Perdoem-me os detratores do astro pop, mas este documentário dirigido por Jon M. Chu é uma excelente peça de propaganda midiática para a já mais que bombástica carreira deste fenômeno pop que começou no Youtube e hoje é apreciado por milhões de fãs pelo mundo afora.
Confesso que após ler vários comentários e críticas sobre o documentário e abismado constatar que Bieber não tem muitos fãs entre os usuários do IMDB (1.5), afinal, dar uma nota 1.5 para este documentário também não tem nada de sinceridade na avaliação, acabei por constatar que o tremendo sucesso repentino trouxe também uma enormidade de difamadores e detratores movidos simplesmente pela idéia de que outros astros e grupos pop instantâneos já surgiram ao longo do capitalismo e que o cantor canadense é só mais um que logo cairá no esquecimento e que não merecia um documentário.
A estrutura da narrativa de Never Say Never aposta suas fichas quase que inteiramente no show mais famoso da carreira do astro que aconteceu em 31 de Agosto de 2010 no Madison Square Garden em Nova Iorque e coloca durante toda a projeção momentos de demonstração do talento precoce para a música incluindo seus vídeos no Youtube, local onde foi descoberto pelo produtor Scooter Braun.
Se ele tem ou não talento, se é ou não uma fabricação das tantas outras que existem no mundo capitalista isto é discutível, mas o fato é que de alguma forma o jovem foi descoberto e seu carisma foi extremamente bem aproveitado e trabalhado pelos produtores e tem gerado milhões em vendas de shows, CDs, DVDs e diversos outros produtos.
Comentário: A câmera nervosa, os cortes bruscos, a intensa correria e o bom suspense conseguem segurar a atenção do espectador durante pouco mais de uma hora e vinte minutos sem contar com os créditos, filme curto, que não foge muito dos clichês do gênero, mas consegue se manter acima da média de outras dezenas de títulos que chegam direto ao mercado de DVD. A direção de Mark Tonderai, que também assina o roteiro, é habilidosa, o filme tem um bom ritmo e o elenco centrado na figura do personagem Zakes Abbot, interpretado por William Ash, ajuda a dar credibilidade aos acontecimentos. Além de Ash, temos a sua namorada, Beth, papel de Christine Bottomley, Claire Keedan no papel de Wendy, uma das mulheres sequestradas, e o traficante encapuzado que nunca mostra o rosto, interpretado pelo alemão Andreas Wisniewski (1959). Quem curte o gênero "Road Thriller" não irá se decepcionar.
Direção elegante de David Fincher, belíssima fotografia de Jeff Cronenweth e a trilha sonora assinada por Trent Reznor e Atticus Ross é um primor à parte. Gostei das duas interpretações da personagem Lizbeth Salander, a da atriz sueca Noomi Rapace que construiu uma fascinante encenação da super hacker jornalista e a norte-americana Rooney Mara que também está excelente e não foi à toa que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Um dos melhores filmes do ano passado, os americanos estão caprichando nas refilmagens dos recentes sucessos suecos como Deixa ela entrar e este Millenium, e com certeza em breve veremos mais dois filmes com a Rooney Mara.
Bom trash dirigido por Charles Kaufman, o irmão de Lloyd Kaufman, criador da produtora Troma Entertainment. O filme não segue a mesma linha escatológica e nonsense dos filmes de Lloyd, e está mais para um suspense psicológico com bons momentos de violência gráfica típica dos filmes da produtora. A trama lembra filmes como Quadrilha de Sádicos (1977) e A Vingança de Jennifer (1978) e narra a vingança de duas jovens perseguidas por dois malucos criados por uma mãe excêntrica.
Telefilme realizado em 1979 com uma trama completamente diferente da dos quadrinhos, mostrando um Steve Rogers já musculoso e que recebe do pai cientista já falecido a chance de se tornar o Capitão América. Ele só vem a se transformar no Capitão América após muita insistência do cientista amigo de seu pai e após sofrer um acidente no qual corria risco de vida. Rogers recebe o soro do supersoldado que aqui recebe o nome de FLAG (Full Latent Ability Gain) e vai então combater o crime. Ele tem que deter um maluco chamado Dr. Bracket que pretende explodir uma bomba em Phoenix. O filme é extremamente lento, chato, as cenas de ação são bem toscas e nenhuma se salva. Este é da época que a Marvel não se interessava muito em fazer filmes de qualidade para seus heróis. Diferente da DC Comics que já havia lançado no ano anterior o excelente filme do Superman com Richard Donner na direção e Christopher Reeve interpretando o homem de aço.
No mesmo ano ainda foi realizado um segundo filme, Captain América II: Death to soon novamente com o ator Reb Brown, mas com direção de Ivan Nagy.
Colombiana de Olivier Megaton (Carga Explosiva 3) é um daqueles filmes que apostam suas fichas nas cenas de ação quase surreais com muitos cortes rápidos, tiroteios e correrias. O melhor acontece durante o primeiro ato, a primeira meia-hora quando ainda estava em cena a jovem atriz Amandla Stenberg, ela interpreta a jovem Colombiana chamada Cataleya, interpretada no segundo ato pela atriz Zoe Saldana. Enfim, tem boas cenas de ação, Zoe Saldana é sempre charmosa, mas não gosto muito dela como heroína de filme de ação. O roteiro é muito fraquinho e é daquele tipo de entretenimento rasteiro e rapidamente esquecível.
Montagem envolvente, atores carismáticos com destaque para a jovem Abigail Breslin (1996) que interpreta a personagem Emily. Tem seus clichês e aquele sopro do filme moralista, mas consegue transmitir sua mensagem com um bom conjunto de elementos narrativos, fotográficos e cênicos.
John Carradine (1906-1988) estrelou este Filme noir em 1944 interpretando um Titereiro pintor assassino, o filme está hoje em domínio público e pode ser baixado gratuitamente e sem problemas com direitos autorais do site Internet Archive. As atuações são razoáveis com destaque para o expressivo rosto de Carradine. A trama ocorre na Paris do século XIX onde Gaston Morrel, o titereiro e pintor interpretado por Carradine é apresentado à costureira Lucille, papel de Jean Parker, ele se apaixona por ela e a convida para que assista com suas amigas, Constance (Carrie Devan) e Babette (Patti McCarty) ao seu show de marionetes. Antes disto, somos apresentados rapidamente aos últimos acontecimentos da cidade de Paris que está sendo aterrorizada por um assassino estrangulador de mulheres apelidado de Bluebeard. Após convidar Lucille para que costure roupas para seus bonecos, Gaston discute com sua assistente, Renee, interpretada por Sonia Sorel e a estrangula, revelando logo de cara quem é o assassino. Então, o grande suspense do filme é entender o que levou o titereiro a tornar-se um assassino e é isto que prende a atenção do espectador até o fim.
O ator Vincent Price (1911-1993) foi um dos grandes ícones norte-americanos dos filmes "B" de Horror, Humor negro e Fantasia. Com seu rosto impassivo e inexpressivo criou um estilo e teve destaque no gênero que o consagrou ao lado de figuras como Bela Lugosi (1882-1956) e Boris Karloff (1887-1969). Neste filme dirigido por Robert Fuest (1927) ele interpreta o Dr. Phibes, o seu personagem mais famoso, um homem que tem o rosto desfigurado no mesmo acidente de carro em que sua esposa morre. Convencido de que a culpa é da equipe médica que a atendeu, ele sai em busca de vingança inspirando-se nas 10 pragas bíblicas do egito antigo para dar ares sádicos à sua vingança e começa a matar todos que participaram da cirurgia.
Deliciosa comédia romântica protagonizada por Barbara Stanwyck (1907-1990) e Dennis Morgan (1908-1994), com uma trama cheia daquelas rocambolescas situações armadas para criar piadas simples e por vezes ingênuas para os padrões atuais, mas que funcionam pela docilidade e pelo humor sarcástico do elenco. A direção é do inglês Peter Godfrey (1899-1970) que realizou outros dois filmes estrelados por Barbara Stanwyck e praticamente largou os filmes para cinema no começo da década de 50 para se dedicar mais às séries de TV.
Este é mais um daqueles filmes ruins que nos fazem pensar: " O que levou essas pessoas do elenco e da equipe técnica a realizarem esta bomba?". Quais foram as motivações deles? Assustar criançinhas e adolescentes? Ajudar a entupir as locadoras com filmes ruins? Se a proposta foi esta então eles conseguiram êxito. Este é daqueles que vão criar teia de aranha no limbo das locadoras.
A trama é absurda, os atores fazem caretas, o roteiro é risível e os efeitos são fracos. Enfim, uma perca de tempo total.
Eis a sinopse do filme extraída dos extras do DVD que conta apenas com a Ficha Técnica e esta sinopse: Panor (Napakpapah Nakprasit), uma professora rural sedutora, gostaria de viver uma vida normal, e em paz, como todos os outros da vila. Mas sua beleza se torna sua maior maldição já que Panor é objeto de desejo de vários garotos jovens. Ambos amigos estudam as variedades das artes das trevas e poções de amor atendendo seu pedido, com a intenção de ganhar seu favor.Contrariando seus planos às infinitas ameaças de seus colegas, Panor é forçada a matar Porn, um médico bruxo, e no processo ele começa a se apossar do demônio de 3 olhos. Isso induz Sergeant Dit (Suppakorn Kitsuan), amigo do médico bruxo, um homem obcecado pela arte do Vodu, a entrar na vida de Panor com a intenção de conquistar o Demônio de três olhos, e o tirar de sua vida.
Propaganda Enganosa!: Na capa do DVD estampa a mensagem de que o filme é mais violento que Jogos Mortais e o albergue juntos, esse pessoal é esperto mesmo, o filme não chega nem perto da sanguinolência de Jogos Mortais ou do Albergue.
Obs: O filme recebeu o título de Amaldiçoados pelo demônio, mas ele é na verdade a sequência de A Arte do Demônio 2 (Art of the Devil 2,2006) também com direção de Ronin Team.
Um filme ruim que tenta ser estiloso, mas só o que consegue é aborrecer o espectador com seus excessivos cortes rápidos, acelerações e atuações canhestras. A trama gira em torno de uma garota chamada Lucille (Charity Shea), ela parece sofrer de uma maldição misteriosa que o roteiro do filme não explica.
O pai dela é um gangster chamado Van Sant (Tom Sizemore) que coloca dois de seus capangas para encontrá-la e matá-la, ele também recebe ajuda de uma vidente oriental chamada Lena (Bai Ling). Um dos capangas de Van Sant é Sid (Corey Large), este é um dos principais protagonistas do filme ao lado de Antoine (Danny Trejo).
O filme salta um ano no tempo e já mostra Sid trabalhando de barman para um cafetão chamado Steve (Costas Mandylor). É neste ambiente que Sid conhece a prostituta Michelle (Susan Ward) com quem mantém um relacionamento.
Como eu já havia dito no início do comentário o filme tenta imprimir um estilo que lembra um pouco os filmes de Guy Ritchie, mas com um roteiro ruim e uma narrativa fragmentada e desinteressante, é preciso uma certa dose de paciência para não desligar o monitor antes do filme terminar. Um thriller fraquinho que deve ser assistido quando o espectador estiver com insônia.
Ficção cyberpunk dirigida por Shinya Tsukamoto (1960) e que acabou se transformando num filme cult. Ele vai na mesma linha de filmes-pesadelo como os realizados por David Lynch, principalmente em Eraserhead. Ganhou o prêmio de Melhor Filme no Fantafestival em 89 e o prêmio do público no Festival de Cinema Fantástico da Suécia em 1998. A trama é desconexa e apenas vamos acompanhando o duelo de um homem que vê aos poucos seu corpo sendo conectado a diversos metais em um constante clima de pesadelo. A cena da broca em formato de pênis é uma das mais famosas.
O último filme do Jeff Speakman registrado no IMDB, Striking Range, data de 2006. Esse A Arma Perfeita é de 1991 quando ele tinha 33 anos. Lembro que levei uma surra na rua no dia posterior que vi esse filme. Eu pensei que era só ver o Jeff Speakman lutando e eu também seria uma arma perfeita. Doce ilusão juvenil, levei uma surra brigando na rua e voltei chorando pra casa. kkkkk...
Comentário: A filha do poeta Mario Chamie (75 anos), Lina Chamie e o roteirista Aleksei Abib, exploram um universo que brinca com os flashbacks e mostra um passado e um futuro subjetivos, objetivos e falsos para deixar com a imaginação do espectador a montagem da trama. Além disso ela cria um interessante diálogo entre a fotografia, a escultura de São Paulo, o teatro, a dança, a literatura e a música.
O enredo gira em torno do casal de namorados Heitor (Marco Ricca) e Júlia (Alice Braga), eles vivem no início do filme um rompimento que aconteceu após uma discussão pelo telefone. Arrependido pelas palavras que utilizou, o escritor e professor de Literatura Heitor resolve ir até a casa de Júlia para tentar uma reconciliação. Durante a trajetória Heitor vivencia toda a angústia por causa das útlimas palavras de Júlia. Antes de desligar o telefone ela diz que vai ligar para Thiago, um jovem ator que é apaixonado por ela. Estas palavras ficam soando na mente de Heitor trazendo-lhe diversas sensações de ciúme, loucura e angústia. O filme tem bela fotografia que explora as luzes e néons da noite paulista.
Há também trechos de poemas os quais são recitados em "off" pelos atores ao longo da projeção. O mais recitado é " Chuva Interior" de Mario Chamie. Na trilha sonora há sons do desenho "Tom e Jerry", além de músicas Pop e clássica (Schubert).
Um trabalho que merece ser visto pela ousadia experimental da diretora que pretende aguçar as percepções do espectador.
Obs: Na trilha sonora do filme: Schubert, Mozart, Satie, Franck e Manu Chao. Cerca de 80% do filme foi gravado em MiniDV, o restante em 35mm. No filme o personagem Heitor reflete em alguns momentos usando o livro "Fragmentos de um Discurso amoroso" de Roland Barthes (1915-1980). Obra publicada em 1977.
Vi hoje dia 19 de maio de 2012. É um daqueles filmes trash cheios de diálogos risíveis e extremamente toscos repleto de cenas mambembes. Os atores se esforçam para dar um ar de seriedade ao filme e é isso que o torna ainda mais engraçado. Daquele tipo de produção maluca que pipocava aos montes para entupir as locadoras nos anos 80.
Cha-Tae Sik: "Você vive para o amanhã não é? Pois eu vivo para o hoje. Eu vivo o presente... E Vou te mostrar como ele pode ser Horrível!"
Comentário: Excelente thriller de ação coreano conta com grandes atuações do elenco e a direção elegante e frenética de Jeon-beom Lee e seu editor Sang-beom Kim (editor da trilogia da Vingança de Park Chan-Wook). Além da direção elegante com ângulos bem elaborados e cortes precisos, as atuações de Bin Won (o Doo-Jon de Mother) interpretando o misterioso Cha-Tae sik e da carismática Kim Sae-ron de 11 anos no papel de Jeong So-mi ajudam a compor o painel vertiginoso, tenso e cheio de reviravoltas da trama. Alguns deslizes no roteiro entretanto não chegam a estragar o espetáculo e vale ressaltar as excelentes coreografias nas cenas de luta e a bela fotografia de Tae-yoon Lee. Para finalizar fica batendo na cabeça a trilha sonora composta por Hyun-jung Shim que também merece destaque no conjunto desta brilhante produção coreana.
Concordo com a Mayari. E desse filme podemos tirar uma reflexão sobre o preconceito imposto pelo machismo imbecilizante das sociedades menos desenvolvidas. Machismo este que pode atrapalhar muitas vidas e impedir muitas pessoas de serem livres e felizes ao seu modo.
Machete é o tipo de filme onde tudo pode acontecer e logo no início mostra ao público que a obra não pode ser levada a sério, o espectador terá que apreciar o estilo Trash e entrar dentro daquele universo quase cartunesco. Custou cerca de 20 milhões de dólares (*) e arrecadou pouco mais de 30. As presenças de Jessica Alba, Lindsay Lohan e Michelle Rodriguez dão um toque de feminilidade a um filme que facilmente poderia entrar na lista dos chamados Filmes de Macho.
Justin Bieber: Never Say Never
2.4 1,7K Assista AgoraPerdoem-me os detratores do astro pop, mas este documentário dirigido por Jon M. Chu é uma excelente peça de propaganda midiática para a já mais que bombástica carreira deste fenômeno pop que começou no Youtube e hoje é apreciado por milhões de fãs pelo mundo afora.
Confesso que após ler vários comentários e críticas sobre o documentário e abismado constatar que Bieber não tem muitos fãs entre os usuários do IMDB (1.5), afinal, dar uma nota 1.5 para este documentário também não tem nada de sinceridade na avaliação, acabei por constatar que o tremendo sucesso repentino trouxe também uma enormidade de difamadores e detratores movidos simplesmente pela idéia de que outros astros e grupos pop instantâneos já surgiram ao longo do capitalismo e que o cantor canadense é só mais um que logo cairá no esquecimento e que não merecia um documentário.
A estrutura da narrativa de Never Say Never aposta suas fichas quase que inteiramente no show mais famoso da carreira do astro que aconteceu em 31 de Agosto de 2010 no Madison Square Garden em Nova Iorque e coloca durante toda a projeção momentos de demonstração do talento precoce para a música incluindo seus vídeos no Youtube, local onde foi descoberto pelo produtor Scooter Braun.
Se ele tem ou não talento, se é ou não uma fabricação das tantas outras que existem no mundo capitalista isto é discutível, mas o fato é que de alguma forma o jovem foi descoberto e seu carisma foi extremamente bem aproveitado e trabalhado pelos produtores e tem gerado milhões em vendas de shows, CDs, DVDs e diversos outros produtos.
Perseguição Implacável
2.8 59Uma mistura de Encurralado com Wolf Creek
Comentário: A câmera nervosa, os cortes bruscos, a intensa correria e o bom suspense conseguem segurar a atenção do espectador durante pouco mais de uma hora e vinte minutos sem contar com os créditos, filme curto, que não foge muito dos clichês do gênero, mas consegue se manter acima da média de outras dezenas de títulos que chegam direto ao mercado de DVD. A direção de Mark Tonderai, que também assina o roteiro, é habilidosa, o filme tem um bom ritmo e o elenco centrado na figura do personagem Zakes Abbot, interpretado por William Ash, ajuda a dar credibilidade aos acontecimentos. Além de Ash, temos a sua namorada, Beth, papel de Christine Bottomley, Claire Keedan no papel de Wendy, uma das mulheres sequestradas, e o traficante encapuzado que nunca mostra o rosto, interpretado pelo alemão Andreas Wisniewski (1959). Quem curte o gênero "Road Thriller" não irá se decepcionar.
Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres
4.2 3,1K Assista AgoraDireção elegante de David Fincher, belíssima fotografia de Jeff Cronenweth e a trilha sonora assinada por Trent Reznor e Atticus Ross é um primor à parte. Gostei das duas interpretações da personagem Lizbeth Salander, a da atriz sueca Noomi Rapace que construiu uma fascinante encenação da super hacker jornalista e a norte-americana Rooney Mara que também está excelente e não foi à toa que recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Um dos melhores filmes do ano passado, os americanos estão caprichando nas refilmagens dos recentes sucessos suecos como Deixa ela entrar e este Millenium, e com certeza em breve veremos mais dois filmes com a Rooney Mara.
Dia das Mães Macabro
2.9 48Bom trash dirigido por Charles Kaufman, o irmão de Lloyd Kaufman, criador da produtora Troma Entertainment. O filme não segue a mesma linha escatológica e nonsense dos filmes de Lloyd, e está mais para um suspense psicológico com bons momentos de violência gráfica típica dos filmes da produtora. A trama lembra filmes como Quadrilha de Sádicos (1977) e A Vingança de Jennifer (1978) e narra a vingança de duas jovens perseguidas por dois malucos criados por uma mãe excêntrica.
Capitão América
2.2 20Telefilme realizado em 1979 com uma trama completamente diferente da dos quadrinhos, mostrando um Steve Rogers já musculoso e que recebe do pai cientista já falecido a chance de se tornar o Capitão América. Ele só vem a se transformar no Capitão América após muita insistência do cientista amigo de seu pai e após sofrer um acidente no qual corria risco de vida. Rogers recebe o soro do supersoldado que aqui recebe o nome de FLAG (Full Latent Ability Gain) e vai então combater o crime. Ele tem que deter um maluco chamado Dr. Bracket que pretende explodir uma bomba em Phoenix. O filme é extremamente lento, chato, as cenas de ação são bem toscas e nenhuma se salva. Este é da época que a Marvel não se interessava muito em fazer filmes de qualidade para seus heróis. Diferente da DC Comics que já havia lançado no ano anterior o excelente filme do Superman com Richard Donner na direção e Christopher Reeve interpretando o homem de aço.
No mesmo ano ainda foi realizado um segundo filme, Captain América II: Death to soon novamente com o ator Reb Brown, mas com direção de Ivan Nagy.
Colombiana: Em Busca de Vingança
3.4 615 Assista AgoraColombiana de Olivier Megaton (Carga Explosiva 3) é um daqueles filmes que apostam suas fichas nas cenas de ação quase surreais com muitos cortes rápidos, tiroteios e correrias. O melhor acontece durante o primeiro ato, a primeira meia-hora quando ainda estava em cena a jovem atriz Amandla Stenberg, ela interpreta a jovem Colombiana chamada Cataleya, interpretada no segundo ato pela atriz Zoe Saldana. Enfim, tem boas cenas de ação, Zoe Saldana é sempre charmosa, mas não gosto muito dela como heroína de filme de ação. O roteiro é muito fraquinho e é daquele tipo de entretenimento rasteiro e rapidamente esquecível.
O Presente
4.0 344Montagem envolvente, atores carismáticos com destaque para a jovem Abigail Breslin (1996) que interpreta a personagem Emily. Tem seus clichês e aquele sopro do filme moralista, mas consegue transmitir sua mensagem com um bom conjunto de elementos narrativos, fotográficos e cênicos.
Pânico na Floresta 3: Caminho da Morte
2.5 316Pânico na Floresta 3
O Homem Indestrutível
3.0 15Eu sempre assistia quando o SBT exibia.
Barba Azul
3.5 4 Assista AgoraJohn Carradine (1906-1988) estrelou este Filme noir em 1944 interpretando um Titereiro pintor assassino, o filme está hoje em domínio público e pode ser baixado gratuitamente e sem problemas com direitos autorais do site Internet Archive. As atuações são razoáveis com destaque para o expressivo rosto de Carradine. A trama ocorre na Paris do século XIX onde Gaston Morrel, o titereiro e pintor interpretado por Carradine é apresentado à costureira Lucille, papel de Jean Parker, ele se apaixona por ela e a convida para que assista com suas amigas, Constance (Carrie Devan) e Babette (Patti McCarty) ao seu show de marionetes. Antes disto, somos apresentados rapidamente aos últimos acontecimentos da cidade de Paris que está sendo aterrorizada por um assassino estrangulador de mulheres apelidado de Bluebeard. Após convidar Lucille para que costure roupas para seus bonecos, Gaston discute com sua assistente, Renee, interpretada por Sonia Sorel e a estrangula, revelando logo de cara quem é o assassino. Então, o grande suspense do filme é entender o que levou o titereiro a tornar-se um assassino e é isto que prende a atenção do espectador até o fim.
O Abominável Dr. Phibes
4.0 126O ator Vincent Price (1911-1993) foi um dos grandes ícones norte-americanos dos filmes "B" de Horror, Humor negro e Fantasia. Com seu rosto impassivo e inexpressivo criou um estilo e teve destaque no gênero que o consagrou ao lado de figuras como Bela Lugosi (1882-1956) e Boris Karloff (1887-1969). Neste filme dirigido por Robert Fuest (1927) ele interpreta o Dr. Phibes, o seu personagem mais famoso, um homem que tem o rosto desfigurado no mesmo acidente de carro em que sua esposa morre. Convencido de que a culpa é da equipe médica que a atendeu, ele sai em busca de vingança inspirando-se nas 10 pragas bíblicas do egito antigo para dar ares sádicos à sua vingança e começa a matar todos que participaram da cirurgia.
Pixote: A Lei do Mais Fraco
4.0 444Não tem como colocar um poster apropriado pra esse filme não? Logo uma obra prima dessa ficar sem o poster.
Indiscrição
3.6 16 Assista AgoraDeliciosa comédia romântica protagonizada por Barbara Stanwyck (1907-1990) e Dennis Morgan (1908-1994), com uma trama cheia daquelas rocambolescas situações armadas para criar piadas simples e por vezes ingênuas para os padrões atuais, mas que funcionam pela docilidade e pelo humor sarcástico do elenco. A direção é do inglês Peter Godfrey (1899-1970) que realizou outros dois filmes estrelados por Barbara Stanwyck e praticamente largou os filmes para cinema no começo da década de 50 para se dedicar mais às séries de TV.
Arte do Demônio 2
3.1 87Este é mais um daqueles filmes ruins que nos fazem pensar: " O que levou essas pessoas do elenco e da equipe técnica a realizarem esta bomba?". Quais foram as motivações deles? Assustar criançinhas e adolescentes? Ajudar a entupir as locadoras com filmes ruins? Se a proposta foi esta então eles conseguiram êxito. Este é daqueles que vão criar teia de aranha no limbo das locadoras.
A trama é absurda, os atores fazem caretas, o roteiro é risível e os efeitos são fracos. Enfim, uma perca de tempo total.
Eis a sinopse do filme extraída dos extras do DVD que conta apenas com a Ficha Técnica e esta sinopse: Panor (Napakpapah Nakprasit), uma professora rural sedutora, gostaria de viver uma vida normal, e em paz, como todos os outros da vila. Mas sua beleza se torna sua maior maldição já que Panor é objeto de desejo de vários garotos jovens. Ambos amigos estudam as variedades das artes das trevas e poções de amor atendendo seu pedido, com a intenção de ganhar seu favor.Contrariando seus planos às infinitas ameaças de seus colegas, Panor é forçada a matar Porn, um médico bruxo, e no processo ele começa a se apossar do demônio de 3 olhos. Isso induz Sergeant Dit (Suppakorn Kitsuan), amigo do médico bruxo, um homem obcecado pela arte do Vodu, a entrar na vida de Panor com a intenção de conquistar o Demônio de três olhos, e o tirar de sua vida.
Propaganda Enganosa!: Na capa do DVD estampa a mensagem de que o filme é mais violento que Jogos Mortais e o albergue juntos, esse pessoal é esperto mesmo, o filme não chega nem perto da sanguinolência de Jogos Mortais ou do Albergue.
Obs: O filme recebeu o título de Amaldiçoados pelo demônio, mas ele é na verdade a sequência de A Arte do Demônio 2 (Art of the Devil 2,2006) também com direção de Ronin Team.
Amaldiçoada
1.7 15 Assista AgoraUm filme ruim que tenta ser estiloso, mas só o que consegue é aborrecer o espectador com seus excessivos cortes rápidos, acelerações e atuações canhestras. A trama gira em torno de uma garota chamada Lucille (Charity Shea), ela parece sofrer de uma maldição misteriosa que o roteiro do filme não explica.
O pai dela é um gangster chamado Van Sant (Tom Sizemore) que coloca dois de seus capangas para encontrá-la e matá-la, ele também recebe ajuda de uma vidente oriental chamada Lena (Bai Ling). Um dos capangas de Van Sant é Sid (Corey Large), este é um dos principais protagonistas do filme ao lado de Antoine (Danny Trejo).
O filme salta um ano no tempo e já mostra Sid trabalhando de barman para um cafetão chamado Steve (Costas Mandylor). É neste ambiente que Sid conhece a prostituta Michelle (Susan Ward) com quem mantém um relacionamento.
Como eu já havia dito no início do comentário o filme tenta imprimir um estilo que lembra um pouco os filmes de Guy Ritchie, mas com um roteiro ruim e uma narrativa fragmentada e desinteressante, é preciso uma certa dose de paciência para não desligar o monitor antes do filme terminar. Um thriller fraquinho que deve ser assistido quando o espectador estiver com insônia.
A TV Mágica
3.2 3Comecei a ver na TV de forma despretensiosa e acabei me divertindo.
Tetsuo, o Homem de Ferro
3.7 134Ficção cyberpunk dirigida por Shinya Tsukamoto (1960) e que acabou se transformando num filme cult. Ele vai na mesma linha de filmes-pesadelo como os realizados por David Lynch, principalmente em Eraserhead. Ganhou o prêmio de Melhor Filme no Fantafestival em 89 e o prêmio do público no Festival de Cinema Fantástico da Suécia em 1998. A trama é desconexa e apenas vamos acompanhando o duelo de um homem que vê aos poucos seu corpo sendo conectado a diversos metais em um constante clima de pesadelo. A cena da broca em formato de pênis é uma das mais famosas.
A Arma Perfeita
3.2 24O último filme do Jeff Speakman registrado no IMDB, Striking Range, data de 2006. Esse A Arma Perfeita é de 1991 quando ele tinha 33 anos. Lembro que levei uma surra na rua no dia posterior que vi esse filme. Eu pensei que era só ver o Jeff Speakman lutando e eu também seria uma arma perfeita. Doce ilusão juvenil, levei uma surra brigando na rua e voltei chorando pra casa. kkkkk...
A Via Láctea
3.5 66 Assista Agora"Combinando Artes"
Comentário: A filha do poeta Mario Chamie (75 anos), Lina Chamie e o roteirista Aleksei Abib, exploram um universo que brinca com os flashbacks e mostra um passado e um futuro subjetivos, objetivos e falsos para deixar com a imaginação do espectador a montagem da trama. Além disso ela cria um interessante diálogo entre a fotografia, a escultura de São Paulo, o teatro, a dança, a literatura e a música.
O enredo gira em torno do casal de namorados Heitor (Marco Ricca) e Júlia (Alice Braga), eles vivem no início do filme um rompimento que aconteceu após uma discussão pelo telefone. Arrependido pelas palavras que utilizou, o escritor e professor de Literatura Heitor resolve ir até a casa de Júlia para tentar uma reconciliação. Durante a trajetória Heitor vivencia toda a angústia por causa das útlimas palavras de Júlia. Antes de desligar o telefone ela diz que vai ligar para Thiago, um jovem ator que é apaixonado por ela. Estas palavras ficam soando na mente de Heitor trazendo-lhe diversas sensações de ciúme, loucura e angústia. O filme tem bela fotografia que explora as luzes e néons da noite paulista.
Há também trechos de poemas os quais são recitados em "off" pelos atores ao longo da projeção. O mais recitado é " Chuva Interior" de Mario Chamie. Na trilha sonora há sons do desenho "Tom e Jerry", além de músicas Pop e clássica (Schubert).
Um trabalho que merece ser visto pela ousadia experimental da diretora que pretende aguçar as percepções do espectador.
Obs: Na trilha sonora do filme: Schubert, Mozart, Satie, Franck e Manu Chao. Cerca de 80% do filme foi gravado em MiniDV, o restante em 35mm.
No filme o personagem Heitor reflete em alguns momentos usando o livro "Fragmentos de um Discurso amoroso" de Roland Barthes (1915-1980). Obra publicada em 1977.
Condição de Defesa
2.6 19 Assista AgoraVi hoje dia 19 de maio de 2012. É um daqueles filmes trash cheios de diálogos risíveis e extremamente toscos repleto de cenas mambembes. Os atores se esforçam para dar um ar de seriedade ao filme e é isso que o torna ainda mais engraçado. Daquele tipo de produção maluca que pipocava aos montes para entupir as locadoras nos anos 80.
A Ilha Nua
4.4 25Obra-prima indiscutível e pouco vista.
O Homem de Lugar Nenhum
4.1 238 Assista AgoraCha-Tae Sik: "Você vive para o amanhã não é? Pois eu vivo para o hoje. Eu vivo o presente...
E Vou te mostrar como ele pode ser Horrível!"
Comentário: Excelente thriller de ação coreano conta com grandes atuações do elenco e a direção elegante e frenética de Jeon-beom Lee e seu editor Sang-beom Kim (editor da trilogia da Vingança de Park Chan-Wook). Além da direção elegante com ângulos bem elaborados e cortes precisos, as atuações de Bin Won (o Doo-Jon de Mother) interpretando o misterioso Cha-Tae sik e da carismática Kim Sae-ron de 11 anos no papel de Jeong So-mi ajudam a compor o painel vertiginoso, tenso e cheio de reviravoltas da trama. Alguns deslizes no roteiro entretanto não chegam a estragar o espetáculo e vale ressaltar as excelentes coreografias nas cenas de luta e a bela fotografia de Tae-yoon Lee. Para finalizar fica batendo na cabeça a trilha sonora composta por Hyun-jung Shim que também merece destaque no conjunto desta brilhante produção coreana.
Billy Elliot
4.2 967 Assista AgoraConcordo com a Mayari. E desse filme podemos tirar uma reflexão sobre o preconceito imposto pelo machismo imbecilizante das sociedades menos desenvolvidas. Machismo este que pode atrapalhar muitas vidas e impedir muitas pessoas de serem livres e felizes ao seu modo.
Machete
3.6 1,5K Assista AgoraMachete é o tipo de filme onde tudo pode acontecer e logo no início mostra ao público que a obra não pode ser levada a sério, o espectador terá que apreciar o estilo Trash e entrar dentro daquele universo quase cartunesco. Custou cerca de 20 milhões de dólares (*) e arrecadou pouco mais de 30. As presenças de Jessica Alba, Lindsay Lohan e Michelle Rodriguez dão um toque de feminilidade a um filme que facilmente poderia entrar na lista dos chamados Filmes de Macho.