Dos mesmos criadores de Zootopia e Frozen: Uma Aventura Congelante, nestas férias a Disney preparou para a criançada brasileira uma animação com um toque havaiano. 'Moana: Um Mar de Aventuras', traz as vozes de Auli'i Cravalho, Dwayne Johnson, Jemaine Clement e Nicole Scherzinger. E combina muito com a estação do ano verão, onde a praia enche de banhistas num dia de sol forte.
O longa conta sobre Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores, que é seu maior hobbie e, também, trabalho. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Com a ajuda do lendário semideus Maiu, Moana começa sua jornada pelo mar aberto, onde vai enfrentar criaturas marinhas e descobrir antigas histórias do submundo.
A trama se inicia com uma narração de como ocorreu o sumiço de Maui e seu cristal, num tom delinear, um roteiro que no inicio você não cria muita expectativca, mas depois que a Moana e o Maui entra em cena tudo melhora gradativamente, as músicas são bonitas, se eu visse em inglês ia sentir algo mais original, o 3D é bastante aproveitado da metade até o final da projeção, a edição tem uma pegada bastante segura sem bagunçar o ritmo fofura da trama.
Os personagens do filme são extremamente emocionais com muito carinho. A Moana você sente carinho, fofura, dedicação e simpatia que você vai guardar pra sempre. O Maui é muito divertido, arranca boas gargalhadas e rouba muito a cena. Os piratas feito de coco tem suas flechas que com o efeito 3D cai em cima de você praticamente e o vilão um monstro coberto de lava tem poderes interessantes.
Enfim Moana: Um Mar de Aventuras, mais uma aposta da Disney cada vez acerta em cheio, inesquecível e cativante tenho que admitir e o desfecho é muito, muito incrível. Super recomendo!
Dos mesmos produtores de 'Sobrenatural' e 'Uma Noite de Crime', mais um filme da Blumhouse produtora de filmes de suspense e terror, lança seu primeiro filme de terror de 2017 nas telonas. O longa 'Dominação' traz no elenco Aaron Echart recentemente visto nos cinemas no longa 'Sully: O Herói do Rio Hudson', Catalina Sandino Moreno e Carice Van Houten.
A história de 'Dominação' conta a história sobre um exorcista (Eckhart) com a habilidade de acessar o subconsciente das pessoas possuídas. Um novo desafio aparece quando ele encontra seu próximo caso, um menino de 9 anos de idade, possuído por um demônio do seu passado.
A trama tem uma história de exorcismo que já foi falado milhões de vezes, história batida, sem novidade nenhuma é o que você vê aí, a falta de conteúdo que o filme proporciona, ele usa lances no enredo que parecem o blockbuster de ficção científica de sucesso 'A Origem' de maneira grosseira na versão terror, tem cenas que durante o jogo de câmeras chega até fazer o telespectador chamar a atenção dele, mas de forma mal sucedida. O roteiro parece que quem escreveu isso transformou um filme de terror numa comédia pastelão
Os personagens são apáticos na maioria das vezes, edição e ritmos dá um tom berrante no longa. Aaron Echart está num papel muito canastrão parecendo que aceitou esse papel por qualquer coisa. David Mazouz o atual Bruce Wayne adolescente da série de sucesso na TV americana Gotham numa atuação genérica sentado com as pernas cruzadas e o cabelo de chapinha no protagonista de Sobrenatural(Insidious). Catalina Sandino Moreno como a mãe do personagem exorcizado e a estrela de Game of Thrones Carice Van Houten em papéis esquecíveis
A direção fica a cargo de Brad Peyton, famoso por desastres de bilheteria como a sequência 'Viagem 2: A Ilha Misteriosa', que é totalmente aloprada fazendo o filme ir de qualquer jeito. Com um desfecho desastroso, 'Dominação' prova que é mais uma das fitas de terror ruins a irem para as salas de cinema e serem facilmente esquecidas pelo público pagante.
Da Ilumination Studios, chega as telonas para os fãs do programa The Voice nas versões americana e brasileira que tem sucesso de audiência, a animação de talk show para animais 'Sing: Quem Canta Seus males Espanta'.
Um koala (McConaughey), que preside um grande teatro, que tem caído em tempos difíceis, decide recuperar a glória através da produção da maior competição de canto do mundo. Os concorrentes são um rato (MacFarlane), uma tímida adolescente elefante (Kelly) com medo do palco, uma mãe sobrecarregada (Witherspoon) esperando uma ninhada de 25 leitões, um jovem gorila gangster (Egerton) e um porco-espinho punk-rock (Johansson) lutando para largar seu namorado arrogante.
Dos criadores de "Meu Malvado Favorito", o filme apresenta mais de 85 canções e é dirigido por Garth Jennings com produção de Chris Meledandri e Janet Healy.
O filme tem uma idéia muito boa de vários personagens intercalados mostrando seus motivos de entrar no concurso de canto, o roteiro é bem agil e mescla os assuntos de livre arbítrio e o sonho americano de alcançar a fama, uma edição que faz as notas musicais soarem profundo. A história é cliche, mas tem um tom emocionate e bastante agradável. O 3D é bem aproveitado em várias cenas cheio de efeitos e você sente os personagens olhando pra muito perto das câmeras.
Os personagens são muito carismáticos, um rato trapaceiro que diverte tem seus momentos bons de cena, a mãe porquinha sobrecarregada rouba bem a cena, o jovem gorila gângster tem seu papel dramático emocional e lírico, a adolescente tímida totalmente estereotipada, em certos momentos me incomodava e muito tamanho exagero por parte dela, a porca espinho tem um destaque no piloto automático, destaque secundário para as Bambis que chegaram atrasado ao concurso. E o protagonista da vez que é um koala que é dono do teatro, cujo papel desempenha a comédia dramática e um espírito de líder.
Com músicas que variam a Beyoncé, Sam Smith, Seal, Carly Ray Jepsen, Taylor Swift e até a banda extinta Rouge com o hit Ragatanga, 'Sing: Quem Canta Seus Males Espanta' é uma animação musical bastante agradável com uma excelente parte técnica, ótima iluminação e efeitos, embora seu desfecho ficou muito corrido, diverte os pequenos e também seus adultos e você se sente indo ao show, uma produção muito bem feita e bate um gol em 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos' que foi mediano.
Franquias de sucesso que tem mulheres protagonistas tem feito sucessos honestos nos quase últimos 15 anos pra cá. Iniciada em 2002 em Resident Evil que mostra a Alice lutando contra uma organização que infectou humanos virando zumbis, que está para ter um sexto e último volume no início de 2017. E 2 anos mais tarde com Anjos da Noite: Underworld que traz uma vampira Selene em guerra contra os lobisomens sanguinários lycans que rendeu 4 sequências e 1 que se passa antes do longa de 2003 e agora na sua quarta sequencia e quinto filme da série 'Anjos da Noite: Guerra de Sangue' protagonizada por Kate Beckinsale.
Selene (Kate Beckinsale) é uma guerreira vampira que luta para acabar com a guerra eterna entre o clã Lycan de lobisomens sanguinários e a facção de vampiros que a traiu. Quando um novo levante parece tomar forma, ela irá utilizar sua influência e relacionamento com ambas as partes para negociar um cessar fogo.
Para quem acompanha a franquia desde o primeiro filme vai notar que tudo não é mais como era antes. A trama começa a ficar muito batida, perde toda a essência, quem gosta da franquia por causa das lutas não vai curtir nem um pouco, lutas mal coreografadas que parecia circo, efeitos eram a única coisa positiva que vi nesse filme, melhoraram um pouco em relação ao anterior. O roteiro desse filme parece que foi feito as pressas e a direção sob o comando de Anna Forster parece que deixou os buracos de lado.
Kate Beckinsale só tem beleza é o que vale nesse filme, pois a personagem está totalmente sem sentido, Theo James nem como coadjuvante segura a trama do poço e Charles Dance num papel desperdiçado. Tobias Menzies como o vilão Marius totalmente caricato e não empolga.
Com uma fotografia nada demais, o mesmo que os longas anteriores, 'Anjos da Noite: Guerras de Sangue' é um filme descompromissado, saturado em enredo e sem novidades nenhuma, o filme carece de conteudo, mas evolui nas cores de tom sombria coisa que faz parte do ambiente, é mais uma das franquias que já esgotaram a paciência de amar. Tudo nesse filme é corrido e quando acaba você pergunta...Mas já???
Depois dos sucessos americanos do diretor canadense Dennis Villeneuve 'Os Suspeitos(Prisoners)' e 'Sicario: Terra de Ninguém' cujo último concorreu a 2 estatuetas do Oscar 2016, agora ele aposta em um drama de ficção científica 'A Chegada'. E ele reuniu duas estrelas de filmes de super-heróis de quadrinhos diferentes como seus protagonistas como Amy Adams, a Lois Lane de 'O Homem de Aço' do universo DC Comics e Jeremy Renner, o Gavião Arqueiro da franquia Os Vingadores do universo cinematográfico Marvel e o vencedor do Oscar de melhor ator para Forest Whitaker.
O longa fala sobre quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
O diretor desse filme mais uma vez mostra uma narrativa com um tom de suspense lento para o espectador sentir um pouco mais de fôlego, mas nesse filme ele faz muito bonito e dá vontade de arrepiar em algumas cenas. O roteiro escrito por Eric Heirserrier do terror recente pra passatempo 'Quando as Luzes Se Apagam' sai da simplicidade para o monstruoso porque eu vou te falar, que competência que dessa vez ele teve, cheio de mistérios e cenas que te dão até muito choque.
O jogo de câmeras é muito alinhado de bastante séria mostrando o plano americano dos anéis de naves alienígenas, as escritas em hebraico dos dois alienígenas mostrando uma figura de linguagem prosopopéia, edição muito sinistra de desafiar as leis da gravidade quando os astrofísicos entram no núcleo quadriculado da nave, fotografia intensa sobre os 7 cantos do mundo cheia de cores e contrastes, e efeitos sonoros com intensa coreografia.
As atuações são perfeitas. Amy Adams tem um papel que pra mim é um dos melhores trabalhos dela em cena e pode ser forte concorrente ao Oscar de melhor atriz em 2017, mas ainda temos Animais Noturnos no fim do ano, será que teremos Oscar Duplo pra ela? Jeremy Renner entrega um papel sério e bastante seguro e uma química excelente entre a personagem de Amy Adams. No elenco tem grandes participações de Forest Whitaker, Michael Sthulbarg e Tzi Ma.
A Chegada é uma ficção científica não voltada para ação cujo o tema é ataque alienígena que vimos no blockbuster Independence Day há 20 anos atras e ganhou uma continuação friamente sucedida, e sim para o drama pessoal e o suspense, e que você sai chocado da exibição depois de um final bonito, reflexivo e de dar um soco no estômago, pois é um baita filme e fortissimo candidato a concorrer o Oscar 2017 de melhor filme, direção, ator, ator coadjuvante, roteiro original, edição de som, mixagem de som, fotografia e efeitos. Pra mim o favorito da minha lista.
Do diretor John Moore responsável pelos desastrosos Max Payne, baseado num vídeo game e Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer, clássico de sucesso de ação dos anos 80 e 90 que chegou ao seu quinto filme, agora ele tá nas telonas no suspense cibernético 'Invasão de Privacidade' cujo protagonista já foi lenda dos filmes de ação. Pierce Brosnan que foi o agente 007 James Bond.
Mike Ryan (Pierce Brosnan) é um homem de negócios bem-sucedido, mas que possui um mal relacionamento profissional com um jovem consultor de informática. O rapaz começa a assediar a filha de Mike e passa a usar suas habilidades com a tecnologia para ameaçar os negócios, a família e a vida dele.
A trama é subjetiva, mostra a tecnologia da informática hoje em dia como smarthphones, tablets e até câmeras portáteis e sensores digitais, a premissa é batida sem nenhuma novidade, mas o desenrolar da história dá pra se envolver super bem a pegada do Big Brother do mal. O roteiro apesar de ser raso sem grandes novidades dá um upload bem acelerado embora tenha furos bestas.
Pierce Brosnan entrega um proagonista seguro que dá o seu melhor e leva toda a trama nas costas. Já o antagonista James Frecheville como o técnico de informática que coloca a vida do protagonista num verdadeiro pesadelo tem uma atuação apática e indolente nas quais só leva surra do protagonista sem desejar uma reação. Já o elenco de apoio está totalmente descartavel em cena como Anna Friel e Mikhail Nyqvist num papel desperdiçado que parecia uma participação especial.
Por fim, Invasão de Privacidade é um suspense high tech em que seu Big Brother na sua casa vira um verdadeiro terror traumático, mas desaba no seu terceiro e último ato, mas nada que incomode o telespectador que deixe de entreter esse suspense nonsense a la informática.
Baseado no best seller, o filme A Garota no Trem é um suspense reflexivo, que tenta ir aos moldes de outro best seller do mesmo gênero Garota Exemplar, lançada em 2014 e fez sucesso mundo afora no qual o resultado você fica em choque. Sob a direção de Tate Taylor do indicado ao Oscar por Histórias Cruzadas o filme traz no elenco Emily Blunt como a garota do título, Haley Bennett, Justin Theroux, Luke Evans, Edgar Ramirez e Rebecca Ferguson
A história fala sobre Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério.
A trama começa com uma narração envolvente da Rachel falando sobre a visão deprimida e peculiar num mundo de fantasias e realidades perversas. A câmera focando na Emily Blunt muitas vezes treme nas cenas que ela tá em desespero, os flashbacks bem contratuais como se o trem estivesse em movimento.
O enredo é até promissor, envolve fantasias e adultérios numa trama de mistério séria, numa fotografia impactante, o roteiro tem momentos que chega até irritar de tão tolo que é, mas melhora no climax final e edição cheia de detalhes.
A atuação de Emily Blunt mostra uma protagonista com uma caracterização boa de alcóolatra, mas peca no seu papel dramático e melhora muito no terço final. Haley Bennett tem um coadjuvante bem politicamente correto no papel da babá, Justin Theroux e Rebecca Ferguson tem papeis muito importantes a peça chave na trama. Já Luke Evans como o marido da babá e Edgar Ramirez como o psiquiatra amante da babá estão no piloto automático.
A Garota no Trem é um filme que não é marcante, mas um suspense com tons bens escuros e misteriosos, tem um inicio correto, o segundo ato bem confuso e as vezes entediante, mas acerta a mão na reviravolta final. Um suspense digno que entretem
Participante do Festival de Toronto de 2016, temos um drama que é um forte candidato ao Oscar 2017. Manchester em Alto Mar com Casey Affleck irmão do atual Batman Ben Affleck, Michelle Williams, Lucas Hedges e Gretchen Mol no elenco sob a direção do desconhecido Kenneth Lonergan.
Um encanador preguiçoso e despreocupado (Casey Affleck) se vê forçado a voltar para sua cidade natal depois de descobrir que seu irmão faleceu. Ao chegar lá, ele começa a estabelecer uma relação de cuidado com seu sobrinho adolescente, que perdeu o pai, mas também se envolve cada vez mais na resolução de segredos trágicos do seu passado.
A direção de Kenneth Lonergan é bastante profunda de partir o coração, mostra muito bem a angustia que o protagonista teve de perder o irmão, o envolvimento com o vício no alcoolismo, a relação ausente da esposa com as duas filhas o que achei que foi muito deixado de lado e tentativa de cuidar do sobrinho o que achei o ponto mais alto do filme com um tom realista e dinâmico. A fotografia é encantadora mostra o mar calmo e a lancha de seu falecido irmão para recordar lembranças e memórias.
Casey Affleck me deixou motivado pelo papel dele, o ator deu um show a parte, teve expressão, saliência e forte carisma, cujo papel merece uma concorrencia acirrada ao Oscar 2017 assim como Lucas Hedges no papel do sobrinho adolescente que perdeu o pai, eu pouco conheço ele no cinema mais ele surpreende muito, atuação e quimica entre os dois perfeita que você tem o momento de emoção e alívio cômico que vale a Hedges concorrer ao Oscar de ator coadjuvante. Michelle Williams aparece muito pouco apesar da boa atuação, Matthew Broderick o nosso eterno Ferris Buller numa aparição de figurante e Kyle Chandler num papel aceitável.
Manchester a Beira Mar é bonito, arrebatador e cativante, um filme que apesar de não achar perfeito, tem uma montagem muito bem feita, você se foca no tom realista da coisa, tem momentos engraçados e outros emocionantes, mas um drama sério e intenso.
Do mesmo diretor de Espelhos do Medo e Viagem Maldita, o diretor Alexandre Aja traz as telonas o longa de suspense 'A Nona Vida de Louis Drax', uma trama psicodélica profunda reunindo Jaime Dornan, Sarah Gadon e Aaron Paul.
A trama gira em torno do jovem Louis Drax (Aiden Longworth), que sofre uma queda quase fatal no seu aniversário de nove anos. Na tentativa de desvendar as estranhas circunstâncias que cercam o acidente do garoto, o Dr. Allan Pascal (Jamie Dornan) mergulha no mistério e passa a testar os limites entre a fantasia e a realidade.
A direção de Alexandre Aja é bastante firme, mostrando rancores de suspense e terror que ele já fez antes no currículo uma quadrilha de sádicos e visões pertubadoras no espelho, nesse ele nos mostra a hipnose profunda misturado o drama e a fantasia. O roteiro é bastante envolvente e complexo mostra passo a passo tomadas de flashbacks como o Louis Drax caiu do penhasco. A edição é bastante organizada com os eventos do passeio, brigas dos pais e cenas de Louis no seu terapeuta. A trilha sonora é fantástica com tons dramáticos e reflexivos
Jaime Dornan entrega o papel de Allan Pascal bastante sério e se destacando bastante, coisa que em Cinquenta Tons de Cinza lhe causou vexame e vergonha. Sarah Gadon atua com calculismo e segura cujo personagem está cheio de surpresas. Aaron Paul tem um papel dramático muito interessante. Aiden Longworth como Louis Drax é cativante em seu personagem, inclusive na narrativa. Oliver Platt como o psicólogo está um pouco deslocado na trama e Barbara Hershey desperdiçada em certos momentos
A Nona Vida de Louis Drax é um suspense psicodélico com a vibe muito intensa, com um desfecho bastante surpreendente, história muito boa que vale o ingresso no cinema, principalmente os personagens.
Dos caras que fizeram o humor insano no divertido 'É o Fim', a Sony Pictures resolve investir uma fórmula jamais vista para o público. Fazer uma animação para adultos para testar o poder do público no caso 'Festa da Salsicha'.
O longa de animação para adultos se passa dentro de um supermercado, os alimentos sonham em serem escolhidos pelas pessoas e se mudarem para as casas dos compradores. Mas eles nem suspeitam que serão cortados, ralados, cozidos e devorados! Quando uma salsicha descobre a terrível verdade, ela reúne outros alimentos com a tarefa de voltarem ao mercado e avisarem todos os colegas do risco que correm.
A idéia do filme é muito interessante, tem até um início agradável e divertido tentando puxar o humor negro políticamente incorreto nos seus alimentos a venda no supermecado, arranca piadas insanamente grosseiras, mas falta muito potencial o que achei nesse filme, na qual o roteiro é fragilizado, mas depois se perde completamente o tom dramático barato na qual parecia novela da Globo.
Os personagens são interessantes em modo geral, a Salsicha é divertido e sarcástico, a Loretta o pão amacia direitinho, mas a quimica entre eles ficou no piloto automático. O Chiclete é o melhor em cena, rouba bem ela e tem piadas envolvendo 'O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final', o Bacon e o Pão Árabe até que soam interessantes, mas deixado de lado desnecessariamente num papel secundário que seria forte.
Festa da Salsicha, falta ainda muita agua na boca para se tornar um besteirol incrível de animação, tem partes de montagem interessante, a câmera é ágil na hora de partir os alimentos com a faca e você sente ausência do 3D, uma animação para adultos que você facilmente esquece no dia seguinte.
Tim Burton traz para as telonas 'O Lar das Crianças Peculiares' baseado no bestseller de um livro tentando apagar os fiascos que tem feito ultimamente com o público, tirando o seu longa anterior 'Grandes Olhos' na qual foi excelente, mas injustiçado por Amy Adams não ser indicada para o Oscar 2015 de melhor atriz.
O longa fala a história de quando seu querido avô deixa para Jake pistas sobre um mistério que se estende por diferentes mundos e tempos, ele encontra um lugar mágico conhecido como O Lar das Crianças Peculiares. Mas o mistério e o perigo se aprofundam quando ele começa a conhecer os moradores e aprende sobre seus poderes especiais… e seus poderosos inimigos.
A direção de Tim Burton faz tudo o que tem de melhor para conquistar o público em geral, mas ainda falta muito potencial, pois o roteiro é muito superficial, não sente aquilo de cativante e motivador, o primeiro ato temos o narrador em primeira e segunda pessoa, num tom poético e interessante, começando o segundo ato a chegada ao orfanato da Mrs Pelegrine e apresentando os moradores do local e quando chega no terceiro e último ato o longa força bastante a barra.
A edição é muito fragilizada, mas o filme se salva de efeitos especiais fantásticos, uma direção de arte totalmente peculiar, o 3D não vale muito o ingresso mais caro, pois só tem 3 efeitos que você sente o formato, uma tirada dos filmes que Tim Burton fez como Edward Mãos de Tesoura e Peixe Grande e Histórias Maravilhosas e montagem incrível e uma trilha sonora boa, mas nada demais tirando a musica da Florence in The Machine.
As atuações são as mais interessantes do filme. Eva Green como a Mrs. Peregrine está perfeita, tem muito carisma e tem um elo parecido com a babá McPhee. Asa Butterfield tem uma atuação apenas ok, mas aberta para outros projetos. Terence Stamp num papel narrativo bem envolvente. Samuel L. Jackson como vilão achei péssimo e caricato e Judi Dench bastante desperdiçada na trama.
O Lar das Crianças Peculiares, não é o melhor de Tim Burton, é um X-Men para crianças embora exagere com clichês das crianças com super-poderes, diverte para os fãs de Tim Burton que resgata bem o passado cinematográfico dele, mas um filme acima da média pra passar o tempo e ser visto numa futura Temperatura Máxima da vida numa tarde de domingo chuvosa.
Ultimamente Hollywood vem perdendo a criatividade fazendo refilmagens de clássicos antigos que marcaram época e suas bilheterias só geram prejuízo como Caçadores de Emoção: Alem do Limite no início de 2016 e o mais recente Ben-Hur que levou prejuizo de U$$120 milhões o qual seu original de 1959 nem me lembro quanto faturou pois não é minha época...mas faturou 11 estatuetas incluindo melhor filme ambos tendo críticas terríveis. Mas o novo remake que está chegando as telas não é o caso de 'Sete Homens e Um Destino'
Refilmagem do clássico faroeste Sete Homens e um Destino (1960), que por sua vez é um remake de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa. Os habitantes de um pequeno vilarejo sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros. Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo de especialistas para contra-atacar os bandidos.
Sob as graças do diretor Antoine Fuqua na qual Denzel Washington participou anteriormente em 'O Protetor' de 2014, cuja continuação está a caminho em 2018, ele dá um pente-fino bem amaciado. O roteiro é medio, o desenrolar é arrastado no começo, mas depois dos 45 minutos do primeiro tempo em diante o filme toma tons inesperados, a carga dramática é morna na hora que apresenta os personagens denominados os 7 magnificos, coisa que tradução do Brasil é péssima.
A trama dos 7 pistoleiros é recheada de etnias: temos três americanos, um irlandês, um índio e um oriental, com diálogos interessantes e alguns alívios cômicos. A trilha sonora de James Horner tem bons tons de cavalgadas do velho faroeste e confronto, ótimos efeitos e cenas de ação que entretém
Denzel Washington entrega o caçador de recopensas fodão, Chris Pratt e Vincent D'Onofrio são alívios cômicos, mas quem se dá melhor é D'onofrio com suas orações de Deus e sotaque beberrão. Ethan Hawke compensa, mas Byung Yun-Lee, Manoel Garcia-Ruffo e Martin Sensmeier são mal aproveitados em cena. Peter Saarsgard entrega o vilão Bartholomeu Rogue de forma eficiente
Sete Homens e Um Destino não é um remake marcante, mas salva-se com as graças de Antoine Fuqua o longa tem um faroeste divertido dos velhos tempos e mostra que Hollywood mesmo com falta de criatividade, dá pra fazer bons remakes como esse aqui, é só se esforçar
'Café Society' é mais uma obra de Woody Allen que lança filmes 1x por ano. Recentemente teve altos e baixos nos anos 2010, faturando até Oscar por melhor roteiro original em 'Meia Noite em Paris' em 2012 e melhor atriz para Cate Blanchett em 'Blue Jasmine' em 2014 e colecionando fiascos como 'Você Vai Conhecer o Homem Dos Seus Sonhos', 'Para Roma Com Amor', 'Magia ao Luar' e 'Homem Irracional'. Em mais de 40 anos de carreira traz visões psicológicas diferentes em seus enredos a cada ano.
A sua nova obra de arte passa em 1930. Um rapaz judeu (Jesse Eisenberg) deixa sua casa e família em Nova York para tentar fazer carreira na indústria do cinema em Hollywood e enfrenta problemas ao se apaixonar pela namorada de seu chefe.
O filme aprofunda o mundo dos bastidores do cinema antigo, diretores de época, suas filmagens por trás das câmeras e cadeira do diretor e a cultura judaica aprofundando um jovem pobre que sai de uma cidade para tentar a sorte na cidade mais industrializada, e mais uma vez consecutiva sobre adultério coisa que já foi dita em seu filme anterior. A narrativa que o próprio Woody Allen fez é agradável para você ver a um ar livre num fim de semana de sol sem grandes pretensões, a edição é um tom bem pitoresco.
O roteiro do filme deixa um pouco a desejar, principalmente no segundo e terceiro ato em que entra uma outra Vonnie personagem de Blake Lively que também estréia nas telonas com o muito bom 'Aguas Rasas' num papel mal aprofundado, parecemos que temos um Manoel Carlos o noveleiro da Globo que dirige as novelas sempre no bairro do Leblon e sempre uma protagonista com o nome Helena. O que podemos destacar bastante é a direção de arte refinada, figurinos cheio de brilho, trilha sonora nos 50 tons de Sinatra e cenários chiques.
Jesse Einsenberg como o protagonista judeu rouba toda a cena e tem seu filme todo entregue a ele. Kristen Stewart até que tá boa em tons dramáticos, mas erra as vezes nos tons românticos com suas expressões de Crepúsculo, mas tem uma química bem interessante com Eisenberg, cujo último trabalho juntos foi em 'American Ultra'. Steve Carell numa atuação apenas ok, Blake Lively mal aproveitada seu papel e Corey Stoll em cenas pequenas, mas compensa.
Café Society é um retrato moderno sobre a sétima arte, um sonho intercultural e seus conflitos amorosos, num tom agradável, mas longe de ser a perfeição do mestre Allen, numa fita honesta e boa por sinal.
Filmes de tubarão nos cinemas ultimamente foi raro se ver nas telonas. O que vemos recentemente é produções de filmes B como Sharknado que ganhou 4 continuações e os produtores inventam cada tipo de história para tubarão que é doer os ouvidos. Agora a Sony resolveu investir em uma nova empreitada no gênero pra tentar alcançar os moldes do clássicão Tubarão de Steven Spielberg e muito bem sucedida com 'Aguas Rasas' sob a direção de Jaume Collet-Serra dos suspenses 'A Casa de Cera' e 'A Órfã'.
Nancy (Blake Lively) é uma jovem médica que está tendo de lidar com a recente perda da mãe. Seguindo uma dica sua, ela vai surfar em uma paradisíaca praia isolada, onde acaba sendo atacada por um enorme tubarão. Desesperada e ferida, ela consegue se proteger temporariamente em um recife de corais, mas precisa encontrar logo uma maneira de sair da água.
A direção de Jaume Collet-Serra cria uma densidade muito forte no suspense que mostra a visão de uma náufraga sofrendo dias sob alto mar e a angustia da sua personagem com um tom bastante forte e desesperador principalmente o jogo de câmeras que mostram o plano americano de filmar do alto mostrar as águas cristalizadas e as areias paradisíacas com surfistas e focar a barbatana do tubarão.
O roteiro é bom, diálogos escritos pra te prender da cadeira, mas tem alguns furos pequenos nada a desagradar, uma edição bem construida mas equivocada em alguns momentos, flashbacks interessantes com a protagonista fazendo chamada de vídeo no Skype para o pai e sua irmã que moram nos Estados Unidos já que a praia é localizada no México, trilha sonora e efeitos sonoros fantástica.
Blake Lively entrega bem o seu papel com bastante seriedade, medo, tensão e nos momentos de falta pela sua família. Com um final chocante que me deu até choque, 'Águas Rasas' é um perigo em alto mar onde a maré é bastante forte e você não tem para onde correr, um dos melhores suspenses de 2016 e tentar resgatar o sucesso de suspense em que o vilão é o tubarão.
James Wan do inicio de 2010 para cá tem produzido ótimos filmes de terror nos cinemas para tentar resgatar um pouco o gênero que estava muito escasso. Conquistou as telonas como Sobrenatural em 2011 na qual teve uma continuação e um spin-off e um quarto filme da série está a caminho, e o que mais alavancou a carreira foi Invocação do Mal cujo a segunda parte foi considerada o melhor filme de terror do ano. Agora ele atua como produtor em Quando as Luzes se Apagam, mais um novo filme de terror nos moldes de Invocação do Mal e Sobrenatural
Desde que era pequena, Rebecca tinha uma porção de medos, especialmente quando as luzes se apagavam. Ela acreditava ser perseguida pela figura de uma mulher e anos mais tarde seu irmão mais novo começa a sofrer do mesmo problema. Juntos eles descobrem que a aparição está ligada à mãe deles, Rebecca começa a investigar o caso e chega perto de conhecer a terrível verdade.
A produção de James Wan é perfeita para não dar tamanho, mostrou criatividade em focar em um demônio em que aparece quando a luz se apaga, fazendo um jogo de câmera interessante em um zoom que se aproximava mais do agressor, o roteiro do filme é água com açúcar sem grandes surpresas, mas o desenvolvimento até que corre bem, apesar de ter umas cenas bobas e desnecessárias
O que prejudica o filme são as atuações, Gabriel Bateman tem uma atuação apenas ok mas sem aquele jeito de roubar a cena. Teresa Palmer como a irmã distante totalmente sem profundidade nenhuma e Maria Bello numa atuação tão piloto automático de mal aproveitada
A direção do filme não é uma das melhores do filme, as vezes corre muito rápido com as surpresas que o terror proporciona, mas consegue ótimos efeitos sonoros como James Wan gosta de fazer, a edição é curta embora tenha só 81 minutos de projeção, passa as vezes muito rápido
Sendo isso Quando as Luzes se Apagam, é um filme que entretem bem o gênero terror, mas não é aquilo de se esperar muito, vale ficar no escurinho do cinema só pra levar uns sustos e não é um filme que eu acho que mereça uma continuação que já está confirmada pelo estúdio
De Roald Dahl, baseado nos livros 'A Fantástica Fábrica de Chocolate' e o nostálgico 'Matilda' aquele que víamos trocentas vezes na Sessão da Tarde, Steven Spielberg lança mais um filme de animação para tentar fazer sucesso como fez em 'As Aventuras de Tintim' um espetaculo visual de obra prima. Agora a Disney e sua produtora de anos Amblin Entreitanement lançam 'O Bom Gigante Amigo' com o objetivo de atrair a criançada toda nas telas
O longa fala sobre Sofia era uma menina órfã que vivia em um orfanato. Uma noite, em plena Hora das Bruxas, ela é raptada por um gigante orelhudo que a descobriu espiando pela janela. Mas Sofia logo descobriu que ela não precisava ter medo daquele gigante, que era amigável e tinha como função soprar sonhos nas janelas das crianças. Ao lado dele, ela bola um plano para acabar com os gigantes maus, que adoram devorar "serumanos". Um plano que envolve pesadelos terríveis e a rainha da Inglaterra.
O filme traz um clima simples e visualmente belo na história, o roteiro se abarrota em vários clichês como A Origem dos Guardiões e Peter Pan de 2015 não mostra nenhuma novidade, mensagens sobre bullying, mas mantem o ritmo do filme para tentar entreter o público, no último ato eles conseguem se levantar e trazer mais graça e carisma a platéia quando chegam na Rainha da Inglaterra, tem umas piadas interessantes e engraçadas como 'Majestilde' na qual eu achei a melhor do filme, cita sobre o corpo durante a velhice que a pele fica enrugada e uma trilha sonora bacana
Os personagens só se destacam o BFG dublado pelo ator Mark Rylance que recentemente venceu o Oscar 2016 de ator coadjuvante para Ponte dos Espiões na qual Spielberg dirigiu com muito louvor, tem um papel carismático e poético na medida certa levando o filme todo pelas costas, Ruby Barnhill como Sophie totalmente deslocada e desperdiçada, mas que corre atras na parte final de uma boa performance. Rebecca Hall num papel simpático e Penelope Wilton como a rainha da Inglaterrra cômica. Os gigantes vividos pelos conhecidos Bill Hader e Jemaine Clement numa atuação sem nenhuma profundidade
O Bom Gigante Amigo não é a animação tão bucólica e uma forte reflexão, mas que entretém o público infantil e os adultos se tiverem boa vontade, não consideramos memorável do Spielberg, mas um ótimo passatempo, mas de certos momentos fica longo e que se diminuissemos 30 minutos a menos dos 117 minutos de projeção poderiamos até ter um resultado um pouco mais satisfatório, mas nesse é bem esquecível e pra se ver futuramente numa Temperatura Máxima numa bela tarde de domingo
Em 2007 quando foi lançado O Ultimato Bourne, era a promessa de Matt Damon faria o último papel de Jason Bourne nos cinemas, eis que tentou surgir uma franquia em 2012 para mostrar outros personagens da franquia Bourne em 'O Legado Bourne', mas o resultado tornou-se um desastre e a Universal Pictures resolveu se reestruturar trazendo Matt Damon no papel principal de 'Jason Bourne' em 2016 sobre o comando novamente de Paul Greengrass na direção desde 'A Superemacia Bourne' em 2004.
A história desse novo longa fala sobre a organização Outcome, que montou um esquema de uso de remédios para diminuir a dor e aumentar a força e a inteligência de seus soldados, acreditava que Jason Bourne (Matt Damon) estava morto. Bourne lembrou de tudo o que lhe aconteceu, porém, não sabe de tudo e volta a ficar na mira da Outcome.
O roteiro desse filme está bem afiado como era antes, cenas de arte marcial continua perfeito, a parte inicial na Grécia que ele faz luta livre uma das melhores já feitas, o aprofundamento nos programas de espionagem do governo o Treadstone e Blackbriar, até o Snowden é citado, ótimos efeitos especiais, boas cenas de flashback sobre a relação do pai dele e o filho sobre entrar no programa Treadstone e cenas alucinantes de perseguição em Las Vegas que podem até ser exagero, mas é o marco nesta franquia
Matt Damon com Jason Bourne apesar de velho e obsoleto como diz o Scharzenegger em O Exterminador do Futuro ainda permanece em boa forma. Alicia Vikander como uma agente do governo achei que ficou devendo alguma coisa, nas cenas com o Jason Bourne parecia piloto automático que duravam pouco tempo. Julia Stiles volta bem com uma participação especial pena que dura muito pouco, esperava que fosse um pouco mais longo. Riz Ahmed como o programador de computadores tem um papel de destaque na trama interessante. E Tommy Lee Jones e Vincent Cassel como os vilões da franquia servem pra passar o tempo
Com uma ótima trilha sonora, tensão na medida certa, Jason Bourne consegue resgatar o que 'O Legado Bourne' não conseguiu mostrar em seu potencial, mas considero no limite certo na trilogia original que se mantem muito bom no gênero e vale a conferida
Depois do sucesso Uma Noite de Crime que revolucionou o gênero terror na qual nos últimos tempos tava saturado com o tema exorcismo, vizinho maníaco e diabos a quatro, conseguiu apostar com a trama expurgo político nas quais podem cometer crimes durante a noite livremente usando máscaras e simbolizando nazismo. Agora ela volta para a terceira parte que parece que é o fim da trilogia e olha a tradução que fizeram. '12 Horas Para Sobreviver: O Ano da Eleição', pode isso Arnaldo?
Após a conclusão de Uma Noite de Crime 2, o policial Barnes (Frank Grillo) se tornou o principal responsável pela segurança da senadora Charlene Roan (Elizabeth Mitchell). Em plena época de eleições, ela é uma das melhores posicionadas nas pesquisas, porque deseja eliminar de uma vez por todas a noite de crime. Mas seus planos não saem como esperado.
O diretor James DeMonaco permanece desde o inicio, mas mostra que consegue manter o ritmo na franquia, traz um roteiro muito bem escrito totalmente banal, mostrando o jeito cada vez mais doentio que o expurgo é usado, tem um figurino mais chocante e manchado tipo o carro cheio de pisca pisca, mais sangue jorrando e mortes bem cruas, mas dentro do tom perfeito
Frank Grillo retorna como o policial Barnes agora sendo guarda-costa de uma senadora, envolvendo alguns clichês de segurança governamental sendo corrompida por um traidor infiltrado no estilo Invasão a Casa Branca do terror, ele serve para outros papeis de destaque na franquia, Elisabeth Mitchell como a senadora Charlene tem um papel de suma importancia. Os personagens secundários envolvendo o dono de um mercado, um imigrante mexicano e uma mulher negra dão um alivio cômico na cena boa.
12 Horas Para Sobreviver: O Ano da Eleição dá raiva e agonia mostrando que a franquia Uma Noite de Crime não perde o rumo, mostra cada vez mais brabo, cruel, anarquista e uma política social psicótica muito bem criticada, mesmo com idéias novas sempre as vezes é bom fechar com chave de ouro pelo que eu saiba esse é o último da franquia, vale a trilha sonora de arrepiar. Independência ou Morte
Baseado no conto de Edgard Burrogous Rice, A Lenda de Tarzan, traz as telas a versão live-action do rei da selva que já teve várias adaptações para o cinema inclusive a animação da Disney que estourou nas bilheterias no fim dos anos 90 e agora sob o domínio de David Yates(dos últimos 4 filmes da franquia Harry Potter) traz o rei da selva de Greystoke protagonizado por Alexander Skaargard no papel principal
Passaram-se anos desde que o homem antes conhecido como Tarzan (Alexander Skarsgård) deixou as selvas de África para trás para uma vida sofisticada como John Clayton III, Lorde Greystoke, com sua amada esposa Jane (Margot Robbie) ao seu lado. Agora, ele foi convidado para voltar ao Congo para servir como um emissário de comércio do Parlamento, sem saber que ele é, na verdade, um peão em uma convergência mortal de ganância e vingança, organizado pelo belga Capitão Leon Rom (Christoph Waltz). Mas aqueles por trás da trama assassina não tem ideia do que estão prestes a desencadear.
O Diretor David Yates mostra o personagem Tarzan sendo um nobre lorde burguês da Inglaterra, a política social e conflituosa entre ele, mas ele torna um personagem sem estrutura e empatia, com flashbacks mal feitos e berrantes sobre o seu passado envolvendo a perda dos pais, a relação com Jane na selva, os efeitos especiais são totalmente escuros com excesso de sombras prejudicando o ambiente
O roteiro é totalmente uma vergonha a parte que parecia filme de comédia, diálogos cômicos desnecessários e não traz o tom de diversão e ar nostálgico comparado ao da Disney, os cenários pareciam filmes como King Kong, Planeta dos Macacos: O Confronto e recentemente Mogli: O menino Lobo no qual foi uma maravilha esse ano, esse filme não faz
Alexander Skargaard como Tarzan é ruim, não tem expressão e empatia pelo personagem, Margot Robbie como Jane se esforça como pode msm, mas sem profundidade mas justamente no ano que promete bombar no cinema com a Arlequina em Esquadrão Suicida, Christoph Waltz como o bilionésimo papel de vilão totalmente manequiista e caricato, Samuel L. Jackson rouba bastante a cena com os seus alívios comicos e algumas coisas exageradas, e parece que o foco do protagonista é ele, deixando de lado toda a história do Tarzan
A Lenda de Tarzan por fim todavia no entretanto o mais chocante é que David Yates que dirigiu os 4 ultimos filmes do Harry Potter, sendo os dois ultimos os melhores dele não faz ter um show de diversão no meio da selva, tornando um resultado ruim, descartável pra se ver futuramente numa Sessão da Tarde da vida.
Quem, topa uma viagem ao fundo do mar mais uma vez? O clássico da animação Disney/Pixar 'Procurando Nemo' que virou nostalgia para todas as idades que emocionou todas as gerações está de volta 13 anos depois pra se aventurar e ficar com o coração mais fofo do pedaço. Procurando Dory, mostra que quem desaparece dessa vez é a peixinha que ajudou o Marlin a procurar o Nemo, a Dory personagem do título
A história fala Dory, agora morando no mesmo recife que os peixes-palhaço Marlin e Nemo, vive uma vida tranquila mesmo com seus esquecimentos. Quando ela acompanha Nemo em um passeio escolar para ver a migração das mantas, sente falta de saber quem de fato é. Os três, então, seguem mar afora em busca de seus pais.
O diretor Andrew Stanton que eu conheça do sucesso magnifíco Procurando Nemo, a fofura de Wall-E outro sucesso e o pipocão John Carter: Entre Dois Mundos que gerou um fracasso monstruoso nos cofres da Disney, evolui muito nas suas montagens nessa continuação, roteiro muito competente, aprofunda muito sobre a relação de reencontro como tema, diálogos de te dar até fofura, edição com detalhes perfeitos mostra que a infância e adolescência como foi a minha na época pré adolescência nunca morreu até hj, sempre ficará imortalizada
Os personagens são incríveis cujo o sensacionalismo fala mais alto. A Dory é uma paixão em pessoa, o telespectador ri, se emociona com a mensagem que ela transmite, a quimica com a Destiny ex colega de escola é hilária e muito gentil. Tem o polvo Hank que é o personagem secundário mais importante dessa continuação que está bastante hilário rouba muito a cena, o Nemo e o Merlin não fica pra trás, e temos uma baleia com poderes telepáticos
Procurando Dory traz uma continuação justissima, trilha sonora empolgante, efeitos especiais de tirar o fôlego debaixo d'agua. Deu um tapa em várias animações só esse ano mesmo, agora com Zootopia da Disney a disputa no Oscar de melhor animação ficará muito acirrada. O 3D é excelente, recomendo assistir nessa versão. E o 'Baleeiês' vai permanecer guardado esse diálogo engraçado por muito tempo na memória
Quando o primeiro Independence Day fez um baita sucesso em 1996 e entrou para a história do cinema como o gênero catástrofe foi um boom sinistro pelos telespectadores. Desde então Roland Emmerich planejava fazer uma sequência do filme, mas foram várias tentativas fracassadas nas quais a Fox recusou a continuação que 20 anos depois consegue uma continuação. Em 'Independence Day 2: O ressurgimento' traz de volta todo o elenco original com exceção de Will Smith que recusou voltar para a sequência por causa do alto salário que ia receber de 40 milhões para o filme, e para isso o diretor resolveu declarar morto o personagem
Após o devastador ataque alienígena ocorrido em 1996, todas as nações da Terra se uniram para combater os extra-terrestres, caso eles retornassem. Para tanto são construídas bases na Lua e também em Saturno, que servem como monitoramento. Vinte anos depois, o revide enfim acontece e uma imensa nave, bem maior que as anteriores, chega à Terra. Para enfrentá-los, uma nova geração de pilotos liderada por Jake Morrison (Liam Hemsworth) é convocada pela presidente Landford (Sela Ward). Eles ainda recebem a ajuda de veteranos da primeira batalha, como o ex-presidente Whitmore (Bill Pullman), o cientista David Levinson (Jeff Goldblum) e seu pai Julius (Judd Hirsch).
O filme tem um roteiro tão ridículo que parece filme amador, muitas coisas que foram vistas no primeiro filme repetem como o governo declarando guerra contra os alienigenas, patriotadas americanas envolvendo o exército americano e política capitalista, a edição é totalmente inútil que parece que foi montada por um montador doméstico. A primeira parte inicial envolvendo o discurso do 4 de julho que causou uma catástrofe global espalhando destruição e mortes que completa 20 anos é a única coisa boa que presta.
Os efeitos especiais abusam muito no CGI que soam muito artificiais tornando um espetáculo de cores bastante exagerado, cenas de ação que não empolgam, a trama antiga não coage muito bem com os novos personagens, cenas algumas que o humor soa fora de hora e força a barra
Sela Ward será a presidente Lanford, com uma personalidade mais agressiva e descartável no seu papel. Bill Pullman como o ex-presidente Whitmore numa atuação triste e expressão de muito cansado. Já Jessie Usher será Dylan Hiller, o filho de Steven Hiller, personagem de Will Smith no primeiro filme totalmente mal aproveitada. Dylan terá crescido à sombra do pai, um herói que salvou a Terra. Patricia Whitmore (Maika Monroe), a filha do ex-presidente Whitmore, também terá os mesmos conflitos, apesar de trabalhar como uma agente especial da presidente Lanford numa atuação rasa. Por último, Liam Hemsworth vive Jake Morrison, um órfão e ex-piloto que cometeu um erro e, por isso, acaba trabalhando na Lua, que é o protagonista da vez num papel canastrão e podre que não tem nenhum conteudo. Jeff Goldblum é o único que tem destaque, mas nada excepcional e Willian Fichtner como o General Adams parece um personagem importante no segundo escalão da trama que cujo papel merece destaque em novas sequencias da franquia
Fantástico, divertido e empolgante que virou nostalgia da catástrofe da ficção científica Independence Day 2: O Ressurgimento parece propaganda para gerar mais lucro nas bilheterias, pois o que se vê é um 4 de julho de novo, nenhuma inovação e desenvolvimento tudo igual para quem não viu o primeiro filme. Te pergunto pra que isso? Nem deveria rolar continuação
Moana: Um Mar de Aventuras
4.1 1,5KDos mesmos criadores de Zootopia e Frozen: Uma Aventura Congelante, nestas férias a Disney preparou para a criançada brasileira uma animação com um toque havaiano. 'Moana: Um Mar de Aventuras', traz as vozes de Auli'i Cravalho, Dwayne Johnson, Jemaine Clement e Nicole Scherzinger. E combina muito com a estação do ano verão, onde a praia enche de banhistas num dia de sol forte.
O longa conta sobre Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores, que é seu maior hobbie e, também, trabalho. Querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar sua família, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. Com a ajuda do lendário semideus Maiu, Moana começa sua jornada pelo mar aberto, onde vai enfrentar criaturas marinhas e descobrir antigas histórias do submundo.
A trama se inicia com uma narração de como ocorreu o sumiço de Maui e seu cristal, num tom delinear, um roteiro que no inicio você não cria muita expectativca, mas depois que a Moana e o Maui entra em cena tudo melhora gradativamente, as músicas são bonitas, se eu visse em inglês ia sentir algo mais original, o 3D é bastante aproveitado da metade até o final da projeção, a edição tem uma pegada bastante segura sem bagunçar o ritmo fofura da trama.
Os personagens do filme são extremamente emocionais com muito carinho. A Moana você sente carinho, fofura, dedicação e simpatia que você vai guardar pra sempre. O Maui é muito divertido, arranca boas gargalhadas e rouba muito a cena. Os piratas feito de coco tem suas flechas que com o efeito 3D cai em cima de você praticamente e o vilão um monstro coberto de lava tem poderes interessantes.
Enfim Moana: Um Mar de Aventuras, mais uma aposta da Disney cada vez acerta em cheio, inesquecível e cativante tenho que admitir e o desfecho é muito, muito incrível. Super recomendo!
Dominação
2.2 170Dos mesmos produtores de 'Sobrenatural' e 'Uma Noite de Crime', mais um filme da Blumhouse produtora de filmes de suspense e terror, lança seu primeiro filme de terror de 2017 nas telonas. O longa 'Dominação' traz no elenco Aaron Echart recentemente visto nos cinemas no longa 'Sully: O Herói do Rio Hudson', Catalina Sandino Moreno e Carice Van Houten.
A história de 'Dominação' conta a história sobre um exorcista (Eckhart) com a habilidade de acessar o subconsciente das pessoas possuídas. Um novo desafio aparece quando ele encontra seu próximo caso, um menino de 9 anos de idade, possuído por um demônio do seu passado.
A trama tem uma história de exorcismo que já foi falado milhões de vezes, história batida, sem novidade nenhuma é o que você vê aí, a falta de conteúdo que o filme proporciona, ele usa lances no enredo que parecem o blockbuster de ficção científica de sucesso 'A Origem' de maneira grosseira na versão terror, tem cenas que durante o jogo de câmeras chega até fazer o telespectador chamar a atenção dele, mas de forma mal sucedida. O roteiro parece que quem escreveu isso transformou um filme de terror numa comédia pastelão
Os personagens são apáticos na maioria das vezes, edição e ritmos dá um tom berrante no longa. Aaron Echart está num papel muito canastrão parecendo que aceitou esse papel por qualquer coisa. David Mazouz o atual Bruce Wayne adolescente da série de sucesso na TV americana Gotham numa atuação genérica sentado com as pernas cruzadas e o cabelo de chapinha no protagonista de Sobrenatural(Insidious). Catalina Sandino Moreno como a mãe do personagem exorcizado e a estrela de Game of Thrones Carice Van Houten em papéis esquecíveis
A direção fica a cargo de Brad Peyton, famoso por desastres de bilheteria como a sequência 'Viagem 2: A Ilha Misteriosa', que é totalmente aloprada fazendo o filme ir de qualquer jeito. Com um desfecho desastroso, 'Dominação' prova que é mais uma das fitas de terror ruins a irem para as salas de cinema e serem facilmente esquecidas pelo público pagante.
Lion: Uma Jornada para Casa
4.3 1,9K Assista AgoraLinks para baixar por favor!!
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraQuero torrent. Vazem os filmes do Oscar 2017 logo por favor??
Sing: Quem Canta Seus Males Espanta
3.8 569Da Ilumination Studios, chega as telonas para os fãs do programa The Voice nas versões americana e brasileira que tem sucesso de audiência, a animação de talk show para animais 'Sing: Quem Canta Seus males Espanta'.
Um koala (McConaughey), que preside um grande teatro, que tem caído em tempos difíceis, decide recuperar a glória através da produção da maior competição de canto do mundo. Os concorrentes são um rato (MacFarlane), uma tímida adolescente elefante (Kelly) com medo do palco, uma mãe sobrecarregada (Witherspoon) esperando uma ninhada de 25 leitões, um jovem gorila gangster (Egerton) e um porco-espinho punk-rock (Johansson) lutando para largar seu namorado arrogante.
Dos criadores de "Meu Malvado Favorito", o filme apresenta mais de 85 canções e é dirigido por Garth Jennings com produção de Chris Meledandri e Janet Healy.
O filme tem uma idéia muito boa de vários personagens intercalados mostrando seus motivos de entrar no concurso de canto, o roteiro é bem agil e mescla os assuntos de livre arbítrio e o sonho americano de alcançar a fama, uma edição que faz as notas musicais soarem profundo. A história é cliche, mas tem um tom emocionate e bastante agradável. O 3D é bem aproveitado em várias cenas cheio de efeitos e você sente os personagens olhando pra muito perto das câmeras.
Os personagens são muito carismáticos, um rato trapaceiro que diverte tem seus momentos bons de cena, a mãe porquinha sobrecarregada rouba bem a cena, o jovem gorila gângster tem seu papel dramático emocional e lírico, a adolescente tímida totalmente estereotipada, em certos momentos me incomodava e muito tamanho exagero por parte dela, a porca espinho tem um destaque no piloto automático, destaque secundário para as Bambis que chegaram atrasado ao concurso. E o protagonista da vez que é um koala que é dono do teatro, cujo papel desempenha a comédia dramática e um espírito de líder.
Com músicas que variam a Beyoncé, Sam Smith, Seal, Carly Ray Jepsen, Taylor Swift e até a banda extinta Rouge com o hit Ragatanga, 'Sing: Quem Canta Seus Males Espanta' é uma animação musical bastante agradável com uma excelente parte técnica, ótima iluminação e efeitos, embora seu desfecho ficou muito corrido, diverte os pequenos e também seus adultos e você se sente indo ao show, uma produção muito bem feita e bate um gol em 'Pets: A Vida Secreta dos Bichos' que foi mediano.
Anjos da Noite: Guerras de Sangue
3.0 411 Assista AgoraFranquias de sucesso que tem mulheres protagonistas tem feito sucessos honestos nos quase últimos 15 anos pra cá. Iniciada em 2002 em Resident Evil que mostra a Alice lutando contra uma organização que infectou humanos virando zumbis, que está para ter um sexto e último volume no início de 2017. E 2 anos mais tarde com Anjos da Noite: Underworld que traz uma vampira Selene em guerra contra os lobisomens sanguinários lycans que rendeu 4 sequências e 1 que se passa antes do longa de 2003 e agora na sua quarta sequencia e quinto filme da série 'Anjos da Noite: Guerra de Sangue' protagonizada por Kate Beckinsale.
Selene (Kate Beckinsale) é uma guerreira vampira que luta para acabar com a guerra eterna entre o clã Lycan de lobisomens sanguinários e a facção de vampiros que a traiu. Quando um novo levante parece tomar forma, ela irá utilizar sua influência e relacionamento com ambas as partes para negociar um cessar fogo.
Para quem acompanha a franquia desde o primeiro filme vai notar que tudo não é mais como era antes. A trama começa a ficar muito batida, perde toda a essência, quem gosta da franquia por causa das lutas não vai curtir nem um pouco, lutas mal coreografadas que parecia circo, efeitos eram a única coisa positiva que vi nesse filme, melhoraram um pouco em relação ao anterior. O roteiro desse filme parece que foi feito as pressas e a direção sob o comando de Anna Forster parece que deixou os buracos de lado.
Kate Beckinsale só tem beleza é o que vale nesse filme, pois a personagem está totalmente sem sentido, Theo James nem como coadjuvante segura a trama do poço e Charles Dance num papel desperdiçado. Tobias Menzies como o vilão Marius totalmente caricato e não empolga.
Com uma fotografia nada demais, o mesmo que os longas anteriores, 'Anjos da Noite: Guerras de Sangue' é um filme descompromissado, saturado em enredo e sem novidades nenhuma, o filme carece de conteudo, mas evolui nas cores de tom sombria coisa que faz parte do ambiente, é mais uma das franquias que já esgotaram a paciência de amar. Tudo nesse filme é corrido e quando acaba você pergunta...Mas já???
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraDepois dos sucessos americanos do diretor canadense Dennis Villeneuve 'Os Suspeitos(Prisoners)' e 'Sicario: Terra de Ninguém' cujo último concorreu a 2 estatuetas do Oscar 2016, agora ele aposta em um drama de ficção científica 'A Chegada'. E ele reuniu duas estrelas de filmes de super-heróis de quadrinhos diferentes como seus protagonistas como Amy Adams, a Lois Lane de 'O Homem de Aço' do universo DC Comics e Jeremy Renner, o Gavião Arqueiro da franquia Os Vingadores do universo cinematográfico Marvel e o vencedor do Oscar de melhor ator para Forest Whitaker.
O longa fala sobre quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
O diretor desse filme mais uma vez mostra uma narrativa com um tom de suspense lento para o espectador sentir um pouco mais de fôlego, mas nesse filme ele faz muito bonito e dá vontade de arrepiar em algumas cenas. O roteiro escrito por Eric Heirserrier do terror recente pra passatempo 'Quando as Luzes Se Apagam' sai da simplicidade para o monstruoso porque eu vou te falar, que competência que dessa vez ele teve, cheio de mistérios e cenas que te dão até muito choque.
O jogo de câmeras é muito alinhado de bastante séria mostrando o plano americano dos anéis de naves alienígenas, as escritas em hebraico dos dois alienígenas mostrando uma figura de linguagem prosopopéia, edição muito sinistra de desafiar as leis da gravidade quando os astrofísicos entram no núcleo quadriculado da nave, fotografia intensa sobre os 7 cantos do mundo cheia de cores e contrastes, e efeitos sonoros com intensa coreografia.
As atuações são perfeitas. Amy Adams tem um papel que pra mim é um dos melhores trabalhos dela em cena e pode ser forte concorrente ao Oscar de melhor atriz em 2017, mas ainda temos Animais Noturnos no fim do ano, será que teremos Oscar Duplo pra ela? Jeremy Renner entrega um papel sério e bastante seguro e uma química excelente entre a personagem de Amy Adams. No elenco tem grandes participações de Forest Whitaker, Michael Sthulbarg e Tzi Ma.
A Chegada é uma ficção científica não voltada para ação cujo o tema é ataque alienígena que vimos no blockbuster Independence Day há 20 anos atras e ganhou uma continuação friamente sucedida, e sim para o drama pessoal e o suspense, e que você sai chocado da exibição depois de um final bonito, reflexivo e de dar um soco no estômago, pois é um baita filme e fortissimo candidato a concorrer o Oscar 2017 de melhor filme, direção, ator, ator coadjuvante, roteiro original, edição de som, mixagem de som, fotografia e efeitos. Pra mim o favorito da minha lista.
Invasão de Privacidade
2.7 142 Assista AgoraDo diretor John Moore responsável pelos desastrosos Max Payne, baseado num vídeo game e Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer, clássico de sucesso de ação dos anos 80 e 90 que chegou ao seu quinto filme, agora ele tá nas telonas no suspense cibernético 'Invasão de Privacidade' cujo protagonista já foi lenda dos filmes de ação. Pierce Brosnan que foi o agente 007 James Bond.
Mike Ryan (Pierce Brosnan) é um homem de negócios bem-sucedido, mas que possui um mal relacionamento profissional com um jovem consultor de informática. O rapaz começa a assediar a filha de Mike e passa a usar suas habilidades com a tecnologia para ameaçar os negócios, a família e a vida dele.
A trama é subjetiva, mostra a tecnologia da informática hoje em dia como smarthphones, tablets e até câmeras portáteis e sensores digitais, a premissa é batida sem nenhuma novidade, mas o desenrolar da história dá pra se envolver super bem a pegada do Big Brother do mal. O roteiro apesar de ser raso sem grandes novidades dá um upload bem acelerado embora tenha furos bestas.
Pierce Brosnan entrega um proagonista seguro que dá o seu melhor e leva toda a trama nas costas. Já o antagonista James Frecheville como o técnico de informática que coloca a vida do protagonista num verdadeiro pesadelo tem uma atuação apática e indolente nas quais só leva surra do protagonista sem desejar uma reação. Já o elenco de apoio está totalmente descartavel em cena como Anna Friel e Mikhail Nyqvist num papel desperdiçado que parecia uma participação especial.
Por fim, Invasão de Privacidade é um suspense high tech em que seu Big Brother na sua casa vira um verdadeiro terror traumático, mas desaba no seu terceiro e último ato, mas nada que incomode o telespectador que deixe de entreter esse suspense nonsense a la informática.
A Garota no Trem
3.6 1,6K Assista AgoraBaseado no best seller, o filme A Garota no Trem é um suspense reflexivo, que tenta ir aos moldes de outro best seller do mesmo gênero Garota Exemplar, lançada em 2014 e fez sucesso mundo afora no qual o resultado você fica em choque. Sob a direção de Tate Taylor do indicado ao Oscar por Histórias Cruzadas o filme traz no elenco Emily Blunt como a garota do título, Haley Bennett, Justin Theroux, Luke Evans, Edgar Ramirez e Rebecca Ferguson
A história fala sobre Rachel (Emily Blunt), uma alcoólatra desempregada e deprimida, sofre pelo seu divórcio recente. Todas as manhãs ela viaja de trem de Ashbury a Londres, fantasiando sobre a vida de um jovem casal que vigia pela janela. Certo dia ela testemunha uma cena chocante e mais tarde descobre que a mulher está desaparecida. Inquieta, Rachel recorre a polícia e se vê completamente envolvida no mistério.
A trama começa com uma narração envolvente da Rachel falando sobre a visão deprimida e peculiar num mundo de fantasias e realidades perversas. A câmera focando na Emily Blunt muitas vezes treme nas cenas que ela tá em desespero, os flashbacks bem contratuais como se o trem estivesse em movimento.
O enredo é até promissor, envolve fantasias e adultérios numa trama de mistério séria, numa fotografia impactante, o roteiro tem momentos que chega até irritar de tão tolo que é, mas melhora no climax final e edição cheia de detalhes.
A atuação de Emily Blunt mostra uma protagonista com uma caracterização boa de alcóolatra, mas peca no seu papel dramático e melhora muito no terço final. Haley Bennett tem um coadjuvante bem politicamente correto no papel da babá, Justin Theroux e Rebecca Ferguson tem papeis muito importantes a peça chave na trama. Já Luke Evans como o marido da babá e Edgar Ramirez como o psiquiatra amante da babá estão no piloto automático.
A Garota no Trem é um filme que não é marcante, mas um suspense com tons bens escuros e misteriosos, tem um inicio correto, o segundo ato bem confuso e as vezes entediante, mas acerta a mão na reviravolta final. Um suspense digno que entretem
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraParticipante do Festival de Toronto de 2016, temos um drama que é um forte candidato ao Oscar 2017. Manchester em Alto Mar com Casey Affleck irmão do atual Batman Ben Affleck, Michelle Williams, Lucas Hedges e Gretchen Mol no elenco sob a direção do desconhecido Kenneth Lonergan.
Um encanador preguiçoso e despreocupado (Casey Affleck) se vê forçado a voltar para sua cidade natal depois de descobrir que seu irmão faleceu. Ao chegar lá, ele começa a estabelecer uma relação de cuidado com seu sobrinho adolescente, que perdeu o pai, mas também se envolve cada vez mais na resolução de segredos trágicos do seu passado.
A direção de Kenneth Lonergan é bastante profunda de partir o coração, mostra muito bem a angustia que o protagonista teve de perder o irmão, o envolvimento com o vício no alcoolismo, a relação ausente da esposa com as duas filhas o que achei que foi muito deixado de lado e tentativa de cuidar do sobrinho o que achei o ponto mais alto do filme com um tom realista e dinâmico. A fotografia é encantadora mostra o mar calmo e a lancha de seu falecido irmão para recordar lembranças e memórias.
Casey Affleck me deixou motivado pelo papel dele, o ator deu um show a parte, teve expressão, saliência e forte carisma, cujo papel merece uma concorrencia acirrada ao Oscar 2017 assim como Lucas Hedges no papel do sobrinho adolescente que perdeu o pai, eu pouco conheço ele no cinema mais ele surpreende muito, atuação e quimica entre os dois perfeita que você tem o momento de emoção e alívio cômico que vale a Hedges concorrer ao Oscar de ator coadjuvante. Michelle Williams aparece muito pouco apesar da boa atuação, Matthew Broderick o nosso eterno Ferris Buller numa aparição de figurante e Kyle Chandler num papel aceitável.
Manchester a Beira Mar é bonito, arrebatador e cativante, um filme que apesar de não achar perfeito, tem uma montagem muito bem feita, você se foca no tom realista da coisa, tem momentos engraçados e outros emocionantes, mas um drama sério e intenso.
A Nona Vida de Louis Drax
3.6 189 Assista AgoraDo mesmo diretor de Espelhos do Medo e Viagem Maldita, o diretor Alexandre Aja traz as telonas o longa de suspense 'A Nona Vida de Louis Drax', uma trama psicodélica profunda reunindo Jaime Dornan, Sarah Gadon e Aaron Paul.
A trama gira em torno do jovem Louis Drax (Aiden Longworth), que sofre uma queda quase fatal no seu aniversário de nove anos. Na tentativa de desvendar as estranhas circunstâncias que cercam o acidente do garoto, o Dr. Allan Pascal (Jamie Dornan) mergulha no mistério e passa a testar os limites entre a fantasia e a realidade.
A direção de Alexandre Aja é bastante firme, mostrando rancores de suspense e terror que ele já fez antes no currículo uma quadrilha de sádicos e visões pertubadoras no espelho, nesse ele nos mostra a hipnose profunda misturado o drama e a fantasia. O roteiro é bastante envolvente e complexo mostra passo a passo tomadas de flashbacks como o Louis Drax caiu do penhasco. A edição é bastante organizada com os eventos do passeio, brigas dos pais e cenas de Louis no seu terapeuta. A trilha sonora é fantástica com tons dramáticos e reflexivos
Jaime Dornan entrega o papel de Allan Pascal bastante sério e se destacando bastante, coisa que em Cinquenta Tons de Cinza lhe causou vexame e vergonha. Sarah Gadon atua com calculismo e segura cujo personagem está cheio de surpresas. Aaron Paul tem um papel dramático muito interessante. Aiden Longworth como Louis Drax é cativante em seu personagem, inclusive na narrativa. Oliver Platt como o psicólogo está um pouco deslocado na trama e Barbara Hershey desperdiçada em certos momentos
A Nona Vida de Louis Drax é um suspense psicodélico com a vibe muito intensa, com um desfecho bastante surpreendente, história muito boa que vale o ingresso no cinema, principalmente os personagens.
Festa da Salsicha
2.9 816 Assista AgoraDos caras que fizeram o humor insano no divertido 'É o Fim', a Sony Pictures resolve investir uma fórmula jamais vista para o público. Fazer uma animação para adultos para testar o poder do público no caso 'Festa da Salsicha'.
O longa de animação para adultos se passa dentro de um supermercado, os alimentos sonham em serem escolhidos pelas pessoas e se mudarem para as casas dos compradores. Mas eles nem suspeitam que serão cortados, ralados, cozidos e devorados! Quando uma salsicha descobre a terrível verdade, ela reúne outros alimentos com a tarefa de voltarem ao mercado e avisarem todos os colegas do risco que correm.
A idéia do filme é muito interessante, tem até um início agradável e divertido tentando puxar o humor negro políticamente incorreto nos seus alimentos a venda no supermecado, arranca piadas insanamente grosseiras, mas falta muito potencial o que achei nesse filme, na qual o roteiro é fragilizado, mas depois se perde completamente o tom dramático barato na qual parecia novela da Globo.
Os personagens são interessantes em modo geral, a Salsicha é divertido e sarcástico, a Loretta o pão amacia direitinho, mas a quimica entre eles ficou no piloto automático. O Chiclete é o melhor em cena, rouba bem ela e tem piadas envolvendo 'O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final', o Bacon e o Pão Árabe até que soam interessantes, mas deixado de lado desnecessariamente num papel secundário que seria forte.
Festa da Salsicha, falta ainda muita agua na boca para se tornar um besteirol incrível de animação, tem partes de montagem interessante, a câmera é ágil na hora de partir os alimentos com a faca e você sente ausência do 3D, uma animação para adultos que você facilmente esquece no dia seguinte.
O Lar das Crianças Peculiares
3.3 1,5K Assista AgoraTim Burton traz para as telonas 'O Lar das Crianças Peculiares' baseado no bestseller de um livro tentando apagar os fiascos que tem feito ultimamente com o público, tirando o seu longa anterior 'Grandes Olhos' na qual foi excelente, mas injustiçado por Amy Adams não ser indicada para o Oscar 2015 de melhor atriz.
O longa fala a história de quando seu querido avô deixa para Jake pistas sobre um mistério que se estende por diferentes mundos e tempos, ele encontra um lugar mágico conhecido como O Lar das Crianças Peculiares. Mas o mistério e o perigo se aprofundam quando ele começa a conhecer os moradores e aprende sobre seus poderes especiais… e seus poderosos inimigos.
A direção de Tim Burton faz tudo o que tem de melhor para conquistar o público em geral, mas ainda falta muito potencial, pois o roteiro é muito superficial, não sente aquilo de cativante e motivador, o primeiro ato temos o narrador em primeira e segunda pessoa, num tom poético e interessante, começando o segundo ato a chegada ao orfanato da Mrs Pelegrine e apresentando os moradores do local e quando chega no terceiro e último ato o longa força bastante a barra.
A edição é muito fragilizada, mas o filme se salva de efeitos especiais fantásticos, uma direção de arte totalmente peculiar, o 3D não vale muito o ingresso mais caro, pois só tem 3 efeitos que você sente o formato, uma tirada dos filmes que Tim Burton fez como Edward Mãos de Tesoura e Peixe Grande e Histórias Maravilhosas e montagem incrível e uma trilha sonora boa, mas nada demais tirando a musica da Florence in The Machine.
As atuações são as mais interessantes do filme. Eva Green como a Mrs. Peregrine está perfeita, tem muito carisma e tem um elo parecido com a babá McPhee. Asa Butterfield tem uma atuação apenas ok, mas aberta para outros projetos. Terence Stamp num papel narrativo bem envolvente. Samuel L. Jackson como vilão achei péssimo e caricato e Judi Dench bastante desperdiçada na trama.
O Lar das Crianças Peculiares, não é o melhor de Tim Burton, é um X-Men para crianças embora exagere com clichês das crianças com super-poderes, diverte para os fãs de Tim Burton que resgata bem o passado cinematográfico dele, mas um filme acima da média pra passar o tempo e ser visto numa futura Temperatura Máxima da vida numa tarde de domingo chuvosa.
Sete Homens e Um Destino
3.6 575 Assista AgoraUltimamente Hollywood vem perdendo a criatividade fazendo refilmagens de clássicos antigos que marcaram época e suas bilheterias só geram prejuízo como Caçadores de Emoção: Alem do Limite no início de 2016 e o mais recente Ben-Hur que levou prejuizo de U$$120 milhões o qual seu original de 1959 nem me lembro quanto faturou pois não é minha época...mas faturou 11 estatuetas incluindo melhor filme ambos tendo críticas terríveis. Mas o novo remake que está chegando as telas não é o caso de 'Sete Homens e Um Destino'
Refilmagem do clássico faroeste Sete Homens e um Destino (1960), que por sua vez é um remake de Os Sete Samurais, de Akira Kurosawa. Os habitantes de um pequeno vilarejo sofrem com os constantes ataques de um bando de pistoleiros. Revoltada com os saques, Emma Cullen (Haley Bennett) deseja justiça e pede auxílio ao pistoleiro Sam Chisolm (Denzel Washington), que reúne um grupo de especialistas para contra-atacar os bandidos.
Sob as graças do diretor Antoine Fuqua na qual Denzel Washington participou anteriormente em 'O Protetor' de 2014, cuja continuação está a caminho em 2018, ele dá um pente-fino bem amaciado. O roteiro é medio, o desenrolar é arrastado no começo, mas depois dos 45 minutos do primeiro tempo em diante o filme toma tons inesperados, a carga dramática é morna na hora que apresenta os personagens denominados os 7 magnificos, coisa que tradução do Brasil é péssima.
A trama dos 7 pistoleiros é recheada de etnias: temos três americanos, um irlandês, um índio e um oriental, com diálogos interessantes e alguns alívios cômicos. A trilha sonora de James Horner tem bons tons de cavalgadas do velho faroeste e confronto, ótimos efeitos e cenas de ação que entretém
Denzel Washington entrega o caçador de recopensas fodão, Chris Pratt e Vincent D'Onofrio são alívios cômicos, mas quem se dá melhor é D'onofrio com suas orações de Deus e sotaque beberrão. Ethan Hawke compensa, mas Byung Yun-Lee, Manoel Garcia-Ruffo e Martin Sensmeier são mal aproveitados em cena. Peter Saarsgard entrega o vilão Bartholomeu Rogue de forma eficiente
Sete Homens e Um Destino não é um remake marcante, mas salva-se com as graças de Antoine Fuqua o longa tem um faroeste divertido dos velhos tempos e mostra que Hollywood mesmo com falta de criatividade, dá pra fazer bons remakes como esse aqui, é só se esforçar
Café Society
3.3 530 Assista Agora'Café Society' é mais uma obra de Woody Allen que lança filmes 1x por ano. Recentemente teve altos e baixos nos anos 2010, faturando até Oscar por melhor roteiro original em 'Meia Noite em Paris' em 2012 e melhor atriz para Cate Blanchett em 'Blue Jasmine' em 2014 e colecionando fiascos como 'Você Vai Conhecer o Homem Dos Seus Sonhos', 'Para Roma Com Amor', 'Magia ao Luar' e 'Homem Irracional'. Em mais de 40 anos de carreira traz visões psicológicas diferentes em seus enredos a cada ano.
A sua nova obra de arte passa em 1930. Um rapaz judeu (Jesse Eisenberg) deixa sua casa e família em Nova York para tentar fazer carreira na indústria do cinema em Hollywood e enfrenta problemas ao se apaixonar pela namorada de seu chefe.
O filme aprofunda o mundo dos bastidores do cinema antigo, diretores de época, suas filmagens por trás das câmeras e cadeira do diretor e a cultura judaica aprofundando um jovem pobre que sai de uma cidade para tentar a sorte na cidade mais industrializada, e mais uma vez consecutiva sobre adultério coisa que já foi dita em seu filme anterior. A narrativa que o próprio Woody Allen fez é agradável para você ver a um ar livre num fim de semana de sol sem grandes pretensões, a edição é um tom bem pitoresco.
O roteiro do filme deixa um pouco a desejar, principalmente no segundo e terceiro ato em que entra uma outra Vonnie personagem de Blake Lively que também estréia nas telonas com o muito bom 'Aguas Rasas' num papel mal aprofundado, parecemos que temos um Manoel Carlos o noveleiro da Globo que dirige as novelas sempre no bairro do Leblon e sempre uma protagonista com o nome Helena. O que podemos destacar bastante é a direção de arte refinada, figurinos cheio de brilho, trilha sonora nos 50 tons de Sinatra e cenários chiques.
Jesse Einsenberg como o protagonista judeu rouba toda a cena e tem seu filme todo entregue a ele. Kristen Stewart até que tá boa em tons dramáticos, mas erra as vezes nos tons românticos com suas expressões de Crepúsculo, mas tem uma química bem interessante com Eisenberg, cujo último trabalho juntos foi em 'American Ultra'. Steve Carell numa atuação apenas ok, Blake Lively mal aproveitada seu papel e Corey Stoll em cenas pequenas, mas compensa.
Café Society é um retrato moderno sobre a sétima arte, um sonho intercultural e seus conflitos amorosos, num tom agradável, mas longe de ser a perfeição do mestre Allen, numa fita honesta e boa por sinal.
Águas Rasas
3.4 1,3K Assista AgoraFilmes de tubarão nos cinemas ultimamente foi raro se ver nas telonas. O que vemos recentemente é produções de filmes B como Sharknado que ganhou 4 continuações e os produtores inventam cada tipo de história para tubarão que é doer os ouvidos. Agora a Sony resolveu investir em uma nova empreitada no gênero pra tentar alcançar os moldes do clássicão Tubarão de Steven Spielberg e muito bem sucedida com 'Aguas Rasas' sob a direção de Jaume Collet-Serra dos suspenses 'A Casa de Cera' e 'A Órfã'.
Nancy (Blake Lively) é uma jovem médica que está tendo de lidar com a recente perda da mãe. Seguindo uma dica sua, ela vai surfar em uma paradisíaca praia isolada, onde acaba sendo atacada por um enorme tubarão. Desesperada e ferida, ela consegue se proteger temporariamente em um recife de corais, mas precisa encontrar logo uma maneira de sair da água.
A direção de Jaume Collet-Serra cria uma densidade muito forte no suspense que mostra a visão de uma náufraga sofrendo dias sob alto mar e a angustia da sua personagem com um tom bastante forte e desesperador principalmente o jogo de câmeras que mostram o plano americano de filmar do alto mostrar as águas cristalizadas e as areias paradisíacas com surfistas e focar a barbatana do tubarão.
O roteiro é bom, diálogos escritos pra te prender da cadeira, mas tem alguns furos pequenos nada a desagradar, uma edição bem construida mas equivocada em alguns momentos, flashbacks interessantes com a protagonista fazendo chamada de vídeo no Skype para o pai e sua irmã que moram nos Estados Unidos já que a praia é localizada no México, trilha sonora e efeitos sonoros fantástica.
Blake Lively entrega bem o seu papel com bastante seriedade, medo, tensão e nos momentos de falta pela sua família. Com um final chocante que me deu até choque, 'Águas Rasas' é um perigo em alto mar onde a maré é bastante forte e você não tem para onde correr, um dos melhores suspenses de 2016 e tentar resgatar o sucesso de suspense em que o vilão é o tubarão.
Quando as Luzes se Apagam
3.1 1,1K Assista AgoraJames Wan do inicio de 2010 para cá tem produzido ótimos filmes de terror nos cinemas para tentar resgatar um pouco o gênero que estava muito escasso. Conquistou as telonas como Sobrenatural em 2011 na qual teve uma continuação e um spin-off e um quarto filme da série está a caminho, e o que mais alavancou a carreira foi Invocação do Mal cujo a segunda parte foi considerada o melhor filme de terror do ano. Agora ele atua como produtor em Quando as Luzes se Apagam, mais um novo filme de terror nos moldes de Invocação do Mal e Sobrenatural
Desde que era pequena, Rebecca tinha uma porção de medos, especialmente quando as luzes se apagavam. Ela acreditava ser perseguida pela figura de uma mulher e anos mais tarde seu irmão mais novo começa a sofrer do mesmo problema. Juntos eles descobrem que a aparição está ligada à mãe deles, Rebecca começa a investigar o caso e chega perto de conhecer a terrível verdade.
A produção de James Wan é perfeita para não dar tamanho, mostrou criatividade em focar em um demônio em que aparece quando a luz se apaga, fazendo um jogo de câmera interessante em um zoom que se aproximava mais do agressor, o roteiro do filme é água com açúcar sem grandes surpresas, mas o desenvolvimento até que corre bem, apesar de ter umas cenas bobas e desnecessárias
O que prejudica o filme são as atuações, Gabriel Bateman tem uma atuação apenas ok mas sem aquele jeito de roubar a cena. Teresa Palmer como a irmã distante totalmente sem profundidade nenhuma e Maria Bello numa atuação tão piloto automático de mal aproveitada
A direção do filme não é uma das melhores do filme, as vezes corre muito rápido com as surpresas que o terror proporciona, mas consegue ótimos efeitos sonoros como James Wan gosta de fazer, a edição é curta embora tenha só 81 minutos de projeção, passa as vezes muito rápido
Sendo isso Quando as Luzes se Apagam, é um filme que entretem bem o gênero terror, mas não é aquilo de se esperar muito, vale ficar no escurinho do cinema só pra levar uns sustos e não é um filme que eu acho que mereça uma continuação que já está confirmada pelo estúdio
Ben-Hur
3.2 447 Assista AgoraGenérico A Paixão de Cristo e Gladiador, vou tentar ver no cinema na Cinemark Sala XD pra ver se vale a pena
O Bom Gigante Amigo
3.2 295De Roald Dahl, baseado nos livros 'A Fantástica Fábrica de Chocolate' e o nostálgico 'Matilda' aquele que víamos trocentas vezes na Sessão da Tarde, Steven Spielberg lança mais um filme de animação para tentar fazer sucesso como fez em 'As Aventuras de Tintim' um espetaculo visual de obra prima. Agora a Disney e sua produtora de anos Amblin Entreitanement lançam 'O Bom Gigante Amigo' com o objetivo de atrair a criançada toda nas telas
O longa fala sobre Sofia era uma menina órfã que vivia em um orfanato. Uma noite, em plena Hora das Bruxas, ela é raptada por um gigante orelhudo que a descobriu espiando pela janela. Mas Sofia logo descobriu que ela não precisava ter medo daquele gigante, que era amigável e tinha como função soprar sonhos nas janelas das crianças. Ao lado dele, ela bola um plano para acabar com os gigantes maus, que adoram devorar "serumanos". Um plano que envolve pesadelos terríveis e a rainha da Inglaterra.
O filme traz um clima simples e visualmente belo na história, o roteiro se abarrota em vários clichês como A Origem dos Guardiões e Peter Pan de 2015 não mostra nenhuma novidade, mensagens sobre bullying, mas mantem o ritmo do filme para tentar entreter o público, no último ato eles conseguem se levantar e trazer mais graça e carisma a platéia quando chegam na Rainha da Inglaterra, tem umas piadas interessantes e engraçadas como 'Majestilde' na qual eu achei a melhor do filme, cita sobre o corpo durante a velhice que a pele fica enrugada e uma trilha sonora bacana
Os personagens só se destacam o BFG dublado pelo ator Mark Rylance que recentemente venceu o Oscar 2016 de ator coadjuvante para Ponte dos Espiões na qual Spielberg dirigiu com muito louvor, tem um papel carismático e poético na medida certa levando o filme todo pelas costas, Ruby Barnhill como Sophie totalmente deslocada e desperdiçada, mas que corre atras na parte final de uma boa performance. Rebecca Hall num papel simpático e Penelope Wilton como a rainha da Inglaterrra cômica. Os gigantes vividos pelos conhecidos Bill Hader e Jemaine Clement numa atuação sem nenhuma profundidade
O Bom Gigante Amigo não é a animação tão bucólica e uma forte reflexão, mas que entretém o público infantil e os adultos se tiverem boa vontade, não consideramos memorável do Spielberg, mas um ótimo passatempo, mas de certos momentos fica longo e que se diminuissemos 30 minutos a menos dos 117 minutos de projeção poderiamos até ter um resultado um pouco mais satisfatório, mas nesse é bem esquecível e pra se ver futuramente numa Temperatura Máxima numa bela tarde de domingo
Jason Bourne
3.5 460 Assista AgoraEm 2007 quando foi lançado O Ultimato Bourne, era a promessa de Matt Damon faria o último papel de Jason Bourne nos cinemas, eis que tentou surgir uma franquia em 2012 para mostrar outros personagens da franquia Bourne em 'O Legado Bourne', mas o resultado tornou-se um desastre e a Universal Pictures resolveu se reestruturar trazendo Matt Damon no papel principal de 'Jason Bourne' em 2016 sobre o comando novamente de Paul Greengrass na direção desde 'A Superemacia Bourne' em 2004.
A história desse novo longa fala sobre a organização Outcome, que montou um esquema de uso de remédios para diminuir a dor e aumentar a força e a inteligência de seus soldados, acreditava que Jason Bourne (Matt Damon) estava morto. Bourne lembrou de tudo o que lhe aconteceu, porém, não sabe de tudo e volta a ficar na mira da Outcome.
O roteiro desse filme está bem afiado como era antes, cenas de arte marcial continua perfeito, a parte inicial na Grécia que ele faz luta livre uma das melhores já feitas, o aprofundamento nos programas de espionagem do governo o Treadstone e Blackbriar, até o Snowden é citado, ótimos efeitos especiais, boas cenas de flashback sobre a relação do pai dele e o filho sobre entrar no programa Treadstone e cenas alucinantes de perseguição em Las Vegas que podem até ser exagero, mas é o marco nesta franquia
Matt Damon com Jason Bourne apesar de velho e obsoleto como diz o Scharzenegger em O Exterminador do Futuro ainda permanece em boa forma. Alicia Vikander como uma agente do governo achei que ficou devendo alguma coisa, nas cenas com o Jason Bourne parecia piloto automático que duravam pouco tempo. Julia Stiles volta bem com uma participação especial pena que dura muito pouco, esperava que fosse um pouco mais longo. Riz Ahmed como o programador de computadores tem um papel de destaque na trama interessante. E Tommy Lee Jones e Vincent Cassel como os vilões da franquia servem pra passar o tempo
Com uma ótima trilha sonora, tensão na medida certa, Jason Bourne consegue resgatar o que 'O Legado Bourne' não conseguiu mostrar em seu potencial, mas considero no limite certo na trilogia original que se mantem muito bom no gênero e vale a conferida
12 Horas para Sobreviver: O Ano da Eleição
3.3 804 Assista AgoraDepois do sucesso Uma Noite de Crime que revolucionou o gênero terror na qual nos últimos tempos tava saturado com o tema exorcismo, vizinho maníaco e diabos a quatro, conseguiu apostar com a trama expurgo político nas quais podem cometer crimes durante a noite livremente usando máscaras e simbolizando nazismo. Agora ela volta para a terceira parte que parece que é o fim da trilogia e olha a tradução que fizeram. '12 Horas Para Sobreviver: O Ano da Eleição', pode isso Arnaldo?
Após a conclusão de Uma Noite de Crime 2, o policial Barnes (Frank Grillo) se tornou o principal responsável pela segurança da senadora Charlene Roan (Elizabeth Mitchell). Em plena época de eleições, ela é uma das melhores posicionadas nas pesquisas, porque deseja eliminar de uma vez por todas a noite de crime. Mas seus planos não saem como esperado.
O diretor James DeMonaco permanece desde o inicio, mas mostra que consegue manter o ritmo na franquia, traz um roteiro muito bem escrito totalmente banal, mostrando o jeito cada vez mais doentio que o expurgo é usado, tem um figurino mais chocante e manchado tipo o carro cheio de pisca pisca, mais sangue jorrando e mortes bem cruas, mas dentro do tom perfeito
Frank Grillo retorna como o policial Barnes agora sendo guarda-costa de uma senadora, envolvendo alguns clichês de segurança governamental sendo corrompida por um traidor infiltrado no estilo Invasão a Casa Branca do terror, ele serve para outros papeis de destaque na franquia, Elisabeth Mitchell como a senadora Charlene tem um papel de suma importancia. Os personagens secundários envolvendo o dono de um mercado, um imigrante mexicano e uma mulher negra dão um alivio cômico na cena boa.
12 Horas Para Sobreviver: O Ano da Eleição dá raiva e agonia mostrando que a franquia Uma Noite de Crime não perde o rumo, mostra cada vez mais brabo, cruel, anarquista e uma política social psicótica muito bem criticada, mesmo com idéias novas sempre as vezes é bom fechar com chave de ouro pelo que eu saiba esse é o último da franquia, vale a trilha sonora de arrepiar. Independência ou Morte
A Lenda de Tarzan
3.1 793 Assista AgoraBaseado no conto de Edgard Burrogous Rice, A Lenda de Tarzan, traz as telas a versão live-action do rei da selva que já teve várias adaptações para o cinema inclusive a animação da Disney que estourou nas bilheterias no fim dos anos 90 e agora sob o domínio de David Yates(dos últimos 4 filmes da franquia Harry Potter) traz o rei da selva de Greystoke protagonizado por Alexander Skaargard no papel principal
Passaram-se anos desde que o homem antes conhecido como Tarzan (Alexander Skarsgård) deixou as selvas de África para trás para uma vida sofisticada como John Clayton III, Lorde Greystoke, com sua amada esposa Jane (Margot Robbie) ao seu lado. Agora, ele foi convidado para voltar ao Congo para servir como um emissário de comércio do Parlamento, sem saber que ele é, na verdade, um peão em uma convergência mortal de ganância e vingança, organizado pelo belga Capitão Leon Rom (Christoph Waltz). Mas aqueles por trás da trama assassina não tem ideia do que estão prestes a desencadear.
O Diretor David Yates mostra o personagem Tarzan sendo um nobre lorde burguês da Inglaterra, a política social e conflituosa entre ele, mas ele torna um personagem sem estrutura e empatia, com flashbacks mal feitos e berrantes sobre o seu passado envolvendo a perda dos pais, a relação com Jane na selva, os efeitos especiais são totalmente escuros com excesso de sombras prejudicando o ambiente
O roteiro é totalmente uma vergonha a parte que parecia filme de comédia, diálogos cômicos desnecessários e não traz o tom de diversão e ar nostálgico comparado ao da Disney, os cenários pareciam filmes como King Kong, Planeta dos Macacos: O Confronto e recentemente Mogli: O menino Lobo no qual foi uma maravilha esse ano, esse filme não faz
Alexander Skargaard como Tarzan é ruim, não tem expressão e empatia pelo personagem, Margot Robbie como Jane se esforça como pode msm, mas sem profundidade mas justamente no ano que promete bombar no cinema com a Arlequina em Esquadrão Suicida, Christoph Waltz como o bilionésimo papel de vilão totalmente manequiista e caricato, Samuel L. Jackson rouba bastante a cena com os seus alívios comicos e algumas coisas exageradas, e parece que o foco do protagonista é ele, deixando de lado toda a história do Tarzan
A Lenda de Tarzan por fim todavia no entretanto o mais chocante é que David Yates que dirigiu os 4 ultimos filmes do Harry Potter, sendo os dois ultimos os melhores dele não faz ter um show de diversão no meio da selva, tornando um resultado ruim, descartável pra se ver futuramente numa Sessão da Tarde da vida.
Procurando Dory
4.0 1,8K Assista AgoraQuem, topa uma viagem ao fundo do mar mais uma vez? O clássico da animação Disney/Pixar 'Procurando Nemo' que virou nostalgia para todas as idades que emocionou todas as gerações está de volta 13 anos depois pra se aventurar e ficar com o coração mais fofo do pedaço. Procurando Dory, mostra que quem desaparece dessa vez é a peixinha que ajudou o Marlin a procurar o Nemo, a Dory personagem do título
A história fala Dory, agora morando no mesmo recife que os peixes-palhaço Marlin e Nemo, vive uma vida tranquila mesmo com seus esquecimentos. Quando ela acompanha Nemo em um passeio escolar para ver a migração das mantas, sente falta de saber quem de fato é. Os três, então, seguem mar afora em busca de seus pais.
O diretor Andrew Stanton que eu conheça do sucesso magnifíco Procurando Nemo, a fofura de Wall-E outro sucesso e o pipocão John Carter: Entre Dois Mundos que gerou um fracasso monstruoso nos cofres da Disney, evolui muito nas suas montagens nessa continuação, roteiro muito competente, aprofunda muito sobre a relação de reencontro como tema, diálogos de te dar até fofura, edição com detalhes perfeitos mostra que a infância e adolescência como foi a minha na época pré adolescência nunca morreu até hj, sempre ficará imortalizada
Os personagens são incríveis cujo o sensacionalismo fala mais alto. A Dory é uma paixão em pessoa, o telespectador ri, se emociona com a mensagem que ela transmite, a quimica com a Destiny ex colega de escola é hilária e muito gentil. Tem o polvo Hank que é o personagem secundário mais importante dessa continuação que está bastante hilário rouba muito a cena, o Nemo e o Merlin não fica pra trás, e temos uma baleia com poderes telepáticos
Procurando Dory traz uma continuação justissima, trilha sonora empolgante, efeitos especiais de tirar o fôlego debaixo d'agua. Deu um tapa em várias animações só esse ano mesmo, agora com Zootopia da Disney a disputa no Oscar de melhor animação ficará muito acirrada. O 3D é excelente, recomendo assistir nessa versão. E o 'Baleeiês' vai permanecer guardado esse diálogo engraçado por muito tempo na memória
Independence Day: O Ressurgimento
2.7 868 Assista AgoraQuando o primeiro Independence Day fez um baita sucesso em 1996 e entrou para a história do cinema como o gênero catástrofe foi um boom sinistro pelos telespectadores. Desde então Roland Emmerich planejava fazer uma sequência do filme, mas foram várias tentativas fracassadas nas quais a Fox recusou a continuação que 20 anos depois consegue uma continuação. Em 'Independence Day 2: O ressurgimento' traz de volta todo o elenco original com exceção de Will Smith que recusou voltar para a sequência por causa do alto salário que ia receber de 40 milhões para o filme, e para isso o diretor resolveu declarar morto o personagem
Após o devastador ataque alienígena ocorrido em 1996, todas as nações da Terra se uniram para combater os extra-terrestres, caso eles retornassem. Para tanto são construídas bases na Lua e também em Saturno, que servem como monitoramento. Vinte anos depois, o revide enfim acontece e uma imensa nave, bem maior que as anteriores, chega à Terra. Para enfrentá-los, uma nova geração de pilotos liderada por Jake Morrison (Liam Hemsworth) é convocada pela presidente Landford (Sela Ward). Eles ainda recebem a ajuda de veteranos da primeira batalha, como o ex-presidente Whitmore (Bill Pullman), o cientista David Levinson (Jeff Goldblum) e seu pai Julius (Judd Hirsch).
O filme tem um roteiro tão ridículo que parece filme amador, muitas coisas que foram vistas no primeiro filme repetem como o governo declarando guerra contra os alienigenas, patriotadas americanas envolvendo o exército americano e política capitalista, a edição é totalmente inútil que parece que foi montada por um montador doméstico. A primeira parte inicial envolvendo o discurso do 4 de julho que causou uma catástrofe global espalhando destruição e mortes que completa 20 anos é a única coisa boa que presta.
Os efeitos especiais abusam muito no CGI que soam muito artificiais tornando um espetáculo de cores bastante exagerado, cenas de ação que não empolgam, a trama antiga não coage muito bem com os novos personagens, cenas algumas que o humor soa fora de hora e força a barra
Sela Ward será a presidente Lanford, com uma personalidade mais agressiva e descartável no seu papel. Bill Pullman como o ex-presidente Whitmore numa atuação triste e expressão de muito cansado. Já Jessie Usher será Dylan Hiller, o filho de Steven Hiller, personagem de Will Smith no primeiro filme totalmente mal aproveitada. Dylan terá crescido à sombra do pai, um herói que salvou a Terra. Patricia Whitmore (Maika Monroe), a filha do ex-presidente Whitmore, também terá os mesmos conflitos, apesar de trabalhar como uma agente especial da presidente Lanford numa atuação rasa. Por último, Liam Hemsworth vive Jake Morrison, um órfão e ex-piloto que cometeu um erro e, por isso, acaba trabalhando na Lua, que é o protagonista da vez num papel canastrão e podre que não tem nenhum conteudo. Jeff Goldblum é o único que tem destaque, mas nada excepcional e Willian Fichtner como o General Adams parece um personagem importante no segundo escalão da trama que cujo papel merece destaque em novas sequencias da franquia
Fantástico, divertido e empolgante que virou nostalgia da catástrofe da ficção científica Independence Day 2: O Ressurgimento parece propaganda para gerar mais lucro nas bilheterias, pois o que se vê é um 4 de julho de novo, nenhuma inovação e desenvolvimento tudo igual para quem não viu o primeiro filme. Te pergunto pra que isso? Nem deveria rolar continuação