Impecável do início ao fim. Quem não gostou não entendeu que o filme é satírico. Por isso, comporta todos os excessos implausíveis na sua crítica ácida ao culto aos campeões da meritocracia sociopática do capitalismo. Rosamund Pike está perfeita e tem uma hora que não sabia se a odiava ou se a amava dentro daquele contexto de que ela só se aproveitou como forma de resistência no fim das contas.
Eu realmente adorei a atuação da Faye Dunaway. Pegou bem os trejeitos da Joan, e é histriônica, caricata, sim, mas no seu mérito, é brilhante com sua entrega total e real. As cenas são iconicamente tragicômicas, e adorei a trilha sonora também.
Um marco intermediário entre o cinema mudo e o cinema falado. Nota-se que o Dreyer fez da sua insegurança e estranheza com o novo recurso das falas um estilo próprio, que veio a refinar em filmes posteriores.
Assim é que se faz um filme político: sempre crítico, jamais perdendo a dimensão da complexidade humana ou se rendendo ao panfletarismo raso. Estilo de filmagem documental na medida exata em cada frame e atuações realistas impecáveis. Impossível terminar sem o rosto encharcado de lágrimas.
Carpenter te insere no próprio processo de enlouquecimento, te fazendo se identificar com o protagonista. Fiquei totalmente desnorteado e aflito. Um exercício brilhante de metalinguagem e um dos filmes que melhor traduziram o horror cósmico lovecraftiano para a linguagem cinematográfica.
A premissa foi incrível, começou de uma maneira fantastica, mas perdeu força na metade; a estrutura narrativa não gerou interesse, antes o diluiu; o drama poderia ser muito mais bem explorado, com um crescimento mais sutil dos personagens; terminou de forma inconclusiva e frustrante.
Eu achei que ia detestar sem o Michael, mas gostei tanto que vi rapidinho. Adorei a adição da Nellie e do Robert, alguns dos melhores personagens de todas as temporadas.
Me lembrou muito A Hora do Lobo, do Bergman. Em nada parece um filme desta decada, o que é uma grande evidência de domínio técnico do diretor. Willem Dafoe está genial, e Robert Pattinson, surpreendente.
Belíssimo, quase perfeito, mas achei um pouco maçante as vezes.
Poderia afinar melhor umas questões de ritmo mas a estranheza insólita que a atmosfera geral causa é memorável.
Ari Aster é uma grande promessa desta geração. Ele tem uma estética absolutamente autoral, e consegue pegar modelos clássicos (como este que não é nada mais que uma reinvenção de The Wicker Man) e lhes dar uma nova razão de ser, entremeando tudo com dramas pessoais muito convincentes. Renovou minha esperança no futuro do terror.
Tem algumas cenas de grande inspiração da imaginação sempre fervilhante do Fellini, mas no conjunto achei profundamente maçante, o único filme dele de que não gostei.
Senti uma forte influência lynchiana na primeira metade, com uma grande autoralidade própria, no entanto.
Uma trama de terror típica com uma roupagem absolutamente original. Tem momentos bastante sinistros sem nunca apelar para os jumpscares. Me deu esperança no futuro do terror. Ansioso para ver mais filmes do diretor. E a atuação da Toni Collette é um show à parte. Me surpreendeu totalmente.
Um dos melhores documentários que já vi. Ao longo de mais de 6 horas eu não fiquei um único segundo sem vibrar com os desdobramentos bizarros que se sucediam um ao outro. O documentário se faz brilhante pela multilateralidade com que consegue expor um fato tão complexo. Ao longo dos episódios a gente consegue se colocar no lugar de cada um dos personagens e também odiar cada um deles, inclusive os velhos preconceituosos de Antelope. Apesar de toda a repulsa à lavagem cerebral sectária, vi com certa satisfação o estilo de vida muito mais radiante de que aquelas pessoas desfrutaram à parte daquela sociedade americana conservadora limitada e embolorada. É um documentário que realmente instiga sua reflexão sem guiar seu pensamento de forma simplista, apresentando um vasto e honesto panorama dos atores políticos envolvidos.
E embora ela seja uma narcisista fdp, não consigo deixar de adorar a Sheela. Ela é simplesmente adorável. Uma aula de autoconfiança, força e eficiência.
Entendo que é um filme menos bem lapidado que os demais Almodóvar mas eu gostei. Achei hilário, com grandes atuações e personagens fascinantes.
Agora, sobre a cena de estupro, defendo-a com unhas e dentes. Chega a ser hilário acusarem Almodóvar de misoginia. Em seu universo, as personagens lidam com todo tipo de realidade dura de forma pitoresca, o que não é de jeito nenhuma uma banalização dos fatos correspondentes na vida real, mas a perspectiva de personagens marginalizados a quem o absurdo é tão cotidiano que já não desconcerta. O fanatismo político neocareta impede que se entenda isso, que vejam que Almodóvar foi um grande inimigo do status quo quando isso exigia muito mais coragem que militar e ditar regra atrás de teclas de computador.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraImpecável do início ao fim. Quem não gostou não entendeu que o filme é satírico. Por isso, comporta todos os excessos implausíveis na sua crítica ácida ao culto aos campeões da meritocracia sociopática do capitalismo. Rosamund Pike está perfeita e tem uma hora que não sabia se a odiava ou se a amava dentro daquele contexto de que ela só se aproveitou como forma de resistência no fim das contas.
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraGrande tributo a Misery e Baby Jane. Atuações impecáveis. E o final me deixou de boca aberta. Não entendi por que não gostaram.
Mamãezinha Querida
3.5 185Eu realmente adorei a atuação da Faye Dunaway. Pegou bem os trejeitos da Joan, e é histriônica, caricata, sim, mas no seu mérito, é brilhante com sua entrega total e real. As cenas são iconicamente tragicômicas, e adorei a trilha sonora também.
O Retrato de Dorian Gray
3.2 1,5K Assista AgoraHorribel. Faz-me mal.
Também Fomos Felizes
4.4 19Ozu nunca me cansa. Quando eu acho que já vi tudo que ele tinha pra dar, ele vem e me pega de novo com aquela delicadeza que só os filmes dele têm.
O Vampiro
4.0 77Um marco intermediário entre o cinema mudo e o cinema falado. Nota-se que o Dreyer fez da sua insegurança e estranheza com o novo recurso das falas um estilo próprio, que veio a refinar em filmes posteriores.
Cafarnaum
4.6 673 Assista AgoraAssim é que se faz um filme político: sempre crítico, jamais perdendo a dimensão da complexidade humana ou se rendendo ao panfletarismo raso. Estilo de filmagem documental na medida exata em cada frame e atuações realistas impecáveis. Impossível terminar sem o rosto encharcado de lágrimas.
Obsessão
2.9 482 Assista AgoraJuro que não entendo a nota baixa. Eu adorei.
À Beira da Loucura
3.6 403 Assista AgoraCarpenter te insere no próprio processo de enlouquecimento, te fazendo se identificar com o protagonista. Fiquei totalmente desnorteado e aflito. Um exercício brilhante de metalinguagem e um dos filmes que melhor traduziram o horror cósmico lovecraftiano para a linguagem cinematográfica.
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraA premissa foi incrível, começou de uma maneira fantastica, mas perdeu força na metade; a estrutura narrativa não gerou interesse, antes o diluiu; o drama poderia ser muito mais bem explorado, com um crescimento mais sutil dos personagens; terminou de forma inconclusiva e frustrante.
The Office (8ª Temporada)
4.0 303Eu achei que ia detestar sem o Michael, mas gostei tanto que vi rapidinho. Adorei a adição da Nellie e do Robert, alguns dos melhores personagens de todas as temporadas.
Em Minha Pele
3.3 87Sem ritmo e inconclusivo.
O Farol
3.8 1,6K Assista AgoraMe lembrou muito A Hora do Lobo, do Bergman. Em nada parece um filme desta decada, o que é uma grande evidência de domínio técnico do diretor. Willem Dafoe está genial, e Robert Pattinson, surpreendente.
Belíssimo, quase perfeito, mas achei um pouco maçante as vezes.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraPoderia afinar melhor umas questões de ritmo mas a estranheza insólita que a atmosfera geral causa é memorável.
Ari Aster é uma grande promessa desta geração. Ele tem uma estética absolutamente autoral, e consegue pegar modelos clássicos (como este que não é nada mais que uma reinvenção de The Wicker Man) e lhes dar uma nova razão de ser, entremeando tudo com dramas pessoais muito convincentes. Renovou minha esperança no futuro do terror.
The Office (4ª Temporada)
4.5 233Amei a Holly <3
Roma de Fellini
4.1 65 Assista AgoraTem algumas cenas de grande inspiração da imaginação sempre fervilhante do Fellini, mas no conjunto achei profundamente maçante, o único filme dele de que não gostei.
La Casa de Papel (Parte 1)
4.2 1,3K Assista AgoraNão vibrava tanto assim com uma série desde Lost. Me apaixonei totalmente pelo Denver e pelo Professor.
Hereditário
3.8 3,0K Assista AgoraSenti uma forte influência lynchiana na primeira metade, com uma grande autoralidade própria, no entanto.
Uma trama de terror típica com uma roupagem absolutamente original. Tem momentos bastante sinistros sem nunca apelar para os jumpscares. Me deu esperança no futuro do terror. Ansioso para ver mais filmes do diretor. E a atuação da Toni Collette é um show à parte. Me surpreendeu totalmente.
Marianne (1ª Temporada)
3.5 249Distrai até certo ponto porém logo se torna previsível e clichê.
Wild Wild Country
4.3 265 Assista AgoraUm dos melhores documentários que já vi. Ao longo de mais de 6 horas eu não fiquei um único segundo sem vibrar com os desdobramentos bizarros que se sucediam um ao outro. O documentário se faz brilhante pela multilateralidade com que consegue expor um fato tão complexo. Ao longo dos episódios a gente consegue se colocar no lugar de cada um dos personagens e também odiar cada um deles, inclusive os velhos preconceituosos de Antelope. Apesar de toda a repulsa à lavagem cerebral sectária, vi com certa satisfação o estilo de vida muito mais radiante de que aquelas pessoas desfrutaram à parte daquela sociedade americana conservadora limitada e embolorada. É um documentário que realmente instiga sua reflexão sem guiar seu pensamento de forma simplista, apresentando um vasto e honesto panorama dos atores políticos envolvidos.
E embora ela seja uma narcisista fdp, não consigo deixar de adorar a Sheela. Ela é simplesmente adorável. Uma aula de autoconfiança, força e eficiência.
Kika
3.5 359 Assista AgoraEntendo que é um filme menos bem lapidado que os demais Almodóvar mas eu gostei. Achei hilário, com grandes atuações e personagens fascinantes.
Agora, sobre a cena de estupro, defendo-a com unhas e dentes. Chega a ser hilário acusarem Almodóvar de misoginia. Em seu universo, as personagens lidam com todo tipo de realidade dura de forma pitoresca, o que não é de jeito nenhuma uma banalização dos fatos correspondentes na vida real, mas a perspectiva de personagens marginalizados a quem o absurdo é tão cotidiano que já não desconcerta. O fanatismo político neocareta impede que se entenda isso, que vejam que Almodóvar foi um grande inimigo do status quo quando isso exigia muito mais coragem que militar e ditar regra atrás de teclas de computador.
Viver
4.4 166 Assista AgoraTava detestando até a metade. Quando ele muda de perspectiva tudo passa a fazer sentido na narrativa. Terminei com o rosto coberto de lágrimas.
O Bar Luva Dourada
3.6 341Asqueroso...
Coringa
4.4 4,1K Assista AgoraPerfeito do início ao fim.