Revisão desse que fez parte da minha infância, mas, lembrava vagamente de uma ou outra cena. Jet Li em sua melhor forma, demonstrando todos os movimentos possíveis, assim como a recente ganhadora do Oscar Michelle Yeoh, que também dá um show de golpes e piruetas. Filme exagerado do jeito que todo amante de Wuxia gosta, cheio de malabarismos, pancadaria e um monte de gente rodopiando no ar. — YouTube
Finalmente vi a série considerada uma das melhores já feitas. Filmes de guerra já são bons, o que dizer de 10 episódios de 1h cada um? Um espetáculo! O Ep 01 é focado no treinamento dos paraquedistas que saltariam em breve na madrugada do Dia D, a partir do segundo episódio a destruição toma conta da tela, nos colocando no centro da guerra, com diversas cenas de combates muito bem feitas, repletas de detalhes marcantes; mas não só isso, em meio a tantas explosões e carnificina, sobra tempo para nos conectarmos com cada um dos personagens, nos fazendo sentir quando cada um deles morre. O trabalho é quase documental, por colocar os verdadeiros soldados falando antes de cada episódio começar, e pela câmera que se move como se um cinegrafista estivesse filmando a guerra em tempo real. Uma aula de direção, maquiagem, enredo, construção de personagens, liderança e coragem, que emociona, diverte, nos entristece e gera repulsa. Pra lista de séries favoritas. — Netflix / HBO
Adaptação do conto de Stephen King que rende um bom mistério inicial - caso você não saiba nada sobre a trama - mas que aos poucos demonstra não passar de um filme meia-boca que, apesar de ter uma boa caracterização da criatura, todo o resto não empolga, e você passa o filme todo interessado apenas nas cenas de mortes. Exceto pela atuação doidona do Brad Dourif, o resto do elenco vai mal, tanto nas atuações como nas motivações; o vilão do filme é o chefe dos trabalhadores, mas seu personagem é tão ruim que nem dá pra chama-lo de vilão, ainda mais nos momentos finais, quando parece ter sido possuído, sem mais nem menos, por algum psicopata que quer matar todo mundo, tudo isso só pra dar uma tensão a mais para o desfecho. Filme legal de assistir durante a noite de Lua Cheia, já que o clima de terror 90s me encanta, por isso o escolhi pra ver ontem à noite; tirando isso, o resultado é irregular. — YouTube
Revisão de um dos meus filmes favoritos. Tranqueira italiana que continua me agradando, mesmo após anos de eu ter assistido pela primeira vez. Adoro como o filme consegue criar um clima de suspense nos momentos iniciais, entregando em seguida a ação e o horror desenfreado, com seus infectados pela radiação matando geral. Apesar das maquiagens toscas, há momentos de gore e mutilações, não tão gráficos como outros filmes dessa safra italiana, mas ainda assim, capazes de agradar aos fãs do gênero. Falei de como gosto de como o filme se inicia, e ainda mais de como ele termina, que foi uma boa sacada para a época. Esse seria o tipo de remake que eu gostaria de ver, ainda mais se realmente fosse dirigido por Tom Savini, mas até hoje, nada! — Assista no VK
Um péssimo roteiro, situações forçadas e uma trilha sonora ruim que nada combina com o filme, mas, não foi pra isso que eu dei o play; eu estava a procura de ação e nada mais. Acho que esse é o filme com as melhores cenas de luta que vi com o Statham, especialmente a cena dos machados, que é bem coreografada e com golpes muito bons. Ótimo entretenimento com adrenalina pura, do início ao fim; se busca algo a mais, passe longe. — Assista na Star+
A internet ficou toda alvoroçada com esse filme, ainda mais com as notícias de supostas "cenas de sexo" entre Jenna Ortega e Martin Freeman, o que pra mim não passou de um marketing falso pra atrair o público, já que não há NENHUMA cena de sexo no filme. A busca mais famosa por esse filme em redes como o TikTok, por exemplo, era "Jenna Ortega e o Velho" ou "Jenna Ortega dando para o velho, video completo", pra você ter uma ideia da curiosidade dos jovens. O longa envolve a literatura e a relação entre professor e aluno, e se estivesse nas mãos de uma melhor direção, roteiro e atuações, poderia ser algo no mínimo interessante, mas aqui nada funciona, e ao fim da sessão você fica procurando qual mensagem o filme quis passar. Jenna Ortega parece não estar preparada para esse tipo de papel, ela até tenta ser sexy, sedutora, mas demonstra um certo desconforto em sua atuação, como se não quisesse estar ali, o mesmo vale para o Martin Freeman; sendo assim, o melhor personagem acaba sendo o amigo do professor, um sujeito carismático que deixa o filme mais leve toda vez que entra em cena. Exceto por alguns pontos, é um filme altamente descartável. Os poucos segundos da Jenna Ortega no filme "X" é muito mais explicito do que os 90 minutos desse aqui.
Há relatos de desmaios durante a sessão desse Torture Porn dirigido por Mel Gibson, e eu não duvido nada; imagino pessoas indo ao cinema esperando mais um filme sobre a vida de Jesus, se deparando com um show de torturas. Existe alguns pequenos flashbacks mostrando alguns momentos marcantes da bíblia, mas, 90% da projeção se resume ao dilaceramento da carne; e não é à toa que você encontra esse filme em listas de "Filmes Perturbadores" ou "Filmes Mais Violentos". Acompanhamos as últimas 12 horas de Jesus, que se inicia numa cena à noite, de tom azulado e com uma atmosfera que lembra os filmes de terror; após isso, a tonalidade vermelha toma conta da tela, e daí em diante, embarcamos por algumas horas de agonia. Apesar de se tornar cansativo em certo ponto, conta uma baita direção e fotografia. — Assista na Star+
Vencedor do Oscar de melhor animação, muito merecido, pois entrega tudo o que tem de melhor; tudo mesmo, desde as espetaculares imagens marítimas, o roteiro bem elaborado, o otimo elenco de dubladores, o ritmo que faz cada segundo valer a pena e os personagens cativantes, todos eles muito bem desenvolvidos, cada um com sua característica, entregando boas doses de humor e drama. Para quem conhece o mínimo sobre os seres do mar vai "pescar" muitas das referencias. Baita animação sobre coragem e os efeitos da superproteção. — Assista no Disney+
Filme que Tarantino faz referência em KILL BILL, utilizando do mesmo efeito sonoro durante as lutas (aquele famoso sinal de alerta). Repleto de pancadaria, praticamente a todo momento, com boa coreografia e violência gráfica. Senti falta de um maior destaque durante o treinamento do protagonista, para acompanharmos sua evolução, mas, os saltos no tempo não estragam em nada a experiência. Baita filme, com momentos memoráveis e altamente copiados até os dias de hoje, e ainda conta com um protagonista com cara de Tony Jaa, garanhão, que deixa duas personagens doidinhas por ele o filme todo. — Assista na MUBI / VK
Todo mundo deve ter preconceito com algum filme; eu tinha com esse. Esperava algo totalmente diferente e sem graça, e no fim, acabei curtindo o resultado. Um bom entretenimento, ágil e com momentos de roer as unhas, como a cena da tentativa de assalto a um caminhão, ou as corridas em câmera acelerada que lembra o estilo de MAD MAX. A trilha sonora não empolga no início, mas aos poucos vai melhorando, assim como a trama, que vai melhorando conforme o filme avança, especialmente pela dupla Paul Walker e Vin Diesel que, da mesma forma que os filmes da década de 80 e 90, entregam a famosa dupla do policial e do bandido que viram amigos. Ótima abertura para uma franquia, e imagino que os próximos filmes são ainda mais frenéticos e exagerados, com muito mais ação e com muitos outros astros que eu gosto bastante. — Assista na Netflix.
Agradável comédia romântica com um roteiro bem escrito, que aproveita muito bem os personagens secundários, entrelaçando todas as tramas nos minutos finais. As cenas noturnas, onde a Lua estampa o céu, realmente enfeitiça e parece nos convidar para uma caminhada à noite, junto disso, a bela e suave trilha sonora composta por saxofone engrandece as imagens. Diverte pelas situações, diálogos, personagens carismáticos e pelo excesso de triângulos amorosos e infidelidades, que aqui não são tratados de forma dramática e trágica, e sim, com muito humor. — Assista na MGM+ / AppleTV
Esse é aquele tipo de filme pra não se levar a sério, focado na aventura, humor e romance, e com um vilão nem tão perigoso assim, apenas um pequeno obstáculo para o romance. Após a boa introdução, que sem muita enrolação já entrega a trama principal, pulamos para a cena de abertura, onde pessoas de séculos passados cantam Queen; uma cena tosca mas ao mesmo tempo divertida, já que a ideia do filme parece ser o mais pop possível. Tem bons momentos de combate, de humor e, apesar do romance soar um tanto infantil em alguns momentos, você acaba torcendo pro casal se dar bem no final. Um bom passatempo. — Assista no PrimeVideo/AppleTV —
Quando posto filmes de heróis sempre vem alguém e pergunta - "Sério que assistiu só agora?". E, sim, desde pequeno nunca fui muito fã de heróis, mas, vez ou outra assisto alguma coisa, principalmente quando estou com meu filho. Quando foi lançado, a KISS FM divulgava o filme ao som da Iron Man do Black Sabbath; até tive interesse de ver no cinema, mas na época ganhava uma mixaria e nem tinha condições pra isso. Gostei bastante do resultado e me conectei do inicio ao fim. Boas tomadas de ação, de humor e de drama. A luta final poderia ser mais prolongada, com mais desafios, em compensação, o modo como o filme se encerra é muito bom. — Assista na Disney+ —
Clássico da Disney de baixo orçamento, mas que conseguiu, e continua, a conquistar o público. O pequeno Dumbo, apesar de ser um personagem tímido e sem falas, virou um exemplo de superação. O filme tem uma qualidade inferior a alguns trabalhos anteriores da Disney, e isso é bem visível durante as cenas, as canções não memoráveis e sua duração de apenas 60 minutos, com seu desfecho apressado e sem muito drama. Independente de tudo, não há chances de não gostar; a cena do Dumbo e do rato embriagados, que entrega um espetáculo psicodélico causado pelo álcool, é uma das cenas mais memoraveis que jamais seria filmada nos dias de hoje. — Assista na Disney+ —
Curta de 17 minutos, que mescla a animação em rabiscos com live action, onde um professor lê uma carta na sala de aula, agradecendo ao porco que o salvou durante o Holocausto. É nítido o tema sobre vingança; da metade para o final, toques de surrealismo invadem o curta, algo que não compreendi muito bem, talvez numa segunda assistida faça mais sentido.
Longa de estreia da filha do Robin Williams, que mescla o horror teen dos anos 80, humor e romance, cheio de referências que vão de EDWARD MÃOS DE TESOURA, VIAGEM À LUA do Méliès e, claro, FRANKENSTEIN. A trilha sonora é perfeita, abrindo com WHEN IN ROME, fora outros clássicos da década de 80, e os figurinos e cenários trazem toda aquela atmosfera pulsante da época. Não espere um banho de sangue; o filme é leve, com uma ou outra cena de desmembramento e sangue espirrando; um típico filme da Sessão da Tarde. Apesar de todo o seguimento final diminuir bastante a qualidade do filme, dando a impressão de que tinha pressa para acabar, o filme diverte e entrega uma experiência muito melhor que os supostos "filmes de terror" dos dias dias atuais.
Documentário de 27 minutos da MTV, sobre livros banidos nas escolas dos Estados Unidos, tendo e sua lista obras como O HOBBIT, ANNE FRANK, O CAÇADOR DE PIPAS e muito mais. Incrível é ver a mentalidade das crianças que são entrevistadas, debatendo os motivos desse livros - que elas leram - estarem sendo banidos, enquanto que, a mentalidade dos "adultos" responsáveis por tanta burrice, deva ser inferior ao de uma minhoca, morta! O grande defeito é a sua duração; merecia ser mais longo e ter um maior aprofundamento, pois fica aquela sensação de termos visto uma rápida reportagem na TV aberta, o que é uma pena, já que o material renderia muitas discussões. — Assista no PrimeVideo —
Curta de 37 minutos, que foi minha torcida para o Oscar e acabou vencendo. De ritmo frenético e com toda a típica estética visual do diretor Wes Anderson, de cores marcantes, câmera bem movimentada e um estilo teatral com cenários que se transformam, o curta empolga, mesmo que às vezes pareça repetitivo. Um detalhe que gostei é a narração de um pequeno livro, narrado pelos próprios atores que estão encenando, tudo ao mesmo tempo. Dos quatro curtas lançados pelo diretor no ano passado, eu só vi esse. — Assista na Netflix —
Na indicação do mês pedi dicas de filmes alegres, e de todos os indicados, o que mais me interessou foi a dica do André Leporati , já que o filme está na lista do Oscar. Que diferença faz um roteiro bem escrito, né? Uma sátira que tem seus momentos de drama, mas com muito humor encaixado no momento certo, realmente engraçados, que envolve o mundo literário e a representação da cultura afro-americana nos livros e no cinema. Falar mais estraga, mas o escritor irá se envolver em "altas confusões", daquelas bem elaboradas e escassas nos filmes atuais. Divertido e sem muita enrolação; vejam! — Assista no PrimeVideo —
Documentário que mostra os avanços do Alzheimer numa história de amor e companheirismo. Entre filmagens profissionais e filmagens caseiras, Paulina Urrutia nos convida a entrar em seu lar, para acompanhar os avanços da doença em seu marido, Augusto Góngora, que lutou contra a ditadura de Pinochet e manteve viva a memória de tudo o que aconteceu; agora, Paulina quer manter viva a memória de seu marido através desse documentário. Trabalho que emociona, tanto pelos momentos de tristeza como pela relação do casal, que aparentemente se amam muito, mas que, infelizmente, a doença quebra essa aliança, fazendo com que Augusto aos poucos vá se esquecendo de Paulina, acreditando apenas em seu próprio reflexo no espelho com quem ele conversa. [Assista na Paramount]
Sempre saio satisfeito após ver algo do Lanthimos. Esse é um filme com estética e técnicas mais parecido com A FAVORITA, mas com a estranhesa dos longas anteriores. Um show visual, de cenários vislumbrantes, personagens e criaturas estranhas e, um show da parte de Emma Stone, numa atuação totalmente diferente de tudo que já vi da atriz. Agora entendo toda a polêmica envolvendo o filme, carregado de muitas cenas de sexo, apelando para momentos desconfortantes e imorais, o que deixou muita gente ofendida. Um filmaço que abraça a ficção, a fantasia, o humor, o bizarro e o erotismo, sem medo algum de ser feliz. Já se tornou o meu favorito dos concorrentes ao Oscar. [Assista nos Cinemas]
Raramente assisto comédias nos dias atuais, pois está cada vez mais difícil - até raro - encontrar algo que preste; por isso, quando bate aquela vontade de ver algo mais leve, puro entretenimento, vou em busca de comédias mais clássicas ou dessas do comecinho do século. Esse era um daqueles filmes que muita gente viu mas eu nunca me interessei. Gosto de alguns momentos do Steve Carell nos filmes em que ele participa, inclusive no pouco que vi do THE OFFICE, e aqui, como o protagonista virgem, não foi diferente, e parece ter sido o filme que deu o empurrão em sua carreira. Alterna entre boas doses de comédia e outras nem tão engraçadas assim, mas é um filme que não cansa, é bem conduzido e, por mais que o resto do elenco não seja lá aquelas coisas, todo o conjunto de atuações funciona bem, entregando um resultado bem satisfatório. Certeza de que se eu tivesse assistido na adolescência eu teria me divertido muito mais, de qualquer forma, rendeu uma boa sessão de risadas. [Assista no PrimeVideo / AppleTv / Telecine]
Trágico documentário sobre o Hospital Colônia e suas barbaridades: Abandono, humilhação, corrupção, tortura e mais de 60 mil mortos. Emociona por conta de suas imagens - em fotos e videos - e os relatos de quem trabalhou ou esteve internado no local. A cada pessoa entrevistada, fica um aperto no peito, agora imagine se pudéssemos ouvir cada um dos que estiveram presentes ali. Me interessei muito pelo livro e já o adicionei em minha lista de leituras. [Assista na Netflix / YouTube]
É bem provável que esse documentário vença o Oscar esse ano. Acompanhar as notícias sobre a guerra na Ucrânia foi difícil, já acompanhar esse documentário é cruel. As imagens nos coloca nos primeiro 20 dias da invasão russa, como se estivéssemos ali, temendo e preocupados sobre o futuro. A frase "volte para sua casa, vai ficar tudo bem, eles não matam civis" é dita a uma mulher desesperada; infelizmente quem disse essa frase estava errado. Conforme o filme e os dias avançam, as coisas só pioram, com tristes imagens em hospitais, valas comuns e crianças. É o tipo de filme que você assiste sentindo raiva, inconformado com a necessidade de guerrear de ideres imbecis. Se em apenas 20 dias temos essas imagens devastadoras, o que dizer desses 2 anos e de tudo o que não pôde ser capturado por uma câmera?
Batalha de Honra
3.8 62Revisão desse que fez parte da minha infância, mas, lembrava vagamente de uma ou outra cena. Jet Li em sua melhor forma, demonstrando todos os movimentos possíveis, assim como a recente ganhadora do Oscar Michelle Yeoh, que também dá um show de golpes e piruetas. Filme exagerado do jeito que todo amante de Wuxia gosta, cheio de malabarismos, pancadaria e um monte de gente rodopiando no ar.
— YouTube
*Dica: Era uma Vez na China (1991)
Irmãos de Guerra
4.7 620 Assista AgoraFinalmente vi a série considerada uma das melhores já feitas. Filmes de guerra já são bons, o que dizer de 10 episódios de 1h cada um? Um espetáculo! O Ep 01 é focado no treinamento dos paraquedistas que saltariam em breve na madrugada do Dia D, a partir do segundo episódio a destruição toma conta da tela, nos colocando no centro da guerra, com diversas cenas de combates muito bem feitas, repletas de detalhes marcantes; mas não só isso, em meio a tantas explosões e carnificina, sobra tempo para nos conectarmos com cada um dos personagens, nos fazendo sentir quando cada um deles morre. O trabalho é quase documental, por colocar os verdadeiros soldados falando antes de cada episódio começar, e pela câmera que se move como se um cinegrafista estivesse filmando a guerra em tempo real. Uma aula de direção, maquiagem, enredo, construção de personagens, liderança e coragem, que emociona, diverte, nos entristece e gera repulsa. Pra lista de séries favoritas.
— Netflix / HBO
*Dica: O Resgate do Soldado Ryan (1998)
A Criatura do Cemitério
2.7 82Adaptação do conto de Stephen King que rende um bom mistério inicial - caso você não saiba nada sobre a trama - mas que aos poucos demonstra não passar de um filme meia-boca que, apesar de ter uma boa caracterização da criatura, todo o resto não empolga, e você passa o filme todo interessado apenas nas cenas de mortes. Exceto pela atuação doidona do Brad Dourif, o resto do elenco vai mal, tanto nas atuações como nas motivações; o vilão do filme é o chefe dos trabalhadores, mas seu personagem é tão ruim que nem dá pra chama-lo de vilão, ainda mais nos momentos finais, quando parece ter sido possuído, sem mais nem menos, por algum psicopata que quer matar todo mundo, tudo isso só pra dar uma tensão a mais para o desfecho. Filme legal de assistir durante a noite de Lua Cheia, já que o clima de terror 90s me encanta, por isso o escolhi pra ver ontem à noite; tirando isso, o resultado é irregular.
— YouTube
*Dica: Roedores da Noite (1995)
Cidade Maldita
3.1 44Revisão de um dos meus filmes favoritos. Tranqueira italiana que continua me agradando, mesmo após anos de eu ter assistido pela primeira vez. Adoro como o filme consegue criar um clima de suspense nos momentos iniciais, entregando em seguida a ação e o horror desenfreado, com seus infectados pela radiação matando geral. Apesar das maquiagens toscas, há momentos de gore e mutilações, não tão gráficos como outros filmes dessa safra italiana, mas ainda assim, capazes de agradar aos fãs do gênero. Falei de como gosto de como o filme se inicia, e ainda mais de como ele termina, que foi uma boa sacada para a época. Esse seria o tipo de remake que eu gostaria de ver, ainda mais se realmente fosse dirigido por Tom Savini, mas até hoje, nada!
— Assista no VK
*Dica: Feitiço do Tempo (1993)
Carga Explosiva
3.3 341 Assista AgoraUm péssimo roteiro, situações forçadas e uma trilha sonora ruim que nada combina com o filme, mas, não foi pra isso que eu dei o play; eu estava a procura de ação e nada mais. Acho que esse é o filme com as melhores cenas de luta que vi com o Statham, especialmente a cena dos machados, que é bem coreografada e com golpes muito bons. Ótimo entretenimento com adrenalina pura, do início ao fim; se busca algo a mais, passe longe.
— Assista na Star+
*Dica: Drive (2011)
Miller's Girl
2.3 39A internet ficou toda alvoroçada com esse filme, ainda mais com as notícias de supostas "cenas de sexo" entre Jenna Ortega e Martin Freeman, o que pra mim não passou de um marketing falso pra atrair o público, já que não há NENHUMA cena de sexo no filme. A busca mais famosa por esse filme em redes como o TikTok, por exemplo, era "Jenna Ortega e o Velho" ou "Jenna Ortega dando para o velho, video completo", pra você ter uma ideia da curiosidade dos jovens. O longa envolve a literatura e a relação entre professor e aluno, e se estivesse nas mãos de uma melhor direção, roteiro e atuações, poderia ser algo no mínimo interessante, mas aqui nada funciona, e ao fim da sessão você fica procurando qual mensagem o filme quis passar. Jenna Ortega parece não estar preparada para esse tipo de papel, ela até tenta ser sexy, sedutora, mas demonstra um certo desconforto em sua atuação, como se não quisesse estar ali, o mesmo vale para o Martin Freeman; sendo assim, o melhor personagem acaba sendo o amigo do professor, um sujeito carismático que deixa o filme mais leve toda vez que entra em cena. Exceto por alguns pontos, é um filme altamente descartável. Os poucos segundos da Jenna Ortega no filme "X" é muito mais explicito do que os 90 minutos desse aqui.
*Dica: Garotas Selvagens (1998)
A Paixão de Cristo
3.7 1,2K Assista AgoraHá relatos de desmaios durante a sessão desse Torture Porn dirigido por Mel Gibson, e eu não duvido nada; imagino pessoas indo ao cinema esperando mais um filme sobre a vida de Jesus, se deparando com um show de torturas. Existe alguns pequenos flashbacks mostrando alguns momentos marcantes da bíblia, mas, 90% da projeção se resume ao dilaceramento da carne; e não é à toa que você encontra esse filme em listas de "Filmes Perturbadores" ou "Filmes Mais Violentos". Acompanhamos as últimas 12 horas de Jesus, que se inicia numa cena à noite, de tom azulado e com uma atmosfera que lembra os filmes de terror; após isso, a tonalidade vermelha toma conta da tela, e daí em diante, embarcamos por algumas horas de agonia. Apesar de se tornar cansativo em certo ponto, conta uma baita direção e fotografia.
— Assista na Star+
*Dica: A Última Tentação de Cristo (1988)
Procurando Nemo
4.2 1,9K Assista AgoraVencedor do Oscar de melhor animação, muito merecido, pois entrega tudo o que tem de melhor; tudo mesmo, desde as espetaculares imagens marítimas, o roteiro bem elaborado, o otimo elenco de dubladores, o ritmo que faz cada segundo valer a pena e os personagens cativantes, todos eles muito bem desenvolvidos, cada um com sua característica, entregando boas doses de humor e drama. Para quem conhece o mínimo sobre os seres do mar vai "pescar" muitas das referencias. Baita animação sobre coragem e os efeitos da superproteção.
— Assista no Disney+
*Dica: A Pequena Sereia (1989)
Cinco Dedos de Violência
3.6 22 Assista AgoraFilme que Tarantino faz referência em KILL BILL, utilizando do mesmo efeito sonoro durante as lutas (aquele famoso sinal de alerta). Repleto de pancadaria, praticamente a todo momento, com boa coreografia e violência gráfica. Senti falta de um maior destaque durante o treinamento do protagonista, para acompanharmos sua evolução, mas, os saltos no tempo não estragam em nada a experiência. Baita filme, com momentos memoráveis e altamente copiados até os dias de hoje, e ainda conta com um protagonista com cara de Tony Jaa, garanhão, que deixa duas personagens doidinhas por ele o filme todo.
— Assista na MUBI / VK
*Dica: Kill Bill ((2003)
Velozes e Furiosos
3.4 625 Assista AgoraTodo mundo deve ter preconceito com algum filme; eu tinha com esse. Esperava algo totalmente diferente e sem graça, e no fim, acabei curtindo o resultado. Um bom entretenimento, ágil e com momentos de roer as unhas, como a cena da tentativa de assalto a um caminhão, ou as corridas em câmera acelerada que lembra o estilo de MAD MAX. A trilha sonora não empolga no início, mas aos poucos vai melhorando, assim como a trama, que vai melhorando conforme o filme avança, especialmente pela dupla Paul Walker e Vin Diesel que, da mesma forma que os filmes da década de 80 e 90, entregam a famosa dupla do policial e do bandido que viram amigos. Ótima abertura para uma franquia, e imagino que os próximos filmes são ainda mais frenéticos e exagerados, com muito mais ação e com muitos outros astros que eu gosto bastante.
— Assista na Netflix.
*Dica: 60 Segundos (1974)
Feitiço da Lua
3.4 203 Assista AgoraAgradável comédia romântica com um roteiro bem escrito, que aproveita muito bem os personagens secundários, entrelaçando todas as tramas nos minutos finais. As cenas noturnas, onde a Lua estampa o céu, realmente enfeitiça e parece nos convidar para uma caminhada à noite, junto disso, a bela e suave trilha sonora composta por saxofone engrandece as imagens. Diverte pelas situações, diálogos, personagens carismáticos e pelo excesso de triângulos amorosos e infidelidades, que aqui não são tratados de forma dramática e trágica, e sim, com muito humor.
— Assista na MGM+ / AppleTV
*Dica: Amor a Toda Prova (2011)
Coração de Cavaleiro
3.7 610Esse é aquele tipo de filme pra não se levar a sério, focado na aventura, humor e romance, e com um vilão nem tão perigoso assim, apenas um pequeno obstáculo para o romance. Após a boa introdução, que sem muita enrolação já entrega a trama principal, pulamos para a cena de abertura, onde pessoas de séculos passados cantam Queen; uma cena tosca mas ao mesmo tempo divertida, já que a ideia do filme parece ser o mais pop possível. Tem bons momentos de combate, de humor e, apesar do romance soar um tanto infantil em alguns momentos, você acaba torcendo pro casal se dar bem no final. Um bom passatempo.
— Assista no PrimeVideo/AppleTV —
*Dica: O Último Duelo (2021)
Homem de Ferro
3.9 1,5K Assista AgoraQuando posto filmes de heróis sempre vem alguém e pergunta - "Sério que assistiu só agora?". E, sim, desde pequeno nunca fui muito fã de heróis, mas, vez ou outra assisto alguma coisa, principalmente quando estou com meu filho. Quando foi lançado, a KISS FM divulgava o filme ao som da Iron Man do Black Sabbath; até tive interesse de ver no cinema, mas na época ganhava uma mixaria e nem tinha condições pra isso. Gostei bastante do resultado e me conectei do inicio ao fim. Boas tomadas de ação, de humor e de drama. A luta final poderia ser mais prolongada, com mais desafios, em compensação, o modo como o filme se encerra é muito bom.
— Assista na Disney+ —
*Dica: O Gigante de Ferro (1999
Dumbo
3.6 411 Assista AgoraClássico da Disney de baixo orçamento, mas que conseguiu, e continua, a conquistar o público. O pequeno Dumbo, apesar de ser um personagem tímido e sem falas, virou um exemplo de superação. O filme tem uma qualidade inferior a alguns trabalhos anteriores da Disney, e isso é bem visível durante as cenas, as canções não memoráveis e sua duração de apenas 60 minutos, com seu desfecho apressado e sem muito drama. Independente de tudo, não há chances de não gostar; a cena do Dumbo e do rato embriagados, que entrega um espetáculo psicodélico causado pelo álcool, é uma das cenas mais memoraveis que jamais seria filmada nos dias de hoje.
— Assista na Disney+ —
*Dica: Pinóquio (1940)
Carta para um Porco
3.1 32Curta de 17 minutos, que mescla a animação em rabiscos com live action, onde um professor lê uma carta na sala de aula, agradecendo ao porco que o salvou durante o Holocausto. É nítido o tema sobre vingança; da metade para o final, toques de surrealismo invadem o curta, algo que não compreendi muito bem, talvez numa segunda assistida faça mais sentido.
*Dica: Se Algo Acontecer... Te Amo (2020)
Lisa Frankenstein
3.2 49Longa de estreia da filha do Robin Williams, que mescla o horror teen dos anos 80, humor e romance, cheio de referências que vão de EDWARD MÃOS DE TESOURA, VIAGEM À LUA do Méliès e, claro, FRANKENSTEIN. A trilha sonora é perfeita, abrindo com WHEN IN ROME, fora outros clássicos da década de 80, e os figurinos e cenários trazem toda aquela atmosfera pulsante da época. Não espere um banho de sangue; o filme é leve, com uma ou outra cena de desmembramento e sangue espirrando; um típico filme da Sessão da Tarde. Apesar de todo o seguimento final diminuir bastante a qualidade do filme, dando a impressão de que tinha pressa para acabar, o filme diverte e entrega uma experiência muito melhor que os supostos "filmes de terror" dos dias dias atuais.
*Dica: Edward Mãos de Tesoura (1990)
O ABC da Proibição de Livros
3.6 30Documentário de 27 minutos da MTV, sobre livros banidos nas escolas dos Estados Unidos, tendo e sua lista obras como O HOBBIT, ANNE FRANK, O CAÇADOR DE PIPAS e muito mais. Incrível é ver a mentalidade das crianças que são entrevistadas, debatendo os motivos desse livros - que elas leram - estarem sendo banidos, enquanto que, a mentalidade dos "adultos" responsáveis por tanta burrice, deva ser inferior ao de uma minhoca, morta! O grande defeito é a sua duração; merecia ser mais longo e ter um maior aprofundamento, pois fica aquela sensação de termos visto uma rápida reportagem na TV aberta, o que é uma pena, já que o material renderia muitas discussões.
— Assista no PrimeVideo —
*Dica: Fahrenheit 451 (1966)
A Incrível História de Henry Sugar
3.6 164 Assista AgoraCurta de 37 minutos, que foi minha torcida para o Oscar e acabou vencendo. De ritmo frenético e com toda a típica estética visual do diretor Wes Anderson, de cores marcantes, câmera bem movimentada e um estilo teatral com cenários que se transformam, o curta empolga, mesmo que às vezes pareça repetitivo. Um detalhe que gostei é a narração de um pequeno livro, narrado pelos próprios atores que estão encenando, tudo ao mesmo tempo. Dos quatro curtas lançados pelo diretor no ano passado, eu só vi esse.
— Assista na Netflix —
*Dica: O Grande Hotel Budapeste (2014)
Ficção Americana
3.8 372 Assista AgoraNa indicação do mês pedi dicas de filmes alegres, e de todos os indicados, o que mais me interessou foi a dica do André Leporati , já que o filme está na lista do Oscar. Que diferença faz um roteiro bem escrito, né? Uma sátira que tem seus momentos de drama, mas com muito humor encaixado no momento certo, realmente engraçados, que envolve o mundo literário e a representação da cultura afro-americana nos livros e no cinema. Falar mais estraga, mas o escritor irá se envolver em "altas confusões", daquelas bem elaboradas e escassas nos filmes atuais. Divertido e sem muita enrolação; vejam!
— Assista no PrimeVideo —
*Dica: As Palavras (2012)
A Memória Infinita
4.0 43Documentário que mostra os avanços do Alzheimer numa história de amor e companheirismo. Entre filmagens profissionais e filmagens caseiras, Paulina Urrutia nos convida a entrar em seu lar, para acompanhar os avanços da doença em seu marido, Augusto Góngora, que lutou contra a ditadura de Pinochet e manteve viva a memória de tudo o que aconteceu; agora, Paulina quer manter viva a memória de seu marido através desse documentário. Trabalho que emociona, tanto pelos momentos de tristeza como pela relação do casal, que aparentemente se amam muito, mas que, infelizmente, a doença quebra essa aliança, fazendo com que Augusto aos poucos vá se esquecendo de Paulina, acreditando apenas em seu próprio reflexo no espelho com quem ele conversa.
[Assista na Paramount]
*Dica: Meu Pai (2020)
Pobres Criaturas
4.1 1,1K Assista AgoraSempre saio satisfeito após ver algo do Lanthimos. Esse é um filme com estética e técnicas mais parecido com A FAVORITA, mas com a estranhesa dos longas anteriores. Um show visual, de cenários vislumbrantes, personagens e criaturas estranhas e, um show da parte de Emma Stone, numa atuação totalmente diferente de tudo que já vi da atriz. Agora entendo toda a polêmica envolvendo o filme, carregado de muitas cenas de sexo, apelando para momentos desconfortantes e imorais, o que deixou muita gente ofendida. Um filmaço que abraça a ficção, a fantasia, o humor, o bizarro e o erotismo, sem medo algum de ser feliz. Já se tornou o meu favorito dos concorrentes ao Oscar.
[Assista nos Cinemas]
*Dica: A Favorita (2018)
O Virgem de 40 Anos
3.1 829 Assista AgoraRaramente assisto comédias nos dias atuais, pois está cada vez mais difícil - até raro - encontrar algo que preste; por isso, quando bate aquela vontade de ver algo mais leve, puro entretenimento, vou em busca de comédias mais clássicas ou dessas do comecinho do século. Esse era um daqueles filmes que muita gente viu mas eu nunca me interessei. Gosto de alguns momentos do Steve Carell nos filmes em que ele participa, inclusive no pouco que vi do THE OFFICE, e aqui, como o protagonista virgem, não foi diferente, e parece ter sido o filme que deu o empurrão em sua carreira. Alterna entre boas doses de comédia e outras nem tão engraçadas assim, mas é um filme que não cansa, é bem conduzido e, por mais que o resto do elenco não seja lá aquelas coisas, todo o conjunto de atuações funciona bem, entregando um resultado bem satisfatório. Certeza de que se eu tivesse assistido na adolescência eu teria me divertido muito mais, de qualquer forma, rendeu uma boa sessão de risadas.
[Assista no PrimeVideo / AppleTv / Telecine]
*Dica: Superbad (2007)
Holocausto Brasileiro
4.4 144Trágico documentário sobre o Hospital Colônia e suas barbaridades: Abandono, humilhação, corrupção, tortura e mais de 60 mil mortos. Emociona por conta de suas imagens - em fotos e videos - e os relatos de quem trabalhou ou esteve internado no local. A cada pessoa entrevistada, fica um aperto no peito, agora imagine se pudéssemos ouvir cada um dos que estiveram presentes ali. Me interessei muito pelo livro e já o adicionei em minha lista de leituras.
[Assista na Netflix / YouTube]
*Dica: Bicho de Sete Cabeças (2000)
20 Dias em Mariupol
3.9 57 Assista AgoraÉ bem provável que esse documentário vença o Oscar esse ano. Acompanhar as notícias sobre a guerra na Ucrânia foi difícil, já acompanhar esse documentário é cruel. As imagens nos coloca nos primeiro 20 dias da invasão russa, como se estivéssemos ali, temendo e preocupados sobre o futuro. A frase "volte para sua casa, vai ficar tudo bem, eles não matam civis" é dita a uma mulher desesperada; infelizmente quem disse essa frase estava errado. Conforme o filme e os dias avançam, as coisas só pioram, com tristes imagens em hospitais, valas comuns e crianças. É o tipo de filme que você assiste sentindo raiva, inconformado com a necessidade de guerrear de ideres imbecis. Se em apenas 20 dias temos essas imagens devastadoras, o que dizer desses 2 anos e de tudo o que não pôde ser capturado por uma câmera?