Linda arte do filme, de uma sensibilidade extraordinária.... Lembro mt bem deste caso que aconteceu e da repercussão e dos julgamentos, principalmente com relação ao psicanalista... Na época cursava psicologia e tínhamos contato com o psi em questão, não foi fácil, tudo mt estranho e triste, principalmente pelos sensacionalismos que figuraram por ai. O filme é a mente do Yonlu e não é qualquer mente. A direção, roteiro e fotografia encarnaram fielmente essa mente extraordinária, perturbada, melancólica e original. Não é um filme fácil, uma história boa, mas, necessária. A produção faz lembrar e mt do filme The Wall, Yonlu foi o nosso Pink ... Obrigada ao professor psicanalista que soube mt bem como nos transmitir com sensibilidade e coragem tudo que aconteceu. Vinicius foi a caixa de ressonância do mundo e não é fácil esse mundo quando a gente sente ele de forma excessivamente real. (O real nos achata) Outro filme mt interessante com elementos parecidos é "Os Famosos e os Duendes da Morte... Mas, gente, tudo isso é uma overdose de melancolia e nem sempre estamos bem para absorver todas estas dores. As pulsões de vida e as pulsões de morte travam eterna e incessante batalha. Eros e Thanatos peleiam a cada anoitecer e alvorecer. Tem dias que o sol é tão intenso e lindo que nos cega, noutros, o cinza é mais vivo que a luz e nos encanta. Eis a vida....
A crítica tá mt especial de primeira, nem assistiram o filme e já tão lasquiando. Que feio isso, ao menos assistam antes. Aliás, dá pra aproveitar e assistir o Marighella lançado em 2001, o Marighella de 2011 e o Marighella de 2012 e, então, fazer os comparativos cinéfilos. E ainda dá pra aproveitar e assistir a peça de teatro, "O Amargo Santo da Purificação."
belíssimo, comovente ... a atmosfera da década de 80 e os walkman ficou mt bom... que sofrimento viver a pejorativa "peste" que eclode nesta época, excelente a abordagem...
Bha... bem mediano, nem de longe representa a grandiosidade que foi o Queen². Lamentável... nem o Rami Malek foi legal... Aguardar mais uns 10 anos pra ver se rola algo grandioso e digno da Rainha. Seguimos...
Um neurótico atuando como perverso... e “o perverso é o moralista por excelência". O Chris Wilton é o retrato fiel dos "homens de bem", do "homem mediano" (um cidadão de bem)...
Direção: Conrado Berning Elenco: João Signorelli, Cíntia Grillo, Luiz Carlos de Moraes.
Sinopse: O Anel de Tucum é um filme documental que simboliza a luta de trabalhadores rurais explorados pelos latifundiários. Na produção, um grupo de fazendeiros se reune para combater a ação das Comunidades Eclesiais de Base, que procuram auxiliar os trabalhadores nas questões sociais e nas reivindicações trabalhistas. Tal grupo conservador coloca um infiltrado no movimento dos explorados para investigá-los.
Uma crítica interessante sobre este documentário pode ser encontrada no portal Cinética: cinema e crítica, com o título, "Fora da Ordem" - 03 de outubro de 2017, escrita por: Raul Arthuso.
"Intervenção, novo longa-metragem da dupla Tales Ab’Sáber e Rubens Rewald, aqui em parceria com Gustavo Aranda, se apropria de uma série de imagens encontradas em diversos cantos da Internet. Diversos não, um deles: aquele canto que o campo progressista da população não está olhando. São, portanto, imagens recusadas e ignoradas por pessoas que pensam um certo país, buscam um determinado modelo de sociedade e desejam um outro Brasil. As imagens de Intervenção não passam na minha timeline do Facebook, nem nas dos meus amigos, provavelmente nas dos leitores deste texto também não. Pois o mundo virtual tem mecanismos muitos simples de exclusão de imagens abjetas, cujos parâmetros são estabelecidos por uma certa sensibilidade comunitária invisível de critérios afásicos."
A Forma da Água è bem fofim (a especialista falando), mas, me deu uma implicância. E se deu implicância já estragou... Depois que o cara falou da América do Sul e Amazônia, passei o filme inteiro lembrando do documentário da Lúcia Murat, Olhar Estrangeiro e do filme Anaconda... Desculpa...
O ator John Lithgow na série The Crown tb mandou ver, não sei qual dos Churchill ficou mais Churchill... Tlvz, pelo benefício do tempo de um seriado, a "encarnação" do Churchill pelo Lithgow foi mais profunda, provocando até um certo buraco na série, posteriormente, dada a sua ausência. Quem sabe até o Oldman tenha se inspirado ao ponto de se confundirem-fundirem, afinal, são dois atores monstros... Enfim, as coisas se complementam, da para assistir Dunkirk, em seguida Destino de uma Nação e aprofundar com The Crown.... Tá bonita a coisa! Ah e ainda tem o Discurso do Rei, mas, daí já é exagero...
Não é um baita filme - aquele filmaço, não é um pequeno filme, nem decepcionante, mt menos desprezível. É um filme divertido, com um astral cheio de energias boas. Não é um filme essencialmente didático sobre a luta feminista. Ele é um recorte específico, de um momento histórico na carreira da tenista biografada, a Billie Jean. Na real é uma pincelada pequenina de sua vida. Pq se, de fato, biografassem nas telas a vida dela, a gente, certamente, assistiria a um drama bem mais intenso, afinal, a questão da homossexualidade não foi tranquila para ela... Tempos rotos, tempos difíceis para todas as mulheres, todos os homossexuais e para todas as mulheres lésbicas...
O filme nos convoca sim a pensar a superação feminina no esporte ou nos esportes (sem didatismo) e nos indica da coragem de se assumir homossexual, alias, assumir o desejo de mulher. Billie Jean tornou-se a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual, então, os momentos de romance ou ensaio de romance são propositalmente e sutilmente trabalhados no filme para pontuar onde estaria o desejo desta mulher. Mas, a coisa não se aprofunda o que é uma pena.
Ponto mais importante deste filme foi a intencionalidade de se homenagear a biografada e levar a gente (espectador) a pesquisar sobre Billie Jean, eu não conhecia, vim a conhecer e me interessar... Gostei!
Gostei mais ainda da Emma Stone, ficou uma graça e muitíssimo parecida com a tenista, curti os trejeitos que ela construiu...
Tem uns lances de câmera que não me agradaram, umas tremidas e movimentos.. e muito mais que se pode falar deste singelo e agradável filme. Mas, a minha intencionalidade ao falar dele é bem suspeita, afinal, ousei defendê-lo, justamente por abordar, a homossexualidade ou melhor, o lesbianismo. E por falar nisso é importante que se diga de forma correta homossexualidade e não "homossexualismo".
Por que está errado o termo "Homossexualismo"?
Nas primeiras edições do DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) podemos encontrar o termo Homossexualismo inserido de forma preconceituosa e ignorante, isso porque naquela época a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatic Association - APA) considerava o homossexual como um sujeito portador de alguma enfermidade de ordem mental. Por isso, o sufixo "ismo" era utilizado junto a palavra "homossexual", dando uma natureza patológica para "os portadores dessa enfermidade". Na primeira edição do DSM, em 1952, o termo homossexualismo foi incorporado e passou a ser usado de forma pejorativa e, de certa maneira, marginalizando os homossexuais.
Foi somente em 1973 que "Homossexualismo" foi retirado do DSM, graças aos ativistas e acadêmicos que não concordavam com o termo. Recentemente foi retirado também a Transexualidade enquanto uma patologia. Por esses motivos que o "Homossexualismo" não é mais utilizado!
O correto é se falar de homossexualiDADE, HeterossexualiDADE, TransexualiDADE, porque todos os casos indicam a orientação sexual do sujeito já que o sufixo "dade" significa "modo de ser".
Nota mental: vide "A Experiência 2001" (Das Experiment). Dirigido por: Oliver Hirschbiegel. Mesmo diretor de “A Queda: As Últimas Horas de Hitler”. PS: (versão alemã mais interessante!?)
Emocionante, sensível, ótima produção e direção que deu todo um toque especial de mergulho na vida de Laerte. Quem é Laerte? A casa de Laerte como um o corpo de Laerte. Não sei se era pra chorar ou não, mas, só sei que chorei, me identifiquei, me encontrei e nem sei se era ou não pra se encontrar. Tive uma vontade imensa de abraçar Laerte e dizer pra ela, que bom que vc pode existir no mesmo tempo que eu existo. Acho que a gente vai se desenhando assim e não é pra acabar, pra ser definitivo, mas, perfeito em sua incompletude. Vi os desenhos dos quadrinhos dos bustos e lembrei mt de um livro do Beckett - O Inominável. "As palavras são como o mar, falar é engolir o mar..."
A vida é feita de estereótipos reais... as les pegadoras que se apaixonam, as heteros curiosas que se apaixonam por outra mulher. O sexo entre mulheres que é delicioso quando rola aquela química louca e explosiva. O cara boa pinta que fica ali sobrando... O machismo pode estar presente em todas as relações, sejam heteros, lesbicas, bissexuais, homossexuais... Curti a historia do filme, já vi outros mt piores... Este, ao menos, se aproxima de certas realidades, principalmente das paixões líquidas... É mt sensual e sem pudores ou romanceado. As coisas são bem cruas.... Esse lance de criticar que existe sempre um homem entre as lésbicas ou romances entre mulheres, não é uma coisa surreal, afinal estamos no mundo dos gêneros... O filme me fez lembrar de muitas amigas les que são carpinteiras, pedreiras, moto boys e, que assim, inclusive, disputam ou desempenham funções ditas masculinas e muitas delas reproduzem estereótipos machistas. A´produção é media, a história é mt crua... enfim... pode-se levar anos para superar certas produções, como Azul a Cor Mais Quente ou Tomates verdes Fritos.... Um filme mediano, com uma historinha comum, um filme que mostra elementos machistas e amores líquidos...
Bacana... desde o Sr. dos Anéis que não assistia algo com sabor de pipoca. Pena que o roteiro é fraco, poderiam ter criado, ainda podem, o elemento que fundamenta a história, afinal, a Muralha da China é algo pouco explorado nos filmes de alta fantasia. Curti a história dos bichinhos extraterrestres, poderiam ter fundamentado mais. Curti a mina chinesa Jing Tian, uma heroína agrada mt mais que os heróis, principalmente para nós mulheres. Achei massa o figurino, mesmo que o comparem aos Power Rangers (Em Sr. dos Anéis tb rolou os Elfos Rangers de armadura brilhante). Lamentável a história ter pouco embasamento. Ressuscitem o Tolkien ou contratem o R.R. Martin pra escrever a história. Por fim, não curto o Matt Damon, ele é mt parado pacas. E achei chato os ocidentais serem os salvadores dos orientais. Faltou elementos históricos, mitologia pra embasar a fantasia para engatar um fundamento que nos prendesse, pois, sem embasamento os personagens tornam-se vazios, sem vida, esquecíveis... O filme provoca um ahhh, que pena, queria mais... Mas, tá ai a Grande Muralha da China X a Grande Muralha de Game Of Thrones... Ambas servido para barrarem a invasão de coisas estranhas e perigosas à civilização. Curti bastantinho, como diversão (ótimas cenas de ação, de efeitos e de luta). Ponto positivo foi despertar o interessei para pesquisar sobre a Muralha da China e si pá...
Emocionante... a herança fantasmática que perpassa gerações e que não tem como fugir disso. Interessante o efeito "catártico" que este trabalho promoveu. Por isso, é tão importante a preservação de nossas memórias (como tb certos apagamentos que nos defendem da dor). A partir deste doc, compreendi um pouco sobre a importância da "Comissão da Verdade" no Brasil. O documentário emociona pela sua força intimista e corajosa ao mostrar a dor de uma família... Um trauma que atravessa gerações. Quando a gente pensa em política, costuma isolar a parte subjetiva dessa coisa e ela torna-se um objeto sem sentimentos, sensações, como se fosse uma coisa inanimada, mas a política é carregada de desejos subjetivos, singulares e coletivos. Muitos sofrem direta ou indiretamente com os efeitos políticos. Passar por um golpe de Estado, não só provoca um sofrimento coletivo, como um trauma e sofrimento para as pessoas envolvidas diretamente. Lindo e corajoso documentário!
Camofas, que filme interessante... Estava zapeando a net e buscando opiniões mais populares sobre o filme, então, entendi um pouquinho sobre a rejeição, a ojeriza, a decepção. Sem exagero, Ang Lee extrapolou ao falar da cultura estadunidense de guerra e invasões do "bem querer ao outro". Extrapolou ao mostrar o pensamento da sociedade americana. Aquele choro do Billy Lynn, que inclusive virou o poster principal do filme, é a sugestão mais reveladora da banalidade cultural.
Não, não é um filme de guerra, não, não é um filme pra se emocionar com a história do herói. É um filme sobre os bastidores da guerra. É um filme sobre o show biznesses da guerra e do patriotismo americano, ou seja, Ang Lee faz um crítica ácida, fria para revelar coisas que certamente não vamos gostar, pois, esperamos ação, aventura, tiro, porrada e bomba, mas, isso tudo não faz parte dessa jornada. Billy Lynn é sobre aquele exagerado comportamento de patriotismo e marketing ou de como o patriotismo é, na verdade, sustentado por um forte marketing cheio de futilidades. Aquela cena do choro e o show no superbowl, com as estrelas pop cantando é o ápice, confesso que cheguei a rir dessa genial ironia.
Resisti para assistir o filme, pois, justamente pensava que seria de um estilo Mel Gibson e seus heróis, mas, nada disso. Billy Lynn fala da futilidade extravagante da cultural da guerra numa sociedade em profundidade decadência.
O filme é uma experimentação rica, complexa e real, não tem a extravagância insana de um filme de guerra como no magnífico Apocalypse Now, 1979. Mas, flerta com ele, sutilmente (Vin Diesel poderia ser a reencarnação contemporânea do Coronel Kurtz, interpretado por Marlon Brando. Mas, o personagem Shroom tem somente um efeito rápido e proposital, porém, essencial para fazer elo filosófico reflexivo). Também pudera né, dar maiores créditos ao Vin Diesel, penso que até na escolha deste ator tem o propósito do fútil... srsrsrrsrsrsrsr....
Billy Lynn, obviamente, não é um Sniper Americano, 2014 - pois ele não é um herói. Ang Lee tenta dialogar e flertar com a insanidade cultural das futilidades que são a essência de sustentação das guerras, invasões, apropriações e desemprego nos Estados Unidos da América. Afinal, nos EUA, se os jovens não conseguem ir pra universidade, não conseguem trabalho ou estão envolvidos em "delinquências" com a lei, eles vão pra onde?
"Fingersmith" da querida escritora Sarah Waters tá arrebentando na Coreia. A releitura ficou fantástica e recheada de fetiches nas mãos talentosas de Park Chan-wook. Caramba, melhor nem falar em mãos que podemos ficar sem os dedos...
Ficou bacana, parece que a frieza e a formalidade inglesa foram quebradas pelo humor negro, sadismo/masoquismo e fetichismo a partir de uma leitura coreana da coisa... Interessante essas intersecções e cruzamentos interculturais... A Kim Min Hee é de uma beleza hipnótica...
Genial, instigante, esquisito e estranho nem se fala... rsrsrsrsr... Pobre dos bichinhos, dos apaixonados e dos falsos amores de conveniências...
Interessante encontrar como pista de alguma coisa a canção final cantada por Sophia Loren e Tonis Maroudas "Ti 'ne afto pou to lene agapi" do filme "Boy on a dolphin", 1957 do diretor Jean Negulesco. No português Brasil traduziram para "A Lenda da Estátua Nua" ao invés de (O Menino do Golfinho) conforme conta a história no filme...
Um fragmento da letra em espanhol, eis a revelação do enigma: "¿Qué es lo que llaman amor? ¿Qué es? ¿Qué? Qué me hace decir Te amo, Te amo, Te amo..."
Essa canção também é chamada de "S'Agapo" (Eu te amo). Ágape, uma das palavras gregas para o amor...
Enfim, no "Lagosta" (que não é um golfinho, mas, ambos vivem no mar), o amor Ágape venceu o medo e a tirania (mas, o próprio amor pode ser tirano), ele transcendeu com o auto-sacrifício ativo do personagem praticado pela vontade e pelo pensamento. Ágape que não é Philia e nem Eros, é um amor divino, mesmo que praticado por humanos em sua imperfeição.
Pelo jeito o diretor Yorgos Lanthimos gosta ou não gosta de animais e gosta muito de simbolismos, metáforas e de um jeitinho meio cruel de dizer coisas... Um filme de amor e coelhinhos mortos em nome do amor... mais o cachorro e o burro... Pra que né? Eis as imperfeições do amor praticado por humanos... Se for pra viajar, a gente pega carona com o Yorgos Lanthimos... Bon voyage!
Foi um prazer rever a Léa Seydoux e escutar a Sophia Loren... Lindas, todas elas e mais a canção grega...
Yonlu
3.4 144Linda arte do filme, de uma sensibilidade extraordinária.... Lembro mt bem deste caso que aconteceu e da repercussão e dos julgamentos, principalmente com relação ao psicanalista... Na época cursava psicologia e tínhamos contato com o psi em questão, não foi fácil, tudo mt estranho e triste, principalmente pelos sensacionalismos que figuraram por ai.
O filme é a mente do Yonlu e não é qualquer mente. A direção, roteiro e fotografia encarnaram fielmente essa mente extraordinária, perturbada, melancólica e original.
Não é um filme fácil, uma história boa, mas, necessária. A produção faz lembrar e mt do filme The Wall, Yonlu foi o nosso Pink ...
Obrigada ao professor psicanalista que soube mt bem como nos transmitir com sensibilidade e coragem tudo que aconteceu.
Vinicius foi a caixa de ressonância do mundo e não é fácil esse mundo quando a gente sente ele de forma excessivamente real. (O real nos achata)
Outro filme mt interessante com elementos parecidos é "Os Famosos e os Duendes da Morte... Mas, gente, tudo isso é uma overdose de melancolia e nem sempre estamos bem para absorver todas estas dores. As pulsões de vida e as pulsões de morte travam eterna e incessante batalha. Eros e Thanatos peleiam a cada anoitecer e alvorecer. Tem dias que o sol é tão intenso e lindo que nos cega, noutros, o cinza é mais vivo que a luz e nos encanta. Eis a vida....
Marighella
3.9 1,1K Assista AgoraA crítica tá mt especial de primeira, nem assistiram o filme e já tão lasquiando. Que feio isso, ao menos assistam antes.
Aliás, dá pra aproveitar e assistir o Marighella lançado em 2001, o Marighella de 2011 e o Marighella de 2012 e, então, fazer os comparativos cinéfilos.
E ainda dá pra aproveitar e assistir a peça de teatro, "O Amargo Santo da Purificação."
O Ano de 1985
4.0 45belíssimo, comovente ... a atmosfera da década de 80 e os walkman ficou mt bom... que sofrimento viver a pejorativa "peste" que eclode nesta época, excelente a abordagem...
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraBha... bem mediano, nem de longe representa a grandiosidade que foi o Queen². Lamentável... nem o Rami Malek foi legal... Aguardar mais uns 10 anos pra ver se rola algo grandioso e digno da Rainha. Seguimos...
Ponto Final: Match Point
3.9 1,4K Assista AgoraUm neurótico atuando como perverso... e “o perverso é o moralista por excelência". O Chris Wilton é o retrato fiel dos "homens de bem", do "homem mediano" (um cidadão de bem)...
O Anel de Tucum
3.8 3Direção: Conrado Berning
Elenco: João Signorelli, Cíntia Grillo, Luiz Carlos de Moraes.
Sinopse: O Anel de Tucum é um filme documental que simboliza a luta de trabalhadores rurais explorados pelos latifundiários. Na produção, um grupo de fazendeiros se reune para combater a ação das Comunidades Eclesiais de Base, que procuram auxiliar os trabalhadores nas questões sociais e nas reivindicações trabalhistas. Tal grupo conservador coloca um infiltrado no movimento dos explorados para investigá-los.
Intervenção: amor não quer dizer grande coisa
4.0 2Uma crítica interessante sobre este documentário pode ser encontrada no portal Cinética: cinema e crítica, com o título, "Fora da Ordem" - 03 de outubro de 2017, escrita por: Raul Arthuso.
"Intervenção, novo longa-metragem da dupla Tales Ab’Sáber e Rubens Rewald, aqui em parceria com Gustavo Aranda, se apropria de uma série de imagens encontradas em diversos cantos da Internet. Diversos não, um deles: aquele canto que o campo progressista da população não está olhando. São, portanto, imagens recusadas e ignoradas por pessoas que pensam um certo país, buscam um determinado modelo de sociedade e desejam um outro Brasil. As imagens de Intervenção não passam na minha timeline do Facebook, nem nas dos meus amigos, provavelmente nas dos leitores deste texto também não. Pois o mundo virtual tem mecanismos muitos simples de exclusão de imagens abjetas, cujos parâmetros são estabelecidos por uma certa sensibilidade comunitária invisível de critérios afásicos."
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A Forma da Água
3.9 2,7KA Forma da Água è bem fofim (a especialista falando), mas, me deu uma implicância. E se deu implicância já estragou...
Depois que o cara falou da América do Sul e Amazônia, passei o filme inteiro lembrando do documentário da Lúcia Murat, Olhar Estrangeiro e do filme Anaconda...
Desculpa...
O Destino de Uma Nação
3.7 723 Assista AgoraO ator John Lithgow na série The Crown tb mandou ver, não sei qual dos Churchill ficou mais Churchill... Tlvz, pelo benefício do tempo de um seriado, a "encarnação" do Churchill pelo Lithgow foi mais profunda, provocando até um certo buraco na série, posteriormente, dada a sua ausência. Quem sabe até o Oldman tenha se inspirado ao ponto de se confundirem-fundirem, afinal, são dois atores monstros...
Enfim, as coisas se complementam, da para assistir Dunkirk, em seguida Destino de uma Nação e aprofundar com The Crown.... Tá bonita a coisa! Ah e ainda tem o Discurso do Rei, mas, daí já é exagero...
A Guerra dos Sexos
3.7 316 Assista AgoraNão é um baita filme - aquele filmaço, não é um pequeno filme, nem decepcionante, mt menos desprezível. É um filme divertido, com um astral cheio de energias boas. Não é um filme essencialmente didático sobre a luta feminista. Ele é um recorte específico, de um momento histórico na carreira da tenista biografada, a Billie Jean. Na real é uma pincelada pequenina de sua vida. Pq se, de fato, biografassem nas telas a vida dela, a gente, certamente, assistiria a um drama bem mais intenso, afinal, a questão da homossexualidade não foi tranquila para ela... Tempos rotos, tempos difíceis para todas as mulheres, todos os homossexuais e para todas as mulheres lésbicas...
O filme nos convoca sim a pensar a superação feminina no esporte ou nos esportes (sem didatismo) e nos indica da coragem de se assumir homossexual, alias, assumir o desejo de mulher. Billie Jean tornou-se a primeira atleta profissional feminina de destaque a admitir que era homossexual, então, os momentos de romance ou ensaio de romance são propositalmente e sutilmente trabalhados no filme para pontuar onde estaria o desejo desta mulher. Mas, a coisa não se aprofunda o que é uma pena.
Ponto mais importante deste filme foi a intencionalidade de se homenagear a biografada e levar a gente (espectador) a pesquisar sobre Billie Jean, eu não conhecia, vim a conhecer e me interessar... Gostei!
Gostei mais ainda da Emma Stone, ficou uma graça e muitíssimo parecida com a tenista, curti os trejeitos que ela construiu...
Tem uns lances de câmera que não me agradaram, umas tremidas e movimentos.. e muito mais que se pode falar deste singelo e agradável filme. Mas, a minha intencionalidade ao falar dele é bem suspeita, afinal, ousei defendê-lo, justamente por abordar, a homossexualidade ou melhor, o lesbianismo. E por falar nisso é importante que se diga de forma correta homossexualidade e não "homossexualismo".
Por que está errado o termo "Homossexualismo"?
Nas primeiras edições do DSM (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) podemos encontrar o termo Homossexualismo inserido de forma preconceituosa e ignorante, isso porque naquela época a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatic Association - APA) considerava o homossexual como um sujeito portador de alguma enfermidade de ordem mental. Por isso, o sufixo "ismo" era utilizado junto a palavra "homossexual", dando uma natureza patológica para "os portadores dessa enfermidade". Na primeira edição do DSM, em 1952, o termo homossexualismo foi incorporado e passou a ser usado de forma pejorativa e, de certa maneira, marginalizando os homossexuais.
Foi somente em 1973 que "Homossexualismo" foi retirado do DSM, graças aos ativistas e acadêmicos que não concordavam com o termo. Recentemente foi retirado também a Transexualidade enquanto uma patologia. Por esses motivos que o "Homossexualismo" não é mais utilizado!
O correto é se falar de homossexualiDADE, HeterossexualiDADE, TransexualiDADE, porque todos os casos indicam a orientação sexual do sujeito já que o sufixo "dade" significa "modo de ser".
O Experimento de Aprisionamento de Stanford
3.8 332 Assista AgoraNota mental: vide "A Experiência 2001" (Das Experiment). Dirigido por: Oliver Hirschbiegel. Mesmo diretor de “A Queda: As Últimas Horas de Hitler”.
PS: (versão alemã mais interessante!?)
A Experiência
3.8 221Nota: Vide versão americana, 2015 "O Experimento de Aprisionamento de Stanford", Direção: Kyle Patrick Alvarez.
PS: sou + da versão alemã...
Me Chame Pelo Seu Nome
4.1 2,6K Assista AgoraBateu aquela nostalgia de Beleza Roubada do Bertulucci...
Laerte-se
4.0 184Emocionante, sensível, ótima produção e direção que deu todo um toque especial de mergulho na vida de Laerte. Quem é Laerte? A casa de Laerte como um o corpo de Laerte. Não sei se era pra chorar ou não, mas, só sei que chorei, me identifiquei, me encontrei e nem sei se era ou não pra se encontrar. Tive uma vontade imensa de abraçar Laerte e dizer pra ela, que bom que vc pode existir no mesmo tempo que eu existo. Acho que a gente vai se desenhando assim e não é pra acabar, pra ser definitivo, mas, perfeito em sua incompletude. Vi os desenhos dos quadrinhos dos bustos e lembrei mt de um livro do Beckett - O Inominável. "As palavras são como o mar, falar é engolir o mar..."
Os Irmãos Koch Expostos
3.5 3 Assista AgoraOs irmãos Joesley e Wesley Batista no Brasil....
Guerra e Ódio
3.8 20 Assista Agoraódio....
Below Her Mouth
2.9 162A vida é feita de estereótipos reais... as les pegadoras que se apaixonam, as heteros curiosas que se apaixonam por outra mulher. O sexo entre mulheres que é delicioso quando rola aquela química louca e explosiva. O cara boa pinta que fica ali sobrando... O machismo pode estar presente em todas as relações, sejam heteros, lesbicas, bissexuais, homossexuais... Curti a historia do filme, já vi outros mt piores... Este, ao menos, se aproxima de certas realidades, principalmente das paixões líquidas...
É mt sensual e sem pudores ou romanceado. As coisas são bem cruas....
Esse lance de criticar que existe sempre um homem entre as lésbicas ou romances entre mulheres, não é uma coisa surreal, afinal estamos no mundo dos gêneros...
O filme me fez lembrar de muitas amigas les que são carpinteiras, pedreiras, moto boys e, que assim, inclusive, disputam ou desempenham funções ditas masculinas e muitas delas reproduzem estereótipos machistas.
A´produção é media, a história é mt crua... enfim... pode-se levar anos para superar certas produções, como Azul a Cor Mais Quente ou Tomates verdes Fritos....
Um filme mediano, com uma historinha comum, um filme que mostra elementos machistas e amores líquidos...
A Grande Muralha
2.9 583 Assista AgoraCuidado: comentário que pode conter spoliação:
Bacana... desde o Sr. dos Anéis que não assistia algo com sabor de pipoca. Pena que o roteiro é fraco, poderiam ter criado, ainda podem, o elemento que fundamenta a história, afinal, a Muralha da China é algo pouco explorado nos filmes de alta fantasia. Curti a história dos bichinhos extraterrestres, poderiam ter fundamentado mais. Curti a mina chinesa Jing Tian, uma heroína agrada mt mais que os heróis, principalmente para nós mulheres. Achei massa o figurino, mesmo que o comparem aos Power Rangers (Em Sr. dos Anéis tb rolou os Elfos Rangers de armadura brilhante). Lamentável a história ter pouco embasamento. Ressuscitem o Tolkien ou contratem o R.R. Martin pra escrever a história. Por fim, não curto o Matt Damon, ele é mt parado pacas. E achei chato os ocidentais serem os salvadores dos orientais. Faltou elementos históricos, mitologia pra embasar a fantasia para engatar um fundamento que nos prendesse, pois, sem embasamento os personagens tornam-se vazios, sem vida, esquecíveis... O filme provoca um ahhh, que pena, queria mais... Mas, tá ai a Grande Muralha da China X a Grande Muralha de Game Of Thrones... Ambas servido para barrarem a invasão de coisas estranhas e perigosas à civilização.
Curti bastantinho, como diversão (ótimas cenas de ação, de efeitos e de luta). Ponto positivo foi despertar o interessei para pesquisar sobre a Muralha da China e si pá...
Shalon!
Allende, Meu Avô Allende
3.7 4Emocionante... a herança fantasmática que perpassa gerações e que não tem como fugir disso. Interessante o efeito "catártico" que este trabalho promoveu. Por isso, é tão importante a preservação de nossas memórias (como tb certos apagamentos que nos defendem da dor). A partir deste doc, compreendi um pouco sobre a importância da "Comissão da Verdade" no Brasil.
O documentário emociona pela sua força intimista e corajosa ao mostrar a dor de uma família... Um trauma que atravessa gerações. Quando a gente pensa em política, costuma isolar a parte subjetiva dessa coisa e ela torna-se um objeto sem sentimentos, sensações, como se fosse uma coisa inanimada, mas a política é carregada de desejos subjetivos, singulares e coletivos. Muitos sofrem direta ou indiretamente com os efeitos políticos.
Passar por um golpe de Estado, não só provoca um sofrimento coletivo, como um trauma e sofrimento para as pessoas envolvidas diretamente.
Lindo e corajoso documentário!
A Longa Caminhada de Billy Lynn
2.8 99 Assista AgoraCamofas, que filme interessante... Estava zapeando a net e buscando opiniões mais populares sobre o filme, então, entendi um pouquinho sobre a rejeição, a ojeriza, a decepção. Sem exagero, Ang Lee extrapolou ao falar da cultura estadunidense de guerra e invasões do "bem querer ao outro". Extrapolou ao mostrar o pensamento da sociedade americana. Aquele choro do Billy Lynn, que inclusive virou o poster principal do filme, é a sugestão mais reveladora da banalidade cultural.
Não, não é um filme de guerra, não, não é um filme pra se emocionar com a história do herói. É um filme sobre os bastidores da guerra. É um filme sobre o show biznesses da guerra e do patriotismo americano, ou seja, Ang Lee faz um crítica ácida, fria para revelar coisas que certamente não vamos gostar, pois, esperamos ação, aventura, tiro, porrada e bomba, mas, isso tudo não faz parte dessa jornada. Billy Lynn é sobre aquele exagerado comportamento de patriotismo e marketing ou de como o patriotismo é, na verdade, sustentado por um forte marketing cheio de futilidades. Aquela cena do choro e o show no superbowl, com as estrelas pop cantando é o ápice, confesso que cheguei a rir dessa genial ironia.
Resisti para assistir o filme, pois, justamente pensava que seria de um estilo Mel Gibson e seus heróis, mas, nada disso. Billy Lynn fala da futilidade extravagante da cultural da guerra numa sociedade em profundidade decadência.
O filme é uma experimentação rica, complexa e real, não tem a extravagância insana de um filme de guerra como no magnífico Apocalypse Now, 1979. Mas, flerta com ele, sutilmente (Vin Diesel poderia ser a reencarnação contemporânea do Coronel Kurtz, interpretado por Marlon Brando. Mas, o personagem Shroom tem somente um efeito rápido e proposital, porém, essencial para fazer elo filosófico reflexivo). Também pudera né, dar maiores créditos ao Vin Diesel, penso que até na escolha deste ator tem o propósito do fútil... srsrsrrsrsrsrsr....
Billy Lynn, obviamente, não é um Sniper Americano, 2014 - pois ele não é um herói. Ang Lee tenta dialogar e flertar com a insanidade cultural das futilidades que são a essência de sustentação das guerras, invasões, apropriações e desemprego nos Estados Unidos da América. Afinal, nos EUA, se os jovens não conseguem ir pra universidade, não conseguem trabalho ou estão envolvidos em "delinquências" com a lei, eles vão pra onde?
Curti o filme, mesmo, mesmo....
Shalon!
A Criada
4.4 1,3K Assista Agora"Fingersmith" da querida escritora Sarah Waters tá arrebentando na Coreia. A releitura ficou fantástica e recheada de fetiches nas mãos talentosas de Park Chan-wook. Caramba, melhor nem falar em mãos que podemos ficar sem os dedos...
Ficou bacana, parece que a frieza e a formalidade inglesa foram quebradas pelo humor negro, sadismo/masoquismo e fetichismo a partir de uma leitura coreana da coisa... Interessante essas intersecções e cruzamentos interculturais...
A Kim Min Hee é de uma beleza hipnótica...
A Morte e a Donzela
3.6 72Filme inspirado na peça teatral de mesmo nome do escritor chileno Ariel Dorfman. (Deveria ser obrigatória essa menção)
Vítor ou Vitória?
4.0 101 Assista AgoraMais legal e divertido que La la Land.... (sic)
O Lagosta
3.8 1,4K Assista AgoraGenial, instigante, esquisito e estranho nem se fala... rsrsrsrsr... Pobre dos bichinhos, dos apaixonados e dos falsos amores de conveniências...
Interessante encontrar como pista de alguma coisa a canção final cantada por Sophia Loren e Tonis Maroudas "Ti 'ne afto pou to lene agapi" do filme "Boy on a dolphin", 1957 do diretor Jean Negulesco. No português Brasil traduziram para "A Lenda da Estátua Nua" ao invés de (O Menino do Golfinho) conforme conta a história no filme...
Um fragmento da letra em espanhol, eis a revelação do enigma:
"¿Qué es lo que llaman amor? ¿Qué es? ¿Qué?
Qué me hace decir Te amo, Te amo, Te amo..."
Essa canção também é chamada de "S'Agapo" (Eu te amo). Ágape, uma das palavras gregas para o amor...
Enfim, no "Lagosta" (que não é um golfinho, mas, ambos vivem no mar), o amor Ágape venceu o medo e a tirania (mas, o próprio amor pode ser tirano), ele transcendeu com o auto-sacrifício ativo do personagem praticado pela vontade e pelo pensamento. Ágape que não é Philia e nem Eros, é um amor divino, mesmo que praticado por humanos em sua imperfeição.
Pelo jeito o diretor Yorgos Lanthimos gosta ou não gosta de animais e gosta muito de simbolismos, metáforas e de um jeitinho meio cruel de dizer coisas... Um filme de amor e coelhinhos mortos em nome do amor... mais o cachorro e o burro... Pra que né? Eis as imperfeições do amor praticado por humanos... Se for pra viajar, a gente pega carona com o Yorgos Lanthimos... Bon voyage!
Foi um prazer rever a Léa Seydoux e escutar a Sophia Loren... Lindas, todas elas e mais a canção grega...
Shalon!