Que suspense ótimo! A construção do plano mirabolante dos bandidos é divertida, mas o filme cresce exponencialmente quando chega o segundo ato e esse deixa de ser o foco. Os últimos 15 minutos são algo!
Resolvi assistir pois estou lendo "David Bowie - uma vida em canções", de Rob Sheffield, e nele há um capítulo sobre o filme. Um trecho que expressa bem o que senti enquanto assistia:
"Roeg marcou um encontro no apartamento de Bowie, que esqueceu por completo, então Roeg sentou-se pacientemente na cozinha de Bowie por oito horas até o Dame retornar. Bowie ficou impressionado com essa demonstração de determinação. Na verdade, ficar oito horas na cozinha de Bowie era sem dúvidas mais emocionante que passar duas horas assistindo a O homem que caiu na terra, embora seja um filme que fornece elementos visuais da mitologia de Bowie. A aparência dele é fantástica - a filmagem propiciou as fotos para as capas dos seus dois álbuns seguintes, Station to Station e Low. Roeg ainda tinha uma alma de fotógrafo, com um grande senso de qual deve ser o aspecto de um filme, mas sem se interessar pelo andamento do filme, de forma que seus longas são basicamente exibições de slides que se arrastam para sempre."
Uma propaganda de 2h20 da Beefeater, que só serve para vermos a estreia de Bowie no cinema.
A despedida de Lady Violet; a gravidez de Edith; Mary tomando as rédeas definitivamente de Downton Abbey; Carson tendo seu momento de glória servindo a realeza... E realmente estava tudo ali. Apesar disso, não esperava as promessas de felicidade para Tom e principalmente para Thomas Barrow, meu eterno crush da série. Foi uma boa novidade ver ele se divertindo e sorrindo.
Mesmo que seja bastante previsível se comparado à série, que por tantas vezes puxou nosso tapete, o filme foi ótimo para podermos definitivamente nos despedir de Downton Abbey e desses personagens maravilhosos que nos acompanharam por tanto tempo.
É um bom filme, se o que se está procurando saber é sobre as ideias e estratégias que regem o marketing político no Brasil. Mas acho que falhou ao tratar de forma superficial a questão nevrálgica que é o financiamento das campanhas, visto que o assunto foi tratado apenas nos minutos finais do documentário, sem um apanhado histórico e sem explicação de qual é a legislação do tema.
Adorei a primeira parte, que revela as diversas referências do Bob Dylan e faz um panorama da música country e folk estadunidense até então.
Na segunda parte, que foca no Dylan já famoso, fiquei irritado com a maneira como ele tratava os jornalistas e um pouco cansado que algumas músicas tenham sido repetidas à exaustão, apesar da imensa e icônica musicografia do Dylan.
pra mim se perde com o drama totalmente desnecessário de colocar o advogado de acusação e a advogada de defesa como pai e filha, algo totalmente deslocado do resto do filme. A cena em que a juíza grita "Deixe sua filha acabar de falar!" chega a ser constrangedora. Além disso, a atriz que faz a advogada é muito fraca, com caras e bocas de sofrimento em todas as cenas, o que em alguns momentos fica tão cômico que tira toda a dramaticidade das cenas de tribunal, que deveria ser o ápice do filme.
-Oi, eu sou a Vitória. E você... Eu tô muito merda fazendo isso, não quero mais, Fê. Posso ir embora agora? Eu sou a Vitória, e nesse filme que chama Ana e Vitória, eu sou a Vitória. Que sou eu. Mesma. E aí... é o meu personagem sou eu. Primeiro o que sou, né. E aí depois eu que fiz porque foi eu que fiz eu. E é isso.
Faz um ótimo trabalho em criar o ambiente de opressão religiosa e paranoia. A única coisa que atrapalha em certos momentos é a atuação fraquíssima de Ralph Ineson.
Rímini é um homem sem controle nenhum sobre sua vida, que molda sua personalidade em função das pessoas à sua volta. Sua forma de lidar com a separação é a mais fácil (e covarde): apenas não pensar sobre o assunto e deixar que o tempo resolva tudo sozinho.
Sofía, por sua vez, acaba desenvolvendo um amor obsessivo pelo ex-marido. Para ela, a separação é apenas um tempo. Como eles haviam sido namorados desde sempre, ela não acredita que isso vá mudar. Quando ela se depara com o silêncio de Rímini e percebe que talvez para ele seja definitivo, ela vai cometendo um absurdo atrás do outro: primeiro o beijo forçado na saída do teatro, que sem querer leva à morte de Vera. Depois tentar chamar a atenção dele durante um momento de trabalho, quando faz a pergunta na convenção. Por fim, o sequestro do filho de Rímini e a carta mentirosa para Carmen, que leva ao fim do único relacionamento saudável que Rímini teve. Tenho muito, mas MUITO medo de Sofía. Uma curiosidade: o grupo de apoio de mulheres mostrado no fim do filme é o MADA - Mulheres que Amam Demais (quem lembra da Heloísa de Mulheres Apaixonadas?)
Vera era completamente imatura e possessiva. Nancy (que aparece bem pouco no filme, mas tem mais importância no livro) trata a todos à sua volta como objetos, usando Rímini como sex toy. Carmen, coitada, era a única pessoa sã nessa história, mas que foi arrastada pro meio de tudo por causa do relacionamento doentio de Rímini e Sofía.
É uma história cruel, pessimista e sincera sobre maus relacionamentos.
Visualmente impecável - não consigo nem imaginar o trabalho absurdo de fazer um filme todo pintado à mão - mas não comprei a ideia.
Acho que colocar Van Gogh apenas como um espectro (quase mudo) da memória das pessoas à sua volta enfraqueceu muito a história dramática do fim da sua vida.
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania
2.8 514 Assista AgoraSentaram no teclado e entregaram dizendo que era um roteiro.
Mank
3.2 463 Assista AgoraUm filme de Hollywood feito para contar anedotas sobre Hollywood e divertir gente de Hollywood. Totalmente irrelevante pra quem não é de Hollywood.
Que filme chato! O pior David Fincher.
Dragula: Resurrection
4.2 7Tudo nesse especial é perfeito! O cast é ótimo, as drags se entregaram e a produção foi IM-PE-CÁ-VEL!
Adorei cada segundo!
P.S.: tem uma cena pós crédito.
Um Clarão nas Trevas
4.2 184Que suspense ótimo!
A construção do plano mirabolante dos bandidos é divertida, mas o filme cresce exponencialmente quando chega o segundo ato e esse deixa de ser o foco.
Os últimos 15 minutos são algo!
A Canção da Estrada
4.4 71 Assista AgoraFilme muito tocante, mas o sentimento que mais me marcou foi uma tremenda raiva da negligência desse pai.
O Homem Que Caiu Na Terra
3.3 132Resolvi assistir pois estou lendo "David Bowie - uma vida em canções", de Rob Sheffield, e nele há um capítulo sobre o filme. Um trecho que expressa bem o que senti enquanto assistia:
"Roeg marcou um encontro no apartamento de Bowie, que esqueceu por completo, então Roeg sentou-se pacientemente na cozinha de Bowie por oito horas até o Dame retornar. Bowie ficou impressionado com essa demonstração de determinação. Na verdade, ficar oito horas na cozinha de Bowie era sem dúvidas mais emocionante que passar duas horas assistindo a O homem que caiu na terra, embora seja um filme que fornece elementos visuais da mitologia de Bowie. A aparência dele é fantástica - a filmagem propiciou as fotos para as capas dos seus dois álbuns seguintes, Station to Station e Low. Roeg ainda tinha uma alma de fotógrafo, com um grande senso de qual deve ser o aspecto de um filme, mas sem se interessar pelo andamento do filme, de forma que seus longas são basicamente exibições de slides que se arrastam para sempre."
Uma propaganda de 2h20 da Beefeater, que só serve para vermos a estreia de Bowie no cinema.
Downton Abbey: O Filme
4.0 161 Assista AgoraQuando vi o trailer do filme, já imaginei alguns fan services que viriam:
A despedida de Lady Violet; a gravidez de Edith; Mary tomando as rédeas definitivamente de Downton Abbey; Carson tendo seu momento de glória servindo a realeza... E realmente estava tudo ali. Apesar disso, não esperava as promessas de felicidade para Tom e principalmente para Thomas Barrow, meu eterno crush da série. Foi uma boa novidade ver ele se divertindo e sorrindo.
Mesmo que seja bastante previsível se comparado à série, que por tantas vezes puxou nosso tapete, o filme foi ótimo para podermos definitivamente nos despedir de Downton Abbey e desses personagens maravilhosos que nos acompanharam por tanto tempo.
Um Dia Muito Especial
4.4 91"Acabamos sempre nos adaptando à mentalidade dos outros. Mesmo quando estão errados."
Arquitetos do Poder
4.0 15É um bom filme, se o que se está procurando saber é sobre as ideias e estratégias que regem o marketing político no Brasil. Mas acho que falhou ao tratar de forma superficial a questão nevrálgica que é o financiamento das campanhas, visto que o assunto foi tratado apenas nos minutos finais do documentário, sem um apanhado histórico e sem explicação de qual é a legislação do tema.
Maria e João: O Conto das Bruxas
2.6 527Não adianta nada ter orçamento, uma ótima direção de arte e bons atores se não tiver um roteiro para amarrar tudo isso.
Desconexo e com um final anticlimático.
No Direction Home
4.4 79Adorei a primeira parte, que revela as diversas referências do Bob Dylan e faz um panorama da música country e folk estadunidense até então.
Na segunda parte, que foca no Dylan já famoso, fiquei irritado com a maneira como ele tratava os jornalistas e um pouco cansado que algumas músicas tenham sido repetidas à exaustão, apesar da imensa e icônica musicografia do Dylan.
Bom documentário! Scorsese e Dylan são demais.
Sentidos do Amor
4.1 1,2KFilme para tempos de quarentena.
Eu Vi o Diabo
4.1 1,1Kfilmezinho água com açúcar pra ver antes de dormir -n
O Insulto
4.1 166O filme tem uma premissa fantástica, mas
pra mim se perde com o drama totalmente desnecessário de colocar o advogado de acusação e a advogada de defesa como pai e filha, algo totalmente deslocado do resto do filme. A cena em que a juíza grita "Deixe sua filha acabar de falar!" chega a ser constrangedora. Além disso, a atriz que faz a advogada é muito fraca, com caras e bocas de sofrimento em todas as cenas, o que em alguns momentos fica tão cômico que tira toda a dramaticidade das cenas de tribunal, que deveria ser o ápice do filme.
À Meia-Noite Levarei Sua Alma
3.9 286 Assista Agoraum "Crime e Castigo" de terror. foda.
Ana e Vitória
3.2 357-Oi, eu sou a Vitória. E você... Eu tô muito merda fazendo isso, não quero mais, Fê. Posso ir embora agora? Eu sou a Vitória, e nesse filme que chama Ana e Vitória, eu sou a Vitória. Que sou eu. Mesma. E aí... é o meu personagem sou eu. Primeiro o que sou, né. E aí depois eu que fiz porque foi eu que fiz eu. E é isso.
Mulher do Pai
3.2 22A vila de São Sebastião é o lugar onde vivi a minha infância, então assistir a esse filme foi uma viagem ao passado incrível pra mim. Que experiência!
A Casa Que Jack Construiu
3.5 785 Assista AgoraUm serial killer por Lars von Trier? Acho que vai ser um filme bem leve.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraFaz um ótimo trabalho em criar o ambiente de opressão religiosa e paranoia. A única coisa que atrapalha em certos momentos é a atuação fraquíssima de Ralph Ineson.
Teus Olhos Meus
4.0 576daddy issues.
Esquadrão Suicida
2.8 4,0K Assista AgoraApenas um dado para ilustrar a qualidade desse roteiro:
Todos os personagens principais sofrem pelo menos um acidente de helicóptero.
Ninguém leva sequer um arranhão.
Esse filme é constrangedor de tão ruim.
O Passado
3.3 131 Assista AgoraO livro do Alan Pauls virou um dos meu preferidos e achei a adaptação do Babenco fiel dentro do possível, já que o livro é bem grande.
É uma história cheia de pessoas com sérios problemas.
Rímini é um homem sem controle nenhum sobre sua vida, que molda sua personalidade em função das pessoas à sua volta. Sua forma de lidar com a separação é a mais fácil (e covarde): apenas não pensar sobre o assunto e deixar que o tempo resolva tudo sozinho.
Sofía, por sua vez, acaba desenvolvendo um amor obsessivo pelo ex-marido. Para ela, a separação é apenas um tempo. Como eles haviam sido namorados desde sempre, ela não acredita que isso vá mudar. Quando ela se depara com o silêncio de Rímini e percebe que talvez para ele seja definitivo, ela vai cometendo um absurdo atrás do outro: primeiro o beijo forçado na saída do teatro, que sem querer leva à morte de Vera. Depois tentar chamar a atenção dele durante um momento de trabalho, quando faz a pergunta na convenção. Por fim, o sequestro do filho de Rímini e a carta mentirosa para Carmen, que leva ao fim do único relacionamento saudável que Rímini teve. Tenho muito, mas MUITO medo de Sofía. Uma curiosidade: o grupo de apoio de mulheres mostrado no fim do filme é o MADA - Mulheres que Amam Demais (quem lembra da Heloísa de Mulheres Apaixonadas?)
Vera era completamente imatura e possessiva. Nancy (que aparece bem pouco no filme, mas tem mais importância no livro) trata a todos à sua volta como objetos, usando Rímini como sex toy. Carmen, coitada, era a única pessoa sã nessa história, mas que foi arrastada pro meio de tudo por causa do relacionamento doentio de Rímini e Sofía.
É uma história cruel, pessimista e sincera sobre maus relacionamentos.
Últimos Homens em Aleppo
4.0 33Li uma crítica que dizia que o filme apela demais para o emocional...
Essas pessoas estão vivendo no extremo! É pra se emocionar mesmo!!!
Com Amor, Van Gogh
4.3 1,0K Assista AgoraVisualmente impecável - não consigo nem imaginar o trabalho absurdo de fazer um filme todo pintado à mão - mas não comprei a ideia.
Acho que colocar Van Gogh apenas como um espectro (quase mudo) da memória das pessoas à sua volta enfraqueceu muito a história dramática do fim da sua vida.