Aubrey Plaza respira a personagem. Não há momento algum que não a sentimos conectada com o filme, uma performance fenomenal. É um filme quebra a cuca que tem sua genialidade e nos faz pensar sobre ele várias horas após os créditos rolarem.
Um dos trabalhos de mixagem de som mais lindos que eu já vi no cinema Que desfecho sincero e sensível. Um dos mais bonitos e impactantes que vi. Riz Ahmed está sensacional!
Essa temporada tinha tudo para dar certo, mas é confusa e fica nos altos e baixos. Tem episódios incríveis e outros bem inferiores do que acompanhamos nas outras temporadas. Acredito que isso acontece, porque existem muitos furos no roteiro que ficaram bem evidentes na narrativa.
É triste dizer que essa é a temporada mais fraca, embora eu penso que o tema tinha tudo para fazer ser uma das melhores, já que tem um cunho social importantíssimo. Fico feliz de ter acompanhado o desempenho da Jessie Buckley, que embora performe uma personagem um tanto mal construída, é um dos pontos altos dessa temporada.
Mais uma prova que a Carrie Coon é uma das melhores atrizes da atualidade, e também uma das mais subestimadas. Sobre o filme, eu sou apaixonada pelo trabalho do Sean Durkin e achei o filme bom. A fotografia é belíssima e o encaminhamento da grande parte do filme é muito bom, só uma questão:
Que documentário sensível. Eu diria que a fotografia é linda, mas a trilha é simplesmente impecável e tocante. A Fox Rich é um exemplo de mulher de força.
Esse filme é um grande feito de baixo orçamento e é extremamente bem dirigido. É bem emocionante a forma que o roteiro conduz a história da Donna e expressa as questões da solidão na velhice. Meu segundo favorito visto na 44ª Mostra de SP. Espero que ele consiga distribuição para que seja possível vê-lo novamente em outro momento.
A atuação da Romola Garai é muito boa. O filme me agrada em algumas passagens por ser divertido e descontraído, fazendo com que a narrativa seja gostosa de assistir. Contudo, como pontuou o Wesley, acredito que não fique claro a história da Eleanor. Acredito que se as escolhas fossem mais intimistas, a história seria melhor contada com mais detalhes da trajetória da Marx. Ainda assim, eu gostei do filme.
Esse filme é mais um drama obscuro do que um filme de horror. O destaque é um roteiro super tocante e uma fotografia belíssima que me remeteu aos filmes do Pawlikowski, mas com cor. Até esse momento foi meu favorito da 44ª Mostra de SP.
Que filme honesto! Embora seja possível ver alguns problemas de execução e um final um pouco arrastado, não podemos tirar o mérito de como ele explora a classe trabalhadora de forma sincera. Algumas sequências mostram dignamente essa simplicidade e fazem com que criemos uma ligação com os personagens. É interessante que mesmo com alguns detalhes, podemos observar que todos eles são bem explorados. Assim como, algumas discussões secundárias do filme que tornam possível refletir sobre redenção, transexualidade e família fadadas às dificuldades das dinâmicas separatistas do meio capitalista.
Bem sublime a forma que a Miranda July trabalha essas nuances de famílias problemáticas e libertação. Eu aprendi muito com esse filme e vai ser muito memorável. É mágica essa estranheza nos roteiros dos filmes dela, puro amor.
Arrependida de ter postergado para ver. A série é muito boa e sem dúvidas a melhor que eu já vi do gênero. A atmosfera me lembrou muito os filmes de horror/drama espanhóis, como 'O Orfanato'. E o episódio em vários planos-sequências é sensacional, um grande feito.
Eu achei esse filme muito subestimado. Eu mesma demorei muito para ver e me arrependi, porque é ótimo e muito, muito bem dirigido. Achei a trama pesadíssima e diferente do pessoal aqui, eu achei o final muito bem desenvolvido. A Jessie Buckley, como dizem os gringos, é uma força da natureza!
Muito difícil de acompanhar, mas belíssima. Refn mistura muitos elementos visuais e o timing da imagem é a característica mais evidente. É cruelmente lenta, quase como uma sensação. Porém, tem passagens que serão memoráveis pra mim.
Eu acredito que no livro fica bem mais claro que a 'Lucy', o Jake e o homem da escola são as mesmas pessoas.
E no livro é bem lindo a forma que ele trata isso, com um monólogo bem existencial da Lucy se transformando em Jake e dizendo que todos são os mesmos e, na verdade, o encontro e o relacionamento após o bar nunca aconteceu, porque o Jake nunca entregou o bilhete com o número de telefone para ela. Ou seja, a história toda é ele tentando resgatar uma lembrança do que poderia ter sido a vida dele ao lado dela.
Esperei muito por isso no filme, porque chorei muito no final do livro. E por esse motivo eu confesso que fiquei meio decepcionada com o final. A forma que o livro encerra com essa metáfora é muito linda: não perca oportunidade, diga o que você sente, faça o que tem vontade de fazer. Porque isso pode mudar sua vida para sempre.
Eu ainda estou tentando sentir o que o filme causou em mim. Amo os diálogos e a sequência do jantar e da casa é sensacional, mas algumas coisas pra mim, que li o livro, ficaram meio nebulosas.
Não sou aquela pessoa que fica julgando adaptação, tanto porque nem tenho muito essa pira de comparar quando leio algo que é adaptado. Ainda assim, tem algumas coisinhas que o livro deixa mais claro e que eu achei que deixaram a história muito mais sublime e bonita. Ainda assim, é surreal a forma que ele adaptou o roteiro e eu espero muito que venha alguns prêmios por isso.
O filme é lindo esteticamente, confesso que quando terminei eu fiquei com a pulga atrás da orelha em relação à narrativa. Mas fui ver algumas entrevistas e foi uma gravação bem intensa, logo percebi que algumas situações foram bem dirigidas mesmo. Eu só fiquei incomodada em relação a algumas cenas com o vizinho
principalmente as que envolveram crueldade animal com os bois e vacas. Não entendi muito porque colocar alguns elementos tão intensos como esse, a relação decadente com os filhos também pesaram bastante pra mim. Mas total compreensível quando se trata da realidade, ainda assim as cenas do pasto foram de cortar o coração.
Agora está explicado para mim o porquê do roteiro desse filme ter sido tão disputado em hollywood. É sensacional o modo que eles trabalham o psicológico do Will, eu não conseguia desgrudar os olhos da tela. E o final, que puta final!
Demorei alguns dias para entender o que eu achei da série. Confesso que devido seu baixo orçamento algo soa como cômico, mas deixando isso de lado, a série é muito incrível por discutir temas contemporâneos tão oportunos. É engraçado que no ano de 1979, quando o livro foi publicado, algumas coisas já eram vistas e até hoje vemos o quanto as narrativas são normativas quando se trata do corpo e do sexo. É uma boa experiência até porque esse visual doido funciona como uma atmosfera bem particular na série, além disso, a Yumna Marwan é uma das mulheres mais lindas que já vi na minha vida.
Confesso que a terminei com um desconforto imenso, a história do ted ecoa muito na nossa mente. É completamente cruel e absurda. Também gostaria de ter visto mais a respeito das namoradas e mais áudios da
Que filme mais lindo. A forma que as imagens apropriadas se conectam a narração do diretor é muito bonita, isso porque é como se as suas angustias e anseios fossem supridas pelas imagens dos filmes. Existe uma potência cruel nos monólogos que mexeram muito comigo. A narração é excepcional, eu diria que esse filme é um belo exemplo de um encontro entre a literatura e o cinema.
Quando vi os comentários abaixo fiquei surpresa sobre essa 'condução' do filme. Por mais que já imaginava sua potência não sabia que ficaria tão ligada ao enredo sentindo esse grande desconforto que a narrativa proporciona. O título do filme já aponta um grande figurativo e reforço que o roteiro é impecável para proporcionar essa sensação. Estou sem palavras pra descrever o desfecho do filme e sim, a atuação da Émilie Dequenne é uma das performances mais potentes que já vi.
Black Bear
3.4 44Aubrey Plaza respira a personagem. Não há momento algum que não a sentimos conectada com o filme, uma performance fenomenal.
É um filme quebra a cuca que tem sua genialidade e nos faz pensar sobre ele várias horas após os créditos rolarem.
O Som do Silêncio
4.1 986 Assista AgoraUm dos trabalhos de mixagem de som mais lindos que eu já vi no cinema
Que desfecho sincero e sensível. Um dos mais bonitos e impactantes que vi. Riz Ahmed está sensacional!
Fargo (4ª Temporada)
3.6 62Essa temporada tinha tudo para dar certo, mas é confusa e fica nos altos e baixos.
Tem episódios incríveis e outros bem inferiores do que acompanhamos nas outras temporadas. Acredito que isso acontece, porque existem muitos furos no roteiro que ficaram bem evidentes na narrativa.
É triste dizer que essa é a temporada mais fraca, embora eu penso que o tema tinha tudo para fazer ser uma das melhores, já que tem um cunho social importantíssimo.
Fico feliz de ter acompanhado o desempenho da Jessie Buckley, que embora performe uma personagem um tanto mal construída, é um dos pontos altos dessa temporada.
O Refúgio
3.3 69 Assista AgoraMais uma prova que a Carrie Coon é uma das melhores atrizes da atualidade, e também uma das mais subestimadas.
Sobre o filme, eu sou apaixonada pelo trabalho do Sean Durkin e achei o filme bom. A fotografia é belíssima e o encaminhamento da grande parte do filme é muito bom, só uma questão:
eu achei que o final quebrou um pouco a essência do filme, foi a única coisa que me decepcionou.
Time
3.5 71 Assista AgoraQue documentário sensível. Eu diria que a fotografia é linda, mas a trilha é simplesmente impecável e tocante.
A Fox Rich é um exemplo de mulher de força.
Murmúrio
3.5 2Esse filme é um grande feito de baixo orçamento e é extremamente bem dirigido.
É bem emocionante a forma que o roteiro conduz a história da Donna e expressa as questões da solidão na velhice.
Meu segundo favorito visto na 44ª Mostra de SP. Espero que ele consiga distribuição para que seja possível vê-lo novamente em outro momento.
Miss Marx
3.3 13A atuação da Romola Garai é muito boa. O filme me agrada em algumas passagens por ser divertido e descontraído, fazendo com que a narrativa seja gostosa de assistir.
Contudo, como pontuou o Wesley, acredito que não fique claro a história da Eleanor. Acredito que se as escolhas fossem mais intimistas, a história seria melhor contada com mais detalhes da trajetória da Marx. Ainda assim, eu gostei do filme.
Meu Coração Só Irá Bater Se Você Pedir
3.3 19 Assista AgoraEsse filme é mais um drama obscuro do que um filme de horror. O destaque é um roteiro super tocante e uma fotografia belíssima que me remeteu aos filmes do Pawlikowski, mas com cor.
Até esse momento foi meu favorito da 44ª Mostra de SP.
Lorelei - Amores do Passado
3.3 10 Assista AgoraQue filme honesto! Embora seja possível ver alguns problemas de execução e um final um pouco arrastado, não podemos tirar o mérito de como ele explora a classe trabalhadora de forma sincera.
Algumas sequências mostram dignamente essa simplicidade e fazem com que criemos uma ligação com os personagens. É interessante que mesmo com alguns detalhes, podemos observar que todos eles são bem explorados. Assim como, algumas discussões secundárias do filme que tornam possível refletir sobre redenção, transexualidade e família fadadas às dificuldades das dinâmicas separatistas do meio capitalista.
Falsos Milionários
3.4 77 Assista AgoraBem sublime a forma que a Miranda July trabalha essas nuances de famílias problemáticas e libertação. Eu aprendi muito com esse filme e vai ser muito memorável.
É mágica essa estranheza nos roteiros dos filmes dela, puro amor.
A Maldição da Residência Hill
4.4 1,4K Assista AgoraArrependida de ter postergado para ver. A série é muito boa e sem dúvidas a melhor que eu já vi do gênero.
A atmosfera me lembrou muito os filmes de horror/drama espanhóis, como 'O Orfanato'. E o episódio em vários planos-sequências é sensacional, um grande feito.
A Fera
3.4 67 Assista AgoraEu achei esse filme muito subestimado. Eu mesma demorei muito para ver e me arrependi, porque é ótimo e muito, muito bem dirigido.
Achei a trama pesadíssima e diferente do pessoal aqui, eu achei o final muito bem desenvolvido.
A Jessie Buckley, como dizem os gringos, é uma força da natureza!
Muito Velho Para Morrer Jovem
3.9 57 Assista AgoraMuito difícil de acompanhar, mas belíssima. Refn mistura muitos elementos visuais e o timing da imagem é a característica mais evidente. É cruelmente lenta, quase como uma sensação. Porém, tem passagens que serão memoráveis pra mim.
Fábulas Ruins
3.5 15É um ótimo filme, embora possua um ritmo bem devagar. Todos os figurativos de paternidade e maternidade estão aqui e é cruel, mas é real.
O Dilema das Redes
4.0 594 Assista Agora"Não evoluímos para receber uma dose de aprovação social a cada cinco minutos".
Estou Pensando em Acabar com Tudo
3.1 1,0K Assista AgoraNo filme algumas coisas não ficam claras, mas para quem não entendeu o final:
Eu acredito que no livro fica bem mais claro que a 'Lucy', o Jake e o homem da escola são as mesmas pessoas.
E no livro é bem lindo a forma que ele trata isso, com um monólogo bem existencial da Lucy se transformando em Jake e dizendo que todos são os mesmos e, na verdade, o encontro e o relacionamento após o bar nunca aconteceu, porque o Jake nunca entregou o bilhete com o número de telefone para ela. Ou seja, a história toda é ele tentando resgatar uma lembrança do que poderia ter sido a vida dele ao lado dela.
Esperei muito por isso no filme, porque chorei muito no final do livro. E por esse motivo eu confesso que fiquei meio decepcionada com o final.
A forma que o livro encerra com essa metáfora é muito linda: não perca oportunidade, diga o que você sente, faça o que tem vontade de fazer. Porque isso pode mudar sua vida para sempre.
Eu ainda estou tentando sentir o que o filme causou em mim. Amo os diálogos e a sequência do jantar e da casa é sensacional, mas algumas coisas pra mim, que li o livro, ficaram meio nebulosas.
Não sou aquela pessoa que fica julgando adaptação, tanto porque nem tenho muito essa pira de comparar quando leio algo que é adaptado. Ainda assim, tem algumas coisinhas que o livro deixa mais claro e que eu achei que deixaram a história muito mais sublime e bonita. Ainda assim, é surreal a forma que ele adaptou o roteiro e eu espero muito que venha alguns prêmios por isso.
Honeyland
4.1 153O filme é lindo esteticamente, confesso que quando terminei eu fiquei com a pulga atrás da orelha em relação à narrativa. Mas fui ver algumas entrevistas e foi uma gravação bem intensa, logo percebi que algumas situações foram bem dirigidas mesmo.
Eu só fiquei incomodada em relação a algumas cenas com o vizinho
principalmente as que envolveram crueldade animal com os bois e vacas. Não entendi muito porque colocar alguns elementos tão intensos como esse, a relação decadente com os filhos também pesaram bastante pra mim.
Mas total compreensível quando se trata da realidade, ainda assim as cenas do pasto foram de cortar o coração.
Enfim, de toda forma é um filme lindíssimo.
O Convite
3.3 1,1KAgora está explicado para mim o porquê do roteiro desse filme ter sido tão disputado em hollywood. É sensacional o modo que eles trabalham o psicológico do Will, eu não conseguia desgrudar os olhos da tela. E o final, que puta final!
A Cura
3.9 79Esse filme tem uma sacada genial, eu fiquei muito presa porque ele tem elementos que te confundem o tempo todo. Genial, cinema oriental é tudo de bom!
Little Birds
3.4 13Demorei alguns dias para entender o que eu achei da série. Confesso que devido seu baixo orçamento algo soa como cômico, mas deixando isso de lado, a série é muito incrível por discutir temas contemporâneos tão oportunos.
É engraçado que no ano de 1979, quando o livro foi publicado, algumas coisas já eram vistas e até hoje vemos o quanto as narrativas são normativas quando se trata do corpo e do sexo.
É uma boa experiência até porque esse visual doido funciona como uma atmosfera bem particular na série, além disso, a Yumna Marwan é uma das mulheres mais lindas que já vi na minha vida.
Conversando Com um Serial Killer: Ted Bundy
4.2 221Confesso que a terminei com um desconforto imenso, a história do ted ecoa muito na nossa mente. É completamente cruel e absurda.
Também gostaria de ter visto mais a respeito das namoradas e mais áudios da
confissão.
Acredito que tem muita coisa explícita que de fato não era crível inserir no doc, mas enfim, é uma ótima série-documentário.
Não Pense que eu vou Gritar
3.9 13Que filme mais lindo. A forma que as imagens apropriadas se conectam a narração do diretor é muito bonita, isso porque é como se as suas angustias e anseios fossem supridas pelas imagens dos filmes.
Existe uma potência cruel nos monólogos que mexeram muito comigo. A narração é excepcional, eu diria que esse filme é um belo exemplo de um encontro entre a literatura e o cinema.
Kill List
3.3 199Filmes de baixo orçamento muito bem executados e com um roteiro incrível. Esse é um exemplo disso!
Perder a Razão
3.8 41Quando vi os comentários abaixo fiquei surpresa sobre essa 'condução' do filme. Por mais que já imaginava sua potência não sabia que ficaria tão ligada ao enredo sentindo esse grande desconforto que a narrativa proporciona.
O título do filme já aponta um grande figurativo e reforço que o roteiro é impecável para proporcionar essa sensação. Estou sem palavras pra descrever o desfecho do filme e sim, a atuação da Émilie Dequenne é uma das performances mais potentes que já vi.