Que filme bom. Vale muito a pena assistir e a atuação da Vanessa Kirby é extraordinária. Só não dou 5 estrelas porque achei a cena final no tribunal meio previsível, sem falar na atuação meio mequetrefe do Shia LaBeouf que destoa do resto do elenco.
Posso estar exagerando ou ficando doido, mas se não me falha a memória, é o filme que retrata uma doença de forma mais sensível e criativa que já vi na vida. E Anthony Hopkins consegue superar o que fez em Silêncio dos Inocentes e entregou uma obra-prima de atuação. Não tenho nem mais o que falar desse filme, só sentir mesmo.
Me surpreendi porque esperava um dramalhão biográfico longo e focado na Ma, e vi algo completamente diferente, o que foi muito positivo. Outros dois pontos positivos foram a atuação retumbante do Chadwick e o jogo de câmeras em plano sequência. Mas, de resto, achei meio pretensioso. Um filme mediano que se acha genial. Umas cenas meio desconexas, uns diálogos que se inflamavam do nada e na próxima cena parecia que nada tinha acontecido. Sem falar que a Ma Rainey, cujo nome está no TÍTULO, é uma mera coadjuvante. Enfim, mas vale a pena ver mesmo assim.
Água com açúcar metido a cult descoladão. Acho que quem se assustou ou se impressionou com esse filme ou nunca viu um filme de terror na vida, ou tá com o psicológico muito frágil (nada contra tá? Tô na terapia há anos, tamo junto).
Que filme ruim, em todos os aspectos. Se fosse brasileiro, estrelado por Ingrid Guimarães, seria achincalhado pela crítica. Mas como é francês, o pessoal dá uma passada de pano.
Achei beeeeem superestimado, pra falar a verdade. O filme, como experiência de imersão, é bem legal, pois a mixagem de som nos transporta pra dentro do personagem, o que é excelente. Mas na parte que importa mesmo, o roteiro, é água com açúcar. Não tem um clímax legal e aquele final é bem morno, além de super previsível. Também achei a atuação do Riz Ahmed ok, nada de extraordinário. Acredito que se não estivéssemos vivendo uma pandemia e a produção dos estúdios estivesse normal, esse filme nem seria lembrado no Oscar.
Expectativa é mesmo uma bosta. Fui assistir empolgado, devido ao hype e por gostar dos outros trabalhos de Jordan Peele, mas me decepcionei um pouco. Não entendi muita coisa, pois o filme começa numa pegada assustadora, depois vai se perdendo e, no final, parecia que eu estava assistindo a um episódio meia-boca de Supernatural. O plot twist é bem previsível, inclusive. 3 estrelas só pela atuação da Lupita e pela trilha sonora.
Tenho que dar o braço a torcer por ter sido uma ideia de roteiro no mínimo original, numa era em que só se fazem remakes, reboots e adaptações. Mesmo assim, a execução foi meio esquisita. Mesmo sendo um filme, é necessário que haja algo de crível na trama, até pra gente se sentir envolvido na história, mas, pra mim, faltou esse detalhe. Tudo pareceu "mentiroso" demais.
Não engoli o fato de a máfia russa ser tão incompetente a ponto de não conseguir matar DUAS pessoas, além de ter uns capangas completamente despreparados que pareciam vilões de Scooby Doo. Sem falar que a mãe de um chefão da máfia (que sabe que o filho é um chefão da máfia), se deixar enganar daquele jeito, me deu muita raiva. No começo eu achei que era porque ela tinha alzheimer ou algo do tipo, mas no fim ela nem tinha nada.
Diferentemente da maioria, gostei muito do final surpreendente, acho que elevou o patamar do filme de ruim para mediano. Ah, e discordo do pessoal elogiando a Rosamund Pike. Ela realmente está ótima, mas só está repetindo o que já fez em Garota Exemplar. Ela acabou virando atriz de um personagem só, tipo Johnny Depp.
Que lixo, chega deu vergonha alheia. Parece uma paródia às avessas e de mal gosto de Grace & Frankie. O roteiro explora um tema interessante e delicado de forma tão patética, com argumentos tão rasos e infantis, que me lembrou um trabalho sobre identidade LGBT que fiz na 4ª série; e se bobear, meu trabalho foi mais bem feito.
Que bomba do Shyamalan, viu. É um filme bosta e pretensioso, que acha que tem um roteiro inovador e original, mas na verdade é só um emaranhado de baboseiras.
Legalzinho, mas esquecível. É inconstante, com dois atos completamente distintos. Estava gostando até o momento em que eles chegaram à lua. Foi aí que tudo ficou de pernas pro ar, confuso e sem clímax algum. A ambientação parecia uma mistura de Fall Guys com Angry Birds e uma pitada de imitação barata dos estúdios Ghibli. Não entendi direito até agora a lenda lá da deusa da lua, muito menos sua real personalidade (que ora é retratada como boa e piedosa, ora é uma cantora de kpop fútil e egocêntrica). Alguns personagens não adicionam em nada na história (o sapo e o coelho são meros figurantes, e aquele cachorro-lontra-castor tagarela é um chato sem sal). O novo irmão de Fei Fei tinha tudo para ser o melhor personagem, mas é terrivelmente desenvolvido,
além de aprender a "atravessar paredes" na base daquele velho clichê "vou conseguir porque quero muito". Sem falar que ele derrota a deusa numa partida de ping pong esquizofrênica e sem explicação nenhuma de como ele fez aquilo (lembrando que ele havia ficado em quarto lugar numa competição com meros humanos, ou seja, ele nem era tão bom assim), para, no fim, não receber a foto como prêmio pela aposta vencida. Ou seja, a partida de ping pong é uma cena completamente inútil.
O roteiro deixa muitas pontas soltas e adiciona camadas e mais camadas de histórias e personagens para, no final, não completar nenhuma. E convenhamos, a parte musical dá vergonha alheia; não há uma música que se salve, sem falar que elas só deixam o filme mais longo, pois não adicionam nada à história. Ainda assim, vale a pena ver num dia de tédio com a família, por ter uma bela e colorida animação, uma mensagem fofinha e esperançosa que cativa quem ainda tem alguma fé na vida e na humanidade (diferentemente de mim).
Que bosta, hein. Gosto tanto do primeiro, aí me fazem uma sequência mequetrefe dessas. Os primeiros 10 minutos são excelentes, depois é um caminho sem freio ladeira abaixo. Uns coadjuvantes norte-americanos água com açúcar (Halle Berry tá maravilhosa, pelo menos), umas coreografias de luta que não lambem as botas das do primeiro filme e uma vilã sem graça que não fede nem cheira e
é facilmente derrotada no final. E nem é culpa da Juliane Moore, ela até entrega uma atuação convincente, mas aquele papo furado de traficante injustiçada e as motivações daquele plano foram difíceis de engolir. Os argumentos dela pareciam com os meus em um debate sobre legalização das drogas que participei na sétima série; soou tudo muito infantil, raso e sem criatividade, como se os roteiristas estivessem com preguiça de pensar. Outra coisa que me deixa particularmente irritado é quando uma franquia (seja filme, série, livro, anime, o que for) mata um personagem, se arrepende, e o ressuscita magicamente sem nenhuma explicação plausível (em Kingsman até explicam como Galahad sobreviveu, mas sinceramente, achei super forçado)
Duas estrelas só pela parte técnica mesmo: tem uma fotografia massa, incluindo planos sequências perfeitos, boa coreografia nas cenas de luta, trilha sonora excelente e ótimos efeitos especiais. Só. De resto, é um saco. Na parte que interessa mesmo em um filme, a história, o roteiro, é uma perda de tempo. Cenas desconexas, confusas, clímax sem graça nenhuma e um emaranhado de plot twists que, no final, não surpreendem ninguém. Completamente dispensável e esquecível esse filme. Fazendo uma analogia futebolística, parece a seleção brasileira de 1982, que encantava o público leigo, empolgava com jogadas lindas e técnicas mirabolantes, mas, na hora H, não ganhou foi nada.
Que filme. Uns mais desavisados poderiam até achar que é um documentário, tamanha a veracidade da ambientação, dos cenários, dos diálogos e, sobretudo, da atuação magistral de Bruno Ganz. Só não dou 5 estrelas porque achei demasiado longo.
Achei incrível. É uma obra-prima que tem tudo pra virar um clássico memorável. Atuações excelentes, músicas empolgantes e uma puta direção de cena. Tem comédia, tragédia, crítica social, e tudo feito com uma maestria rara. Destaque pra Daveed Diggs que entrega, de longe, a melhor atuação do espetáculo, rouba a cena e merece todos os créditos e prêmios que recebeu. Jonathan Groff também está impagável, simplesmente sem defeitos. Só não dou 5 estrelas pelos motivos a seguir: 1 - Recalque e um pouco de raivinha mesmo, porque Hamilton nem deveria estar aqui, né? Afinal, não é uma obra de audiovisual (filme ou série). É um musical teatral que, por um acaso, foi gravado. Se for assim, libera logo tudo quanto é peça gravada. Só eu fiz 4 no colégio e mais inúmeras no meu curso de atuação e improvisação. 2 - Não achei que manteve uma constância tão boa. Tem números chatinhos e desnecessários (desculpa, mas Angelica, por exemplo, é uma personagem completamente dispensável e seus solos não adicionam nada à história). E também achei o 2º ato infinitamente superior ao 1º. 3 - Lin-Manuel Miranda é, inegavelmente, um puta gênio. É um dramaturgo magnífico, roteirista incrível, músico e compositor de primeira mão. Contudo, como ator deixa muito a desejar. Quando contracena com Leslie Odom Jr, Phillipa Soo e principalmente Daveed Diggs, a diferença de talento é gritante. Acho que o protagonista do espetáculo deveria ter sido entregue a um ator com muito mais potência que ele. 4 - E por último, só um capricho pessoal mesmo: eu queria um pouquinho mais de hip hop. Fui com muita sede ao pote, achando que veria o rap sendo representado ao seu máximo, break-dances de impressionar, gírias, jargões e flows de embasbacar e acabei vendo uma passagem ou outra, mas bem de leve. Provavelmente tiveram que adaptar a linguagem, do contrário a aristocracia branca nova-iorquina não pagaria para assistir o musical. Mas enfim, apesar desses pontos, vale muito a pena ver.
Curti. Achei um filme simples, tanto no roteiro, quanto nos efeitos técnicos, mas nem por isso deixa de ser bom. É melancólico, contemplativo e, convenhamos, bem realista. Uns amigos meus não gostaram do final,
queriam uma reviravolta ou alguma redenção do protagonista, mas, na vida real, injustiças acontecem o tempo inteiro e ficam por isso mesmo. Gaspar Antillo esfrega esse fato na nossa cara e diz "lide com isso". Sem falar que o show que Memo dá, no escuro, sem plateia, com as câmeras desligadas e praticamente invisível, foi um soco na boca
. Destaque para a atuação magistral de Jorge Garcia. Um trabalho silencioso, profundo, visceral, no melhor estilo "o corpo é o melhor instrumento do ator", que faria Stanislavski sorrir.
Adiei o momento de assistir esse filme devido à nota geral do Filmow, mas nunca mais faço isso. Esqueci que tem muita gente anencéfala no mundo e nesse site não é diferente. Pelo que vi aqui nos comentários, as pessoas confundem personagem com roteiro e só deram nota baixa porque odiaram Gary (com razão, pois ele é um puta babaca). Contudo, a intenção do filme é justamente representar, de forma até bem decente e madura para uma comédia romântica, um relacionamento claustrofóbico de uma mulher com um marido escroto. O filme atinge esse objetivo com um roteiro bem amarrado e atuações bastante competentes, tanto dos protagonistas quanto dos coadjuvantes. Jennifer Aniston está muito bem, assim como Vince Vaughn, que nos faz odiar seu personagem. Além de tudo, o final foi surpreendente, anticlichê e realista. É um filme, no mínimo, bom. Muito diferente do que essa nota representa.
Filme clichezinho no estilo Mentes Perigosas, Escritores da Liberdade ou Sociedade dos Poetas Mortos. Desses que citei, talvez seja o melhor, mas ainda assim é longo demais e bem previsível. Destaque pra bela atuação de Samuel L. Jackson (que raramente erra, inclusive). Enfim, bom pra assistir despretensiosamente num domingo de chuva, como hoje.
Acho que fui com muita expectativa devido ao minihype cult. É um filme simples, eficiente e fofinho, no máximo. Nada novo, inesquecível ou avassalador; e também não consegui me emocionar como achei que iria. Demonstra bem certos conflitos culturais, bem como dramas internos de alguns personagens, porém em nenhum momento se aprofunda como poderia. Também é repleto de maneirismos técnicos estranhos (achei uns cortes bem bruscos e nada a ver) e cenas desnecessariamente longas e desconexas
Um filme que não é para todos os gostos. Mas, pessoalmente, eu curti muito. Várias vezes me peguei sorrindo enquanto contemplava a contemplação de Elia Suleiman. Dar vida a uma obra que diverte e faz pensar ao mesmo tempo, e com o mínimo de diálogos possível, não é pra qualquer um. E ainda transmite uma mensagem que corrobora com a desmistificação dos esteriótipos e preconceitos sobre a Palestina. Vale muito a pena.
Fui assistir com muita expectativa e quebrei a cara. Poderia ser excelente, mas é bem ruim. Acreditava que seria uma versão moderna, divertida e ácida do Decamerão, além de uma justa homenagem às clássicas sátiras de Boccaccio; porém não passa de um filme confuso, entediante, repleto de cenas desconexas, previsíveis e cheias de clichês. E olha que tem muita gente de peso no elenco, o que me influenciou ainda mais a apertar o play durante essa madrugada: John C. Reilly e Molly Shannon dispensam apresentações, além de Kate Micucci, e principalmente Alison Brie e Aubrey Plaza (Community e Parks and Recreation forever!).
Desafiando a Arte
3.1 38 Assista AgoraÉ daqueles filmes que ou você gosta, ou você odeia. Eu, particularmente, gostei muito. Jason Bateman sendo Jason Bateman.
Pedaços De Uma Mulher
3.8 544 Assista AgoraQue filme bom. Vale muito a pena assistir e a atuação da Vanessa Kirby é extraordinária. Só não dou 5 estrelas porque achei a cena final no tribunal meio previsível, sem falar na atuação meio mequetrefe do Shia LaBeouf que destoa do resto do elenco.
Meu Pai
4.4 1,2K Assista AgoraPosso estar exagerando ou ficando doido, mas se não me falha a memória, é o filme que retrata uma doença de forma mais sensível e criativa que já vi na vida. E Anthony Hopkins consegue superar o que fez em Silêncio dos Inocentes e entregou uma obra-prima de atuação. Não tenho nem mais o que falar desse filme, só sentir mesmo.
Despedida em Grande Estilo
3.5 227 Assista AgoraBom passatempo. Aquele feijão com arroz legalzinho de fim de tarde.
A Voz Suprema do Blues
3.5 539 Assista AgoraMe surpreendi porque esperava um dramalhão biográfico longo e focado na Ma, e vi algo completamente diferente, o que foi muito positivo. Outros dois pontos positivos foram a atuação retumbante do Chadwick e o jogo de câmeras em plano sequência. Mas, de resto, achei meio pretensioso. Um filme mediano que se acha genial. Umas cenas meio desconexas, uns diálogos que se inflamavam do nada e na próxima cena parecia que nada tinha acontecido. Sem falar que a Ma Rainey, cujo nome está no TÍTULO, é uma mera coadjuvante. Enfim, mas vale a pena ver mesmo assim.
Midsommar: O Mal Não Espera a Noite
3.6 2,8K Assista AgoraÁgua com açúcar metido a cult descoladão. Acho que quem se assustou ou se impressionou com esse filme ou nunca viu um filme de terror na vida, ou tá com o psicológico muito frágil (nada contra tá? Tô na terapia há anos, tamo junto).
Fuja
3.4 1,1K Assista AgoraÁgua com açúcar. Previsível, mas legal de ver.
Uma Doce Mentira
3.5 355 Assista AgoraQue filme ruim, em todos os aspectos. Se fosse brasileiro, estrelado por Ingrid Guimarães, seria achincalhado pela crítica. Mas como é francês, o pessoal dá uma passada de pano.
O Som do Silêncio
4.1 985 Assista AgoraAchei beeeeem superestimado, pra falar a verdade. O filme, como experiência de imersão, é bem legal, pois a mixagem de som nos transporta pra dentro do personagem, o que é excelente. Mas na parte que importa mesmo, o roteiro, é água com açúcar. Não tem um clímax legal e aquele final é bem morno, além de super previsível. Também achei a atuação do Riz Ahmed ok, nada de extraordinário. Acredito que se não estivéssemos vivendo uma pandemia e a produção dos estúdios estivesse normal, esse filme nem seria lembrado no Oscar.
Nós
3.8 2,3K Assista AgoraExpectativa é mesmo uma bosta. Fui assistir empolgado, devido ao hype e por gostar dos outros trabalhos de Jordan Peele, mas me decepcionei um pouco. Não entendi muita coisa, pois o filme começa numa pegada assustadora, depois vai se perdendo e, no final, parecia que eu estava assistindo a um episódio meia-boca de Supernatural. O plot twist é bem previsível, inclusive. 3 estrelas só pela atuação da Lupita e pela trilha sonora.
Eu Me Importo
3.3 1,2K Assista AgoraTenho que dar o braço a torcer por ter sido uma ideia de roteiro no mínimo original, numa era em que só se fazem remakes, reboots e adaptações. Mesmo assim, a execução foi meio esquisita. Mesmo sendo um filme, é necessário que haja algo de crível na trama, até pra gente se sentir envolvido na história, mas, pra mim, faltou esse detalhe. Tudo pareceu "mentiroso" demais.
Não engoli o fato de a máfia russa ser tão incompetente a ponto de não conseguir matar DUAS pessoas, além de ter uns capangas completamente despreparados que pareciam vilões de Scooby Doo. Sem falar que a mãe de um chefão da máfia (que sabe que o filho é um chefão da máfia), se deixar enganar daquele jeito, me deu muita raiva. No começo eu achei que era porque ela tinha alzheimer ou algo do tipo, mas no fim ela nem tinha nada.
Vovó Saiu do Armário
2.6 55 Assista AgoraQue lixo, chega deu vergonha alheia. Parece uma paródia às avessas e de mal gosto de Grace & Frankie. O roteiro explora um tema interessante e delicado de forma tão patética, com argumentos tão rasos e infantis, que me lembrou um trabalho sobre identidade LGBT que fiz na 4ª série; e se bobear, meu trabalho foi mais bem feito.
A Dama na Água
2.8 785 Assista AgoraQue bomba do Shyamalan, viu. É um filme bosta e pretensioso, que acha que tem um roteiro inovador e original, mas na verdade é só um emaranhado de baboseiras.
A Caminho da Lua
3.4 279Legalzinho, mas esquecível. É inconstante, com dois atos completamente distintos. Estava gostando até o momento em que eles chegaram à lua. Foi aí que tudo ficou de pernas pro ar, confuso e sem clímax algum. A ambientação parecia uma mistura de Fall Guys com Angry Birds e uma pitada de imitação barata dos estúdios Ghibli. Não entendi direito até agora a lenda lá da deusa da lua, muito menos sua real personalidade (que ora é retratada como boa e piedosa, ora é uma cantora de kpop fútil e egocêntrica). Alguns personagens não adicionam em nada na história (o sapo e o coelho são meros figurantes, e aquele cachorro-lontra-castor tagarela é um chato sem sal). O novo irmão de Fei Fei tinha tudo para ser o melhor personagem, mas é terrivelmente desenvolvido,
além de aprender a "atravessar paredes" na base daquele velho clichê "vou conseguir porque quero muito". Sem falar que ele derrota a deusa numa partida de ping pong esquizofrênica e sem explicação nenhuma de como ele fez aquilo (lembrando que ele havia ficado em quarto lugar numa competição com meros humanos, ou seja, ele nem era tão bom assim), para, no fim, não receber a foto como prêmio pela aposta vencida. Ou seja, a partida de ping pong é uma cena completamente inútil.
Ainda assim, vale a pena ver num dia de tédio com a família, por ter uma bela e colorida animação, uma mensagem fofinha e esperançosa que cativa quem ainda tem alguma fé na vida e na humanidade (diferentemente de mim).
Kingsman: O Círculo Dourado
3.5 885 Assista AgoraQue bosta, hein. Gosto tanto do primeiro, aí me fazem uma sequência mequetrefe dessas. Os primeiros 10 minutos são excelentes, depois é um caminho sem freio ladeira abaixo. Uns coadjuvantes norte-americanos água com açúcar (Halle Berry tá maravilhosa, pelo menos), umas coreografias de luta que não lambem as botas das do primeiro filme e uma vilã sem graça que não fede nem cheira e
é facilmente derrotada no final. E nem é culpa da Juliane Moore, ela até entrega uma atuação convincente, mas aquele papo furado de traficante injustiçada e as motivações daquele plano foram difíceis de engolir. Os argumentos dela pareciam com os meus em um debate sobre legalização das drogas que participei na sétima série; soou tudo muito infantil, raso e sem criatividade, como se os roteiristas estivessem com preguiça de pensar. Outra coisa que me deixa particularmente irritado é quando uma franquia (seja filme, série, livro, anime, o que for) mata um personagem, se arrepende, e o ressuscita magicamente sem nenhuma explicação plausível (em Kingsman até explicam como Galahad sobreviveu, mas sinceramente, achei super forçado)
Atômica
3.6 1,1K Assista AgoraDuas estrelas só pela parte técnica mesmo: tem uma fotografia massa, incluindo planos sequências perfeitos, boa coreografia nas cenas de luta, trilha sonora excelente e ótimos efeitos especiais. Só. De resto, é um saco. Na parte que interessa mesmo em um filme, a história, o roteiro, é uma perda de tempo. Cenas desconexas, confusas, clímax sem graça nenhuma e um emaranhado de plot twists que, no final, não surpreendem ninguém. Completamente dispensável e esquecível esse filme. Fazendo uma analogia futebolística, parece a seleção brasileira de 1982, que encantava o público leigo, empolgava com jogadas lindas e técnicas mirabolantes, mas, na hora H, não ganhou foi nada.
A Queda! As Últimas Horas de Hitler
4.1 775Que filme. Uns mais desavisados poderiam até achar que é um documentário, tamanha a veracidade da ambientação, dos cenários, dos diálogos e, sobretudo, da atuação magistral de Bruno Ganz. Só não dou 5 estrelas porque achei demasiado longo.
Hamilton
4.5 256 Assista AgoraAchei incrível. É uma obra-prima que tem tudo pra virar um clássico memorável. Atuações excelentes, músicas empolgantes e uma puta direção de cena. Tem comédia, tragédia, crítica social, e tudo feito com uma maestria rara. Destaque pra Daveed Diggs que entrega, de longe, a melhor atuação do espetáculo, rouba a cena e merece todos os créditos e prêmios que recebeu. Jonathan Groff também está impagável, simplesmente sem defeitos.
Só não dou 5 estrelas pelos motivos a seguir:
1 - Recalque e um pouco de raivinha mesmo, porque Hamilton nem deveria estar aqui, né? Afinal, não é uma obra de audiovisual (filme ou série). É um musical teatral que, por um acaso, foi gravado. Se for assim, libera logo tudo quanto é peça gravada. Só eu fiz 4 no colégio e mais inúmeras no meu curso de atuação e improvisação.
2 - Não achei que manteve uma constância tão boa. Tem números chatinhos e desnecessários (desculpa, mas Angelica, por exemplo, é uma personagem completamente dispensável e seus solos não adicionam nada à história). E também achei o 2º ato infinitamente superior ao 1º.
3 - Lin-Manuel Miranda é, inegavelmente, um puta gênio. É um dramaturgo magnífico, roteirista incrível, músico e compositor de primeira mão. Contudo, como ator deixa muito a desejar. Quando contracena com Leslie Odom Jr, Phillipa Soo e principalmente Daveed Diggs, a diferença de talento é gritante. Acho que o protagonista do espetáculo deveria ter sido entregue a um ator com muito mais potência que ele.
4 - E por último, só um capricho pessoal mesmo: eu queria um pouquinho mais de hip hop. Fui com muita sede ao pote, achando que veria o rap sendo representado ao seu máximo, break-dances de impressionar, gírias, jargões e flows de embasbacar e acabei vendo uma passagem ou outra, mas bem de leve. Provavelmente tiveram que adaptar a linguagem, do contrário a aristocracia branca nova-iorquina não pagaria para assistir o musical.
Mas enfim, apesar desses pontos, vale muito a pena ver.
Ninguém Sabe que Estou Aqui
3.5 145 Assista AgoraCurti. Achei um filme simples, tanto no roteiro, quanto nos efeitos técnicos, mas nem por isso deixa de ser bom. É melancólico, contemplativo e, convenhamos, bem realista. Uns amigos meus não gostaram do final,
queriam uma reviravolta ou alguma redenção do protagonista, mas, na vida real, injustiças acontecem o tempo inteiro e ficam por isso mesmo. Gaspar Antillo esfrega esse fato na nossa cara e diz "lide com isso". Sem falar que o show que Memo dá, no escuro, sem plateia, com as câmeras desligadas e praticamente invisível, foi um soco na boca
Separados pelo Casamento
2.9 580 Assista AgoraAdiei o momento de assistir esse filme devido à nota geral do Filmow, mas nunca mais faço isso. Esqueci que tem muita gente anencéfala no mundo e nesse site não é diferente. Pelo que vi aqui nos comentários, as pessoas confundem personagem com roteiro e só deram nota baixa porque odiaram Gary (com razão, pois ele é um puta babaca). Contudo, a intenção do filme é justamente representar, de forma até bem decente e madura para uma comédia romântica, um relacionamento claustrofóbico de uma mulher com um marido escroto. O filme atinge esse objetivo com um roteiro bem amarrado e atuações bastante competentes, tanto dos protagonistas quanto dos coadjuvantes. Jennifer Aniston está muito bem, assim como Vince Vaughn, que nos faz odiar seu personagem.
Além de tudo, o final foi surpreendente, anticlichê e realista. É um filme, no mínimo, bom. Muito diferente do que essa nota representa.
Coach Carter: Treino para a Vida
4.0 381 Assista AgoraFilme clichezinho no estilo Mentes Perigosas, Escritores da Liberdade ou Sociedade dos Poetas Mortos. Desses que citei, talvez seja o melhor, mas ainda assim é longo demais e bem previsível. Destaque pra bela atuação de Samuel L. Jackson (que raramente erra, inclusive). Enfim, bom pra assistir despretensiosamente num domingo de chuva, como hoje.
A Despedida
4.0 298Acho que fui com muita expectativa devido ao minihype cult. É um filme simples, eficiente e fofinho, no máximo. Nada novo, inesquecível ou avassalador; e também não consegui me emocionar como achei que iria. Demonstra bem certos conflitos culturais, bem como dramas internos de alguns personagens, porém em nenhum momento se aprofunda como poderia. Também é repleto de maneirismos técnicos estranhos (achei uns cortes bem bruscos e nada a ver) e cenas desnecessariamente longas e desconexas
(como, por exemplo, a "brincadeira da galinha" no casamento, que não adiciona em nada à história e pareceu durar uma eternidade)
P.S: Mesmo assim, crush eterno pela Awkwafina. Escutem o novo álbum dessa mulher.
O Paraíso Deve Ser Aqui
3.7 50 Assista AgoraUm filme que não é para todos os gostos. Mas, pessoalmente, eu curti muito. Várias vezes me peguei sorrindo enquanto contemplava a contemplação de Elia Suleiman. Dar vida a uma obra que diverte e faz pensar ao mesmo tempo, e com o mínimo de diálogos possível, não é pra qualquer um. E ainda transmite uma mensagem que corrobora com a desmistificação dos esteriótipos e preconceitos sobre a Palestina. Vale muito a pena.
A Comédia dos Pecados
2.9 128 Assista AgoraFui assistir com muita expectativa e quebrei a cara. Poderia ser excelente, mas é bem ruim. Acreditava que seria uma versão moderna, divertida e ácida do Decamerão, além de uma justa homenagem às clássicas sátiras de Boccaccio; porém não passa de um filme confuso, entediante, repleto de cenas desconexas, previsíveis e cheias de clichês. E olha que tem muita gente de peso no elenco, o que me influenciou ainda mais a apertar o play durante essa madrugada: John C. Reilly e Molly Shannon dispensam apresentações, além de Kate Micucci, e principalmente Alison Brie e Aubrey Plaza (Community e Parks and Recreation forever!).
A única cena que salvou foi o sermão do bispo já no final, pois Fred Armisen está excelente.