É recém abril e todo ano surge o assunto de: O Melhor terror do ano, pois aqui está ele até o momento.
Dificilmente teremos no decorrer do ano algo tão engenhoso em uma premissa e cenários tão simples, talvez apareçam mais assustador, mas mais inteligentes será um trabalho árduo.
Late Night with the Devil se beneficia muito da premissa de localização única e da energia de ter um público ao vivo, da decoração do cenário ao figurino preciso da época e suas constantes referências ao formato de talk show noturno, os efeitos práticos são maravilhosos, assim como os efeitos digitais muito instáveis que acrescentam veracidade ao cenário de 1977.
Temos uns 40 minutos iniciais onde o formato não irá agradar a todo público, o público que exige uma resolução rápida e com sustos fáceis irá detonar o filme, a esperança é o público que irá ver referências em vários clássicos que nem ouso citar para não estragar a experiencia, a genial sacada do roteiro de quando o programa não está ao vivo filmar em preto e branco é sublime, os cortes sensacionais indo para os comerciais exatamente quando a melhor parte acontece é espetacular, a diferença é que num programa de tv vemos os comerciais chatos aguardando ansiosos pelo retorno, aqui nós vamos para os bastidores e são tão sensacionais quanto o próprio programa.
É preciso pisar em ovos para não contar nenhuma parte desse filmaço onde somos entregues a um final sensacional, talvez desde Whiplash eu não assistisse um final tão magistral.
A Baleia é tão difícil de assistir quanto de desviar o olhar...
Vi A Baleia faz uma semana e assim como a vida ou final da Vida de Charlie é contada em uma semana decidi refletir essa mesma semana para saber o que escrever. O filme tem seus problemas, suas falhas e um gosto amargo de que poderia ser maior, agora é inegável uma coisa: Darrew Aronofsky JAMAIS na sua filmografia foi um "tanto faz", JAMAIS um filme dele é indiferente, e aqui mais uma vez isso acontece. Existem milhares de pontos a serem elogiados, começando pelo maior deles: Brendan Fraser, é possível captar em cada olhar toda a doçura de Charlie, alguém imenso que tem milhões de motivos para não ter aquele olhar que Brendan Fraser consegue entregar, e tudo isso por cima de uma prótese e kgs de maquiagem (diga se de passagem, ótimos).
Hong Chau num mundo justo seria a Coadjuvante certa a vencer esse Oscar, ela é a fúria, o carinho, a compreensão, o conselho e a alegria desse filme de gosto extremamente amargo.
Charlie sofre, Charlie sofre por amor, um amor correspondido, um amor suicida, um amor que fez ele desistir da família, mas ainda assim, amor. Charlie não come por compulsão, ele come daquela forma para morrer mais rápido, a forma como ele enxerga as pessoas, dizendo que são maravilhosas, não é ser um cara de boas, positivo, e sim a passividade tóxica que a maioria das pessoas gordas agem por aprovação. Ele sabe e sente na pele a desaprovação das pessoas com ele, por isso ele perqunta sempre se o acham nojento. Por isso ele arremessa o notebook na parede, porque depois da exibição não aguentaria o olhar julgador de seus alunos. As pessoas subestimam e julgam as pessoas gordas como fracas e que não sabem se controlar diante da comida, mas a realidade é outra ele apenas pratica um suicídio silencioso porque se sentia culpado pelo namorado, pela filha e pela esposa.
Os minutos finais compensam qualquer deslize e polêmica que o polêmico Aronofsky consegue causar, eu que reclamo seguidamente dos votantes no Oscar misturar uma boa atuação com próteses e kgs de maquiagem nessa atuação de Brendan Fraser eu apenas me calo e desejo que o ainda Jovem e ESPETACULAR Austin Butler apenas leve o Oscar em uma outra oportunidade, pois o que Brendan Fraser fez aqui é nada menos que SUBLIME.
EO não será para todos os gostos, sufocante, silencioso, lindo, triste, reflexivo, com pouquíssimos diálogos e mesmo assim falando sem parar ao longo dos seus minúsculos 84 minutos. Tô escrevendo uma hora depois de ver e vai depender da conexão de cada um(falei que pode não ser para todos os gostos) mas valeu a espera, acabo de ver meu filme favorito de 2022.
A experiência do diretor Skolimowski vai nos perfurando a fórceps, sem ser convidada ou preparada com anestésico, nos invadindo pelas cavidades auriculares e pelos globos oculares, como um tratamento de choque. Assim, ele gera uma viagem hipersensível e sensorial de confusão mental entre espectador, burro e natureza para, por fim, chegar a uma catarse em seu último corte para a tela preta, onde escutaremos um som maquinário que dará fim a tudo.
Ao longo do filme, é quase como se EO tentasse ser escutado, comunicar-se com o mundo ao redor, gritando por socorro ao seu próprio modo, buscando ser ouvido pelos outros animais que ele encontra pelo caminho. Talvez, se nossa surdez e cegueira à causa animal este tempo todo, o que faz Skolimowski é abrir nossos olhos e ouvidos de uma maneira que não é possível ignorar mesmo tampando. 10/10
Um lugar bem longe daqui é o nome perfeito para a distância que eu quero do filme. Eu sigo devendo Pearl e vi duas horas disso. É, 2023 começou arrastado, chato, previsível e cheio de pontas soltas. 4/10
E Oriol Paulo conseguiu mais uma vez, assim como em Um contratempo, O corpo e Durante a Tormenta ele entrega outro filme ESPETACULAR. Shyamalan deveria ver os filmes do espanhol para aprender a criar plot Twist
Um filmaço!! Netflix acertou em cheio, como deve ser difícil ser mulher, não posso afirmar, preciso dizer DEVE SER pois jamais ousaria afirmar sem nunca ter passado pela metade do que passam.
Não conferi Barbarian, mas é o melhor "terror" do ano, melhor que X e Bodies, Bodies Bodies. Trilha sonora angustiante, filme sufocante todo tempo, atuações no ponto, olhares visíveis de desconforto e um final monstruoso.
Começa muito interessante, no segundo ato é meio chato e ficamos nos perguntando: estamos vendo o mesmo filme? O terceiro e último ato tudo faz sentindo e se torna realmente compensador.
Ethan Hawke arrasa no papel, mesmo sem mostrar o rosto, isso mostra como um ator importa. O elenco adolescente é ótimo, a direção é competente demais e aquele ar nostálgico dos anos 70 tipo It e Super 8 está a todo momento no filme. Fácil até o momento um dos melhores do ano.
Michael Bay é uma máquina de gastar dinheiro com explosões e efeitos e filmes vazios com roteiros capengas e atuações meia boca, pelo trailer não será diferente do que ele já fez até hoje.
Um clima tenso e sufocante em todo o filme, um único cenário, um elenco afiado demais e uma história simples mas muito bem construída, e é como diz o comentário abaixo sobre o plano sequência, uma aula de técnica.
Tarde da Noite Com o Diabo
3.5 191É recém abril e todo ano surge o assunto de: O Melhor terror do ano, pois aqui está ele até o momento.
Dificilmente teremos no decorrer do ano algo tão engenhoso em uma premissa e cenários tão simples, talvez apareçam mais assustador, mas mais inteligentes será um trabalho árduo.
Late Night with the Devil se beneficia muito da premissa de localização única e da energia de ter um público ao vivo, da decoração do cenário ao figurino preciso da época e suas constantes referências ao formato de talk show noturno, os efeitos práticos são maravilhosos, assim como os efeitos digitais muito instáveis que acrescentam veracidade ao cenário de 1977.
Temos uns 40 minutos iniciais onde o formato não irá agradar a todo público, o público que exige uma resolução rápida e com sustos fáceis irá detonar o filme, a esperança é o público que irá ver referências em vários clássicos que nem ouso citar para não estragar a experiencia, a genial sacada do roteiro de quando o programa não está ao vivo filmar em preto e branco é sublime, os cortes sensacionais indo para os comerciais exatamente quando a melhor parte acontece é espetacular, a diferença é que num programa de tv vemos os comerciais chatos aguardando ansiosos pelo retorno, aqui nós vamos para os bastidores e são tão sensacionais quanto o próprio programa.
É preciso pisar em ovos para não contar nenhuma parte desse filmaço onde somos entregues a um final sensacional, talvez desde Whiplash eu não assistisse um final tão magistral.
Tô apaixonado 10/10
Flora e Filho - Música em Família
3.5 17John Carney não erra nunca. Um dos melhores do ano
LOLA
3.4 10Facilmente um dos melhores de 2023, precisa ser muitoooo descoberto
Oppenheimer
4.0 1,0KFaz tempo que Nolan não acerta, vamos confiar mais uma vez. Com o Shyamalan a gente confiou até cansar e o certo foi desistir. Tá quase também.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraA Baleia é tão difícil de assistir quanto de desviar o olhar...
Vi A Baleia faz uma semana e assim como a vida ou final da Vida de Charlie é contada em uma semana decidi refletir essa mesma semana para saber o que escrever.
O filme tem seus problemas, suas falhas e um gosto amargo de que poderia ser maior, agora é inegável uma coisa: Darrew Aronofsky JAMAIS na sua filmografia foi um "tanto faz", JAMAIS um filme dele é indiferente, e aqui mais uma vez isso acontece.
Existem milhares de pontos a serem elogiados, começando pelo maior deles: Brendan Fraser, é possível captar em cada olhar toda a doçura de Charlie, alguém imenso que tem milhões de motivos para não ter aquele olhar que Brendan Fraser consegue entregar, e tudo isso por cima de uma prótese e kgs de maquiagem (diga se de passagem, ótimos).
Hong Chau num mundo justo seria a Coadjuvante certa a vencer esse Oscar, ela é a fúria, o carinho, a compreensão, o conselho e a alegria desse filme de gosto extremamente amargo.
Charlie sofre, Charlie sofre por amor, um amor correspondido, um amor suicida, um amor que fez ele desistir da família, mas ainda assim, amor.
Charlie não come por compulsão, ele come daquela forma para morrer mais rápido, a forma como ele enxerga as pessoas, dizendo que são maravilhosas, não é ser um cara de boas, positivo, e sim a passividade tóxica que a maioria das pessoas gordas agem por aprovação. Ele sabe e sente na pele a desaprovação das pessoas com ele, por isso ele perqunta sempre se o acham nojento. Por isso ele arremessa o notebook na parede, porque depois da exibição não aguentaria o olhar julgador de seus alunos. As pessoas subestimam e julgam as pessoas gordas como fracas e que não sabem se controlar diante da comida, mas a realidade é outra ele apenas pratica um suicídio silencioso porque se sentia culpado pelo namorado, pela filha e pela esposa.
Os minutos finais compensam qualquer deslize e polêmica que o polêmico Aronofsky consegue causar, eu que reclamo seguidamente dos votantes no Oscar misturar uma boa atuação com próteses e kgs de maquiagem nessa atuação de Brendan Fraser eu apenas me calo e desejo que o ainda Jovem e ESPETACULAR Austin Butler apenas leve o Oscar em uma outra oportunidade, pois o que Brendan Fraser fez aqui é nada menos que SUBLIME.
Eo
3.3 96 Assista AgoraEO não será para todos os gostos, sufocante, silencioso, lindo, triste, reflexivo, com pouquíssimos diálogos e mesmo assim falando sem parar ao longo dos seus minúsculos 84 minutos. Tô escrevendo uma hora depois de ver e vai depender da conexão de cada um(falei que pode não ser para todos os gostos) mas valeu a espera, acabo de ver meu filme favorito de 2022.
A experiência do diretor Skolimowski vai nos perfurando a fórceps, sem ser convidada ou preparada com anestésico, nos invadindo pelas cavidades auriculares e pelos globos oculares, como um tratamento de choque. Assim, ele gera uma viagem hipersensível e sensorial de confusão mental entre espectador, burro e natureza para, por fim, chegar a uma catarse em seu último corte para a tela preta, onde escutaremos um som maquinário que dará fim a tudo.
Ao longo do filme, é quase como se EO tentasse ser escutado, comunicar-se com o mundo ao redor, gritando por socorro ao seu próprio modo, buscando ser ouvido pelos outros animais que ele encontra pelo caminho. Talvez, se nossa surdez e cegueira à causa animal este tempo todo, o que faz Skolimowski é abrir nossos olhos e ouvidos de uma maneira que não é possível ignorar mesmo tampando.
10/10
Um Lugar Bem Longe Daqui
3.7 332 Assista AgoraUm lugar bem longe daqui é o nome perfeito para a distância que eu quero do filme. Eu sigo devendo Pearl e vi duas horas disso. É, 2023 começou arrastado, chato, previsível e cheio de pontas soltas. 4/10
As Linhas Tortas de Deus
3.5 230 Assista AgoraE Oriol Paulo conseguiu mais uma vez, assim como em Um contratempo, O corpo e Durante a Tormenta ele entrega outro filme ESPETACULAR. Shyamalan deveria ver os filmes do espanhol para aprender a criar plot Twist
Mickey 17
3Vi um Teaser de 30 segundos, só vem Boong e Pattinson!
Eo
3.3 96 Assista AgoraAlguém já viu? Como viram?
Uma Garota de Muita Sorte
3.5 300 Assista AgoraUm filmaço!! Netflix acertou em cheio, como deve ser difícil ser mulher, não posso afirmar, preciso dizer DEVE SER pois jamais ousaria afirmar sem nunca ter passado pela metade do que passam.
Amsterdã
3.0 156Muito chato
Blonde
2.6 443 Assista AgoraO diretor cagou com o filme, só uma coisa salva que é a atuação da Ana. O resto é fraco em tudo
Não Fale o Mal
3.6 666Não conferi Barbarian, mas é o melhor "terror" do ano, melhor que X e Bodies, Bodies Bodies.
Trilha sonora angustiante, filme sufocante todo tempo, atuações no ponto, olhares visíveis de desconforto e um final monstruoso.
9/10
What Josiah Saw
3.4 60Começa muito interessante, no segundo ato é meio chato e ficamos nos perguntando: estamos vendo o mesmo filme? O terceiro e último ato tudo faz sentindo e se torna realmente compensador.
Boa Noite, Mamãe!
3.1 232 Assista AgoraNão amarra o sapato do original alemão
O Telefone Preto
3.5 1,0K Assista AgoraEthan Hawke arrasa no papel, mesmo sem mostrar o rosto, isso mostra como um ator importa. O elenco adolescente é ótimo, a direção é competente demais e aquele ar nostálgico dos anos 70 tipo It e Super 8 está a todo momento no filme. Fácil até o momento um dos melhores do ano.
The Tiger
4.0 37Que filme sensacional, isso é tudo que a Disney queria fazer mas não consegue.
Ambulância: Um Dia de Crime
2.9 200 Assista AgoraMichael Bay é uma máquina de gastar dinheiro com explosões e efeitos e filmes vazios com roteiros capengas e atuações meia boca, pelo trailer não será diferente do que ele já fez até hoje.
Napoleão
3.2 319 Assista AgoraMais um Oscar para Phoenix
O Chef
3.9 31 Assista AgoraUm clima tenso e sufocante em todo o filme, um único cenário, um elenco afiado demais e uma história simples mas muito bem construída, e é como diz o comentário abaixo sobre o plano sequência, uma aula de técnica.
Elvis
3.8 757Que trailer sensacional, será tudo que Bohemian quis ser e não foi.
Casa Gucci
3.2 705 Assista AgoraPorque choras Gaga? 🤣🤣
Jared Letto com duas indicações... Ao Framboesa.
Terror no Estúdio 666
2.9 112 Assista AgoraQue trailer demais ❤️