Meu segundo filme da Susanne Bier e mesmo tendo se misturado com o Dogma ela mostra o pq é uma das grandes profissionais do cinema mundial. Os dinamarqueses sabem como construir um bom drama, sabe-se Deus de onde tiram os plots mas é cada um mais interessante que o outro. Mikkelsen, Knusden Lassgard e Chrintensen compõe com louvor essa trama que é uma verdadeira sinuca se bico. Excelente!
Sofre o mesmo efeito da sequência de Guardiões da Galáxia: a perda do fator novidade. É bacana sim, se brincar tem um plot até melhor que o anterior, um vilão mais bacana, piadas engraçadíssimas, mas é só mais um Deadpool. Amei a menina sortuda, a aparição dos X-Men principais, entre outros elementos bacanas, e fora o cochilo que tirei, é isso.
Um dos tantos filmes de ficção científica feitos no pós-guerra como alegoria à provável ameaça comunista, entre várias outras discussões. Grande trabalho de Jack Arnold e um bom elenco. O final passou perto de decepcionar mas o roteiro seguiu um bom caminho. Ótimo filme!
Tava achando bem bobo no começo, apesar de já ser divertido ver a guerra entre DeVito e Dreyfuss, mas depois o filme anda por caminhos interessantes e Barry Levinson até propõe algo um pouco mais inteligente. No fim das contas é um bom filme pra um tarde despretensiosa.
Francofonia está para a França e o Louvre, assim como Arca Russa está para a Rússia e o Hermitage. Enquanto filmes são muito diferentes, o segundo é uma viagem onírica pela história do museu e da Mãe Rússia, já este traça um caminho mais palpável na relação entre Jacques Jaujard e o Conde Wolff-Metternich, mostrando a luta e parceria destes em função da preservação da arte enquanto a guerra assolava a França. Aqui a pressa daquele incrível plano-sequência dá lugar a um passeio mais detalhado pelo museu, dando voz à personagens, em especial às excêntricas aparições de Napoleão Bonaparte. A narração transcendental de Sokurov é outro elemento que merece louvor, e tem total harmonia com as imagens que se apresentam. A cena final é lindíssima e muito sintônica com as intenções do fime. Mais uma vez - artes plásticas e Cinema num belo relacionamento.
Blow Out é tudo aquilo que esperávamos de Blow Up e ele não foi, não digo isso comparando os dois filmes, até porque eles são completamente diferentes, mas apenas em função da homenagem que um rende ao outro. Um profissional captura um possível crime, isso acontece em ambos os filmes mas no primeiro não é assunto central, no segundo, sim! Blow Out é um suspense extremamente bem construído e ainda mais interessante por ser passar em meio a produção de cinema. De forma muito bem construída a narrativa se desdobra e prende exemplarmente o espectador. A resolução é forte mas me foi meio agridoce, de todo modo, não há como negar que a cena final é incrível. Ótimo filme, vida longa a De Palma e uma volta à boa forma!
O filme me apresentou a cena do rock inglês entre meados dos anos 70 e começo dos anos 90, tendo Tony Wilson como fio condutor da trama. Não conhecia quase nada da cena além dos nomes de algumas bandas então ele me foi didático assim como Velvet Goldmine é pro glam rock. Dos Sex Pistols a Hacienda por meio da figura excêntrica de Tony Wilson, com uma narrativa tresloucada e cheia de mentiras que a gente gosta de assistir. Curto a narração e as quebras da quarta parede, foi um formado bem escolhido e bem executado. Claro que a quem conhece os temas deve ser muito mais interessante, mas recomendo a qualquer um que se interesse por temas diversos e narrativas inventivas.
Conheci Yorgos Lanthimos por O Lagosta e logo me apaixonei pelo diretor. Estava ansioso por esse filme e algumas críticas me assustaram, mas ele não decepciona. Com a mesma forma arrastada e robótica de conduzir a narrativa e orientar as atuações, já me faz perceber que essas características são parte de seu modus operandi, é como se seus filmes se passassem num universo paralelo. Com referências bíblicas, à Eurípides e à Lei de Talião, uma incrível trama se faz existir, causando diversas discussões e reflexões, sorte a minha que após assistir aos filmes dele sempre tenho amigos na sessão pra poder discutir. Quanto ao tal poder do garoto, considere que ele se apresenta a toda pessoa que perde um ente querido pela mão de outrém, e Martin resolveu brincar com o seu, mas sinceramente? Há coisas mais interessantes sobre as quais se refletir. Assistam!
As histórias são apresentadas de forma superficial ou não apresentadas pois a única intenção do filme é construir os onze minutos finais reais que são seu ponto alto e razão de existir. Nesse meio caminho há muita licença poética pra que a narrativa aconteça, mas a gente as aceita em prol daquele final, e na verdade são detalhes que melhor executados melhorariam o filme e muito, mas o que temos é isso, e isso é bacana. Uma boa proposta, bom exercício de cinema e boa experiência, recomendo bastante.
Esta foi minha estreia a Jia Zhang-Ke e não me deparei com uma obra-prima mas fiquei muito satisfeito com o que assisti. Acho que os comentários que dizem falam em pontas soltas e personagens ignorados faria muito sentido em uma narrativa convencional, mas não é essa a intenção desse filme, cabe ao espectador entender isso. Esse é um título sobre montanhas que se separam, o título é parte muito importante de uma obra e esse daqui foi escolhido com simplicidade e maestria, comunica exatamente o que o filme é. Em três períodos históricos, com personagens diferentes mas dentro de um mesmo meio de convivência original, Zhang-Ke nos transpõe seus tão fortes e singelos sentimentos de forma belíssima. Um lindo filme sobre montanhas, e as montanhas não deveriam se separar.
Assisti esse filme num momento errado, não estava preparado pra conhecer o cinema de Lucrecia Martel, mas já estou avisado pro próximo filme dela. Valeu pelas boas discussões entre colonos e colonizados, a linda fotografia e a guinada que o grande Nachtergaele dá ao longa.
Agora Kersey tenta abandona sua identidade mas inventa de namorar uma ex-mulher de bandido, aí já viu né?! Sorte de Maxine que esse foi o último, e que desfecho medíocre, mas enfim, acabou.
Apesar de ser completamente ilógico, parecia que iria inserir algumas boas discussões, como a desconstrução do cidadão de bem, mas depois admite-se que Kersey foi enganado. Também surge a corrupção da polícia que antes só tinha sido sugerida na franquia, mas aí descobre-se que ela se resume a uma figura única e não como esquema na corporação. Kersey destrói duas quadrilhas de traficantes e acha que tá ajudando a acabar com o tráfico, é muita inocência. Tudo uma porcaria só!
Aqui o filme vira uma porcaria completa, só valem as trocas de tiro mesmo, de resto é puro maniqueismo, racismo e xenofobia descarados. Uma verdadeira guerra civil se instaura e não dá pra aceitar nada. E quando a gente achava que finalmente nenhuma mulher iria morrer...
Mais duas personagens femininas sofrendo, outro estupro, mas pô, sério que a filha precisava ser estuprada novamente? A menina já era um poço de desequilíbrio psicológico, é muito torturante, mas segue o jogo. Dessa vez a pegada é mais de vingança já que Kersey descobre quem mexeu com as suas.
Há uma sugestão crítica no fim do filme que pelo que li em textos é mais forte no livro mas foi suprimido por Michael Winner na adaptação. Até curti o filme enquanto alegoria mas ler os comentários daqui é assustador. A trama do filme parece se passar mais num universo paralelo onde Paul Kersey é um imã pra bandidos malvados e incompetentes. Não dizendo que a criminalidade não exista, jamais, por favor, mas as pessoas pegam esse antro de maniqueismo que é muito mais uma fábula e encaram como a realidade, parece piada, sinceramente, assustador.
O filme meio que serve pra mostrar por qual motivo Louis foi embora e como ele irá novamente com um sentimento mais pesado que o de doze anos atrás. É um filme extremamente sensorial, incômodo e forte. Ficam algumas brechas que não me permitem avaliar com mais qualidade, mas cumpre muito bem sua função. Foi minha iniciação a Xavier Dolan e achei satisfatória. Apesar de não ser uma obra-prima, é o tipo de filme que se indica com todas as forças.
É meio complicado se inserir nesse universo, não consigo visualizar algo desse tipo, essa forma de viver, mas é interessante de ir assistindo. Adiantando um pouco a fita, chegamos ao grande drama do filme, que é inserido com certa agressividade e de forma muito interessante nos faz refletir sobre falência de relações, humanas e amorosas. Algumas discussões interessantes, outras nem tanto. No fim de tudo, um filme bacana, confesso que esperava mais depois de me iniciar em Vinterberg com A Caça, mas ainda acredito que tem coisa boa por aí.
Cinebiografia de uma mulher interessantíssima, dirigida por uma diretora em ascenção, sempre bom ver esse tipo de produção no cinema. O filme me serviu pra conhecer Lou Andreas-Salomé, pensadora revolucionária que deixou sua marca por onde passou, viveu, conviveu e influenciou grandes nomes da filosofia mundial. O filme segue uma narrativa em forma de lembranças, nada muito inovador mas tudo muito bem feito. Faz o normal, mas de forma bem feita. Boa experiência!
Tem umas discussões bem interessantes mas também me dá uns nervosos de vez em quando. Gosto pelo valor histórico e pela saída que Hitchcock deu pra executar seu cameo. Bom filme.
Temos que aceitar uma besteirinha aqui e acolá como o fato de Mrs. Violet só se interessar por um prédio abandonado depois que Florence o aluga, além do dispositivo que Christine rouba que me pareceu meio desnecessário, mas ainda assim a mensagem é passada. A trama é bem construída e agradável, em seu vilarejo que apesar de parecer conservador e meio retrógrado, tem todo um charme imponente. Os personagens também são bons e magnéticos. É muito interessante enquanto declaração de amor a literatura, mas seu discurso é muito mais sobre resistência, até me lembrou Aquarius em um dado momento. A narração me agrada bastante, e o final também, apesar de sua porção de tristeza. Bom filme.
Foi minha estreia aos irmãos Dardenne, e eu não venho dando sorte com estreias. Mas de todo mal, esse daqui até que é bacana, só tava esperando um pouco mais. A gente compra bem a aflição de Jenny, tanto com Julien quanto com a tal garota, a discussão tem bons momentos, mas nada demais, o filme fica por aí. Também tem um bom elenco, sempre bom rever Olivier Gourmet. Bacaninha.
Olha, até que tem lá suas qualidades cinematográficas, em uma característica ou outra, dá pra tirar bons trabalhos, não é completamente desqualificável. Mas a história é muito ruim, tendenciosa e o pior de tudo é que ainda vai ter continuação. Fui assistir só por terem me dado o ingresso mesmo e bem, não é lá uma tortura, o foda foi saber que vai ter continuação, maldade kk.
Me iniciei em Farhadi com O Apartamento e não fiquei satisfeito no fim, mas imaginei que a culpa havia sido minha, comecei o filme esperando uma coisa e ela não veio, acabei sentindo um anti-climax. Dessa vez isso não aconteceu, acho que eu estava melhor preparado pro que o diretor ia apresentar e muito pelo contrário, me senti completamente à vontade, ainda mais por gostar muito do cinema francês, ficou bacana a ambientação lá. A questão é um drama de relacionamentos, passados, presentes, mas nesse caso, o passado como o próprio título sugere, é quem bate mais forte. Grande drama, ótimo elenco e um grande resultado de fílmico.
Depois do Casamento
3.8 82Meu segundo filme da Susanne Bier e mesmo tendo se misturado com o Dogma ela mostra o pq é uma das grandes profissionais do cinema mundial. Os dinamarqueses sabem como construir um bom drama, sabe-se Deus de onde tiram os plots mas é cada um mais interessante que o outro. Mikkelsen, Knusden Lassgard e Chrintensen compõe com louvor essa trama que é uma verdadeira sinuca se bico. Excelente!
Deadpool 2
3.8 1,3K Assista AgoraSofre o mesmo efeito da sequência de Guardiões da Galáxia: a perda do fator novidade. É bacana sim, se brincar tem um plot até melhor que o anterior, um vilão mais bacana, piadas engraçadíssimas, mas é só mais um Deadpool. Amei a menina sortuda, a aparição dos X-Men principais, entre outros elementos bacanas, e fora o cochilo que tirei, é isso.
A Ameaça Que Veio do Espaço
3.4 48 Assista AgoraUm dos tantos filmes de ficção científica feitos no pós-guerra como alegoria à provável ameaça comunista, entre várias outras discussões. Grande trabalho de Jack Arnold e um bom elenco. O final passou perto de decepcionar mas o roteiro seguiu um bom caminho. Ótimo filme!
Os Rivais
3.1 7Tava achando bem bobo no começo, apesar de já ser divertido ver a guerra entre DeVito e Dreyfuss, mas depois o filme anda por caminhos interessantes e Barry Levinson até propõe algo um pouco mais inteligente. No fim das contas é um bom filme pra um tarde despretensiosa.
Francofonia – Louvre Sob Ocupação
3.7 37 Assista AgoraFrancofonia está para a França e o Louvre, assim como Arca Russa está para a Rússia e o Hermitage. Enquanto filmes são muito diferentes, o segundo é uma viagem onírica pela história do museu e da Mãe Rússia, já este traça um caminho mais palpável na relação entre Jacques Jaujard e o Conde Wolff-Metternich, mostrando a luta e parceria destes em função da preservação da arte enquanto a guerra assolava a França. Aqui a pressa daquele incrível plano-sequência dá lugar a um passeio mais detalhado pelo museu, dando voz à personagens, em especial às excêntricas aparições de Napoleão Bonaparte. A narração transcendental de Sokurov é outro elemento que merece louvor, e tem total harmonia com as imagens que se apresentam. A cena final é lindíssima e muito sintônica com as intenções do fime. Mais uma vez - artes plásticas e Cinema num belo relacionamento.
Um Tiro na Noite
3.9 236 Assista AgoraBlow Out é tudo aquilo que esperávamos de Blow Up e ele não foi, não digo isso comparando os dois filmes, até porque eles são completamente diferentes, mas apenas em função da homenagem que um rende ao outro. Um profissional captura um possível crime, isso acontece em ambos os filmes mas no primeiro não é assunto central, no segundo, sim! Blow Out é um suspense extremamente bem construído e ainda mais interessante por ser passar em meio a produção de cinema. De forma muito bem construída a narrativa se desdobra e prende exemplarmente o espectador. A resolução é forte mas me foi meio agridoce, de todo modo, não há como negar que a cena final é incrível. Ótimo filme, vida longa a De Palma e uma volta à boa forma!
A Festa Nunca Termina
3.7 107 Assista AgoraO filme me apresentou a cena do rock inglês entre meados dos anos 70 e começo dos anos 90, tendo Tony Wilson como fio condutor da trama. Não conhecia quase nada da cena além dos nomes de algumas bandas então ele me foi didático assim como Velvet Goldmine é pro glam rock. Dos Sex Pistols a Hacienda por meio da figura excêntrica de Tony Wilson, com uma narrativa tresloucada e cheia de mentiras que a gente gosta de assistir. Curto a narração e as quebras da quarta parede, foi um formado bem escolhido e bem executado. Claro que a quem conhece os temas deve ser muito mais interessante, mas recomendo a qualquer um que se interesse por temas diversos e narrativas inventivas.
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2K Assista AgoraConheci Yorgos Lanthimos por O Lagosta e logo me apaixonei pelo diretor. Estava ansioso por esse filme e algumas críticas me assustaram, mas ele não decepciona. Com a mesma forma arrastada e robótica de conduzir a narrativa e orientar as atuações, já me faz perceber que essas características são parte de seu modus operandi, é como se seus filmes se passassem num universo paralelo. Com referências bíblicas, à Eurípides e à Lei de Talião, uma incrível trama se faz existir, causando diversas discussões e reflexões, sorte a minha que após assistir aos filmes dele sempre tenho amigos na sessão pra poder discutir. Quanto ao tal poder do garoto, considere que ele se apresenta a toda pessoa que perde um ente querido pela mão de outrém, e Martin resolveu brincar com o seu, mas sinceramente? Há coisas mais interessantes sobre as quais se refletir. Assistam!
11 Minutos
3.2 20As histórias são apresentadas de forma superficial ou não apresentadas pois a única intenção do filme é construir os onze minutos finais reais que são seu ponto alto e razão de existir. Nesse meio caminho há muita licença poética pra que a narrativa aconteça, mas a gente as aceita em prol daquele final, e na verdade são detalhes que melhor executados melhorariam o filme e muito, mas o que temos é isso, e isso é bacana. Uma boa proposta, bom exercício de cinema e boa experiência, recomendo bastante.
As Montanhas Se Separam
3.7 47 Assista AgoraEsta foi minha estreia a Jia Zhang-Ke e não me deparei com uma obra-prima mas fiquei muito satisfeito com o que assisti. Acho que os comentários que dizem falam em pontas soltas e personagens ignorados faria muito sentido em uma narrativa convencional, mas não é essa a intenção desse filme, cabe ao espectador entender isso. Esse é um título sobre montanhas que se separam, o título é parte muito importante de uma obra e esse daqui foi escolhido com simplicidade e maestria, comunica exatamente o que o filme é. Em três períodos históricos, com personagens diferentes mas dentro de um mesmo meio de convivência original, Zhang-Ke nos transpõe seus tão fortes e singelos sentimentos de forma belíssima. Um lindo filme sobre montanhas, e as montanhas não deveriam se separar.
Zama
3.4 51Assisti esse filme num momento errado, não estava preparado pra conhecer o cinema de Lucrecia Martel, mas já estou avisado pro próximo filme dela. Valeu pelas boas discussões entre colonos e colonizados, a linda fotografia e a guinada que o grande Nachtergaele dá ao longa.
Desejo de Matar 5
3.1 54 Assista AgoraAgora Kersey tenta abandona sua identidade mas inventa de namorar uma ex-mulher de bandido, aí já viu né?! Sorte de Maxine que esse foi o último, e que desfecho medíocre, mas enfim, acabou.
Desejo de Matar 4: Operação Crackdown
3.1 78 Assista AgoraApesar de ser completamente ilógico, parecia que iria inserir algumas boas discussões, como a desconstrução do cidadão de bem, mas depois admite-se que Kersey foi enganado. Também surge a corrupção da polícia que antes só tinha sido sugerida na franquia, mas aí descobre-se que ela se resume a uma figura única e não como esquema na corporação. Kersey destrói duas quadrilhas de traficantes e acha que tá ajudando a acabar com o tráfico, é muita inocência. Tudo uma porcaria só!
Desejo de Matar 3
3.4 145 Assista AgoraAqui o filme vira uma porcaria completa, só valem as trocas de tiro mesmo, de resto é puro maniqueismo, racismo e xenofobia descarados. Uma verdadeira guerra civil se instaura e não dá pra aceitar nada. E quando a gente achava que finalmente nenhuma mulher iria morrer...
Desejo de Matar 2
3.3 114 Assista AgoraMais duas personagens femininas sofrendo, outro estupro, mas pô, sério que a filha precisava ser estuprada novamente? A menina já era um poço de desequilíbrio psicológico, é muito torturante, mas segue o jogo. Dessa vez a pegada é mais de vingança já que Kersey descobre quem mexeu com as suas.
Desejo de Matar
3.6 237 Assista AgoraHá uma sugestão crítica no fim do filme que pelo que li em textos é mais forte no livro mas foi suprimido por Michael Winner na adaptação. Até curti o filme enquanto alegoria mas ler os comentários daqui é assustador. A trama do filme parece se passar mais num universo paralelo onde Paul Kersey é um imã pra bandidos malvados e incompetentes. Não dizendo que a criminalidade não exista, jamais, por favor, mas as pessoas pegam esse antro de maniqueismo que é muito mais uma fábula e encaram como a realidade, parece piada, sinceramente, assustador.
É Apenas o Fim do Mundo
3.5 302 Assista AgoraO filme meio que serve pra mostrar por qual motivo Louis foi embora e como ele irá novamente com um sentimento mais pesado que o de doze anos atrás. É um filme extremamente sensorial, incômodo e forte. Ficam algumas brechas que não me permitem avaliar com mais qualidade, mas cumpre muito bem sua função. Foi minha iniciação a Xavier Dolan e achei satisfatória. Apesar de não ser uma obra-prima, é o tipo de filme que se indica com todas as forças.
A Comunidade
3.4 77 Assista AgoraÉ meio complicado se inserir nesse universo, não consigo visualizar algo desse tipo, essa forma de viver, mas é interessante de ir assistindo. Adiantando um pouco a fita, chegamos ao grande drama do filme, que é inserido com certa agressividade e de forma muito interessante nos faz refletir sobre falência de relações, humanas e amorosas. Algumas discussões interessantes, outras nem tanto. No fim de tudo, um filme bacana, confesso que esperava mais depois de me iniciar em Vinterberg com A Caça, mas ainda acredito que tem coisa boa por aí.
Lou
3.5 39Cinebiografia de uma mulher interessantíssima, dirigida por uma diretora em ascenção, sempre bom ver esse tipo de produção no cinema. O filme me serviu pra conhecer Lou Andreas-Salomé, pensadora revolucionária que deixou sua marca por onde passou, viveu, conviveu e influenciou grandes nomes da filosofia mundial. O filme segue uma narrativa em forma de lembranças, nada muito inovador mas tudo muito bem feito. Faz o normal, mas de forma bem feita. Boa experiência!
Um Barco e Nove Destinos
4.0 121Tem umas discussões bem interessantes mas também me dá uns nervosos de vez em quando. Gosto pelo valor histórico e pela saída que Hitchcock deu pra executar seu cameo. Bom filme.
A Livraria
3.6 218 Assista AgoraTemos que aceitar uma besteirinha aqui e acolá como o fato de Mrs. Violet só se interessar por um prédio abandonado depois que Florence o aluga, além do dispositivo que Christine rouba que me pareceu meio desnecessário, mas ainda assim a mensagem é passada. A trama é bem construída e agradável, em seu vilarejo que apesar de parecer conservador e meio retrógrado, tem todo um charme imponente. Os personagens também são bons e magnéticos. É muito interessante enquanto declaração de amor a literatura, mas seu discurso é muito mais sobre resistência, até me lembrou Aquarius em um dado momento. A narração me agrada bastante, e o final também, apesar de sua porção de tristeza. Bom filme.
A Garota Desconhecida
3.2 112 Assista AgoraFoi minha estreia aos irmãos Dardenne, e eu não venho dando sorte com estreias. Mas de todo mal, esse daqui até que é bacana, só tava esperando um pouco mais. A gente compra bem a aflição de Jenny, tanto com Julien quanto com a tal garota, a discussão tem bons momentos, mas nada demais, o filme fica por aí. Também tem um bom elenco, sempre bom rever Olivier Gourmet. Bacaninha.
Nada A Perder - Contra Tudo. Por Todos
2.1 206Olha, até que tem lá suas qualidades cinematográficas, em uma característica ou outra, dá pra tirar bons trabalhos, não é completamente desqualificável. Mas a história é muito ruim, tendenciosa e o pior de tudo é que ainda vai ter continuação. Fui assistir só por terem me dado o ingresso mesmo e bem, não é lá uma tortura, o foda foi saber que vai ter continuação, maldade kk.
O Passado
4.0 292 Assista AgoraMe iniciei em Farhadi com O Apartamento e não fiquei satisfeito no fim, mas imaginei que a culpa havia sido minha, comecei o filme esperando uma coisa e ela não veio, acabei sentindo um anti-climax. Dessa vez isso não aconteceu, acho que eu estava melhor preparado pro que o diretor ia apresentar e muito pelo contrário, me senti completamente à vontade, ainda mais por gostar muito do cinema francês, ficou bacana a ambientação lá. A questão é um drama de relacionamentos, passados, presentes, mas nesse caso, o passado como o próprio título sugere, é quem bate mais forte. Grande drama, ótimo elenco e um grande resultado de fílmico.