Enterrando os vivos - EUA - 1958 - visto no dia 15.08.21 Gostei muito desse filme. Ele é muito criativo, simples, mas nos prende a atenção do começo ao fim: um bom suspense, tem um grande mistério do começo ao fim, tensão entre os personagens. O protagonista passa por momentos de grande drama, questionamentos psicológicos e do porque aquilo estava acontecendo. O personagem protagonista se ver enrolado naquela história toda. Achei bem legal esse ponto. Primeiro vai contando a vida pessoal do bem sucedido protagonista, do trabalho, da esposa, dos colegas de trabalho, do trabalho voluntário da comunidade em relação a funerária e sua importância para o local. Porém de repente, misteriosamente, quando começa a morrer várias pessoas, é aí que o filme começa a ficar muito interessante e intrigante:
cada pino preto colocado no mapa do cemitério uma pessoa morre. Se antes o pino branco significava local livre e aberto para compra, ou aluguel e uso da cova, colocando um pino preto estaria ocupado, cada pino colocado da cor preta uma pessoa tem a morte decretada.
E nisso tem a investigação do porque das mortes estarem ocorrendo. Até
, mas é um grande filme que nos faz mergulhar na singela e simples história com muito mistério. Isso começa a acontecer do nada e sem uma explicação plausível, muitos imaginam que seja algo do
. O filme é bem curto (1h20 minutos) e assim vai explicando e desenrolando a história rapidamente e claro tendo uma pitada boa de suspense, roteiro de forma linear e bem contagiante com um ótimo ritmo do longa do acompanhamento da história. O desenrolar da história e as explicações são bem simples, nada fora do comum, pois se você for um espectador atento você acerta o que acontece antes de ocorrer e desvendar o mistério da história. E descobrir o que está por trás das mortes, mas mesmo que o desvendar do mistério não seja tão criativo, ser algo mais comum e previsível, o filme é super legal, interessante, criativo, bom retrato da época, dos cenários, dos diálogos e uma temática com muito potencial em render boas histórias como aconteceu aqui. O elenco em geral, os figurantes fazem um bom trabalho principalmente o protagonista. Cenário mórbido, assustador como esse cemitério que é um ambiente esquisito, macabro integra muito bem na história. Ele é um grande fio condutor e o principal cenário fundamental da história, maior destaque. E também só esse lugar onde ocorre grande parte da história (cenário do cemitério) fora disso, não tem nem história. Mas enfim,o cemitério em si foi bem caracterizado. As
do protagonista é bem intrigante tbm. Enfim o filme vale muito a pena. O final é legal apesar de esperado, mas deu uma caída de qualidade esse final, poderia ter sido mais criativo. A tecnologia simples da época gerou um filme que hoje em dia poucos chegam perto em nível de roteiro, produção e qualidade. Antes o cinema era melhor em vários aspectos e nem efeitos especiais tinha direito, tudo era muito artesanal, mais simples. Muito melhor sem dúvidas, precisamos de mais filmes desses hoje em dia. Nota: 7,5
Parque Macabro - Inglaterra - 1962 - visto no dia 14.08.21 Filme fantástico. Agora entendi o porque ele ser uma influência para David Lynch e suas concepções artísticas. Grande obra. Tensão, suspense do começo ao fim onde vimos um excelente exemplar de terror. E um detalhe: não tem uma gota de sangue derramado. Não precisou de uma sequer gota para que se tornasse mais assustador e aterrorizante. Aqui todo o elenco é competente e entregaram excelentes papéis. A protagonista é única: a atriz entrega uma personagem complexa, perdida, com graves transtornos psicológicos e traz o terror, medo no seu olhar a cada nuance das cenas de maior tensão, a atriz foi fantástica. Os locais onde acontecem a história (locações) são únicos, bem característicos: igual o parque macabro abandonado: que lugar propriamente macabro, assustador, mórbido e esquisito. E a cada região que a protagonista passa, cada personagem que aparece em cena, traz mais dúvidas, questionamentos e muitas coisas intrigantes. Locais únicos mas o parque foi excepcionalmente bem escolhido: o lugar exala abandono, estranheza, medo e fascinação ao mesmo tempo. Muito bem escolhido, genial, caracterizou bem o ambiente macabro e ele proporciona isso muito bem. Os coadjuvantes são bons atores que integram bem esse clima macabro. As minhas cenas favoritas são quando os
'espiritos' a perseguem, aparecem do nada dançando, mostrando como era um pouco a época quando
o lugar funcionava. Outro ponto: quando a protagonista se perde no mundo real onde as coisas acontecem e ela perde a noção da realidade. Muito bom. Foram cenas geniais. Igual quando
caracterizados: são bizarros. Cada momento do filme trazia muita ansiedade do que iria acontecer em seguida. O que gostei muito foi referência ao instrumento musical chamado órgão: ele emite belos sons, consegue emitir sons macabros, aterrorizantes como foi mostrado em uma das cenas: puro psicodelismo, mistura legal entre trilhas x imagem x cores x estado mental da personagem hipnotizada. Cena bem montada, marcante. O final foi até um pouco esperado pelas circunstâncias esperadas. Mas grande experiência. Suspense, tensão do começo ao fim. Uma das melhores obras que vi dos anos 60. E assisti duas vezes e minha impressão é a mesma. Grande obra. Uma das minhas favoritas. Nota: 10,00
Veneno Branco (Reinado do Crime) - USA - 1950 - visto no dia 14.08.21 Filme simples de ação dos anos 50 onde tem aquela história que tem um término romântico. Gostei do filme, da sua ambientação, da sua construção, dos lugares por onde passa a história. Filme simples, para mim interessante porém clichê, fórmula já bem conhecida mesmo. Aqui a história envolve uns homens mais procurados pela FBI chamado
Ritchie: ele é foragido da polícia, a policial especial da polícia de antidrogas quer se infiltrar com uma nova identidade, visual para pegar esse
bandido perigoso. Ela tenta de todas as formas se aproximar dele onde ele tem uma boa retaguarda de seguidores fiéis dos seus planos, negócios. Ele nunca fica sozinho. Aqui cita brevemente o papel da mulher na polícia. E nesse caso fala de como o ambiente policial na época era tóxico, machista e questionava a capacidade feminina em uma área dominada por homens até hoje. A história como disse, é simples:
ela se disfarça, vai até o México, local onde o bandido Ritchie se esconde junto com os seus comparsas e para descobrir provas dos seus crimes, para pegá-lo a polícia se infiltra. Não só uma, mas como também um outro policial que trabalha para o FBI também dos narcóticos, se envolve na investigação, se disfarça e confunde a policial mulher como criminosa sem ambos saberem que são policiais investigadores.
sem saberem, os dois se investigam, se envolvem. Esse envolvimento se deu através de o investigador confundi-la como criminosa parceira de Ritchie pois ela finge se interessar por ele para coletar informações e ele a pega e a mantém por custódia
. Tem cenas de perseguição, tiroteio, mortes bem contidas e sem sangue nenhum, considerando pela época da sua produção, uma época mais conservadora. O final
era comum no cinema hollywoodiano da época dos anos 50. Mas isso não tira o charme do filme, de um bom filme de ação, simples, que retrata uma época que traz muita curiosidade de conhecer e que tem boas produções. Acho muito válido mostrar como era o país naquela época, a polícia, pensamento, cultura e isso vemos, mesmo pouco, nesse filme onde foi o maior no foco na policia. Enfim, adoro filmes antigos, preto e branco, gostei dos diálogos e do cenário de referência da história, os locais onde acontece a história, trabalho dos atores e da direção firme e simples do longa. Vale a pena. Nota: 7,0
Estalagem Maldita - 1939 - Inglaterra - visto no dia 12.08.21 Filme mediano do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Estalagem Maldita tem até uma locação interessante, tem um bom elenco, contexto com proposta até legal mas no fim entregou muito pouco. O resultado foi morno. Esperava mais pois o título do filme sugere algo bem sombrio, aterrorizante e cheio de suspense mas isso não foi entregue suficientemente. Os personagens em si não senti conexão com nenhum, quase todos rasos tirando a personagem de Mara O' Hara e do duque (que ator fantástico) mostrando seu egocentrismo, seu senso de superioridade perante aos outros não só aos seus empregados. O resto foi resto. A história em si é bem simples:
um bando de assassinos e contrabandistas se escondem em um subsolo da estalagem (cômodo mais no fundo) para se comunicarem e bolarem planos e contarem seu saque e entregar ao mestre.
Assim vai desenrolando a trama. A personagem de O' Hara é a mocinha heroína do filme como que eu li sobre ela: Mara fez muitos trabalhos característicos seguindo esse molde de personagem. Tem a família dela, a trama tem inúmeras reviravoltas que vai tentando surpreender o público e desvendar os mistérios da história. Mas tem reviravoltas forçadas e mal explicadas:
Como o duque gerenciava esse seu acordo com os contrabandistas? Como ele estava sempre um passo a frente nos seus planos? Ele vendia seus itens para as pessoas nobres da Inglaterra mas quem?
A sua história em si é muito pouco do que poderia dar mas sua personalidade foi muito destacada, apesar de achar o personagem em muitas partes, caricato. O tio da (Mary) é um cara bem escroto que poderia ter rendido mais tbm como seus subalternos. Pensei que quando
que seu objetivo foi um pouco melhor desenrolado. As reviravoltas algumas soaram artificiais. Igual um pouco da forçação de barra em mostrar os bandidos como burros. ( Como é a característica da época) isso em algumas atitudes deles. Então mas a descoberta do significado por trás do mistério da estalagem Maldita meio que broxou e suplantou todo mistério, suspense, mitologia que imaginávamos por trás desse lugar. Poxa até pensei que poderia soar algo sobrenatural, aí com a descoberta fiquei decepcionado. No começo do filme que achei muito bom, penso que a atmosfera do filme quis nos mostrar um lugar mal assombrado, assustador com piratas saqueadores e aproveitadores. Só tem os saqueadores mas o lugar... Igual o
senhor da carruagem que acelerou o passo quando passou perto da estalagem onde lhe causa calafrios.
Isso trouxe bastante curiosidade em saber o que é aquele lugar, criou expectativas no público sem dúvidas. Igual a mitologia criada e ambiente criado em torno dos saqueadores que penso que na prática foi aquém do esperado. Esperava mais desses saqueadores. Mas também não foram bem desenvolvidos. O final achei assim corrido:
o duque encurralado com a mocinha foi legal e até a descoberta que ele é o mestre perante os outros personagens foi interessante (onde ele mata a família da moça para não ser desvendado, mostra um pouco da sua verdadeira personalidade) mas a cena do barco....
duque daquela maneira desesperada, corrida e sem pensar em um plano B de escapatória e se jogar daquela maneira igual retardado foi patético.
O fim esperava algo mais surpreendente, criativo. Não digno de filme de Oscar mas pelo que seja algo mais pensado e menos corrido. Enfim os cenários, os dois protagonistas (Mara O' Hara e Charles Laughton) foram os melhores personagens, as locações fantásticas. As cenas onde mostram os
dinheiro que desmantela na mesa e os "nobres" correm atrás de cada moeda
para pegá-las no desespero foi sensacional. Só mostra o interesse por trás de toda aquele veste social. Cenas de abutres, artificialidade pura. Penso que é uma crítica bem construída do diretor. Certas cenas de ação, suspense, o ambiente da época vale a pena. Mas esperava mais. Filme mediano sem dúvidas. Nota: 5,5
Cavalgada - Inglaterra - 1933 - visto no dia 08.08.21 Mediano. Esperava mais de certos tópicos que o filme quis abordar. Filme clássico do filmes dos anos 30, feito na Inglaterra e que conta com um grande elenco que para mim não foi tão bem trabalhado. São muitos personagens que não tiveram desenvolvimento em tela, nem foi mostrado direito. O filme quis ser épico mas ficou na tentativa. Ele quis contar a trajetória da família Marryot. Uma família poderosa, influente de Londres onde já foram convidados para o evento de aniversário da rainha Victoria para você ter ideia da influência que eles tinham. Eles eram ricos, burgueses, viviam no luxo e com disposição de vários mordomos. As suas vidas pessoais são retratadas de forma curta, simples mostrando um pouco do dia dia deles onde o marido serviu o exército por longo tempo, conta um pouco da infância dos seus filhos, da esposa e um pouco das amizades. Aqui tentou retratar vários momentos históricos marcantes na história mundial mas na maioria deles para mim foi um fiasco. O ano novo teve alguns diálogos legais, alguns momentos marcantes, grande parte técnica interessante mas foi meio raso. Fiquei decepcionado com a citação sobre Titanic. Foi algo totalmente raso, que agregou nada. Você entende que é os dois (tipo Rose e Jack - comparação mais próxima) e que esses são vítimas do Titanic praticamente no fim dessa história, desse evento citado onde foi bem decepcionante. Então a família tem conexão com o Titanic mas isso foi muito mal explorado, roteirizado. Outro ponto é o
também não foi contado muita coisa, mas as cenas, suas montagens ao andar da cronologia onde mostra o confronto em diversas cenas ao longo do período da primeira guerra, foram muito interessantes você ver as cenas de
tiroteio, ação, soldados caídos, jogo de luz, sombra, som
foram bem ressaltados. Gostei bastante. Mostrou mais o significado de um dos eventos mais sangrentos da história mundial. Apesar de não falar, não explica muita coisa, as imagens diz bastante do conflito em si. E assim, todos esses arcos, família Marryot e seus mordomos (alguns) foram inseridos nessas tramas todas. Igual: Aqui diz tbm, como falei, um pouco dos mordomos que trabalham para família. Aqui um deles, inclusive, foi até bem adaptado, um dos mais, melhores desenvolvidos na história do longa metragem. Aqui mostra a história do mordomo,
da sua família, indo de empregados até serem donos de um negócio próprio ( de um bar que gerenciam e cuidam) e começam a se enriquecer, mas também as dívidas aumentam
, aí consegue entrar a má administração, mal gerenciamento do negócio local graças ao dono que se tornou um
empregado da família > soldado do exército > dono de negócios > decadência e até dia morte que pra muitos pode ter sido estúpida mas a morte em si pode acontecer de forma inevitável e de qualquer maneira com qualquer pessoa, ainda mais para um viciado infelizmente
. Foi aqui que aconteceu. O mais interessante depois é quando a
esposa dele (bêbado) que também era empregada doméstica da família, toma a posição da sua madame onde ela se torna uma mulher importante, esbanjando do bom e do melhor, vivendo como a sua patroa ou até melhor que ela
. Fico pensando que esse era, é o objetivo de muitas pessoas: ser patrão, e atingir os mesmos status dos seus chefes e se igual a eles.
No fim a família rica, ficou toda despedaçada, destruída pelas inúmeras tragédias que ocorreram em suas vidas, em períodos históricos difíceis.
Como tudo que falei, é um filme regular, que esperava bem mais pela proposta que ele oferece teoricamente falando. Mas na prática, foi muito pouco e decepcionante. Uma grande produção que rendeu muito pouco no final. Ganhar Oscar é outra história mas não concordo com essa premiação, obviamente a estrutura do filme é algo queridinho do Oscar, ainda mais quando pagavam pau para Inglaterra, a maior economia daquela época. Oscar sempre foi algo duvidoso e realmente premia algo quando tem um interesse político e de grana por trás, uma pena. Nota: 5,5
Cruela - USA - 2021 - visto no dia 18.07.21 Filme mais ou menos. Não gostei de certas coisas, tipo: a história é muito infantilizada (por ser padrão Disney - ainda levando em consideração o seu público alvo), então muitos elementos que deveriam ter, não tem: sangue, brutalidade, a vilã agir como todo vilão deveria agir: com muita maldade, sadismo e originalidade. Faltou isso aqui. O filme foi muito suavizado, como todos os personagens e os contextos. Outro ponto que me irritou profundamente é a trilha sonora colocada de forma constante em inúmeras cenas do longa: trilha sonora é feita para agregar, para ser usada em momentos pontuais e com cautela, inteligência. Aqui senti que foram colocadas as músicas de forma aleatória só para pôr mesmo sem um critério pré-estabelecido. Não teve nada disso. As músicas foram jogadas em várias cenas onde não tiveram sincronia. Não teve sincronia entre as cenas e a música. As músicas enjoaram muito. Em suma maioria são covers fracos. Isso mesmo. Tirando The Clash em Should Stay or Should I Go, Blondie que são fantásticos. O resto foi fraquíssimo, irritante demais. Toda hora sem condições. Outro ponto que não gostei são as cenas em si, sua sequência: cenas desconexas das outras, sem conexão nenhuma, sem desenvolvimento, algumas são bem rasas que nada agregaram ao contexto da história... O pior também são que certos personagens são bem forçados, sendo bem anti-naturais. Principalmente a baronesa: que personagem caricata, enjoada, exagerada ao extremo. Uma pena que o potencial de Emma Thompson não foi tão aproveitado como deveria. Personagem (Estella), Cruela principalmente é muito caricata, exagerada. Tipo, primeiramente ela muda de personalidade da água para vinho sem nenhuma explicação lógica, do dia para noite, muda a personalidade, muda o jeito, o negócio se torna totalmente sem sentido, anti-natural tbm. Sem sentido essa mudança brusca de personalidade da personagem. O restante dos personagens são vazios, descartáveis: tem a atriz de Good Place aqui que faz uma jornalista (Anita) muito apagada servindo como pequeno suportezinho para Cruela. O trabalho de Mark Strong é pequeno para o seu grande potencial aqui na película, não pequeno, mas apagadíssimo. Um mordomo morno. A Cruela em si é bem interpretada por Emma Stone que faz seu melhor em duas personalidades distintas mas reclamo do roteiro que não soube conduzir muito bem a história. Em geral os atores entregam um trabalho bom dentro do proposto mas como falei: seu potencial foi desperdiçado. O roteiro foi fraco, confuso e mal construído. Esperava bem mais desse filme e ainda bem que não fui ao cinema. O que amei no filme foi a referência no mundo da moda na qual é um universo magnífico, vasto e com muito conteúdo para explorar. Fotografia sublime, cenários com visual único e figurino, roupas bem destacadas mostrando a preocupação com detalhe da vestimenta, dos cenários que ilustram o filme. Isso gostei, incluindo o elenco que deveria ser melhor aproveitado, 2 ou 3 músicas no máximo que dá para aproveitar. O roteiro muito fraco torna o filme infantil, chato, raso, mal construído. Outro ponto:
são a família para Cruela? Na onde isso é visto? Sempre a Cruela tratou eles como capachos, pessoas contratadas não como irmãos ou familiares. Não tem lógica. Outra cena que gostei foi a
apresentação de Rock N'Roll em uma das cenas onde a Cruela enfrenta a sua arquirival e inimiga.
Outro ponto que não gostei foi a falta em explorar o fetiche ou a obsessão da Cruela relacionado com roupas ou vestimenta de pele. Ela usa pele direto para se vestir. Isso não foi explorado, nem explicado no filme onde é uma característica da personagem. Outro furo de vários furos do roteiro. Então é isso: filme fraco selo Disney para criança e adolescente na qual se agradará mais com o filme. Falta maturidade, um potencial de uma personagem incrível nas outras mídias, desperdiçado aqui neste filme. Uma pena. Nota: 3,0
Dodes Kaden - Japão - 1971 - visto no dia 07.07.21 Outra obra de Akira Kurosawa que gostei bastante. Aqui ele retrata a vida de pessoas simples que vivem em lugares distantes do centro rico da cidade de Tokyo, vivem em vilas, aldeias com condições precárias, sofrendo necessidades e com pobreza extrema. São várias pessoas comuns retratadas, algumas histórias em paralelo: ✓
A do rapaz deficiente/psicologicamente instável pensando que está trabalhando como maquinista de trem e faz todo o processo de ligar, pôr para funcionar o trem, é genial.
Tanto da parte do trabalho do ator em atuar cada nuance da cena. Além das partes convincentes das interpretações, o trabalho técnico é de destaque: Som, retrato de cada parte que emite um som característico, os diálogos enaltecendo a situação do personagem. ✓ Cena do pai e filho
em ter uma vida melhor. Igual, quando o filme inteligentemente personifica os desejos, sonhos do personagem, relatando cada nuance da sua imaginação em cada objeto, casa e suas características.
Cada pensamento era retratado na prática. Outro ponto de destaque sem dúvidas. O menino filho do pai debilitado mentalmente também foi um bom ator apesar de meio apagado, igual:
mostra como é essa sociedade que é precária, ruim em todos os sentidos: pobre, falta de leis, desigual, corrupta e a pura impunidade. As cenas envolvendo esse sujeito são nojentas. Envolve também as consequências:
vítima sem ajuda, indefesa e com trauma, pode jogar todo o ódio para fora como fez. Fez isso em alguém que não tem culpa nenhuma na situação. O tio esperto, despareceu, onde foi deixado uma brecha e fugiu.
para não ocasionar escândalos ainda mais na época, mas deveria ter mostrado para a sua obra ter mais retratados cruéis da realidade, credibilidade. ✓ a história envolvendo os
foi a menos interessante. Não agregou grande coisa. Se é para falar do alcoolismo, esperava mais sobre isso. Foi bem raso. Só mostrando eles agindo como
, foi muito pouco. Mostra um pouco a interação deles com as esposas que rendeu muito pouco tbm. Cada arco teve seu fim: alguns foram esperados, outros continuam da mesma forma que começou. Sem mudança de Estado como estava antes. A vida continua na mesma, sem mudanças, igual o rapaz
que ficará por isso mesmo. A vida pode ser injusta, desigual, ruim para muitas pessoas incluindo as pessoas nessa película. Gostei muito da fotografia, das filmagens, da tonalidade e da escolha do local: gigante e muito devastado. Devastado, largado e esquecido por muitos e inclusive esquecido por aqueles que não deveria esquecer: estado e a falta de políticas públicas para melhorar a condição de vida daquelas pessoas em necessidade. Um lugar precário, a filmagem pegou a vastidão de precariedade. Retratou muito bem os personagens, a situação de cada um, mesmo uma história sendo rasa como no caso dos bêbados mas no geral, as histórias foram bem contadas onde nos traz bastante reflexão e análise, pois há muitas pessoas nessa situação e ainda vivem pior. Direção competente de Akira, trilha sonora, passagens de edição de som bem feitas, bem montadas. O fim como falei: parecia o começo, certas coisas permanecem o mesmo sem mudanças. Tem uma cena que achei engraçada:
era um conhecido seu na forma de como eles se tratavam kkk. Muito bom. Fala também de como a terceira idade está sujeita, vulnerável a certas situações que aparecem. Bom filme. Nota: 8,0
Psicose - ENG - 1960 - visto no dia 05.07.21 Como gostei desse filme. Um suspense de alto nível de um dos maiores mestres do cinema de suspense: Alfred Hitchcock. Assisti alguns filmes dele e não desaponta quase nenhum (tirando 1 filme dele que vi e achei mediano). Esse aqui é um excelente suspense do começo ao fim, onde aos poucos vai mostrando e desenrolando a história. Aqui foca em uma
um homem vai atrás dela, ele é da polícia, fica sabendo que ela parou em um hotel. Nesse hotel mora uma pessoa e ele é dono do hotel.
Primeiramente ele mostra comportamentos estranhos, sendo muito simpático, agradável para a sua inquilina que era um padrão de beleza da época, então desconfiamos de que ele está dando em cima dela, mas é além disso. Aqui acontece uma das cenas mais icônicas de toda história do cinema:
onde a moça fugitiva morre esfaqueada no banheiro do hotel por uma figura até ali muito estranha, nunca vista. Que morte bem montada, marcante, que trilha sonora fascinante, não é à toa que a cena fez muito sucesso e é lembrada até hoje.
Daí a história fica mais aterrorizante. Esse Norman Bates parece que tem dupla personalidade, ou uma outra distorção psicológica que tem ódio e ou comportamento anti-social. Mas aos poucos vai mostrando a personalidade dúbia, distorcida de Norman Bates. Como o filme vai ficando melhor ao longo do tempo
a descoberta, o problema psicológico do personagem, a sua doideira, insanidade mental, sua história e a investigação policial, uma das cenas favoritas onde o próprio Norman Bates ri para a câmera onde é quebrada a quarta parede, por onde ele ri de forma bizarra, maluca para a câmera com o sinônimo de querer dizer adeus aos telespectadores
. Cena bem criativa, memorável, e é uma influência para muitos filmes das próximas décadas. O elenco inteiro dá um show na interpretação, principalmente o ator que faz o Norman Bates, que entrega, que naturalidade em tela. Incluindo também o restante do elenco coadjuvante que foi muito bem. Cenários, fotografia, trilha sonora principalmente na
é extremamente marcante, icônica, muito identificável, pois onde toca, você se identifica na hora. O roteiro, a reflexão que podemos tirar da psique humana. Aqui Alfred Hitchcock se consolidou na carreira como um diretor de sucesso, bastante prestigiado, com um filme de estrondoso sucesso merecido. Adorei conhecer esse filme em um momento de maturidade da minha vida referente ao cinema e as outras coisas da minha vida. Obra prima atemporal. Tive o prazer enorme em ir na exposição do Alfred Hitchcock no Museu da Imagem e do Som aqui em SP, onde teve além da bela homenagem a esse grande diretor, teve também vários cenários adaptados desse filme 'Psicose' de forma física na exposição. Uma homenagem da cena da chuva, da casa, dos cômodos do hotel na exposição do diretor. Uma belíssima homenagem. Esse filmaço é obrigatório para quem quer conhecer uma das maiores influências, obras do cinema mundial, para ser cinéfilo. Recomendo. Nota: 10,00.
Corra - USA - 2017 - visto no dia 23.05.21 Filme único, como um ótimo exemplar de suspense, que nos deixa apreensivo do começo ao fim. É um longa criativo, bem estruturado, bem roteirizado. Bem peculiar e a história cativa do começo ao fim. Gostei bastante. Primeiro a crítica ao racismo é muito forte, bem nítida. Diretor deixou claro a posição de hierarquia, de valores de cada indivíduo da história. A denúncia ao racismo é simples mas poderosa que deixa claro como a sociedade na história do filme funciona. Como funciona a esquematização do plano, seus participantes, colocação dele em prática é bem bolado: no começo pensei que seria mais um longa que envolvesse um suspense mais comum, previsível referente
em meio ao suspense, terror em algum lugar específico ou momento específico mas não: com o desenrolar da trama que aos poucos vai explicando, liberando a verdadeira intenção do roteiro a cada cena, a verdadeira intenção dos personagens, a trama vai nos surpreendendo com uma surpresa atrás da outra, com uma revelação atrás da outra. Algo que não imaginávamos, acontecia. Outro ponto que cativa é os personagens: eles são bem carismáticos, com personalidade e presença e o protagonista que seria o 'mocinho', ele é inteligente, guerreiro, um tipo de característica que sai dos padrões de filmes de terror, retratando a reação de forma bem feita, reações inteligentes para o protagonista sair da situação de agonia onde está. A trama como falei é muito bem estruturada, não é àtoa que ganhou o Oscar de melhor roteiro adaptado (apesar de que o Oscar não é mais parâmetro para filme de qualidade na maioria das vezes). Os vilões do filme são bem assustadores, misteriosos, a
moça namorada do protagonista muda de personalidade da água para o vinho
de forma magistral. Pontos para a atriz, todos os atores e atrizes que trabalham com ela como parte da sua família. Grande elenco. O rapaz principal foi magistral tbm. O que para mim faltou no filme foi desenvolver mais essa
várias sociedades secretas, comunidades, conjunto de pessoas que tem esse tipo de comportamento
manipulador e mentiroso. No caso do filme é para poder e influência. Se explicasse melhor o funcionamento da mesma, do trabalho de cada membro da sociedade, da família seria melhor. Outras cenas de destaque é quando a
matriarca da família usa as técnicas de hipnose em cima do protagonista e que consegue mergulhar a técnica na mente do protagonista separando a sua mente do corpo.
E o filme retrata muito a angústia, a dor do personagem nesse momento e principalmente em outros momentos também. Um ótimo efeito sonoro, visual. Dar para sentimos a dor, sofrimento dele, além das dúvidas, desconfianças que cresce ao longo da história. Gostei das ligações, da fotografia do filme, o trabalho de efeitos visuais muito bem detalhista, montado. Além de ter terror, tem drama, suspense, comédia: igual o
o a sua lógica por trás daquela família esquisita cheio de segundas intenções
. Isso também da natureza humana: a pessoa pode ter personalidade dupla, ser mentirosa, ter outras intenções como falei. Vida dupla. O ser humano pode ser muito manipulador. Uma coisa que pensei: como é possível
alguém namorar esse tipo de mulher e não desconfiar de nada?. Tipo, ele fica com a mulher estranha, namora com ela, tudo e nem desconfia, ela nem mostrou sinais anteriores de ser uma pessoa diferente ou está atuando?
A mulher é uma atriz fantástica tanto na vida real como também em personagem interpretando outra pessoa. Enfim, a parte
do seu plano que é mostrada onde ela envolve com outros homens com a mesma cor de pele sendo negros, toda a sua estratégia
(da mulher) também é bem mostrada mas poderia se aprofundado cada vez mais. Mas no ger é uma grata surpresa esse filme, gostei bastante de assisti-lo. Criativo e tensão do começo ao fim. Recomendo. Nota: 9,0
Liga da Justiça - Snyder Cut - USA - 2021 - visto no dia 11.04.21. Filme de 4 horas mas muito bem aproveitados todo esse longo tempo. Eu adorei o filme. Eu particularmente gostei de toda abordagem do Zack Snyder e sua visão da obra. Se fizesse em duas partes e fosse ao cinema, com certeza iria fazer sucesso. Esse longa esmaga aquela porcaria lançada em 2017 nas telonas. Aqui todos os heróis tem seu destaque, tem seu tempo em tela para se desenvolver, expressar, contar a sua história e todas as participações são bem vindas. Gostei de todos os personagens como foram mostrados, desenvolvidos: Ciborgue, Flash, Superman, Aquaman, Batman, Mulher Maravilha que teve uma das melhores cenas na tela onde mostrou o grande potencial de Gal Gadot e também da personagem da Mulher Maravilha. Cenas marcantes onde o atirador (grande ator de longa data),
Sensacional. Teve gente que ouvir falar que reclamou da câmera lenta principalmente nas cenas do Flash e do acidente. Isso varia do ponto de vista, mas particularmente gostei bastante. Achei incrível, sensível, bem montado, estruturado, detalhista. Me impactou positivamente. Só a trilha sonora poderia ter sido melhor mas no geral gostei dessas partes do
e de cada detalhe da cena. Dos efeitos visuais, sonoros, CGI, filmagem. E cenas envolvendo também do Ciborgue foram muito legais: a construção da dor do personagem, o seu desenvolvimento ao longo da história. Só acho que poderia ser algo mais profundo, contar mais do passado. Mas os flashbacks
: a construção da vida como atleta, acidente. O pai ausente
etc... O ator que faz Ciborgue se encaixa como uma luva tbm. Gostei bastante. O retrato do personagem Flash tbm foi algo sim simbólico, teve cenas interessantes: Primeiro penso que seu humor é exagerado ( tem o nível de humor normal, tem os exagerados) mas aqui acho Flash caricato e exagerado, preferiria outro ator que o Ezra Miller que para mim não combinou e não é bom como Flash. Bons efeitos visuais. A cena platônica romântica já foi algo artificial, forçada pois foi a paixão forçada a primeira vista mas se serviu para mostrar a capacidade de velocidade e de poder do flash, então serviu sim. Gosto do Jason Momoa como Aquaman, um cara bruto, senhor dos mares com um universo de Atlântida enriquecedor, rico em conteúdo que imagino que nas HQs a mitologia do Aquaman é bastante extensa como mostrou um pouco no filme solo de Aquaman, nessa liga da justiça. Batman com Ben Affleck não me agrada e ainda bem que ele sairá desse papel mas aqui não comprometeu tanto: só esperava um Batman mais ágil, mais interessante que esse brutamonte antipático. Esperava mais dele. Ben Affleck é grande ator mas não como super herói. Os outros coadjuvantes foram bem legais como as mulheres guerreiras Amazonas onde se envolveram em uma das melhores cenas do longa metragem:
Na luta para manter salva as caixas longe do bom vilão aqui retratado na versão do Snyder, o Lobo da Estepe, as Amazonas lutaram, lutaram bravamente (mesmo perdendo) em manter a caixa salva.
Foram cenas de ação bem estruturadas onde teve muita correria, adrenalina, cenas bem filmadas, coreografadas, e o elenco brilhou muito bem, todos os figurantes. O lobo da Estepe inclusive foi muito bem caracterizado visualmente falando como também as suas moscas voadoras. E o ator foi ótimo em retratar e interpretar o Lobo da Estepe. Outro ponto super interessante e que agregou excelentemente bem foi a pequena participação, pontual, marcante do Darkseid e seus asseclas assustadores, peculiares: em seu visual destruidor, seus planos ousados que foram citados brevemente, seu exército poderosíssimo,
. Torço muito para que tenha um filme de Darkseid, penso que é um vilão sensacional e cheio de história, dá muito trabalho para liga da justiça e pode agregar muito para as adaptações cinematográficas da DC Comics. Não gostei da participação do Comissário Gordon pois agregou praticamente nada na adaptação inteira. Também não teria tempo para tanta gente mas poderia ter participado mais. Gosto do Superman e Henry Cavill mesmo sendo robótico as vezes e sem carisma (antes que falem, eu sei que Superman é tipo um alienígena e que geralmente aliens são retratados dessa forma mais séria). Mas as cenas que envolvem o Superman são únicas, igual na cena onde
: ele arregaça cada membro, amigos da liga da justiça na porrada.
No geral, a cena na história agrega nada, só mostrou o poder de calibre e da força do Superman perante aos seus colegas. Ele ganha de folga de todos reunidos. Um detalhe que não sabia do Superman, da sua capacidade
na velocidade da luz foi sensacional. A história do longa é simples mas eficaz: soube como falei dá espaço para cada personagem em falar dos seus dramas pessoais, da sua história e de seus desejos pessoais. Cada um teve seu espaço, se uniram, teve um vilão melhor trabalhado perto da altura deles onde deu trabalho, onde deixou claro seus objetivos. Vale a pena sem dúvidas. As cenas finais pós história do longa: bom, achei cenas desconexas mas intrigantes
, parece um mundo destruído, uma missão especificamente do esquadrão suicida.
Cena final para deixar os fãs bem curiosos, entusiasmados. O que mais chama a atenção é a participação do Coringa de Jared Leto. Primeiramente eu gosto de coringa de Jared mas ele foi desrespeitado, desvalorizado quando atuou nesse personagem. Ele nem teve o tempo necessário em tela para se desenvolver e muito menos uma participação digna, nem mostrado direito foi. O estúdio o desvalorizou, público e a crítica o desvalorizou no seu potencial no Joker. Tristeza. O Jared Leto é um grande ator e músico e sei o seu potencial. Inclusive ganhou o Oscar na sua atuação em Clube de Compras Dallas (apesar do Oscar ser decadente, nada justo na sua premiação mas é nítido que Jared em seus filmes consegue em maioria fazer boas entregas). Essa cena dele onde atuando como um louco psicótico valeu muito a pena mesmo em curto espaço de tempo. Voltando um pouco, gostei quando explorou a companheira e mãe do Superman. O lado humanizado do personagem e tbm da sua trajetória na terra onde são as pessoas mais importantes do herói. A parte dele voltando a
para Superman voltar a consciência. As cenas de ação do filme são bem montadas, um filme de herói de ação eletrizante e até reflexivo do começo do fim. Nem senti o tempo passar. Com uma falha ou outra do longa, de certas partes pequenas mas exageradas, meio que agregou nada mas o filme é um grande exemplar e estou torcendo para que isso vire uma franquia (penso que será praticamente impossível). E que fizessem toda a adaptação da liga e dos seus membros seguindo essa forma de explorar o universo e os personagens. Valeu muito a pena sem dúvidas. Nota: 8,5
Curtas #59 - My Quest! - França - 2019 - visto no dia 02.08.20 e revisto no dia 08.04.23 Curta fofo mas ao mesmo tempo engraçado: Dedo do meio do cabeça de cogumelo? kkk. Parece que pegou o universo do Mario Bros como referência. Esteticamente a animação é muito bonita, muito bem feito, traços, cores bem caracterizados, um alto nível de produção. Tem cenas marcantes além do dedo do meio: quando o cabeça de cogumelo rasga e tira a cabeça do coelho de pelúcia do dinossauro marrom. Fiquei bem triste também rs. Mas o lema aqui é a amizade. A amizade é o mais importante, e que deve sobreviver e se manter no final> acima de competições e bens materiais. Historia simples, com uma estética belíssima. França tem grandes animações. Nota: 7,0
Curtas #58 - Homomaquia - Brasil - 2019 - visto no dia 02.08.20 Gostei muito do curta. Reflexivo, mostra como os humanos seriam tratados enquanto os animais são tratados da mesma forma ou até pior (geralmente é pior), com muito mais crueldade e maldade. Aqui faz essa critica social bem coerente, onde mostra a violência, e principalmente a privação da liberdade que realmente é algo quando o ser humano perde, se torna um prisioneiro sem ter oportunidade de viver a vida. Animação simples, rústica gostei bastante, dos traços e sua caracterização. História bem desenvolvida, simples, que passa rápido. Apenas 14 minutos. Além de mostrar a bissexualidade, assim trazendo um pouco mais de representatividade. Curta para refletir o quão somos cruéis com os nossos bichinhos e repensar certas atitudes que são estúpidas e inconsequentes. Atitudes boas geram boas consequências e assim vai... Curta bem feito, bastante atual no seu contexto. Nota: 8,0
Curtas #57 - Logan Lee & the Rise of the Purple Dawn - 2019 - USA - visto no dia 02.08.20 e revisto no dia 08.04.23 Curta divertido demais. Aqui fazem realmente a referência ao clássico filme 'They Live' onde no filme o 'óculos de Sol' mostra realmente quem são as pessoas, aqui no curta, fazem a analogia com a
. Genial kk. E aqui mostra os efeitos do 'Purple Haze' que se tornou diferenciada não só pela cor, mas pelo seu cheiro característico e intenso, além dos seus efeitos diferenciados como deixar a pessoa mais eufórica e energética e ter propriedades terapêuticas. Aqui no curta cita muito bem isso com humor, com ousadia
, achei bem legal isso, criativo. E associa isso com música pois o Logan é DJ. Os efeitos visuais, estética do curta é lindo, bem retratado ainda mais os alienígenas. Aqui fica a surpresa em ver no elenco o protagonista Logan com atuação do ator Osric Chau, que ficou mundialmente reconhecido como Kevin Tran na série Supernatural. Fiquei feliz em revê-lo nesse projeto, pois é um ator com muito potencial, carismático, divertido. Espero vê-lo mais vezes em atividade. Narração traz outro elemento criativo no curta, enaltece o humor e narrativa da pequena história. Objetivo e muito bem elaborado. 8 minutos que vão voando. Só a parte do romancicinho do protagonista com a garota que ficou mal feito, meio sem pé e nem cabeça, mas o principal do curta funciona muito bem. Recomendo. Nota: 8,0
Curta #56 - Nunca Te Deixei Sozinha - Espanha - 2019 - visto no dia 02.08.20 Gostei do curta, vou ser sincero: Não lembro direito dos detalhes da narrativa. Eu sei que é um ótimo drama, que remete ao passado da protagonista, de um trauma que marcou a sua vida (pode ter sido um abuso ou estupro talvez quando era criança?) Não tenho certeza. Mas lembrando de certas coisas por cima: o elenco é muito competente principalmente por Nora Navas e Clàudua Pons. E concorreu ao prêmio de curta metragem no Odense International Film Festival (2020). Então tem o flashback, lembranças, traumas que residem na casa onde a família passava seus verões. E ela retornando ao local, relembra do passado sombrio que lhe ocorreu. Espanha tem ótimas produções e espero rever esse curta o mais rápido possível. Foi ótimo ter conhecido. Nota: 7,0
Curtas #55 - Ismael e Adalgisa - 2001 - Brasil - visto no dia 31.07.2020 Gostei muito desse curta. Inclusive precisaria revê-lo. Primeiro pelo elenco de peso: Murilo Rosa e Christiane Torloni. Ótimos atores. E além da história impactante de Ismael Nery e o seu ótimo desenvolvimento no curta: Fala da sua personalidade complexa, sua profundidade, do seu trabalho como pintor simbolista, surrealista e além de filósofo e aqui cita também sua fé fervorosa, por ser um profundo religioso católico. E além de citar o seu
Ele era muito inteligente pois além das áreas citadas, tinha conhecimento em arquitetura, e além de ser poeta. E sua importância na arte é significativa: é considerado um dos precursores do surrealismo no Brasil. Então foi muito bom aprender sobre ele um pouco nesse curta. E além também de citar a forte Adalgisa Nery que foi esposa do Ismael, e foi uma grande jornalista, poetisa mordenista. Ela se tornou uma escritora de sucesso internacional, e aqui retrata bem o seu matrimônio, o dia a dia com Ismael, luta para ajudá-lo, a
com sua profissão de escritora bem estabelecida e participando da vida política brasileira. O curta resumiu bem a história dos dois focando mais em Ismael, mas foi uma ótima porta de entrada para começar sabendo quem foi essas duas figuras da arte brasileira. Além de ótimos cenários, vestimenta da época, fotografia. Recomendo. Nota: 9,0
Curtas#54 - Lugar de Mulher - 2018 - Brasil - visto no dia 31.07.20 Gostei do curta, importante para refletir sobre a situação da mulher nos dias atuais, ao longo da história onde a mulher foi negligenciada, passou por várias dificuldades para ter uma vida melhor, digna e para fazer o que quer. Mulher teve poucas oportunidades ao longo da história em ter a liberdade, poderes que um homem tem. Isso até anos atrás, apesar que dependendo da cultura, do lugar atualmente, isso ocorre muito (vide Oriente Médio), mas o foco do curta é o Brasil onde sempre foi um país sexista, machista, opressor em muitos aspectos sociais. Então esse curta traz uma reflexão sobre o que é ser mulher nesse país no sec XXI e XX. Aqui tem a história de seis mulheres, cada uma com suas dificuldades, perspectivas, lutas pessoais. Cada uma vive a sua realidade e sua vida dura, aprendemos com a história de vida dessas pessoas. Recomendo para melhor reflexão, analise, pelos depoimentos sinceros, entrevistas bem conduzidas. Todos podemos aprender com a história de outra pessoa. Nota: 8,0
Curtas #52 - Escape Velocity - Hungria - 2019 - visto no dia 30.07.2020 Esteticamente lindo, ótimos traços e história simples e cativante. Gostei bastante do contexto geral e da simplicidade. E o tema que ainda mais que eu gosto muito que é ficção científica. Vale a pena. Nota: 8,0
Curtas#51 - L'Heure de L'Ours - França - 2019 - visto no dia 30.07.20 Curta muito fraco. Penso que esteticamente é o que salva mesmo pois o resto não tem sentido nenhum. Pois o traço em preto, efeitos cromáticos, as cores, formas são lindos, diferentes e curiosos mas a historinha é muito boba, mal feita. Aqui mostra um menino ruivo como a mãe, próximo a ela, que convive com ela diariamente, e de repente
aparece um cara de chapéu que vem namorar a sua mãe, o menino por ter perdido a atenção por um tempo após a chegada do caubói, o moleque fica todo revoltadinho, carente, com raiva mesmo que a mãe não lhe deu mais atenção
mãe está tendo relações sexuais com o caubói, e tem a leve associação com a transa dos grilos que mostrou ao mesmo tempo quando a sua mãe e caubói estavam juntos.
. Então o diretor do curta pode ter se inspirado nessa possibilidade: carência, falta de atenção da mãe para o filho naquele momento rendeu a insurreição e o desenrolar da história. Veja o quão bobo isso soa não é verdade? Muito ilógico, sem fundamento para depois destruir tudo,
destruir o carro do pretendente da mãe, no puro ódio e também para o surgimento de ursos gigantes e mágicos do
nada. Simplesmente do nada. Do nada tem uma parte de danças, música, ritmo que enaltece a parte estética, técnica do curta. Uma pena ter uma história tão rasa, boba, mal feita, sem graça, sem nenhuma inspiração, foram os treze minutos mais longos da vida. Uma tortura para acabar infelizmente. Enfim faltou a construção aprofundada mesmo, nada sobrevive só na estética. Nota: 2,5
Curta #50 - Equals - 2020 - Espanha - visto no dia 30.07.20 Aqui conta uma pequena história de um casal que se conheceram em aplicativos de paquera e ficam apaixonados um pelo outro. Baseado no mangá de terror japonês de Shun Umezawa, 'Equals' conta a história de Alex e Ruth, dois jovens de vinte e poucos anos,
está mudando,e cada dia que passa, ela se parece cada vez com ele
, como uma cópia idêntica do namorado. Aqui mostra a interação crescente dos dois, a profundidade e o apego excessivo entre os dois. E nisso mostra as consequências fatais da
de Ruth. Gostei do drama, suspense, do ritmo do curta, tem uma pegada no terror. Gostei mesmo do curta. Interessante a abordagem e simples história. Claro que tem um ponto ou outro solto mas normal, além do curto tempo que não dá para desenvolver muita coisa. Curti. Nota: 7,0
Curta #49 - Eu preciso dessas palavras escritas - Brasil - 2017 - visto no dia 29.07.2020 Antes desse curta metragem eu nunca tinha ouvido falar de Arthur Bispo do Rosário, mas no fim da sessão, eu fiquei meio sem saber quem ele era. Fiquei confuso sinceramente. Pois o curta foca mais na parte do delírio mental que ele estava sofrendo, e nem nisso ficou muito claro o que ele tinha. E pesquisando ele tinha esquizofrenia e por isso tinha muitas visões mentais, ele fugia da clínica psiquiátrica onde estava internado. E depois fui pesquisando mais sobre a sua vida pessoal: Ele é natural de Sergipe na cidade de Japaratuba, se alistou na marinha, e ficou lá quase uma década. Ele foi pugilista e se tornou campeão dos pesos leves. E foi um vulcanizados no setor de transportes e investiu na sua carreira de boxeador. Tem seu pé esmagado e depois começa a ter visões, alucinações que são sintomas claros da esquizofrenia, só que no estado dele era algo muito grave, profundo. Aqui cita no curta um pouco de onde ele foi hospitalizado na colônia Juliano Meira, dos seus delírios, da revelação que ele teve: ele se vê descendo do céu, acompanhado por sete anjos que o deixam na “casa nos fundos murados de Botafogo”, segundo o bordado que relata o acontecimento em um dos seus estandartes artísticos. Então se tornou artista plástico e começou a fazer estandartes e usar todo tipo de material para confeccionar suas obras: linhas de tecido, pedaços de madeiras, papelão, vassoura, arame etc. E teve sua exposição no museu da arte moderna. E aqui no curta cita os seus estandartes mas principalmente o específico que tem a sua missão descrita, a arte que produzia ele considerava parte da missão. Aqui cita também, brevemente todos os estigmas de marginalização social que ele sofreu: por ser negro, pobre, louco em um manicômio. Residiu em instituições psiquiátricas por quase 50 anos, então teve uma vida bem complicada e sofrida. Acreditou na sua missão até o final, isso que o curta tenta destacar. Enfim graças ao site o museu Bispo de Rosário que ajuda a eternizar a memória do Arthur e também dos seus trabalhos, eu fiquei sabendo de muitas dessas informações pois o curta poderia ter sido mais profundo, ter construído melhor a história dele, mas muita coisa foi deixada de lado, ficou raso e nunca iria saber desses detalhes. Mas penso que o curta 2 uma simples e singela homenagem enaltecendo a sua missão, um pouco da sua essência, e seu significado maior e seu delírio mental e um pouco mais da sua obra. Curta mediano pois esperava bem mais pela complexidade da vida dele, mas como porta de entrada o curta pode servir como primeiro contato para depois a pessoa pesquisar, se aprofundar na história dele e das suas obras. Gostei da trilha e um pouco da caracterização do curta mas a história, diálogos e cenas deixam a desejar infelizmente. Nota: 6,0
Curtas #48 - Vislumbres - Clarice e Maria - Brasil - 2020 - visto no dia 29/07/2020 Gostei muito de ver esse curta metragem. Aqui retrata de forma simples, sensível a intimidade entre a Clarice e Maria. Confidente uma da outra, elas refletem e analisam o momento atual na qual estavam vivendo (anos 30 e 40) no Brasil no séc XX. Aqui mostra a melancolia de Clarice muito bem interpretada por Andressa Furletti, também a fascinação da mesma em filosofar sobre vários temas da vida, inclusive essa fascinação pela morte. Esse curta foi a estreia da Regina Miranda na direção de uma obra audiovisual e aqui ela faz um livro-filme sobre a Clarice onde faz uma bela homenagem a uma escritora que é considerada uma das maiores do séc XX. O curta cita também os problemas da época ( por ser o foco como um curta de época) onde há as preocupações na esfera social, moral e principalmente política do país. Aqui a produção e andamento da obra lembra um teatro amador. E tambem cita a angústia de ambas as mulheres (Clarice, Maria) e também a solidão das mesmas. Obra profunda que exige atenção e reflexão. Boa direção, trilha, fotografia acinzentada e melancólica e na captação dos diálogos, tem a narração em off da diretora para contar o andamento das cenas do curta, narrando mesmo as reflexões, pensamentos das personagens e daqueles momentos. Bem poético. Parecia que estava lendo um livro mesmo por isso uma adaptação bem classificada como livro- filme. Uma singela simples homenagem que vale muito a pena ver. Claro que queríamos mais citações de obras da Clarice mas aqui é uma bela homenagem ao legado de Clarice. Vale muito a pena. Nota: 9,0.
Curtas #47 - A História Além da Fé - Brasil - 2018 - visto no dia 28.07.2020 Curta interessante. Mostra de forma simples, sensível, delicada sobre a fé de uma pessoa comum, aqui uma pessoa simples, que passou por muitas dificuldades na vida, viu na fé a força para seguir em frente e enfrentar os obstáculos. Isso ela seguiu na fé católica. É algo natural, realmente o ser humano se sente fraco, impotente e sem capacidade para lidar com os problemas, então buscana fé no seu Deus para pedir forças, ajuda para ir vivendo a vida. Enfim, vendo esse curta, lembrei dos meus parentes e da minha avó que tem uma fé muito forte e usou-a como força para passar das adversidades e além de ser uma pessoa bem simples. Retrata de uma forma íntima, e gostei do depoimento simples e sincero da Nazaré e como a fé tem significado na sua vida. Foi um aprendizado entender o seu lado simples da vida, sua visão de mundo. Gostei do realismo do curta. Vale a pena. Nota: 8,0
Curta #46 - Bianca - Brasil - 2013 - visto no dia 28/07/2020 Aqui sintetiza bem a sinergia entre duas pessoas. Como que descobrir alguém na vida, nós vislumbramos novas possibilidades, se tornamos pessoas melhores mas diferentes em uma versão melhorada. Aqui há uma sensabilidade no tema, delicadeza, sutileza, as duas mulheres juntam mostram um outro poder, patamar, onde elas podem mudar para melhor a vida onde vivem. Principalmente de Bianca que vivia uma vida sem perspectiva, e com a chegada da Ana, isso traz um balanço na sua vida, e ela começa a enxergar a vida com outros olhos. Gostei das atrizes, além de lindas, tem uma sintonia e carisma. Cenários belíssimos, belo retrato íntimo delas sem dúvidas. Aqui cita solidão, sentimento de falta, vazio interior e completude onde duas almas se encontram. Poético e simples. Poderia ter falado mais, mas o minimalismo aqui é bem abordado. Nota: 7,0
Curta #45 - Camelôs - Brasil - 2018 - visto no dia 28/07/2020 Adorei esse curta. Retrata de forma muito fiel a vida dos comerciantes de metrô, trem, de rua da cidade do Rio de Janeiro em Nova Iguaçu. Aqui mostra o trabalho deles, método de venda, oferta ao cliente final, tudo carregado de forma leve e divertida principalmente com a simpatia dos comerciantes onde até dançaram e cantaram com o pessoal de produção, elenco do curta metragem. Aqui tudo pode ser vendido, mas a pessoa tem que ter coragem de enfrentar as diversidades, obstáculos do dia que podem aparecer ao longo da jornada de trabalho em vários pontos de venda no RJ, principalmente sorrir, ter alegria, saber lidar com as pessoas. Aqui esses comerciantes levam de letra todos esses requisitos. Carisma, alegria apesar das dificuldades foi o que os comerciantes de camelôs nos mostraram, no final da curta sessão tive um leve sorriso, feliz por ter conhecido essa obra independente, mas tão interessante e importante ao mostrar uma camada social típica brasileira que infelizmente é ignorada por grande parte do restante da população brasileira, e até inclusive são tratados como criminosos. Enfim ótimo curta que traz voz a um parcela do povo excluído, e fazem isso de forma muito bem feita, de forma natural, mostrando vários lugares públicos onde os camelôs vendem as suas mercadorias. Simples mas funcional. Nota: 9,0
Eu Enterro os Vivos
3.1 9 Assista AgoraEnterrando os vivos - EUA - 1958 - visto no dia 15.08.21
Gostei muito desse filme. Ele é muito criativo, simples, mas nos prende a atenção do começo ao fim: um bom suspense, tem um grande mistério do começo ao fim, tensão entre os personagens. O protagonista passa por momentos de grande drama, questionamentos psicológicos e do porque aquilo estava acontecendo. O personagem protagonista se ver enrolado naquela história toda. Achei bem legal esse ponto. Primeiro vai contando a vida pessoal do bem sucedido protagonista, do trabalho, da esposa, dos colegas de trabalho, do trabalho voluntário da comunidade em relação a funerária e sua importância para o local. Porém de repente, misteriosamente, quando começa a morrer várias pessoas, é aí que o filme começa a ficar muito interessante e intrigante:
cada pino preto colocado no mapa do cemitério uma pessoa morre. Se antes o pino branco significava local livre e aberto para compra, ou aluguel e uso da cova, colocando um pino preto estaria ocupado, cada pino colocado da cor preta uma pessoa tem a morte decretada.
descobrirem o enigma dos pinos leva tempo
sobrenatural pregando peças e matando pessoas
partes do sócio da empresa
Nota: 7,5
O Parque Macabro
3.8 142 Assista AgoraParque Macabro - Inglaterra - 1962 - visto no dia 14.08.21
Filme fantástico. Agora entendi o porque ele ser uma influência para David Lynch e suas concepções artísticas. Grande obra. Tensão, suspense do começo ao fim onde vimos um excelente exemplar de terror. E um detalhe: não tem uma gota de sangue derramado. Não precisou de uma sequer gota para que se tornasse mais assustador e aterrorizante. Aqui todo o elenco é competente e entregaram excelentes papéis. A protagonista é única: a atriz entrega uma personagem complexa, perdida, com graves transtornos psicológicos e traz o terror, medo no seu olhar a cada nuance das cenas de maior tensão, a atriz foi fantástica. Os locais onde acontecem a história (locações) são únicos, bem característicos: igual o parque macabro abandonado: que lugar propriamente macabro, assustador, mórbido e esquisito. E a cada região que a protagonista passa, cada personagem que aparece em cena, traz mais dúvidas, questionamentos e muitas coisas intrigantes. Locais únicos mas o parque foi excepcionalmente bem escolhido: o lugar exala abandono, estranheza, medo e fascinação ao mesmo tempo. Muito bem escolhido, genial, caracterizou bem o ambiente macabro e ele proporciona isso muito bem. Os coadjuvantes são bons atores que integram bem esse clima macabro. As minhas cenas favoritas são quando os
'espiritos' a perseguem, aparecem do nada dançando, mostrando como era um pouco a época quando
ela anda para lá e para cá, ninguém a ver, ninguém a enxerga e ela está como invisível a todos
parece que tem uma vibração, uma linha tênue entre ela viva e o plano dos mortos (espiritual)
aparece de repente, os 'mortos' que a perseguem no parque, no ônibus esperando por ela.
persegue constantemente independente do lugar onde ela está, mas foi principalmente na pensão onde ela tipo enlouqueceu
'mortos'
Nota: 10,00
Reinado do Crime
2.8 4 Assista AgoraVeneno Branco (Reinado do Crime) - USA - 1950 - visto no dia 14.08.21
Filme simples de ação dos anos 50 onde tem aquela história que tem um término romântico. Gostei do filme, da sua ambientação, da sua construção, dos lugares por onde passa a história. Filme simples, para mim interessante porém clichê, fórmula já bem conhecida mesmo. Aqui a história envolve uns homens mais procurados pela FBI chamado
Ritchie: ele é foragido da polícia, a policial especial da polícia de antidrogas quer se infiltrar com uma nova identidade, visual para pegar esse
ela se disfarça, vai até o México, local onde o bandido Ritchie se esconde junto com os seus comparsas e para descobrir provas dos seus crimes, para pegá-lo a polícia se infiltra. Não só uma, mas como também um outro policial que trabalha para o FBI também dos narcóticos, se envolve na investigação, se disfarça e confunde a policial mulher como criminosa sem ambos saberem que são policiais investigadores.
sem saberem, os dois se investigam, se envolvem. Esse envolvimento se deu através de o investigador confundi-la como criminosa parceira de Ritchie pois ela finge se interessar por ele para coletar informações e ele a pega e a mantém por custódia
dois sentimentalmente se envolvem sem saber
unem para pegar Ritchie
agridoce
Nota: 7,0
A Estalagem Maldita
3.1 31 Assista AgoraEstalagem Maldita - 1939 - Inglaterra - visto no dia 12.08.21
Filme mediano do mestre do suspense Alfred Hitchcock. Estalagem Maldita tem até uma locação interessante, tem um bom elenco, contexto com proposta até legal mas no fim entregou muito pouco. O resultado foi morno. Esperava mais pois o título do filme sugere algo bem sombrio, aterrorizante e cheio de suspense mas isso não foi entregue suficientemente. Os personagens em si não senti conexão com nenhum, quase todos rasos tirando a personagem de Mara O' Hara e do duque (que ator fantástico) mostrando seu egocentrismo, seu senso de superioridade perante aos outros não só aos seus empregados. O resto foi resto. A história em si é bem simples:
um bando de assassinos e contrabandistas se escondem em um subsolo da estalagem (cômodo mais no fundo) para se comunicarem e bolarem planos e contarem seu saque e entregar ao mestre.
Como o duque gerenciava esse seu acordo com os contrabandistas? Como ele estava sempre um passo a frente nos seus planos? Ele vendia seus itens para as pessoas nobres da Inglaterra mas quem?
a heróina salva o mocinho poderia rolar um romance como é característico da época e não é que quase rolou.
O John se junta no grupo dos contrabandistas e fica dois meses e depois o filme revela que ele trabalha para a polícia.
nesse tempo ele ficou fazendo o quê? Coletando provas, mas qual tipo de provas? Não parecia um policial infiltrado.
ele foi quase morto
senhor da carruagem que acelerou o passo quando passou perto da estalagem onde lhe causa calafrios.
O final achei assim corrido:
o duque encurralado com a mocinha foi legal e até a descoberta que ele é o mestre perante os outros personagens foi interessante (onde ele mata a família da moça para não ser desvendado, mostra um pouco da sua verdadeira personalidade) mas a cena do barco....
duque daquela maneira desesperada, corrida e sem pensar em um plano B de escapatória e se jogar daquela maneira igual retardado foi patético.
visitantes no palácio do duque ( onde dois dormem bêbados e o duque mostra o quão sem graça eles são)
dinheiro que desmantela na mesa e os "nobres" correm atrás de cada moeda
Nota: 5,5
Cavalgada
3.0 33Cavalgada - Inglaterra - 1933 - visto no dia 08.08.21
Mediano. Esperava mais de certos tópicos que o filme quis abordar. Filme clássico do filmes dos anos 30, feito na Inglaterra e que conta com um grande elenco que para mim não foi tão bem trabalhado. São muitos personagens que não tiveram desenvolvimento em tela, nem foi mostrado direito. O filme quis ser épico mas ficou na tentativa. Ele quis contar a trajetória da família Marryot. Uma família poderosa, influente de Londres onde já foram convidados para o evento de aniversário da rainha Victoria para você ter ideia da influência que eles tinham. Eles eram ricos, burgueses, viviam no luxo e com disposição de vários mordomos. As suas vidas pessoais são retratadas de forma curta, simples mostrando um pouco do dia dia deles onde o marido serviu o exército por longo tempo, conta um pouco da infância dos seus filhos, da esposa e um pouco das amizades. Aqui tentou retratar vários momentos históricos marcantes na história mundial mas na maioria deles para mim foi um fiasco. O ano novo teve alguns diálogos legais, alguns momentos marcantes, grande parte técnica interessante mas foi meio raso. Fiquei decepcionado com a citação sobre Titanic. Foi algo totalmente raso, que agregou nada. Você entende que é os dois (tipo Rose e Jack - comparação mais próxima) e que esses são vítimas do Titanic praticamente no fim dessa história, desse evento citado onde foi bem decepcionante. Então a família tem conexão com o Titanic mas isso foi muito mal explorado, roteirizado. Outro ponto é o
aniversário da rainha Victoria
convidados chegando na festa real
primeira guerra mundial
tiroteio, ação, soldados caídos, jogo de luz, sombra, som
da sua família, indo de empregados até serem donos de um negócio próprio ( de um bar que gerenciam e cuidam) e começam a se enriquecer, mas também as dívidas aumentam
bêbado descontrolado, irresponsável.
empregado da família > soldado do exército > dono de negócios > decadência e até dia morte que pra muitos pode ter sido estúpida mas a morte em si pode acontecer de forma inevitável e de qualquer maneira com qualquer pessoa, ainda mais para um viciado infelizmente
esposa dele (bêbado) que também era empregada doméstica da família, toma a posição da sua madame onde ela se torna uma mulher importante, esbanjando do bom e do melhor, vivendo como a sua patroa ou até melhor que ela
Foi o que ocorreu nesse caso
No fim a família rica, ficou toda despedaçada, destruída pelas inúmeras tragédias que ocorreram em suas vidas, em períodos históricos difíceis.
Nota: 5,5
Cruella
4.0 1,4K Assista AgoraCruela - USA - 2021 - visto no dia 18.07.21
Filme mais ou menos. Não gostei de certas coisas, tipo: a história é muito infantilizada (por ser padrão Disney - ainda levando em consideração o seu público alvo), então muitos elementos que deveriam ter, não tem: sangue, brutalidade, a vilã agir como todo vilão deveria agir: com muita maldade, sadismo e originalidade. Faltou isso aqui. O filme foi muito suavizado, como todos os personagens e os contextos. Outro ponto que me irritou profundamente é a trilha sonora colocada de forma constante em inúmeras cenas do longa: trilha sonora é feita para agregar, para ser usada em momentos pontuais e com cautela, inteligência. Aqui senti que foram colocadas as músicas de forma aleatória só para pôr mesmo sem um critério pré-estabelecido. Não teve nada disso. As músicas foram jogadas em várias cenas onde não tiveram sincronia. Não teve sincronia entre as cenas e a música. As músicas enjoaram muito. Em suma maioria são covers fracos. Isso mesmo. Tirando The Clash em Should Stay or Should I Go, Blondie que são fantásticos. O resto foi fraquíssimo, irritante demais. Toda hora sem condições. Outro ponto que não gostei são as cenas em si, sua sequência: cenas desconexas das outras, sem conexão nenhuma, sem desenvolvimento, algumas são bem rasas que nada agregaram ao contexto da história... O pior também são que certos personagens são bem forçados, sendo bem anti-naturais. Principalmente a baronesa: que personagem caricata, enjoada, exagerada ao extremo. Uma pena que o potencial de Emma Thompson não foi tão aproveitado como deveria. Personagem (Estella), Cruela principalmente é muito caricata, exagerada. Tipo, primeiramente ela muda de personalidade da água para vinho sem nenhuma explicação lógica, do dia para noite, muda a personalidade, muda o jeito, o negócio se torna totalmente sem sentido, anti-natural tbm. Sem sentido essa mudança brusca de personalidade da personagem. O restante dos personagens são vazios, descartáveis: tem a atriz de Good Place aqui que faz uma jornalista (Anita) muito apagada servindo como pequeno suportezinho para Cruela. O trabalho de Mark Strong é pequeno para o seu grande potencial aqui na película, não pequeno, mas apagadíssimo. Um mordomo morno. A Cruela em si é bem interpretada por Emma Stone que faz seu melhor em duas personalidades distintas mas reclamo do roteiro que não soube conduzir muito bem a história. Em geral os atores entregam um trabalho bom dentro do proposto mas como falei: seu potencial foi desperdiçado. O roteiro foi fraco, confuso e mal construído. Esperava bem mais desse filme e ainda bem que não fui ao cinema.
O que amei no filme foi a referência no mundo da moda na qual é um universo magnífico, vasto e com muito conteúdo para explorar. Fotografia sublime, cenários com visual único e figurino, roupas bem destacadas mostrando a preocupação com detalhe da vestimenta, dos cenários que ilustram o filme. Isso gostei, incluindo o elenco que deveria ser melhor aproveitado, 2 ou 3 músicas no máximo que dá para aproveitar. O roteiro muito fraco torna o filme infantil, chato, raso, mal construído. Outro ponto:
igual o Horácio, (Jasper)
apresentação de Rock N'Roll em uma das cenas onde a Cruela enfrenta a sua arquirival e inimiga.
Outro ponto que não gostei foi a falta em explorar o fetiche ou a obsessão da Cruela relacionado com roupas ou vestimenta de pele. Ela usa pele direto para se vestir. Isso não foi explorado, nem explicado no filme onde é uma característica da personagem. Outro furo de vários furos do roteiro.
Então é isso: filme fraco selo Disney para criança e adolescente na qual se agradará mais com o filme. Falta maturidade, um potencial de uma personagem incrível nas outras mídias, desperdiçado aqui neste filme. Uma pena.
Nota: 3,0
Dodeskaden - O Caminho da Vida
4.3 45Dodes Kaden - Japão - 1971 - visto no dia 07.07.21
Outra obra de Akira Kurosawa que gostei bastante. Aqui ele retrata a vida de pessoas simples que vivem em lugares distantes do centro rico da cidade de Tokyo, vivem em vilas, aldeias com condições precárias, sofrendo necessidades e com pobreza extrema.
São várias pessoas comuns retratadas, algumas histórias em paralelo:
✓
A do rapaz deficiente/psicologicamente instável pensando que está trabalhando como maquinista de trem e faz todo o processo de ligar, pôr para funcionar o trem, é genial.
✓ Cena do pai e filho
onde vivem como andantes para lá e para cá como moradores de rua e em busca de um lugar melhor para ficar
loucura
em ter uma vida melhor. Igual, quando o filme inteligentemente personifica os desejos, sonhos do personagem, relatando cada nuance da sua imaginação em cada objeto, casa e suas características.
O menino filho do pai debilitado mentalmente também foi um bom ator apesar de meio apagado, igual:
mostra a sua decadência, caída final em um estágio mortal e de muito sofrimento. Pobreza extrema e falta de auxílio. Seu fim é triste mas já esperado.
✓ A história envolvendo o
tio que estuprou a sobrinha
vítima sem ajuda, indefesa e com trauma, pode jogar todo o ódio para fora como fez. Fez isso em alguém que não tem culpa nenhuma na situação. O tio esperto, despareceu, onde foi deixado uma brecha e fugiu.
mostrar essa cena do estupro
✓ a história envolvendo os
maridos bêbados
bêbado
Cada arco teve seu fim: alguns foram esperados, outros continuam da mesma forma que começou. Sem mudança de Estado como estava antes. A vida continua na mesma, sem mudanças, igual o rapaz
deficiente: ele continuará na mesma situação, igual o pai agora sozinho, perdido sem o filho.
A
injustiça no caso da garota
o velhinho dando as próprias coisas para o bandido levar embora
bandido
Nota: 8,0
Psicose
4.4 2,5K Assista AgoraPsicose - ENG - 1960 - visto no dia 05.07.21
Como gostei desse filme. Um suspense de alto nível de um dos maiores mestres do cinema de suspense: Alfred Hitchcock. Assisti alguns filmes dele e não desaponta quase nenhum (tirando 1 filme dele que vi e achei mediano). Esse aqui é um excelente suspense do começo ao fim, onde aos poucos vai mostrando e desenrolando a história. Aqui foca em uma
moça que é investigada por roubar o dinheiro da sua empresa onde trabalha
um homem vai atrás dela, ele é da polícia, fica sabendo que ela parou em um hotel. Nesse hotel mora uma pessoa e ele é dono do hotel.
onde a moça fugitiva morre esfaqueada no banheiro do hotel por uma figura até ali muito estranha, nunca vista. Que morte bem montada, marcante, que trilha sonora fascinante, não é à toa que a cena fez muito sucesso e é lembrada até hoje.
, aqui aparece a irmã da moça que consta como desaparecida e a tensão
homem e a irmã da morta, eles começam a procurar vestígios do carro, da mulher. O cara escondeu o carro no rio, afundando-o para não ser descoberto.
outros vestígios são apagados para que a polícia e a irmã da moça não descubra.
casa da mãe do dono do hotel onde esse diz que ela morava lá mesmo
a descoberta, o problema psicológico do personagem, a sua doideira, insanidade mental, sua história e a investigação policial, uma das cenas favoritas onde o próprio Norman Bates ri para a câmera onde é quebrada a quarta parede, por onde ele ri de forma bizarra, maluca para a câmera com o sinônimo de querer dizer adeus aos telespectadores
morte da mulher
Nota: 10,00.
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCorra - USA - 2017 - visto no dia 23.05.21
Filme único, como um ótimo exemplar de suspense, que nos deixa apreensivo do começo ao fim. É um longa criativo, bem estruturado, bem roteirizado. Bem peculiar e a história cativa do começo ao fim. Gostei bastante. Primeiro a crítica ao racismo é muito forte, bem nítida. Diretor deixou claro a posição de hierarquia, de valores de cada indivíduo da história. A denúncia ao racismo é simples mas poderosa que deixa claro como a sociedade na história do filme funciona. Como funciona a esquematização do plano, seus participantes, colocação dele em prática é bem bolado: no começo pensei que seria mais um longa que envolvesse um suspense mais comum, previsível referente
a um casal americano
moça namorada do protagonista muda de personalidade da água para o vinho
sociedade secreta e seus planos
Quando surgiu essa sociedade? Como ela se estruturou ao longo do tempo?
várias sociedades secretas, comunidades, conjunto de pessoas que tem esse tipo de comportamento
Outras cenas de destaque é quando a
matriarca da família usa as técnicas de hipnose em cima do protagonista e que consegue mergulhar a técnica na mente do protagonista separando a sua mente do corpo.
Gostei das ligações, da fotografia do filme, o trabalho de efeitos visuais muito bem detalhista, montado. Além de ter terror, tem drama, suspense, comédia: igual o
alívio cômico do amigo
certo o tempo inteiro sobre a estratégia e o centro da história
o a sua lógica por trás daquela família esquisita cheio de segundas intenções
alguém namorar esse tipo de mulher e não desconfiar de nada?. Tipo, ele fica com a mulher estranha, namora com ela, tudo e nem desconfia, ela nem mostrou sinais anteriores de ser uma pessoa diferente ou está atuando?
do seu plano que é mostrada onde ela envolve com outros homens com a mesma cor de pele sendo negros, toda a sua estratégia
Nota: 9,0
Liga da Justiça de Zack Snyder
4.0 1,3KLiga da Justiça - Snyder Cut - USA - 2021 - visto no dia 11.04.21.
Filme de 4 horas mas muito bem aproveitados todo esse longo tempo. Eu adorei o filme. Eu particularmente gostei de toda abordagem do Zack Snyder e sua visão da obra. Se fizesse em duas partes e fosse ao cinema, com certeza iria fazer sucesso. Esse longa esmaga aquela porcaria lançada em 2017 nas telonas. Aqui todos os heróis tem seu destaque, tem seu tempo em tela para se desenvolver, expressar, contar a sua história e todas as participações são bem vindas. Gostei de todos os personagens como foram mostrados, desenvolvidos: Ciborgue, Flash, Superman, Aquaman, Batman, Mulher Maravilha que teve uma das melhores cenas na tela onde mostrou o grande potencial de Gal Gadot e também da personagem da Mulher Maravilha. Cenas marcantes onde o atirador (grande ator de longa data),
tenta exterminar as pessoas do banco
todos parando cada bala disparada.
Flash resgatando a amada
envolvendo a mãe, pai do Ciborgue onde ele é reconstruído pelo pai na Star Labs, o desespero dele em salvar o filho
: a construção da vida como atleta, acidente. O pai ausente
O retrato do personagem Flash tbm foi algo sim simbólico, teve cenas interessantes: Primeiro penso que seu humor é exagerado ( tem o nível de humor normal, tem os exagerados) mas aqui acho Flash caricato e exagerado, preferiria outro ator que o Ezra Miller que para mim não combinou e não é bom como Flash. Bons efeitos visuais. A cena platônica romântica já foi algo artificial, forçada pois foi a paixão forçada a primeira vista mas se serviu para mostrar a capacidade de velocidade e de poder do flash, então serviu sim. Gosto do Jason Momoa como Aquaman, um cara bruto, senhor dos mares com um universo de Atlântida enriquecedor, rico em conteúdo que imagino que nas HQs a mitologia do Aquaman é bastante extensa como mostrou um pouco no filme solo de Aquaman, nessa liga da justiça. Batman com Ben Affleck não me agrada e ainda bem que ele sairá desse papel mas aqui não comprometeu tanto: só esperava um Batman mais ágil, mais interessante que esse brutamonte antipático. Esperava mais dele. Ben Affleck é grande ator mas não como super herói. Os outros coadjuvantes foram bem legais como as mulheres guerreiras Amazonas onde se envolveram em uma das melhores cenas do longa metragem:
Na luta para manter salva as caixas longe do bom vilão aqui retratado na versão do Snyder, o Lobo da Estepe, as Amazonas lutaram, lutaram bravamente (mesmo perdendo) em manter a caixa salva.
seu poder de fogo inesgotável
: ele arregaça cada membro, amigos da liga da justiça na porrada.
de parar a velocidade do Flash
dele parando literalmente o Flash
, parece um mundo destruído, uma missão especificamente do esquadrão suicida.
consciência simplesmente com a voz da amada
chamar a amada
Nota: 8,5
My quest
2.9 1Curtas #59 - My Quest! - França - 2019 - visto no dia 02.08.20 e revisto no dia 08.04.23
Curta fofo mas ao mesmo tempo engraçado: Dedo do meio do cabeça de cogumelo? kkk. Parece que pegou o universo do Mario Bros como referência. Esteticamente a animação é muito bonita, muito bem feito, traços, cores bem caracterizados, um alto nível de produção. Tem cenas marcantes além do dedo do meio: quando o cabeça de cogumelo rasga e tira a cabeça do coelho de pelúcia do dinossauro marrom. Fiquei bem triste também rs. Mas o lema aqui é a amizade. A amizade é o mais importante, e que deve sobreviver e se manter no final> acima de competições e bens materiais. Historia simples, com uma estética belíssima. França tem grandes animações.
Nota: 7,0
Homomaquia
3.4 2Curtas #58 - Homomaquia - Brasil - 2019 - visto no dia 02.08.20
Gostei muito do curta. Reflexivo, mostra como os humanos seriam tratados enquanto os animais são tratados da mesma forma ou até pior (geralmente é pior), com muito mais crueldade e maldade. Aqui faz essa critica social bem coerente, onde mostra a violência, e principalmente a privação da liberdade que realmente é algo quando o ser humano perde, se torna um prisioneiro sem ter oportunidade de viver a vida. Animação simples, rústica gostei bastante, dos traços e sua caracterização. História bem desenvolvida, simples, que passa rápido. Apenas 14 minutos. Além de mostrar a bissexualidade, assim trazendo um pouco mais de representatividade. Curta para refletir o quão somos cruéis com os nossos bichinhos e repensar certas atitudes que são estúpidas e inconsequentes. Atitudes boas geram boas consequências e assim vai... Curta bem feito, bastante atual no seu contexto.
Nota: 8,0
Logan Lee & a ascenção do Purple Dawn
3.3 2Curtas #57 - Logan Lee & the Rise of the Purple Dawn - 2019 - USA - visto no dia 02.08.20 e revisto no dia 08.04.23
Curta divertido demais. Aqui fazem realmente a referência ao clássico filme 'They Live' onde no filme o 'óculos de Sol' mostra realmente quem são as pessoas, aqui no curta, fazem a analogia com a
'maconha roxa' que consegue ver alienígenas
(mostrando uma mãe fumando o baseado)
Nota: 8,0
Nunca Te Deixei Sozinha
3.2 1Curta #56 - Nunca Te Deixei Sozinha - Espanha - 2019 - visto no dia 02.08.20
Gostei do curta, vou ser sincero: Não lembro direito dos detalhes da narrativa. Eu sei que é um ótimo drama, que remete ao passado da protagonista, de um trauma que marcou a sua vida (pode ter sido um abuso ou estupro talvez quando era criança?) Não tenho certeza. Mas lembrando de certas coisas por cima: o elenco é muito competente principalmente por Nora Navas e Clàudua Pons. E concorreu ao prêmio de curta metragem no Odense International Film Festival (2020). Então tem o flashback, lembranças, traumas que residem na casa onde a família passava seus verões. E ela retornando ao local, relembra do passado sombrio que lhe ocorreu. Espanha tem ótimas produções e espero rever esse curta o mais rápido possível. Foi ótimo ter conhecido.
Nota: 7,0
Ismael e Adalgisa
4.2 1Curtas #55 - Ismael e Adalgisa - 2001 - Brasil - visto no dia 31.07.2020
Gostei muito desse curta. Inclusive precisaria revê-lo. Primeiro pelo elenco de peso: Murilo Rosa e Christiane Torloni. Ótimos atores. E além da história impactante de Ismael Nery e o seu ótimo desenvolvimento no curta: Fala da sua personalidade complexa, sua profundidade, do seu trabalho como pintor simbolista, surrealista e além de filósofo e aqui cita também sua fé fervorosa, por ser um profundo religioso católico. E além de citar o seu
fim melancólico aos 33 anos. Morreu muito novo.
sua vida após Ismael
Nota: 9,0
Lugar de Mulher
4.0 1Curtas#54 - Lugar de Mulher - 2018 - Brasil - visto no dia 31.07.20
Gostei do curta, importante para refletir sobre a situação da mulher nos dias atuais, ao longo da história onde a mulher foi negligenciada, passou por várias dificuldades para ter uma vida melhor, digna e para fazer o que quer. Mulher teve poucas oportunidades ao longo da história em ter a liberdade, poderes que um homem tem. Isso até anos atrás, apesar que dependendo da cultura, do lugar atualmente, isso ocorre muito (vide Oriente Médio), mas o foco do curta é o Brasil onde sempre foi um país sexista, machista, opressor em muitos aspectos sociais. Então esse curta traz uma reflexão sobre o que é ser mulher nesse país no sec XXI e XX. Aqui tem a história de seis mulheres, cada uma com suas dificuldades, perspectivas, lutas pessoais. Cada uma vive a sua realidade e sua vida dura, aprendemos com a história de vida dessas pessoas. Recomendo para melhor reflexão, analise, pelos depoimentos sinceros, entrevistas bem conduzidas. Todos podemos aprender com a história de outra pessoa.
Nota: 8,0
Escape Velocity
3.6 2Curtas #52 - Escape Velocity - Hungria - 2019 - visto no dia 30.07.2020
Esteticamente lindo, ótimos traços e história simples e cativante. Gostei bastante do contexto geral e da simplicidade. E o tema que ainda mais que eu gosto muito que é ficção científica. Vale a pena.
Nota: 8,0
L'Heure de L'Ours
3.1 4Curtas#51 - L'Heure de L'Ours - França - 2019 - visto no dia 30.07.20
Curta muito fraco. Penso que esteticamente é o que salva mesmo pois o resto não tem sentido nenhum. Pois o traço em preto, efeitos cromáticos, as cores, formas são lindos, diferentes e curiosos mas a historinha é muito boba, mal feita. Aqui mostra um menino ruivo como a mãe, próximo a ela, que convive com ela diariamente, e de repente
aparece um cara de chapéu que vem namorar a sua mãe, o menino por ter perdido a atenção por um tempo após a chegada do caubói, o moleque fica todo revoltadinho, carente, com raiva mesmo que a mãe não lhe deu mais atenção
mãe está tendo relações sexuais com o caubói, e tem a leve associação com a transa dos grilos que mostrou ao mesmo tempo quando a sua mãe e caubói estavam juntos.
mistura de composição dos personagens com caubói com o corpo de grilo, grilo com cabeça de humano, humano com cabeça de grilo.
insurreição das crianças
recebe atenção dos pais direito
destruir o carro do pretendente da mãe, no puro ódio e também para o surgimento de ursos gigantes e mágicos do
Nota: 2,5
Equals
3.1 3Curta #50 - Equals - 2020 - Espanha - visto no dia 30.07.20
Aqui conta uma pequena história de um casal que se conheceram em aplicativos de paquera e ficam apaixonados um pelo outro. Baseado no mangá de terror japonês de Shun Umezawa, 'Equals' conta a história de Alex e Ruth, dois jovens de vinte e poucos anos,
têm um primeiro encontro incrível com uma conexão real, profuda.
em uma rapidez incrível, eles se tornam inseparáveis, um casal muito feliz.
morar juntos e compartilham hobbies e os mesmos gostos
caneca de café da manhã e até a mesma escova de dentes
está mudando,e cada dia que passa, ela se parece cada vez com ele
mudança de personalidade
Nota: 7,0
Eu Preciso Dessas Palavras Escrita
4.1 1Curta #49 - Eu preciso dessas palavras escritas - Brasil - 2017 - visto no dia 29.07.2020
Antes desse curta metragem eu nunca tinha ouvido falar de Arthur Bispo do Rosário, mas no fim da sessão, eu fiquei meio sem saber quem ele era. Fiquei confuso sinceramente. Pois o curta foca mais na parte do delírio mental que ele estava sofrendo, e nem nisso ficou muito claro o que ele tinha. E pesquisando ele tinha esquizofrenia e por isso tinha muitas visões mentais, ele fugia da clínica psiquiátrica onde estava internado. E depois fui pesquisando mais sobre a sua vida pessoal: Ele é natural de Sergipe na cidade de Japaratuba, se alistou na marinha, e ficou lá quase uma década. Ele foi pugilista e se tornou campeão dos pesos leves. E foi um vulcanizados no setor de transportes e investiu na sua carreira de boxeador. Tem seu pé esmagado e depois começa a ter visões, alucinações que são sintomas claros da esquizofrenia, só que no estado dele era algo muito grave, profundo. Aqui cita no curta um pouco de onde ele foi hospitalizado na colônia Juliano Meira, dos seus delírios, da revelação que ele teve: ele se vê descendo do céu, acompanhado por sete anjos que o deixam na “casa nos fundos murados de Botafogo”, segundo o bordado que relata o acontecimento em um dos seus estandartes artísticos. Então se tornou artista plástico e começou a fazer estandartes e usar todo tipo de material para confeccionar suas obras: linhas de tecido, pedaços de madeiras, papelão, vassoura, arame etc. E teve sua exposição no museu da arte moderna. E aqui no curta cita os seus estandartes mas principalmente o específico que tem a sua missão descrita, a arte que produzia ele considerava parte da missão. Aqui cita também, brevemente todos os estigmas de marginalização social que ele sofreu: por ser negro, pobre, louco em um manicômio. Residiu em instituições psiquiátricas por quase 50 anos, então teve uma vida bem complicada e sofrida. Acreditou na sua missão até o final, isso que o curta tenta destacar. Enfim graças ao site o museu Bispo de Rosário que ajuda a eternizar a memória do Arthur e também dos seus trabalhos, eu fiquei sabendo de muitas dessas informações pois o curta poderia ter sido mais profundo, ter construído melhor a história dele, mas muita coisa foi deixada de lado, ficou raso e nunca iria saber desses detalhes. Mas penso que o curta 2 uma simples e singela homenagem enaltecendo a sua missão, um pouco da sua essência, e seu significado maior e seu delírio mental e um pouco mais da sua obra. Curta mediano pois esperava bem mais pela complexidade da vida dele, mas como porta de entrada o curta pode servir como primeiro contato para depois a pessoa pesquisar, se aprofundar na história dele e das suas obras. Gostei da trilha e um pouco da caracterização do curta mas a história, diálogos e cenas deixam a desejar infelizmente.
Nota: 6,0
Vislumbres - Clarice e Maria
4.0 1Curtas #48 - Vislumbres - Clarice e Maria - Brasil - 2020 - visto no dia 29/07/2020
Gostei muito de ver esse curta metragem. Aqui retrata de forma simples, sensível a intimidade entre a Clarice e Maria. Confidente uma da outra, elas refletem e analisam o momento atual na qual estavam vivendo (anos 30 e 40) no Brasil no séc XX. Aqui mostra a melancolia de Clarice muito bem interpretada por Andressa Furletti, também a fascinação da mesma em filosofar sobre vários temas da vida, inclusive essa fascinação pela morte. Esse curta foi a estreia da Regina Miranda na direção de uma obra audiovisual e aqui ela faz um livro-filme sobre a Clarice onde faz uma bela homenagem a uma escritora que é considerada uma das maiores do séc XX. O curta cita também os problemas da época ( por ser o foco como um curta de época) onde há as preocupações na esfera social, moral e principalmente política do país. Aqui a produção e andamento da obra lembra um teatro amador. E tambem cita a angústia de ambas as mulheres (Clarice, Maria) e também a solidão das mesmas. Obra profunda que exige atenção e reflexão. Boa direção, trilha, fotografia acinzentada e melancólica e na captação dos diálogos, tem a narração em off da diretora para contar o andamento das cenas do curta, narrando mesmo as reflexões, pensamentos das personagens e daqueles momentos. Bem poético. Parecia que estava lendo um livro mesmo por isso uma adaptação bem classificada como livro- filme. Uma singela simples homenagem que vale muito a pena ver. Claro que queríamos mais citações de obras da Clarice mas aqui é uma bela homenagem ao legado de Clarice. Vale muito a pena.
Nota: 9,0.
A História além da Fé
4.0 1Curtas #47 - A História Além da Fé - Brasil - 2018 - visto no dia 28.07.2020
Curta interessante. Mostra de forma simples, sensível, delicada sobre a fé de uma pessoa comum, aqui uma pessoa simples, que passou por muitas dificuldades na vida, viu na fé a força para seguir em frente e enfrentar os obstáculos. Isso ela seguiu na fé católica. É algo natural, realmente o ser humano se sente fraco, impotente e sem capacidade para lidar com os problemas, então buscana fé no seu Deus para pedir forças, ajuda para ir vivendo a vida. Enfim, vendo esse curta, lembrei dos meus parentes e da minha avó que tem uma fé muito forte e usou-a como força para passar das adversidades e além de ser uma pessoa bem simples. Retrata de uma forma íntima, e gostei do depoimento simples e sincero da Nazaré e como a fé tem significado na sua vida. Foi um aprendizado entender o seu lado simples da vida, sua visão de mundo. Gostei do realismo do curta. Vale a pena.
Nota: 8,0
Bianca
3.5 1Curta #46 - Bianca - Brasil - 2013 - visto no dia 28/07/2020
Aqui sintetiza bem a sinergia entre duas pessoas. Como que descobrir alguém na vida, nós vislumbramos novas possibilidades, se tornamos pessoas melhores mas diferentes em uma versão melhorada. Aqui há uma sensabilidade no tema, delicadeza, sutileza, as duas mulheres juntam mostram um outro poder, patamar, onde elas podem mudar para melhor a vida onde vivem. Principalmente de Bianca que vivia uma vida sem perspectiva, e com a chegada da Ana, isso traz um balanço na sua vida, e ela começa a enxergar a vida com outros olhos. Gostei das atrizes, além de lindas, tem uma sintonia e carisma. Cenários belíssimos, belo retrato íntimo delas sem dúvidas. Aqui cita solidão, sentimento de falta, vazio interior e completude onde duas almas se encontram. Poético e simples. Poderia ter falado mais, mas o minimalismo aqui é bem abordado.
Nota: 7,0
Camelôs
4.0 1Curta #45 - Camelôs - Brasil - 2018 - visto no dia 28/07/2020
Adorei esse curta. Retrata de forma muito fiel a vida dos comerciantes de metrô, trem, de rua da cidade do Rio de Janeiro em Nova Iguaçu. Aqui mostra o trabalho deles, método de venda, oferta ao cliente final, tudo carregado de forma leve e divertida principalmente com a simpatia dos comerciantes onde até dançaram e cantaram com o pessoal de produção, elenco do curta metragem. Aqui tudo pode ser vendido, mas a pessoa tem que ter coragem de enfrentar as diversidades, obstáculos do dia que podem aparecer ao longo da jornada de trabalho em vários pontos de venda no RJ, principalmente sorrir, ter alegria, saber lidar com as pessoas. Aqui esses comerciantes levam de letra todos esses requisitos. Carisma, alegria apesar das dificuldades foi o que os comerciantes de camelôs nos mostraram, no final da curta sessão tive um leve sorriso, feliz por ter conhecido essa obra independente, mas tão interessante e importante ao mostrar uma camada social típica brasileira que infelizmente é ignorada por grande parte do restante da população brasileira, e até inclusive são tratados como criminosos. Enfim ótimo curta que traz voz a um parcela do povo excluído, e fazem isso de forma muito bem feita, de forma natural, mostrando vários lugares públicos onde os camelôs vendem as suas mercadorias. Simples mas funcional.
Nota: 9,0