Morte em Berruecos (Muerte En Berruecos) - Equador - 2018 - 17.12.2020 Bom filme sul-americano gravado em três paises: Venezuela, Panamá, Equador. Filme integrado no Festival de cinema latino americano, gostei da trama, da história, de todo seu contexto. Contexto histórico é interessante, importante conhecermos. Claro que é livre baseado em fatos reais. Aqui tem um bom elenco, inclusive veterano da televisão e cinema como Rosalinda Serfaty, uma atriz Argentina, de renome na América do Sul. Aqui tem um retrato do fim da vida do Antônio José de Sucre que foi uma pessoa importante na Venezuela: Estadista e um herói da independência. E aqui mostra o processo judicial, e o depois da morte dele, especulações sobre a sua morte. Esteticamente com bela fotografia, cenários, vestimentas. Só o roteiro deveria ter explorado melhor o contexto, se aprofundado e ter menos tom de comédia. O título do filme é bem preciso pois cita o local de morte do estadista na Colômbia. Uma pena esse filme tem muito pouco conhecimento do público em geral. Agradeço ao festival e ao SPcine por disponibilizar a obra completa. Nota: 7,0
Llanganati - Equador - 2017 - visto no dia 17.12.2020 Fala de lendas históricas ou momentos na história muito longevo, antigo nos traz certa curiosidade, fascinação após séculos, gerações passadas. Por isso que amo história em geral: mostra a sua evolução, desenvolvimento da civilização e de toda a humanidade em si. Aqui é um fragmento disso: um lugar histórico que realmente chama a atenção, cativou milhares de pessoas indo além do seu histórico, dos seus personagens mas
sim pela lenda do tesouro escondido em regiões de difícil acesso, na verdade de impossível acesso, que continua fascinando a busca de inúmeras pessoas aventureiras.
Penhascos, desfiladeiros, rios, pedras gigantes, floresta, pântanos densos são os vários obstáculos que todos que querem conhecer a região, que querem o tesouro, tem que sobressair, enfrentar. Um lugar
arrisca e tem consequências graves por falta de ajuda, por não conhecer muito bem a região, falta de suprimentos, equipamentos
etc. Falta de um conhecimento, mapa da região (que é inexistente) pela sua isolação, ser inóspito, longe da civilização humana e sim sendo dominado por toda natureza (onde deveria mesmo). Mas não impede de conhecer o belíssimo, histórico local que parece único, rico em cultura e lendas únicas. Vale a pena conhecer mas precisa de todas as precauções possíveis, como foi mostrado na equipe de expedição, de viajantes mostrando no filme. Tem que ter um guia local. A região realmente atrai turismo. Além do mistério principalmente ser cativante, único: tesouro atrai milhares de pessoas, se esse mistério é mentira ou verdade. O filme é legal mas ele explica tudo de forma bem básica, não se aprofunda em tópicos onde poderia render um ótimo documentário de maior duração. (Onde aqui o filme tem curtíssima duração). É uma amostra resumida, rasa, para termos um pouco do conceito, ideia do local, seus desdobramentos e história. Para passo inicial para conhecer, é uma ótima pedida. Gravado em 1 pessoa, tipo found footage e com filmagens amplas, mostrando a vasta extensão da região, seus formatos foi muito cativante e enriquecedor. Uma pena que foram poucas cenas profundas (a maioria foi uma amostra mais por cima), história, roteiro simples, básicos demais. Os participantes agregaram certos conhecimentos, certas partes da sua expedição com um final esperado mas mesmo assim brochante foram atrativos. Uma pena não obtermos uma comprovação com provas dos fatos, mas valeu pelo clima criado em torno do tema. Nota: 6,5
Os Errantes - Argentina - 2020 - visto no dia 16.12.2020 Filme mais ou menos. É chato de acompanhar, arrastado demais para pouco conteúdo. Tem uns questionamentos, desenvolvimentos até interessante:
fala da busca por emprego em uma região inóspita e cheia de mistérios. Produção da erva mate que gera inúmeros empregos e além das perseguições, criminosos envolvidos nessa região, principalmente entre os chefões
. Tem umas cenas nada a haver. Tem cenas que tenta abordar a sedução, manipulação e não ficou legal. Tem a abordagem da fé de pessoas simples que foi bem vindo, afinal, o catolicismo, a crença nos seus milagres, nos seus santos, é alto na Argentina. Cristianismo católico domina na Argentina e tem o maior número de fiéis. Enfim, é só uma questão cultural de pessoas simples, do interior que quis citar. Tem relatos do gênero parecidos em outros países inclusive. Os dois protagonistas são bem apagados, sei que mostra a vida
dura, difícil, pela falta de oportunidade, falta de emprego, luta contra a pobreza, pela sobrevivência.
Mas nada além disso. Lembro disso. Fotografia retratando a ilha principalmente é belíssimo sem dúvidas. Só o elenco que é bem apagado, mal desenvolvido. Esse longa que eu saiba é a estreia do diretor no cinema. Esse é um exemplar do cinema independente. Regular no entanto. Nota: 5,0
Aio Somos Memória, Tenemos Recuerdos - Paraguai - 2020 - visto no dia 16.12.2020 Um filme simples para falar de um assunto muito importante mas que tem pouco foco: as nossas memórias, o seu impacto, significado ao longo da vida. Sem ela, não somos nada. Sem memória, não temos identidade, não temos história. Aqui retrata os pensamentos de um simples senhor que tem mais de 80 anos de idade, que tem intimidade com o diretor (não lembro se é um familiar ou um amigo). Ele está bem
, aqui ele vai narrando, discorrendo a sua opinião sobre diversos assuntos, mergulha em várias memórias da sua vida que passou muitos anos. Assuntos que vão de
vive nas cadeiras de rodas tendo auxílio da sua família
. A sua simplicidade, sua personalidade, a sua luta diária é comovente, traz bastante reflexão sobre como a velhice pode atingir todo mundo de diversas formas. Algumas pessoas mais debilitadas e outras não. Depende de como leva a saúde. Aqui mostra a família homenageando o senhor (Manoel Alcazar), que são várias gerações de familiares de filhos, netos, bisnetos. Ele é um senhor simpático, com essas pessoas temos muito o que aprender com a sua história de vida e experiência vivida. Entrevista e filme bem simples, básico para refletir sobre um tema tão importante, as entrevistas sintetizando melhor, foram conduzidas com naturalidade, simpatia e com conteúdo para explanar. Me fez refletir sobre a vida. Valeu a pena. Nota: 7,0
No Rio das Amazonas (On the River of The Amazons) - Brasil - 1995 - visto no dia 15.12.2020
Sempre gosto de obras que fala da natureza em geral e inclusive do Rio Amazonas que tem muito conteúdo para explorar. Aqui fala das características do rio como
quantidades de sedimentos que cabe em inúmeras cargas de trens, quantidade de quilômetros, quilômetros desse conteúdo natural, profundidade dos rios.
Não só a Amazônia é retratada, mas também de Belém a Manaus com as suas respectivas características. O mapa, o trajeto da viagem é bem feito, bem detalhado, cada região designada no mapa, na bela fotografia dos lugares, seus contextos. Além do foco também no modo de vida da população ribeirinha, que são pessoas simples, humildes, que passam por inúmeras dificuldades:
sem acesso a educação, saúde, condições básicas, necessárias para a vida
. A participação do naturalista Paulo Vanzolini, sua narração, além de citar o histórico dos nomes de cada região, pois as histórias, sua construção, desenvolvimento é muito importante, agregou de forma simples mas efetiva no filme, como também as outras participações maiores e menores:
aqui gostei também da participação de um morador da região do Amazonas (se não me engano), fala de como funciona a educação, o sistema de aprendizado da região, da formação de "professores" na região 》
aluno se destaca, ele com seu desempenho, nota na escola, ele pode virar professor da escola onde estudou. A maior nota vira professor.
Achei algo bem primitivo, peculiar mas é algo tão enraizado na tradição local, que acontece de geração para geração que ocorre até hoje em dia. Até os dias atuais. Vc ver como é a precariedade do ensino no país e principalmente na região da população ribeirinha que é algo bem mais precário, deficiente. Tem outras entrevistas, participações simples, algumas mais vazias, outras que até agregam algum conteúdo na construção do filme. Parte técnica é de qualidade, além da citada fotografia, sonoplastia, direção. O conteúdo em si é bem simples, sendo mais raso mesmo como em toda a viagem, faltou profundidade em algumas partes, mas enfim, o filme é bom para termos uma ideia simples, básica sobre o assunto. O longa lançado em 1995 teve algumas premiações como no Festival de Brasília como melhor diretor, melhor documentário (realmente é um bom documentário sobre esses locais do nosso imenso, rica natureza do Brasil, biodiversidade) do festival, além de melhor técnico de som direto, além do prêmio APCA. Bom filme sem dúvidas, só faltou maior aprofundamento em alguns tópicos, mas vale a pena sem dúvidas. Bom documentário nacional sobre um tema tão importante. Nota: 7,0
O Homem Elefante - 1980 - Inglaterra - visto no dia 17.12.20 Sensacional. Um filme que me impactou bastante pela sua sensibilidade, delicadeza, profundidade em retratar um tema tão triste, pesado que acontece corriqueiramente no dia a dia: rejeição, pessoas interesseiras e desprezo. Primeiramente, não sabia que o longa metragem era baseado em fatos reais: realmente o protagonista existiu, grande parte do que aconteceu no filme, realmente ocorreu na realidade. Isso me impactou mais. E isso fiz o paralelo com outros casos que ouvi falar sobre a
anomalia genética, deformações físicas e de como a sociedade é nojenta, agressiva, preconceituosa, julgadora referente ao assunto, referente ao que pessoa passa no seu
dia a dia. Ignorância gera isso: rejeição, desprezo e violência. E aqui no longa foi retratado de forma brilhante. Me emocionei pelos vários momentos que a história nos mostra: os momentos de tristeza que ele passa, os momentos de alegria, dos seus discursos emocionantes. Da sua trajetória tortuosa e difícil. A raiva, o ódio quando ele
esse cara vai usar o rapaz para experimentos científicos, para se alavancar na carreira acadêmica, por puro interesse profissional igual o antigo "mestre aproveitador" do (John Merrick)
. Mas com o tempo, quando o filme se aprofunda no personagem (no John), no doutor, nós começamos a gostar dele, nos simpatizamos, respeitamos, reconhecemos a sua coragem e sua humanidade perante toda a situação vivida, pela situação difícil. Ele emocionou figuras importantes da sociedade inglesa da época de diversos ramos importantes. Pessoas que tem status, nome. São partes emocionantes, reflexivas, muito bem escritas, atuadas pelo elenco de alto calibre. Reconheço a melhor atuação do longa pelo peso do personagem: John Hunt fez um trabalho fenomenal como o (John Merrick) designado homem elefante. Ele encarnou no personagem de forma tão profunda, tão sensível, com tanta credibilidade, com uma atuação de gala, que merece todos os aplausos. Que naturalidade em cena. Temos que reconhecer: um grande trabalho de um grande ator. Coadjuvantes tbm agregaram muito no filmes no contexto do rapaz. Aqui tem cenas bem construídas e que obviamente pegaram referência no que aconteceu com (John): tem gente ainda que tem coragem de dizer, que
criança não é maldosa. Quando quer, pode ser um dos seres mais maldosos que existem, mais que muitos adultos se vc quiser saber, aqui persegue, humilha o protagonista,
ridículo. Grande retrato social da Inglaterra remetendo a seus hábitos, costumes da época. Final é triste mas foi o que aconteceu na realidade (uma interpretação da realidade). O filme nos traz reflexão em todo momento: Nós as vezes, temos tudo na vida e reclamamos muito, quem não tem nada, ou vive em muitas dificuldades como esse protagonista? Muitos mesmo na dificuldade, lutam sem reclamar. Precisamos pensar nesses conceitos. Filme que não encontrei defeitos, Realmente é uma obra fantástica da biografia de uma pessoa que sofreu muito. Teve alterações da realidade? Sempre tem, pois é impossível se manter fiel 100% da realidade, então entra sempre a interpretação dos fatos, adaptação da visão do pessoal do roteiro, da direção. Mas pelo que li da sua biografia certos fatos da realidade, vendo o filme, o longa é bastante fiel nos fatos reais. Grande filme, com grande elenco, uma pena que não ganhou nenhum Oscar apesar das indicações mas ganhou outros prêmios como o Globo de Ouro, BAFTA e entre outras premiações de reconhecimento. Enfim, agradeço ao CCBB por disponibilizar esse filme que estava disponível na mostra de cinema, um filme que impactou bastante sem dúvidas. Nota: 10,00
A Migração - Peru - 2018 - visto no dia 16.12.2020 Que filme belíssimo, poético, delicado, sensível. Adorei. Ele consegue cativar, me mergulhou em memórias únicas e nos trouxe o poder da música, da amizade, da auto descoberta. Filme peruano que me surpreendeu positivamente. Trilha sonora incrível, histórias de vida muito bem contadas, química entre os personagens são únicas, amei as apresentações musicais, claro contando um pouco da indústria musical peruana foi cativante. A busca pelo sonho da música. Sutileza em retratar o relacionamento entre duas pessoas ou mais, formas de se conhecer, que a música une as pessoas sim. Produção em geral acertou em cheio no ritmo, ao conduzir o filme, ao contar os flashes das histórias dos personagens. O elenco é simpático, bom também, como falei eles tem química os protagonistas, certos coadjuvantes. O rapaz, a moça nos traz uma grande aventura de como duas pessoas podem se dar bem juntas, como a curiosidade ativa esse nosso lado de conhecer alguém que é caixinha de mistérios. Vou ser sincero, a história do rapaz que estava atrás do seu amigo, foi lentamente se desenvolvendo mas não teve uma
interessante. E também nem o mostrou. Mas a minha nota no filme, não vou baixar, pois achei uma falha pequena diante do impacto positivo que ele trouxe. Cinema é isso tbm: contemplar, refletir, analisar, sentir, sensibilizar através da arte audiovisual. Filme com a duração devida, sem se tornar cansativo e nem nada, tive tristeza quando acabou. Melhor filme que vi do Peru. Os diálogos são incríveis, sensacionais: simples mas com uma naturalidade incríveis: igual quando eles falam de gêneros musicais diversos, cita o histórico da menina que a música a impactou desde de pequena, que cantar sempre foi desejo, sonho, pois a música eleva a nossa alma, a história do rapaz do violão que é um cara simpático, simples, carismático, bem amigo tbm (sempre registrando a foto de cada momento). Além do filme ter belas paisagens, paisagens naturais magníficas, um lugar que aparentemente parece calmo, tranquilo, relaxante em seu contexto geral. Único. Deu vontade de conhecer. É isso: uma grande produção, um grande elenco, uma história simples, mas cativante, sensível. Se tornou um dos meus favoritos. Amo cinema desse tipo de contar o íntimo, pensamento das pessoas. Nota: 10,00
Primavera para Hitler - 1967 - Inglaterra - visto no dia 12.12.20 Que filme bacana, único, divertido. A comédia pode parecer meio datado, que envelheceu mal, por parecer inocente ou bobo demais, (afinal é um filme de 1967 - uma época diferente, com comédia, cultura diferente) é natural que hoje possa ter se estranhado ou perdido um pouco a graça, mas o filme em si encanta até hoje em dia, um trabalho cinematográfico inglês de qualidade, bem executado, bem criativo, acima de tudo, crítico, ácido. A história é simples: fala de um homem (Max Bialystock) que
trabalhou com teatro e que hoje é totalmente esquecido, vive se aproveitando das velhinhas.
Ele almeja ser um sucesso, dar um golpe milionário. Chega um contador, hiper engraçado - destaco a atuação fantástica do ator (Gene Wilder) que encarnou muito bem várias facetas do personagem. Os dois então após certas "intrigas" engraçadas se unem em uma missão que desperta curiosidade, é super cômica:
foi rodando, o público boquiaberto foi uma surpresa a parte, pois se impactaram pela obra musical, parodiando não só Hitler e seus planos, como o período da segunda guerra mundial onde Alemanha saiu derrotada novamente.
que chama a atenção, figurino, cenário teatral incrível, o número de atores que participaram desse grande projeto, as cores bem vivas, toda a sua composição, foi um
. Filme inteligente, criativo como falei, sintetizando melhor a comédia: pode parecer bobo, mas pelo menos tem a sua qualidade, ainda mais na época, hoje também: eles agiram, atuaram de forma natural, se esforçaram de forma simples e autêntica a paródia, comédia no filme, não é àtoa que esse filme pode ser classificado como uma crítica ácida a figura mais conhecida da 2ª guerra, como também a Alemanha Nazista e seu contexto. Roteiro que aborda um tema delicado com maestria para os anos 60 e que são super interessantes essas ideias até hoje em dia. A produção, concepção do filme é do autêntico inglês, de sua forma de expressar, produzir cinema, nós sentimos a identidade inglesa em todo momento. Apesar de que para mim, os ingleses para comédia não serem um ponto forte, mas fazem filmes incríveis, independente da época. Cenas divertidas com conteúdo sem dúvidas. Esperava com certeza uma sátira mais pesada sobre o tema, pois achei que foi bem leve, levando em conta a época. Filme é bem contido, até bem certinho e comportado rsrs. Mas para época deve ter tido muito mais impacto. Não esquecendo aqui de citar o
, também com certeza, este serve como uma ferramenta de crítica, de como os seguidores de Hitler são cegos, bobos, imbecis. Cegos perante a figura genocida que é esse indivíduo austríaco. Ele participando foi sensacional, foi bem bolado, encaixado na trama. Recomendo o filme sem dúvidas. Nota: 8,0
Tenet - EUA - 2020 - visto no dia 05.12.2020 Ver filmes de Christopher Nolan dá um nó no cérebro de forma incrível. São filmes instigantes, inteligentes, criativos e que envolvem muita ação e ficção científica. Agrada a grande massa? Agrada, mas eu gosto desse tipo de filme. É um filme com várias camadas e possibilidades. Aqui o filme tem um bom elenco, inclusive, o Robert Pattinson fez uma boa ponta (Mesmo de coadjuvante) na história. Gostei do protagonista e o restante do elenco. Aqui envolve a busca em uma arma que pode
aniquilar a humanidade e aí surge as estratégias para que parem o vilão
e a missão não se concretize. A busca por informações, respostas, a todo vapor e custo. O filme é bem moderno, de ficção científica que envolve tecnologia, ciência, terrorismo, política. Esse parte de "ter uma bala,
o tempo. E quando detalha esse processo em funcionamento, é muito interessante, pois mostra o poder dos efeitos visuais bem aplicado na obra: detalhou, surpreendeu mostrando bem o processo de inverter o tempo. Achei criativo, surpreendente essa possibilidade sendo abordada. E os acontecimentos decorrentes disso. Roteiro consegue trazer um certo frescor, inovação pela temática abordada, da forma de abordar. Mas tem uma coisa que pega no telespectador mesmo mais atento e que aconteceu comigo e pode ter ocorrido com muitas outras pessoas: confusão mental da linha do tempo da história, das sucessivas consequências. O filme querendo ou não, é confuso em algumas partes, você tem que ver com muita atenção. O ideal é ver o filme mais de 2 vezes, pois não se consegue absorver tudo, nem aprender na primeira experiência cinematográfica. Não é atoa que esqueci de alguns detalhes ao longo do tempo, mas tem certas partes que me marcou, teve outras confusões ao longo na sessão e depois da sessão. Penso que teve um buraco ou outro na narrativa, não foi 100% clara em sua proposta. Mesmo com a temática interessante, faltou clarear mais as ideias para os telespectadores, pois tem partes confusas, complexas para entender de primeira. Isso interfere obviamente no nosso entendimento da obra que ficam algumas lacunas a responder. Tirando isso, belos efeitos visuais, fotografia deslumbrante, amostragem de um mundo caótico, em plena correria em contagem regressiva, abordagem em certas partes, boas cenas de ação e bom elenco. Só faltou alguns detalhes para o filme ser perfeito como havia citado. Bom filme sim, um pouco diferente no cinema atual disponível nas telonas. E além de Nolan ser um diretor consagrado, com grandes obras. Nota: 8,0
Convenção das Bruxas - EUA - 2020 - visto no dia 03.12.20 O cinema atual vive momentos muito ruins. As produções são de doer os olhos de fraco e ruim e uma ou outra consegue se destacar. É difícil. Aqui é o exemplo de outro filme fraco, decepcionante. Eu fiquei sabendo através de uma amiga, que essa versão é um remake do clássico de décadas atrás e que realmente é um filme clássico bom. Realmente falam muito mal do remake e com razão. Primeiro: A história é muito rasa, boba. Os personagens resolvem os "problemas" de forma fácil demais, sem construção de narrativa direito, tudo muito conveniente e pobre de conteúdo. Senti assim. Mesmo que seja uma obra infantil, há obras melhores para o público alvo dessa faixa etária mas aqui o abobalhou tanto, a história é cheia de buracos, frágeis que torna o filme uma experiência lamentável. Os efeitos visuais são belíssimos em certo sentido, mas tem aquela coisa também: o artificial, exagero tecnológico dos efeitos visuais acompanha a maioria dos filmes atuais. Não tem jeito. Parece que hj o foco é "beleza da tecnologia, dos efeitos visuais" do que no realmente importa: roteiro, história, desenvolvimento, enredo. O filme tem uma comédia forçada, sem graça, tem uma narração muito as vezes chata, algumas interpretações exageradas, caricatas como a suposta vilã do longa (Grand High Witch) interpretada pela atriz (Anne Hathaway). A resolução dos problemas dos "mocinhos" é boba, sem criatividade e sem a devida preparação. A moça, atriz veterana premiada (Octavia Spencer), é a melhor do elenco (ela que salva). É incrível que a maioria dos filmes que ela participa, ela sempre se destaca. Ela é incrível e faz um papel convincente mesmo com ao redor não a ajudando, sim atrapalhando. Nem vou falar dessa reunião das "bruxas". Claro, eu sou adulto, interfere na minha opinião, mas tbm tenho uma alma de criança, busco me adentrar profundamente na história, interpretar e vivenciar como uma criança. Gostei de certas (pequenas) partes infantis mesmo na qual me divertir, principalmente quando eles (crianças) se
e tem a sua experiência e isso me lembrou coisas inocentes da infância. Igual o histórico, um pouco, do menino protagonista que tbm gostei. Gostei dos cenários da história também. Mas todo o seu lado positivo não compensa. Um filme fraco, decepcionante sem dúvidas. Esperava bem mais. Não só de visual, efeitos visuais vive o cinema. Isso é legal, importante mas é o menos importante. Nota: 4,0
Mutantes - EUA - 2020 - visto no dia 02.12.2020 Filme decepcionante. Assim esperava bem mais, pelo seu "hype", "modinha" às alturas, também pelo seu marketing onde nos tentava vender como se fosse um filme "revolucionário" do mundo dos quadrinhos e em suas adaptações. Que nada. É muito longe disso. Tudo é mais do mesmo, menos do que já tem ainda. Não agrega nada de novo. Não vem falar que integra e fala da causa LGBTQIA+, que não fala praticamente nada. Só ter um
, um contato mais íntimo não quer dizer nada. Isso não traz nada demais, nada de representatividade. Enfim, como falei, tudo é mais do mesmo pois a abordagem, roteiro, adaptação já é algo que vimos em inúmeras outras adaptações, muito melhores inclusive. Bem melhores. Esse filme agrega nada para franquia Marvel e para os mutantes em si. Que desenvolvimento teve na história? Que história teve? Uma emaranhado de adolescentes juntos trancado descobrindo seus poderes no filme inteiro nessa mesma tecla, é história suficiente para um filme inteiro agora? Me poupe. Isso é uma parte importante, concordo, mas para alongar no filme inteiro é uma falta de criatividade, falta de foco em elaborar um roteiro melhor. Mesmo abordando de forma bem previsível. Mas nem o previsível é bem feito, pois, o filme é muito raso, fraco na sua história, enredo. A história decepcionante, é também seus efeitos visuais. O que é aquele
? CGI exagerado, artificial como em outras partes do filme. O longa é belíssimo, tem partes que os efeitos visuais funciona e outras vezes não. Muitas vezes não. O elenco é fraco. Maisie Williaws e Alice Braga (uma grande atriz brasileira) é o que salvam o filme. O restante do elenco é fraquíssimo, apagado, sem representação nenhuma graças principalmente ao roteiro e também a atuação fraca. Trilha sonora é muito bacana, como as referências de outras obras que aparecem no filme: como a série "
etc. Boas referências. O fim é um bom gancho para um próximo capítulo, mas espero que o próximo filme se tiver, seja muito melhor elaborado. Esse filme sofreu inúmeras mudanças de datas de lançamento, principalmente por causa da pandemia da Covid-19 em que estamos vivendo. Mas a longa espera não compensou, não nos presenteou ou não nos apresentou um longa eficaz o suficiente. Bem regular. Concluindo: tem umas reflexões bacanas sobre a vida de ser mutante mas ficou no raso, poderia ter aprofundado mais, de forma mais criativa. Como falei, tem uma bela fotografia, é legal ter super heróis na tela mesmo com essas falhas. Mas esperava bem mais sem dúvidas. Aqui tem o ator da série "Stranger Things" o irmão de Will, mas o acho fraco e apagado nesse filme. Decepcionante. Nota: 5,0
começo até legal, mostrando a questão delicada e difícil da imigração, dos refugiados em fuga lutando para ir no outro país, pensei que poderia construir isso de forma profunda, trazer análises e informações.
Que nada. Depois, o filme vai piorando e vira uma tremenda porcaria de além de ser sem sentido algum, não constrói nada, fica andando em círculos, não evolui nada, não conta praticamente nada, vira uma chatice e acaba de uma forma estúpida e patética. Um dos piores filmes que vi nesse ano de 2020. Além de roteiro, história tudo mal feito, que diabos significa o menino ter
? Que reflexão o diretor quis trazer isso para o filme? Uma metáfora por ele ser imigrante, de ser de uma outra nação? Tentar diferenciá-lo ou mostrar que ele é diferente e que pode agregar algo no continente europeu? Nós deduzimos ideias, reflexões pois por que o filme em si diz nada, não explica nada, esse rapaz com
vira motivo de chacota pois isso é tão mal desenvolvido, que parece que foi jogado na tela sem mais e sem menos. Sem sentido algum. Aí o filme vira um porre incrível: aparece um
não chega a lugar algum, transforma o filme em sem objetividade, sem história nenhuma. Um vazio confuso de cenas aleatórias. Isso que resumo essa porcaria. No fim o muleque
, que além de ser um outro personagem rapidamente descartado e nem sequer é citado direito no longa, pois por ser o objetivo do protagonista, deveria ter sido melhor construído. Essa sua suposta
, depois parece que quer fazer outra coisa, esquece do seu objetivo inicial. Personagens dúbios e confusos. Envolve a polícia no meio da salada mas é tudo muito desinteressante, mal feito, aqui já torcia para essa bomba acabasse logo. Para não receber um inédito "0" nas minhas avaliações, eu gostei dos efeitos visuais onde a flutuação era colocada em prática. Tem uma parte onde
mostra a perseguição de carros estilo Driver 3 (quem tem videogame entenderá)
, pois falo nesse estilo, pela filmagem, pelo panorama da câmera onde aparece toda a rua, enquanto o carro dirige, aparece a cidade ao redor, todas com a maioria com belas paisagens e fotografia. Quando vi, na hora lembrei do jogo, vi que foi criativo, interessante apesar de longo. Tem algumas angulações de câmera boas como nessa parte, como também a fotografia, belos cenários e locações. E gostei do ator que fez o médico e só. O resto do elenco é muito descartável. Eu enalteço as partes técnicas, de produção mas só isso não salva o filme, pois o principal não funcionou. O filme praticamente foi uma perda de tempo, horrível resumindo. Uma decepção. Nota: 1,5
A Memória que Me contam - Brasil - 2012 - visto no dia 30.11.2020 Filme muito ruim. Tenho certeza que foi um dos piores filmes nacionais que já vi. História mal construída, nada interessante, chato, monótono, desperdício de produção e tempo. Contextos muito mal explorado, personagens tão vazios, sem graça que você tem mais vontade de abandonar o filme, torcer para acabar logo do que qualquer coisa. O tema é muito vasto, muito importante mas aqui é desperdiçado. Primeiro, a sinopse da trama atrai, pois contar memórias de uma época difícil como a ditadura militar é sempre interessante para estudo e análise, ainda mais quando revivência aqueles momentos trágicos no contexto mental falando, os traumas históricos e sequelas E aqui tentam falar de uma moça e seus amigos que lutaram de frente contra a ditadura, que hoje esse grupo tipo se "reencontra", após
uma dos militantes amigos vai ao hospital e fica em estado grave e todo mundo se reencontra para acompanhar a possível recuperação, tratamento da amiga no hospital.
eles tentaram criar uma memória viva a todo momento onde a moça acompanha os personagens mesmo a distância, os acompanha mentalmente, pois eles se lembram dela e torna uma memória viva, mas o que ela acrescentou na trama?
Nada. A atriz é a (Simone Spoladore), uma boa atriz mas aqui teve uma participação pífia e boba: não agregou nada, só
aparecia de repente, vivia fumando o seu cigarrinho
. Tinha estilo pelo menos (tirando o cigarro). Os outros personagens são tão mal feitos que só se salva um diálogo ou outro mas não entendi o contexto do personagem italiano direito, afinal essas partes que ele participa é tão confuso que ele participando ou não, nada fazerá diferença. Outro inútil, que nem seus diálogos dar para entender direito, pois o áudio da sua voz parecia meio abafada no filme, ele falando italiano meio que acelerado fica difícil entender. O resto é praticamente descartável, tirando a atriz (Irene Ravache) que fez (Irene) que foi a melhor do elenco de um filme fraco. Para não ser um completo lixo vou citar os pontos positivos que foram poucos: tem uns diálogos sim bons, até reflexivos sobre os momentos deles na ditadura, tipo quando fala
e que também fizeram barbaridades e que ninguém é inocente na história, além da reflexão sobre a arte e sua influência hoje em dia. Nesse ponto da arte onde um filho da Irene, mostra que a arte pode ser uma ferramenta de conscientização, luta, resistência e mostra seu projeto de exibição, eu achei essas partes interessantíssima como também ele envolveu as
no seu trabalho. Tem alguns registros legais da época em preto e branco, uma bela fotografia em alguns momentos e a participação da atriz (Irene) que agregou algumas coisas, enfim só. Depois, em um momento, o filme tentou falar de reflexões
de repente, que claro que ficou sem sentido, mal feito. Roteiro em si é entediante, um filme cansativo que não chega a lugar algum. Uma pena que seja uma obra patética. Memórias mesmo agregou Nada. Nota: 2,5
Degradé - Catar - 2015 - visto no dia 29.11.2020 Filme bem regular, bem mediano. Pensei em uma coisa mas na verdade veio totalmente outra. Pensava que seria um drama bem profundo, com várias temáticas sendo abordadas, que nada. Foi nada demais. Primeiro a ideia é bacana, porém, é muito mal explorada. É fraco. Um potencial desperdiçado mas tem certas coisas interessantes porém são poucas. Primeiro: gostei das atrizes, elas representaram muito bem seu papel, principalmente nos seus momentos de atrito. Tem alguns diálogos interessantes e outros meio que desconexos. Segundo: gostei principalmente dos últimos vinte minutos do filme, onde a história se desenvolveu e chegou a algum lugar. Terceiro: ambientação do local, a tensão final, o clima de desespero crescente praticamente nos últimos 20 minutos compensou no filme onde trouxe reflexão, análise fria sobre a situação delicadíssima na região, além de quão vulneráveis estão as pessoas naquela região. Quarto: gostei das músicas, trilha sonora tbm. Pontos negativos que sobressaem no final: mesmo com um tema com potencial, o roteiro foi brochante. Como falei, o que compensa ver essa obra são os últimos 20 minutos, pois praticamente a primeira hora de filme é morna, arrastada, praticamente não desenvolve e não acontece nada na história. Uma hora inútil como diz. Tem diálogos vazios, desconexos, tem personagens irritantes e inúteis também. No fim a história chegou, não chegou a lugar algum, mesmo com algumas cenas aproveitáveis. Nem focou no
seja um "deliquente" pela fala das mulheres, que esteja envolvido com o crime organizado, que a polícia ou outro grupo armado interveio para derrotar não só ele, como outros "delinquentes".
Mas como falei, rendeu muito pouco, o roteiro é basicão e frágil, tendo alguns momentos de aproveitamento. Bem regular. Nota: 5,0
Francofonia: Louvre Sob Ocupação - França - 2015 - visto no dia 26.11.2020 Filme diferente, reflexivo, interessante. Analisar sobre a segunda guerra mundial, todo seu contexto, pode trazer vários assuntos à tona e em diversas áreas onde a 2° grande guerra pode ter afetado. E o campo das artes não seria diferente. Aqui tem filmagens incríveis quando
Adolf Hitler e seus subordinados invadem e ocupam a França nos anos 40, como as artes plásticas era algo de fascinação, desejo, admiração do líder nazista,
afinal, ele estudou pintura e tinha ótimas habilidades na área das artes visuais, mas como seu pai desaprovava essa sua nova profissão, ele enveredou para política (antes ficasse na pintura pelo bem da humanidade). Aqui conta, obviamente, do Museu do Louvre que era objetivo do Hitler controlar e pôr as mãos. Aqui cita a importância do Museu do Louvre, seu histórico, como também nos mostra magníficas pinturas, obras espalhadas do local. Citar artes plásticas me conquistar, pois adoro todas as artes. Enfim, mas o foco do filme é trazer uma análise sobre o real (concreto) vs a arte(concepção) e como ambas estão entrelaçadas, ambas fazem parte do mesmo universo. A arte reflete a realidade. Aqui foca em como a arte sofreu além do período da guerra, como
Museu do Louvre nesse período de guerra, conturbado: um coronel (não lembro ao certo) do exército nazista, um homem (não lembro o nome, nem a profissão direito)
negociação entre o invasor nazista x curador do local
, mostrando que arte pode ser usada pelo poder para manipulação, controle. Como em todo esse filme, cita abordagens, análises sobre poder, a arte e suas articulações. A cena do
é reflexiva também, pois no meu entendimento, mostra que a ação do ser humano, a guerra pode afetar e trazer consequências ruins para o povo, para a arte em si. Pois podemos perder um pouco (muito) da cultura histórica mundial relativa a arte e análise social que a arte traz, isso seria uma perda lastimável para humanidade. Por isso o desespero transparece para todos ali envolvidos naquela tempestade. Um filme diferente, estrutura narrativa diferente, pode parecer lento mas é reflexivo, nos indaga sobre como foi o papel da arte, como o poder influência tudo e a todos. Simples, contido, mas mesmo assim interessante. Nota: 7,5
Sociedade de acordo com as mulheres - Polônia - 2015 - 24.11.2020 Participação da mulher na política sempre foi algo pífio, pequeno e desrespeitoso. Desrespeitoso no sentido de que a mulher nunca teve seu devido respeito e reconhecimento, valor, motivação, espaço para participar na política. Sempre foi uma área dominada por homens, brancos, heterossexuais. Uma área machista. Enfim, o filme é simples, fala dos
primórdios (um pouco) sobre a mobilização das mulheres na política e como elas sim, podem fazer a diferença nessa área,
no campo profissional e social. Aqui foca além da luta, mobilização da mulher na política, pois diz um pouco do histórico, do começo, desenvolvimento da participação feminina, tudo de forma simples, tem um arco central onde a Polônia estava sofrendo na época: as
luta árdua contra a influência do comunismo na região
, do quão prejudicial, danoso, ele foi para sociedade polonesa e como nesse país e os países ao redor que se integravam na União Soviética, o comunismo dilacerou a sociedade. E aqui cita de forma simples tbm, as
da população perante a esse sistema político. Para a população foi algo muito complicado. Falta das necessidades básicas para o povo. Enfim, as entrevistas são montadas na estrutura tradicional de conduzir entrevistas, as filmagens da época são bem interessantes, além da construção, da visibilidade que a mulher lutou para conquistar seu devido espaço para participar e debater sobre política. Não é atoa, que com o tempo, a mulher se tornou uma voz importante para articular, fazer política, pensar, fazer algo na sociedade em geral. Gostei da película, para se aprofundar, o ideal é pesquisar e ver outras obras sobre o assunto, pois conteúdo deve ter em abundância. Muito importante estudarmos e entendermos um pouco sobre a estrutura política, social da Polônia. Foram informações e análises pertinentes para reflexão sobre um histórico país europeu. Registros históricos são fundamentais. Só esperava mais conteúdo, pois gosto muito quando cita vários tópicos sobre um referente assunto, mas é um bom filme, documentário para nos situarmos um pouco, entendermos que o "puro comunismo" traz graves consequências. Nota: 7,0
A Mata Negra - Brasil - 2020 - visto no dia 24.11.2020 Terror nacional muito bacana. Falar, citar São Cipriano, uma figura histórica, uma lenda do sobrenatural, da magia realmente foi muito interessante mesmo de forma sutil. Gosto muito de histórias de São Cipriano. O filme tem um bom elenco, tem uma história sobrenatural que rende boas cenas, tem mistério, terror e até crítica aos
A protagonista carrega bem o filme, parece bem carismática a atriz. A parte dela sendo perseguida foi bem retratado, dava para sentir agonia da protagonista. Uma coisa que achei estranho: o
moça lança a reza e de repente ela consegue ver a distância (muito bem mostrado no filme) os bandidos que a enganaram e lhe roubaram, achei uma cena bem criativa, bem montada visualmente falando
manipulada por uma horrível aparição e faz o que faz, acontece o que acontece tbm pela ambição e vaidade das pessoas no bar.
Aí acontece sangue para todo lado, foi algo bem impactante. Cenas sanguinolenta, com tensão e desespero do jeito que gosto. Tem outras cenas marcantes como: bem trash mesmo, do tipo
Bem trash mesmo, doido e sinistro né? Cenas bem criativas e divertidas sem dúvidas. Mesmo com efeitos meio tosco e daí? É marcante do mesmo jeito. Teve reviravoltas, algumas confusas mas não tira o mérito de ser um filme 'B' nacional, com uma temática super interessante e com cenas simples mas bem criativas mesmo com as suas limitações ou falhas. Um bom exemplar sem dúvidas. Nota: 8,0
O Cemitério das Almas Perdidas - 2020 - Brasil - visto no dia 23.11.2020 Poxa, esse filme é um festival de cenas confusas, trasheira confusa, com muito gore e destruição. Achei um roteiro meio que sem nexo, tudo bem vc fazer algo sem nexo no sentido de não ser certinho o tempo inteiro, ser criativo, mas aqui não foi isso que vi: é uma das coisas que não deveria ser - confuso, sem sentido. Tem obras que tem furos de roteiro propositais, são ótimas pois conseguem ser divertidas, criativas, tem cenas fora do comum, partes memoráveis e malucas que vc vendo, vc vai se surpreendendo. Aqui não. Aqui foi chato de acompanhar, coisas sem pé e nem cabeça. Além de mal dirigido, mal montado etc. A história se perde muito, tem um festival de cenas que ficou tão, mas tão insuportáveis de ver e sem lógica que estragou o momento. Igual as cenas de "
), mal feitas mesmo que tirou a vontade de ver o longa. Tem uma cena ou outra legal no meio dessa salada. (Só assistindo para ver) mas no geral achei um filme decepcionante. O começo foi legal, bem interessante mostrando o
citada. Mas tirando isso, são poucas cenas que salvam. Não é atoa que esqueci boa parte do filme, pois ele realmente é esquecível e muito fraco. Tem umas cenas bizarras de
Cinema de Amor - Brasil - 2019 - visto no dia 22.11.2020 Outro filme importante para trazer a reflexão e com a temática LGBTQIA+. Aqui conta a história de um casal de homens gays que
e que são cineastas. Então imagina a dificuldade em dois tópicos: 1 - Ser cineasta em um lugar que não apoia o cinema, são esquecidos pelos circuitos comerciais de cinema (pois vira eixo Rio - São Paulo onde a maioria do cinema nacional, tem apoio no sudeste do Brasil e o resto nem investimento, ou apoio, divulgação direito tem), então imagino as dificuldades de ser cineasta em um lugar afastado. 2 - por serem homossexuais, também sofrem preconceito além na vida pessoal, sofrem também na esfera profissional. Tem preconceito sim na indústria de cinema, ainda mais até hoje dominada por homens brancos, heterossexuais que são a maioria. Tem muitos que menosprezam os outros por serem diferentes ou terem um estilo de vida um pouco diversificado. Então o filme vai debater, refletir sobre os dois tópicos e além de
que mostra eles trabalhando nos seus trabalhos audiovisuais e tbm mostra um pouco da vida pessoal deles como casal. Aqui eles mostram editando o próprio filme que vai lançar, que é este próprio aqui que estamos falando. Muito legal. Aqui eles comentam de forma mais detalhada um pouco sobre a vida familiar que são os pais, a relação da sua família com a religião etc... Aqui mostra a estreita relação com o maravilhoso
. Tudo é simples, básico o filme. Ele é simplesmente um documentário sobre os pensamentos, a vida, carreira artística desses dois rapazes, daí tiramos reflexões, análises, principalmente sobre o cinema e como a onda da política da direita no Brasil está crescendo novamente, como isso afeta a sociedade, como a comunidade LGBTQIA+ está sendo representada e atingida ou não. Cita como é
Mães do Derick - Brasil - 2020 - visto no dia 22.11.2020 Um filme muito interessante, falando sobre novos formatos de família, de amor, União, luta. Esse longa retrata, nos mostra que não é só o casal tradicional pode trazer amor, conforto para uma criança. Mostra que cuidar, amar é muito além de qualquer formato de casal, independente de quantas, tipos de pessoas moram juntas, sim importa se a pessoa é humana mesmo. Aqui
convívio dele com as suas mães, o ritmo, os hábitos diários
. Fala da personalidade delas, convivência entre elas, as suas conexões com a música. Música que transforma a vida das pessoas, se transforma em uma arma de resistência, luta, liberdade de expressão e de divulgação de ideias. Protesto. Aqui a música crítica que fala da
Elas citam que as mulheres são chamadas de Feminazi
. É... Além de citar outros problemas sociais pertinentes. Músicas com rapper e hip-hop são bem legais e se encaixarem bem na proposta das garotas e do filme, na sua temática. Música é bem dissecada no filme, pois é um filme musical tbm, que acompanha no longa inteiro a trilha sonora e com várias letras bem feitas. Gostei do retrato simples, inocente de
moradores lutando pelo seu território e pela moradia
", resistindo para não sair dali, faltou se aprofundar mais nesse tópico, que se tivesse mais profundidade, seria melhor, mas ficou meio que sem explicação, vazio, sem as devidas proporções. Foi pouco. Acho que o filme não soube trabalhar com vários personagens ao mesmo tempo. Poucos receberam o devido foco e construção. Mas nada que prejudique tanto o filme, mas poderia ter construído melhor os outros personagens tbm. Bela fotografia também. É isso: um filme que nos faz questionar o preconceito enraizado na sociedade, como a diversidade busca o respeito onde atua, crítica tbm a sociedade que propaga discriminação onde vai, nos traz reflexões sobre o mundo atual, suas diferenças. Gostei. #mostramixBrasil. Nota: 8,0
A Cidade Era nossa: Feminismo radical nos anos 70 - Países Baixos - 2020 - visto no dia 22.11.20 É um emaranhado simples básico, contando um pouco sobre as ideias, o surgimento do feminismo radical na Holanda, falando das suas articulações, seus conceitos, suas ideias e além do que defende. Além dos conceitos, valores, do seu surgimento e um pouco do seu desenvolvimento, aqui mostra como as mulheres
se encontravam, faziam reuniões em um lugar mais restrito e modesto, fora do alcance da polícia ou de olhares reprovadores.
Feminismo veio na mesma época da revolução sexual para questionar esse sistema patriarcal e o posicionamento da mulher na sociedade. É ridículo pensar que mulher não podia trabalhar fora, que a sua vida ficava centrado e resumido ao marido, casa e filhos. Além de outras questões que são tabu na sociedade como a orientação sexual,o
mulheres feministas odiavam e odeiam homens, ou que são imorais
. Enfim, é um conteúdo muito importante, extenso para falar em um único filme mas poderia ter aprofundado melhor certos tópicos onde ficou bem raso. Se quer adentrar, aprofundar sobre o tema, é melhor ver outras longas, livros e matérias sobre o assunto de forma mais detalhada e trazendo mais tópicos sobre o feminismo. Outro ponto que uma moça questionou foi que o começo do movimento feminista focado no filme em que ela pronunciou sobre o passado do movimenta feminista que
Foi um ponto que elas não perceberam na hora, mas que o tempo analisando o movimento, foi um dos questionamentos levantados tanto durante as entrevistas, convívio, nas ações do movimento feminista. Interessante abordagem. Recomendo para quem tem pouco conhecimento sobre o assunto e depois busque outros conteúdos para se aprofundar. o formato do documentário foi tradicional, entrevistas bem pontuadas, fotografia belissima, um bom retrato, simples do feminismo europeu. Só faltou se aprofundar mesmo em certos tópicos, trazer questionamentos mais profundos. Poderia ser mais longo o documentário para falar de mais assuntos. Nota: 6,5
O Mal Nosso - Brasil - 2017 - visto no dia 22.11.2020 Filme com uma ideia tão legal, porém não foi tão bem aproveitado como deveria. Assim, a temática é muito interessante: Contar a história de um
mostrando a sua angústia perante a essa nova realidade que o atormenta por muito tempo, mostra como ele lida com essa situação no seu dia a dia quando era novo, até entender que essa "maldição" pode se tornar um "dom" que pode salvar inúmeras vidas ou ser mensageiro importante, que pode ser vital para a despedida desses espíritos perante aos entes queridos
. Ele se submeteu a essa situação. Mas com o tempo,
a dor, sofrimento, fardo que ele carrega se torna por demais pesado, isso o transforma em um ser deprimido, dolorido, que quer se livrar daquilo de uma vez por todas.
Até imagine-se a alternativa mais viável para fazer isso: o
um demônio queria a alma de uma mulher que estava muito mal de saúde, o protagonista Carlos foi ajudar, essa mulher tinha uma filha, como o Carlos salvou a vida da mulher, afinal, o demônio queria a alma desta, prometeu que quando a menina fizesse 18 anos, ele coletaria a alma da menina.
No começo é confuso, mas no meio do filme para o final, ele detalha e explica bem o começo impactante do longa mesmo com alguns furos. Igual: Uma coisa que não entendo tão bem, é
contratar o cara para matá-lo e sua filha e jogar o demônio para cima do cara como se fosse uma punição, pois o serial killer mercenário é brutal, sangue frio:
o começo mostra uma das melhores cenas do longa onde ele literalmente
achei algo bem previsível, comum, nada crível. Respeito o papel, função de maquiagem que deve ter sido trabalhoso, intenso mas aqui, para mim, não ficou bom em destacar esse ser. Teve algumas partes meio nada a haver, ou confusas como:
Não agregou grande coisa. Mas enfim, é um tema super legal, com cenas principalmente no começo com muito gore, muito boas. É um bom filme, mesmo com os seus defeitos, faltas de explicação em algumas partes, consegue surpreender e trazer resultado mais para o positivo no balanço geral. Eu gostei sim. Tem belas fotografias, um bom ator que fez o protagonista mais jovem e agora mais velho. Moça parecia ser simpática, carismática. Enfim recomendo. Nota: 7,5
Martírio - Brasil - 2016 - visto no dia 21.11.2020 Filme muito necessário, importante e interessante. O problema territorial indígena, marcações de terra, crise de identidade e falta de representatividade nos poderes políticos em cuidar das causas indígenas, desrespeito que os índios sofrem até hoje, é um dos vários tópicos que esse longa incrível aborda sobre os índios do Brasil. Aqui retrata a vida difícil do índio, a pesquisa e coleta de informações sobre processos, leis, invasões sobre terras indígenas, o problema destes
. Antigo esse problema e tem obviamente até hoje em dia. Aqui fala tanto da movimentação indígena, seus protestos, a sua luta para conquistar um espaço que diz que é seu por direito. Também retrata o outro lado, os fazendeiros, os agricultores, pecurialistas que lutam e resistem contra os invasores e "agressivos" indígenas que de acordo com eles, os
índios querem tomar uma terra que não lhes convém, lutam contra a nova PEC que quer demarcar mais territórios indígenas.
Gosto muito do retrato que o diretor fez nesse longa: ele não interfere, claro ele, não só ele, como também a sua equipe participa como "intermediário " entre as situações para registrá-las e além de conduzir entrevistas, mas eles dão todo espaço para todos se pronunciarem. Como a produção disse: O que podemos fazer é isso: através da linguagem cinematográfica, poderemos denunciar, retratar essas situações problemáticas para todo o Brasil, para o mundo. Suas vozes serão ouvidas em todos os lugares. Esse filme é a tensão, clamor de um indígena por justiça. Aqui cita as
preconceituosa, racista, ignorante de políticos brasileiros que praticamente ignoram a causa indígena para se aderirem, promoverem o slogan " agro é pop", onde as grandes TV's abordam o mesmo marketing e onde esses indivíduos que "representam" o povo, só querem saber de beneficiar o agronegócio e o negócio capitalista selvagem agressivo.
indígenas invadindo o Planalto Central do Itamarity e o cara (politico) criticando o protesto pacífico indígena é de doer de raiva
. Enquanto tbm eles saem da reunião coordenada pela maioria esmagadora tendenciosa e ignorante como essa imbecil de "Kátia Abreu". Pessoas como ela é um retrocesso nesse país que vivemos. É isso: o documentário é uma ótima análise sobre esse problema que atravessa séculos e praticamente nada é resolvido. Eu vi alguns pontos (mínimos negativos) no longa como já vi comentários: as ordem dos fatos é confusa, pois estão fora de ordem, meio que embaralhada alguns fatos. Eu sei que tem eventos de anos atrás, posteriores, presentes mas ficou meio confuso fazer essa associação. Tirando isso, um ótimo filme, importante, também necessário. Nota: 9,0
falar de um rapaz obssessivo, psicopata e que teve várias visões de sua família, levando pelo pé da letra, interpreta aquilo como uma missão a ser feita de qualquer forma, todo custo
fetiche por filmar qualquer coisa que ver, filmar as pessoas independente da forma que elas estão, distraídas ou não, além de divulgar os seus vídeos de assassinato na
internet. Aqui conta algumas das características do serial killer, um pouco dos seus pensamentos, atitudes e ações como:
ele tem uma grande máscara de uma pessoa simpática, amigável mas que por trás tem interesses psicopata
. Ele é meio psicopata mesmo. Mas é um grande ator que fez (Nicolas Prattes), mas o cara é deveras esquisito, frio e calculista. Tudo sendo detalhadamente traçado para cumprir a sua missão de
que tem uma participação vital nesse processo. Mostra como o protagonista chega longe demais nos seus planos até ser descoberto. Achei um bom filme que poderia ter explicado mais o
No jeito que ele atrai e tenta conquistar a garota, aí os dois conversam e o seu desfecho incrível, brutal, mostrando um protagonista sanguinário e transtornado
. Gostei bastante dessas cenas. Falando os outros pontos que achei negativo foram o seu ritmo, andamento. É um filme muito arrastado, desnecessariamente lento em muitas vezes, longo. Poderia ter encurtado e o tornado mais objetivo, direto. Não gostei muito de algumas partes das filmagens, pois não dava para ver direito onde tinha muita escuridão, pouco foco e filmagem confusa. Teve partes na escuridão que não foram bem mostradas. Enfim, senti isso. O restante do elenco, tirando o protagonista, são bem apagados e nem são desenvolvidos. Todos só orbitam ao redor do protagonista e pronto. Muito pouco. Penso que foi um longa metragem até de mediano para bom, que poderia render bem mais, ter um resultado melhor se preocupassem com esses detalhes. Mas preciso rever o filme para extrair maiores análises, mas aqui fica registrado a primeira impressão. Nota: 6,5
Morte em Berruecos
3.5 1Morte em Berruecos (Muerte En Berruecos) - Equador - 2018 - 17.12.2020
Bom filme sul-americano gravado em três paises: Venezuela, Panamá, Equador. Filme integrado no Festival de cinema latino americano, gostei da trama, da história, de todo seu contexto. Contexto histórico é interessante, importante conhecermos. Claro que é livre baseado em fatos reais. Aqui tem um bom elenco, inclusive veterano da televisão e cinema como Rosalinda Serfaty, uma atriz Argentina, de renome na América do Sul. Aqui tem um retrato do fim da vida do Antônio José de Sucre que foi uma pessoa importante na Venezuela: Estadista e um herói da independência. E aqui mostra o processo judicial, e o depois da morte dele, especulações sobre a sua morte. Esteticamente com bela fotografia, cenários, vestimentas. Só o roteiro deveria ter explorado melhor o contexto, se aprofundado e ter menos tom de comédia. O título do filme é bem preciso pois cita o local de morte do estadista na Colômbia. Uma pena esse filme tem muito pouco conhecimento do público em geral. Agradeço ao festival e ao SPcine por disponibilizar a obra completa.
Nota: 7,0
Llanganati
3.0 1Llanganati - Equador - 2017 - visto no dia 17.12.2020
Fala de lendas históricas ou momentos na história muito longevo, antigo nos traz certa curiosidade, fascinação após séculos, gerações passadas. Por isso que amo história em geral: mostra a sua evolução, desenvolvimento da civilização e de toda a humanidade em si. Aqui é um fragmento disso: um lugar histórico que realmente chama a atenção, cativou milhares de pessoas indo além do seu histórico, dos seus personagens mas
sim pela lenda do tesouro escondido em regiões de difícil acesso, na verdade de impossível acesso, que continua fascinando a busca de inúmeras pessoas aventureiras.
complicadíssimo pois por falta de suporte se torna facilmente um reduto de pessoas perdidas, isoladas, mortas.
arrisca e tem consequências graves por falta de ajuda, por não conhecer muito bem a região, falta de suprimentos, equipamentos
Nota: 6,5
Os Errantes
2.7 2Os Errantes - Argentina - 2020 - visto no dia 16.12.2020
Filme mais ou menos. É chato de acompanhar, arrastado demais para pouco conteúdo. Tem uns questionamentos, desenvolvimentos até interessante:
fala da busca por emprego em uma região inóspita e cheia de mistérios. Produção da erva mate que gera inúmeros empregos e além das perseguições, criminosos envolvidos nessa região, principalmente entre os chefões
dura, difícil, pela falta de oportunidade, falta de emprego, luta contra a pobreza, pela sobrevivência.
Nota: 5,0
Aio Somos Memória, Temos Memórias
3.5 1Aio Somos Memória, Tenemos Recuerdos - Paraguai - 2020 - visto no dia 16.12.2020
Um filme simples para falar de um assunto muito importante mas que tem pouco foco: as nossas memórias, o seu impacto, significado ao longo da vida. Sem ela, não somos nada. Sem memória, não temos identidade, não temos história. Aqui retrata os pensamentos de um simples senhor que tem mais de 80 anos de idade, que tem intimidade com o diretor (não lembro se é um familiar ou um amigo). Ele está bem
debilitado
moralidade, família, crença no Deus dele, infância, pais, relacionamento e entre outros temas
dificuldade
vive nas cadeiras de rodas tendo auxílio da sua família
Nota: 7,0
No Rio das Amazonas
4.0 1No Rio das Amazonas (On the River of The Amazons) - Brasil - 1995 - visto no dia 15.12.2020
Sempre gosto de obras que fala da natureza em geral e inclusive do Rio Amazonas que tem muito conteúdo para explorar. Aqui fala das características do rio como
tamanho, clima, densidade, composição, conteúdo que tem no rio, os sedimentos naturais etc
quantidades de sedimentos que cabe em inúmeras cargas de trens, quantidade de quilômetros, quilômetros desse conteúdo natural, profundidade dos rios.
sem acesso a educação, saúde, condições básicas, necessárias para a vida
aqui gostei também da participação de um morador da região do Amazonas (se não me engano), fala de como funciona a educação, o sistema de aprendizado da região, da formação de "professores" na região 》
aluno se destaca, ele com seu desempenho, nota na escola, ele pode virar professor da escola onde estudou. A maior nota vira professor.
Nota: 7,0
O Homem Elefante
4.4 1,0K Assista AgoraO Homem Elefante - 1980 - Inglaterra - visto no dia 17.12.20
Sensacional. Um filme que me impactou bastante pela sua sensibilidade, delicadeza, profundidade em retratar um tema tão triste, pesado que acontece corriqueiramente no dia a dia: rejeição, pessoas interesseiras e desprezo. Primeiramente, não sabia que o longa metragem era baseado em fatos reais: realmente o protagonista existiu, grande parte do que aconteceu no filme, realmente ocorreu na realidade. Isso me impactou mais. E isso fiz o paralelo com outros casos que ouvi falar sobre a
anomalia genética, deformações físicas e de como a sociedade é nojenta, agressiva, preconceituosa, julgadora referente ao assunto, referente ao que pessoa passa no seu
era usado por indivíduos de má índole
estendeu a mão
esse cara vai usar o rapaz para experimentos científicos, para se alavancar na carreira acadêmica, por puro interesse profissional igual o antigo "mestre aproveitador" do (John Merrick)
criança não é maldosa. Quando quer, pode ser um dos seres mais maldosos que existem, mais que muitos adultos se vc quiser saber, aqui persegue, humilha o protagonista,
Nota: 10,00
A Migração
4.4 2A Migração - Peru - 2018 - visto no dia 16.12.2020
Que filme belíssimo, poético, delicado, sensível. Adorei. Ele consegue cativar, me mergulhou em memórias únicas e nos trouxe o poder da música, da amizade, da auto descoberta. Filme peruano que me surpreendeu positivamente. Trilha sonora incrível, histórias de vida muito bem contadas, química entre os personagens são únicas, amei as apresentações musicais, claro contando um pouco da indústria musical peruana foi cativante. A busca pelo sonho da música. Sutileza em retratar o relacionamento entre duas pessoas ou mais, formas de se conhecer, que a música une as pessoas sim. Produção em geral acertou em cheio no ritmo, ao conduzir o filme, ao contar os flashes das histórias dos personagens. O elenco é simpático, bom também, como falei eles tem química os protagonistas, certos coadjuvantes. O rapaz, a moça nos traz uma grande aventura de como duas pessoas podem se dar bem juntas, como a curiosidade ativa esse nosso lado de conhecer alguém que é caixinha de mistérios. Vou ser sincero, a história do rapaz que estava atrás do seu amigo, foi lentamente se desenvolvendo mas não teve uma
finalização
Nota: 10,00
Primavera Para Hitler
3.8 90 Assista AgoraPrimavera para Hitler - 1967 - Inglaterra - visto no dia 12.12.20
Que filme bacana, único, divertido. A comédia pode parecer meio datado, que envelheceu mal, por parecer inocente ou bobo demais, (afinal é um filme de 1967 - uma época diferente, com comédia, cultura diferente) é natural que hoje possa ter se estranhado ou perdido um pouco a graça, mas o filme em si encanta até hoje em dia, um trabalho cinematográfico inglês de qualidade, bem executado, bem criativo, acima de tudo, crítico, ácido. A história é simples: fala de um homem (Max Bialystock) que
trabalhou com teatro e que hoje é totalmente esquecido, vive se aproveitando das velhinhas.
Achar a pior peça de teatro de todos os tempos, para ser o maior fracasso de todos os tempos, para lucrar o máximo de renda possível e ficarem ricos.
preparação da peça
peça teatral, com audições para cada personagem
audição, processo de seleção para escolher o intérprete do Fünrer Hitler
apresentação no teatro, o intérprete do Hitler se destaca com a sua apresentação, dança, relemexos,
título da peça
foi rodando, o público boquiaberto foi uma surpresa a parte, pois se impactaram pela obra musical, parodiando não só Hitler e seus planos, como o período da segunda guerra mundial onde Alemanha saiu derrotada novamente.
envolvendo dança, canto, música
sucesso de público, surpreendendo negativamente os dois 'protagonistas que tentavam ser pilantras' que sonhavam com um dinheiro gordo e o fracasso
bolaram um plano ousado, maluco que não deu certo, o fim é a consequência esperada
protagonistas na prisão
admirador de Hitler e suas ideias
Nota: 8,0
Tenet
3.4 1,3K Assista AgoraTenet - EUA - 2020 - visto no dia 05.12.2020
Ver filmes de Christopher Nolan dá um nó no cérebro de forma incrível. São filmes instigantes, inteligentes, criativos e que envolvem muita ação e ficção científica. Agrada a grande massa? Agrada, mas eu gosto desse tipo de filme. É um filme com várias camadas e possibilidades. Aqui o filme tem um bom elenco, inclusive, o Robert Pattinson fez uma boa ponta (Mesmo de coadjuvante) na história. Gostei do protagonista e o restante do elenco. Aqui envolve a busca em uma arma que pode
aniquilar a humanidade e aí surge as estratégias para que parem o vilão
tecnologia para inverter o tempo, modificar o passado para mudar o presente, futuro posteriormente é deveras perigoso",
inverter
Nota: 8,0
Convenção das Bruxas
2.7 436 Assista AgoraConvenção das Bruxas - EUA - 2020 - visto no dia 03.12.20
O cinema atual vive momentos muito ruins. As produções são de doer os olhos de fraco e ruim e uma ou outra consegue se destacar. É difícil. Aqui é o exemplo de outro filme fraco, decepcionante. Eu fiquei sabendo através de uma amiga, que essa versão é um remake do clássico de décadas atrás e que realmente é um filme clássico bom. Realmente falam muito mal do remake e com razão. Primeiro: A história é muito rasa, boba. Os personagens resolvem os "problemas" de forma fácil demais, sem construção de narrativa direito, tudo muito conveniente e pobre de conteúdo. Senti assim. Mesmo que seja uma obra infantil, há obras melhores para o público alvo dessa faixa etária mas aqui o abobalhou tanto, a história é cheia de buracos, frágeis que torna o filme uma experiência lamentável. Os efeitos visuais são belíssimos em certo sentido, mas tem aquela coisa também: o artificial, exagero tecnológico dos efeitos visuais acompanha a maioria dos filmes atuais. Não tem jeito. Parece que hj o foco é "beleza da tecnologia, dos efeitos visuais" do que no realmente importa: roteiro, história, desenvolvimento, enredo. O filme tem uma comédia forçada, sem graça, tem uma narração muito as vezes chata, algumas interpretações exageradas, caricatas como a suposta vilã do longa (Grand High Witch) interpretada pela atriz (Anne Hathaway). A resolução dos problemas dos "mocinhos" é boba, sem criatividade e sem a devida preparação. A moça, atriz veterana premiada (Octavia Spencer), é a melhor do elenco (ela que salva). É incrível que a maioria dos filmes que ela participa, ela sempre se destaca. Ela é incrível e faz um papel convincente mesmo com ao redor não a ajudando, sim atrapalhando. Nem vou falar dessa reunião das "bruxas". Claro, eu sou adulto, interfere na minha opinião, mas tbm tenho uma alma de criança, busco me adentrar profundamente na história, interpretar e vivenciar como uma criança. Gostei de certas (pequenas) partes infantis mesmo na qual me divertir, principalmente quando eles (crianças) se
transformam em ratos
Nota: 4,0
Os Novos Mutantes
2.6 719 Assista AgoraMutantes - EUA - 2020 - visto no dia 02.12.2020
Filme decepcionante. Assim esperava bem mais, pelo seu "hype", "modinha" às alturas, também pelo seu marketing onde nos tentava vender como se fosse um filme "revolucionário" do mundo dos quadrinhos e em suas adaptações. Que nada. É muito longe disso. Tudo é mais do mesmo, menos do que já tem ainda. Não agrega nada de novo. Não vem falar que integra e fala da causa LGBTQIA+, que não fala praticamente nada. Só ter um
selinho entre duas garotas
urso
The Buffy: The Vampire Slayer"
Nota: 5,0
Lua de Júpiter
3.0 41Lua de Júpiter - 2017 - Hungria - visto no dia 01.12.2020
Filme praticamente para mim foi horrível. Sim. Fui acompanhando e falei comigo mesmo: um
começo até legal, mostrando a questão delicada e difícil da imigração, dos refugiados em fuga lutando para ir no outro país, pensei que poderia construir isso de forma profunda, trazer análises e informações.
poder de repente de flutuar
poderes
médico
moleque a exaustão para se enriquecer em cima dessa "habilidade paranormal repentina e achada com mera mágica de roteiro".
perseguindo, usando o moleque
queria procurar o pai
procura pelo pai
pai
ele usa o poder e chacoalha todo o apartamento
mostra a perseguição de carros estilo Driver 3 (quem tem videogame entenderá)
Nota: 1,5
A Memória que me Contam
3.1 60A Memória que Me contam - Brasil - 2012 - visto no dia 30.11.2020
Filme muito ruim. Tenho certeza que foi um dos piores filmes nacionais que já vi. História mal construída, nada interessante, chato, monótono, desperdício de produção e tempo. Contextos muito mal explorado, personagens tão vazios, sem graça que você tem mais vontade de abandonar o filme, torcer para acabar logo do que qualquer coisa. O tema é muito vasto, muito importante mas aqui é desperdiçado. Primeiro, a sinopse da trama atrai, pois contar memórias de uma época difícil como a ditadura militar é sempre interessante para estudo e análise, ainda mais quando revivência aqueles momentos trágicos no contexto mental falando, os traumas históricos e sequelas E aqui tentam falar de uma moça e seus amigos que lutaram de frente contra a ditadura, que hoje esse grupo tipo se "reencontra", após
uma dos militantes amigos vai ao hospital e fica em estado grave e todo mundo se reencontra para acompanhar a possível recuperação, tratamento da amiga no hospital.
não mostrar a vítima deitada na maca morrendo, deveria ter mostrado mais detalhes sobre o seu estado atual, só houve comentários, mas mostrar mesmo,
jovem
fantasma
eles tentaram criar uma memória viva a todo momento onde a moça acompanha os personagens mesmo a distância, os acompanha mentalmente, pois eles se lembram dela e torna uma memória viva, mas o que ela acrescentou na trama?
aparecia de repente, vivia fumando o seu cigarrinho
que não somos só vítimas
crianças
homoafetivas
Nota: 2,5
Dégradé
3.6 11 Assista AgoraDegradé - Catar - 2015 - visto no dia 29.11.2020
Filme bem regular, bem mediano. Pensei em uma coisa mas na verdade veio totalmente outra. Pensava que seria um drama bem profundo, com várias temáticas sendo abordadas, que nada. Foi nada demais. Primeiro a ideia é bacana, porém, é muito mal explorada. É fraco. Um potencial desperdiçado mas tem certas coisas interessantes porém são poucas. Primeiro: gostei das atrizes, elas representaram muito bem seu papel, principalmente nos seus momentos de atrito. Tem alguns diálogos interessantes e outros meio que desconexos. Segundo: gostei principalmente dos últimos vinte minutos do filme, onde a história se desenvolveu e chegou a algum lugar. Terceiro: ambientação do local, a tensão final, o clima de desespero crescente praticamente nos últimos 20 minutos compensou no filme onde trouxe reflexão, análise fria sobre a situação delicadíssima na região, além de quão vulneráveis estão as pessoas naquela região. Quarto: gostei das músicas, trilha sonora tbm.
Pontos negativos que sobressaem no final: mesmo com um tema com potencial, o roteiro foi brochante. Como falei, o que compensa ver essa obra são os últimos 20 minutos, pois praticamente a primeira hora de filme é morna, arrastada, praticamente não desenvolve e não acontece nada na história. Uma hora inútil como diz. Tem diálogos vazios, desconexos, tem personagens irritantes e inúteis também. No fim a história chegou, não chegou a lugar algum, mesmo com algumas cenas aproveitáveis. Nem focou no
marido da mulher que se envolvia e no porque aconteceu aquele tiroteio
seja um "deliquente" pela fala das mulheres, que esteja envolvido com o crime organizado, que a polícia ou outro grupo armado interveio para derrotar não só ele, como outros "delinquentes".
Nota: 5,0
Francofonia – Louvre Sob Ocupação
3.7 37Francofonia: Louvre Sob Ocupação - França - 2015 - visto no dia 26.11.2020
Filme diferente, reflexivo, interessante. Analisar sobre a segunda guerra mundial, todo seu contexto, pode trazer vários assuntos à tona e em diversas áreas onde a 2° grande guerra pode ter afetado. E o campo das artes não seria diferente. Aqui tem filmagens incríveis quando
Adolf Hitler e seus subordinados invadem e ocupam a França nos anos 40, como as artes plásticas era algo de fascinação, desejo, admiração do líder nazista,
também dos saques, burocracia, roubos e mudanças de lugar etc.
duas pessoas influentes nesse sentido no
que cuida (acho que faz parte da curadoria), do Museu, cuida e administra a sua estrutura e mantém obras de artes importantíssimas para
negociação entre o invasor nazista x curador do local
navio cargueiro
Nota: 7,5
A Solidariedade de Acordo com as Mulheres
3.7 1Sociedade de acordo com as mulheres - Polônia - 2015 - 24.11.2020
Participação da mulher na política sempre foi algo pífio, pequeno e desrespeitoso. Desrespeitoso no sentido de que a mulher nunca teve seu devido respeito e reconhecimento, valor, motivação, espaço para participar na política. Sempre foi uma área dominada por homens, brancos, heterossexuais. Uma área machista. Enfim, o filme é simples, fala dos
primórdios (um pouco) sobre a mobilização das mulheres na política e como elas sim, podem fazer a diferença nessa área,
mazelas do regime comunista.
luta árdua contra a influência do comunismo na região
dificuldades sociais
Nota: 7,0
A Mata Negra
3.2 100A Mata Negra - Brasil - 2020 - visto no dia 24.11.2020
Terror nacional muito bacana. Falar, citar São Cipriano, uma figura histórica, uma lenda do sobrenatural, da magia realmente foi muito interessante mesmo de forma sutil. Gosto muito de histórias de São Cipriano. O filme tem um bom elenco, tem uma história sobrenatural que rende boas cenas, tem mistério, terror e até crítica aos
religiosos fanáticos, hipócritas e preconceituosos
crentes
bruxas
feitiços
ressurreição, sacrifícios etc.
rapaz que ficava com ela (na verdade a enganava, fazia tramóia junto com dupla de bandidos) por causa do ouro etc.
morrer de graça mesmo tendo uma proteção improvisada sendo algo arriscado você fazer aquilo para enganar.
moça lança a reza e de repente ela consegue ver a distância (muito bem mostrado no filme) os bandidos que a enganaram e lhe roubaram, achei uma cena bem criativa, bem montada visualmente falando
manipulada por uma horrível aparição e faz o que faz, acontece o que acontece tbm pela ambição e vaidade das pessoas no bar.
monstrinho atacando e o cara (inclusive mesmo ator de (...Macabro)
bebê que sai da barriga da sua mulher?
Nota: 8,0
O Cemitério das Almas Perdidas
3.1 72O Cemitério das Almas Perdidas - 2020 - Brasil - visto no dia 23.11.2020
Poxa, esse filme é um festival de cenas confusas, trasheira confusa, com muito gore e destruição. Achei um roteiro meio que sem nexo, tudo bem vc fazer algo sem nexo no sentido de não ser certinho o tempo inteiro, ser criativo, mas aqui não foi isso que vi: é uma das coisas que não deveria ser - confuso, sem sentido. Tem obras que tem furos de roteiro propositais, são ótimas pois conseguem ser divertidas, criativas, tem cenas fora do comum, partes memoráveis e malucas que vc vendo, vc vai se surpreendendo. Aqui não. Aqui foi chato de acompanhar, coisas sem pé e nem cabeça. Além de mal dirigido, mal montado etc. A história se perde muito, tem um festival de cenas que ficou tão, mas tão insuportáveis de ver e sem lógica que estragou o momento. Igual as cenas de "
batalha" e as cenas de luta "algumas para não falar que todas são horríveis, a maioria é...
cemitério
O começo foi legal, bem interessante mostrando o
circo de horrores e seus atores,
cidade local religiosa e como aquilo (conservadorismo) interferia nos seus trabalhos e
mudar tudo para agradar aquele público
circense, as fantasias
dura do circo
zumbis, monstros
Nota: 3,5
Cinema de Amor
3.5 1Cinema de Amor - Brasil - 2019 - visto no dia 22.11.2020
Outro filme importante para trazer a reflexão e com a temática LGBTQIA+. Aqui conta a história de um casal de homens gays que
vivem no interior da Bahia
contar a rotina diária desses diretores,
teatro
difícil
Nota: 8,0
Mães do Derick
3.9 4Mães do Derick - Brasil - 2020 - visto no dia 22.11.2020
Um filme muito interessante, falando sobre novos formatos de família, de amor, União, luta. Esse longa retrata, nos mostra que não é só o casal tradicional pode trazer amor, conforto para uma criança. Mostra que cuidar, amar é muito além de qualquer formato de casal, independente de quantas, tipos de pessoas moram juntas, sim importa se a pessoa é humana mesmo. Aqui
4 mulheres que são 2 uma casal, o restante são amigas íntimas, onde todas convivem juntas e cuidam de um menino/criança de 7 anos
convívio dele com as suas mães, o ritmo, os hábitos diários
situação do negro, da mulher no Brasil, da identidade de gênero, machismo
Elas citam que as mulheres são chamadas de Feminazi
crianças brincando
moradores lutando pelo seu território e pela moradia
#mostramixBrasil.
Nota: 8,0
A Cidade Era Nossa. Feminismo Radical nos anos 70
3.2 1A Cidade Era nossa: Feminismo radical nos anos 70 - Países Baixos - 2020 - visto no dia 22.11.20
É um emaranhado simples básico, contando um pouco sobre as ideias, o surgimento do feminismo radical na Holanda, falando das suas articulações, seus conceitos, suas ideias e além do que defende. Além dos conceitos, valores, do seu surgimento e um pouco do seu desenvolvimento, aqui mostra como as mulheres
se encontravam, faziam reuniões em um lugar mais restrito e modesto, fora do alcance da polícia ou de olhares reprovadores.
lesbianismo que o feminismo tenta conscientizar e trazer representatividade
reuniões, também livraria, revistas, publicações feministas, o convívio e o dia a dia, romance
mulheres feministas odiavam e odeiam homens, ou que são imorais
não há diversidade racial, social.
brancas, de classe média alta.
Nota: 6,5
Mal Nosso
3.0 160O Mal Nosso - Brasil - 2017 - visto no dia 22.11.2020
Filme com uma ideia tão legal, porém não foi tão bem aproveitado como deveria. Assim, a temática é muito interessante: Contar a história de um
homem que tem a bisonha habilidade de ver os espíritos dos mortos após as suas despedidas da terra
mostrando a sua angústia perante a essa nova realidade que o atormenta por muito tempo, mostra como ele lida com essa situação no seu dia a dia quando era novo, até entender que essa "maldição" pode se tornar um "dom" que pode salvar inúmeras vidas ou ser mensageiro importante, que pode ser vital para a despedida desses espíritos perante aos entes queridos
a dor, sofrimento, fardo que ele carrega se torna por demais pesado, isso o transforma em um ser deprimido, dolorido, que quer se livrar daquilo de uma vez por todas.
suicídio
aniversário da filha.
dele contratando o cara para fazer o 'serviço' é deveras legal, também todo o seu processo é bem construído
ele acessou a deepweb mesmo?
um demônio queria a alma de uma mulher que estava muito mal de saúde, o protagonista Carlos foi ajudar, essa mulher tinha uma filha, como o Carlos salvou a vida da mulher, afinal, o demônio queria a alma desta, prometeu que quando a menina fizesse 18 anos, ele coletaria a alma da menina.
pq o demônio queria a alma da mulher?
Parece que ele queria a alma dela de qualquer jeito, não é atoa que ele a possuiu e aconteceu o que aconteceu
assassino (mercenário):
contratar o cara para matá-lo e sua filha e jogar o demônio para cima do cara como se fosse uma punição, pois o serial killer mercenário é brutal, sangue frio:
"arregaça" a mulher que mantém prisioneira
filmada e jogada na deepweb
ele pega as duas profissionais do sexo
demônio:
Carlos falando com o espírito palhaço nos sonhos.
Nota: 7,5
Martírio
4.6 59Martírio - Brasil - 2016 - visto no dia 21.11.2020
Filme muito necessário, importante e interessante. O problema territorial indígena, marcações de terra, crise de identidade e falta de representatividade nos poderes políticos em cuidar das causas indígenas, desrespeito que os índios sofrem até hoje, é um dos vários tópicos que esse longa incrível aborda sobre os índios do Brasil. Aqui retrata a vida difícil do índio, a pesquisa e coleta de informações sobre processos, leis, invasões sobre terras indígenas, o problema destes
índios com os fazendeiros
índios querem tomar uma terra que não lhes convém, lutam contra a nova PEC que quer demarcar mais territórios indígenas.
reportagens das mídias populares e sensacionalistas sobre o assunto, a cobertura que deram para retratar o conteúdo na TV.
preconceituosa, racista, ignorante de políticos brasileiros que praticamente ignoram a causa indígena para se aderirem, promoverem o slogan " agro é pop", onde as grandes TV's abordam o mesmo marketing e onde esses indivíduos que "representam" o povo, só querem saber de beneficiar o agronegócio e o negócio capitalista selvagem agressivo.
indígenas invadindo o Planalto Central do Itamarity e o cara (politico) criticando o protesto pacífico indígena é de doer de raiva
Nota: 9,0
O Segredo de Davi
3.0 163 Assista AgoraO Segredo de Davi - 2017 - Brasil - visto no dia 21.11.20
Um outro filme que poderia render muito mais que rendeu. A ideia é bacana:
falar de um rapaz obssessivo, psicopata e que teve várias visões de sua família, levando pelo pé da letra, interpreta aquilo como uma missão a ser feita de qualquer forma, todo custo
fetiche por filmar qualquer coisa que ver, filmar as pessoas independente da forma que elas estão, distraídas ou não, além de divulgar os seus vídeos de assassinato na
ele tem uma grande máscara de uma pessoa simpática, amigável mas que por trás tem interesses psicopata
ressuscitar a sua família
(Jônatas)
passado da família dele, dos seus parentes
No jeito que ele atrai e tenta conquistar a garota, aí os dois conversam e o seu desfecho incrível, brutal, mostrando um protagonista sanguinário e transtornado
Nota: 6,5