Últimas opiniões enviadas
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Sinceramente, esse filme junto com Los Silencios foram as produções mais delicadas e bonitas que eu vi nos últimos tempos. "Morar e viver na luta", nos dizeres de Stella Paterniani, aqui é transmitido levando em conta a complexidade de cada personagem. As cenas são simples, honestas e bem humoradas. Esse filme é como um carinho muito sério.
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Culpa
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Bem lembrado pelo Eduardo Escorel na Piauí que a tradução mais justa de Den skyldige seria "os culpados" - afinal, skyldige é plural de skyldig. Lembrou tb as intenções do diretor que eram de brincar com o 'certo' e o 'errado', propondo um terceiro caminho (meio que "steering a middle course" a la kant e deixando claro que o tema da culpa é mais complexo do que parece ser). Além dessa temática que eles souberam trabalhar de uma forma que nao ficasse superficial em uma hora e meia, o filme surpreende com a leveza da atuação do Jakob Cedergren nos planos longos e fechados. Fizeram um trabalho de qualidade excelente em apenas 13 dias pra uma proposta dificílima. Que isso.
Últimos recados
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Bruno
Olá, seja bem-vinda, moça!
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Sávio
Demorei mais uma vez ms tô aq respondendo kk
Sim, dei uma volta, comi um lanche e dei uma entrada no SESC até kk. Não lembro em q horário fui, ms tava dboa até kkkkk
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Cleyton do nascimento
Simm, assistindo muitos filmes ?
Pensei muito em três coisas assistindo esse filme: que ele me parece ter sido feito com olhar antropológico, muito pela escolha em contrapor a todo tempo com os pensamentos dos mais velhos e dos que conheciam Toritama de outra época, como o narrador; pensei muito em como o filme ressalta o quão contraditório todo o sistema de produção capitalista é, uma exploração absurda que tem vingado por tanto tempo: como, gente?; e, por último, pensei em como a resposta que as pessoas dão pra esse sistema absurdo sempre passa por um tipo de criação, nesse caso, mantendo repetitivamente um ideal meio utópico do carnaval. a resposta pro absurdo não deixa de ser ela mesma um tipo de absurdo, por isso a ideia deles de carnaval, que é todo um empreendimento, tem um quê de absurdo também. mais à beira, quase imperceptível, fica outra resposta ao sistema, aquela que dão os que veem no trabalho da terra a fonte da vida e de qualquer riqueza que valha a pena. isso eu achei massa. é em torno do apoio à luta dessas populações para manterem suas terras e modos de vida que um tipo de resistência que preze pela independência das pessoas se forma.