algumas ideias muito boas, porém mal desenvolvidas.
digo, eu só ouvi verdades saindo da boca da atriz; ela denuncia a fome (não de comida), a destruição, a corrupção e a manipulação contra um impulso destrutivo já antigo (o soldado), que mal disfarça seus preconceitos e a falta de argumentos para suas ações.
isso é muito necessário no dia de hoje, mas não vai muito além, pq a discussão nunca se aprofunda. um texto muito pobre e com atuações que atrapalharam ainda mais,
Estamos tão acostumados a certos tipos de narrativas que sozinhos já atribuímos figuras, contextos e materiais às cores que se movimentam diante de nós.
me fez pensar muito na forma como a organização e as convenções sociais cerceiam a forma como nos expressamos sexualmente. podemos até tentar nos libertar (totalmente?) mas não voltamos mais ao nosso estado natural.
Passa muito longe de ser um pornô, nem mesmo disfarçado. Acho o Julián Hernández muito falho em provocar excitação sexual, pelo menos em mim como espectador, mas ele consegue mostrar como o sexo pode ter os mais diferentes sentidos, na sociedade ou fora dela.
acho que os diretores nem tinham a intenção de desenvolver metáforas, mas a forma como as coisas se desenrolavam no espaço da casa me fez lembrar de muito de como se dão aqui fora, em sociedade. os amigos do fer (com suas posturas, gostos e conversas horríveis) reproduzem todos os padrões comportamentais e sexuais masculinos que a gente já conhece, e ocupam toda a casa, acabando por exercer o papel da coerção.
mesmo na tensão sexual dos protagonistas, que é estendida aos amigos, eles se tornam um perigo para a assunção da sexualidade, pq são como uma irmandade, estão sempre com a desconfiança “será que é um de nós?”. ao mesmo tempo que são uma tentação, provocam vc a se expressar sexualmente,são uma possibilidade de condenação.
principalmente ao personagem do gabriel epstein, um homem gay em um espaço dominado por heterossexuais. Ele é um estranho ali, é o mais fraco (como geralmente se representa o gay em meios héteros) e o que menos fala, pq ele não é um deles. o fernando, provavelmente bissexual, tb carrega certos arquétipos: de todos é o que tem o ~~sex appeal~~ mais explorado desde a cena inicial e suas intensões e sexualidade provocam dúvidas e confusão o tempo todo. os seus amigos, quase cerceadores, mostram uma ideia muito pouco clara sobre a bissexualidade, que é estranha a eles (tanto como a homossexualidade, diga-se de passagem)..
mas eu acho que é na tensão sexual que o filme peca. eu não tive problema nenhum com o ritmo do filme, mas a tensão (quase um clichê em filmes do gênero) dura e provoca demais para um desfecho tão tímido, praticamente uma implosão. mas o final em aberto de certa forma bate com as possibilidades e opções que temos ao nos livrarmos da vigilância dos padrões sexuais, mesmo que numa dimensão pessoal.
A propósito, lucas papa, vc é muito lindo por favor faça mais filmes.
A Rita Moreno acertou em cheio ao lembrar que "por trás de todo artista há um ser humano". A História (e muitos de nós tb) tem sido bem injusta com Carmen.
Tô sempre me surpreendendo com a ousadia do buster, quem mais faria uma comédia assim com uma situação dramática como uma família em um barco a deriva...
Achei divertidíssimo criarem aqui uma estrela nos moldes hollywoodianos, que encarna sua personagem tanto nas telas quanto na vida, inserida no contexto brasileiro. Assinando com a Mariscruz (uma referência óbvia a Veracruz) e estrelando os musicais da TV Record, que infelizmente, como a gente vê, já viveu tempos melhores.
E finalmente pude ver o grande Procópio Ferreira em cena. Mas ele, mesmo indo do sério ao cômico o tempo todo, me lembra muito (fisicamente) o Amácio Mazzaropi; não conseguia parar de rir.
Sem necessidade de fazer todo mundo cantar essa música e depois levar os músicos pra tocar ela pra lápide da cantora, a música já é repetida demais ao longo do curta, não que eu tenha enjoado dela.
Não é lá muito original, mas é bem válido [quero dizer, em relação a qualidade e a relevância]. Em alguns momentos parece um revival da trilogia Qatsi.
Guerra do Paraguay
3.5 7algumas ideias muito boas, porém mal desenvolvidas.
digo, eu só ouvi verdades saindo da boca da atriz; ela denuncia a fome (não de comida), a destruição, a corrupção e a manipulação contra um impulso destrutivo já antigo (o soldado), que mal disfarça seus preconceitos e a falta de argumentos para suas ações.
isso é muito necessário no dia de hoje, mas não vai muito além, pq a discussão nunca se aprofunda. um texto muito pobre e com atuações que atrapalharam ainda mais,
mesmo depois, com as cenas emocionantes da guerras atuais, pq parece que o diretor colocou as primeiras que achou por aí
As Mãos de Orlac
4.0 35 Assista AgoraUm homem atormentado por seus preconceitos
Sebastiane
3.6 39Justine é uma referência ao Marquês de Sade ou?
Aguirre, a Cólera dos Deuses
4.1 159O Brasil não é para principiantes.
Prelude 7
3.5 4Estamos tão acostumados a certos tipos de narrativas que sozinhos já atribuímos figuras, contextos e materiais às cores que se movimentam diante de nós.
O Fantasma
3.1 115me fez pensar muito na forma como a organização e as convenções sociais cerceiam a forma como nos expressamos sexualmente. podemos até tentar nos libertar (totalmente?) mas não voltamos mais ao nosso estado natural.
Bramadero
1.7 34Passa muito longe de ser um pornô, nem mesmo disfarçado. Acho o Julián Hernández muito falho em provocar excitação sexual, pelo menos em mim como espectador, mas ele consegue mostrar como o sexo pode ter os mais diferentes sentidos, na sociedade ou fora dela.
Taekwondo
2.9 52acho que os diretores nem tinham a intenção de desenvolver metáforas, mas a forma como as coisas se desenrolavam no espaço da casa me fez lembrar de muito de como se dão aqui fora, em sociedade. os amigos do fer (com suas posturas, gostos e conversas horríveis) reproduzem todos os padrões comportamentais e sexuais masculinos que a gente já conhece, e ocupam toda a casa, acabando por exercer o papel da coerção.
mesmo na tensão sexual dos protagonistas, que é estendida aos amigos, eles se tornam um perigo para a assunção da sexualidade, pq são como uma irmandade, estão sempre com a desconfiança “será que é um de nós?”. ao mesmo tempo que são uma tentação, provocam vc a se expressar sexualmente,são uma possibilidade de condenação.
principalmente ao personagem do gabriel epstein, um homem gay em um espaço dominado por heterossexuais. Ele é um estranho ali, é o mais fraco (como geralmente se representa o gay em meios héteros) e o que menos fala, pq ele não é um deles. o fernando, provavelmente bissexual, tb carrega certos arquétipos: de todos é o que tem o ~~sex appeal~~ mais explorado desde a cena inicial e suas intensões e sexualidade provocam dúvidas e confusão o tempo todo. os seus amigos, quase cerceadores, mostram uma ideia muito pouco clara sobre a bissexualidade, que é estranha a eles (tanto como a homossexualidade, diga-se de passagem)..
mas eu acho que é na tensão sexual que o filme peca. eu não tive problema nenhum com o ritmo do filme, mas a tensão (quase um clichê em filmes do gênero) dura e provoca demais para um desfecho tão tímido, praticamente uma implosão. mas o final em aberto de certa forma bate com as possibilidades e opções que temos ao nos livrarmos da vigilância dos padrões sexuais, mesmo que numa dimensão pessoal.
A propósito, lucas papa, vc é muito lindo por favor faça mais filmes.
Carmen Miranda: Bananas Is My Business
4.2 51 Assista AgoraA Rita Moreno acertou em cheio ao lembrar que "por trás de todo artista há um ser humano". A História (e muitos de nós tb) tem sido bem injusta com Carmen.
Iracema - Uma Transa Amazônica
3.9 74Infelizmente continua um filme original e atualíssimo.
O Barco
4.0 7 Assista AgoraTô sempre me surpreendendo com a ousadia do buster, quem mais faria uma comédia assim com uma situação dramática como uma família em um barco a deriva...
terminando em um naufrágio? tanto que em dado momento ele teve que ficar sozinho em cena se não, não teríamos como achar graça
AAA AAA
3.7 4A marina ganha
Mazzaropi
3.9 19Só lembrando que quem criou o jeca tatu foi o lobato, o mazzaropi foi quem levou ele pro cinema
Mauro, Humberto
3.8 3Cachoeira
Um Conto sobre Contos
4.2 16Me tocou tão profundamente quanto nenhum filme jamais fez. A melhor animação que eu já vi.
Quem matou Anabela?
3.3 8Achei divertidíssimo criarem aqui uma estrela nos moldes hollywoodianos, que encarna sua personagem tanto nas telas quanto na vida, inserida no contexto brasileiro. Assinando com a Mariscruz (uma referência óbvia a Veracruz) e estrelando os musicais da TV Record, que infelizmente, como a gente vê, já viveu tempos melhores.
E finalmente pude ver o grande Procópio Ferreira em cena. Mas ele, mesmo indo do sério ao cômico o tempo todo, me lembra muito (fisicamente) o Amácio Mazzaropi; não conseguia parar de rir.
Você Já Foi à Bahia?
3.4 175 Assista Agoraclássico psicodélico.
Barravento
3.9 70"Até inventaram uma palavra nova: elemento subversivo rs."
Gamero el pueblo de Rosa
2.0 1Sem necessidade de fazer todo mundo cantar essa música e depois levar os músicos pra tocar ela pra lápide da cantora, a música já é repetida demais ao longo do curta, não que eu tenha enjoado dela.
Gigante
4.2 6Não é lá muito original, mas é bem válido [quero dizer, em relação a qualidade e a relevância].
Em alguns momentos parece um revival da trilogia Qatsi.
O Verdadeiro Custo
4.5 132 Assista AgoraTá foda.
O Botão de Pérola
4.5 17Já me emocionei, só com essa sinopse.
Take Away Show #50 _ Music Now Festival
4.5 1Sufjan Stevens e Vincent Moon juntos: seria um sonho?
O Substituto
4.4 1,7K Assista AgoraQuase tão bom quanto Professora Sem Classe.