Não faço a menor ideia do que acabou de acontecer. E não li ninguém aqui explicando, só elogiando o filme. As técnicas de animação são impecáveis, sem dúvida. A trilha também é linda. Mas não entendi definitivamente nada do filme, as metáforas e certamente não estou sozinho nessa.
Que filme fantástico! Maravilhoso! Muito original, excêntrico! Super engraçado, uma ótima comédia. Amei as cenas de luta, são boas cenas de ação, muito bem feitas. Os efeitos visuais são todos muito bons também! Belas referências a jogos de video game por todo o filme. Enfim, perfeito do jeito dele, a o que se propõe é impecável, a meu ver.
A cena final é apenas incrível! Resume o que é música. E o que arte. O filme é uma homenagem ao cinema e ao jazz. De uma coisa se tem certeza, Damien Chazelle ama jazz. hehe
Pelo visto só eu que achei insuportável o reflexo da lente da câmera na tela durante o filme inteiro e achei nojentas as repetidas cenas nos carros, também durante todo o filme, com um chroma key de 5ª categoria. No mais, o filme retrata precisamente a mesma época da vida de Neruda do filme lançado ano passado de mesmíssimo título, ou seja, mais um demérito. O pior filme de Larraín que já vi. Uma decepção frente aos demais, muito bons.
Muito bom! Animação em si de altíssimo nível de qualidade. Comédia boba, suave, leve, despretenciosa e cheia de referências cinematográficas, tudo ao bom estilo do Estúdio Aardman.
*cheio de comentários nessa página dando spoiler do filme mesmo por meio de piadinhas. **Pra quem não sabe ocultar um spoiler no seu comnetário, é só colocar o comentário entre: [ spoiler ] e [ /spoiler ] Assim:
A única coisa (praticamente) que presta no filme é que ele é sobre a Elis Regina!
Se eu pedisse um filme sobre a Elis Regina, talvez a maior intérprete de toda a História da música brasileira, e me entregassem isso que assisti, eu, sinceramente, mandava voltar! "Eu peço pra você fazer um filme sobre a Elis Regina e tu me entrega isso?! É sério?!" O filme tem tantos problemas que ficaria cansativo listar cada um. Mas o principal é que, a meu ver, parece um amontoado de cenas (muitas vezes completamente) desconexas. O filme parece feito em pinceladas ("bota uma cena sobre isso", "ah tem que ter uma cena com tal música", "bota uma cena disso também"). Ou seja, os acontecimentos e as relações mostradas não são dignamente desenvolvidas no roteiro, fica tudo superficial, sem o mínimo de profundidade, impedindo quem assiste de se envolver ou se emocionar com a história. A cena dos "discos de ouro" são o melhor exemplo, pra mim, ela está completamente solta no filme, de modo que não tem conexão nenhuma com a cena que a precede e a que sucede. O filme tenta focar na carreira de Elis, mostrando também suas relações amorosas, e com algumas pitadas do que ela sofreu com o regime militar. Acontece que nenhum dos 3 aspectos é bem mostrado decentemente. A trilha sonora, tirando as músicas da Elis Regina que estão em boa parte do filme, é péssima, decepcionante. Há cenas em que não tem a menor relação a música que toca com as imagens que passam. O péssimo roteiro e direção prejudicam especialmente a atuação do elenco, que fica parecendo forçada. Aliás o elenco é outro ponto que se salva no filme, com algumas exceções. Andreia Horta está maravilhosa, achei o trabalho dela de primeira! Outro ponto positivo que achei no filme foi a fotografia, realmente muito bonita. Mas discordo da crítica que já ouvi de que o filme só mostra o lado bom dela. Isso não é verdade. Inclusive mostra ela como uma covarde no momento do interrogatório (uma cena podre, por sinal), e também como uma dondoca que vivi na mansão de luxo dela boa parte do filme. Apesar de também a mostrar enfaticamente como uma mulher forte, decidida, empoderada, que não engole sapo e com as respostas na ponta da língua. Enfim, a mostra como um ser humano complexo sim, não como simplesmente uma santa ou heroína indefectível.
Importantíssimo! Essencial. Por mostrar a opressão sofrida pela população negra nos EUA, mas especialmente pra mim por discutir a questão criminal, o encarceramento em massa, por mostrar que o status de criminoso não é algo dado, matemático, mas muito discutível. Nesse ponto, critica várias políticas criminais adotadas nos EUA, do "War on Drugs" ao "3 strikes and you are out", da privatização das prisões ao sistema de monitoração eletrônica. O doc deixa claro o que é uma verdade inquestionável, encarcerar é uma decisão política. Não só isso, mas quem encarcerar e quanto se encarcera são decisões políticas. A sociedade escolhe quem e quanto quer prender. E essas decisões têm claros efeitos econômicos. Há e sempre houve quem lucrasse com o encarceramento. A relação traçada entre fim da escravidão e criminalização dos negros para trabalho escravo achei genial e altamente plausível, desconhecia. Vendo o lado mais técnico do filme, a fotografia e som do filme são muito bons, mas achei o roteiro meio confuso, pouco didático, a narrativa meio embaralhada. Uma parte começa a trazer uma abordagem histórica, daí começa a mostrar cada mandato presidencial, Nixo, Reagan, Clinton, Bush, depois muda de enfoque do nada e começa a mostrar casos de mortes famosas, depois mostra leis marcantes, depois movimentos. Enfim, ficou uma miscelânea confusa pra mim, nada metódico. A direção também me incomodou um pouco. Achei excessivo ficar mostrando as letras das músicas em vários momentos, pareceu que era pra encher linguiça. Se foi usado como recurso de transição de temas, também não me agradou. Por ser um tema que me toca muito, fiquei impressonado por ter achado o doc muitas vezes enfadonho. Normalmente teria me envolvido muito mais, mas não é ruim, de modo algum. Destaque para a direção e roteiro de Ava DuVernay, mulher, negra, também diretora do excelente "Selma"!
Filmão! Situações atípicas, constrangedoras, escancaradoras, extremamente naturais, as atuações impecáveis, do Matheus Nachtergaele ao Naomi Nero. Fotografia show, trilha. Enfim, sem críticas da minha parte. Mais uma obra prima da Muylaert! Mais um tapa na cara em forma de filme dela. Por mais filmes dessa mulher! Achei ainda melhor que o anterior!
*Numa análise ténico-jurídica, esse filme pode ser resumido em uma expressão: violação ao princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.
Sou cearense e não conheço nada do interior do Estado. O filme me despertou uma tremenda vontade de conhecer o Quixadá, Quixeramobim e o resto da região. Com certeza irei nos próximos anos. Lindas belezas naturais. O linguajar me é muito familiar, mas algumas expressões desconhecia. São de bolar de rir pra mim ver tudo isso na telona. Comparado com o último filme do Halder, tá muito melhor, roteiro mais bem desenvolvido e direção mais competente. Não gostei da alta participação de atores globais sem sotaque cearense, o que descaracteriza o roteiro e as falas. A exemplo do Dedé e mesmo o Marcos Veras e a Fafy Siqueira, que a meu ver deram show, não atingem o potencial de suas falas por não conseguirem fazer o sotaque cearense perfeitamente. Nesse ponto prefiro o Cineholiudy. A trilha sonora, apesar de trazer bastante Fagner, o que é bom, penso que poderia ter sido melhor explorada e trazer obras mais marcantes e de forma mais marcante tbm. No mais, dá pra rir muito, mesmo com as partes bem apelativas. *Destaque pra participação de Dorgival Dantas na sanfona!
Eu tinha quase certeza que tinha assistido criança com meu primo, mas acabei de assistir e acho que nunca havia visto, porque não lembro de praticamente nada. Dito isso, continuo, realmente esse filme é uma pérola, único na História do Cinema. Inacreditável pensar que algo assim foi feito em 1977. Uma mega produção, efeitos visuais fantásticos! Inovadoríssimo! Extremamente original, especialmente em se tratando da direção de arte e do figurino. Roteiro excepcional, um vai e vem pela galáxia de modo que não tem como saber o que vai acontecer em seguida. Trilha sonora inquestionável, marcante, revigorante, um dos pontos mais altos do filme. Gostava muito da segunda trilogia (I, II e III) que vi no começo da adolescência e revi várias vezes desde então. Mas realmente nenhum deles chega aos pés desse filme. Enfim, uma obra-prima!
Que filme é esse?! Uau! Isso é cinema! Fantástico! O extremo da necessidade, da criatividade, da força de vontade. Uma série de denúncias da situação do Irã, especificamente em relação à liberdade de expressão, liberdade de fazer cinema. Nunca um found footage foi tão bem empregado e fez tanto sentido. Mal conheço esse diretor e já sou fã! E destaque para a atuação da pequena grande atriz Hanna Saeidi (sobrinha do diretor)!
Não imagino como esse filme poderia ser melhor. Atuação de gigantes de Paul Bettany (a melhor que já vi dele!), Jennifer Connelly e da pequena Martha West!
Ruim que dói! O primeiro tem até algum roteiro, esse é um amontoado de piadas de nível super baixo. O começo do filme são só piadas sexualizadas e no restante piadas sobre ser loser ou cool. Pronto, o filme resume-se a isso. O timing das piadas é péssimo, muitas vezes soam forçadas e os clichês mal empregados. Ainda assim dá pra dar uma risadinha ou outra e tem Shaq fazendo umas bizarrices.
Tentar ajudar um pouco quem não entendeu e/ou apenas odiou o filme. O estilo dos Irmãos Coen é bem nonsense mesmo, parece sem sentido, história sem pé nem cabeça. Mas trata-se de puro sarcasmo e sátira. Nesse filme, eles satirizam esteriótipos existentes na sociedade estadunidense: o milionário filantropo, o vagabundo maconheiro, os jogadores de boliche, o veterano de guerra, o empresário bem-sucedido, o policial, a artista, a "novinha" interesseira... Aí está a graça, colocar esses ícones em situações que escancaram seus defeitos, mostram "o que realmente são". Como se pode notar é um humor bem ácido, peculiar e não banal, nada óbvio. Precisa entender o contexto pra poder ter a chance de achar graça e ainda assim pode não acontecer. Mas depois do terceiro filme deles talvez a pessoa comece a gostar ou pelo menos a entender como funciona o humor dos Coen (foi o que aconteceu comigo, pelo menos). O último filme deles, "Ave, César", por exemplo, satiriza a indústria do cinema, com foco na Era de Ouro de Hollywood, se a pessoa não tiver uma cultura de cinema (gêneros cinematográficos) e conhecer atores e atrizes famosos da época e até situação política vai voar o filme todo.
Classificação mudou para 16 anos. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/09/1808845-governo-cede-e-reduz-classificacao-indicativa-de-aquarius-para-16-anos.shtml Chora reaçada!
Adorei a fotografia, os close-ups e uso da baixa profundidade de campo. O elenco tá muito bem também, Alexander Skarsgård me surpreendeu, Margot Robie maravilhosa, Samuel Jackson cumpre seu papel, mas achei que Christoph Waltz deixou a desejar (aliás, vem desejando como vilão a meu ver, desde o último 007). Agora o roteiro fraquíssimo. Do meio pro fim perdeu a graça pra mim. A montagem também deixou muito a desejar, especialmente nas cenas finais. O CGI dos animais ficou bom, mas na hora que eles vão nos cipós lá a primeira vez foi um chroma key de dar vergonha. Enfim, não recomendaria.
A Tartaruga Vermelha
4.1 392 Assista AgoraNão faço a menor ideia do que acabou de acontecer. E não li ninguém aqui explicando, só elogiando o filme.
As técnicas de animação são impecáveis, sem dúvida. A trilha também é linda. Mas não entendi definitivamente nada do filme, as metáforas e certamente não estou sozinho nessa.
RPG
2.5 15Um dos piores filmes que já vi na vida. Das atuações aos efeitos visuais, passando pelo roteiro e até maquiagem. Triste.
Scott Pilgrim Contra o Mundo
3.9 3,2K Assista AgoraQue filme fantástico! Maravilhoso! Muito original, excêntrico! Super engraçado, uma ótima comédia. Amei as cenas de luta, são boas cenas de ação, muito bem feitas. Os efeitos visuais são todos muito bons também! Belas referências a jogos de video game por todo o filme. Enfim, perfeito do jeito dele, a o que se propõe é impecável, a meu ver.
La La Land: Cantando Estações
4.1 3,6K Assista AgoraA cena final é apenas incrível! Resume o que é música. E o que arte.
O filme é uma homenagem ao cinema e ao jazz.
De uma coisa se tem certeza, Damien Chazelle ama jazz. hehe
Capitão Fantástico
4.4 2,7K Assista AgoraLindíssimo, profundo, tocante!
Passaria o dia escrevendo aqui sobre esse filme, mas fico por aqui.
Happy Noam Chomsky Day! Feliz Dia do Noam Chomsky!
Neruda
3.5 81 Assista AgoraPelo visto só eu que achei insuportável o reflexo da lente da câmera na tela durante o filme inteiro e achei nojentas as repetidas cenas nos carros, também durante todo o filme, com um chroma key de 5ª categoria.
No mais, o filme retrata precisamente a mesma época da vida de Neruda do filme lançado ano passado de mesmíssimo título, ou seja, mais um demérito.
O pior filme de Larraín que já vi. Uma decepção frente aos demais, muito bons.
Era uma Vez no Oeste
4.4 730 Assista AgoraSinopse conta o filme todo
Wallace e Gromit: A Batalha dos Vegetais
3.4 200 Assista AgoraMuito bom!
Animação em si de altíssimo nível de qualidade. Comédia boba, suave, leve, despretenciosa e cheia de referências cinematográficas, tudo ao bom estilo do Estúdio Aardman.
Jack Reacher: Sem Retorno
3.1 329 Assista AgoraPré-moldado hollywoodiano de ação. Iguais a esse devem ter milhares. Sobra clichê, tiro, porrada, bomba, correria...
Eu não gosto muito do Tom Cruise, mas fiquei com pena dele nesse filme. Merece mais que isso.
E um final inesperado, porém insosso.
A Chegada
4.2 3,4K Assista AgoraVilleneuve, obrigado por existir!
*cheio de comentários nessa página dando spoiler do filme mesmo por meio de piadinhas.
**Pra quem não sabe ocultar um spoiler no seu comnetário, é só colocar o comentário entre: [ spoiler ] e [ /spoiler ]
Assim:
Texo/crítica/comentário
Elis
3.5 520 Assista AgoraA única coisa (praticamente) que presta no filme é que ele é sobre a Elis Regina!
Se eu pedisse um filme sobre a Elis Regina, talvez a maior intérprete de toda a História da música brasileira, e me entregassem isso que assisti, eu, sinceramente, mandava voltar! "Eu peço pra você fazer um filme sobre a Elis Regina e tu me entrega isso?! É sério?!"
O filme tem tantos problemas que ficaria cansativo listar cada um. Mas o principal é que, a meu ver, parece um amontoado de cenas (muitas vezes completamente) desconexas. O filme parece feito em pinceladas ("bota uma cena sobre isso", "ah tem que ter uma cena com tal música", "bota uma cena disso também"). Ou seja, os acontecimentos e as relações mostradas não são dignamente desenvolvidas no roteiro, fica tudo superficial, sem o mínimo de profundidade, impedindo quem assiste de se envolver ou se emocionar com a história. A cena dos "discos de ouro" são o melhor exemplo, pra mim, ela está completamente solta no filme, de modo que não tem conexão nenhuma com a cena que a precede e a que sucede. O filme tenta focar na carreira de Elis, mostrando também suas relações amorosas, e com algumas pitadas do que ela sofreu com o regime militar. Acontece que nenhum dos 3 aspectos é bem mostrado decentemente.
A trilha sonora, tirando as músicas da Elis Regina que estão em boa parte do filme, é péssima, decepcionante. Há cenas em que não tem a menor relação a música que toca com as imagens que passam.
O péssimo roteiro e direção prejudicam especialmente a atuação do elenco, que fica parecendo forçada. Aliás o elenco é outro ponto que se salva no filme, com algumas exceções. Andreia Horta está maravilhosa, achei o trabalho dela de primeira!
Outro ponto positivo que achei no filme foi a fotografia, realmente muito bonita.
Mas discordo da crítica que já ouvi de que o filme só mostra o lado bom dela. Isso não é verdade. Inclusive mostra ela como uma covarde no momento do interrogatório (uma cena podre, por sinal), e também como uma dondoca que vivi na mansão de luxo dela boa parte do filme. Apesar de também a mostrar enfaticamente como uma mulher forte, decidida, empoderada, que não engole sapo e com as respostas na ponta da língua. Enfim, a mostra como um ser humano complexo sim, não como simplesmente uma santa ou heroína indefectível.
A 13ª Emenda
4.6 354 Assista AgoraImportantíssimo! Essencial. Por mostrar a opressão sofrida pela população negra nos EUA, mas especialmente pra mim por discutir a questão criminal, o encarceramento em massa, por mostrar que o status de criminoso não é algo dado, matemático, mas muito discutível. Nesse ponto, critica várias políticas criminais adotadas nos EUA, do "War on Drugs" ao "3 strikes and you are out", da privatização das prisões ao sistema de monitoração eletrônica. O doc deixa claro o que é uma verdade inquestionável, encarcerar é uma decisão política. Não só isso, mas quem encarcerar e quanto se encarcera são decisões políticas. A sociedade escolhe quem e quanto quer prender. E essas decisões têm claros efeitos econômicos. Há e sempre houve quem lucrasse com o encarceramento. A relação traçada entre fim da escravidão e criminalização dos negros para trabalho escravo achei genial e altamente plausível, desconhecia.
Vendo o lado mais técnico do filme, a fotografia e som do filme são muito bons, mas achei o roteiro meio confuso, pouco didático, a narrativa meio embaralhada. Uma parte começa a trazer uma abordagem histórica, daí começa a mostrar cada mandato presidencial, Nixo, Reagan, Clinton, Bush, depois muda de enfoque do nada e começa a mostrar casos de mortes famosas, depois mostra leis marcantes, depois movimentos. Enfim, ficou uma miscelânea confusa pra mim, nada metódico.
A direção também me incomodou um pouco. Achei excessivo ficar mostrando as letras das músicas em vários momentos, pareceu que era pra encher linguiça. Se foi usado como recurso de transição de temas, também não me agradou.
Por ser um tema que me toca muito, fiquei impressonado por ter achado o doc muitas vezes enfadonho. Normalmente teria me envolvido muito mais, mas não é ruim, de modo algum.
Destaque para a direção e roteiro de Ava DuVernay, mulher, negra, também diretora do excelente "Selma"!
Mãe Só Há Uma
3.5 408 Assista AgoraFilmão! Situações atípicas, constrangedoras, escancaradoras, extremamente naturais, as atuações impecáveis, do Matheus Nachtergaele ao Naomi Nero. Fotografia show, trilha. Enfim, sem críticas da minha parte.
Mais uma obra prima da Muylaert! Mais um tapa na cara em forma de filme dela. Por mais filmes dessa mulher! Achei ainda melhor que o anterior!
*Numa análise ténico-jurídica, esse filme pode ser resumido em uma expressão: violação ao princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.
O Shaolin do Sertão
3.3 230 Assista AgoraSou cearense e não conheço nada do interior do Estado. O filme me despertou uma tremenda vontade de conhecer o Quixadá, Quixeramobim e o resto da região. Com certeza irei nos próximos anos. Lindas belezas naturais.
O linguajar me é muito familiar, mas algumas expressões desconhecia. São de bolar de rir pra mim ver tudo isso na telona.
Comparado com o último filme do Halder, tá muito melhor, roteiro mais bem desenvolvido e direção mais competente.
Não gostei da alta participação de atores globais sem sotaque cearense, o que descaracteriza o roteiro e as falas. A exemplo do Dedé e mesmo o Marcos Veras e a Fafy Siqueira, que a meu ver deram show, não atingem o potencial de suas falas por não conseguirem fazer o sotaque cearense perfeitamente. Nesse ponto prefiro o Cineholiudy.
A trilha sonora, apesar de trazer bastante Fagner, o que é bom, penso que poderia ter sido melhor explorada e trazer obras mais marcantes e de forma mais marcante tbm.
No mais, dá pra rir muito, mesmo com as partes bem apelativas.
*Destaque pra participação de Dorgival Dantas na sanfona!
A Caça
4.2 2,0K Assista AgoraQue ódio desse final! Grr
*Cheio de comentários dando spoiler sem a devida ocultação nessa página.
Star Wars, Episódio IV: Uma Nova Esperança
4.3 1,2K Assista AgoraEu tinha quase certeza que tinha assistido criança com meu primo, mas acabei de assistir e acho que nunca havia visto, porque não lembro de praticamente nada.
Dito isso, continuo, realmente esse filme é uma pérola, único na História do Cinema. Inacreditável pensar que algo assim foi feito em 1977. Uma mega produção, efeitos visuais fantásticos! Inovadoríssimo! Extremamente original, especialmente em se tratando da direção de arte e do figurino. Roteiro excepcional, um vai e vem pela galáxia de modo que não tem como saber o que vai acontecer em seguida. Trilha sonora inquestionável, marcante, revigorante, um dos pontos mais altos do filme.
Gostava muito da segunda trilogia (I, II e III) que vi no começo da adolescência e revi várias vezes desde então. Mas realmente nenhum deles chega aos pés desse filme.
Enfim, uma obra-prima!
Táxi Teerã
4.0 80Que filme é esse?! Uau! Isso é cinema! Fantástico! O extremo da necessidade, da criatividade, da força de vontade. Uma série de denúncias da situação do Irã, especificamente em relação à liberdade de expressão, liberdade de fazer cinema. Nunca um found footage foi tão bem empregado e fez tanto sentido.
Mal conheço esse diretor e já sou fã! E destaque para a atuação da pequena grande atriz Hanna Saeidi (sobrinha do diretor)!
Tartarugas Podem Voar
4.4 162Assistam!
Só digo isso.
Disponível no cine-cultz . blogspot. com .br
Criação
3.7 353Não imagino como esse filme poderia ser melhor.
Atuação de gigantes de Paul Bettany (a melhor que já vi dele!), Jennifer Connelly e da pequena Martha West!
Pompeia
2.7 873 Assista AgoraVi uma cena e achei uma copia barata de Gladiador. A cena é idêntica à uma cena de Gladiador sendo que bem piorada.
Gente Grande 2
3.0 690 Assista AgoraRuim que dói! O primeiro tem até algum roteiro, esse é um amontoado de piadas de nível super baixo. O começo do filme são só piadas sexualizadas e no restante piadas sobre ser loser ou cool. Pronto, o filme resume-se a isso.
O timing das piadas é péssimo, muitas vezes soam forçadas e os clichês mal empregados.
Ainda assim dá pra dar uma risadinha ou outra e tem Shaq fazendo umas bizarrices.
O Grande Lebowski
3.9 1,1K Assista AgoraSinopse lixosa!
Tentar ajudar um pouco quem não entendeu e/ou apenas odiou o filme.
O estilo dos Irmãos Coen é bem nonsense mesmo, parece sem sentido, história sem pé nem cabeça. Mas trata-se de puro sarcasmo e sátira. Nesse filme, eles satirizam esteriótipos existentes na sociedade estadunidense: o milionário filantropo, o vagabundo maconheiro, os jogadores de boliche, o veterano de guerra, o empresário bem-sucedido, o policial, a artista, a "novinha" interesseira... Aí está a graça, colocar esses ícones em situações que escancaram seus defeitos, mostram "o que realmente são".
Como se pode notar é um humor bem ácido, peculiar e não banal, nada óbvio. Precisa entender o contexto pra poder ter a chance de achar graça e ainda assim pode não acontecer. Mas depois do terceiro filme deles talvez a pessoa comece a gostar ou pelo menos a entender como funciona o humor dos Coen (foi o que aconteceu comigo, pelo menos).
O último filme deles, "Ave, César", por exemplo, satiriza a indústria do cinema, com foco na Era de Ouro de Hollywood, se a pessoa não tiver uma cultura de cinema (gêneros cinematográficos) e conhecer atores e atrizes famosos da época e até situação política vai voar o filme todo.
Aquarius
4.2 1,9K Assista AgoraClassificação mudou para 16 anos. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2016/09/1808845-governo-cede-e-reduz-classificacao-indicativa-de-aquarius-para-16-anos.shtml
Chora reaçada!
A Lenda de Tarzan
3.1 793 Assista AgoraAdorei a fotografia, os close-ups e uso da baixa profundidade de campo. O elenco tá muito bem também, Alexander Skarsgård me surpreendeu, Margot Robie maravilhosa, Samuel Jackson cumpre seu papel, mas achei que Christoph Waltz deixou a desejar (aliás, vem desejando como vilão a meu ver, desde o último 007).
Agora o roteiro fraquíssimo. Do meio pro fim perdeu a graça pra mim. A montagem também deixou muito a desejar, especialmente nas cenas finais. O CGI dos animais ficou bom, mas na hora que eles vão nos cipós lá a primeira vez foi um chroma key de dar vergonha.
Enfim, não recomendaria.