Para apreciar os filmes V/H/S/ você já tem que ir com a expectativa baixa, aqui não há nada de muito impressionante, mas eu me mantido entretido o tempo todo, e aprecio muito o que fizeram aqui esteticamente para emular vhs do anos 80, e também gostei da ideia dos dois curtas interligados.
Não é um filme com grandes reviravoltas, é uma historia pequena e fechada em si, outro ponto bastante positivo aqui é que ele é bem calcado na realidade, a protagonista na maioria das vezes toma atitudes coerente com a situação. A direção feminina deu o tom correto entre o misto de ansiedade, angustia, medo e paranoia que a personagem principal vive em relação a figura masculina, digo figura masculina pq demorou muito tempo para ele ter um rosto e um nome, o que é ainda mais assustador, a possibilidade de ser qualquer um, esse é um sentimento que nos homens nunca vamos entender. Gosto muito da atuação de Maika Monroe, sutil mas eficiente. Dito isso, não gosto da cena final, se tivesse terminado literalmente na cena que dá o desfecho a vizinha, o filme teria mantido a linha da dualidade e da incerteza que vinha sendo construída até então e nós os observadores que chegássemos a uma conclusão. A reviravolta final joga no ralo todo o clima de apego a realidade construído até então, do ponto de vista físico foi um Deus ex machina que me impediu de dar uma nota maior.
Beira a perfeição, e dá uma surra em 99% das obras do genero vindas de Hollywood, aliás esse aqui está muito mais interessado no horror do que no terror em si, é nojento, e é perturbador, e pega como principal elemento de choque um grupo de personagens mirins que raramente vimos ser tratados com tamanho nível de violência antes.. As atuações, fotografia tmb são pontos fortes, junto com excelente uso de elementos práticos, ao invés da escolha óbvia por efeitos digitais. O final não precisava ser tão longo e acaba perdendo a chance de se encerrar em seu ápice, o roteiro evita cliché dos gêneros mas não fica imune em repetir certas fórmulas já usadas a exaustão. Enfim, impossível passar indiferente por esse aqui, não é para iniciantes.
Assim como em Bela Vingança, tem algo no cinema da Emerald Fennell que não ressoa muito em mim, não é ruim, mas não vai muito além do puro entretimento, vi várias associações com o Talentoso Ripley que é um filme que me marcou demais então não estava esperando um filme com aprofundamento de personagens quase nulo. Dito isso, a diretora filme com esmero, frames belíssimos, e para mim é onde ele realmente se destaca, a montagem menos obvia também é um acerto, outro ponto a favor é que é um filme corajoso, com algumas cenas controvérsias e isso sempre é bom. Gosto muito do Barry Keoghan mas acho que ele funciona melhor em papeis menores, e confesso que concordo com as criticas, que ele esteja um pouco maduro demais para o personagem interpretado aqui, mas achei divertido a forma que ele se entregou ao papel até mesmo na divulgação do filme.
Bestie - Muito bem produzido, a qualidade estética aqui foi de filme, muito bem atuado também, mas para mim faltou um pouco mais de horror / gore para elevar o nível. Daphne - Aqui eles se inclinaram muito mais a Black Mirror do que ao universo de ahs, mas eu fui entretido e gostei. Tapeworm - Melhor episodio da nova temporada, não tem nada que me desagrade nesse. Organ - Esse aqui é a maior decepção, pelo trailler esse era o que mais chamava a atenção.. Temática e estética interessantíssima, mas é a prova que sem um bom roteiro não tem direção que salve.
1- Dollhouse - muito bem produzido, mas horror para -12 de idade, não sei se curti o fan service no final. 2 - Aura - Muito bom, ainda que tenha mais vibe Black Mirror que ahs. (medalha de bronze) 3 - Drive - mantém o interesse até o final, é bem produzido, bem atuado, está entre os destaques positivos. 4 - Milkmaid - Medalha de prata, curta mais interessante que algumas temporadas inteiras de ahs, senti muitas emoções aqui (principalmente nojo). 5 - Blody Mary - Esse acaba ficando na média, melhora com os plot no final, e tem uma estética interessante, mas tem muita coisa nele que não funcionou para mim. 6 - Facelift - Mesma coisa do anterior (fica na média) vários elementos funcionam mas outros não, esse não sabe a hora de parar. Foi meter um elemento no final, completamente desnecessário, devia ter se encerrado na cena que envolve lanças. 7 - Necro - Reizinho, medalha de ouro. Tem muitas camadas psicológicas envolvidas aqui e poderia ter saído um grande filme de drama/ horror desse curta. A cena inicial, a cena do meio que é mais chocante de todas, e a cena final desse curta é perfeita. 8 - Lake - Eles terminarem a temporada com esse curta, principalmente vindo na sequência de Necro deve ser uma piada dos criadores. Esse curta não funciona de ótica nenhuma. Todos os curtas acima ABISMO esse lixo chamado Lake.
Muito acima da média, não esperava que fosse tão bom quando comecei a assistir. Muito bonito esteticamente, e o terror/ desconforto que o filme causa não é nada obvio. Filme de estreia da diretora, Michelle Garza Cervera nome para se ficar atento.
Não sou fã de épicos, nem de mitogias em geral, dito isso sou fã de cinema e de Robert Eggers que adiciona outro grande titulo ao seu currículo, as mais de 2 horas passaram voando e não tem nada que tenha me desagradado. Acredito que se tivesse visto no cinema a experiência teria sido ainda mais imersiva. Mas a Bruxa, e O Farol ressoaram muito mais em mim.
Sinceramente não tenho muitas opiniões sobre esse, até pq não passa de um esboço. Não é ruim pq é Almodóvar, mas bom bom também não é. A cena do vinho, extremamente colorida foi bem a estética do diretor e a que mais me agradou. Pedro Pascal me soou canastrão nesse, mas vou passar meu pano lindamente.
Como uma história fechada em si, muito boa, dentro da filmografia de Ahs, colocaria ela como mediana, ela é eficiente em vários pontos, a violência e gore estão on point, a estética e ambientação é primorosa, é bem atuada, e o roteiro bem amarrado, principalmente se formos comparar a bagunça que é Apocalipse.. Mas não é memorável é apenas entretenimento, não tem grandes aprofundamentos em mitologias, nem personagens que marquem a série. Algumas reviravoltas, a la Ryan Murphy me soam bastante desnecessárias e inverossímeis, mas não compromete o resultado final. O 8* episódio que marca a participação de Lily Rabe foi o grande ápice da temporada para mim e está na minha opinião entre os melhores já feito por Ahs.
Se você tem seus 30 e pouco e tem vontade de olhar para seus pais e dizer: Eu não entendia antes, mas eu entendo agora.. Esse filme vai fazer muito sentido para você.
Bem atuado e bem filmado, mas seus pontos positivos não elevam o filme além do mediano, apesar das boas subversões de personagens, o ponto fraco do filme é mesmo o roteiro, que é completamente inverossímil e cheio de facilidades que tiram bastante do clima de realidade que o diretor tentou imprimir. Nas duas cenas com recurso digital relacionada a uma grande violência corporal, o efeito é completamente artificial. É um bom filme mas não vai além do básico.
Ari Aster já tem dois futuros clássicos na filmografia, mas Beau is Afraid, infelizmente é um ponto fora da curva. A duração é excessiva, e a qualidade irregular, a primeira hora é arrebatadora, com uma genial e caótica representação da ansiedade, síndrome do pânico e derivados (é a melhor parte do filme), a segunda hora o ritmo cai abruptamente e mesmo sendo um pouco arrastado e monótono, ainda nos entretém pela qualidade técnica visual, a terceira hora já satura bastante e se torna mais um teste de paciência, não tem simbolismo, tese freudiana, teatro do absurdo que justifique cenas pastelonas como a do sexo (que por um momento temi que fosse algo do tipo 'Todo mundo em Pânico 1', ou a cena fálica no sótão, chega um ponto que mesmo com todo o apreço e respeito ao diretor não dá mais para levar o filme a serio. Dito isso, ainda é uma experiência interessante, com subtextos complexos, mas que erra no tom, soando megalomaníaco por vaidade artística e não por necessidade do roteiro.
Estava com a expectativa bem baixa, devido ao péssimo filme anterior Tempo - 2021, mas aqui temos um outro acerto de Shyamalan, bem dirigido, bem atuado e um roteiro que mesmo que não saia muito do lugar, consegue manter o interesse e a tensão até o final, e tem todo um subtexto que vai te atingir conmforma seu grau de identificação, se você e gay, ateu ou tem um filho por ex.. Acredito que se esse mesmo filme fosse lançado por um diretor desconhecido e pela A24, teria tido uma recepção muito mais positiva.
Só não dou 5 estrelas pq o final é decepcionante, não está na mesmo nível do que vinha sido trabalhado antes na questão da violência, e pq é excessivamente longo. Do resto, muito bom.
Reconheço os valores do filme, excelente direção, fotografia, trilha sonora impecável, boas atuações. Muitos simbolismos e metáforas, que para mim foram sutis demais para reverberar a ponto de eu conseguir criar uma conexão com o filme.. no fim acabei achando um pouco entediante e excessivamente longo, ao contrário das obras seguintes do diretor.
Martin McDonagh entrega outra obra incrível após 3 anúncios para um crime, o filme começa leve com aquele típico humor britânico, mas no decorrer é impossível não ficar completamente engatilhado, pois o filme toca em pontos bastante profundos da natureza humana no caráter individual e nas nossas interações com o outro. Eu me identifiquei mais do que gostaria, e que prazer é ver a atuação de Colin Farell, merece o Oscar até mesmo pelo conjunto da sua obra.
Muito bom, como sátira funciona perfeitamente, (quando eles citam diretamente Chef's Table da netflix eu gargalhei), Ralph Fiennes tá gigante em uma atuação minimalista e controlada. Caso alguém queria continuar na temática gastronômica, fica a indicação de O Chef (Boiling Point) de 2021, esse bem mais realista, mas tenso na mesma medida.
Terminar a obra focado em Bolsonaro em seu ápice egomaniaco, é de embrulhar o estomago. Não tenho conhecimento profundo em politica, mas para mim o doc não soou tendencioso ou partidário, mas sim como uma aula de nossa historia recente.
Uma estreia sólida da diretora Beth de Araújo, boa direção ainda que em alguns momentos se torne frenética demais a ponto de incomodar, as atuações são convincentes, mas por muito pouco não beiram a caricatura. O ponto mais fraco para mim é o terço final, a questão de ser um tempo real é um grande limitador de narrativa, eu gostaria de ver alguns desdobramentos, apesar de gostar da cena final. Uma boa dobradinha com esse filme é o também incômodo Speak no Evil.
Única coisa realmente memorável nesse filme é seu vilão, uma pena o personagem ter sido tão pouco explorado. Tirando um palavrão ou outro, uma blasfêmia de leve, e uma única cena bastante gráfica e efetiva de terrorzão mesmo, o filme se enquadra bem naquele gênero - terror de shopping -. Bem dirigido, boa fotografia e boas atuações, mas que nunca atinge o potencial que os elementos envolvidos na narrativa poderia render.
Kim Jee Woon é um diretor muito talentoso, Medo é visualmente deslumbrante, tanto na fotografia quanto no jogo de câmeras, a construção do suspense e tensão é efetiva, a duração de quase 2 horas não é um problema pois a trama segura o interesse, a única falha aqui é o roteiro (que também é de Kim Woon), principalmente no terço final, o filme se torna desnecessariamente complexo, beirando ao caótico, não é ruim, mas faltou edição. Ainda assim um filme bastante acima de media.
Me sinto ambíguo em relação a esse filme, ao mesmo tempo que tive muita dificuldade para chegar ao final, achando-o bastante maçante, também reconheço que a trama desperta a curiosidade. Ao mesmo tempo que 80% seja filmado de forma quadrada do tipo - filme feito para a tv, também há cenas com excelente enquadramentos, como a cena subaquática envolvendo corpos por exemplo. Gosto que o filme não é ultraexplicado, mas um pouco de referência para preencher as lacunas de interpretação seria bem vindo. Atuado de forma irritante, indo de total apatia, a explosões comportamentais caricatas. Emfim mediano.
Legendary nunca é ruim, mas a HOUSE OF REVLON não estar na final foi injustiça demais, o que me consola é que eles levaram o ball que valia dinheiro. Juicy deu grandes espetáculos, mas na final já estavam sem folego. Keke foi uma grande adição como jurada.
V/H/S/85
2.4 67Para apreciar os filmes V/H/S/ você já tem que ir com a expectativa baixa, aqui não há nada de muito impressionante, mas eu me mantido entretido o tempo todo, e aprecio muito o que fizeram aqui esteticamente para emular vhs do anos 80, e também gostei da ideia dos dois curtas interligados.
Observador
3.4 280 Assista AgoraNão é um filme com grandes reviravoltas, é uma historia pequena e fechada em si, outro ponto bastante positivo aqui é que ele é bem calcado na realidade, a protagonista na maioria das vezes toma atitudes coerente com a situação. A direção feminina deu o tom correto entre o misto de ansiedade, angustia, medo e paranoia que a personagem principal vive em relação a figura masculina, digo figura masculina pq demorou muito tempo para ele ter um rosto e um nome, o que é ainda mais assustador, a possibilidade de ser qualquer um, esse é um sentimento que nos homens nunca vamos entender. Gosto muito da atuação de Maika Monroe, sutil mas eficiente. Dito isso, não gosto da cena final, se tivesse terminado literalmente na cena que dá o desfecho a vizinha, o filme teria mantido a linha da dualidade e da incerteza que vinha sendo construída até então e nós os observadores que chegássemos a uma conclusão. A reviravolta final joga no ralo todo o clima de apego a realidade construído até então, do ponto de vista físico foi um Deus ex machina que me impediu de dar uma nota maior.
O Mal Que Nos Habita
3.6 530 Assista AgoraBeira a perfeição, e dá uma surra em 99% das obras do genero vindas de Hollywood, aliás esse aqui está muito mais interessado no horror do que no terror em si, é nojento, e é perturbador, e pega como principal elemento de choque um grupo de personagens mirins que raramente vimos ser tratados com tamanho nível de violência antes.. As atuações, fotografia tmb são pontos fortes, junto com excelente uso de elementos práticos, ao invés da escolha óbvia por efeitos digitais. O final não precisava ser tão longo e acaba perdendo a chance de se encerrar em seu ápice, o roteiro evita cliché dos gêneros mas não fica imune em repetir certas fórmulas já usadas a exaustão. Enfim, impossível passar indiferente por esse aqui, não é para iniciantes.
Saltburn
3.5 848Assim como em Bela Vingança, tem algo no cinema da Emerald Fennell que não ressoa muito em mim, não é ruim, mas não vai muito além do puro entretimento, vi várias associações com o Talentoso Ripley que é um filme que me marcou demais então não estava esperando um filme com aprofundamento de personagens quase nulo. Dito isso, a diretora filme com esmero, frames belíssimos, e para mim é onde ele realmente se destaca, a montagem menos obvia também é um acerto, outro ponto a favor é que é um filme corajoso, com algumas cenas controvérsias e isso sempre é bom. Gosto muito do Barry Keoghan mas acho que ele funciona melhor em papeis menores, e confesso que concordo com as criticas, que ele esteja um pouco maduro demais para o personagem interpretado aqui, mas achei divertido a forma que ele se entregou ao papel até mesmo na divulgação do filme.
American Horror Stories (3ª Temporada)
3.3 12 Assista AgoraBestie - Muito bem produzido, a qualidade estética aqui foi de filme, muito bem atuado também, mas para mim faltou um pouco mais de horror / gore para elevar o nível.
Daphne - Aqui eles se inclinaram muito mais a Black Mirror do que ao universo de ahs, mas eu fui entretido e gostei.
Tapeworm - Melhor episodio da nova temporada, não tem nada que me desagrade nesse.
Organ - Esse aqui é a maior decepção, pelo trailler esse era o que mais chamava a atenção.. Temática e estética interessantíssima, mas é a prova que sem um bom roteiro não tem direção que salve.
American Horror Stories (2ª Temporada)
3.0 54 Assista Agora1- Dollhouse - muito bem produzido, mas horror para -12 de idade, não sei se curti o fan service no final.
2 - Aura - Muito bom, ainda que tenha mais vibe Black Mirror que ahs. (medalha de bronze)
3 - Drive - mantém o interesse até o final, é bem produzido, bem atuado, está entre os destaques positivos.
4 - Milkmaid - Medalha de prata, curta mais interessante que algumas temporadas inteiras de ahs, senti muitas emoções aqui (principalmente nojo).
5 - Blody Mary - Esse acaba ficando na média, melhora com os plot no final, e tem uma estética interessante, mas tem muita coisa nele que não funcionou para mim.
6 - Facelift - Mesma coisa do anterior (fica na média) vários elementos funcionam mas outros não, esse não sabe a hora de parar. Foi meter um elemento no final, completamente desnecessário, devia ter se encerrado na cena que envolve lanças.
7 - Necro - Reizinho, medalha de ouro. Tem muitas camadas psicológicas envolvidas aqui e poderia ter saído um grande filme de drama/ horror desse curta. A cena inicial, a cena do meio que é mais chocante de todas, e a cena final desse curta é perfeita.
8 - Lake - Eles terminarem a temporada com esse curta, principalmente vindo na sequência de Necro deve ser uma piada dos criadores. Esse curta não funciona de ótica nenhuma. Todos os curtas acima ABISMO esse lixo chamado Lake.
Huesera
3.0 59 Assista AgoraMuito acima da média, não esperava que fosse tão bom quando comecei a assistir. Muito bonito esteticamente, e o terror/ desconforto que o filme causa não é nada obvio. Filme de estreia da diretora, Michelle Garza Cervera nome para se ficar atento.
O Homem do Norte
3.7 935 Assista AgoraNão sou fã de épicos, nem de mitogias em geral, dito isso sou fã de cinema e de Robert Eggers que adiciona outro grande titulo ao seu currículo, as mais de 2 horas passaram voando e não tem nada que tenha me desagradado. Acredito que se tivesse visto no cinema a experiência teria sido ainda mais imersiva. Mas a Bruxa, e O Farol ressoaram muito mais em mim.
Estranha Forma de Vida
3.4 133 Assista AgoraSinceramente não tenho muitas opiniões sobre esse, até pq não passa de um esboço. Não é ruim pq é Almodóvar, mas bom bom também não é. A cena do vinho, extremamente colorida foi bem a estética do diretor e a que mais me agradou. Pedro Pascal me soou canastrão nesse, mas vou passar meu pano lindamente.
American Horror Story: 1984 (9ª Temporada)
3.7 391 Assista AgoraComo uma história fechada em si, muito boa, dentro da filmografia de Ahs, colocaria ela como mediana, ela é eficiente em vários pontos, a violência e gore estão on point, a estética e ambientação é primorosa, é bem atuada, e o roteiro bem amarrado, principalmente se formos comparar a bagunça que é Apocalipse.. Mas não é memorável é apenas entretenimento, não tem grandes aprofundamentos em mitologias, nem personagens que marquem a série. Algumas reviravoltas, a la Ryan Murphy me soam bastante desnecessárias e inverossímeis, mas não compromete o resultado final. O 8* episódio que marca a participação de Lily Rabe foi o grande ápice da temporada para mim e está na minha opinião entre os melhores já feito por Ahs.
Aftersun
4.1 700Se você tem seus 30 e pouco e tem vontade de olhar para seus pais e dizer: Eu não entendia antes, mas eu entendo agora.. Esse filme vai fazer muito sentido para você.
Frio nos Ossos
3.0 236 Assista AgoraBem atuado e bem filmado, mas seus pontos positivos não elevam o filme além do mediano, apesar das boas subversões de personagens, o ponto fraco do filme é mesmo o roteiro, que é completamente inverossímil e cheio de facilidades que tiram bastante do clima de realidade que o diretor tentou imprimir. Nas duas cenas com recurso digital relacionada a uma grande violência corporal, o efeito é completamente artificial. É um bom filme mas não vai além do básico.
Beau Tem Medo
3.2 406 Assista AgoraAri Aster já tem dois futuros clássicos na filmografia, mas Beau is Afraid, infelizmente é um ponto fora da curva. A duração é excessiva, e a qualidade irregular, a primeira hora é arrebatadora, com uma genial e caótica representação da ansiedade, síndrome do pânico e derivados (é a melhor parte do filme), a segunda hora o ritmo cai abruptamente e mesmo sendo um pouco arrastado e monótono, ainda nos entretém pela qualidade técnica visual, a terceira hora já satura bastante e se torna mais um teste de paciência, não tem simbolismo, tese freudiana, teatro do absurdo que justifique cenas pastelonas como a do sexo (que por um momento temi que fosse algo do tipo 'Todo mundo em Pânico 1', ou a cena fálica no sótão, chega um ponto que mesmo com todo o apreço e respeito ao diretor não dá mais para levar o filme a serio. Dito isso, ainda é uma experiência interessante, com subtextos complexos, mas que erra no tom, soando megalomaníaco por vaidade artística e não por necessidade do roteiro.
Batem à Porta
3.1 560 Assista AgoraEstava com a expectativa bem baixa, devido ao péssimo filme anterior Tempo - 2021, mas aqui temos um outro acerto de Shyamalan, bem dirigido, bem atuado e um roteiro que mesmo que não saia muito do lugar, consegue manter o interesse e a tensão até o final, e tem todo um subtexto que vai te atingir conmforma seu grau de identificação, se você e gay, ateu ou tem um filho por ex.. Acredito que se esse mesmo filme fosse lançado por um diretor desconhecido e pela A24, teria tido uma recepção muito mais positiva.
Aterrorizante 2
2.9 420 Assista AgoraSó não dou 5 estrelas pq o final é decepcionante, não está na mesmo nível do que vinha sido trabalhado antes na questão da violência, e pq é excessivamente longo. Do resto, muito bom.
Força Maior
3.6 241Reconheço os valores do filme, excelente direção, fotografia, trilha sonora impecável, boas atuações. Muitos simbolismos e metáforas, que para mim foram sutis demais para reverberar a ponto de eu conseguir criar uma conexão com o filme.. no fim acabei achando um pouco entediante e excessivamente longo, ao contrário das obras seguintes do diretor.
Os Banshees de Inisherin
3.9 567 Assista AgoraMartin McDonagh entrega outra obra incrível após 3 anúncios para um crime, o filme começa leve com aquele típico humor britânico, mas no decorrer é impossível não ficar completamente engatilhado, pois o filme toca em pontos bastante profundos da natureza humana no caráter individual e nas nossas interações com o outro. Eu me identifiquei mais do que gostaria, e que prazer é ver a atuação de Colin Farell, merece o Oscar até mesmo pelo conjunto da sua obra.
O Menu
3.6 1,0K Assista AgoraMuito bom, como sátira funciona perfeitamente, (quando eles citam diretamente Chef's Table da netflix eu gargalhei), Ralph Fiennes tá gigante em uma atuação minimalista e controlada. Caso alguém queria continuar na temática gastronômica, fica a indicação de O Chef (Boiling Point) de 2021, esse bem mais realista, mas tenso na mesma medida.
8 Presidentes 1 Juramento: A História de um Tempo Presente
3.8 20Terminar a obra focado em Bolsonaro em seu ápice egomaniaco, é de embrulhar o estomago. Não tenho conhecimento profundo em politica, mas para mim o doc não soou tendencioso ou partidário, mas sim como uma aula de nossa historia recente.
Soft & Quiet
3.5 242Uma estreia sólida da diretora Beth de Araújo, boa direção ainda que em alguns momentos se torne frenética demais a ponto de incomodar, as atuações são convincentes, mas por muito pouco não beiram a caricatura. O ponto mais fraco para mim é o terço final, a questão de ser um tempo real é um grande limitador de narrativa, eu gostaria de ver alguns desdobramentos, apesar de gostar da cena final. Uma boa dobradinha com esse filme é o também incômodo Speak no Evil.
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraÚnica coisa realmente memorável nesse filme é seu vilão, uma pena o personagem ter sido tão pouco explorado. Tirando um palavrão ou outro, uma blasfêmia de leve, e uma única cena bastante gráfica e efetiva de terrorzão mesmo, o filme se enquadra bem naquele gênero - terror de shopping -. Bem dirigido, boa fotografia e boas atuações, mas que nunca atinge o potencial que os elementos envolvidos na narrativa poderia render.
Medo
3.5 421 Assista AgoraKim Jee Woon é um diretor muito talentoso, Medo é visualmente deslumbrante, tanto na fotografia quanto no jogo de câmeras, a construção do suspense e tensão é efetiva, a duração de quase 2 horas não é um problema pois a trama segura o interesse, a única falha aqui é o roteiro (que também é de Kim Woon), principalmente no terço final, o filme se torna desnecessariamente complexo, beirando ao caótico, não é ruim, mas faltou edição. Ainda assim um filme bastante acima de media.
Borgman
3.5 133Me sinto ambíguo em relação a esse filme, ao mesmo tempo que tive muita dificuldade para chegar ao final, achando-o bastante maçante, também reconheço que a trama desperta a curiosidade. Ao mesmo tempo que 80% seja filmado de forma quadrada do tipo - filme feito para a tv, também há cenas com excelente enquadramentos, como a cena subaquática envolvendo corpos por exemplo. Gosto que o filme não é ultraexplicado, mas um pouco de referência para preencher as lacunas de interpretação seria bem vindo. Atuado de forma irritante, indo de total apatia, a explosões comportamentais caricatas. Emfim mediano.
Legendary (3ª Temporada)
4.0 23Legendary nunca é ruim, mas a HOUSE OF REVLON não estar na final foi injustiça demais, o que me consola é que eles levaram o ball que valia dinheiro. Juicy deu grandes espetáculos, mas na final já estavam sem folego. Keke foi uma grande adição como jurada.