Gosto bastante de filmes feito pela tv das décadas de 70 e 80, mas esse aqui infelizmente n foi o caso. Infelizmente sofre de um roteiro complicado e personagens misteriosos que são friamente desagradáveis e uma subtrama envolvendo o personagem principal que desvia a atenção da trama e acrescenta um monte de bobagens. Duas estrelas para o elenco que tem nomes como Barbara Eden, Vera Milles e Larry Hagman e para a saudosa dublagem da Herbert Richers.
Um especialista em demolição perturbado chantageia sua ex amante para que volte com ele, explodindo sistematicamente uma série de arranha-céus no meio de uma cidade. Premissa mais absurda que essa só mesmo assistindo para crer. Uma estrela só pela presença da bela Heather Locklear.
Foi exibido pela primeira vez no dia 5 de fevereiro de 1983 na "Sessão de Gala". Não lembro ter visto por não lembrar de nenhuma cena, portanto visto hoje(04/05/2024). Esse telefilme de ação e suspense é um daqueles filmes atmosféricos da TV americana que foram feitos ao longo da década de 1970 e que ficaram cafonas com o passar dos anos e fracassar por volta de 1985, quando todos os filmes de TV se tornaram seguros, higienizados e extremamente monótonos. Mesmo assim, esse não é o caso deste filme, que é um bom exercício de suspense, pois conta a história de um motorista de van enlouquecido que gosta de matar mulheres motoristas em acidentes de carro. Descobri que foi dirigido por Hal Needham, um notável dublê, então nem é preciso dizer que as cenas de perseguição de carro são exemplares, com alguns efeitos pirotécnicos que superam os de CGI modernos. O filme tem baixo orçamento, claro, mas contém todos os elementos certos para um bom thriller. O assassino é assustador, parecido com Michael Myers, que nunca conhecemos ou entendemos, o que torna suas ações ainda mais assustadoras. O som de um violino nunca foi tão sinistro como aqui.
Filme mais maluco, enfadonho e chato que já vi. A única coisa que salva é o elenco que está recheado de grandes atores. E foi exatamente por isso que dei duas estrelas.
Assisti ontem(02/05/2024) e pela primeira vez, mesmo sabendo que já foi exibido muitas vezes no "Cine Trash da Band". O filme explora um tema sempre muito legal e bastante utilizado nos filmes de terror: a famigerada tábua Ouija, que aqui no Brasil tem suas variantes como a “a brincadeira do copo” ou a terrível e fantasmagórica “brincadeira do compasso”. O filme funciona e realmente consegue criar uma atmosfera assustadora de pavor e pressentimento. O enredo é antigo e clichê, mas recebe uma lufada de ar fresco pelo elenco jovem e talentoso e pela direção envolvida de Kevin Tenney, que trabalha duro para manter as coisas interessantes, mesmo que grande parte do filme é lento e sem incidentes. A trama é muito tênue e parece se estender por uma hora e meia. Gostei de "Witchboard" por sua atmosfera e mudança de ritmo, e pelo fato de manter a identidade do espírito oculta durante grande parte do filme, o que adiciona uma camada de mistério aos procedimentos para dar um impulso extra ao filme. É um pequeno filme de terror cafona, decente e rápido. Não é incrível, mas não é a pior coisa que você pode ver.
Assisti ontem(27/04/2024) esse interessantíssimo filme feito para tv. Um thriller levemente sobrenatural sobre uma mulher que tem o poder de se comunicar com os mortos graças a um prático tabuleiro ouija. No entanto, esta é apenas uma pequena subtrama do filme, que acaba sendo algo totalmente diferente: uma combinação única de drama de identidade falsa, um thriller de perseguição, um mistério de assassinato e um mistério psicológico. É pesado e não totalmente bem-sucedido, mas a combinação de elementos significa que é muito melhor do que eu esperava. Ele é fortemente inspirado em "O Exterminador do Futuro", lançado nos cinemas(USA) um ano antes. Toda uma subtrama envolve o personagem principal sendo perseguido por um assassino que usa óculos escuros e jaqueta de couro e que parece imparável em sequências que lembram o filme. O enredo fica totalmente selvagem e cada vez mais selvagem. Tem muito em comum com o lado do gênero giallo, onde uma mulher perde a cabeça e mergulha em uma odisséia de pesadelo de memória perdida e revelação. O elenco está ótimo, e trás nomes como Kurtwood Smith(Robocop e Rambo III) e Dennis Franz(Duro de Matar e Um Tiro na Noite). As únicas coisas que não gostei foram a inclusão de alguns estereótipos nos quais os thrillers tendem a cair (por exemplo, policiais descrentes) e a cena final, que foi desnecessário e atrapalhou o fluxo.
Na década de 70 era comum a tv americana produzir filmes. Com um orçamento limitado e com as restrições de expurgo de conteúdo impostas às tarifas feitas para a televisão, o diretor foi capaz de construir um filme assustador. Ele fez isso simplesmente deixando a imaginação do espectador preencher as lacunas. Infelizmente para mim não funcionou bem. A única sequência realmente eficaz do filme é uma cena em que a protagonista ouve choro à noite e segue o som até a floresta. Isso tem uma estranheza que falta no resto do filme. "CROWHAVEN FARM" tem um bom cenário e uma atmosfera agradável, mas no final simplesmente não oferece o suficiente para valer a pena ver.
O início e o final são bem interessantes, mas no decorrer é um filme enfadonho, com um ritmo mortalmente lento e um enredo monótono que entrega clichês pela carga barulhenta: um castelo assustador completo com passagens secretas, descendentes vingativos de uma mulher executada injustamente por bruxaria, uma praga que devasta a população e um aristocrata assassino com planos para uma donzela bonita, mas relutante. Embora esses ingredientes de terror experimentados e testados possam ser muito divertidos, aqui tudo se mostra enfadonho e decepcionante.
"Through Naked Eyes"(Na Mira da Morte ou Crimes em Chicago) É uma história de voyeurismo surpreendentemente bem filmada, mesmo que não de forma brilhante, é habilmente filmada, razoavelmente representada e quase bastante intrigante, com uma série de alusões a 'Janela Indiscreta'. Há algumas ideias interessantes levantadas, mas no geral o roteiro não tem nada de novo a oferecer.
Na época em que foi produzido eu tinha apenas 13 anos, e quando chegou aos cinemas brasileiros em 83 eu ainda tinha a mesma idade. Se passaram 41 anos e mesmo exibido na tv eu nunca tinha assistido, e hoje(21/04/24) resolvi vê-lo na Darkflix. Filme feito inteiramente com bonecos criados pelo mesmo que fez os Muppets. Uma aventura de fantasia, onde expõe o lado bom e o lado sinistro de todos os seres humanos, representados por marionetes. O filme envelheceu bem, mas dá para perceber que os personagens se movem e os efeitos especiais são antigos, apesar de um uso inteligente da câmera para escondê-los da melhor forma possível. Um verdadeiro show de detalhes e requintes, em uma história empolgante e muito bem roteirizada. O enredo também é sólido, com muito significado e espírito. Até as crianças de hoje em dia vão adorar, mas o filme não é voltado para elas como a maioria dos filmes infantis. É complicado, misterioso, bonito e inteligente... acima de tudo, místico. "The Dark Crystal" é um filme infantil subestimado e que supera todos os outros filmes de animação ou fantoches.
Desconhecia totalmente essa produção que foi feita para a TV. Um pequeno mistério decente no estilo daqueles filmes B dos anos 50, mas que transcorre de forma lenta. O filme mantém o interesse, mas a recompensa é muito fraca.
P.S. Sobre o final chama a atenção para um pequeno e curioso buraco no mundo da saúde mental:
Quando alguém é chamado de insano, qualquer defesa que essa pessoa apresente para si mesma muitas vezes faz o jogo de seus acusadores. David Ryder, o protagonista do filme, é rotulado de louco no final do filme e, quanto mais ele tenta se defender, mais louco parece.
Como já era de se esperar o primeiro não tem o mesmo peso do clássico de Stuart Gordon, ao menos há a um humor assumidamente escrachado. O filme sabe que não deve se levar a sério, as experiências são esdrúxulas em um nível inacreditável. A carga de humor é bem maior nesta segunda parte, há um claro escracho na construção das experiências de ressurreição. O filme apesar de ter ótimos efeitos visuais de gore, mortes e bizarras misturas de corpos. A dramaticidade não é nem um pouco levada a sério. "A Noiva do Re-Animator" pode não possuir a mesma genialidade suja do clássico, mas seu visual característico, o uso de efeitos práticos ainda mais intenso faz com que esse seja uma peça obrigatória dos fãs de horror B.
Revi ontem(06/04/24) esta pérola do slasher que o roteiro é simplório, a estética é amadora, a direção é sem brilho, mas o grande mérito está no foco dado ao mundo interno de um psicopata, não há antagonista, não há pretensão alguma, apenas o interesse em entregar o maior número possível de sequências de assassinato. Aqui temos o trabalho da lenda da maquiagem Tom Savini. Além dos efeitos, o diretor faz um bom trabalho com esquemas de cores (especialmente considerando o orçamento) e o ponto fraco e sujo de Nova York é brilhantemente explorado para dar a este filme uma sensação verdadeiramente niilista e decadente. O enredo deste filme pode não parecer muito assustador, mas a forma como o filme é elaborado é genuinamente horrível e desconfortável. Em vez de partir do ponto de vista da vítima enquanto ela é feita em pedaços (como a maioria dos filmes de terror costuma fazer), este filme se concentra no próprio assassino. O elenco temos Joe Spinell que teve uma excelente atuação como o maníaco, ele retratou muito bem um humano atormentado. Mas desperdiçou a atriz britânica Caroline Munro em um papel tão mal roteirizado. Sua beleza, charme e sorriso iluminam a tela e poderiam ter sido melhor aproveitados para neutralizar a feiura presente. No geral, “Maniac” é um filme horrível e desagradável. Ele mostra o tormento psicológico que muitos serial killers da vida real sofrem e faz um bom trabalho nisso, deixando o público desconfortável.
Pela primeira vez assisti essa comédia/ficção medíocre. Comédia extremamente sem graça, talvez tenha funcionado na época. A trama fica cada vez mais estúpida, até que você só precisa dizer: "O que eles estavam fazendo quando fizeram isso ?" Qualquer pessoa com meio cérebro se alegrará com a loucura desta farsa sublimemente tola. Infelizmente, apenas aqueles com meio cérebro e um senso de humor puril conseguirão. aos créditos finais. Uma estrela para Kathleen Turner que nessa época era bela.
"A Casa de Vidro" passou batido por esses anos todos até que ontem(29/03/24) vasculhando a Netflix achei e terminei dando uma conferida. É aquele filme típico "Supercine" para se ver tarde da noite e num dia chuvoso. No geral, este é um suspense/thriller bastante previsível, com as reviravoltas esperadas para tentar confundir o espectador e nos manter na dúvida. Os personagens são razoavelmente bem escritos, nenhum deles parece estereótipos unidimensionais, embora alguns deles, com toda a honestidade, sejam mais ou menos. O roteiro é bastante bem escrito, embora tenha sua cota de clichês, mas a maioria dos filmes tem, de qualquer maneira. Resumindo, uma boa adição ao gênero de suspense, nada que ficará na sua mente por muito tempo depois de assisti-lo.
O filme foi rodado e dirigido bem, mas nada mais (na minha opinião, claro). Gostei da atuação, mas não me interessei... A reviravolta principal da história, que apresentará uma surpresa realmente inesperada, já está lido no final da primeira cena, embora não seja óbvio e bem disfarçado. O próprio monstro é apresentado no filme apenas para diversificar a narrativa e animar uma crônica de acontecimentos um tanto enfadonha. O paralelo entre o vilão e o monstro parece invisível, mas eu esperava ver a majestosa filosofia da luta entre o bem e o mal. Nesse contexto, são necessárias reviravoltas na história que revelem motivos inesperados, porém, infelizmente, sua ausência torna tudo muito simples - o caçador e a vítima tornam-se presas de uma fera ainda mais cruel sob a influência de circunstâncias imprevistas.
Assistido ontem(23/03/24) pela primeira vez esse thriller sobrenatural do final da década de 70. "O Toque da Medusa" é um típico filme de "conspiração do diabo" dos anos setenta, como as populares séries "O Exorcista" e "A Profecia", combinado com a típica paranoia e filmes de desastre entre "Terremoto" e "Aeroporto". Há uma atmosfera sinistra de terror e paranoia ao redor, e você espera o inesperado a cada momento. O filme tem um elenco perfeito: Richard Burton com sua voz autoritária e olhos penetrantes, a elegante, bonita e inteligente Lee Remick(A Profecia 76), o instantaneamente simpático Lino Ventura. A trilha sonora arrepiante do tipo “Omen” é a cereja do bolo. Um bom e obscuro filme de terror psicológico no estilo típico dos anos setenta que vale a pena ser assistido.
Produções sobre tubarões já estão mais que saturadas, e dessa vez inventaram de colocar o bicho dentro de uma aeronave. Sabe aquele tipo de filme que você já sabe como vai terminar logo após a primeira cena ? É esse o caso de "No Way Up"". Assim que os personagens principais, extremamente chatos (diga-se de passagem), são apresentados, você já sabe quais vão morrer e quais vão sobreviver. O filme é um festival de clichês e no começo o único desespero que rola é o seu tendo que aguentar esses jovens chatos. Os personagens são extremamente repulsivos. É por isso que você não pode ficar triste ou animado por ninguém. Com um bom roteiro, diretor e elenco, provavelmente seria um filme extremamente tenso. A operação de resgate, aparentemente acrescentando dinâmica ao filme, também aguarda o espectador com deficiências de lógica e execução, tornando previsível o desfecho do filme e privando-o de potencial tensão e drama. No final das contas, o filme deixa a impressão de uma oportunidade perdida de contar uma história de sobrevivência cativante de um novo ângulo. O filme certamente tem potencial e oferece ao espectador momentos de tensão e interesse, mas a sensação geral de incompletude e oportunidades perdidas continua sendo a corda principal desta obra cinematográfica. No geral, apesar da ambição do projeto e da busca pela inovação no gênero de sobrevivência, “No Way Up” deixa o espectador com uma sensação de decepção devido às inconsistências na trama e à natureza pouco convincente dos personagens.
“Halloween Ends” é o típico filme de encerramento de uma trilogia que não precisava ter existido. O “novo” “Halloween” em 2018 comemorando 40 anos de lançamento do original teve seus méritos como reboot/requel/whatever, mas o que veio depois não mostrou a que veio. “Halloween Ends” já se inicia apresentando um novo personagem em uma trama que ninguém se importaria em puxar para a saga. Corey é chamado para trabalhar como baby-sitter de uma família na noite de Dia das Bruxas em "Haddonfield" alguns anos após o último aparecimento de Myers. Depois disso, corta para os títulos. Vemos créditos e imagens de uma Laurie Strode estilo “Paz e Amor” que nada mais lembra a personagem reclusa e paranoica bad-ass do primeiro da trilogia. Sabe-se lá como e porque, o quarteto de roteiristas achou por bem dizer que a sobrevivente superou os traumas de um cara que tentou matá-la por 40 anos e mostrar que agora ela escreve um livro de auto-ajuda. Em termos técnicos, vale dizer que a fotografia/imagem do filme é muito escura. Parece que ao invés de criar um clima de mistério, eles querem é esconder algumas falhas ou dar uma disfarçada da pior forma possível. Como homenagem à obra de John Carpenter, ele falha muito. Como produto de horror para o público adolescente, ele erra bem porque mal se vê jumpscares em 1h40 de filme. E como encerramento de uma trilogia, apesar de ser dirigido pelo mesmo realizador dos dois anteriores, fica até parecendo que este último ficou na mão de outra pessoa. O ato final em que temos o confronto de Laurie com seu velho inimigo até rende algo. Infelizmente todas as cenas que antecedem este momento não merecem nossa atenção apesar de forçarem um gore pra compensar o roteiro que não faz jus ao legado de “Halloween“. Myers é a personificação ambulante do mal. Se a mensagem repetida em "Halloween Kills" não foi suficiente para transmitir isso, então o roteiro de "Halloween Ends" acerta em cheio. Enfim, deveria ter ficado só no reboot/requel de 2018.
O roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado. Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas.
O roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado.
Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Jefferson demonstra talento e controle na condução da narrativa. Ele equilibra com destreza o humor e o drama.
Eu não conhecia esse filme até ver uma cena na biblioteca que a memória me arrematou para o ano de 89, que foi exatamente o ano que o filme foi exibido nos cinemas. Incrível como nossa mente tem esse poder de lembrar coisas do passado e até mesmo num filme que já tem 34 anos. E para tirar essa dúvida procurei o PDF digital do jornal "Diário de Pernambuco"(Na época morava em Recife) e achei a data em que foi exibido no cinema(21 de setembro de 89). E a coisa mais incrível do filme foi a censura em que o filme foi exigido, proibido para menores de 10 anos. Quer dizer, um filme com um tema bem adulto e que crianças a partir dos 10 anos poderiam ver. Bom, depois de escrever muito sobre a minha experiência de visto na época quando passou nos cinemas vou fazer a análise do filme. "Spellbinder"(Encantadora) ou "Feitiço Diabólico" tem toda aquela vibe dos anos 80, né ? Ele funciona como uma "Atração Fatal" de orçamento modesto cruzada com "O Bebê de Rosemary". Eu posso afirmar que "Spellbinder" é um filme de terror assustador light e sexy. A cinematografia fluentemente exuberante e uma trilha sonora turbulenta realmente contribuem para o início elegantemente misterioso e assustador. O elenco certamente contribuiu para o filme funcionar. A atuação está bem acima da média. A sensual Kelly Preston(que se casaria com John Travolta em 91 vinha a falecer em 2020), é bastante encantadora como a enigmática jovem Miranda. Timothy Daly(O Exterminador do Futuro) é convincentemente simpático como o advogado yuppie Jeff. Embora existam fortes papéis de apoio de Rick Rossovich, Anthony Crivello, Cary-Hiroyuki Tagawa e Diana Bellamy. A reviravolta final é absolutamente inesperada e surpreende o espectador. "Spellbinder" tem uma estória bem estruturada que prende do início ao fim graças ao já citado bom elenco e uma direção firme, que manteve o clima sobrenatural nos trilhos. Enfim, como mencionei no começo, reencontrei esse bom e obscuro filme da já rabeira final da década de 80.
Parabéns aos autores pela incrível obra e retratação desse fato histórico (difícil de ser digerido), mas necessário ser contado. Dívida eterna com essas pessoas! Eu jamais poderia imaginar que algo parecido teria acontecido por aqui. Impactado como foi o tratamento desumano com os pacientes durante 8 décadas. Estrutura inadequada, falta de capacitação dos profissionais, descaso com a saúde. Trazendo a tona uma realidade idêntica do que ocorria nos campos de concentração na Europa durante a segunda guerra. é revoltante que naquela época tais ações eram consideradas comuns aos olhos da população de Barbacena. A produção é excelente! Simplesmente uma obra cinematográfica! A maneira que a história é conduzida e apresentada é muito emocionante.
Uivos no Silêncio da Noite
3.0 7Gosto bastante de filmes feito pela tv das décadas de 70 e 80, mas esse aqui infelizmente n foi o caso. Infelizmente sofre de um roteiro complicado e personagens misteriosos que são friamente desagradáveis e uma subtrama envolvendo o personagem principal que desvia a atenção da trama e acrescenta um monte de bobagens. Duas estrelas para o elenco que tem nomes como Barbara Eden, Vera Milles e Larry Hagman e para a saudosa dublagem da Herbert Richers.
Paixão destruidora
2.6 6Um especialista em demolição perturbado chantageia sua ex amante para que volte com ele, explodindo sistematicamente uma série de arranha-céus no meio de uma cidade. Premissa mais absurda que essa só mesmo assistindo para crer. Uma estrela só pela presença da bela Heather Locklear.
Morte na Estrada
3.5 9Foi exibido pela primeira vez no dia 5 de fevereiro de 1983 na "Sessão de Gala". Não lembro ter visto por não lembrar de nenhuma cena, portanto visto hoje(04/05/2024). Esse telefilme de ação e suspense é um daqueles filmes atmosféricos da TV americana que foram feitos ao longo da década de 1970 e que ficaram cafonas com o passar dos anos e fracassar por volta de 1985, quando todos os filmes de TV se tornaram seguros, higienizados e extremamente monótonos. Mesmo assim, esse não é o caso deste filme, que é um bom exercício de suspense, pois conta a história de um motorista de van enlouquecido que gosta de matar mulheres motoristas em acidentes de carro. Descobri que foi dirigido por Hal Needham, um notável dublê, então nem é preciso dizer que as cenas de perseguição de carro são exemplares, com alguns efeitos pirotécnicos que superam os de CGI modernos. O filme tem baixo orçamento, claro, mas contém todos os elementos certos para um bom thriller. O assassino é assustador, parecido com Michael Myers, que nunca conhecemos ou entendemos, o que torna suas ações ainda mais assustadoras. O som de um violino nunca foi tão sinistro como aqui.
Das Tripas Coração
3.5 36 Assista AgoraFilme mais maluco, enfadonho e chato que já vi. A única coisa que salva é o elenco que está recheado de grandes atores. E foi exatamente por isso que dei duas estrelas.
Espírito Assassino
2.9 27Assisti ontem(02/05/2024) e pela primeira vez, mesmo sabendo que já foi exibido muitas vezes no "Cine Trash da Band". O filme explora um tema sempre muito legal e bastante utilizado nos filmes de terror: a famigerada tábua Ouija, que aqui no Brasil tem suas variantes como a “a brincadeira do copo” ou a terrível e fantasmagórica “brincadeira do compasso”. O filme funciona e realmente consegue criar uma atmosfera assustadora de pavor e pressentimento. O enredo é antigo e clichê, mas recebe uma lufada de ar fresco pelo elenco jovem e talentoso e pela direção envolvida de Kevin Tenney, que trabalha duro para manter as coisas interessantes, mesmo que grande parte do filme é lento e sem incidentes. A trama é muito tênue e parece se estender por uma hora e meia. Gostei de "Witchboard" por sua atmosfera e mudança de ritmo, e pelo fato de manter a identidade do espírito oculta durante grande parte do filme, o que adiciona uma camada de mistério aos procedimentos para dar um impulso extra ao filme. É um pequeno filme de terror cafona, decente e rápido. Não é incrível, mas não é a pior coisa que você pode ver.
Mensagens Mortais
3.3 17Assisti ontem(27/04/2024) esse interessantíssimo filme feito para tv. Um thriller levemente sobrenatural sobre uma mulher que tem o poder de se comunicar com os mortos graças a um prático tabuleiro ouija. No entanto, esta é apenas uma pequena subtrama do filme, que acaba sendo algo totalmente diferente: uma combinação única de drama de identidade falsa, um thriller de perseguição, um mistério de assassinato e um mistério psicológico. É pesado e não totalmente bem-sucedido, mas a combinação de elementos significa que é muito melhor do que eu esperava. Ele é fortemente inspirado em "O Exterminador do Futuro", lançado nos cinemas(USA) um ano antes. Toda uma subtrama envolve o personagem principal sendo perseguido por um assassino que usa óculos escuros e jaqueta de couro e que parece imparável em sequências que lembram o filme. O enredo fica totalmente selvagem e cada vez mais selvagem. Tem muito em comum com o lado do gênero giallo, onde uma mulher perde a cabeça e mergulha em uma odisséia de pesadelo de memória perdida e revelação. O elenco está ótimo, e trás nomes como Kurtwood Smith(Robocop e Rambo III) e Dennis Franz(Duro de Matar e Um Tiro na Noite). As únicas coisas que não gostei foram a inclusão de alguns estereótipos nos quais os thrillers tendem a cair (por exemplo, policiais descrentes) e a cena final, que foi desnecessário e atrapalhou o fluxo.
Sexta-Feira 13: Vingança
2.3 8Duas estrelas não para o filme(roteiro), e sim pela franquia e o personagem em ter feito essa homenagem.
A Fazenda Crowhaven
3.2 11Na década de 70 era comum a tv americana produzir filmes. Com um orçamento limitado e com as restrições de expurgo de conteúdo impostas às tarifas feitas para a televisão, o diretor foi capaz de construir um filme assustador. Ele fez isso simplesmente deixando a imaginação do espectador preencher as lacunas. Infelizmente para mim não funcionou bem. A única sequência realmente eficaz do filme é uma cena em que a protagonista ouve choro à noite e segue o som até a floresta. Isso tem uma estranheza que falta no resto do filme. "CROWHAVEN FARM" tem um bom cenário e uma atmosfera agradável, mas no final simplesmente não oferece o suficiente para valer a pena ver.
A Máscara do Demônio
3.6 17O início e o final são bem interessantes, mas no decorrer é um filme enfadonho, com um ritmo mortalmente lento e um enredo monótono que entrega clichês pela carga barulhenta: um castelo assustador completo com passagens secretas, descendentes vingativos de uma mulher executada injustamente por bruxaria, uma praga que devasta a população e um aristocrata assassino com planos para uma donzela bonita, mas relutante. Embora esses ingredientes de terror experimentados e testados possam ser muito divertidos, aqui tudo se mostra enfadonho e decepcionante.
Na Mira da Morte
2.5 8"Through Naked Eyes"(Na Mira da Morte ou Crimes em Chicago) É uma história de voyeurismo surpreendentemente bem filmada, mesmo que não de forma brilhante, é habilmente filmada, razoavelmente representada e quase bastante intrigante, com uma série de alusões a 'Janela Indiscreta'. Há algumas ideias interessantes levantadas, mas no geral o roteiro não tem nada de novo a oferecer.
O Cristal Encantado
3.6 91 Assista AgoraNa época em que foi produzido eu tinha apenas 13 anos, e quando chegou aos cinemas brasileiros em 83 eu ainda tinha a mesma idade. Se passaram 41 anos e mesmo exibido na tv eu nunca tinha assistido, e hoje(21/04/24) resolvi vê-lo na Darkflix. Filme feito inteiramente com bonecos criados pelo mesmo que fez os Muppets. Uma aventura de fantasia, onde expõe o lado bom e o lado sinistro de todos os seres humanos, representados por marionetes. O filme envelheceu bem, mas dá para perceber que os personagens se movem e os efeitos especiais são antigos, apesar de um uso inteligente da câmera para escondê-los da melhor forma possível. Um verdadeiro show de detalhes e requintes, em uma história empolgante e muito bem roteirizada. O enredo também é sólido, com muito significado e espírito. Até as crianças de hoje em dia vão adorar, mas o filme não é voltado para elas como a maioria dos filmes infantis. É complicado, misterioso, bonito e inteligente... acima de tudo, místico. "The Dark Crystal" é um filme infantil subestimado e que supera todos os outros filmes de animação ou fantoches.
Grito de Pânico
2.3 5Desconhecia totalmente essa produção que foi feita para a TV. Um pequeno mistério decente no estilo daqueles filmes B dos anos 50, mas que transcorre de forma lenta. O filme mantém o interesse, mas a recompensa é muito fraca.
P.S. Sobre o final chama a atenção para um pequeno e curioso buraco no mundo da saúde mental:
Quando alguém é chamado de insano, qualquer defesa que essa pessoa apresente para si mesma muitas vezes faz o jogo de seus acusadores. David Ryder, o protagonista do filme, é rotulado de louco no final do filme e, quanto mais ele tenta se defender, mais louco parece.
A Noiva do Re-Animator
3.3 98Como já era de se esperar o primeiro não tem o mesmo peso do clássico de Stuart Gordon, ao menos há a um humor assumidamente escrachado. O filme sabe que não deve se levar a sério, as experiências são esdrúxulas em um nível inacreditável. A carga de humor é bem maior nesta segunda parte, há um claro escracho na construção das experiências de ressurreição. O filme apesar de ter ótimos efeitos visuais de gore, mortes e bizarras misturas de corpos. A dramaticidade não é nem um pouco levada a sério. "A Noiva do Re-Animator" pode não possuir a mesma genialidade suja do clássico, mas seu visual característico, o uso de efeitos práticos ainda mais intenso faz com que esse seja uma peça obrigatória dos fãs de horror B.
O Maníaco
3.2 120Revi ontem(06/04/24) esta pérola do slasher que o roteiro é simplório, a estética é amadora, a direção é sem brilho, mas o grande mérito está no foco dado ao mundo interno de um psicopata, não há antagonista, não há pretensão alguma, apenas o interesse em entregar o maior número possível de sequências de assassinato. Aqui temos o trabalho da lenda da maquiagem Tom Savini. Além dos efeitos, o diretor faz um bom trabalho com esquemas de cores (especialmente considerando o orçamento) e o ponto fraco e sujo de Nova York é brilhantemente explorado para dar a este filme uma sensação verdadeiramente niilista e decadente. O enredo deste filme pode não parecer muito assustador, mas a forma como o filme é elaborado é genuinamente horrível e desconfortável. Em vez de partir do ponto de vista da vítima enquanto ela é feita em pedaços (como a maioria dos filmes de terror costuma fazer), este filme se concentra no próprio assassino. O elenco temos Joe Spinell que teve uma excelente atuação como o maníaco, ele retratou muito bem um humano atormentado. Mas desperdiçou a atriz britânica Caroline Munro em um papel tão mal roteirizado. Sua beleza, charme e sorriso iluminam a tela e poderiam ter sido melhor aproveitados para neutralizar a feiura presente. No geral, “Maniac” é um filme horrível e desagradável. Ele mostra o tormento psicológico que muitos serial killers da vida real sofrem e faz um bom trabalho nisso, deixando o público desconfortável.
O Médico Erótico
3.2 57 Assista AgoraPela primeira vez assisti essa comédia/ficção medíocre. Comédia extremamente sem graça, talvez tenha funcionado na época. A trama fica cada vez mais estúpida, até que você só precisa dizer: "O que eles estavam fazendo quando fizeram isso ?" Qualquer pessoa com meio cérebro se alegrará com a loucura desta farsa sublimemente tola. Infelizmente, apenas aqueles com meio cérebro e um senso de humor puril conseguirão. aos créditos finais. Uma estrela para Kathleen Turner que nessa época era bela.
A Casa de Vidro
2.9 564 Assista Agora"A Casa de Vidro" passou batido por esses anos todos até que ontem(29/03/24) vasculhando a Netflix achei e terminei dando uma conferida. É aquele filme típico "Supercine" para se ver tarde da noite e num dia chuvoso. No geral, este é um suspense/thriller bastante previsível, com as reviravoltas esperadas para tentar confundir o espectador e nos manter na dúvida. Os personagens são razoavelmente bem escritos, nenhum deles parece estereótipos unidimensionais, embora alguns deles, com toda a honestidade, sejam mais ou menos. O roteiro é bastante bem escrito, embora tenha sua cota de clichês, mas a maioria dos filmes tem, de qualquer maneira. Resumindo, uma boa adição ao gênero de suspense, nada que ficará na sua mente por muito tempo depois de assisti-lo.
Sangue Frio
2.5 14 Assista AgoraO filme foi rodado e dirigido bem, mas nada mais (na minha opinião, claro). Gostei da atuação, mas não me interessei... A reviravolta principal da história, que apresentará uma surpresa realmente inesperada, já está lido no final da primeira cena, embora não seja óbvio e bem disfarçado. O próprio monstro é apresentado no filme apenas para diversificar a narrativa e animar uma crônica de acontecimentos um tanto enfadonha. O paralelo entre o vilão e o monstro parece invisível, mas eu esperava ver a majestosa filosofia da luta entre o bem e o mal. Nesse contexto, são necessárias reviravoltas na história que revelem motivos inesperados, porém, infelizmente, sua ausência torna tudo muito simples - o caçador e a vítima tornam-se presas de uma fera ainda mais cruel sob a influência de circunstâncias imprevistas.
O Toque da Medusa
3.7 19Assistido ontem(23/03/24) pela primeira vez esse thriller sobrenatural do final da década de 70. "O Toque da Medusa" é um típico filme de "conspiração do diabo" dos anos setenta, como as populares séries "O Exorcista" e "A Profecia", combinado com a típica paranoia e filmes de desastre entre "Terremoto" e "Aeroporto". Há uma atmosfera sinistra de terror e paranoia ao redor, e você espera o inesperado a cada momento. O filme tem um elenco perfeito: Richard Burton com sua voz autoritária e olhos penetrantes, a elegante, bonita e inteligente Lee Remick(A Profecia 76), o instantaneamente simpático Lino Ventura. A trilha sonora arrepiante do tipo “Omen” é a cereja do bolo. Um bom e obscuro filme de terror psicológico no estilo típico dos anos setenta que vale a pena ser assistido.
Desespero Profundo
2.2 58 Assista AgoraProduções sobre tubarões já estão mais que saturadas, e dessa vez inventaram de colocar o bicho dentro de uma aeronave. Sabe aquele tipo de filme que você já sabe como vai terminar logo após a primeira cena ? É esse o caso de "No Way Up"". Assim que os personagens principais, extremamente chatos (diga-se de passagem), são apresentados, você já sabe quais vão morrer e quais vão sobreviver. O filme é um festival de clichês e no começo o único desespero que rola é o seu tendo que aguentar esses jovens chatos. Os personagens são extremamente repulsivos. É por isso que você não pode ficar triste ou animado por ninguém. Com um bom roteiro, diretor e elenco, provavelmente seria um filme extremamente tenso. A operação de resgate, aparentemente acrescentando dinâmica ao filme, também aguarda o espectador com deficiências de lógica e execução, tornando previsível o desfecho do filme e privando-o de potencial tensão e drama. No final das contas, o filme deixa a impressão de uma oportunidade perdida de contar uma história de sobrevivência cativante de um novo ângulo. O filme certamente tem potencial e oferece ao espectador momentos de tensão e interesse, mas a sensação geral de incompletude e oportunidades perdidas continua sendo a corda principal desta obra cinematográfica. No geral, apesar da ambição do projeto e da busca pela inovação no gênero de sobrevivência, “No Way Up” deixa o espectador com uma sensação de decepção devido às inconsistências na trama e à natureza pouco convincente dos personagens.
Halloween Ends
2.3 537 Assista Agora“Halloween Ends” é o típico filme de encerramento de uma trilogia que não precisava ter existido. O “novo” “Halloween” em 2018 comemorando 40 anos de lançamento do original teve seus méritos como reboot/requel/whatever, mas o que veio depois não mostrou a que veio. “Halloween Ends” já se inicia apresentando um novo personagem em uma trama que ninguém se importaria em puxar para a saga. Corey é chamado para trabalhar como baby-sitter de uma família na noite de Dia das Bruxas em "Haddonfield" alguns anos após o último aparecimento de Myers. Depois disso, corta para os títulos. Vemos créditos e imagens de uma Laurie Strode estilo “Paz e Amor” que nada mais lembra a personagem reclusa e paranoica bad-ass do primeiro da trilogia. Sabe-se lá como e porque, o quarteto de roteiristas achou por bem dizer que a sobrevivente superou os traumas de um cara que tentou matá-la por 40 anos e mostrar que agora ela escreve um livro de auto-ajuda. Em termos técnicos, vale dizer que a fotografia/imagem do filme é muito escura. Parece que ao invés de criar um clima de mistério, eles querem é esconder algumas falhas ou dar uma disfarçada da pior forma possível. Como homenagem à obra de John Carpenter, ele falha muito. Como produto de horror para o público adolescente, ele erra bem porque mal se vê jumpscares em 1h40 de filme. E como encerramento de uma trilogia, apesar de ser dirigido pelo mesmo realizador dos dois anteriores, fica até parecendo que este último ficou na mão de outra pessoa. O ato final em que temos o confronto de Laurie com seu velho inimigo até rende algo. Infelizmente todas as cenas que antecedem este momento não merecem nossa atenção apesar de forçarem um gore pra compensar o roteiro que não faz jus ao legado de “Halloween“. Myers é a personificação ambulante do mal. Se a mensagem repetida em "Halloween Kills" não foi suficiente para transmitir isso, então o roteiro de "Halloween Ends" acerta em cheio. Enfim, deveria ter ficado só no reboot/requel de 2018.
Ficção Americana
3.8 368 Assista AgoraO roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado. Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas.
Ficção Americana
3.8 368 Assista AgoraO roteiro cheio de humor ácido e comentários sociais relevantes. Ele satiriza com perspicácia a indústria cinematográfica, o politicamente correto e os estereótipos raciais, sem cair na pregação ou no didatismo. Achei o filme não ruim, ele avança em um ritmo lento, mas o drama não é ruim e há um pouco de humor no filme. A história não é ruim, mas não é ótima. O filme é um tanto longo, com 1 hora e 50 minutos, e o final foi inconclusivo e inacabado.
Também achei que a mensagem do filme era um tanto enfadonha e achei algumas coisas relacionadas à raça no filme um pouco insultuosas. Jeffrey Wright está excelente no papel principal, transmitindo a frustração e o sarcasmo de seu personagem com maestria. O elenco de apoio também está ótimo, com destaque para Tracee Ellis Ross, Issa Rae e Sterling K. Brown. Jefferson demonstra talento e controle na condução da narrativa. Ele equilibra com destreza o humor e o drama.
Feitiço Diabólico
3.1 19Eu não conhecia esse filme até ver uma cena na biblioteca que a memória me arrematou para o ano de 89, que foi exatamente o ano que o filme foi exibido nos cinemas. Incrível como nossa mente tem esse poder de lembrar coisas do passado e até mesmo num filme que já tem 34 anos. E para tirar essa dúvida procurei o PDF digital do jornal "Diário de Pernambuco"(Na época morava em Recife) e achei a data em que foi exibido no cinema(21 de setembro de 89). E a coisa mais incrível do filme foi a censura em que o filme foi exigido, proibido para menores de 10 anos. Quer dizer, um filme com um tema bem adulto e que crianças a partir dos 10 anos poderiam ver. Bom, depois de escrever muito sobre a minha experiência de visto na época quando passou nos cinemas vou fazer a análise do filme. "Spellbinder"(Encantadora) ou "Feitiço Diabólico" tem toda aquela vibe dos anos 80, né ? Ele funciona como uma "Atração Fatal" de orçamento modesto cruzada com "O Bebê de Rosemary". Eu posso afirmar que "Spellbinder" é um filme de terror assustador light e sexy. A cinematografia fluentemente exuberante e uma trilha sonora turbulenta realmente contribuem para o início elegantemente misterioso e assustador. O elenco certamente contribuiu para o filme funcionar. A atuação está bem acima da média. A sensual Kelly Preston(que se casaria com John Travolta em 91 vinha a falecer em 2020), é bastante encantadora como a enigmática jovem Miranda. Timothy Daly(O Exterminador do Futuro) é convincentemente simpático como o advogado yuppie Jeff. Embora existam fortes papéis de apoio de Rick Rossovich, Anthony Crivello, Cary-Hiroyuki Tagawa e Diana Bellamy. A reviravolta final é absolutamente inesperada e surpreende o espectador. "Spellbinder" tem uma estória bem estruturada que prende do início ao fim graças ao já citado bom elenco e uma direção firme, que manteve o clima sobrenatural nos trilhos. Enfim, como mencionei no começo, reencontrei esse bom e obscuro filme da já rabeira final da década de 80.
Holocausto Brasileiro
4.4 144Parabéns aos autores pela incrível obra e retratação desse fato histórico (difícil de ser digerido), mas necessário ser contado. Dívida eterna com essas pessoas! Eu jamais poderia imaginar que algo parecido teria acontecido por aqui. Impactado como foi o tratamento desumano com os pacientes durante 8 décadas. Estrutura inadequada, falta de capacitação dos profissionais, descaso com a saúde. Trazendo a tona uma realidade idêntica do que ocorria nos campos de concentração na Europa durante a segunda guerra. é revoltante que naquela época tais ações eram consideradas comuns aos olhos da população de Barbacena. A produção é excelente! Simplesmente uma obra cinematográfica! A maneira que a história é conduzida e apresentada é muito emocionante.