Um jornalista mentiroso (fato), uma assassino(ou não), um fato real e ironicamente se chamar A história verdadeira, filmes de assassinos, tribunais e jornalistas entrevistando assassinos sempre são ótimo, esse junta isso tudo. Jonah Hill tá ótimo, James Franco e sua eterna cara de peixe morto mas dá conta. 90 minutos, tem na Netflix preguiçosos, e uma história chocante. Esqueçam essa nota meia boca
TODA E QUALQUER MULHER deveria sentar e DEGUSTAR 2 horas desse filme. É extremamente difícil falar sobre essa obra prima sem citar spoilers, mas bora lá.
Em HIPÓTESE ALGUMA um homem consegue amar do jeito que uma olhar ama, jamais um homem consegue olhar como uma mulher olha, não há a menor chance de um homem sofrer do jeito que uma mulher sofre por amor.
Mesmo se passando no século 18 é absurdamente atual o quanto uma mulher é submissa apenas PORQUE SIM, o quanto é sufocante tu não ter direito a uma resposta, o quanto isso é aterrorizante hoje e assustadoramente pior em séculos passados, ainda é migalha o que é oferecido as mulheres e por ser migalha eu preciso usar duas palavras que procuro nunca usar: PELO MENOS. Pois é isso o que as mulheres tem hoje, PELO MENOS podem escolher o casamento, séculos atrás isso não existia, e dá nojo e extrema sensação de impotência ao saber que é necessário passar 100/200/300 anos para a mulher conquistar SÓ ISSO, só a liberdade de poder escolher com quem casar.
É um filme sobre olhares, JAMAIS NA HISTÓRIA DO CINEMA olhares falaram tanto quanto nesse filme, as chamas, o fogo não está só no título, o fogo está nos olhos, em cada cena tensa, na vontade de tocar, de beijar, num simples morder o lábio(quem ver irá me entender).
TODO O FILME a câmera faz questão de nos posicionar como se fossemos a terceira pessoa no filme, aos poucos o filme é uma corrida contra o tempo a procura de um final feliz, e isso é AGONIZANTE de se presenciar, se teremos ou não um final feliz só vendo. Temos a cada pintura um olhar diferente em cada quadro, uma sensação nova, um sentimento novo descoberto entre duas pessoa e um aviso: a pessoa tem que estar muito fodida para não se debulhar em lágrimas com essa história de amor passada em 1770.
Não vou nem citar o lado técnico do filme pois a fotografia assombrosa e a trilha e a falta de trilha são uns casa surreal de perfeito no filme.
Eu vi essa OBRA PRIMA em dezembro do ano passado, ia escrever sobre, e a preguiça e o tempo passou. Semana passada minha amiga citou o filme e eu lembrei que tinha que escrever pois resumi pra ela com um simples: esse filme é sensacional, hoje eu ia escrever sobre, mas pensei: eu não posso fazer isso com ela e nem comigo, então REVISITEI o filme para agora sim estar escrevendo sobre o filme que ao lado de Parasita e Dor e glória fecham como os 3 melhores filmes de 2019.
E é preciso refletir muito, pois parasita tem um lado técnico muito superior, mas o que Retratos de uma jovem em chamas causa NENHUM filme de 2019 causou.
E preciso finalizar como comecei TODA E QUALQUER MULHER deveria sentar e DEGUSTAR essa obra prima.
Um livro clássico, cães, Harrison Ford, Omar Sy tornam esse filme uma delícia de passatempo. Ah mas o CGI não ficou legal, já é melhor que o CGI de O rei leão. Vejam sem compromisso, delícia de filme.
Esqueçam La la land, Moonlight ou A chegada. I Daniel Blake e Um homem chamado Ove era os melhores filmes do ano. Vemos aqui uma verdadeira obra prima, crua, realista, absurdamente dolorida e sufocante e ainda assim genial, uma aula de interpretação e roteiro, tudo muito simples e tudo muito genial! ⭐⭐⭐⭐⭐
Mais um acerto da Argentina, Darin pai e Darin filho juntos, um tema atual tanto para eles como para nós brasileiros. E uma certeza: é bom ser um tonto.
Perfeito! É pra fazer chorar mesmo, e não tem nada melhor que chorar em filme! Lembra A espera de um milagre? Sim, A vida é bela, Um sonho de liberdade mas e daí?? Ser comparado a esses filmes é elogio, Memo e Ova são sensacionais, o diretor da prisão tem uma atuação comedida mas é sublime qndo está em cena, fotografia sensacional, e se é pra chorar então a trilha sonora tem que ser clichê e emocionar. Tá tudo no lugar certo nessa delícia de drama!
O Poço" conta a história de Goreng, um homem que acorda como prisioneiro em uma cadeia vertical. Com centenas de níveis, o lugar se baseia na divisão da comida: um banquete vem descendo do nível zero até o fim - quanto mais para baixo, menos alimento e mais precária a situação.
O poço, claro, é uma representação da sociedade, e, como o companheiro de cela de Goreng diz, “existem os de cima, os de baixo e os que caem”. A comida é o recurso - quanto mais em cima se está, mais recursos estão disponíveis, até que não sobre nada para quem está abaixo.
A prisão funciona de forma aleatória: é impossível saber onde se estará no mês seguinte, quem estará ao seu lado, quais serão os recursos disponíveis e as ameaças existentes. Em vários momentos, os personagens soltam frases sobre como o lugar funciona - mensagens que, claro, também servem de reflexão para quem está assistindo.
Quando Goreng sugere a divisão de recursos, seu companheiro pergunta se ele é comunista. “Os de cima não ouvem os comunistas”, alerta. Em outros momentos há falas como “não fale com os que estão embaixo”, “agradeça por estar onde está”, “se eles pudessem, também cuspiriam na nossa comida”, entre outras.
Podemos interpretar o companheiro de cela de Goreng, como o “status quo”, ou seja, “as coisas são assim mesmo e não vão mudar”. É ele quem ensina o protagonista como o poço funciona: despreze quem está embaixo, não peça nada a quem está em cima (“eles não ouvem”), aceite sua condição e os outros que lutem.
Vale notar também que velho vai parar na prisão após ser enganado pelo consumismo (que o faz comprar coisas sem necessidade): na frustração, ele mata uma pessoa que não tinha nada a ver com a situação.
Outra interpretação possível é que o velho seja “Deus”: ele está sempre falando na consciência de Goreng e parece ter a resposta para tudo, embora nem sempre queira dá-la.
Cada prisioneiro pode levar um item à prisão. O velho leva uma faca e Goreng, um livro. Quanto mais abaixo eles estão, mais a faca se mostra útil e o livro, inútil. “Não há espaço para isso aqui”, diz o velho. Podemos interpretar esse embate como cultura x violência. Quando a situação aperta, o lado racional fica de lado e a arma se torna o único meio de sobrevivência.
Ao chegar no nível 6, quase no alto, Goreng conhece um homem negro chamado Baharat. O personagem traz uma corda e tenta conversar com o casal que está no nível acima, para que eles os ajudem a subir. “Em que deus você acredita?”, pergunta o homem de cima. O casal não deixa Baharat subir, debocha, maltrata e violenta o homem. De forma bem clara, a situação representa a intolerância e o preconceito - de classe, de raça, de crença, etc
Um dia, Goreng acorda ao lado de uma mulher, que trabalha para a administração (que podemos interpretar como o governo no mundo real). Sem a menor noção de como funciona o poço, ela acredita na lei e justiça para fazer o lugar funcionar - seu discurso é lindo, mas o conhecimento desse sistema é apenas teórico. Assim, tenta pedir com "gentileza" que as pessoas que estão abaixo (passando fome) dividam a comida e, assim, não faltará a ninguém. A estratégia, claro, não funciona, já que no poço, a competição SEMPRE foi estimulada.
Ao perceber que a “gentileza” da mulher não funciona, Goreng faz os que estão abaixo o obedecerem através de ameaças e violência. Representando um governo tirânico e ditador, o personagem encontra na opressão o único mesmo de fazer com que as pessoas sigam o que ELE acredita ser certo.
No fim, Goreng chega à conclusão de que “a criança é a mensagem”. Encontrada literalmente no fundo do poço, a menina está intacta - o que explica a presença da mãe, que vagava pelos níveis. Em vários momentos, a mulher é taxada de louca: os outros acreditam que não existe criança alguma.
Não há uma explicação concreta, mas podemos interpretar que a mulher sempre fez o que Goreng está fazendo agora: subindo e descendo no poço para levar comida à filha e protegê-la.
Ao chegar no último nível (que é o número 333, carregado simbolismo espiritual), Goreng já ganhou a fama de messias e se encontra novamente com o velho. O protagonista diz que subirá até o nível zero para levar a criança como mensagem e seu companheiro diz que isso é egoísmo: o mensageiro não é necessário, apenas a mensagem. Goreng deve, então, se sacrificar pela sua crença (na mensagem). Ele não será mais visto pelos outros, mas o legado ficará.
São várias as interpretações, claro, mas na ficção, crianças costumam ser símbolo de esperança no futuro, pureza, inocência e bondade. Assim, a mensagem que deve chegar à administração é de que, apesar de tudo, o espírito humano, a compaixão, a solidariedade e a empatia sempre resistem, mesmo que “quem está em cima” nem acredite em sua existência.
Tudo tá encaixado perfeito nesse filme, elenco, montagem, trilha, fotografia, o clima, e o maior de todos eles O ROTEIRO, um dos melhores filmes de 2019.
A melhor atuação do Nicolas Cage, e eu não esqueci do Oscar que ele venceu por Despedida em Las Vegas. Tem um filtro vermelho proposital, tem um ar Mad Max, tem um jeito de Tarantino, é trash, tem briga de motosserra, delícia de filme.
Num mundo justo jamais venceria Parasite no oscar, mas o oscar não é justo. Irá vencer filme e diretor. NUNCA um vencedor de melhor filme venceu sem ter indicado montagem ou ator/atriz principal, esse ano irá acontecer.
A História Verdadeira
3.2 263 Assista AgoraUm jornalista mentiroso (fato), uma assassino(ou não), um fato real e ironicamente se chamar A história verdadeira, filmes de assassinos, tribunais e jornalistas entrevistando assassinos sempre são ótimo, esse junta isso tudo. Jonah Hill tá ótimo, James Franco e sua eterna cara de peixe morto mas dá conta.
90 minutos, tem na Netflix preguiçosos, e uma história chocante. Esqueçam essa nota meia boca
Quem com Ferro Fere
3.5 130 Assista AgoraLuis Tosar vale sempre! E que final explendido!!
Um Dia Difícil
3.6 184Filmaço!!! Os coreanos raramente erram!!!
Retrato de uma Jovem em Chamas
4.4 899 Assista AgoraTODA E QUALQUER MULHER deveria sentar e DEGUSTAR 2 horas desse filme.
É extremamente difícil falar sobre essa obra prima sem citar spoilers, mas bora lá.
Em HIPÓTESE ALGUMA um homem consegue amar do jeito que uma olhar ama, jamais um homem consegue olhar como uma mulher olha, não há a menor chance de um homem sofrer do jeito que uma mulher sofre por amor.
Mesmo se passando no século 18 é absurdamente atual o quanto uma mulher é submissa apenas PORQUE SIM, o quanto é sufocante tu não ter direito a uma resposta, o quanto isso é aterrorizante hoje e assustadoramente pior em séculos passados, ainda é migalha o que é oferecido as mulheres e por ser migalha eu preciso usar duas palavras que procuro nunca usar: PELO MENOS. Pois é isso o que as mulheres tem hoje, PELO MENOS podem escolher o casamento, séculos atrás isso não existia, e dá nojo e extrema sensação de impotência ao saber que é necessário passar 100/200/300 anos para a mulher conquistar SÓ ISSO, só a liberdade de poder escolher com quem casar.
É um filme sobre olhares, JAMAIS NA HISTÓRIA DO CINEMA olhares falaram tanto quanto nesse filme, as chamas, o fogo não está só no título, o fogo está nos olhos, em cada cena tensa, na vontade de tocar, de beijar, num simples morder o lábio(quem ver irá me entender).
TODO O FILME a câmera faz questão de nos posicionar como se fossemos a terceira pessoa no filme, aos poucos o filme é uma corrida contra o tempo a procura de um final feliz, e isso é AGONIZANTE de se presenciar, se teremos ou não um final feliz só vendo.
Temos a cada pintura um olhar diferente em cada quadro, uma sensação nova, um sentimento novo descoberto entre duas pessoa e um aviso: a pessoa tem que estar muito fodida para não se debulhar em lágrimas com essa história de amor passada em 1770.
Não vou nem citar o lado técnico do filme pois a fotografia assombrosa e a trilha e a falta de trilha são uns casa surreal de perfeito no filme.
Eu vi essa OBRA PRIMA em dezembro do ano passado, ia escrever sobre, e a preguiça e o tempo passou. Semana passada minha amiga citou o filme e eu lembrei que tinha que escrever pois resumi pra ela com um simples: esse filme é sensacional, hoje eu ia escrever sobre, mas pensei: eu não posso fazer isso com ela e nem comigo, então REVISITEI o filme para agora sim estar escrevendo sobre o filme que ao lado de Parasita e Dor e glória fecham como os 3 melhores filmes de 2019.
E é preciso refletir muito, pois parasita tem um lado técnico muito superior, mas o que Retratos de uma jovem em chamas causa NENHUM filme de 2019 causou.
E preciso finalizar como comecei TODA E QUALQUER MULHER deveria sentar e DEGUSTAR essa obra prima.
RETRATO DE UMA JOVEM EM CHAMAS
⭐⭐⭐⭐⭐
O Chamado da Floresta
3.5 183Um livro clássico, cães, Harrison Ford, Omar Sy tornam esse filme uma delícia de passatempo. Ah mas o CGI não ficou legal, já é melhor que o CGI de O rei leão. Vejam sem compromisso, delícia de filme.
Eu, Daniel Blake
4.3 532 Assista AgoraEsqueçam La la land, Moonlight ou A chegada. I Daniel Blake e Um homem chamado Ove era os melhores filmes do ano. Vemos aqui uma verdadeira obra prima, crua, realista, absurdamente dolorida e sufocante e ainda assim genial, uma aula de interpretação e roteiro, tudo muito simples e tudo muito genial!
⭐⭐⭐⭐⭐
A Odisseia dos Tontos
3.8 164Mais um acerto da Argentina, Darin pai e Darin filho juntos, um tema atual tanto para eles como para nós brasileiros. E uma certeza: é bom ser um tonto.
O Pior Vizinho do Mundo
4.0 493 Assista AgoraDesnecessário esse Remake, pois o sueco é sensacional, mas tem Hanks e isso ganha pontos.
Milagre na Cela 7
4.1 1,2K Assista AgoraPerfeito! É pra fazer chorar mesmo, e não tem nada melhor que chorar em filme! Lembra A espera de um milagre? Sim, A vida é bela, Um sonho de liberdade mas e daí?? Ser comparado a esses filmes é elogio, Memo e Ova são sensacionais, o diretor da prisão tem uma atuação comedida mas é sublime qndo está em cena, fotografia sensacional, e se é pra chorar então a trilha sonora tem que ser clichê e emocionar.
Tá tudo no lugar certo nessa delícia de drama!
Circle
3.0 683 Assista AgoraNão serve pra ruim pq não acaba como a maioria queria
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraO Poço" conta a história de Goreng, um homem que acorda como prisioneiro em uma cadeia vertical. Com centenas de níveis, o lugar se baseia na divisão da comida: um banquete vem descendo do nível zero até o fim - quanto mais para baixo, menos alimento e mais precária a situação.
O poço, claro, é uma representação da sociedade, e, como o companheiro de cela de Goreng diz, “existem os de cima, os de baixo e os que caem”. A comida é o recurso - quanto mais em cima se está, mais recursos estão disponíveis, até que não sobre nada para quem está abaixo.
A prisão funciona de forma aleatória: é impossível saber onde se estará no mês seguinte, quem estará ao seu lado, quais serão os recursos disponíveis e as ameaças existentes. Em vários momentos, os personagens soltam frases sobre como o lugar funciona - mensagens que, claro, também servem de reflexão para quem está assistindo.
Quando Goreng sugere a divisão de recursos, seu companheiro pergunta se ele é comunista. “Os de cima não ouvem os comunistas”, alerta. Em outros momentos há falas como “não fale com os que estão embaixo”, “agradeça por estar onde está”, “se eles pudessem, também cuspiriam na nossa comida”, entre outras.
Podemos interpretar o companheiro de cela de Goreng, como o “status quo”, ou seja, “as coisas são assim mesmo e não vão mudar”. É ele quem ensina o protagonista como o poço funciona: despreze quem está embaixo, não peça nada a quem está em cima (“eles não ouvem”), aceite sua condição e os outros que lutem.
Vale notar também que velho vai parar na prisão após ser enganado pelo consumismo (que o faz comprar coisas sem necessidade): na frustração, ele mata uma pessoa que não tinha nada a ver com a situação.
Outra interpretação possível é que o velho seja “Deus”: ele está sempre falando na consciência de Goreng e parece ter a resposta para tudo, embora nem sempre queira dá-la.
Cada prisioneiro pode levar um item à prisão. O velho leva uma faca e Goreng, um livro. Quanto mais abaixo eles estão, mais a faca se mostra útil e o livro, inútil. “Não há espaço para isso aqui”, diz o velho.
Podemos interpretar esse embate como cultura x violência. Quando a situação aperta, o lado racional fica de lado e a arma se torna o único meio de sobrevivência.
Ao chegar no nível 6, quase no alto, Goreng conhece um homem negro chamado Baharat. O personagem traz uma corda e tenta conversar com o casal que está no nível acima, para que eles os ajudem a subir. “Em que deus você acredita?”, pergunta o homem de cima.
O casal não deixa Baharat subir, debocha, maltrata e violenta o homem. De forma bem clara, a situação representa a intolerância e o preconceito - de classe, de raça, de crença, etc
Um dia, Goreng acorda ao lado de uma mulher, que trabalha para a administração (que podemos interpretar como o governo no mundo real). Sem a menor noção de como funciona o poço, ela acredita na lei e justiça para fazer o lugar funcionar - seu discurso é lindo, mas o conhecimento desse sistema é apenas teórico.
Assim, tenta pedir com "gentileza" que as pessoas que estão abaixo (passando fome) dividam a comida e, assim, não faltará a ninguém. A estratégia, claro, não funciona, já que no poço, a competição SEMPRE foi estimulada.
Ao perceber que a “gentileza” da mulher não funciona, Goreng faz os que estão abaixo o obedecerem através de ameaças e violência. Representando um governo tirânico e ditador, o personagem encontra na opressão o único mesmo de fazer com que as pessoas sigam o que ELE acredita ser certo.
No fim, Goreng chega à conclusão de que “a criança é a mensagem”. Encontrada literalmente no fundo do poço, a menina está intacta - o que explica a presença da mãe, que vagava pelos níveis. Em vários momentos, a mulher é taxada de louca: os outros acreditam que não existe criança alguma.
Não há uma explicação concreta, mas podemos interpretar que a mulher sempre fez o que Goreng está fazendo agora: subindo e descendo no poço para levar comida à filha e protegê-la.
Ao chegar no último nível (que é o número 333, carregado simbolismo espiritual), Goreng já ganhou a fama de messias e se encontra novamente com o velho. O protagonista diz que subirá até o nível zero para levar a criança como mensagem e seu companheiro diz que isso é egoísmo: o mensageiro não é necessário, apenas a mensagem. Goreng deve, então, se sacrificar pela sua crença (na mensagem). Ele não será mais visto pelos outros, mas o legado ficará.
São várias as interpretações, claro, mas na ficção, crianças costumam ser símbolo de esperança no futuro, pureza, inocência e bondade. Assim, a mensagem que deve chegar à administração é de que, apesar de tudo, o espírito humano, a compaixão, a solidariedade e a empatia sempre resistem, mesmo que “quem está em cima” nem acredite em sua existência.
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraParece comum, mas o que é mostrado ao decorrer do filme não é comum, rico em camadas por fases que já passamos ou vimos alguém passar. Um FILMAÇO!
Entre Facas e Segredos
4.0 1,5K Assista AgoraTudo tá encaixado perfeito nesse filme, elenco, montagem, trilha, fotografia, o clima, e o maior de todos eles O ROTEIRO, um dos melhores filmes de 2019.
Casamento Sangrento
3.5 945 Assista AgoraQue filme sensacional! Diversão, sangue, mulher foda, filmaço!!
O Homem Invisível
3.8 2,0K Assista AgoraUm bom filme, mas O homem sem sombra com Kevin Bacon lá dos anos 2000 já fazia melhor, inclusive com melhores efeitos 20 anos atrás.
A Odisseia dos Tontos
3.8 164Nao acho legenda em lugar nenhum
O Caminho de Volta
3.3 83 Assista AgoraBASICAMENTE UMA BIOGRAFIA SOBRE O BEN AFLECK
Rastros de um Sequestro
3.8 563 Assista AgoraA Coreia não decepciona nunca! Filmaço!!
The Perfection
3.3 720 Assista AgoraEu tenho uma ereção sempre com essa cara de psicopata da Alisson Williams
Mandy: Sede de Vingança
3.3 537 Assista AgoraA melhor atuação do Nicolas Cage, e eu não esqueci do Oscar que ele venceu por Despedida em Las Vegas. Tem um filtro vermelho proposital, tem um ar Mad Max, tem um jeito de Tarantino, é trash, tem briga de motosserra, delícia de filme.
Duna: Parte 1
3.8 1,6K Assista AgoraEstamos falando de um diretor que NUNCA errou!
Isi & Ossi
3.0 136 Assista AgoraDelícia de filme, clichê, mas o clichê alemão é diferente.
1917
4.2 1,8K Assista AgoraNum mundo justo jamais venceria Parasite no oscar, mas o oscar não é justo. Irá vencer filme e diretor. NUNCA um vencedor de melhor filme venceu sem ter indicado montagem ou ator/atriz principal, esse ano irá acontecer.
Casal Improvável
3.4 290 Assista AgoraQue delicia de filme, que quimica dos dois. Uma das melhores comédias de 2019, esqueçam essa nota meia boca.