tragédia e se repete como farsa mesmo, Marx NUNCA errou!
Drácula: A Última Viagem do Deméter
2.9 230 Assista AgoraNão entendi o rate baixo dele. É um bom filme, bons personagens, uma espécie de Alien - O Oitavo Passageiro de Bram Stoker. Nada muito extraordinário, mas um filme lega.
A Noite que Mudou o Pop
4.2 155 Assista AgoraO maior mérito aqui é humanizar os artistas. Ver super estrelas, alguns ali gênios inacreditáveis da música, tendo atitudes e sensações humanas é muito fascinante. Um tremendo de medo de não alcançar uma nota alta; outro levando tudo como uma grande farra, enchendo a cara e queimando a largada; outra que se viu deslocada ali, sendo usada pra conseguir a presença e um artista “maior”. Acho interessantíssimo quando temos a oportunidade de ver que essas mentes brilhantes e criativas, no fundo, são só pessoas normais, como todos nós. “Parecia o primeiro dia no jardim de infância”.
Agora, a parte que trata da temática social, que aborda o motivo da gravação em si, fica na superficialidade, excesso de auto importância e no cinismo, que já é típico desse tipo de obra vinda dos EUA.
De qualquer forma, só o making of da gravação de USA for Africa já vale o tempo de tela. Ver o Michael Jackson cantando a capela é de um impacto absurdo.
Retratos Fantasmas
4.2 226 Assista AgoraPra mim a cena mais marcante e significativa de Retratos Selvagens é o plano do antigo projetor de um cinema que não existe mais, fechado numa salinha, todo empoeirado, esquecido, observando a cidade e o que restou dos velhos “bons tempos” por uma janelinha. Ele ali, sozinho, impotente, apenas como um observador do que a cidade se tornou, uma memória esquecida das milhares de vidas que impactou.
Conversa com a história do Seu Alexandre, que trabalhou quase toda a vida como projetista de cinema. Um observador de milhares de vidas (não aguentava mais nem escutar a música do Poderoso Chefão depois de ter de exibir o filme por 4 meses), que tinha condições de trabalho precárias, mas mesmo assim sentia uma tristeza profunda ao ter que fazer a última exibição na sala de cinema em passou boa parte da vida. Sabia que um pedaço da história da cidade, e da sua própria história, estava indo embora e provavelmente seria esquecida em alguma gaveta de arquivo empoeirada.
O centro de Recife esvaziado, o apartamento da família do Kléber em meio a prédios altíssimos, as ruínas dos cinemas da cidade, o latido do cachorro falecido do vizinho que foi capturado num filme, o motorista de uber que toca trompete: todos retratos de fantasmas, de vidas e histórias que parecem ser esquecidas no avanço do capital. Na verdade, mesmo, são os únicos retratos que realmente importam.
Jujutsu Kaisen (2ª Temporada)
4.3 61 Assista AgoraIncidente? Desgraça completa e generalizada em Shibuya, isso sim!
Vale O Escrito - A Guerra do Jogo do Bicho
4.5 108Shanna Garcia estamos com você!
Oppenheimer
4.0 1,1KProvavelmente a melhor forma do Nolan desde O Grande Truque.
Fonte da Vida
3.7 777 Assista AgoraComo tudo que esse diretor faz, é pretensioso até dizer chega. Mesmo assim acha muita força na relação do casal principal e quando embarca de vez na temática da aceitação da morte e do luto, já mais na metade do filme. Quanto mais filmes de 90 minutos melhor.
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraO filho da mãe do James Cameron sabe fazer filme, não tem jeito.
Guardiões da Galáxia: Vol. 3
4.2 799 Assista AgoraA sensação é de estar me despedindo de amigos queridos, e também deixando pra trás uma fase importante da minha vida.
O final é feliz porque todo mundo ficou bem e cada um vai encontrar seu caminho, mas também é triste porque não verei outra aventura daqueles Guardiões. Lindo demais!
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraMaluco pra caramba, criativo e muito engraçado, mas para por aí.
Fleabag (2ª Temporada)
4.7 885 Assista Agora12 episódios de 20 minutos cada, e a série já entrou na lista de séries da minha vida! Pelo amor de deus, que texto!
Assisti tudo em 3 dias e vou sentir saudades da Fleabag pro resto da minha vida.
Andor (1ª Temporada)
4.2 173 Assista AgoraUmas das melhores séries do ano, e provavelmente a melhor obra de Star Wars já feita. Mesmo dentro da Disney (da DISNEY!!!), a realidade da luta de classes tá ali escancarada, mesmo pra quem insiste em não enxergar.
"Não temos nada a perder a não ser os nossos grilhões, e a ganhar temos o mundo!"
Sandman (1ª Temporada)
4.1 590 Assista AgoraA primeira metade é de uma qualidade absurda, se encerrando com uns dos melhores episódios de série que vi recentemente: O Bater de Suas Asas. A maioria das coisas relacionadas ao arco Prelúdios Noturnos é acertada e bem adaptada.
A segunda parte cai bastante em ritmo, texto e conceitos, e a série fica ainda mais com aquela "cara de Netflix". É um bom produto, que captura muito bem alguns conceitos da obra original, e peca bastante em outros. Tem bastante espaço pra evolução, por que, quando se trata de Sandman, a régua é altíssima.
Ms. Marvel
3.1 228 Assista AgoraMelhor produto da Marvel desde Wandavision
Mestres do Universo (1ª Temporada - Salvando Eternia: Parte 1)
3.3 143 Assista AgoraO desenho novo é MANEIRAÇO!
Pega o que de melhor a animação original tinha - a mitologia, os personagens legais e esquisitos - e coloca dentro de uma história bem competente, e uma ação muito legal de assistir. Sem falar no PUTA destaque que dá pra vários personagens coadjuvantes, que tem ótimos momentos aqui, com o Gorpo sendo o maior destaque. Vale muito a pena!
Série do Mestres do Universo (não existe o nome He-Man no título)
com uma mina de protagonista, e o Grayskull negro
AmarElo - É Tudo Pra Ontem
4.6 354 Assista AgoraTUDO QUE NÓIS TEM É NÓIS!
Bárbaros (1ª Temporada)
3.7 86 Assista AgoraSérie ok, e nada mais.
Design de produção, e a história em si - resistência germânica às invasões romanas - são a parte boa da obra. Apesar de inconsistência bem evidentes com o período histórico, achei a caracterização bem que competente. O clima também é muito interessante, misturando contexto histórico e uma dose de sobrenatural (claramente influência da série Vikings).
Mas a série tem muitos (mas muitos MESMO) problemas com roteiro, direção e montagem. Quase não se tem noção de tempo e espaço; tropas vem e vão, personagens são capturados, e não temos a menor noção de localização. Barbas crescem, mas cabeças decepadas permanecem incólumes nas lanças, sem o menor traço de decomposição.
O roteiro é realmente o grande problema. Depois do 3º episódio, não tem motivo algum pro traidor germânico continuar vivo, senão a necessidade do roteirista de incluir uma trama de conspiração dentro do núcleo bárbaro.
Vale como entretenimento escapista, mas não foge muito disso.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraProvavelmente um dos melhores da década.
Poucas vezes vi relações humanas - em especial a maternidade - serem tão bem exploradas, de forma íntima, sem nunca cair pra pieguice. Se existe a mensagem mais "genérica" (parar com as guerras, união entre os povos, etc.), o foco aqui são as emoções, os laços que nos unem, o motivo por qual estamos aqui. "Apesar de conhecer a jornada, e onde ela termina, eu decidi vivê-la mesmo assim". Vi pela segunda vez, e o filme só melhorou no quesito emoção, e também no apuro técnico, chegando bem próximo da perfeição.
Deveria ter ganhado o Oscar, porque era disparado o melhor daquele ano. Obra de arte.
PS: Se estiver afim de ver uma invasão alienígena, luta com arminha "piu piu", é melhor escolher outro filme.
Jerry Seinfeld: 23 Hours To Kill
3.6 18 Assista AgoraO estilo de humor do Jerry Seinfeld não é nem de longe o meu preferido, mas o cara é muito bom no que faz, não tem como negar.
O timing e o texto dele são impecáveis, mesmo tratando de temas como casamento e filhos, que se eu abrir minha geladeira vou encontrar um comediante fazendo piada sobre isso. Pra fazer piada boa com um assunto tão batido é preciso muito talento.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraIt's a little bit funny, this feeling inside 🎶
Que filme maravilhoso! Gostei demais da maneira diferente de filmar uma cinebiografia, em formato de musical (muito apropriado inclusive), com as músicas intercalando vários momentos da vida do Elton John, e números musicais que emulavam certas sensações e passagens de tempo. A cena envolvendo a composição de Your Song é de chorar de tão linda. E também o fato de não esconderem certos aspectos da vida do artista, portanto não é uma biografia "chapa branca" de forma alguma. Destaque muito positivo pra atuação de Egerton, que está ótimo no papel e CANTA todas as músicas (cof cof Rami Malek cof cof).
Apesar de alguns personagens periféricos terem grandes problemas no texto, o filme é excelente e é um trabalho digno, que homenageou muito bem um dos maiores artistas do século XX.
12 Homens e Uma Sentença
4.6 1,2K Assista AgoraObra-prima incontestável!
Atuações, direção, fotografia e roteiro: tudo no mais próximo da perfeição! Fiquei impressionado com o ritmo do filme, que apesar de ser de 1957, não demonstra lentidão nenhuma. A trama é muito envolvente e não gera cansaço em momento algum. Isso além dos temas muito fortes e relevantes, que são tratados de forma brilhante por roteiro, direção e atores.
Mesmo depois de mais de 60 anos, o filme continua muito atual. Clássico!
Infiltrado na Klan
4.3 1,9K Assista AgoraFilmaço!
Não é sempre que o Spike Lee acerta, mas quando acerta o cara sabe fazer um filme bom. Aqui podemos ver o balanço perfeito entre temas sociopolíticos muito sérios (com direito a um discuso belíssimo no início do filme), e um humor irônico afiadíssimo, que dá leveza pro filme, tornando a experiencia de assistir muito agradável, apesar da temática pesada.
Ótimo filme, e infelizmente, mais atual do que nunca.