Que as músicas seriam boas, eu já sabia de antemão (Chico Buarque, né!?), mas o fato de o roteiro ser tão bom e a contextualização histórica ser tão bem feita me surpreendeu bastante!
Elba Ramalho pode não ser grandes coisas como atriz, mas cantando ela humilha qualquer um no filme! Ela duelar com Cláudia Ohana em "O Meu amor" é covardia!
Em uma entrevista, Eduardo Coutinho disse que "Moscou" foi seu filme mais difícil, que entrou em crise e que pensou até em parar de fazer cinema. Dá para imaginar por quê: nesse documentário, o verdadeiro diretor não é Coutinho, e sim Enrique Diaz, que dirige a peça. Para Coutinho sobrou apenas o trabalho nas ilhas de edição, tentando criar sobre o trabalho de Diaz, que tentava criar sobre o trabalho de Tchekhov. Talvez por isso o cineasta não tenha sentido esse filme como "seu".
Mas é lindo! Um filme sem clímax, visto que a peça jamais é apresentada, mas que durante todo o seu percurso vai enchendo os olhos com atuações lindas e um trabalho de criação incríveis, aprofundando a mistura entre ficção e realidade, já presente em "Jogo de Cena". Os atores emocionam como personagens e como pessoas. Deu muita vontade de ver uma peça do Grupo Galpão.
Coutinho, que desde os anos 70 deixou de assistir a peças por causa do "cigarro e de outras neuroses", acabou fazendo um filme perfeito para os amantes de teatro. Esse filme é pura arte.
Entrevista que Coutinho concedeu para a Folha, sobre "Moscou":
Repetindo o que disse há um ano, o filme é forte e chocante. Se tem uma mensagem e a passa de maneira correta? Bem, aí já é uma pergunta que cada um vai responder ä sua maneira. O próprio Lars disse que esse filme foi quase que um exercício de terapia para curar sua depressão, e que não sabe se o filme funciona ou não... como dá para ver pelos comentários abaixo, funciona muito bem para uns e para outros nem perto disso, pois exige muito da carga pessoal do espectador, não só de leituras e filmes já vistos, mas também da vivência.
Assim como "O Anticristo" não é um filme nada racional, a relação que ele estabelece com o espectador também não o é. É passional, então não é um filme que se recomende para ninguém.
Os maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
“Vamos recomeçar” é a frase que permeia todo o filme “Felizes Juntos”. Lai Yiu-Fai (Tony Leung Chiu-Wai) e Ho Po-Wing (Leslie Cheung) são um casal gay de Hong Kong que, para tentar dar mais uma chance ao seu relacionamento fracassado resolvem viajar para a Argentina e conhecer as cataratas do Iguaçu. Já na chegada ao país estrangeiro uma briga faz com que se separem. Entre idas e vindas embaladas por tangos de Astor Piazzolla, instrumentais de Frank Zappa e “Paloma” de Caetano Veloso, eles tentam, a todo custo, serem felizes juntos, mas “Felizes Juntos” é apenas o título, uma grande ironia. Em Hong Kong o momento é de ebulição política, visto que foi em 97 que a ilha deixou de ser colônia britânica e passou ao domínio chinês, transição que os personagens acompanham apenas pelas televisões com chiado de seu pequeno quarto. O relacionamento do casal (que poderia muito bem ser o de qualquer casal hétero) parece com as portas que não fecham direito que muitas vezes aparecem no filme. Sempre há como se espreitar para o outro lado, na tentativa de ver, pelo menos uma vez, algo diferente do outro lado. (...)
Filmes que tratam de coincidências e destino acabam comigo.
Bem que a vida poderia ser como um filme de Julio Medem, cheia de encontros e desencontros, mas que tudo se resolve em 2 horas. Angustiante é ter que esperar tanto tempo pra saber o final de sua própria história.
Os maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
Em “Amor a Flor da Pele”, Tony Leung Chiu-Wai é Chow, aspirante a escritor que é vizinho da secretária Li-Zhen (Maggie Cheung). Ambos são casados com pessoas totalmente ausentes (o que nos é passado pela falta do rosto dos personagens, já que sempre os vemos de costas) e levam suas vidas como se fossem totalmente sós no mundo. Quando descobrem que seus esposos são amantes, Chow e Li-Zhen passam a se encontrar regularmente, para que ela o ajude a escrever seu livro, e o amor nasce entre os dois. Os encontros escondidos, as tentativas de que esconder dos outros vizinhos seu relacionamento não se justifica, pois eles resolvem não serem tão baixos quanto aqueles com quem casaram. “Amor à flor da pele” é um dos mais belos romances já filmados, mesmo sem mostrar sequer um beijo.
Os maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
“Amores Expressos” são na verdade dois médias-metragens que contam as histórias de dois policiais de Hong Kong, o nº 233 e o nº 633, e seus amores rápidos, passageiros. (...)
O filme é redondinho, sendo que todas as pequenas histórias dentro dele têm começo, meio e fim muito bem definidos. Um ótimo filme hollywoodiano vindo de um mestre do cinema oriental.
Adoro a estética de Kar-Wai, e neste filme, embora mais clean que nos outros dele, não foi diferente. E pode ser repetitivo, mas é impossível não elogiar a trilha sonora. Nora Jones pode ser sem sal para o papel que interpreta, mas a voz dela encaixa perfeitamente com o filme.
Um filme que me prendeu muito pela estética, com muitas lindas, mas que eu não consegui alcançar no conceito. Tanto que faz menos de duas semanas que o assisti e já não lembro de seu final.
Mas é ótimo ver como Wim Winders melhora a cada filme que faz.
Um filme feito na metida para mudar a imagem de Robert Pattinson de bom moço (sua personagem bebe, fuma, briga, transa...), mas nem tanto a ponto de "sujar sua imagem" perante seus fãs.
O roteiro é, em sua maioria, fraco e com vários clichês empilhados:
É um filme que, mesmo com o objetivo totalmente oposto, carrega consigo alguns preconceitos. E também soa forçado Vik Muniz, sua esposa e seu parceiro falando em inglês quando não há necessidade. Mas mesmo assim o documentário é ótimo, emocionante, com ótimas imagens e traz uma reflexão muito bem feita sobre o poder transformador da arte.
Um filme cheio de cenas belíssimas, com uma câmera que desliza pelos rostos dos personagens (todos perfeitamente construídos) e pelas locações decadentes, que conseguem nos passar toda a falta de esperança daquelas pessoas.
Só tive a impressão de que (e sei que algumas pessoas vão rir do comentário) o filme acaba na metade. As 7h30min parecem não serem suficientes. Quando acabou eu fiquei com vontade de saber como continuava a vida daquela gente.
Bergman não precisa de muitos efeitos. Pra ele basta os rostos de Liv Ullmann e Max von Sydow pra mostrar as consequências de uma guerra. Lindo filme. Aqueles primeiros minutos de paz são tão singelos que até dá uma vontade de parar o filme e guardar aquele pouco de felicidade, ao invés de entrar pra barbárie.
"Underground" é engraçado e bizarro sem abrir mão de ser crítico. Tem uma trilha sonora incrível e muitas cenas bonitas, como aquele final, tão simples e tão lindo...
Tento imaginar qual deve ter sido a sensação de assistir a um Festival como esse, se só de olhar o documentário eu já fiquei arrepiado. Grandes nomes em um grande momento, platéia presente, músicas perfeitas.
Ótimo documentário! Só é uma pena que não tenha feito uma contextualização histórica mostrando que Brasil era aquele cantado nos festivais. Mas já vale (e muito!) pela boa música e pela sinceridade de seus entrevistados.
Inverno de Sangue em Veneza
3.7 208Um filme que tem um início de arrepiar de tão belo e um final de arrepiar de medo.
Donald Sutherland arrasa.
Hannah e Suas Irmãs
4.0 292Um filme bom do Woody Allen, mas os temas que ele trata são tão repetitivos dentro de sua obra...
Ópera do Malandro
3.6 51Que as músicas seriam boas, eu já sabia de antemão (Chico Buarque, né!?), mas o fato de o roteiro ser tão bom e a contextualização histórica ser tão bem feita me surpreendeu bastante!
Elba Ramalho pode não ser grandes coisas como atriz, mas cantando ela humilha qualquer um no filme! Ela duelar com Cláudia Ohana em "O Meu amor" é covardia!
Pink Flamingos
3.4 878O filme mais asqueroso de todos os tempos! ahaha
Como alguém diz no trailer original: "John Waters não meteu o dedo na ferida dos EUA. John Waters meteu o dedo no c* dos EUA".
Saída Pela Loja de Presentes
4.3 195Irônico e bem humorado, como costuma ser a obra do Banksy.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraAssisti ao filme pela 3ª vez... e chorei pela 3ª vez!
Que filme lindo! Dos Wong Kar-Wai que já vi, esse é meu preferido.
A Ponte
4.0 301 Assista AgoraA beleza daquele voo final...
O Exército dos Frutas
3.4 74Com "The Rapsberry Reich" eu aprendi que transar na cama é tão antirrevolucionário quanto Madonna e Cornflakes.
Ótimo filme! Revolucionário, excitante e muito engraçado!
Moscou
3.7 29 Assista AgoraEm uma entrevista, Eduardo Coutinho disse que "Moscou" foi seu filme mais difícil, que entrou em crise e que pensou até em parar de fazer cinema. Dá para imaginar por quê: nesse documentário, o verdadeiro diretor não é Coutinho, e sim Enrique Diaz, que dirige a peça. Para Coutinho sobrou apenas o trabalho nas ilhas de edição, tentando criar sobre o trabalho de Diaz, que tentava criar sobre o trabalho de Tchekhov. Talvez por isso o cineasta não tenha sentido esse filme como "seu".
Mas é lindo! Um filme sem clímax, visto que a peça jamais é apresentada, mas que durante todo o seu percurso vai enchendo os olhos com atuações lindas e um trabalho de criação incríveis, aprofundando a mistura entre ficção e realidade, já presente em "Jogo de Cena". Os atores emocionam como personagens e como pessoas. Deu muita vontade de ver uma peça do Grupo Galpão.
Coutinho, que desde os anos 70 deixou de assistir a peças por causa do "cigarro e de outras neuroses", acabou fazendo um filme perfeito para os amantes de teatro. Esse filme é pura arte.
Entrevista que Coutinho concedeu para a Folha, sobre "Moscou":
Anticristo
3.5 2,2K Assista AgoraRepetindo o que disse há um ano, o filme é forte e chocante. Se tem uma mensagem e a passa de maneira correta? Bem, aí já é uma pergunta que cada um vai responder ä sua maneira. O próprio Lars disse que esse filme foi quase que um exercício de terapia para curar sua depressão, e que não sabe se o filme funciona ou não... como dá para ver pelos comentários abaixo, funciona muito bem para uns e para outros nem perto disso, pois exige muito da carga pessoal do espectador, não só de leituras e filmes já vistos, mas também da vivência.
Assim como "O Anticristo" não é um filme nada racional, a relação que ele estabelece com o espectador também não o é. É passional, então não é um filme que se recomende para ninguém.
Felizes Juntos
4.2 261 Assista AgoraOs maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
“Vamos recomeçar” é a frase que permeia todo o filme “Felizes Juntos”. Lai Yiu-Fai (Tony Leung Chiu-Wai) e Ho Po-Wing (Leslie Cheung) são um casal gay de Hong Kong que, para tentar dar mais uma chance ao seu relacionamento fracassado resolvem viajar para a Argentina e conhecer as cataratas do Iguaçu. Já na chegada ao país estrangeiro uma briga faz com que se separem. Entre idas e vindas embaladas por tangos de Astor Piazzolla, instrumentais de Frank Zappa e “Paloma” de Caetano Veloso, eles tentam, a todo custo, serem felizes juntos, mas “Felizes Juntos” é apenas o título, uma grande ironia. Em Hong Kong o momento é de ebulição política, visto que foi em 97 que a ilha deixou de ser colônia britânica e passou ao domínio chinês, transição que os personagens acompanham apenas pelas televisões com chiado de seu pequeno quarto. O relacionamento do casal (que poderia muito bem ser o de qualquer casal hétero) parece com as portas que não fecham direito que muitas vezes aparecem no filme. Sempre há como se espreitar para o outro lado, na tentativa de ver, pelo menos uma vez, algo diferente do outro lado. (...)
Francis Ford Coppola - O Apocalipse de um Cineasta
4.4 90Se é tão bom quanto o próprio filme eu não sei, mas com certeza é tão louco quanto. Grande documentário!
Contra Corrente
4.0 408Toda a simplicidade e beleza do cinema latino-americano num filme que foge das pieguices nas quais a maioria dos filmes com temáticas LGBTs caem.
O toque de realismo fantástico é tão lindo. Muito, muito bom!
Os Amantes do Círculo Polar
4.2 154Filmes que tratam de coincidências e destino acabam comigo.
Bem que a vida poderia ser como um filme de Julio Medem, cheia de encontros e desencontros, mas que tudo se resolve em 2 horas. Angustiante é ter que esperar tanto tempo pra saber o final de sua própria história.
Quero ser um Amante do Círculo Polar...
Amor à Flor da Pele
4.3 498 Assista AgoraOs maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
Em “Amor a Flor da Pele”, Tony Leung Chiu-Wai é Chow, aspirante a escritor que é vizinho da secretária Li-Zhen (Maggie Cheung). Ambos são casados com pessoas totalmente ausentes (o que nos é passado pela falta do rosto dos personagens, já que sempre os vemos de costas) e levam suas vidas como se fossem totalmente sós no mundo. Quando descobrem que seus esposos são amantes, Chow e Li-Zhen passam a se encontrar regularmente, para que ela o ajude a escrever seu livro, e o amor nasce entre os dois. Os encontros escondidos, as tentativas de que esconder dos outros vizinhos seu relacionamento não se justifica, pois eles resolvem não serem tão baixos quanto aqueles com quem casaram. “Amor à flor da pele” é um dos mais belos romances já filmados, mesmo sem mostrar sequer um beijo.
Amores Expressos
4.2 355 Assista AgoraOs maiores inimigos dos amores de Wong Kar-Wai são os próprios amantes que não conseguem conciliar seus próprios sentimentos e vontades com seus atos e que, mesmo assim, ainda têm a pretensão de terem esperanças.
“Amores Expressos” são na verdade dois médias-metragens que contam as histórias de dois policiais de Hong Kong, o nº 233 e o nº 633, e seus amores rápidos, passageiros. (...)
Um Beijo Roubado
3.5 605 Assista AgoraO filme é redondinho, sendo que todas as pequenas histórias dentro dele têm começo, meio e fim muito bem definidos. Um ótimo filme hollywoodiano vindo de um mestre do cinema oriental.
Adoro a estética de Kar-Wai, e neste filme, embora mais clean que nos outros dele, não foi diferente. E pode ser repetitivo, mas é impossível não elogiar a trilha sonora. Nora Jones pode ser sem sal para o papel que interpreta, mas a voz dela encaixa perfeitamente com o filme.
Movimento em Falso
3.8 38Um filme que me prendeu muito pela estética, com muitas lindas, mas que eu não consegui alcançar no conceito. Tanto que faz menos de duas semanas que o assisti e já não lembro de seu final.
Mas é ótimo ver como Wim Winders melhora a cada filme que faz.
Lembranças
3.7 2,7KUm filme feito na metida para mudar a imagem de Robert Pattinson de bom moço (sua personagem bebe, fuma, briga, transa...), mas nem tanto a ponto de "sujar sua imagem" perante seus fãs.
O roteiro é, em sua maioria, fraco e com vários clichês empilhados:
A aposta, o amigo idiota, a criança super inteligente, o pai que não vai na exposição da filha, o outro superprotetor que bebe
Mas o final realmente é redentor, surpreendentemente ótimo e que torna o filme acima da média se comparado a outros dramas/romances adolescentes.
Lixo Extraordinário
4.3 655É um filme que, mesmo com o objetivo totalmente oposto, carrega consigo alguns preconceitos. E também soa forçado Vik Muniz, sua esposa e seu parceiro falando em inglês quando não há necessidade. Mas mesmo assim o documentário é ótimo, emocionante, com ótimas imagens e traz uma reflexão muito bem feita sobre o poder transformador da arte.
Muito bom.
O Tango de Satã
4.3 139Uma grande experiência!
Um filme cheio de cenas belíssimas, com uma câmera que desliza pelos rostos dos personagens (todos perfeitamente construídos) e pelas locações decadentes, que conseguem nos passar toda a falta de esperança daquelas pessoas.
Só tive a impressão de que (e sei que algumas pessoas vão rir do comentário) o filme acaba na metade. As 7h30min parecem não serem suficientes. Quando acabou eu fiquei com vontade de saber como continuava a vida daquela gente.
A parte que mais me marcou certamente foi toda a sequência de Estike e o gato. Lindo!
Cinema em sua essência.
Vergonha
4.3 118Bergman não precisa de muitos efeitos. Pra ele basta os rostos de Liv Ullmann e Max von Sydow pra mostrar as consequências de uma guerra. Lindo filme. Aqueles primeiros minutos de paz são tão singelos que até dá uma vontade de parar o filme e guardar aquele pouco de felicidade, ao invés de entrar pra barbárie.
Underground: Mentiras de Guerra
4.3 79 Assista Agora"Underground" é engraçado e bizarro sem abrir mão de ser crítico. Tem uma trilha sonora incrível e muitas cenas bonitas, como aquele final, tão simples e tão lindo...
Uma Noite em 67
4.2 263Tento imaginar qual deve ter sido a sensação de assistir a um Festival como esse, se só de olhar o documentário eu já fiquei arrepiado. Grandes nomes em um grande momento, platéia presente, músicas perfeitas.
Ótimo documentário! Só é uma pena que não tenha feito uma contextualização histórica mostrando que Brasil era aquele cantado nos festivais. Mas já vale (e muito!) pela boa música e pela sinceridade de seus entrevistados.