A personagem misândrica é a dona do filme, em uma atuação marcante. Tarantino certamente bebeu desta fonte e usaria nas décadas seguintes os mesmos elementos: violência gratuita, vingança e protagonismo feminino. As cenas plasticamente bem dirigidas e em câmera lenta são uma maravilha. Eis mais um diretor que entra na minha vida para nunca mais sair.
Trilogia da Incomunicabilidade, de Antonioni, influenciou forte Uma Mulher Casada. A citação no início sobre a sensualidade dos filmes italianos, a resolução do filme se dando através de gestos, a câmera muitas vezes estática vigiando os diálogos do casal. Ao mesmo tempo, parece ser uma espécie de "resposta" francesa, através de citações de obras artísticas históricas do França (escultura, música, literatura, teatro) e da utilização de uma musa de cabelos curtos e magra (em oposição às loiras de peitos avantajados utilizadas por Antonioni). A opressão da figura feminina exposta de forma sutil e ao mesmo tempo crítica é maravilhosa. Obrigado, Godard! Obrigado.
Sigo na torcida por La La Land. Moonlight começa poético, sutil, prometendo muito, com atuações gigantes do Mahershala Ali e do garoto, mas do meio para o fim torna-se um drama totalmente comum, sem qualquer surpresa. Naomi Harris brilha na cena da clínica, dando um fechamento digno para a relação entre mãe e filho. Vale registrar também o entrosamento dos três atores na construção conjunta do personagem principal. Ficou afinadíssima. A supressão de alguns momentos de silêncio injustificáveis em qualquer parte que não no ato final poderia ter deixado o filme com alguns minutos a menos e bem mais redondo. A direção ousada e bem composta e a fotografia merecem Oscar. A montagem certamente não.
Com um início aparentemente despretensioso, a carga dramática do filme vai crescendo na medida em que a protagonista passa a perceber que precisa se impor para não ser mais uma das tantas vítimas da sociedade opressora em que vive. A atriz praticamente leva o filme nas costas.
Acho que poucos entenderam esse filme. Ele é um atestado de despedida do Woody Allen, que interpreta a ele mesmo. Todas as falas do Jerry e as personagens que o cercam são construídos em nome de uma mensagem que o cineasta quer deixar para seus fãs. Nas outras histórias, ele trata dos temas de sempre, mas com leveza, sem os diálogos filosóficos e complexos que marcam sua carreira. O claro objetivo é fazer algo que ele sempre fez, mas sem profundidade, para que o foco seja ele, o personagem dele. Allen se permitiu brincar, não pesar a mão. Acho que assim como Truffaut fez em Atirem no Pianista, Allen não quis fazer um baita filme, não se preocupou nem um pouco com o que o público acharia. O velho só se divertiu. E eu também.
Sou muito fã do Bergman , já vi quase 20 filmes dele, e esse é o único que eu realmente não entendi. Apesar de ter visto duas vezes. O que é aquele gigante no corredor?
Sedução e Vingança
3.7 151 Assista AgoraA personagem misândrica é a dona do filme, em uma atuação marcante. Tarantino certamente bebeu desta fonte e usaria nas décadas seguintes os mesmos elementos: violência gratuita, vingança e protagonismo feminino. As cenas plasticamente bem dirigidas e em câmera lenta são uma maravilha. Eis mais um diretor que entra na minha vida para nunca mais sair.
Pink Floyd - The Wall
4.4 702.... Got thirteen channels of shit on the T.V. to choose from...
O Amor em Fuga
4.1 92 Assista AgoraTruffaut sempre filmando o amor como ninguém, mas será que precisava usar tantas cenas dos filmes anteriores?
Uma Mulher Casada
4.1 49Trilogia da Incomunicabilidade, de Antonioni, influenciou forte Uma Mulher Casada. A citação no início sobre a sensualidade dos filmes italianos, a resolução do filme se dando através de gestos, a câmera muitas vezes estática vigiando os diálogos do casal. Ao mesmo tempo, parece ser uma espécie de "resposta" francesa, através de citações de obras artísticas históricas do França (escultura, música, literatura, teatro) e da utilização de uma musa de cabelos curtos e magra (em oposição às loiras de peitos avantajados utilizadas por Antonioni). A opressão da figura feminina exposta de forma sutil e ao mesmo tempo crítica é maravilhosa. Obrigado, Godard! Obrigado.
A Bruxa
3.6 3,4K Assista AgoraUm bom drama familiar, com uma fotografia bonita e atuações brilhantes.
Moonlight: Sob a Luz do Luar
4.1 2,4K Assista AgoraSigo na torcida por La La Land. Moonlight começa poético, sutil, prometendo muito, com atuações gigantes do Mahershala Ali e do garoto, mas do meio para o fim torna-se um drama totalmente comum, sem qualquer surpresa. Naomi Harris brilha na cena da clínica, dando um fechamento digno para a relação entre mãe e filho. Vale registrar também o entrosamento dos três atores na construção conjunta do personagem principal. Ficou afinadíssima. A supressão de alguns momentos de silêncio injustificáveis em qualquer parte que não no ato final poderia ter deixado o filme com alguns minutos a menos e bem mais redondo. A direção ousada e bem composta e a fotografia merecem Oscar. A montagem certamente não.
Tanna
3.3 73 Assista AgoraCOMO Aquarius, Isso é Apenas o Fim do Mundo e Elle perderam espaço pra este filme?
O Picolino
4.1 110 Assista AgoraHeaven. I'm in heaven
O Apartamento
3.9 257 Assista AgoraNada de entrar em cartaz em Porto Alegre. Socorro. Já estreou em algum lugar do país?
Assim que Abro meus Olhos
3.7 16Com um início aparentemente despretensioso, a carga dramática do filme vai crescendo na medida em que a protagonista passa a perceber que precisa se impor para não ser mais uma das tantas vítimas da sociedade opressora em que vive. A atriz praticamente leva o filme nas costas.
O Funcionário do Mês
3.4 12 Assista AgoraUm dos filmes mais engraçados que já assisti
Nas Garras do Vício
3.9 28E essa Nouvelle Vague, que não decepciona nunca, hein!
A Igualdade é Branca
4.0 365 Assista AgoraProtagonista insosso.
Belgica
3.3 14Este filme estreou no circuito brasileiro?
Mifune
3.6 17Nada de sair o DVD no Brasil deste filme. Que pena.
Para Roma Com Amor
3.4 1,3K Assista AgoraAcho que poucos entenderam esse filme. Ele é um atestado de despedida do Woody Allen, que interpreta a ele mesmo. Todas as falas do Jerry e as personagens que o cercam são construídos em nome de uma mensagem que o cineasta quer deixar para seus fãs.
Nas outras histórias, ele trata dos temas de sempre, mas com leveza, sem os diálogos filosóficos e complexos que marcam sua carreira. O claro objetivo é fazer algo que ele sempre fez, mas sem profundidade, para que o foco seja ele, o personagem dele.
Allen se permitiu brincar, não pesar a mão. Acho que assim como Truffaut fez em Atirem no Pianista, Allen não quis fazer um baita filme, não se preocupou nem um pouco com o que o público acharia. O velho só se divertiu.
E eu também.
O Silêncio
4.1 110Sou muito fã do Bergman , já vi quase 20 filmes dele, e esse é o único que eu realmente não entendi. Apesar de ter visto duas vezes. O que é aquele gigante no corredor?
A Mulher de Todos
3.9 68Frases inesquecíveis, homenagem à boa música brasileira e uma das atuações mais insanas e ousadas que já assisti.