Eu gostaria que o filme tivesse tido outras direções no desenvolver na trama e que não romantizasse tanto algumas outras. Contudo, eu amei esse resultado. Particularmente falando, tive uma grande empatia por ele, pois me conectei com ela. Ta nos meus queridinhos!
Pois é, conforme a gente entende que o Helio matou a namorada e passou 12 anos na cadeia, mas ai veio um pastor a pedido do irmão resgatá-lo e usá-lo como propaganda pra igreja, mas ai ele provavelmente tem esquizofrenia, pois ele vê câmeras, carros, pessoas, só que teve uma pedra jogada por alguém, e ele alucina novamente e encontra o perdão da namorada morta que ele matou, mas ai se meteu em uma briga e ninguém sabe bem o que aconteceu.
Exatamente nisso, o filme se perde. Acho quer dois pontos fundamentais contribuirão pra isso: o crime cometido e o perdão buscado. Primeiramente, Helio não deveria ter matado ou ficado preso. Seu crime poderia ter sido mais brando ou menos exagerado; acho que algo relacionado ao uso de drogas, roubo, ou até mesmo uma overdose com sua parceira que justificasse uma morte não-intencional, enfim, algo dessa natureza que pudesse fazer a busca do perdão de cristo torná-lo tão fraco psicologicamente a ponto de haver uma lavagem cerebral da igreja. Confesso que esperei o ceticismo muito maior do personagem. Esperei que esse ceticismo fosse se transformar, pouco a pouco, pelo poder da oração efervescente, em uma fé inabalável, e que ele se tornasse uma desses fanáticos religiosos. Eu esperei que o "Thriller psicológico" se concentrasse mais na busca do perdão de deus para o crime que ele cometeu. Deixar o expectador curioso sobre uma possível esquizofrenia ou alucinações de teor espiritual nesse contexto teriam dado o suporte que o filme precisava para qualquer final. Eu realmente esperava que houvesse uma conversão desses 3 Hélios - um que cometeu o crime, outro que buscou o perdão e um ultimo que goza desse perdão divino e faz de si uma arma de Deus que afirma uma "expurgo" do diabo pelo poder da palavra. Essa sim, teria sido a real motivação do pastor para resgatar um criminoso, pois isso sim, é crível!
Respeito as interpretações e me cerco aqui do meu "pensar-filme" para analisar (dessa vez, mais sensível, pois é da terrinha).
O processo de construção da história é bem confuso, mas se conecta no final após muita elaboração subjetiva. Definitivamente, não é fácil entender alguma ou qualquer coisa - o filme não ajuda. Isso, por isso mesmo, pode ser o motivo das cinco ou zero estrelas. Devido a importância dessa construção - e baseado nela - eu acredito que o filme mostra demais o que pouco precisa ser visto. O caminho oposto também me parece verdadeiro: o que pouco se vê é o que mais clama ser visto. Atrelado a isso, reconheço uma estética de luz, câmera, posicionamento e silêncio. Confesso que esses elementos são chaves na construção de belas cenas, porém foram demasiadamente expostos e, por isso, desgastados. Sinto que o longa retoma aspectos do teatro e talvez fosse melhor que se explorasse no próprio palco a construção dessa narrativa. Enquanto assisto e ele me incomoda, como foi o caso desses, eu fico imaginando quais seriam as outras possibilidades de conserta-lo, sabe? E eu acho que já que o filme se passa no ceará e fala sobre o extermínio de um grande numero de pessoas, talvez fosse mais interessante o background do cangaço e explorar a velha sabedoria dos moradores do interior, que talvez possa ter sido personificado na figura daquele senhor de bengala. Os elementos culturais são fortíssimos, mas eles se transvestem e confundem mais do que esclarece.
O filme abre precedentes para contar uma história inédita; por isso, senti muita falta de alguns temas centrais. Na minha cabeça, o filme deveria ter tomado outra direção na trama principal. Apenas ajustando algumas cenas, deixando ele menos sutil demais e mais emotivo, teria um espaço enorme para abrir um questionamento moral e filosófico delicioso. Será, realmente, que essa educação religiosa julgado como "o melhor para o filho de uma mulher problemática" era a melhor opção para Vittória? Em uma sociedade globalizada, até que ponto o fundamentalismo religioso da família colabora com a personalidade e interação da filha? Até que ponto é necessário e fundamental esse encontro com a mãe biológica, que apresenta para Vittória uma possibilidade de existir como protagonista das próprias escolhas, e que mostra, através de pequenos exemplos e situações, como aproveitar a vida festejando quem essencialmente somos? Quão diferente realmente é a buscas da verdade para a dependente química e uma serva de Deus? E os papeis femininos dentro dessa colonização socio-cultural, como ela se estabelece e realmente influencia o desenvolvimento da filha? Eu sinto que o filme se aproxima desses questionamentos, mas os mantem distante, como pequenos focos em uma disputa dramaticamente fraca. Apesar de ser um bom filme, a falta desses pontos, particularmente, afetou toda a minha concentração durante o "assistir-lo" e forjou uma impressão despretensiosa e comum
Minha única erro foi entregar de bandeja o final; acho o filme muito bem construído e pessoalmente eu tinha adivinhado quem estava por trás de tudo. Esse final, pra mim, acabou sendo um clichê muito bestinha. Porém, todo o desenvolver da trama é incrível!
Edit: é um filme na Europa ne? Não vamos ficar naquele frissom inteiro. É só mais um filme na Europa protagonizados por atores brancos.
Qual foi a sua experiencia ao assistir Roma? Primeiramente, acredito que sim, esse filme se firma como sendo um clássico moderno. Acho que é uma produção ambiciosa de destaque - e que nem por isso está isenta da crítica pesada. O filme consegue estabelecer muitos cenários e temas; é dentro dele que me proponho a questionar as decisões tomadas. Há de ser dito, no entanto, que minhas opiniões refletem as minhas experiências, e que por isso, é uma avaliação sem comprometimento com aspectos firmados em bases de estudo cinematográfico. Sou publico geral e tenho direito a uma opinião; sendo ela minha, é assim como percebo essa experiência.
No contexto de representatividade como tendencia a filmes se encaixarem no Oscar, tenho sentimentos mistos. Há de se pensar que existe um hype para um diretor mexicanos nos EUA fazer um filme sobre esse contexto. Questiona-se os motivos, mas os deixarei isentos de analise. Falarei sobre a dinâmica que se estabelecer entre as mulheres e seus contextos de vida. Temos a figura materna representada pelo sentimento, afetividade e carinho de Cleo, que por si só, embora não seja mãe, é muito materna. Algo que pega emprestado nuances de uma Macabea, eu sinto. Uma simples mulher que descobre a sua sexualidade e engravida, e que, após a perda da filha, se reconecta com sua parte maternal. As mulheres aparecem como as forças de uma sociedade patriarcal afagada por mulheres mexicanas. É dessa cultura uma fevrosidade, religiosidade e devoção. Gosto muito que o filme foque nesse conluio de mulheres diferentes fazendo a manutenção do lar e da família, muitas vezes negligenciada, especialmente no contexto de famílias grandes, como é o caso do filme, e muito pouco representado no cinema americano. É interessante ver a invisibilidade com a qual Cleo se acostumou, mesmo sendo ela a mola motora de funcionamento e uma outra família. Acho que o protagonismo aqui, apesar de seguir uma certa tendencia, o ponto alto do filme. Tenho alguns problemas, no entanto, com filme dessa década que tentam falar sobre uma outra época. Acredito que eles resgatam problemas dramáticos socio-culturais que são importantes, mas precisam ser contextualizados atualmente, e não na sua origem. Falar sobre a invisibilidade e solidão das mulheres não brancas na década de 70 é algo bem mais simples do que endereçar esse problema hoje. Nesse sentido, sinto muito que o filme tenha perdido uma oportunidade de se firmar como insumo para essa geração que se cria. Particularmente falando, o filme tem alguns problemas de montagens. O começo se recontextualiza significativo na sua importância para o filme em geral, mas se constrói lentamente e é difícil manter a concentração (acredito que esse era o efeito desejado, o que também tem sido uma tendencia nos filmes que eu vi recentemente). Há alguns contextos históricos que o publico internacional pode não entender, como foi o meu caso. A isso caberia uma pesquisa na internet, o que pra mim é algo até muito válido, mas extremamente decepcionante. Questiono a duração de algumas cenas, como a cena que dá a capa do filme, no sentido de que foi demasiadamente fraca. o drama da perda da filha acontece muito brevemente, quase que imperceptível. Sinto-me da mesma maneira em relação a sua gravidez; foi extremamente rápida e vazia. Da mesma maneira, explorar essa sensação de abandono dos machos que abandonaram as mulheres foi insuficientemente dramática. Não acredito que isso tenha sido uma falha de roteiro; talvez uma decisão de edição pudesse equilibrar as coisas, ou talvez esse roteiro objetivasse exatamente isso. Particularmente? Acho que o filme perde força e se torna confuso por conta dessas pequenas pontas soltas. Essa maneira de mostrar o ambiente com a camera em movimento me surpreendeu. Apesar de não ser inédita, senti que essa proposta dá um dinamismo maior ao filme. Sobre o preto e branco... hum.
Obviamente, é um filme que merece muita atenção aos detalhes. Gostaria de começar a analise dizendo que senti a sensibilidade, elegância e requinte das escolhas. A trama é muito bem construída, o que pode ser para alguns um ponto negativo, pois deixa o filme lento no começo. Particularmente, acredito que seja essa a intenção, e por isso, achei magnifico o resultado. Uma vez que estamos envolvidos no filme, podemos entender os tons e as camadas mais profundas. Particularmente falando, eu teria adorado algumas mudanças no script. Existem algumas partes que ficaram mal montadas. Os aspectos técnicos do filme, como pesquisa de figurino, história, trilha sonora, etc, são incríveis. Responsáveis, inclusive, pela força que faz o filme se sustentar nos seus períodos mais interessantes. Existem muitas cenas icônicas e muito bem atuadas. Pessoalmente, como ja disse, eu preferiria que o filme tivesse tido mais forças em algumas outras cenas, ainda que isso arrastasse a obra em mais 40 minutos; acredito que ele sustentaria história pra tanto tempo.
Filme incrivelmente instigante, com excelente atuação e trilha sonora ótima! Bela montagem, ótima pesquisa histórica, desenvolvimento de roteiro e fotografia. Não consigo fazer muitas criticas, mas como se trata de um tema de muito pouco conhecimento meu, fiquei confuso no começo. A cena final, da invasão em progresso, não entendi...
A maioria das pessoas observou muito bem alguns pontos. Realmente, a trilha sonora, fotografia e atuação do Joaquin são incríveis. Achei muito interessante essa temática batida da ação do resgate. Claro que ele não se propõe a fazer mais do mesmo, e nesse momento, achei o roteiro muito interessante. Achei o filme lento, mas não acho que tenha sido displicência - foi intencional para a construção do protagonismo das pertubações do ator. Algumas cenas foram muito sensíveis e muito bonitas e bem feitas. Acho que ela é uma filme a ser visto sem expectativas de um grande produção. É um roteiro bom, mas poderia se aprofundar dramaticamente em outras questões e explorar todo o potencial do que revela. Algumas pessoas podem dizer que é um filme muito cult e que não se sentiram satisfeitas pela experiência; eu concordo parcialmente. Enfim, gostei das experiência, mas com esse nivel de qualidade em tantos pontos, eu teria me apaixonado muito mais se ele conseguisse seguir caminho profundo e ardente pelos seus temas.
É necessário que se entenda a proposta do filme e que não atribua a si todo o registro de um momento enorme na história politica do Uruguai. Avalia-se o filme pela proposta de atravessar os 12 anos por três experiências distintas contadas pela perspectiva do confinamento nas suas curiosas ocorrências. Incrível e importante!
Só tenho coisas boas a falar desse filme. Meu coraçãozinho e 5 estrelas pela montagem! É incrível, sensível, bem dividida, humana, feminina e dolorosa! Parabens!
Fiquei contente em ter assistido! Acredito que o filme teve um grande problema de montagem; articulando as cenas numa sequencia mais nuclear teria dado um efeito muito mais belo pro filme. De qualquer maneira, achei incrivel
Pessoalmente, achei que o filme, apesar de ter escopo dramático suficiente pra se sustentar por duas horas, acaba sendo tímido, pouco dramático e bem previsível.
Bem, eu tenho algumas opiniões sobre o filme e alguns desejos sobre o que eu gostaria que ele tivesse se tornado. No lado positivo, eu achei interessantissimo ver a vida de uma pessoa virar filme; gostei dos enfoques das problematizações e achei muito poetico que ela possa ter virado protagonista de um filme sobre ela, dado que ela mesma já teve a vida salva pelos filmes. Se a Julia ler isso, queria muito dizer que suas preocupações com as historias serem ou não suficientemente boas não devem ser fortes, pois eu realmente adorei saber mais da sua vida e me por no lugar de escuta. Acho interessante toda essa visibilidade. Pelo lado negativo, sinto que o filme, apesar de explorar bastante naquela noite da gravação a vida da Julia e se manter fiel aos rumos chegados pela sua fala, necessitava de mais material, de mais ordem. Não tenho problema com filmes editados dessa maneira, mas sinto que a edição e o roteiro deveriam ter sido bem mais trabalhados. Amei o final, amei as historias, amei o titulo, amei as referencias pessoais e amei o resultado, apesar de discordar de como ele deveria ser feito (mas eu não sou o diretor, roterista ou editor né mores?)
Gosto bastante de filmes desse tipo, mas sempre sinto que eles acabam contando uma historia muito mais cinematográfica do que usar dos elementos mesmo sobre a obra; instiga, porém não me preenche completamente.Sempre sinto que falta mais referencias, mais obras, mais esclarecimentos no final. Amei muitas coisas do filme, como as câmeras, a atuação, a edição e o final! Deixou bem evidente as condições do "suicídio" dele!
Fica evidente uma série de questões complicadas e sensíveis ao longo dessa trama. Inicialmente, senti uma demora e silêncio muito grande, o que acabou me entediando. O filme realmente começa quando a gente dá protagonismo ao Cristiano. Ao longo do desenvolvimento da trama, a gente vai tendo a oportunidade de entender como a vida é dura. É poético a maneira como entendemos a jornada dele. A escrita subverte-se em algo que liberta,trazendo luz pra rotina dele e servindo como uma maneira de entender os seus próprios sentimentos. Gostaria de pontuar que o texto final me encantou. Muito bonito ter ouvido aquilo, seguido de silêncio e escuro. Fiquei até o ultimo segundo do filme e confesso que a musica escolhida foi de extremo bom gosto, não apenas nesse momento, mas especialmente em como ela se articulava com o resto do filme. Eu sempre falo que o cinema funciona como uma oportunidade muito bacana de discutir muitas coisas e eu vou indicar muito esse filme, pois achei ele bem sensível.O silêncio teve seu peso. Os planos abertos, o posicionamento da câmera, o jogo de luzes, etc, criaram uma narrativa bem feita.
Achei que as cenas são lindas, os relatos maravilhosos e apesar de ter me apaixonado pelo documentário, não achei que ele trouxe informação muito organizada. Acho que aqui eu me atenho as minhas percepções ignorantes de homem privilegiado e branco nesse terreno lindo e longe. Acho que se ele tivesse costurado mais as informações para o publico ignorante, teria sido genial! Imagine só um documentário sobre esse enredo maravilhoso que passa pela filha dos olhos de oyá, por tantas epocas brasileiras, com tanta presença do candomblé, do samba, desse encontro catolico e candomblecista, do nordeste e do sudeste, dessas duas abolições e ditaduras. Enfim, é lindo! Tão lindo que quis mais =/
Eu tive o privilegio de ver o filme em um festival em Fortaleza e reuni coragem pra dar um abraço na Bruna e na Meire. Incrivel experiencia, me trouxe alento!
Fiquei muito feliz em ter visto esse filme, que na minha opinião, conquista pela sutileza e detalhe. Gosto de filmes sobre gente mesmo, na sua dificuldade de viver uma vida marcada por uma herança pesada e injusta. Ainda com tanto sufoco, é nessa cultura feminina de fazer as unhas, da vaidade semanal, que se conversa sobre tudo. Ainda que pouco dinheiro, dinheiro honesto, que vem de um cuidado entre uma mulher e outra. Um filme sobre a vida na periferia, com as tramas reais e paralisantes e aquela cultura linda de ser ver. Parabens!
Antes de mais nada, há de se reconhecer toda a beleza, naturalidade e significado do filme. Logo em seguida, colocamos sob tudo isso, o peso de uma critica amarga, afiada e dolorosa na sua forma mais cruel, seja sutil, porém muito presente. Aos 30 minutos de filme, tomei um susto com todas as peças se conectando no que defino como genialidade e excelência em uma produção brasileira Jonas é um menino incrível, como qualquer outro. Tendo um pouco mais de dinheiro e sendo sulista, com certeza haveria um grande de sistema de apoio. Mas em Salvador, não. Em uma Salvador periférica, onde cultura, tradição e costume se manifesta ao longo do filme, transmitindo aquela sensação maravilhosa de volta a um lugar que muitos de nós nunca fomos. Inclusive, muito sábio por os diversos olhares para as diversas coisas, mas energicamente defendida pela absurda opinião da professora. Parabéns a esse filme, que por si e através de si, revela a todos que souberem enxergar a importância da transdisciplinaridade que o circo pode oferecer. Muito bonito o meticuloso trabalho da edição em mostrar, conscientemente ou não, que se estuda a história da escola, mas também, a história do circo, que é uma história contextualizada, para todos os públicos, importante para tantas famílias, como a própria família de Jonas.Cabe aqui rir de uma escola que apática. tantas vezes despreparada, e incapaz de articular profissionais e projetos necessários para extrair das crianças aquilo há de melhor. O final, apesar de triste, é coerente, como a vida muitas vezes é. Nunca, jamais, fechando círculos, mas abrindo-os cada vez mais, para girar nessa espiral que é essa promessa de vida.
Meu gosto pra filmes é complicado, então, eu realmente queria que ele tivesse ficado dentro do mindset de uma adolescente negligenciada pela mãe, uma mulher objetificada, uma pessoas invisibilizada pela sociedade. O filme acaba tendo um final feliz, eu gostei da escolha dela, apesar de ter preferido que esse filme tivesse focado mais no drama das mulheres que fazem abordos clandestinos e que precisam confiar na internet. Nesse sentido, acho que o filme falha um pouco. Tinha a trama perfeita pra ser relevante, porém, preferiu jogar safe,
Honestamente falando? Adorei muito o filme. A melhor cena é a do discurso do brother com aquelas faces aparecendo. Eu acho que o filme apostou em alguns cliches em alguns momentos, mas que foi muito bem montado. Senti falta de mais cenas de 2017 no final. Gostei bastante de não ter tido um final feliz e brilhante... gostaria que ele tivesse sido menos "vai da tudo certo".
Deixe a Luz do Sol Entrar
3.1 73Eu gostaria que o filme tivesse tido outras direções no desenvolver na trama e que não romantizasse tanto algumas outras. Contudo, eu amei esse resultado. Particularmente falando, tive uma grande empatia por ele, pois me conectei com ela. Ta nos meus queridinhos!
Homem Livre
2.9 6Vamos falar aquele momento que o filme se perde?
Pois é, conforme a gente entende que o Helio matou a namorada e passou 12 anos na cadeia, mas ai veio um pastor a pedido do irmão resgatá-lo e usá-lo como propaganda pra igreja, mas ai ele provavelmente tem esquizofrenia, pois ele vê câmeras, carros, pessoas, só que teve uma pedra jogada por alguém, e ele alucina novamente e encontra o perdão da namorada morta que ele matou, mas ai se meteu em uma briga e ninguém sabe bem o que aconteceu.
Exatamente nisso, o filme se perde. Acho quer dois pontos fundamentais contribuirão pra isso: o crime cometido e o perdão buscado.
Primeiramente, Helio não deveria ter matado ou ficado preso. Seu crime poderia ter sido mais brando ou menos exagerado; acho que algo relacionado ao uso de drogas, roubo, ou até mesmo uma overdose com sua parceira que justificasse uma morte não-intencional, enfim, algo dessa natureza que pudesse fazer a busca do perdão de cristo torná-lo tão fraco psicologicamente a ponto de haver uma lavagem cerebral da igreja. Confesso que esperei o ceticismo muito maior do personagem. Esperei que esse ceticismo fosse se transformar, pouco a pouco, pelo poder da oração efervescente, em uma fé inabalável, e que ele se tornasse uma desses fanáticos religiosos. Eu esperei que o "Thriller psicológico" se concentrasse mais na busca do perdão de deus para o crime que ele cometeu. Deixar o expectador curioso sobre uma possível esquizofrenia ou alucinações de teor espiritual nesse contexto teriam dado o suporte que o filme precisava para qualquer final. Eu realmente esperava que houvesse uma conversão desses 3 Hélios - um que cometeu o crime, outro que buscou o perdão e um ultimo que goza desse perdão divino e faz de si uma arma de Deus que afirma uma "expurgo" do diabo pelo poder da palavra. Essa sim, teria sido a real motivação do pastor para resgatar um criminoso, pois isso sim, é crível!
O Último Trago
2.7 5Respeito as interpretações e me cerco aqui do meu "pensar-filme" para analisar (dessa vez, mais sensível, pois é da terrinha).
O processo de construção da história é bem confuso, mas se conecta no final após muita elaboração subjetiva. Definitivamente, não é fácil entender alguma ou qualquer coisa - o filme não ajuda. Isso, por isso mesmo, pode ser o motivo das cinco ou zero estrelas. Devido a importância dessa construção - e baseado nela - eu acredito que o filme mostra demais o que pouco precisa ser visto. O caminho oposto também me parece verdadeiro: o que pouco se vê é o que mais clama ser visto.
Atrelado a isso, reconheço uma estética de luz, câmera, posicionamento e silêncio. Confesso que esses elementos são chaves na construção de belas cenas, porém foram demasiadamente expostos e, por isso, desgastados. Sinto que o longa retoma aspectos do teatro e talvez fosse melhor que se explorasse no próprio palco a construção dessa narrativa.
Enquanto assisto e ele me incomoda, como foi o caso desses, eu fico imaginando quais seriam as outras possibilidades de conserta-lo, sabe? E eu acho que já que o filme se passa no ceará e fala sobre o extermínio de um grande numero de pessoas, talvez fosse mais interessante o background do cangaço e explorar a velha sabedoria dos moradores do interior, que talvez possa ter sido personificado na figura daquele senhor de bengala. Os elementos culturais são fortíssimos, mas eles se transvestem e confundem mais do que esclarece.
Minha Filha
3.3 19O filme abre precedentes para contar uma história inédita; por isso, senti muita falta de alguns temas centrais. Na minha cabeça, o filme deveria ter tomado outra direção na trama principal. Apenas ajustando algumas cenas, deixando ele menos sutil demais e mais emotivo, teria um espaço enorme para abrir um questionamento moral e filosófico delicioso.
Será, realmente, que essa educação religiosa julgado como "o melhor para o filho de uma mulher problemática" era a melhor opção para Vittória? Em uma sociedade globalizada, até que ponto o fundamentalismo religioso da família colabora com a personalidade e interação da filha? Até que ponto é necessário e fundamental esse encontro com a mãe biológica, que apresenta para Vittória uma possibilidade de existir como protagonista das próprias escolhas, e que mostra, através de pequenos exemplos e situações, como aproveitar a vida festejando quem essencialmente somos? Quão diferente realmente é a buscas da verdade para a dependente química e uma serva de Deus? E os papeis femininos dentro dessa colonização socio-cultural, como ela se estabelece e realmente influencia o desenvolvimento da filha?
Eu sinto que o filme se aproxima desses questionamentos, mas os mantem distante, como pequenos focos em uma disputa dramaticamente fraca. Apesar de ser um bom filme, a falta desses pontos, particularmente, afetou toda a minha concentração durante o "assistir-lo" e forjou uma impressão despretensiosa e comum
Todos Já Sabem
3.4 216Minha única erro foi entregar de bandeja o final; acho o filme muito bem construído e pessoalmente eu tinha adivinhado quem estava por trás de tudo. Esse final, pra mim, acabou sendo um clichê muito bestinha. Porém, todo o desenvolver da trama é incrível!
Edit: é um filme na Europa ne? Não vamos ficar naquele frissom inteiro. É só mais um filme na Europa protagonizados por atores brancos.
Roma
4.1 1,4KQual foi a sua experiencia ao assistir Roma?
Primeiramente, acredito que sim, esse filme se firma como sendo um clássico moderno. Acho que é uma produção ambiciosa de destaque - e que nem por isso está isenta da crítica pesada. O filme consegue estabelecer muitos cenários e temas; é dentro dele que me proponho a questionar as decisões tomadas. Há de ser dito, no entanto, que minhas opiniões refletem as minhas experiências, e que por isso, é uma avaliação sem comprometimento com aspectos firmados em bases de estudo cinematográfico.
Sou publico geral e tenho direito a uma opinião; sendo ela minha, é assim como percebo essa experiência.
No contexto de representatividade como tendencia a filmes se encaixarem no Oscar, tenho sentimentos mistos. Há de se pensar que existe um hype para um diretor mexicanos nos EUA fazer um filme sobre esse contexto. Questiona-se os motivos, mas os deixarei isentos de analise. Falarei sobre a dinâmica que se estabelecer entre as mulheres e seus contextos de vida. Temos a figura materna representada pelo sentimento, afetividade e carinho de Cleo, que por si só, embora não seja mãe, é muito materna. Algo que pega emprestado nuances de uma Macabea, eu sinto. Uma simples mulher que descobre a sua sexualidade e engravida, e que, após a perda da filha, se reconecta com sua parte maternal.
As mulheres aparecem como as forças de uma sociedade patriarcal afagada por mulheres mexicanas. É dessa cultura uma fevrosidade, religiosidade e devoção. Gosto muito que o filme foque nesse conluio de mulheres diferentes fazendo a manutenção do lar e da família, muitas vezes negligenciada, especialmente no contexto de famílias grandes, como é o caso do filme, e muito pouco representado no cinema americano. É interessante ver a invisibilidade com a qual Cleo se acostumou, mesmo sendo ela a mola motora de funcionamento e uma outra família. Acho que o protagonismo aqui, apesar de seguir uma certa tendencia, o ponto alto do filme.
Tenho alguns problemas, no entanto, com filme dessa década que tentam falar sobre uma outra época. Acredito que eles resgatam problemas dramáticos socio-culturais que são importantes, mas precisam ser contextualizados atualmente, e não na sua origem. Falar sobre a invisibilidade e solidão das mulheres não brancas na década de 70 é algo bem mais simples do que endereçar esse problema hoje. Nesse sentido, sinto muito que o filme tenha perdido uma oportunidade de se firmar como insumo para essa geração que se cria.
Particularmente falando, o filme tem alguns problemas de montagens. O começo se recontextualiza significativo na sua importância para o filme em geral, mas se constrói lentamente e é difícil manter a concentração (acredito que esse era o efeito desejado, o que também tem sido uma tendencia nos filmes que eu vi recentemente). Há alguns contextos históricos que o publico internacional pode não entender, como foi o meu caso. A isso caberia uma pesquisa na internet, o que pra mim é algo até muito válido, mas extremamente decepcionante.
Questiono a duração de algumas cenas, como a cena que dá a capa do filme, no sentido de que foi demasiadamente fraca. o drama da perda da filha acontece muito brevemente, quase que imperceptível. Sinto-me da mesma maneira em relação a sua gravidez; foi extremamente rápida e vazia. Da mesma maneira, explorar essa sensação de abandono dos machos que abandonaram as mulheres foi insuficientemente dramática. Não acredito que isso tenha sido uma falha de roteiro; talvez uma decisão de edição pudesse equilibrar as coisas, ou talvez esse roteiro objetivasse exatamente isso. Particularmente? Acho que o filme perde força e se torna confuso por conta dessas pequenas pontas soltas.
Essa maneira de mostrar o ambiente com a camera em movimento me surpreendeu. Apesar de não ser inédita, senti que essa proposta dá um dinamismo maior ao filme.
Sobre o preto e branco... hum.
Trama Fantasma
3.7 804Obviamente, é um filme que merece muita atenção aos detalhes.
Gostaria de começar a analise dizendo que senti a sensibilidade, elegância e requinte das escolhas. A trama é muito bem construída, o que pode ser para alguns um ponto negativo, pois deixa o filme lento no começo. Particularmente, acredito que seja essa a intenção, e por isso, achei magnifico o resultado. Uma vez que estamos envolvidos no filme, podemos entender os tons e as camadas mais profundas. Particularmente falando, eu teria adorado algumas mudanças no script. Existem algumas partes que ficaram mal montadas.
Os aspectos técnicos do filme, como pesquisa de figurino, história, trilha sonora, etc, são incríveis. Responsáveis, inclusive, pela força que faz o filme se sustentar nos seus períodos mais interessantes. Existem muitas cenas icônicas e muito bem atuadas. Pessoalmente, como ja disse, eu preferiria que o filme tivesse tido mais forças em algumas outras cenas, ainda que isso arrastasse a obra em mais 40 minutos; acredito que ele sustentaria história pra tanto tempo.
The Post: A Guerra Secreta
3.5 607Filme incrivelmente instigante, com excelente atuação e trilha sonora ótima! Bela montagem, ótima pesquisa histórica, desenvolvimento de roteiro e fotografia. Não consigo fazer muitas criticas, mas como se trata de um tema de muito pouco conhecimento meu, fiquei confuso no começo. A cena final, da invasão em progresso, não entendi...
Você Nunca Esteve Realmente Aqui
3.6 521A maioria das pessoas observou muito bem alguns pontos. Realmente, a trilha sonora, fotografia e atuação do Joaquin são incríveis. Achei muito interessante essa temática batida da ação do resgate. Claro que ele não se propõe a fazer mais do mesmo, e nesse momento, achei o roteiro muito interessante. Achei o filme lento, mas não acho que tenha sido displicência - foi intencional para a construção do protagonismo das pertubações do ator. Algumas cenas foram muito sensíveis e muito bonitas e bem feitas. Acho que ela é uma filme a ser visto sem expectativas de um grande produção. É um roteiro bom, mas poderia se aprofundar dramaticamente em outras questões e explorar todo o potencial do que revela. Algumas pessoas podem dizer que é um filme muito cult e que não se sentiram satisfeitas pela experiência; eu concordo parcialmente. Enfim, gostei das experiência, mas com esse nivel de qualidade em tantos pontos, eu teria me apaixonado muito mais se ele conseguisse seguir caminho profundo e ardente pelos seus temas.
A Noite de 12 Anos
4.3 302É necessário que se entenda a proposta do filme e que não atribua a si todo o registro de um momento enorme na história politica do Uruguai. Avalia-se o filme pela proposta de atravessar os 12 anos por três experiências distintas contadas pela perspectiva do confinamento nas suas curiosas ocorrências. Incrível e importante!
Projeto Flórida
4.1 1,0KSó tenho coisas boas a falar desse filme. Meu coraçãozinho e 5 estrelas pela montagem! É incrível, sensível, bem dividida, humana, feminina e dolorosa! Parabens!
120 Batimentos por Minuto
4.0 190Eu não consigo encontrar um defeito no filme. Total cinco estrelas!
A Pé Ele Não Vai Longe
3.5 122Fiquei contente em ter assistido! Acredito que o filme teve um grande problema de montagem; articulando as cenas numa sequencia mais nuclear teria dado um efeito muito mais belo pro filme. De qualquer maneira, achei incrivel
Desobediência
3.7 720Pessoalmente, achei que o filme, apesar de ter escopo dramático suficiente pra se sustentar por duas horas, acaba sendo tímido, pouco dramático e bem previsível.
Lembro Mais dos Corvos
3.8 12Bem, eu tenho algumas opiniões sobre o filme e alguns desejos sobre o que eu gostaria que ele tivesse se tornado. No lado positivo, eu achei interessantissimo ver a vida de uma pessoa virar filme; gostei dos enfoques das problematizações e achei muito poetico que ela possa ter virado protagonista de um filme sobre ela, dado que ela mesma já teve a vida salva pelos filmes. Se a Julia ler isso, queria muito dizer que suas preocupações com as historias serem ou não suficientemente boas não devem ser fortes, pois eu realmente adorei saber mais da sua vida e me por no lugar de escuta. Acho interessante toda essa visibilidade. Pelo lado negativo, sinto que o filme, apesar de explorar bastante naquela noite da gravação a vida da Julia e se manter fiel aos rumos chegados pela sua fala, necessitava de mais material, de mais ordem. Não tenho problema com filmes editados dessa maneira, mas sinto que a edição e o roteiro deveriam ter sido bem mais trabalhados. Amei o final, amei as historias, amei o titulo, amei as referencias pessoais e amei o resultado, apesar de discordar de como ele deveria ser feito (mas eu não sou o diretor, roterista ou editor né mores?)
No Portal da Eternidade
3.8 348Gosto bastante de filmes desse tipo, mas sempre sinto que eles acabam contando uma historia muito mais cinematográfica do que usar dos elementos mesmo sobre a obra; instiga, porém não me preenche completamente.Sempre sinto que falta mais referencias, mais obras, mais esclarecimentos no final. Amei muitas coisas do filme, como as câmeras, a atuação, a edição e o final! Deixou bem evidente as condições do "suicídio" dele!
O Sacrifício do Cervo Sagrado
3.7 1,2KAlgumas decisões surpreendem bastante, muito ponto positivo. No final das contas, pouco importa o absurdo de tudo, pois tudo transcende.
Arábia
4.2 167O filme tem esse jeito mineiro do personagem.
Fica evidente uma série de questões complicadas e sensíveis ao longo dessa trama. Inicialmente, senti uma demora e silêncio muito grande, o que acabou me entediando. O filme realmente começa quando a gente dá protagonismo ao Cristiano. Ao longo do desenvolvimento da trama, a gente vai tendo a oportunidade de entender como a vida é dura. É poético a maneira como entendemos a jornada dele. A escrita subverte-se em algo que liberta,trazendo luz pra rotina dele e servindo como uma maneira de entender os seus próprios sentimentos. Gostaria de pontuar que o texto final me encantou. Muito bonito ter ouvido aquilo, seguido de silêncio e escuro. Fiquei até o ultimo segundo do filme e confesso que a musica escolhida foi de extremo bom gosto, não apenas nesse momento, mas especialmente em como ela se articulava com o resto do filme. Eu sempre falo que o cinema funciona como uma oportunidade muito bacana de discutir muitas coisas e eu vou indicar muito esse filme, pois achei ele bem sensível.O silêncio teve seu peso. Os planos abertos, o posicionamento da câmera, o jogo de luzes, etc, criaram uma narrativa bem feita.
Fevereiros
4.3 35Achei que as cenas são lindas, os relatos maravilhosos e apesar de ter me apaixonado pelo documentário, não achei que ele trouxe informação muito organizada. Acho que aqui eu me atenho as minhas percepções ignorantes de homem privilegiado e branco nesse terreno lindo e longe. Acho que se ele tivesse costurado mais as informações para o publico ignorante, teria sido genial! Imagine só um documentário sobre esse enredo maravilhoso que passa pela filha dos olhos de oyá, por tantas epocas brasileiras, com tanta presença do candomblé, do samba, desse encontro catolico e candomblecista, do nordeste e do sudeste, dessas duas abolições e ditaduras. Enfim, é lindo! Tão lindo que quis mais =/
Fabiana
3.6 6Eu tive o privilegio de ver o filme em um festival em Fortaleza e reuni coragem pra dar um abraço na Bruna e na Meire. Incrivel experiencia, me trouxe alento!
Baronesa
4.2 58Fiquei muito feliz em ter visto esse filme, que na minha opinião, conquista pela sutileza e detalhe. Gosto de filmes sobre gente mesmo, na sua dificuldade de viver uma vida marcada por uma herança pesada e injusta. Ainda com tanto sufoco, é nessa cultura feminina de fazer as unhas, da vaidade semanal, que se conversa sobre tudo. Ainda que pouco dinheiro, dinheiro honesto, que vem de um cuidado entre uma mulher e outra. Um filme sobre a vida na periferia, com as tramas reais e paralisantes e aquela cultura linda de ser ver. Parabens!
Jonas e o Circo sem Lona
4.2 33Antes de mais nada, há de se reconhecer toda a beleza, naturalidade e significado do filme. Logo em seguida, colocamos sob tudo isso, o peso de uma critica amarga, afiada e dolorosa na sua forma mais cruel, seja sutil, porém muito presente. Aos 30 minutos de filme, tomei um susto com todas as peças se conectando no que defino como genialidade e excelência em uma produção brasileira
Jonas é um menino incrível, como qualquer outro. Tendo um pouco mais de dinheiro e sendo sulista, com certeza haveria um grande de sistema de apoio. Mas em Salvador, não. Em uma Salvador periférica, onde cultura, tradição e costume se manifesta ao longo do filme, transmitindo aquela sensação maravilhosa de volta a um lugar que muitos de nós nunca fomos. Inclusive, muito sábio por os diversos olhares para as diversas coisas, mas energicamente defendida pela absurda opinião da professora.
Parabéns a esse filme, que por si e através de si, revela a todos que souberem enxergar a importância da transdisciplinaridade que o circo pode oferecer. Muito bonito o meticuloso trabalho da edição em mostrar, conscientemente ou não, que se estuda a história da escola, mas também, a história do circo, que é uma história contextualizada, para todos os públicos, importante para tantas famílias, como a própria família de Jonas.Cabe aqui rir de uma escola que apática. tantas vezes despreparada, e incapaz de articular profissionais e projetos necessários para extrair das crianças aquilo há de melhor.
O final, apesar de triste, é coerente, como a vida muitas vezes é. Nunca, jamais, fechando círculos, mas abrindo-os cada vez mais, para girar nessa espiral que é essa promessa de vida.
Invisível
3.2 60Meu gosto pra filmes é complicado, então, eu realmente queria que ele tivesse ficado dentro do mindset de uma adolescente negligenciada pela mãe, uma mulher objetificada, uma pessoas invisibilizada pela sociedade. O filme acaba tendo um final feliz, eu gostei da escolha dela, apesar de ter preferido que esse filme tivesse focado mais no drama das mulheres que fazem abordos clandestinos e que precisam confiar na internet. Nesse sentido, acho que o filme falha um pouco. Tinha a trama perfeita pra ser relevante, porém, preferiu jogar safe,
Infiltrado na Klan
4.3 1,9KHonestamente falando? Adorei muito o filme. A melhor cena é a do discurso do brother com aquelas faces aparecendo. Eu acho que o filme apostou em alguns cliches em alguns momentos, mas que foi muito bem montado. Senti falta de mais cenas de 2017 no final. Gostei bastante de não ter tido um final feliz e brilhante... gostaria que ele tivesse sido menos "vai da tudo certo".