Uma trama cheia de complicações, e o número de personagens centrais tiraram muito do brilho dessa temporada.
No primeiro ano havia uma certa "lentidão" gostosa de assistir, onde os personagens (e a relação entre eles) eram explorados a fundo, a história dos assassinatos era instigante, a atmosfera era de tensão total. Já nesta temporada a lentidão deve-se ao enorme número de personagens secundários, que tornam a trama truncada e muito confusa. As questões envolvendo um submundo da exploração (perversão) sexual, e de crimes do colarinho branco também não empolga como deveria, e deixou a série bem chata de assistir em vários momentos.
Ponto positivo para as atuações, gostei de todas elas (sim, até do Vince Vaughn), pra parte técnica que continua primorosa (o que foi aquela cena de tiroteio?), pras referências que continuam sutis e bem colocadas na história, e enfim pra abertura que me ganhou novamente.
Não alcançou nem de longe o nível da primeira temporada, mas ainda assim continua uma boa série investigativa.
A série repete a fórmula de sucesso das outras temporadas. Alguma belas revelações, uma morte que ainda NÃO SUPEREI, e com um final que promete demais. Destaque também para o clima de tensão que está muito mais presente neste 4º ano.
Toda a questão envolvendo as cartas de John Teller tomaram muito tempo da história, e por vezes soou encheção de linguiça. E tem ainda a virada na trama envolvendo o "Machete" (Danny Trejo), que não foi desenvolvida durante a temporada, e pareceu um "deus ex machina". Poderiam ter trabalhado melhor isso.
Enfim, agora é partir para a 5ª temporada, e ver o que Jax Teller vai aprontar nesse clube.
Apesar de alguns percalços, Narcos é uma ótima série.
Mais um trabalho com a cara de José Padilha, e é idêntico em muitos aspectos com suas obras anteriores. A coisa de apresentar a história dos personagens, e ao mesmo tempo expôr toda a trama política que permeia a trama é muito bem sucedida aqui. O tom quase jornalístico usado na série é vital pra que mergulhemos na história. Wagner Moura está ótimo como sempre, e seu sotaque não incomoda tanto (pelo menos para nós brasileiros), Pedro Pascal esbanja carisma novamente, e todo o elenco latino está muito bem.
A narração em off (já característica do diretor) me incomodou bastante. Nos primeiros episódios ela é usada em excesso, e aliada ao didatismo extrapolado em alguns momentos (me fez lembrar Christopher Nolan), foram falhas da primeira temporada. Tanto, que os melhores episódios são aqueles que quase não possuem esse recurso narrativo. E ainda tem todo o elenco norte-americano que é bem fraco mesmo.
Com um começo um pouco truncado, mas que melhora a partir do episódio 4, Narcos é mais um acerto da Netflix, e estou na torcida por uma segunda temporada.
Esse Mad Max: Estrada da Fúria não é um filme, é uma experiência! Só queria mesmo destacar duas coisas. A primeira: o guitarrista no trio elétrico do inferno. A segunda: TESTEMUNHEM!
Antes de tudo é preciso elogiar toda a parte técnica que está impecável! Todas as cidades são bem fotografadas, as cenas de ação bem filmadas, e o trabalho de edição da série é um show à parte. Algumas cenas são belíssimas (o sexo compartilhado, "I said hey, what's going on?", a cena dos partos, lindo!) e levarão muitos às lágrimas.
Dito isso, vamos ás críticas. Embora as questões levantadas pela história sejam importantes, tudo é jogado na cara do espectador sem a menor sutileza. Não há espaço para o sub-texto, é tudo mastigado para fazer com que até uma criança de 5 anos entenda. Alguns diálogos (principalmente nos primeiros episódios) são dignos de novelas da Record. O primeiro episódio chega a ser constrangedor em vários momentos. Tem ainda a questão do ritmo lento demais, mas que precisa correr no episódio 12 pra dar tempo de resolver tudo. Ritmo truncado, conveniências de roteiro (algumas forçadíssimas), personagens caricatos e estereotipados ao extremo, e alguns núcleos bem dispensáveis complicaram bastante a qualidade dessa primeira temporada.
Não é porque a série aborda temas relevantes que ela não pode ser julgada também como entretenimento. Muitas coisas precisam ser melhoradas pro segundo ano se Sense8 quiser figurar como uma série de alto nível.
Com certeza mais um grande acerto da Netflix essa segunda temporada de BoJack Horseman. Impressionante como evoluíram a história, e não apelaram pro humor bobo e fácil em nenhum momento. As piadas são todas ótimas, mas fica-se bem claro quando o programa quer falar sério. A personalidade de BoJack é muito bem trabalhada, e nesse segundo ano Sr. Peanutbutter, Diane, Todd e Princesa Carolyn também tiveram um desenvolvimento mais aprofundado de seus personagens. Crítica ao machismo, ao sensacionalismo, às redes sociais (essas hilárias), ao showbiz são muito bem encaixadas na história. E muitos roteiristas e diretores deviam assistir BoJack Horseman pra aprender como trabalhar a depressão de um personagem. "Você me deixa triste BoJack", sensacional. E ainda há a fuga dos clichês, ao final do episódio 11 eu não fazia a menor ideia de como aquela história iria terminar.
Único ponto que me incomodou foi que eu não lembrava de muita coisa da 1ª temporada, e alguns aspectos da história ficaram confusos. Mas isso é mais por conta do formato Netflix de exibição, e também por eu estar mais acostumado com o estilo Simpons de animação, onde tudo volta ao normal no final.
Nunca pensei que alguma animação fosse disputar com South Park na minha preferência, mas BoJack Horseman conseguiu.
Uma aula de como tratar de um tema de forma crua, sem hipocrisia e sem descambar pro ativismo. Ao final do filme alguns podem se revoltar, outros podem achar o melhor filme do mundo, mas todos vão refletir sobre ele, rever suas opiniões, contestar de alguma forma.
Obra que trata de temas como: guerra, sonhos, família, morte, escolhas, amor de uma forma belíssima! Quase impossível conter as lágrimas ao final do filme, principalmente ao se perceber que Jirou Horikoshi (apesar de ser um personagem real) é uma espécie de alter-ego do diretor, e a despedida se torna duas vezes mais tocante.
Alguns criticaram a opção de fazer uma filme completamente adulto, e focado na realidade, mas basta prestar atenção pra ver que a magia, e a alma de Hayao Miyazaki está ali naquela história linda.
Mantêm o nível do primeiro filme, e por vezes, o ultrapassa.
Filme muito bem dirigido, me ganhou desde o primeiro minuto. Todas as sequências que mostram a organização da sociedade símia, a liderança de Cesar, a convivência entre os símios, tudo espetacular. Impressionante como os principais personagens se destacam esteticamente, em todas as cenas é possível distinguir Cesar, Ash, Olhos-Azuis, Koba muito facilmente. A tecnologia do CGI chegou muito perto da perfeição aqui. As cenas de ação também funcionam bem, principalmente as filmadas na floresta.
O núcleo humano é tratado de forma um pouco mais superficial, mas é compreensível. A raça humana não é protagonista nessa história, "ela destruiu a si mesma", como Cesar deixa claro em certo momento. E há ainda toda a questão da inversão de papéis, do "macaco" que se torna mais civilizado que o homem, e que só quando toma atitudes "humanas", se torna um animal selvagem.
Ótimo filme de ficção-científica, que entretêm e deixa bastante espaço para reflexões.
Ótima história sobre esportes, e sobre a vontade de vencer.
Quando Ron Howard quer fazer um trabalho bom, sem ser convencional, ele consegue! O filme acerta em retratar os dois protagonistas de forma crua, não escondendo suas qualidades, e principalmente seus defeitos (diferente do que fazemos por aqui). Apesar da rivalidade mostrada não condizer exatamente com a realidade, ela é trabalhada de forma competente, e dá um caráter de disputa ao filme, nos fazendo mergulhar na história. As cenas de corrida estão excelentes, imprimindo a tensão necessária pra trama. Direção de arte incrível, que consegue recriar a década de 70 nos detalhes também é destaque. Chris Hemsworth (uma surpresa!) e Daniel Brühl conseguem representar bem as personalidades de James Hunt e Niki Lauda, e fazem um bom trabalho.
A falta de sutileza do diretor me incomodou em alguns momentos. Alguns estereótipos exagerados, e a necessidade de fazer o espectador entender as entrelinhas também são algumas derrapadas do filme.
PS: Não sou fã de Fórmula 1, e acho curioso como os filmes sobre esse esporte são muito mais divertidos e emocionantes que o esporte em si.
Não se deixe enganar pelo título (em português) do filme.
Um excelente drama/comédia romântica, que entrega mais do uma história de amor batida. Há muitas questões dentro do filme: a coisa toda de envelhecer e dar lugar ao novo, dilemas sobre família, sobre carreira, sobre escolhas que fazemos, e ainda o grande caos que foi a crise de 2008 nos Estados Unidos. Tudo isso apresentado de maneira leve, com os momentos cômicos muito bem encaixados. Vera Farmiga e Anna Kendrick roubam a cena, com personagens femininas bem exploradas. George Clooney interpreta ele mesmo novamente, mas eu acho o máximo. E além de tudo ainda poupam o espectador dos clichês, e entregam um ótimo final.
É uma história que vai entreter, mas vai te deixar pensando sobre muitas coisas quando terminar de assistir. Recomendo.
Dentre as muitas adaptações do romance de Emily Brontë, essa é uma que gostei bastante. Ralph Fiennes está muito bem na pele do sombrio Heathcliff, e Juliette Binoche irradia carisma. O tom sombrio, e o clima do interior daquela Inglaterra do século XIX é muito bem retratado. O filme tem aquele tom romântico, uma certa poesia nas falas, que funcionam muito bem.
Apesar disso, essas histórias não fazem muito meu estilo, então em alguns momentos o filme ficou difícil de assistir, com um ritmo bem monótono. Mas isso é um gosto pessoal, e não tira o mérito da obra.
Um premissa bem legal, com duas ótimas atrizes, mas que falha miseravelmente na sua função de entreter. Uma boa direção de arte, e as atuações de Amanda Seyfried e Vanessa Redgrave (a cena do pentear de cabelos, linda!) são as coisas que se salvam deste filme.
Direção nada sutil, roteiro previsível ao extremo, recheado pelos clichês mais batidos do gênero, e um "protagonista" com o carisma equivalente ao de uma rocha, tornam a história totalmente descartável. A trama leva muito tempo pra desenvolver, o romance do casal principal não convence, e os últimos 15 minutos são inúteis, já que todo mundo sabe o que vai acontecer no final. Dispensável!
Algumas coisas funcionam muito bem. As atuações, em especial de Tom Hanks (como é bom esse cara!) e Emma Thompson. A trama envolvendo a produção do filme Mary Poppins que mostra o lado romântico dos criadores de história, e o lado comercial, que precisa lucrar em cima disso. Toda a parte visual é primorosa, recriando a época (década de 60) com perfeição.
Todavia, o filme tem muitos problemas. A comédia raras vezes funciona, e a trama que conta a origem de P.L. Travers (embora bem interessante) quebra o ritmo da história a todo momento. Isso sem contar as conveniências de roteiro, e o melodrama que chega a constranger.
Mesmo cheio de defeitos, o filme é válido pela história que conta, e por algumas cenas realmente tocantes (apesar do exagero).
PS: O responsável pela tradução do título "Saving Mr. Banks" deveria ser processado!
Achei que ia ser mais uma daquelas comédias românticas açucaradas, e me surpreendi! A premissa da viagem no tempo é bem sacada, e o roteiro não perde tempo tentando explicar demais (graças a deus!). Rachel McAdams e Domhnall Gleeson se entendem em cena, trazendo a empatia do público de imediato. A maioria das cenas cômicas funcionam muito bem dentro da trama, o que já é uma vitória. Toda a família do protagonista é retratada muito bem, com destaque pra Bill Nighy mostrando novamente sua versatilidade. Toda vez que pai e filho contracenam é de encher os olhos. O didatismos em alguns momentos é exagerado, mas nada que incomode muito.
O filme é uma linda mensagem sobre aproveitar o tempo, a vida, sobre o que realmente importa enquanto estamos aqui.
Sempre ótimo ver filmes que unem boa ação, e um um roteiro que desperta algumas reflexões no espectador. Isso aliado a uma protagonista feminina forte, é receita certa pro sucesso.
Gostei da personagem Lucy. Do caminho que ela faz, de presa inofensiva à praticamente uma divindade, e todo o sub-texto que vem com essa jornada. A ação é competente, dando ritmo ao filme. A sequência final é sensacional!
Porém, o filme não me ganhou. A ação, as entrelinhas, as atuações, tudo foi competente, mas não chegou onde poderia chegar. A premissa de que só usamos 10% da capacidade cerebral já me incomodou desde o começo, e ainda tem alguns pequenos furos de roteiro que me incomodaram. Gostei do filme, mas acho que minha expectativa estava alta demais.
PS: Narração em off do Morgan Freeman pra explicar o filme de novo?!! Lembrei de South Park na hora.
Fui ver achando que era um suspense policial, e me deparei com uma divertidíssima comédia, bem ao estilo anos 80. Emilio Estevez e Richard Dreyfuss estão ótimos juntos, com um tempo de comédia excelente. No final o filme abusa dos clichês, mas mesmo assim vale muito a pena parar pra assistir.
Uma comédia bem eficaz, com piadas no tom certo, sem pender pra babaquice, e isso já é uma vitória. Jack Black exagera em alguns momentos, mas cumpre bem a função. Dá pra ver que ele realmente ama esse estilo de música. As cenas que ele fala sobre o que é o Rock 'n' Roll são muito boas. As crianças estão todas ótimas! Desde a ainda pequena Miranda Crosgrove, até as cantoras mirins, todos convencem nos seus personagens. E ainda tem uma mensagem relevante sobre educação, e a cobrança que existe nas crianças (principalmente nos EUA) hoje em dia.
E ainda tem a incrível cena final, onde a School of Rock toca "It's a Long Way To The Top" do AC/DC. Sensacional!
Dito isto, posso dizer que esse filme conseguiu transmitir o que a relação de amizade cão/homem pode significar na vida de alguém. O roteiro é bem simples, e o filme tem lá sua cota de clichês, mas é muito bom! Owen Wilson e Jennifer Aniston tem uma ótima química juntos, tornando o filme agradável. Eu simpatizei e torci pelos personagens a todo instante. Foi muito bom ver a evolução daquela família, ver todas as conquistas e renúncias que tiveram de fazer. Apesar do nome do cachorro estar no título do filme, a história não é sobre ele de forma alguma.
No fim claro que todos vão às lágrimas, mas mesmo assim fica um sentimento bom no final do filme, a sensação de que viu uma história simples, mas extremamente tocante.
As cenas de batalhas são impressionantes até hoje. A cena da invasão da praia de Omaha é de uma tensão inacreditável, só mesmo Spielberg pra conseguir nos colocar dentro do filme dessa forma. Filme muito importante por ter gerado uma nova safra de filmes de guerra voltada pra história dos soldados, e também por ter sido grande responsável pela minissérie Band of Brothers, uma das melhores coisas que eu já assisti na vida.
O pretexto pra operação de resgate, por assim dizer, soa um pouco forçado, e tem aquela pitada de melodrama do mestre Spielberg, mas nada que tire o brilho dessa obra espetacular!
Clint Eastwood consegue mostrar muito bem o que a guerra pode fazer com uma pessoa, e com toda uma nação.
O lance de mostrar todo o "background" de Chris Kyle antes de ele matar o garoto foi genial. Acredito que o filme teve esse tom nacionalista, porque era contado do ponto de vista do protagonista. Todos os árabes são monstros, Kyle não conta as mortes que ele causou só as vidas dos companheiros que foram salvas, ele vai para guerra para proteger a família, se indigna quando um companheiro questiona a guerra. Mostrar toda essa visão limitada do personagem é uma coisa que Eastwood fez muito bem.
Se o filme tivesse terminado na cena do bar, quando Kyle volta pra casa definitivamente, acho que teria sido melhor. Com toda a sequência final, pareceu que o diretor realmente acredita que Chris Kyle era um herói (ele não é de forma alguma!), uma pessoa que deve ser reverenciada, que todos os atos dele foram nobres, e isso estragou um pouco da experiência pra mim. Nada que tire a qualidade da obra, vale muito a pena ser vista e discutida.
Obs: Não há desculpas para a ridícula cena do bebê falso!
Confesso que não estava gostando nem um pouco do filme até a metade. O tom caricato e teatral demais (não que isso seja uma falha, só não faz meu estilo), e um certo "overacting" de Tom Hardy, me incomodaram bastante. Mas depois que o filme acabou, entendi a proposta do diretor de mostrar a maluquice violenta que era a mente do protagonista Charlie Bronson. A trilha sonora nas cenas mais fortes me fizeram lembrar de Laranja Mecânica, e isso é muito bom.
Um filme muito esquisito, que por vezes fica monótono, mas ainda sim consegue ser engraçado e absurdo ao mesmo tempo. Atuação de Tom Hardy me conquistou ao longo do filme, mostrando toda a competência desse ótimo ator.
Bom filme, mas que precisa de muita inspiração pra ser apreciado. Não é uma cine biografia convencional!
Prova de que é possível fazer um filme de espião como antigamente.
O filme todo é uma grande homenagem - e sátira ao mesmo tempo - aos filmes de 007. Tudo aqui é exagerado, os estereótipos, a ação, a violência, o humor, o vilão, as referências. E essa é a grande virtude do filme. Com um elenco de peso (Colin Firth está ótimo) dando apoio pra um carismático protagonista, o filme diverte do início ao fim, apresentando uma bem vinda violência gráfica (já característica de Matthew Vaughn), uma trilha sonora que gruda na mente, e cenas de ação bem dirigidas. As referências são muito bem encaixadas, e contribuem na hora de dar o tom do filme. O que foi aquela sequência de pancadaria na igreja? Espetacular!
Ainda sobra espaço para alguns temas sociais, que são abordados na medida certa, nunca tentando fazer o filme mais sério do que ele é. Há alguns exageros em certos momentos, mas nada que desmereça esse ótimo filme, que para mim, foi uma grata surpresa.
Obs: Quem leu a HQ de Mark Millar vai vibrar com a participação especial do Mark Hamill.
Me perdoem os críticos, mas quem não gostou deste filme, nunca viu Dragon Ball.
Realmente o filme tem alguns defeitos. O excesso de piadas (mesmo para o os padrões de Akira Toriyama), o descarte de alguns personagens fortes, e a falta de tensão na hora de apresentar o maior vilão da história de Dragon Ball, foram falhas dos idealizadores.
Mas tudo isso cai por terra quando vemos Kuririn careca novamente, O Imperador Pilaf e as esferas do dragão, Mestre Kame mostrando seu poder, Piccolo arrebentando com um exército, e até Gohan (acho ele um merda) demonstrando a força dos sayajins. E tudo cai por terra quando temos o melhor trio de protagonistas: Goku, Freeza e Vegeta dentro de uma luta espetacular, com o selo "Dragon Ball" de qualidade. Falem o que quiser, mas ninguém mostrou lutas mais empolgantes do que Dragon Ball, seja no Japão, seja em Hollywood. A luta entre Goku e Freeza é memorável, e me fez vibrar na poltrona do cinema. Por que não deixaram o Vegeta acabar com o Freeza? Sempre tem que ser o Goku?!!
Dragon Ball sempre foi isso: humor e lutas espetaculares, e esse Renascimento de Freeza, não deixou nada a desejar.
PS: Vejam dublado. Ouvir "...a culpa é desse idiota do Kakaroto" no cinema não tem preço!
True Detective (2ª Temporada)
3.6 773Uma trama cheia de complicações, e o número de personagens centrais tiraram muito do brilho dessa temporada.
No primeiro ano havia uma certa "lentidão" gostosa de assistir, onde os personagens (e a relação entre eles) eram explorados a fundo, a história dos assassinatos era instigante, a atmosfera era de tensão total.
Já nesta temporada a lentidão deve-se ao enorme número de personagens secundários, que tornam a trama truncada e muito confusa. As questões envolvendo um submundo da exploração (perversão) sexual, e de crimes do colarinho branco também não empolga como deveria, e deixou a série bem chata de assistir em vários momentos.
Ponto positivo para as atuações, gostei de todas elas (sim, até do Vince Vaughn), pra parte técnica que continua primorosa (o que foi aquela cena de tiroteio?), pras referências que continuam sutis e bem colocadas na história, e enfim pra abertura que me ganhou novamente.
Não alcançou nem de longe o nível da primeira temporada, mas ainda assim continua uma boa série investigativa.
Sons of Anarchy (4ª Temporada)
4.6 253Temporada competente.
A série repete a fórmula de sucesso das outras temporadas. Alguma belas revelações, uma morte que ainda NÃO SUPEREI, e com um final que promete demais. Destaque também para o clima de tensão que está muito mais presente neste 4º ano.
Toda a questão envolvendo as cartas de John Teller tomaram muito tempo da história, e por vezes soou encheção de linguiça. E tem ainda a virada na trama envolvendo o "Machete" (Danny Trejo), que não foi desenvolvida durante a temporada, e pareceu um "deus ex machina". Poderiam ter trabalhado melhor isso.
Enfim, agora é partir para a 5ª temporada, e ver o que Jax Teller vai aprontar nesse clube.
Narcos (1ª Temporada)
4.4 898Apesar de alguns percalços, Narcos é uma ótima série.
Mais um trabalho com a cara de José Padilha, e é idêntico em muitos aspectos com suas obras anteriores. A coisa de apresentar a história dos personagens, e ao mesmo tempo expôr toda a trama política que permeia a trama é muito bem sucedida aqui. O tom quase jornalístico usado na série é vital pra que mergulhemos na história. Wagner Moura está ótimo como sempre, e seu sotaque não incomoda tanto (pelo menos para nós brasileiros), Pedro Pascal esbanja carisma novamente, e todo o elenco latino está muito bem.
A narração em off (já característica do diretor) me incomodou bastante. Nos primeiros episódios ela é usada em excesso, e aliada ao didatismo extrapolado em alguns momentos (me fez lembrar Christopher Nolan), foram falhas da primeira temporada. Tanto, que os melhores episódios são aqueles que quase não possuem esse recurso narrativo. E ainda tem todo o elenco norte-americano que é bem fraco mesmo.
Com um começo um pouco truncado, mas que melhora a partir do episódio 4, Narcos é mais um acerto da Netflix, e estou na torcida por uma segunda temporada.
Mad Max: Estrada da Fúria
4.2 4,7KEsse Mad Max: Estrada da Fúria não é um filme, é uma experiência! Só queria mesmo destacar duas coisas. A primeira: o guitarrista no trio elétrico do inferno. A segunda: TESTEMUNHEM!
Sense8 (1ª Temporada)
4.4 2,1KE os Wachowski parecem voltar à um caminho certo.
Antes de tudo é preciso elogiar toda a parte técnica que está impecável! Todas as cidades são bem fotografadas, as cenas de ação bem filmadas, e o trabalho de edição da série é um show à parte. Algumas cenas são belíssimas (o sexo compartilhado, "I said hey, what's going on?", a cena dos partos, lindo!) e levarão muitos às lágrimas.
Dito isso, vamos ás críticas. Embora as questões levantadas pela história sejam importantes, tudo é jogado na cara do espectador sem a menor sutileza. Não há espaço para o sub-texto, é tudo mastigado para fazer com que até uma criança de 5 anos entenda. Alguns diálogos (principalmente nos primeiros episódios) são dignos de novelas da Record. O primeiro episódio chega a ser constrangedor em vários momentos. Tem ainda a questão do ritmo lento demais, mas que precisa correr no episódio 12 pra dar tempo de resolver tudo. Ritmo truncado, conveniências de roteiro (algumas forçadíssimas), personagens caricatos e estereotipados ao extremo, e alguns núcleos bem dispensáveis complicaram bastante a qualidade dessa primeira temporada.
Não é porque a série aborda temas relevantes que ela não pode ser julgada também como entretenimento. Muitas coisas precisam ser melhoradas pro segundo ano se Sense8 quiser figurar como uma série de alto nível.
BoJack Horseman (2ª Temporada)
4.4 173O humorístico mais deprê que já assisti.
Com certeza mais um grande acerto da Netflix essa segunda temporada de BoJack Horseman. Impressionante como evoluíram a história, e não apelaram pro humor bobo e fácil em nenhum momento. As piadas são todas ótimas, mas fica-se bem claro quando o programa quer falar sério. A personalidade de BoJack é muito bem trabalhada, e nesse segundo ano Sr. Peanutbutter, Diane, Todd e Princesa Carolyn também tiveram um desenvolvimento mais aprofundado de seus personagens. Crítica ao machismo, ao sensacionalismo, às redes sociais (essas hilárias), ao showbiz são muito bem encaixadas na história. E muitos roteiristas e diretores deviam assistir BoJack Horseman pra aprender como trabalhar a depressão de um personagem. "Você me deixa triste BoJack", sensacional. E ainda há a fuga dos clichês, ao final do episódio 11 eu não fazia a menor ideia de como aquela história iria terminar.
Único ponto que me incomodou foi que eu não lembrava de muita coisa da 1ª temporada, e alguns aspectos da história ficaram confusos. Mas isso é mais por conta do formato Netflix de exibição, e também por eu estar mais acostumado com o estilo Simpons de animação, onde tudo volta ao normal no final.
Nunca pensei que alguma animação fosse disputar com South Park na minha preferência, mas BoJack Horseman conseguiu.
Mar Adentro
4.2 607Polêmico, forte, relevante.
Uma aula de como tratar de um tema de forma crua, sem hipocrisia e sem descambar pro ativismo. Ao final do filme alguns podem se revoltar, outros podem achar o melhor filme do mundo, mas todos vão refletir sobre ele, rever suas opiniões, contestar de alguma forma.
Precisamos de mais filmes assim.
Vidas ao Vento
4.1 603Linda despedida do Mestre Miyazaki.
Obra que trata de temas como: guerra, sonhos, família, morte, escolhas, amor de uma forma belíssima! Quase impossível conter as lágrimas ao final do filme, principalmente ao se perceber que Jirou Horikoshi (apesar de ser um personagem real) é uma espécie de alter-ego do diretor, e a despedida se torna duas vezes mais tocante.
Alguns criticaram a opção de fazer uma filme completamente adulto, e focado na realidade, mas basta prestar atenção pra ver que a magia, e a alma de Hayao Miyazaki está ali naquela história linda.
"Le vent se lève, il faut tenter de vivre"
Planeta dos Macacos: O Confronto
3.9 1,8K Assista AgoraMantêm o nível do primeiro filme, e por vezes, o ultrapassa.
Filme muito bem dirigido, me ganhou desde o primeiro minuto. Todas as sequências que mostram a organização da sociedade símia, a liderança de Cesar, a convivência entre os símios, tudo espetacular. Impressionante como os principais personagens se destacam esteticamente, em todas as cenas é possível distinguir Cesar, Ash, Olhos-Azuis, Koba muito facilmente. A tecnologia do CGI chegou muito perto da perfeição aqui. As cenas de ação também funcionam bem, principalmente as filmadas na floresta.
O núcleo humano é tratado de forma um pouco mais superficial, mas é compreensível. A raça humana não é protagonista nessa história, "ela destruiu a si mesma", como Cesar deixa claro em certo momento. E há ainda toda a questão da inversão de papéis, do "macaco" que se torna mais civilizado que o homem, e que só quando toma atitudes "humanas", se torna um animal selvagem.
Ótimo filme de ficção-científica, que entretêm e deixa bastante espaço para reflexões.
Rush: No Limite da Emoção
4.2 1,3KÓtima história sobre esportes, e sobre a vontade de vencer.
Quando Ron Howard quer fazer um trabalho bom, sem ser convencional, ele consegue! O filme acerta em retratar os dois protagonistas de forma crua, não escondendo suas qualidades, e principalmente seus defeitos (diferente do que fazemos por aqui). Apesar da rivalidade mostrada não condizer exatamente com a realidade, ela é trabalhada de forma competente, e dá um caráter de disputa ao filme, nos fazendo mergulhar na história. As cenas de corrida estão excelentes, imprimindo a tensão necessária pra trama. Direção de arte incrível, que consegue recriar a década de 70 nos detalhes também é destaque. Chris Hemsworth (uma surpresa!) e Daniel Brühl conseguem representar bem as personalidades de James Hunt e Niki Lauda, e fazem um bom trabalho.
A falta de sutileza do diretor me incomodou em alguns momentos. Alguns estereótipos exagerados, e a necessidade de fazer o espectador entender as entrelinhas também são algumas derrapadas do filme.
PS: Não sou fã de Fórmula 1, e acho curioso como os filmes sobre esse esporte são muito mais divertidos e emocionantes que o esporte em si.
Amor Sem Escalas
3.4 1,4KNão se deixe enganar pelo título (em português) do filme.
Um excelente drama/comédia romântica, que entrega mais do uma história de amor batida. Há muitas questões dentro do filme: a coisa toda de envelhecer e dar lugar ao novo, dilemas sobre família, sobre carreira, sobre escolhas que fazemos, e ainda o grande caos que foi a crise de 2008 nos Estados Unidos. Tudo isso apresentado de maneira leve, com os momentos cômicos muito bem encaixados. Vera Farmiga e Anna Kendrick roubam a cena, com personagens femininas bem exploradas. George Clooney interpreta ele mesmo novamente, mas eu acho o máximo. E além de tudo ainda poupam o espectador dos clichês, e entregam um ótimo final.
É uma história que vai entreter, mas vai te deixar pensando sobre muitas coisas quando terminar de assistir. Recomendo.
O Morro dos Ventos Uivantes
3.7 361 Assista AgoraBela história romântica.
Dentre as muitas adaptações do romance de Emily Brontë, essa é uma que gostei bastante. Ralph Fiennes está muito bem na pele do sombrio Heathcliff, e Juliette Binoche irradia carisma. O tom sombrio, e o clima do interior daquela Inglaterra do século XIX é muito bem retratado. O filme tem aquele tom romântico, uma certa poesia nas falas, que funcionam muito bem.
Apesar disso, essas histórias não fazem muito meu estilo, então em alguns momentos o filme ficou difícil de assistir, com um ritmo bem monótono. Mas isso é um gosto pessoal, e não tira o mérito da obra.
Cartas Para Julieta
3.5 2,4K Assista Agora"Mais Uma Comédia Clichê" seria um título melhor.
Um premissa bem legal, com duas ótimas atrizes, mas que falha miseravelmente na sua função de entreter. Uma boa direção de arte, e as atuações de Amanda Seyfried e Vanessa Redgrave (a cena do pentear de cabelos, linda!) são as coisas que se salvam deste filme.
Direção nada sutil, roteiro previsível ao extremo, recheado pelos clichês mais batidos do gênero, e um "protagonista" com o carisma equivalente ao de uma rocha, tornam a história totalmente descartável. A trama leva muito tempo pra desenvolver, o romance do casal principal não convence, e os últimos 15 minutos são inúteis, já que todo mundo sabe o que vai acontecer no final. Dispensável!
Walt nos Bastidores de Mary Poppins
3.8 580Um filme morno.
Algumas coisas funcionam muito bem. As atuações, em especial de Tom Hanks (como é bom esse cara!) e Emma Thompson. A trama envolvendo a produção do filme Mary Poppins que mostra o lado romântico dos criadores de história, e o lado comercial, que precisa lucrar em cima disso. Toda a parte visual é primorosa, recriando a época (década de 60) com perfeição.
Todavia, o filme tem muitos problemas. A comédia raras vezes funciona, e a trama que conta a origem de P.L. Travers (embora bem interessante) quebra o ritmo da história a todo momento. Isso sem contar as conveniências de roteiro, e o melodrama que chega a constranger.
Mesmo cheio de defeitos, o filme é válido pela história que conta, e por algumas cenas realmente tocantes (apesar do exagero).
PS: O responsável pela tradução do título "Saving Mr. Banks" deveria ser processado!
Questão de Tempo
4.3 4,0KQue puta filme bom!
Achei que ia ser mais uma daquelas comédias românticas açucaradas, e me surpreendi! A premissa da viagem no tempo é bem sacada, e o roteiro não perde tempo tentando explicar demais (graças a deus!). Rachel McAdams e Domhnall Gleeson se entendem em cena, trazendo a empatia do público de imediato. A maioria das cenas cômicas funcionam muito bem dentro da trama, o que já é uma vitória. Toda a família do protagonista é retratada muito bem, com destaque pra Bill Nighy mostrando novamente sua versatilidade. Toda vez que pai e filho contracenam é de encher os olhos. O didatismos em alguns momentos é exagerado, mas nada que incomode muito.
O filme é uma linda mensagem sobre aproveitar o tempo, a vida, sobre o que realmente importa enquanto estamos aqui.
Lucy
3.3 3,4K Assista AgoraBom filme, mas vamos devagar com o andor.
Sempre ótimo ver filmes que unem boa ação, e um um roteiro que desperta algumas reflexões no espectador. Isso aliado a uma protagonista feminina forte, é receita certa pro sucesso.
Gostei da personagem Lucy. Do caminho que ela faz, de presa inofensiva à praticamente uma divindade, e todo o sub-texto que vem com essa jornada. A ação é competente, dando ritmo ao filme. A sequência final é sensacional!
Porém, o filme não me ganhou. A ação, as entrelinhas, as atuações, tudo foi competente, mas não chegou onde poderia chegar. A premissa de que só usamos 10% da capacidade cerebral já me incomodou desde o começo, e ainda tem alguns pequenos furos de roteiro que me incomodaram. Gostei do filme, mas acho que minha expectativa estava alta demais.
PS: Narração em off do Morgan Freeman pra explicar o filme de novo?!! Lembrei de South Park na hora.
Tocaia
3.5 61Ótimo filme oitentista!
Fui ver achando que era um suspense policial, e me deparei com uma divertidíssima comédia, bem ao estilo anos 80. Emilio Estevez e Richard Dreyfuss estão ótimos juntos, com um tempo de comédia excelente. No final o filme abusa dos clichês, mas mesmo assim vale muito a pena parar pra assistir.
PS: Como o Richard Dreyfuss envelheceu mal!
Escola de Rock
3.7 1,2K Assista AgoraPrato cheio pros amantes do Rock 'n' Roll!
Uma comédia bem eficaz, com piadas no tom certo, sem pender pra babaquice, e isso já é uma vitória. Jack Black exagera em alguns momentos, mas cumpre bem a função. Dá pra ver que ele realmente ama esse estilo de música. As cenas que ele fala sobre o que é o Rock 'n' Roll são muito boas. As crianças estão todas ótimas! Desde a ainda pequena Miranda Crosgrove, até as cantoras mirins, todos convencem nos seus personagens. E ainda tem uma mensagem relevante sobre educação, e a cobrança que existe nas crianças (principalmente nos EUA) hoje em dia.
E ainda tem a incrível cena final, onde a School of Rock toca "It's a Long Way To The Top" do AC/DC. Sensacional!
Marley e Eu
3.9 3,3K Assista AgoraNunca fui do tipo amante de cachorros.
Dito isto, posso dizer que esse filme conseguiu transmitir o que a relação de amizade cão/homem pode significar na vida de alguém. O roteiro é bem simples, e o filme tem lá sua cota de clichês, mas é muito bom! Owen Wilson e Jennifer Aniston tem uma ótima química juntos, tornando o filme agradável. Eu simpatizei e torci pelos personagens a todo instante. Foi muito bom ver a evolução daquela família, ver todas as conquistas e renúncias que tiveram de fazer. Apesar do nome do cachorro estar no título do filme, a história não é sobre ele de forma alguma.
No fim claro que todos vão às lágrimas, mas mesmo assim fica um sentimento bom no final do filme, a sensação de que viu uma história simples, mas extremamente tocante.
O Resgate do Soldado Ryan
4.2 1,6K Assista AgoraO filme envelheceu muito bem!
As cenas de batalhas são impressionantes até hoje. A cena da invasão da praia de Omaha é de uma tensão inacreditável, só mesmo Spielberg pra conseguir nos colocar dentro do filme dessa forma. Filme muito importante por ter gerado uma nova safra de filmes de guerra voltada pra história dos soldados, e também por ter sido grande responsável pela minissérie Band of Brothers, uma das melhores coisas que eu já assisti na vida.
O pretexto pra operação de resgate, por assim dizer, soa um pouco forçado, e tem aquela pitada de melodrama do mestre Spielberg, mas nada que tire o brilho dessa obra espetacular!
Sniper Americano
3.6 1,9K Assista AgoraClint Eastwood consegue mostrar muito bem o que a guerra pode fazer com uma pessoa, e com toda uma nação.
O lance de mostrar todo o "background" de Chris Kyle antes de ele matar o garoto foi genial. Acredito que o filme teve esse tom nacionalista, porque era contado do ponto de vista do protagonista. Todos os árabes são monstros, Kyle não conta as mortes que ele causou só as vidas dos companheiros que foram salvas, ele vai para guerra para proteger a família, se indigna quando um companheiro questiona a guerra. Mostrar toda essa visão limitada do personagem é uma coisa que Eastwood fez muito bem.
Se o filme tivesse terminado na cena do bar, quando Kyle volta pra casa definitivamente, acho que teria sido melhor. Com toda a sequência final, pareceu que o diretor realmente acredita que Chris Kyle era um herói (ele não é de forma alguma!), uma pessoa que deve ser reverenciada, que todos os atos dele foram nobres, e isso estragou um pouco da experiência pra mim. Nada que tire a qualidade da obra, vale muito a pena ser vista e discutida.
Obs: Não há desculpas para a ridícula cena do bebê falso!
Bronson
3.8 427Estranho, porém divertido.
Confesso que não estava gostando nem um pouco do filme até a metade. O tom caricato e teatral demais (não que isso seja uma falha, só não faz meu estilo), e um certo "overacting" de Tom Hardy, me incomodaram bastante. Mas depois que o filme acabou, entendi a proposta do diretor de mostrar a maluquice violenta que era a mente do protagonista Charlie Bronson. A trilha sonora nas cenas mais fortes me fizeram lembrar de Laranja Mecânica, e isso é muito bom.
Um filme muito esquisito, que por vezes fica monótono, mas ainda sim consegue ser engraçado e absurdo ao mesmo tempo. Atuação de Tom Hardy me conquistou ao longo do filme, mostrando toda a competência desse ótimo ator.
Bom filme, mas que precisa de muita inspiração pra ser apreciado. Não é uma cine biografia convencional!
Kingsman: Serviço Secreto
4.0 2,2K Assista AgoraProva de que é possível fazer um filme de espião como antigamente.
O filme todo é uma grande homenagem - e sátira ao mesmo tempo - aos filmes de 007. Tudo aqui é exagerado, os estereótipos, a ação, a violência, o humor, o vilão, as referências. E essa é a grande virtude do filme. Com um elenco de peso (Colin Firth está ótimo) dando apoio pra um carismático protagonista, o filme diverte do início ao fim, apresentando uma bem vinda violência gráfica (já característica de Matthew Vaughn), uma trilha sonora que gruda na mente, e cenas de ação bem dirigidas. As referências são muito bem encaixadas, e contribuem na hora de dar o tom do filme. O que foi aquela sequência de pancadaria na igreja? Espetacular!
Ainda sobra espaço para alguns temas sociais, que são abordados na medida certa, nunca tentando fazer o filme mais sério do que ele é. Há alguns exageros em certos momentos, mas nada que desmereça esse ótimo filme, que para mim, foi uma grata surpresa.
Obs: Quem leu a HQ de Mark Millar vai vibrar com a participação especial do Mark Hamill.
Dragon Ball Z: O Renascimento de Freeza
3.3 258Me perdoem os críticos, mas quem não gostou deste filme, nunca viu Dragon Ball.
Realmente o filme tem alguns defeitos. O excesso de piadas (mesmo para o os padrões de Akira Toriyama), o descarte de alguns personagens fortes, e a falta de tensão na hora de apresentar o maior vilão da história de Dragon Ball, foram falhas dos idealizadores.
Mas tudo isso cai por terra quando vemos Kuririn careca novamente, O Imperador Pilaf e as esferas do dragão, Mestre Kame mostrando seu poder, Piccolo arrebentando com um exército, e até Gohan (acho ele um merda) demonstrando a força dos sayajins. E tudo cai por terra quando temos o melhor trio de protagonistas: Goku, Freeza e Vegeta dentro de uma luta espetacular, com o selo "Dragon Ball" de qualidade. Falem o que quiser, mas ninguém mostrou lutas mais empolgantes do que Dragon Ball, seja no Japão, seja em Hollywood. A luta entre Goku e Freeza é memorável, e me fez vibrar na poltrona do cinema. Por que não deixaram o Vegeta acabar com o Freeza? Sempre tem que ser o Goku?!!
Dragon Ball sempre foi isso: humor e lutas espetaculares, e esse Renascimento de Freeza, não deixou nada a desejar.
PS: Vejam dublado. Ouvir "...a culpa é desse idiota do Kakaroto" no cinema não tem preço!