Comparando esse filme com a série, dá pra ver o quão superior ele é em todos os aspectos, exceto a fotografia. Aqui a estória é mais aprofundada, os argumentos fazem mais sentido. Apenas o final achei um pouco fácil demais. O roteirista poderia ter quebrado um pouco mais a cabeça pra criar uma solução melhor. No mais, é um ótimo filme. Aqui sim temos um verdadeiro TALENTOSO Ripley. Na série, é só um cara qualquer mesmo.
Filme intimista em um pano de fundo grandioso. Tomei cada susto no cinema e também dei boas risadas. A unica coisa que me incomodou foi a imunidade de certos personagens. Fora isso, adorei
Ambientação muito interessante, personagens cativantes e elenco de peso. Mas na real? Um filme desnecessariamente longo (não que tenha me cansado) para uma trama tão simples. É o tipo de filme "FBI resolve tudo" ou "Homens brancos dos EUA são o poder!". E em termos de roteiro, aqui Scorcese faz questão de emburrecer os personagens nativos para que os protagonistas vilões fossem os homens brancos e os mocinhos também fossem os homens brancos. Senti pouca força nos personagens nativos. Isso fez falta. No mais é um bom passatempo. Esperava mais por se tratar de Scorcese
Não gosto de reassistir filmes porque geralmente a experiência cai bastante, mas essa semana reassisti Titanic com visão analitica de roteiro e, cara, que filme! Mesmo analisando tecnicamente, pude me emocionar.
A obra como um todo é concisa, as diferentes áreas técnicas comunicam bem entre si. O ponto alto são as atuações e os personagens memoráveis. Saí do cinema muito satisfeito, mas minha companheira achou o filme chato. Pra você ver que não tem essa de "filme pra mulher". Porém como roteirista, eu entendo os pontos que faltam no filme para torná-lo mais palatável para o público em geral.
O principal deles é a estética em preto-e-branco que, no nosso caso, foi prejudicada pela falta de foco da projeção no cinema. O segundo é a falta de conflitos e desastres na trajetória de Bella, que consegue tudo muito facilmente sem punições. O terceiro são algumas inconsistências na personagem. No início, a gente vê ela tomando algumas atitudes baseadas na sua ingenuidade. Mais tarde, quando ela já deveria ter mais noção das coisas, ela repete alguns desses atos ingênuos, o que contradiz um pouco essa maturidade, evolução dela.
Apesar de tudo isso, o filme pode e deve ser encarado como uma espécie de Amelie Poulain surrealista, uma personagem que está em um universo surreal se aventurando de forma surreal.
Filme bem ok, água com açúcar. A pior decisão do filme pra mim foi colocar um ator muito com cara de galã, fortinho, usando uma peruca que não parecia Bob Marley, uma voz muito grossa pra ser Bob e uma performance não de alguém determinado, mas de alguém que parecia estar meio perdido, meio inocente. Não me convenceu. Porém... O filme faz um apunhado de alguns pontos relevantes da vida dele. Não acho que tenha sido o melhor recorte, pois a gente pega o bonde andando, não sabemos da raiz das motivações dele, a relação inicial com a música, nada disso. Enfim, como disse, um filme ok.
Roteiro bem mais ou menoszinho. Até para um filme infantil, este aqui é bastante infantil. O roteirista escolheu um cavaleiro como protagonista, o que acabou sendo uma péssima escolha, pois Nimona é a verdadeira protagonista da estória. Ela não precisava dele pra quase nada nesse filme. Os personagem, exceto Nimona, são altamente dispensáveis e irritantes. E olha que ela é basicamente uma cópia de Jinx, personagem de League of Legends (ou Arcane, pra quem assistiu a série).
Gostei mais da primeira vez que assisti. Havia me encantado especialmente com a montagem e roteiro, que alternava entre as cenas da prisão e da liberdade. Porém dessa vez alguns problemas de roteiro e de atuação já me incomodaram mais.
Não fez sentido ele envenenar o feijão e garantir que somente Bujiú iria comer, sendo que isso naõ foi apresentado em momento algum no filme. Foi uma solução fácil demais. E a inclusão do vocalista dos Titãs estragou minha experiência, assim como o casal gay extremamente estereotipado e com péssimas falas e atuações. Eles não tinham função, estavam ali para "serem gays".
Sabe o que é realmente bom no filme? O figurino. O resto deixa muito a desejar. Lembro de ficar babando com os figurinos e o quão Joaquim Phoenix ficou idêntico ao personagem.
No entanto, o roteiro traz à tona algumas questões que simplesmente joga fora em seguida, como ao mencionar a relação de Napoleão com a mãe ser aparemente uma questão difícil para ele, mas em momento algum a explora, ou quando o filme inteiro martela que ele precisa gerar um herdeiro para que, depois de ele finalmente conseguir, esquecê-lo na fila do pão.
Resumindo, o roteiro mostra um Napoleão superficial, afasta o público de sentir qualquer empatia por qualquer personagem, apresenta um filme consideravelmente frio e monótono especialmente a partir de sua segunda metade. Não sentimos nada pelos soldados, pelas pessoas na França, pelos personagens. Até mesmo a direção faz questão de nos afastar de qualquer relação humana ao escolher pontos de vista mais distantes dos personagens, ângulos abertos. Faria sentido mostrar que Napoleão é alguém frio, mas essa frieza se estende para todos os outros, inclusive para os inimigos. Então nós como espectadores também nos distanciamos e não ligamos se alguém morre ou não. A montagem e a fotografia também contribuem negativamente ao oferecerem cortes inapropriados dos acontecimentos e mostrarem imagens sempre dessaturadas, frias.
Por fim, Napoleão é um filme que tinha um grande potencial, mas foi resumido a uma estória fria e superficial dessa figura e sua relação com uma mulher e com a guerra. No entanto, não é um filme ruim, é mediano.
É um filme razoávis. Tem bons momentis, consegue fazer um apunhado geral da vida dele pra quem tinha curiosidade, com foco na relação dele com a mãe, com o samba e com a TV, nessa ordem.
Porém a atuação de Ailton Graça deixa a desejar. Embora ele tenha ficado muito parecido, as atuações dele se limitam a uma imitação de alguns gestos e falas de Mussum aqui e lá, mas mesmo quando o faz, não lembra Mussum. Nesse aspecto, Yuri Marçal faz melhor, consegue as entoações da voz dele, os agudinhos e os arregalares de olhos que Mussum fazia com naturalidade. A voz de Ailton me incomodou, pois ele não parecia nem se esforçar pra alcançar o mesmo timbre ou jeito de falar.
Me incomodou um pouco saber que aparentemente ele chegou onde chegou por acaso, sem que o filme construísse isso. Mussum é quase que o tempo todo levado de lá para cá por outros personagens. Até as expressões dele e a criaçaõ do personagem são criados por outras pessoas. Não sei até que ponto foi assim, mas não acredito que tenha sido.
De todo modo, o filme é bacana mais pra quem tiver curiosidade sobre as coisas que aconteceram com ele, mas na segunda metade eu já tava cansado de assistir.
"Meu Nome É Gal" é um filme que vale a pena ser visto, no entanto ele serve mais como uma introdução ou uma degustação, uma amostra "grátis" de Gal Costa, mas não mostra Gal Costa em si. O roteiro não é ruim, mas não conclui nada, é interrompido no meio. A direção deixa a desejar pois seleciona uma equipe que peca em diferentes áreas em alguns momentos relevantes: fotografia produzindo enquadramentos que não direciona o olhar do espectador; montagem que deixa a estória um pouco truncada (isso pode ser do roteiro tbm ou de problemas na produção) e junto com a mixagem, deixou QUASE TODAS as cenas musicais dessincronizadas os lábios com a música por até 1,5 seg, o que é um absurdo, pois atrapalha a imersão.
Sobre o elenco, Sophie Charlotte como Gal foi uma escolha infeliz por algumas razões: primeiro porque ela não é baiana; segundo ela não lembra nem de longe a Gal Costa, que tinha traços masculinos no rosto, enquanto Sophie é mais padrão, bonequinha; terceiro que ela manteve o sotaque carioca em diversos momentos; quarto e mais importante: ela atuou muito aquém do que a personagem pedia, portanto a desculpa de não colocar uma atriz baiana pra colocar uma "atriz melhor" jamais colaria. Resultado: de uma Gal Costa largada, cheia de si, mostraram uma personagem completamente oposta e vazia.
Apesar disso, acredito que a culpa está mais na direção, uma vez que diversas áreas tem problemas e que os personagens são muito diferentes daqueles que eles retratam, exceto o de Caetano Veloso, personificado brilhantemente por Rodrigo Lelis (aqui o figurino e o cabelo ajudaram muito também). Este sim ficou parecido, mas o próprio roteiro nos mostra o tempo todo que ele é Caetano, com direito a xingamentos e a um comportamento e figurino visceral. Gil dispensa comentários, pois em momento algum o personagem lembrava ele nem de longe.
Em suma, o filme não é ruim, é ok, mas soa como metade de uma obra com falhas criativas e técnicas relevantes e uma má colocação das músicas nos contextos. Ainda assim, vale a pena assistir.
O filme em geral equilibra muito bem entre emocionar e informar o público. Nunca pensei que veria Claudinho dessa forma como apresentada na estória. A única crítica que tenho é sobre a transição de dois amigos - que até então o filme mostra que nunca cantaram juntos - para uma dupla de sucesso na TV, sem preparar o expectador para isso. Porém, como o foco do filme não parece ser a carreira deles, mas sim a amizade dos dois e a relação conturbada de Bochecha com o pai, eu saí do filme satisfeito. O roteirista Daniel Dias consegue trazer uma nova perspectiva sobre a dupla. Filme emocionante. Vale a pena.
É um filme que serve apenas para dar um "fechamento" pra Jesse, mas sinceramente é um roteiro bastante preguiçoso. Com algumas exceções, ele consegue chegar nos lugares porque os vilões facilitam pra ele.
Filme bem básico, parece um esboço de um filme que resolveram filmar. Pegaram apenas uma ou duas informações dessa história e fizeram o roteiro. O resto, deixaram de lado.
A história de Otzi tinha muuuuito mais elementos interessantes que esse filme aqui. Ignoraram as "tatuagens" dele que na verdade eram uma espécie de acunpuntura para curar problemas de artrite que ele tinha. Ignoraram a doença que ele adquiriu em seus ultimos meses, ligado ao estômago. Ignoraram os fungos que ele ingeria para amenizar a doença. Ignoraram a adaga que ele carregava. Ignoraram que, por volta de 10 dias antes dele morrer, levara uma flechada na mão.
Além disso as lutas são bem anticlimáticas. Enfim, ao menos a fotografia é bem interessante, a direção de arte e escolha de locações também. A direção também é bacana, mas fica limitada ao roteiro
Lembro de ter ficado impressionado com esse filme na minha adolescência. Boas surpresas. Hoje, ao rever, continua sendo um bom filme, senti falta de um maior aprofundamento nas questões lógicas e matemáticas, até mesmo sobre a condição dele. Ele encontrava padrões, mas como isso era feito? Da forma que o filme mostra, parece apenas mágica, reforça estereótipos, assim como acontece com a condição dele. Mas como disse, é um bom filme.
Estética pouco criativa, exceto durante uma breve sequência de "abstração" no meio do filme, onde a animação se transforma em 2D, essa mudança é subutilizada.
No que diz respeito à trama e à linguagem do filme, a proposta é promissora, apresentando ideias e momentos emocionantes. Contudo, a narrativa não consegue explorar a fundo o tema nem estabelecer conexões sólidas entre os sentimentos da protagonista e sua vida real. O ponto mais decepcionante é a maneira pela qual Alegria e Tristeza encontram um caminho de volta para a Torre de Comando. A resolução carece do significado e sacrifício que fizeram cenas anteriores comoventes.
No geral, a história é bela e melancólica, embora poderia ter sido mais aprofundada e não subestimasse a compreensão das crianças.
ORIGINAL: Neste, fica muito clara distinção entre o Murphy vivo e o Murphy robô. Peter Weller faz um excelente trabalho trazendo uma leveza e carisma ao seu personagem ainda vivo. Quando ele se transforma em Robocop, fica irreconhecível. Claro, a maquiagem ajuda, mas como Robocop ele se torna pouco expressivo facialmente, modifica sua voz para parecer um robô, mas ainda assim ele consegue trabalhar com microexpressões, olhares e com um timming na fala excelente que demonstra seus sentimentos mesmo utilizando a máscara robótica. É impressionante aquele momento que ele está sem a máscara e fala da família dele com sua colega. É muito tocante.
REMAKE: Na versão de Padilha, é muito difícil diferenciar a expressividade de Murphy vivo ou como Robocop. Por mais que a gente tente acreditar que ali é um robô, não convence, parece mais um homem dentro de uma armadura (como Homem de Ferro). O ator de 2014 está sempre mantendo a expressividade humana: raiva, medo, tristeza, tudo muito claro. Tudo bem que no remake a proposta é um pouco diferente, mas abandonar totalmente o lado robótico não me parece uma boa ideia, tanto que apenas perto do final a atuação dele convence um pouco mais, faz você pensar, quando ele sobre lobotomia.
2. DESIGN
ORIGINAL: Mesmo agora, em 2023, o design de Robocop original é impressionante. Mesmo com as limitações técnicas, fizeram um trabalho literalmente PERFEITO. É bonito de se ver, em cada detalhe. Você olha para o robô e acredita que ele é feito de metal, e também os efeitos sonoros ajudam muito nesse aspecto quando cada movimento de Robocop soa verdadeiro, seus passos pesados no chão, movimentos bruscos com o braço etc. O ápice do design está quando ele tira o capacete e mostra aquela face como uma máscara humana cobrindo um robô. Que genial.
REMAKE: Como disse acima, o remake parece um homem dentro de um armadura. Até o material que escolheram parece mais uma borracha ou plástico. Não convence que é um robô. Não tem aquela dureta, os traços retos do original. Eles optam por um design mais arredondado, que a princípio faz sentido por ser mais moderno, e faria sentido em um carro, uma nave, mas para representar um cyborg, alguém que perdeu a vida e sua humanidade, não parece a melhor opção.
3. O ARCO DA HUMANIDADE
ORIGINAL: O Robocop de 1987 é sobre um robô que foi construído usando partes de um corpo de um policial morto em serviço. A ideia era que ele fosse um produto com partes humanas. Aos poucos, esse "produto" vai se rebelando e recobrando sua consciência humana, algo que não estava programado pra fazer. Esse inclusive foi o motivo do sucesso de The Westworld, o questionamento sobre o que é ser humano. É muito bom acompanhar como Robocop incorpora comportamentos de Murphy, como o girar da pistola, sua vontade de vingança, algumas frases, coisas sutis que vão tomando corpo durante o filme.
REMAKE: Como faz muito tempo que assisti, não lembro muito, mas sei que na versão de Padilha, Murphy continua com sua consciência no início, o que diminui o impacto da transformação e consequentemente o questionamento "O quanto de Murphy restou nesse robô?", que é um questionamento que fazemos hoje em dia com a inteligência artificial (vemos androides em desenvolvimento imitando humanos e nos perguntamos "será que existe humanidade ali?").
Vendo pela segunda vez, continuo gostando do filme, em especial a primeira metade que têm uma dinamicidade espetacular, misturando ficção com documentário e quebra de quarta parede. A segunda metade, vendo agora, já não me prendeu muito, achei um tiquinho cansativa.
Toda essa parte dos comentários pseudo-documentais é bem interessante, mas poderia ter sido bastante reduzido na segunda metade, assim como a quebra de quarta parede e a sequência do "incidente". Idealmente o filme seria mais sério e mais "silencioso" na segunda metade e a duração total seria de 1:30 ou 1:45.
O filme é divertido, engraçado, bastante bobo e discursivo. Eu esperava mais diante das críticas e comentários que ouvi por aí, mas naõ é ruim, é legal, considerando as limitações por ser um filme de boneca.
Tem seus momentos bons, especialmente na comédia, mas quando o tema principal é abordado e principalmente quando ele é resolvido perto do final, o roteiro se mostra superficial e verborrágico. Existe uma dedicação de tempo de tela desnecessária em relação a Ken e ao núcleo da Mattel, com momentos musicais excessivos. Esse tempo poderia ter sido dedicado a aprofundar os temas e deixá-los menos discursivos.
"Homem-Aranha no Aranhaverso" é um filme que eu e minha amiga, ambos roteiristas, adoramos! Não é uma obra-prima como disseram, mas é excelente. Eu sou extremamente crítico com os filmas mas neste não encontrei nada de errado nele, e ficamos completamente envolvidos durante toda a projeção. O roteiro é maduro e sério, mas tem muita comédia e trapalhadas bem-vindas. Os arcos são muito bem amarrados, desde os maiores até os menores, e cada relação e personagem têm sua importância. É incrível como Miles aprende coisas novas com as pessoas ao seu redor e como tudo se conecta de forma relevante. Os personagens são sensacionais, com vozes próprias e personalidades bem desenvolvidas. A direção é maravilhosa, e mesmo com muitos personagens e cenas de ação, não ficamos perdidos em nenhum momento. O filme é visualmente impressionante e nos deixou querendo mais. Recomendadíssimo!
O filme é exatamente o que eu já esperava: um filme OK com uma trama que pode ser interessante para crianças, mas para quem tem um mínimo de bagagem com cinema, até mesmo adolescentes, talvez seja uma trama bem simplória e teatral.
Não tenho memória de como era o desenho, mas aqui tenho a sensação de que a adaptação se restringiu apenas a transformar os traços e cores em pessoas com maquiagem. Isso não é suficiente. Tem coisa que fuciona em animações. E o que não funciona precisa ser reescrito, ADAPTADO, mas não foi. A estória é bem previsível, cartunesca, teatral, repleta de soluções hiper fáceis, mas tem sua beleza visual. Pena que nem o visual ficou tão legal porque a maquiagem e o figurino também ficam cartunescos e pouco criativos.
Quanto à escolha da atriz principal, foi super bem vindo, a caracterização dela me fez esquecer completamente da caracterização branca de Ariel. Minha crítica vai mais para a expressividade dela. Minha amiga roteirista gostou, mas eu achei que faltou um pouco mais de expressão menos inocente. Entendo que na estória era é uma adolescente, mas adolescentes podem ser sarcásticas, ironicas e inteligentes, e aqui eu senti que o roteiro e a direção trataram ela de forma muito pura (novamente problema de adaptação). Achei ela meio bonequinha, sabe? Mas não incomodou muito não, faz parte do contexto que quiseram construir. Acho que não foi a atriz em si, mas a direção e roteiro.
Fotografia primorosa. Direção ótima. Atuações espetaculares. Roteiro... mais ou menos. Esperava mais. Em boa parte do filme tive a sensação de que faltaram argumentos, então prolongaram excessivamente algumas partes para ter material pra fazer um longa. Em diversos momentos, tive vontade de avançar logo. No entanto, não chega a ser um filme suuuper arrastado, não é isso. Existe uma dinâmica, mas que pouca coisa acontece.
Muito divertido, me ganhou nos detalhes dos acontecimentos, no visual e nas dublagens originais. Porém o roteiro é beeeem genérico, estória super corrida, a toque de caixa, mas funciona. Poderia ter mais 30 minutos pra deixar o filme mais bem construído e memorável.
Acho que perderam muito tempo fazendo referência a Mario Kart e desviando o foco da estória. Senti falta de explorarem uma estrutura mais de FASES como no jogo. Queria ver mais também do Reino das Sombras, ver os fantasmas e outros monstros, maiores desafios. AChei tudo muito facilzinho. Basicamente os herois só vencem por causa dos itens, não por inteligencia, esperteza, união nem nada do tipo. É bem genérico.
O Talentoso Ripley
3.8 662 Assista AgoraComparando esse filme com a série, dá pra ver o quão superior ele é em todos os aspectos, exceto a fotografia. Aqui a estória é mais aprofundada, os argumentos fazem mais sentido. Apenas o final achei um pouco fácil demais. O roteirista poderia ter quebrado um pouco mais a cabeça pra criar uma solução melhor. No mais, é um ótimo filme. Aqui sim temos um verdadeiro TALENTOSO Ripley. Na série, é só um cara qualquer mesmo.
Guerra Civil
3.8 209Filme intimista em um pano de fundo grandioso. Tomei cada susto no cinema e também dei boas risadas. A unica coisa que me incomodou foi a imunidade de certos personagens. Fora isso, adorei
Assassinos da Lua das Flores
4.1 608 Assista AgoraAmbientação muito interessante, personagens cativantes e elenco de peso. Mas na real? Um filme desnecessariamente longo (não que tenha me cansado) para uma trama tão simples. É o tipo de filme "FBI resolve tudo" ou "Homens brancos dos EUA são o poder!". E em termos de roteiro, aqui Scorcese faz questão de emburrecer os personagens nativos para que os protagonistas vilões fossem os homens brancos e os mocinhos também fossem os homens brancos. Senti pouca força nos personagens nativos. Isso fez falta. No mais é um bom passatempo. Esperava mais por se tratar de Scorcese
Titanic
4.0 4,6K Assista AgoraNão gosto de reassistir filmes porque geralmente a experiência cai bastante, mas essa semana reassisti Titanic com visão analitica de roteiro e, cara, que filme! Mesmo analisando tecnicamente, pude me emocionar.
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraA obra como um todo é concisa, as diferentes áreas técnicas comunicam bem entre si. O ponto alto são as atuações e os personagens memoráveis. Saí do cinema muito satisfeito, mas minha companheira achou o filme chato. Pra você ver que não tem essa de "filme pra mulher". Porém como roteirista, eu entendo os pontos que faltam no filme para torná-lo mais palatável para o público em geral.
O principal deles é a estética em preto-e-branco que, no nosso caso, foi prejudicada pela falta de foco da projeção no cinema. O segundo é a falta de conflitos e desastres na trajetória de Bella, que consegue tudo muito facilmente sem punições. O terceiro são algumas inconsistências na personagem. No início, a gente vê ela tomando algumas atitudes baseadas na sua ingenuidade. Mais tarde, quando ela já deveria ter mais noção das coisas, ela repete alguns desses atos ingênuos, o que contradiz um pouco essa maturidade, evolução dela.
Apesar de tudo isso, o filme pode e deve ser encarado como uma espécie de Amelie Poulain surrealista, uma personagem que está em um universo surreal se aventurando de forma surreal.
Bob Marley: One Love
3.2 133Filme bem ok, água com açúcar. A pior decisão do filme pra mim foi colocar um ator muito com cara de galã, fortinho, usando uma peruca que não parecia Bob Marley, uma voz muito grossa pra ser Bob e uma performance não de alguém determinado, mas de alguém que parecia estar meio perdido, meio inocente. Não me convenceu. Porém... O filme faz um apunhado de alguns pontos relevantes da vida dele. Não acho que tenha sido o melhor recorte, pois a gente pega o bonde andando, não sabemos da raiz das motivações dele, a relação inicial com a música, nada disso. Enfim, como disse, um filme ok.
Nimona
4.1 234 Assista AgoraRoteiro bem mais ou menoszinho. Até para um filme infantil, este aqui é bastante infantil. O roteirista escolheu um cavaleiro como protagonista, o que acabou sendo uma péssima escolha, pois Nimona é a verdadeira protagonista da estória. Ela não precisava dele pra quase nada nesse filme. Os personagem, exceto Nimona, são altamente dispensáveis e irritantes. E olha que ela é basicamente uma cópia de Jinx, personagem de League of Legends (ou Arcane, pra quem assistiu a série).
Estômago
4.2 1,6K Assista AgoraGostei mais da primeira vez que assisti. Havia me encantado especialmente com a montagem e roteiro, que alternava entre as cenas da prisão e da liberdade. Porém dessa vez alguns problemas de roteiro e de atuação já me incomodaram mais.
Não fez sentido ele envenenar o feijão e garantir que somente Bujiú iria comer, sendo que isso naõ foi apresentado em momento algum no filme. Foi uma solução fácil demais. E a inclusão do vocalista dos Titãs estragou minha experiência, assim como o casal gay extremamente estereotipado e com péssimas falas e atuações. Eles não tinham função, estavam ali para "serem gays".
Napoleão
3.1 323 Assista AgoraSabe o que é realmente bom no filme? O figurino. O resto deixa muito a desejar. Lembro de ficar babando com os figurinos e o quão Joaquim Phoenix ficou idêntico ao personagem.
No entanto, o roteiro traz à tona algumas questões que simplesmente joga fora em seguida, como ao mencionar a relação de Napoleão com a mãe ser aparemente uma questão difícil para ele, mas em momento algum a explora, ou quando o filme inteiro martela que ele precisa gerar um herdeiro para que, depois de ele finalmente conseguir, esquecê-lo na fila do pão.
Resumindo, o roteiro mostra um Napoleão superficial, afasta o público de sentir qualquer empatia por qualquer personagem, apresenta um filme consideravelmente frio e monótono especialmente a partir de sua segunda metade. Não sentimos nada pelos soldados, pelas pessoas na França, pelos personagens. Até mesmo a direção faz questão de nos afastar de qualquer relação humana ao escolher pontos de vista mais distantes dos personagens, ângulos abertos. Faria sentido mostrar que Napoleão é alguém frio, mas essa frieza se estende para todos os outros, inclusive para os inimigos. Então nós como espectadores também nos distanciamos e não ligamos se alguém morre ou não. A montagem e a fotografia também contribuem negativamente ao oferecerem cortes inapropriados dos acontecimentos e mostrarem imagens sempre dessaturadas, frias.
Por fim, Napoleão é um filme que tinha um grande potencial, mas foi resumido a uma estória fria e superficial dessa figura e sua relação com uma mulher e com a guerra. No entanto, não é um filme ruim, é mediano.
Mussum: O Filmis
3.7 165 Assista AgoraÉ um filme razoávis. Tem bons momentis, consegue fazer um apunhado geral da vida dele pra quem tinha curiosidade, com foco na relação dele com a mãe, com o samba e com a TV, nessa ordem.
Porém a atuação de Ailton Graça deixa a desejar. Embora ele tenha ficado muito parecido, as atuações dele se limitam a uma imitação de alguns gestos e falas de Mussum aqui e lá, mas mesmo quando o faz, não lembra Mussum. Nesse aspecto, Yuri Marçal faz melhor, consegue as entoações da voz dele, os agudinhos e os arregalares de olhos que Mussum fazia com naturalidade. A voz de Ailton me incomodou, pois ele não parecia nem se esforçar pra alcançar o mesmo timbre ou jeito de falar.
Me incomodou um pouco saber que aparentemente ele chegou onde chegou por acaso, sem que o filme construísse isso. Mussum é quase que o tempo todo levado de lá para cá por outros personagens. Até as expressões dele e a criaçaõ do personagem são criados por outras pessoas. Não sei até que ponto foi assim, mas não acredito que tenha sido.
De todo modo, o filme é bacana mais pra quem tiver curiosidade sobre as coisas que aconteceram com ele, mas na segunda metade eu já tava cansado de assistir.
Meu Nome é Gal
3.1 121 Assista Agora"Meu Nome É Gal" é um filme que vale a pena ser visto, no entanto ele serve mais como uma introdução ou uma degustação, uma amostra "grátis" de Gal Costa, mas não mostra Gal Costa em si. O roteiro não é ruim, mas não conclui nada, é interrompido no meio. A direção deixa a desejar pois seleciona uma equipe que peca em diferentes áreas em alguns momentos relevantes: fotografia produzindo enquadramentos que não direciona o olhar do espectador; montagem que deixa a estória um pouco truncada (isso pode ser do roteiro tbm ou de problemas na produção) e junto com a mixagem, deixou QUASE TODAS as cenas musicais dessincronizadas os lábios com a música por até 1,5 seg, o que é um absurdo, pois atrapalha a imersão.
Sobre o elenco, Sophie Charlotte como Gal foi uma escolha infeliz por algumas razões: primeiro porque ela não é baiana; segundo ela não lembra nem de longe a Gal Costa, que tinha traços masculinos no rosto, enquanto Sophie é mais padrão, bonequinha; terceiro que ela manteve o sotaque carioca em diversos momentos; quarto e mais importante: ela atuou muito aquém do que a personagem pedia, portanto a desculpa de não colocar uma atriz baiana pra colocar uma "atriz melhor" jamais colaria. Resultado: de uma Gal Costa largada, cheia de si, mostraram uma personagem completamente oposta e vazia.
Apesar disso, acredito que a culpa está mais na direção, uma vez que diversas áreas tem problemas e que os personagens são muito diferentes daqueles que eles retratam, exceto o de Caetano Veloso, personificado brilhantemente por Rodrigo Lelis (aqui o figurino e o cabelo ajudaram muito também). Este sim ficou parecido, mas o próprio roteiro nos mostra o tempo todo que ele é Caetano, com direito a xingamentos e a um comportamento e figurino visceral. Gil dispensa comentários, pois em momento algum o personagem lembrava ele nem de longe.
Em suma, o filme não é ruim, é ok, mas soa como metade de uma obra com falhas criativas e técnicas relevantes e uma má colocação das músicas nos contextos. Ainda assim, vale a pena assistir.
Nosso Sonho
3.8 180O filme em geral equilibra muito bem entre emocionar e informar o público. Nunca pensei que veria Claudinho dessa forma como apresentada na estória. A única crítica que tenho é sobre a transição de dois amigos - que até então o filme mostra que nunca cantaram juntos - para uma dupla de sucesso na TV, sem preparar o expectador para isso. Porém, como o foco do filme não parece ser a carreira deles, mas sim a amizade dos dois e a relação conturbada de Bochecha com o pai, eu saí do filme satisfeito. O roteirista Daniel Dias consegue trazer uma nova perspectiva sobre a dupla. Filme emocionante. Vale a pena.
El Camino: Um Filme de Breaking Bad
3.7 842 Assista AgoraÉ um filme que serve apenas para dar um "fechamento" pra Jesse, mas sinceramente é um roteiro bastante preguiçoso. Com algumas exceções, ele consegue chegar nos lugares porque os vilões facilitam pra ele.
Revenge: The Story of Iceman
3.2 1Filme bem básico, parece um esboço de um filme que resolveram filmar. Pegaram apenas uma ou duas informações dessa história e fizeram o roteiro. O resto, deixaram de lado.
A história de Otzi tinha muuuuito mais elementos interessantes que esse filme aqui. Ignoraram as "tatuagens" dele que na verdade eram uma espécie de acunpuntura para curar problemas de artrite que ele tinha. Ignoraram a doença que ele adquiriu em seus ultimos meses, ligado ao estômago. Ignoraram os fungos que ele ingeria para amenizar a doença. Ignoraram a adaga que ele carregava. Ignoraram que, por volta de 10 dias antes dele morrer, levara uma flechada na mão.
Além disso as lutas são bem anticlimáticas. Enfim, ao menos a fotografia é bem interessante, a direção de arte e escolha de locações também. A direção também é bacana, mas fica limitada ao roteiro
Uma Mente Brilhante
4.3 1,7K Assista AgoraLembro de ter ficado impressionado com esse filme na minha adolescência. Boas surpresas. Hoje, ao rever, continua sendo um bom filme, senti falta de um maior aprofundamento nas questões lógicas e matemáticas, até mesmo sobre a condição dele. Ele encontrava padrões, mas como isso era feito? Da forma que o filme mostra, parece apenas mágica, reforça estereótipos, assim como acontece com a condição dele. Mas como disse, é um bom filme.
Divertida Mente
4.3 3,2K Assista AgoraEstética pouco criativa, exceto durante uma breve sequência de "abstração" no meio do filme, onde a animação se transforma em 2D, essa mudança é subutilizada.
No que diz respeito à trama e à linguagem do filme, a proposta é promissora, apresentando ideias e momentos emocionantes. Contudo, a narrativa não consegue explorar a fundo o tema nem estabelecer conexões sólidas entre os sentimentos da protagonista e sua vida real. O ponto mais decepcionante é a maneira pela qual Alegria e Tristeza encontram um caminho de volta para a Torre de Comando. A resolução carece do significado e sacrifício que fizeram cenas anteriores comoventes.
No geral, a história é bela e melancólica, embora poderia ter sido mais aprofundada e não subestimasse a compreensão das crianças.
RoboCop: O Policial do Futuro
3.6 683 Assista AgoraPorque este filme é superior ao remake de 2014:
1. ATUAÇÃO
ORIGINAL: Neste, fica muito clara distinção entre o Murphy vivo e o Murphy robô. Peter Weller faz um excelente trabalho trazendo uma leveza e carisma ao seu personagem ainda vivo. Quando ele se transforma em Robocop, fica irreconhecível. Claro, a maquiagem ajuda, mas como Robocop ele se torna pouco expressivo facialmente, modifica sua voz para parecer um robô, mas ainda assim ele consegue trabalhar com microexpressões, olhares e com um timming na fala excelente que demonstra seus sentimentos mesmo utilizando a máscara robótica. É impressionante aquele momento que ele está sem a máscara e fala da família dele com sua colega. É muito tocante.
REMAKE: Na versão de Padilha, é muito difícil diferenciar a expressividade de Murphy vivo ou como Robocop. Por mais que a gente tente acreditar que ali é um robô, não convence, parece mais um homem dentro de uma armadura (como Homem de Ferro). O ator de 2014 está sempre mantendo a expressividade humana: raiva, medo, tristeza, tudo muito claro. Tudo bem que no remake a proposta é um pouco diferente, mas abandonar totalmente o lado robótico não me parece uma boa ideia, tanto que apenas perto do final a atuação dele convence um pouco mais, faz você pensar, quando ele sobre lobotomia.
2. DESIGN
ORIGINAL: Mesmo agora, em 2023, o design de Robocop original é impressionante. Mesmo com as limitações técnicas, fizeram um trabalho literalmente PERFEITO. É bonito de se ver, em cada detalhe. Você olha para o robô e acredita que ele é feito de metal, e também os efeitos sonoros ajudam muito nesse aspecto quando cada movimento de Robocop soa verdadeiro, seus passos pesados no chão, movimentos bruscos com o braço etc. O ápice do design está quando ele tira o capacete e mostra aquela face como uma máscara humana cobrindo um robô. Que genial.
REMAKE: Como disse acima, o remake parece um homem dentro de um armadura. Até o material que escolheram parece mais uma borracha ou plástico. Não convence que é um robô. Não tem aquela dureta, os traços retos do original. Eles optam por um design mais arredondado, que a princípio faz sentido por ser mais moderno, e faria sentido em um carro, uma nave, mas para representar um cyborg, alguém que perdeu a vida e sua humanidade, não parece a melhor opção.
3. O ARCO DA HUMANIDADE
ORIGINAL: O Robocop de 1987 é sobre um robô que foi construído usando partes de um corpo de um policial morto em serviço. A ideia era que ele fosse um produto com partes humanas. Aos poucos, esse "produto" vai se rebelando e recobrando sua consciência humana, algo que não estava programado pra fazer. Esse inclusive foi o motivo do sucesso de The Westworld, o questionamento sobre o que é ser humano. É muito bom acompanhar como Robocop incorpora comportamentos de Murphy, como o girar da pistola, sua vontade de vingança, algumas frases, coisas sutis que vão tomando corpo durante o filme.
REMAKE: Como faz muito tempo que assisti, não lembro muito, mas sei que na versão de Padilha, Murphy continua com sua consciência no início, o que diminui o impacto da transformação e consequentemente o questionamento "O quanto de Murphy restou nesse robô?", que é um questionamento que fazemos hoje em dia com a inteligência artificial (vemos androides em desenvolvimento imitando humanos e nos perguntamos "será que existe humanidade ali?").
Eu, Tonya
4.1 1,4K Assista AgoraVendo pela segunda vez, continuo gostando do filme, em especial a primeira metade que têm uma dinamicidade espetacular, misturando ficção com documentário e quebra de quarta parede. A segunda metade, vendo agora, já não me prendeu muito, achei um tiquinho cansativa.
Toda essa parte dos comentários pseudo-documentais é bem interessante, mas poderia ter sido bastante reduzido na segunda metade, assim como a quebra de quarta parede e a sequência do "incidente". Idealmente o filme seria mais sério e mais "silencioso" na segunda metade e a duração total seria de 1:30 ou 1:45.
Ainda assim, continua sendo um ótimo filme!
Jogos Mortais X
3.4 484 Assista AgoraComo assim o filme não saiu e já tem nota? kkkkkkkkkk
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraO filme é divertido, engraçado, bastante bobo e discursivo.
Eu esperava mais diante das críticas e comentários que ouvi por aí, mas naõ é ruim, é legal, considerando as limitações por ser um filme de boneca.
Tem seus momentos bons, especialmente na comédia, mas quando o tema principal é abordado e principalmente quando ele é resolvido perto do final, o roteiro se mostra superficial e verborrágico. Existe uma dedicação de tempo de tela desnecessária em relação a Ken e ao núcleo da Mattel, com momentos musicais excessivos. Esse tempo poderia ter sido dedicado a aprofundar os temas e deixá-los menos discursivos.
Homem-Aranha: Através do Aranhaverso
4.3 519 Assista Agora"Homem-Aranha no Aranhaverso" é um filme que eu e minha amiga, ambos roteiristas, adoramos! Não é uma obra-prima como disseram, mas é excelente. Eu sou extremamente crítico com os filmas mas neste não encontrei nada de errado nele, e ficamos completamente envolvidos durante toda a projeção. O roteiro é maduro e sério, mas tem muita comédia e trapalhadas bem-vindas. Os arcos são muito bem amarrados, desde os maiores até os menores, e cada relação e personagem têm sua importância. É incrível como Miles aprende coisas novas com as pessoas ao seu redor e como tudo se conecta de forma relevante. Os personagens são sensacionais, com vozes próprias e personalidades bem desenvolvidas. A direção é maravilhosa, e mesmo com muitos personagens e cenas de ação, não ficamos perdidos em nenhum momento. O filme é visualmente impressionante e nos deixou querendo mais. Recomendadíssimo!
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista AgoraO filme é exatamente o que eu já esperava: um filme OK com uma trama que pode ser interessante para crianças, mas para quem tem um mínimo de bagagem com cinema, até mesmo adolescentes, talvez seja uma trama bem simplória e teatral.
Não tenho memória de como era o desenho, mas aqui tenho a sensação de que a adaptação se restringiu apenas a transformar os traços e cores em pessoas com maquiagem. Isso não é suficiente. Tem coisa que fuciona em animações. E o que não funciona precisa ser reescrito, ADAPTADO, mas não foi. A estória é bem previsível, cartunesca, teatral, repleta de soluções hiper fáceis, mas tem sua beleza visual. Pena que nem o visual ficou tão legal porque a maquiagem e o figurino também ficam cartunescos e pouco criativos.
Quanto à escolha da atriz principal, foi super bem vindo, a caracterização dela me fez esquecer completamente da caracterização branca de Ariel. Minha crítica vai mais para a expressividade dela. Minha amiga roteirista gostou, mas eu achei que faltou um pouco mais de expressão menos inocente. Entendo que na estória era é uma adolescente, mas adolescentes podem ser sarcásticas, ironicas e inteligentes, e aqui eu senti que o roteiro e a direção trataram ela de forma muito pura (novamente problema de adaptação). Achei ela meio bonequinha, sabe? Mas não incomodou muito não, faz parte do contexto que quiseram construir. Acho que não foi a atriz em si, mas a direção e roteiro.
No mais, filme mediano.
Clímax
3.6 1,1K Assista AgoraFotografia primorosa. Direção ótima. Atuações espetaculares.
Roteiro... mais ou menos. Esperava mais. Em boa parte do filme tive a sensação de que faltaram argumentos, então prolongaram excessivamente algumas partes para ter material pra fazer um longa. Em diversos momentos, tive vontade de avançar logo. No entanto, não chega a ser um filme suuuper arrastado, não é isso. Existe uma dinâmica, mas que pouca coisa acontece.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 784 Assista AgoraMuito divertido, me ganhou nos detalhes dos acontecimentos, no visual e nas dublagens originais. Porém o roteiro é beeeem genérico, estória super corrida, a toque de caixa, mas funciona. Poderia ter mais 30 minutos pra deixar o filme mais bem construído e memorável.
Acho que perderam muito tempo fazendo referência a Mario Kart e desviando o foco da estória. Senti falta de explorarem uma estrutura mais de FASES como no jogo. Queria ver mais também do Reino das Sombras, ver os fantasmas e outros monstros, maiores desafios. AChei tudo muito facilzinho. Basicamente os herois só vencem por causa dos itens, não por inteligencia, esperteza, união nem nada do tipo. É bem genérico.
Só tenho mais uma coisa a dizer:
"Peaaches, Peaches, Peaches, Peaches Peeeeaches, Peaches, Peaches.."