Reassisti só pra confirmar meu agrado pelo filme e ele não passou. Continuo achando criativo, bem humorado, no timing certo e com atuações muito divertidas. Só poderia ter finalizado melhor algumas situações (como o que aconteceu com a ícone Estelle). A cena do casamento ainda me diverte horrores kkkkkk
Nem mesmo a direção criativa pode salvar o filme de ser uma experiência enfadonha. A premissa aqui é até boa, as performances também, mas o filme se esforça em prender seu telespectador com um pé na comédia e ainda assim soa muito mais longo do que parece. Tal qual a burocracia chinesa abordada no filme, faltou a "Eu Não Sou Madame Bovary" um pouco de ritmo e vontade de encontrar uma resolução.
Estava há um bom tempo com o filme na lista, mas a sensação ao terminar foi de alívio. Um filme angustiante em seus primeiros minutos, mas que se arrasta de forma cansativa até seu fim. Nem mesmo boas performances salvam o filme do marasmo devido às composições frias das personagens, esperava bem mais...
Particularmente achei esse aqui melhor que o remake, apesar de suas falhas e seu didatismo típico da época. As personagens são um grande destaque na película. Hellen Walker fez uma composição bem mais naturalizada de uma "femme fatale", mas Coleen Gray acaba sofrendo com mudanças em sua composição, de uma moça mais livre e desapegada a uma mulher apaixonada típica de romances clichês. Também acho Tyrone Power mais convincente como o vigarista do que a composição do Bradley Cooper, mas o roteiro influenciou bastante nessas composições. Sem comparar as obras, posso dizer que O Beco das Almas Perdidas é um filme ágil, com performances magnetizantes, mas com um final não muito satisfatório.
Impecável. Não sou fã de filmes de romance, mas esse é de tirar o chapéu. Muito bem dirigido, orgânico, não açucarado e ainda tem planos muito bonitos. Toda a direção artística com muitas paredes e objetos criam um ambiente sufocante e apertado, ao passo que apresenta personagens distantes, em aprendizado com a solidão. Tem momentos muito engraçados também, quando geram expectativas no telespectador. Os qipaos (vestidos) que a Sr.ª Chan (Maggie Cheung) usa são deslumbrantes, foram 20 no total! Os maiores problemas que poderia apontar são a trilha sonora, que apesar de bonita chega a ser repetitiva e o terceiro ato que não tem tanta força quanto os dois primeiros.
Muito bom. No timing certo. Emma Thompson pode acrescentar mais uma deliciosa personagem em sua galeria extensa. Mas este, sem dúvida, deve ter sido um dos mais desafiadores. São tantas reflexões, tantos diálogos e ideias que esse filme pode provocar que o sexo, entendido sumariamente como uma força motriz, se torna apenas um ponto de partida.
Tudo nesse filme é angustiante e cada vez mais te faz acreditar num final ruim. Solidão é realmente um mal terrível e o ser humano cada vez mostra o quão ruim pode ser ao se aproveitar disso. Esse contraste entre uma senhorinha inofensiva e o cenário deprimente à volta cria um grande empatia sobre a figura da Sr.ª Ross, mesmo considerando que não se trata de uma personagem unilateral. Fotografia belíssima e trilha sonora pontual são outros dois méritos do filme.
Esperava mais. Não é um filme ruim, mas não fica nem entre os 5 melhores do del Toro. Como sempre a direção de arte, figurino e fotografia estão bárbaras. Cate Blanchet parece uma femme fatale de novela das 7, está muito acima do tom, embora não destoe do filme, que poderia, inclusive, ser mais curto. A segunda metade é melhor que a primeira e inicialmente soam como filmes diferentes.
Apesar da trágica história real, nem mesmo as ressignificações dadas por Herzog tornam esse filme menos problemático. Porém, é belíssimo aos olhos. Seu maior problema é o tempo, mais longo do que deveria. Também é muito bom ver brasileiros no longa, mesmo alguns em participação pequena. Também recomendo o documentário "Burden of Dreams" de Les Blank, que complementa esse filme e fala do processo de gravação turbulento.
Um ótimo material extra fílmico tão ambicioso quanto quem retrata. Fazer uma aproximação dos grupos étnicos do Alto Ucayali, trabalhados de forma diferente da abordada em Fitzcarraldo, nos permite uma nova abordagem mais livre dos estereótipos cravados na cultura indígena por tantos anos.
Excelente filme de origem. Não existe Batman, não existe Mulher-Gato (eles não são chamados por esses nomes) e no entanto se constroem muito bem, com motivações e falhas e se tornando personagens críveis. Os demais personagens têm sua função, embora com maior ou menor participação na trama. A atmosfera de Gotham, trilha sonora foram muito bem colocadas e conceituam o filme sem saturação. Apesar do tempo longo, ele é muito bem aproveitado. A única coisa que me incomodou era que a cada 10 segundos alguém falava "Jesus" (risos).
Não entendi essa relação pai e filho que se forma durante esse processo de "libertação" que o Davi criou. Sugestivamente sexual (?) O filme deixa claro que o Jonathan só existe na cabeça do Davi. Presumivelmente tudo o que ocorre entre os dois foi feito apenas pelo protagonista. Logo, a arma se desfazendo me parece indicar que ele não se matou,mas continuou convivendo com os falecidos.
Algumas decisões criativas tornam o filme enfadonho. Mesmo que não indique em que cidade ou país se passe a trama, toda essa americanização nos diálogos empobrece a experiência de assistir e em alguns momentos fica muito forçada. Outro ponto são as atuações. Nicolas Prattes se esforça e embora seu personagem não me soe como um psicopata (não sou psicólogo, psiquiatra ou especialista no gênero, então essa é minha opinião como leigo) ele me parece mais um rapaz (muito) perturbado, apenas. O maior problema é que o tipo de personagem que interpreta já foi explorado à exaustão em outras mídias, então tudo que ele faz torna sua construção uma caricatura (com direito a olhada na câmera e sorriso psicopata). No mais, todo mundo no filme (incluindo seu protagonista) está ok. A investigação segue um rumo muito estranho. Como pessoas pertencentes a uma mesma família morrem em sequência e nenhum policial consegue ligar as coisas? Davi realizou um crime que com certeza geraria repercussão e, no entanto, não vive uma vida nova, mantendo, inclusive, o seu nome. Ele saiu de uma internação de 10 anos, mas seu caso não é conhecido no país e não chamou/chama atenção de ninguém. Nenhuma das pessoas mortas chama atenção para o fato dele estar vivo. Isso tornaria as convicções de seu colega de classe até críveis, mas ele parece querer incriminá-lo por birra e não por ter provas concretas. A policial aparece em poucos momentos apenas pra dar o ar da graça. E apesar de aparentemente ter capacidade de ligar os pontos não consegue chegar a lugar algum. O cinema nacional precisa investir cada vez mais no gênero do horror e suspense. Está indo por um bom caminho. Apesar de não ter curtido o filme como gostaria, a iniciativa já me deixa contente. Então espero que tenhamos mais produções assim futuramente.
Olha, foi difícil terminar e olhe que nem é tão longo. Talvez Cronenberg não quisesse criar algo tão difícil pro telespectador, mas acabou deixando tudo muito didático ao ponto do filme cair no ridículo. Subtramas que começam e terminam do nada e diálogos bem blasé marcam esse filme do início ao fim. O conceito por trás de tons sépia e cenários pobres (com cadeiras alienígenas em um futuro onde raio-x não existem) não basta para adotar à história um tom futurista e apocalíptico. No entanto, dá pra se tirar boas conversas sobre sexo, prazer, aceitação, ainda que a conversa (talvez) não chegue muito longe. Ah, a maquiagem é até legal, mas os efeitos especiais são pavorosos.
Confuso demais, porém animado e agradável. Lily Tomlin sustenta o filme com seu carisma, tendo ainda arrebatado o urso de prata no Berlinale de 77. No mais, guarda bons momentos como a perseguição de carros. Eu recomendo.
Previsível como um slasher genuíno. Sabendo disso o diretor busca entregar apenas uma boa experiência. Até consegue, pois o que torna este filme tão diferente dos outros são as discursões que provoca sobre idade, sexo, amor, casamento, moral, etc.
Queria ter gostado mais. Apesar do esforço criativo de Sam Raimi e das atuações de Cumberbatch e Olsen, o filme não trás novidades narrativas interessantes e afunda mais do que ergue o barco. O que aconteceu com os Illuminati foi vergonhoso. Multiverso é pincelado ao invés de explorado (pois cada vez que se mexe nesse buraco a história tende a ficar mais confusa). Visualmente impressiona, mas as decisões de roteiro e o final com aquele típico clichê "discurso de miss", já visto no 1º Dr. Estranho e MM2, estragam o filme e o tornam mais do mesmo. Queria mesmo era ver Dr. Estranho resolver as coisas na mão, ou na magia, mesmo que para isso tenha que resistir a essas dancinhas de tiktok que ele precisa fazer...
que dá várias voltas e passa 1 hora explicando sua personagem (que já entendemos nos primeiros 10 minutos de filme) e mais 1 hora tentando fazer chorar (a mulher cantou "Heaven" todinha no piano e olha, Britto, sinceramente... mais Oscar bait que isso, impossível).
Podia ser muito mais curto, além de toda atmosfera sufocante (música, direção e a personagem insuportável da Moss contribuem pra isso) deixar o filme vencer pelo cansaço. Moss, inclusive, está ótima no filme e tenho a leve impressão de que esse filme foi feito para ela (que disse em entrevista que essa foi sua "performance mais desafiadora fisicamente" até então).
Será revisitado várias e várias vezes ao longo dos anos, já nasceu com cara de clássico. Precisamos dessa liberdade criativa que moveu esse filme em tantos outros que virão.
O puro suco da Sessão da Tarde, mais sustentado pelo carisma de suas protagonistas do que pela edição maluca (em que as personagens brigam e na cena seguinte parece que não aconteceu muita coisa).
Péssimo filme. Desenvolvimento de personagens 0 (só ocorre nos anos chave e portanto eles não sofrem grandes avanços. Prestem atenção ao lance da pulseira). O filme não se aprofunda, apenas toca em assuntos mais sérios como conflitos raciais, de uma forma muito jogada.
Como querem que eu acredite que negros passaram 9 anos seguidos nas ruas com cartazes em protesto? Nem George Floyd desencadeou uma revolta proativa por tanto tempo...
Nem mesmo as conveniências do roteiro ajudam as personagens, pois as mesmas insistem em prolongá-la por mais tempo com ações minimamente estúpidas e atuações pouco inspiradas.
Não é explicada a ligação da assassina com o cientista ou porque o mesmo tentou procurar os policiais para tão logo se mostrar um vilão
Como se não bastasse o filme cria pontes sem o mínimo de introdução. Somos apresentados às motivações dos crimes de forma abrupta. O plot twist, então, é fraquíssimo e previsível. Com um final açucarado digno de um discurso de miss (com direito a paz mundial, ainda que não tenha falado disso diretamente). Está longe de ser original e se presta mais como uma trama requentada de viagem no tempo. Veja se não tiver nada melhor pra fazer (mas assim: nada mesmo)
Fraco, muitos furos de roteiro e personagens gratuitos jogados em cenas apenas por conta de seu carisma (não faz sentido o Jacob retornar, não entendi a função da professora ali e o candidato chinês ao posto máximo da Confederação Internacional dos Bruxos). O que era aquela zona espelhada à la Dr. estranho?
Triste a participação de Vicência (que nem discurso de posse teve). Além disso, por que o qilin escolheu Dumbledore (considerando as muitas teorias de que ele é um manipulador nato e portanto, longe de ser uma pessoa de coração puro) para logo em seguida escolher a figurante de luxo Vicência? O que torna a personagem digna? Cancelar um crucio? Me poupe... Quero muito que ela tenha uma boa participação no próximo filme, visto que este girou em torno desta bendita eleição.
Fiquei com a impressão de que esta franquia deveria se tornar uma antologia (visto que o Newt não tem mais função) ou ter se tornado uma trilogia.
Casei-me Com Uma Feiticeira
3.6 34 Assista AgoraReassisti só pra confirmar meu agrado pelo filme e ele não passou. Continuo achando criativo, bem humorado, no timing certo e com atuações muito divertidas. Só poderia ter finalizado melhor algumas situações (como o que aconteceu com a ícone Estelle). A cena do casamento ainda me diverte horrores kkkkkk
Eu Não Sou Madame Bovary
3.8 10Nem mesmo a direção criativa pode salvar o filme de ser uma experiência enfadonha. A premissa aqui é até boa, as performances também, mas o filme se esforça em prender seu telespectador com um pé na comédia e ainda assim soa muito mais longo do que parece. Tal qual a burocracia chinesa abordada no filme, faltou a "Eu Não Sou Madame Bovary" um pouco de ritmo e vontade de encontrar uma resolução.
Clemência
3.1 31 Assista AgoraEstava há um bom tempo com o filme na lista, mas a sensação ao terminar foi de alívio. Um filme angustiante em seus primeiros minutos, mas que se arrasta de forma cansativa até seu fim. Nem mesmo boas performances salvam o filme do marasmo devido às composições frias das personagens, esperava bem mais...
O Beco das Almas Perdidas
4.0 33 Assista AgoraParticularmente achei esse aqui melhor que o remake, apesar de suas falhas e seu didatismo típico da época. As personagens são um grande destaque na película. Hellen Walker fez uma composição bem mais naturalizada de uma "femme fatale", mas Coleen Gray acaba sofrendo com mudanças em sua composição, de uma moça mais livre e desapegada a uma mulher apaixonada típica de romances clichês. Também acho Tyrone Power mais convincente como o vigarista do que a composição do Bradley Cooper, mas o roteiro influenciou bastante nessas composições. Sem comparar as obras, posso dizer que O Beco das Almas Perdidas é um filme ágil, com performances magnetizantes, mas com um final não muito satisfatório.
Amor à Flor da Pele
4.3 501 Assista AgoraImpecável. Não sou fã de filmes de romance, mas esse é de tirar o chapéu. Muito bem dirigido, orgânico, não açucarado e ainda tem planos muito bonitos. Toda a direção artística com muitas paredes e objetos criam um ambiente sufocante e apertado, ao passo que apresenta personagens distantes, em aprendizado com a solidão. Tem momentos muito engraçados também, quando geram expectativas no telespectador. Os qipaos (vestidos) que a Sr.ª Chan (Maggie Cheung) usa são deslumbrantes, foram 20 no total! Os maiores problemas que poderia apontar são a trilha sonora, que apesar de bonita chega a ser repetitiva e o terceiro ato que não tem tanta força quanto os dois primeiros.
Boa Sorte, Leo Grande
3.8 117 Assista AgoraMuito bom. No timing certo. Emma Thompson pode acrescentar mais uma deliciosa personagem em sua galeria extensa. Mas este, sem dúvida, deve ter sido um dos mais desafiadores. São tantas reflexões, tantos diálogos e ideias que esse filme pode provocar que o sexo, entendido sumariamente como uma força motriz, se torna apenas um ponto de partida.
The Whisperers
3.6 10Tudo nesse filme é angustiante e cada vez mais te faz acreditar num final ruim. Solidão é realmente um mal terrível e o ser humano cada vez mostra o quão ruim pode ser ao se aproveitar disso. Esse contraste entre uma senhorinha inofensiva e o cenário deprimente à volta cria um grande empatia sobre a figura da Sr.ª Ross, mesmo considerando que não se trata de uma personagem unilateral. Fotografia belíssima e trilha sonora pontual são outros dois méritos do filme.
O Beco do Pesadelo
3.5 496 Assista AgoraEsperava mais. Não é um filme ruim, mas não fica nem entre os 5 melhores do del Toro. Como sempre a direção de arte, figurino e fotografia estão bárbaras. Cate Blanchet parece uma femme fatale de novela das 7, está muito acima do tom, embora não destoe do filme, que poderia, inclusive, ser mais curto. A segunda metade é melhor que a primeira e inicialmente soam como filmes diferentes.
Fitzcarraldo
4.2 148 Assista AgoraApesar da trágica história real, nem mesmo as ressignificações dadas por Herzog tornam esse filme menos problemático. Porém, é belíssimo aos olhos. Seu maior problema é o tempo, mais longo do que deveria. Também é muito bom ver brasileiros no longa, mesmo alguns em participação pequena. Também recomendo o documentário "Burden of Dreams" de Les Blank, que complementa esse filme e fala do processo de gravação turbulento.
Burden of Dreams
4.2 19Um ótimo material extra fílmico tão ambicioso quanto quem retrata. Fazer uma aproximação dos grupos étnicos do Alto Ucayali, trabalhados de forma diferente da abordada em Fitzcarraldo, nos permite uma nova abordagem mais livre dos estereótipos cravados na cultura indígena por tantos anos.
Batman
4.0 1,9K Assista AgoraExcelente filme de origem. Não existe Batman, não existe Mulher-Gato (eles não são chamados por esses nomes) e no entanto se constroem muito bem, com motivações e falhas e se tornando personagens críveis. Os demais personagens têm sua função, embora com maior ou menor participação na trama. A atmosfera de Gotham, trilha sonora foram muito bem colocadas e conceituam o filme sem saturação. Apesar do tempo longo, ele é muito bem aproveitado. A única coisa que me incomodou era que a cada 10 segundos alguém falava "Jesus" (risos).
O Segredo de Davi
3.0 163 Assista AgoraContém spoilers:
Trama muito confusa, que torna o tempo padrão do filme parecer uma eternidade.
Não entendi essa relação pai e filho que se forma durante esse processo de "libertação" que o Davi criou. Sugestivamente sexual (?)
O filme deixa claro que o Jonathan só existe na cabeça do Davi. Presumivelmente tudo o que ocorre entre os dois foi feito apenas pelo protagonista. Logo, a arma se desfazendo me parece indicar que ele não se matou,mas continuou convivendo com os falecidos.
Algumas decisões criativas tornam o filme enfadonho. Mesmo que não indique em que cidade ou país se passe a trama, toda essa americanização nos diálogos empobrece a experiência de assistir e em alguns momentos fica muito forçada.
Outro ponto são as atuações. Nicolas Prattes se esforça e embora seu personagem não me soe como um psicopata (não sou psicólogo, psiquiatra ou especialista no gênero, então essa é minha opinião como leigo) ele me parece mais um rapaz (muito) perturbado, apenas. O maior problema é que o tipo de personagem que interpreta já foi explorado à exaustão em outras mídias, então tudo que ele faz torna sua construção uma caricatura (com direito a olhada na câmera e sorriso psicopata). No mais, todo mundo no filme (incluindo seu protagonista) está ok.
A investigação segue um rumo muito estranho. Como pessoas pertencentes a uma mesma família morrem em sequência e nenhum policial consegue ligar as coisas? Davi realizou um crime que com certeza geraria repercussão e, no entanto, não vive uma vida nova, mantendo, inclusive, o seu nome. Ele saiu de uma internação de 10 anos, mas seu caso não é conhecido no país e não chamou/chama atenção de ninguém. Nenhuma das pessoas mortas chama atenção para o fato dele estar vivo. Isso tornaria as convicções de seu colega de classe até críveis, mas ele parece querer incriminá-lo por birra e não por ter provas concretas. A policial aparece em poucos momentos apenas pra dar o ar da graça. E apesar de aparentemente ter capacidade de ligar os pontos não consegue chegar a lugar algum.
O cinema nacional precisa investir cada vez mais no gênero do horror e suspense. Está indo por um bom caminho. Apesar de não ter curtido o filme como gostaria, a iniciativa já me deixa contente. Então espero que tenhamos mais produções assim futuramente.
Men: Faces do Medo
3.2 407 Assista AgoraEu pensei em escrever algo, mas sinceramente... minha reação ao longo do filme foi ficando igual a da Jessie vendo a cena da boneca russa...
Crimes do Futuro
3.2 263 Assista AgoraOlha, foi difícil terminar e olhe que nem é tão longo. Talvez Cronenberg não quisesse criar algo tão difícil pro telespectador, mas acabou deixando tudo muito didático ao ponto do filme cair no ridículo. Subtramas que começam e terminam do nada e diálogos bem blasé marcam esse filme do início ao fim. O conceito por trás de tons sépia e cenários pobres (com cadeiras alienígenas em um futuro onde raio-x não existem) não basta para adotar à história um tom futurista e apocalíptico. No entanto, dá pra se tirar boas conversas sobre sexo, prazer, aceitação, ainda que a conversa (talvez) não chegue muito longe. Ah, a maquiagem é até legal, mas os efeitos especiais são pavorosos.
A Última Investigação
3.2 5Confuso demais, porém animado e agradável. Lily Tomlin sustenta o filme com seu carisma, tendo ainda arrebatado o urso de prata no Berlinale de 77. No mais, guarda bons momentos como a perseguição de carros. Eu recomendo.
X: A Marca da Morte
3.4 1,2K Assista AgoraPrevisível como um slasher genuíno. Sabendo disso o diretor busca entregar apenas uma boa experiência. Até consegue, pois o que torna este filme tão diferente dos outros são as discursões que provoca sobre idade, sexo, amor, casamento, moral, etc.
O destino do casal de velhinhos é hilário, me desculpem. Sabemos que foi intencional
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
3.5 1,2K Assista AgoraQueria ter gostado mais. Apesar do esforço criativo de Sam Raimi e das atuações de Cumberbatch e Olsen, o filme não trás novidades narrativas interessantes e afunda mais do que ergue o barco.
O que aconteceu com os Illuminati foi vergonhoso. Multiverso é pincelado ao invés de explorado (pois cada vez que se mexe nesse buraco a história tende a ficar mais confusa). Visualmente impressiona, mas as decisões de roteiro e o final com aquele típico clichê "discurso de miss", já visto no 1º Dr. Estranho e MM2, estragam o filme e o tornam mais do mesmo. Queria mesmo era ver Dr. Estranho resolver as coisas na mão, ou na magia, mesmo que para isso tenha que resistir a essas dancinhas de tiktok que ele precisa fazer...
Her Smell
3.3 35Um "Oscar bait" chatíssimo,
que dá várias voltas e passa 1 hora explicando sua personagem (que já entendemos nos primeiros 10 minutos de filme) e mais 1 hora tentando fazer chorar (a mulher cantou "Heaven" todinha no piano e olha, Britto, sinceramente... mais Oscar bait que isso, impossível).
Podia ser muito mais curto, além de toda atmosfera sufocante (música, direção e a personagem insuportável da Moss contribuem pra isso) deixar o filme vencer pelo cansaço.
Moss, inclusive, está ótima no filme e tenho a leve impressão de que esse filme foi feito para ela (que disse em entrevista que essa foi sua "performance mais desafiadora fisicamente" até então).
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraSerá revisitado várias e várias vezes ao longo dos anos, já nasceu com cara de clássico. Precisamos dessa liberdade criativa que moveu esse filme em tantos outros que virão.
A Fera
3.4 67 Assista AgoraMais um papel pra cota de personagens contestadores da Jessie, que torna a experiência do filme melhor.
A Última Palavra
3.8 72O puro suco da Sessão da Tarde, mais sustentado pelo carisma de suas protagonistas do que pela edição maluca (em que as personagens brigam e na cena seguinte parece que não aconteceu muita coisa).
O Que de Verdade Importa
3.2 98 Assista AgoraO que de verdade importa é a receita do xixi de jacaré que a Winona Ryder tomou pra fazer esse filme.
Final ruim, apesar das causas humanitárias
Sombra Lunar
3.0 280 Assista AgoraPéssimo filme. Desenvolvimento de personagens 0 (só ocorre nos anos chave e portanto eles não sofrem grandes avanços. Prestem atenção ao lance da pulseira). O filme não se aprofunda, apenas toca em assuntos mais sérios como conflitos raciais, de uma forma muito jogada.
Como querem que eu acredite que negros passaram 9 anos seguidos nas ruas com cartazes em protesto? Nem George Floyd desencadeou uma revolta proativa por tanto tempo...
Nem mesmo as conveniências do roteiro ajudam as personagens, pois as mesmas insistem em prolongá-la por mais tempo com ações minimamente estúpidas e atuações pouco inspiradas.
Não é explicada a ligação da assassina com o cientista ou porque o mesmo tentou procurar os policiais para tão logo se mostrar um vilão
Como se não bastasse o filme cria pontes sem o mínimo de introdução. Somos apresentados às motivações dos crimes de forma abrupta. O plot twist, então, é fraquíssimo e previsível. Com um final açucarado digno de um discurso de miss (com direito a paz mundial, ainda que não tenha falado disso diretamente).
Está longe de ser original e se presta mais como uma trama requentada de viagem no tempo. Veja se não tiver nada melhor pra fazer (mas assim: nada mesmo)
Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore
3.3 571Fraco, muitos furos de roteiro e personagens gratuitos jogados em cenas apenas por conta de seu carisma (não faz sentido o Jacob retornar, não entendi a função da professora ali e o candidato chinês ao posto máximo da Confederação Internacional dos Bruxos). O que era aquela zona espelhada à la Dr. estranho?
Triste a participação de Vicência (que nem discurso de posse teve). Além disso, por que o qilin escolheu Dumbledore (considerando as muitas teorias de que ele é um manipulador nato e portanto, longe de ser uma pessoa de coração puro) para logo em seguida escolher a figurante de luxo Vicência? O que torna a personagem digna? Cancelar um crucio? Me poupe... Quero muito que ela tenha uma boa participação no próximo filme, visto que este girou em torno desta bendita eleição.
Fiquei com a impressão de que esta franquia deveria se tornar uma antologia (visto que o Newt não tem mais função) ou ter se tornado uma trilogia.