O cara literalmente marchou ao lado de nazistas. Na boa, como engolir um trabalho que edifica seu argumento em torno de um ponto de partida problemático?
Se por um lado o documentário é sagaz na abordagem, mesclando estilos e utilizando sua narrativa mais didática para nos posicionar perante o retrato, por outro, sua essência está corrompida por questões moralmente contestáveis. Que Putin é um autocrata perigoso metido a czar todo mundo já sabe. Mas aliar-se a nazistas para combater a corrupção e em nome da liberdade de expressão? Acho que todo mundo já conhece esse papo.
Achei um tanto sem alma e meio disperso nas construções cronológicas, levando o retrato a uma digressão evidente. Mas, funciona bem como uma breve (apesar da longa duração) retrospectiva sobre a história brasileira e a sua redemocratização, apesar de pouco se aprofundar em questões cruciais para o entendimento geral de algumas problemáticas. É difícil recordar determinadas imagens, ainda que outras nos dêem aquele sentimento de esperança. Pelo fator imagético, vale muito. Como recorte temático… nem tanto.
A história é bem qualquer coisa, mas as cenas de ação compensam demais e injetam estilo e energia à trama. Daqueles passatempos bons de ver em um domingo tedioso.
“Music should be thought before it is written. It’s a problem. It’s a problem that is always there when you begin a composition and in front of the composer sits a blank page. What do we put down? What do we put on that page? There’s a thought there that must be developed and it has to go forward. In search… of what? We don’t know.”
Me emocionei do início ao fim. Que linda e poderosa homenagem de Tornatore ao maior de todos os tempos. Ennio nos deixou a pouco mais de dois anos mas permanece vivo em nossos corações através da sua música. Música para a eternidade!
O filme é tão carismático que a vontade é ir aumentando a nota. Mira no absurdo, abraça o absurdo e entrega tudo o que promete a partir dessa premissa. E não precisa muito mais que isso. Cinema feito com o coração.
Ps: é bom demais ver colonizador se ferrando. O oprimido botando o opressor pra correr da maneira mais satisfatória possível.
“They were able to crawl into the inferno, and wrestle an image from the claws of the devil.”
Herzog coloca o espectador diante do inimaginável; a humanidade frente à força impiedosa da natureza. Imagens assustadoras e belas em um documento que homenageia o feito humano mas também reitera a nossa ínfima presença frente à algo muito maior e imponente.
Burocrático não apenas em sua narrativa como também na maneira que aborda o caso em si. Como li por aí, a impressão que dá é que funcionaria muito melhor num documentário do que na ficção. É muita coisa pra dar conta e acho que aprofunda pouco no cerne do problema.
No geral, é daqueles bem redondinhos. Não é nada muito absurdo e nem tão simplório. Se garante na sua própria limitação e não se prejudica por conta das convenções. Daria pra ser mais contundente do que foi, como Spotlight, por exemplo. Mas com atuações centrais bem competentes e um texto pé no chão, se sai melhor do que aparenta a princípio.
Ao final, fica a relevância absurda do tema na sociedade moderna e o quanto aqueles acontecimentos geraram problemas irreversíveis na vida daquelas mulheres. O que se sucedeu, com as vítimas se posicionando e relatando seus casos foi de uma coragem descomunal. Harvey Weinstein é apenas mais um caso dentro de um conglomerado gigantesco de casos numa indústria que parece intocável. Mas o primeiro passo foi dado. E que passo!
Valeu muito a pena esperar 13 anos pra ver isso aqui. Um espetáculo, em todos os sentidos possíveis. Cameron incorpora aspectos de seus maiores sucessos e os aglutina em um filme enérgico, pulsante e repleto de momentos marcantes, onde o visual se mistura a um arco dramático com elos estabelecidos e uma intimidade palpável para com os personagens, transformando toda aquela aventura em algo que transcende arte e ficção. A gente sente cada dilema como se fosse nosso.
E não deixa de lado a crítica ao imperialismo e a falta de respeito dos humanos para com o meio ambiente e a sua relação com a natureza. Tá tudo ali e muito bem situado.
É lindo e delicado, mas também intenso e poderoso. E é muito foda. James Cameron, mais uma vez, mostrando a verdadeira força do seu cinema da maneira mais absurda possível.
Perde consideravelmente o fôlego em seu ponto chave mas consegue criar uma atmosfera intimidatória sem a necessidade, necessariamente, de um choque imagético. O medo e o tom ameaçador estão ali, sempre pairando pela narrativa. As relações humanas jogadas naquele limiar entre civilidade e barbárie, onde um pequeno problema se transforma em algo irreparável e com consequências extremas. Dá até pra entrar naquele debate sobre a falta de diálogo como fator preponderante na edificação de uma tragédia, porém acho que fica bem evidente aqui essa questão.
No mais, tem como grande força absoluta as atuações centrais, que ancoradas por Denis Ménochet, Marina Foïs, Luis Zahera e Diego Anido elevam esse filme sobre a intolerância na sua mais escancarada faceta a um patamar mais alto. Gostei muito.
Sinceramente… não sei o que dizer. Ao mesmo tempo que é um filme sem muita saída ou propósito, ele de certa forma fala sobre o colonialismo de uma maneira interessante, mesmo que pedante. O grande problema é que nada acontece em suas quase 3h de duração e isso pesa muito para a concepção de um retrato mais contundente e propositivo. Apesar de chato, modorrento e sem rumo, ele tem alguns pontos positivos que me deixaram preso à trama: a atuação central é convincente e sua fotografia chama a atenção do início ao fim, e é digna de exaltação. Em alguns momentos me senti em um filme do Paolo Sorrentino, mas sem a empolgação e a inspiração do diretor italiano.
Admito que a montagem entrecortada do filme me afastou muito de toda uma experiência mais satisfatória com ele. E isso é algo bem particular e pessoal justamente por ter dificuldade com obras que usam e abusam dessa montagem freneticamente quebrada e que, no fim das contas, interferem diretamente em toda sua construção narrativa. Ao meu ver, essa incessante característica o leva a se estender por demasiado e potencializa uma sensação de cansaço não apenas no espectador, mas também no respiro do próprio filme.
No mais, foi crescendo muito em mim o apego ao casal de protagonistas, transformando aquela jornada dúbia sobre quem realmente é aquela mulher e o que aconteceu de verdade em algo bastante chamativo, no fim das contas. Foi o que realmente me prendeu até o fim nessa jornada. E uma coisa é certa: voltarei a ele num futuro próximo.
É bem dirigido e muito estiloso também, apesar de engessado por vezes. Diria que é um Park Chan-Wook menor, mas isso não é nenhum demérito em se tratando do mestre coreano.
Até certo ponto tava achando ok, diria até que um tanto sem sal, mas de repente, quando tudo fez mais sentido e falou comigo de uma maneira mais íntima, ele me agarrou e me estirou no chão com toda a contundência possível. Os 20 minutos finais ressignificaram tanta coisa pra mim que nem sei explicar. É daqueles filmes repletos de pequenos momentos que aglutinados se tornam maiores do que qualquer outra coisa. E nem acho necessário explicar ou deixar tudo mastigado. Está tudo ali. Mesmo que de maneira velada, oculta… mas está ali. O amor que se prende à memória. A memória como fator de conexão com um passado bonito e cheio de significado. E no fim das contas, é ela que acaba ficando conosco até os últimos dias de nossa vida. E como é bom poder se recordar…
A cena com Under Pressure vai ficar comigo por um bom tempo.
O inescrupuloso mundo corporativo. O lucro acima de qualquer coisa, incluindo seres humanos. A vida parece ínfima e descartável quando o objetivo é beneficiar poucos em detrimento de muitos. E o pior é que isso parece não ter fim. É o mundo cão gerado pelo capitalismo.
A parceria Brizé/Lindon é das coisas mais fascinantes e contundentes do cinema contemporâneo. E mais uma vez, Vincent Lindon soberbo em cena. Fácil meu ator favorito da atualidade.
Me fez dar muito mais importância à vida, dar mais valor às pessoas que me são indispensáveis e também a entender a preciosidade que é poder viver e estar perto de quem amo. Daqueles que, da forma mais dura possível, nos mostra o quão bonito é estar vivo e apreciar a vida. Engoli o choro umas 10 vezes assistindo a isso aqui.
Parece muito mais uma reportagem de jornal, mas no fim das contas o conteúdo apresentado soa tão mais importante do que qualquer análise estrutural que nem consigo me ater a isso depois de assistir ao documentário.
Fica explícito as atrocidades cometidas por Israel contra o povo Palestino e a negligência da comunidade internacional - mais especificamente os EUA e outros países imperialistas do ocidente - para tratar do conflito. O que Israel faz com a Palestina é uma política de apartheid, que subjuga e asfixia o povo de maneira atroz e brutal. É genocídio. E é necessário resposta antes que aquelas pessoas, que detém o direito ao seu território - e, mais importante, à sua liberdade - sejam assassinadas à sangue frio a mando de uma nação covarde e mentirosa.
Um documento muito revelador e duro sobre a realidade do povo palestino. Que a Palestina um dia seja livre do jugo imperialista.
Provocativo, sarcástico, absurdamente engraçado e, acima de tudo, um tapa bem dado na cara. O filme de Östlund satiriza o privilégio e suas contradições morais, coloca velhos debates históricos que antagonizam setores da sociedade em pauta e transforma esse estudo de classe em um retrato amplo, divertido e não menos contundente sobre o mundo cão em que vivemos, um mundo onde o capitalismo se mostra sempre duro e implacável com as pessoas.
Ainda extasiado com o que vi. Vou nem me atrever a falar tanta coisa sobre. Absurdo de bom.
Navalny
3.5 54 Assista AgoraO cara literalmente marchou ao lado de nazistas. Na boa, como engolir um trabalho que edifica seu argumento em torno de um ponto de partida problemático?
Se por um lado o documentário é sagaz na abordagem, mesclando estilos e utilizando sua narrativa mais didática para nos posicionar perante o retrato, por outro, sua essência está corrompida por questões moralmente contestáveis. Que Putin é um autocrata perigoso metido a czar todo mundo já sabe. Mas aliar-se a nazistas para combater a corrupção e em nome da liberdade de expressão? Acho que todo mundo já conhece esse papo.
Eo
3.3 96 Assista AgoraUm olhar que muito diz.
8 Presidentes 1 Juramento: A História de um Tempo Presente
3.7 20Achei um tanto sem alma e meio disperso nas construções cronológicas, levando o retrato a uma digressão evidente. Mas, funciona bem como uma breve (apesar da longa duração) retrospectiva sobre a história brasileira e a sua redemocratização, apesar de pouco se aprofundar em questões cruciais para o entendimento geral de algumas problemáticas. É difícil recordar determinadas imagens, ainda que outras nos dêem aquele sentimento de esperança. Pelo fator imagético, vale muito. Como recorte temático… nem tanto.
O Matador: Missão Resgate
3.2 21 Assista AgoraA história é bem qualquer coisa, mas as cenas de ação compensam demais e injetam estilo e energia à trama. Daqueles passatempos bons de ver em um domingo tedioso.
Ennio, O Maestro
4.5 15 Assista Agora“Music should be thought before it is written. It’s a problem. It’s a problem that is always there when you begin a composition and in front of the composer sits a blank page. What do we put down? What do we put on that page? There’s a thought there that must be developed and it has to go forward. In search… of what? We don’t know.”
Me emocionei do início ao fim. Que linda e poderosa homenagem de Tornatore ao maior de todos os tempos. Ennio nos deixou a pouco mais de dois anos mas permanece vivo em nossos corações através da sua música. Música para a eternidade!
Sublime. Apenas sublime.
Vortex
4.0 66“To all those whose brains will decompose before their hearts.“
Sobre uma vida que apenas existe mas que não se vive mais. Desolador.
Carvão
3.9 92 Assista AgoraUm Brasil que subsiste.
RRR: Revolta, Rebelião, Revolução
4.1 322 Assista AgoraPapagaiada da boa!
O filme é tão carismático que a vontade é ir aumentando a nota. Mira no absurdo, abraça o absurdo e entrega tudo o que promete a partir dessa premissa. E não precisa muito mais que isso. Cinema feito com o coração.
Ps: é bom demais ver colonizador se ferrando. O oprimido botando o opressor pra correr da maneira mais satisfatória possível.
Filmão!
A Menina Silenciosa
4.0 130 Assista AgoraSobre conhecer o amor na sua mais afável e singela faceta. Que final lindo, meu deus.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 651 Assista Agora“It’s just dumb.”
Fogo Interior: um réquiem para Katia e Maurice Krafft
4.2 7“They were able to crawl into the inferno, and wrestle an image from the claws of the devil.”
Herzog coloca o espectador diante do inimaginável; a humanidade frente à força impiedosa da natureza. Imagens assustadoras e belas em um documento que homenageia o feito humano mas também reitera a nossa ínfima presença frente à algo muito maior e imponente.
Ela Disse
3.7 62Burocrático não apenas em sua narrativa como também na maneira que aborda o caso em si. Como li por aí, a impressão que dá é que funcionaria muito melhor num documentário do que na ficção. É muita coisa pra dar conta e acho que aprofunda pouco no cerne do problema.
No geral, é daqueles bem redondinhos. Não é nada muito absurdo e nem tão simplório. Se garante na sua própria limitação e não se prejudica por conta das convenções. Daria pra ser mais contundente do que foi, como Spotlight, por exemplo. Mas com atuações centrais bem competentes e um texto pé no chão, se sai melhor do que aparenta a princípio.
Ao final, fica a relevância absurda do tema na sociedade moderna e o quanto aqueles acontecimentos geraram problemas irreversíveis na vida daquelas mulheres. O que se sucedeu, com as vítimas se posicionando e relatando seus casos foi de uma coragem descomunal. Harvey Weinstein é apenas mais um caso dentro de um conglomerado gigantesco de casos numa indústria que parece intocável. Mas o primeiro passo foi dado. E que passo!
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraValeu muito a pena esperar 13 anos pra ver isso aqui. Um espetáculo, em todos os sentidos possíveis. Cameron incorpora aspectos de seus maiores sucessos e os aglutina em um filme enérgico, pulsante e repleto de momentos marcantes, onde o visual se mistura a um arco dramático com elos estabelecidos e uma intimidade palpável para com os personagens, transformando toda aquela aventura em algo que transcende arte e ficção. A gente sente cada dilema como se fosse nosso.
E não deixa de lado a crítica ao imperialismo e a falta de respeito dos humanos para com o meio ambiente e a sua relação com a natureza. Tá tudo ali e muito bem situado.
É lindo e delicado, mas também intenso e poderoso. E é muito foda. James Cameron, mais uma vez, mostrando a verdadeira força do seu cinema da maneira mais absurda possível.
As Bestas
3.9 52 Assista AgoraPerde consideravelmente o fôlego em seu ponto chave mas consegue criar uma atmosfera intimidatória sem a necessidade, necessariamente, de um choque imagético. O medo e o tom ameaçador estão ali, sempre pairando pela narrativa. As relações humanas jogadas naquele limiar entre civilidade e barbárie, onde um pequeno problema se transforma em algo irreparável e com consequências extremas. Dá até pra entrar naquele debate sobre a falta de diálogo como fator preponderante na edificação de uma tragédia, porém acho que fica bem evidente aqui essa questão.
No mais, tem como grande força absoluta as atuações centrais, que ancoradas por Denis Ménochet, Marina Foïs, Luis Zahera e Diego Anido elevam esse filme sobre a intolerância na sua mais escancarada faceta a um patamar mais alto. Gostei muito.
Os Banshees de Inisherin
3.9 571 Assista AgoraColin feckin Farrell
Close
4.2 495 Assista AgoraDilacerante.
Pacifiction
3.7 7 Assista AgoraSinceramente… não sei o que dizer. Ao mesmo tempo que é um filme sem muita saída ou propósito, ele de certa forma fala sobre o colonialismo de uma maneira interessante, mesmo que pedante. O grande problema é que nada acontece em suas quase 3h de duração e isso pesa muito para a concepção de um retrato mais contundente e propositivo. Apesar de chato, modorrento e sem rumo, ele tem alguns pontos positivos que me deixaram preso à trama: a atuação central é convincente e sua fotografia chama a atenção do início ao fim, e é digna de exaltação. Em alguns momentos me senti em um filme do Paolo Sorrentino, mas sem a empolgação e a inspiração do diretor italiano.
Decisão de Partir
3.6 143Admito que a montagem entrecortada do filme me afastou muito de toda uma experiência mais satisfatória com ele. E isso é algo bem particular e pessoal justamente por ter dificuldade com obras que usam e abusam dessa montagem freneticamente quebrada e que, no fim das contas, interferem diretamente em toda sua construção narrativa. Ao meu ver, essa incessante característica o leva a se estender por demasiado e potencializa uma sensação de cansaço não apenas no espectador, mas também no respiro do próprio filme.
No mais, foi crescendo muito em mim o apego ao casal de protagonistas, transformando aquela jornada dúbia sobre quem realmente é aquela mulher e o que aconteceu de verdade em algo bastante chamativo, no fim das contas. Foi o que realmente me prendeu até o fim nessa jornada. E uma coisa é certa: voltarei a ele num futuro próximo.
É bem dirigido e muito estiloso também, apesar de engessado por vezes. Diria que é um Park Chan-Wook menor, mas isso não é nenhum demérito em se tratando do mestre coreano.
Aftersun
4.1 707Até certo ponto tava achando ok, diria até que um tanto sem sal, mas de repente, quando tudo fez mais sentido e falou comigo de uma maneira mais íntima, ele me agarrou e me estirou no chão com toda a contundência possível. Os 20 minutos finais ressignificaram tanta coisa pra mim que nem sei explicar. É daqueles filmes repletos de pequenos momentos que aglutinados se tornam maiores do que qualquer outra coisa. E nem acho necessário explicar ou deixar tudo mastigado. Está tudo ali. Mesmo que de maneira velada, oculta… mas está ali.
O amor que se prende à memória. A memória como fator de conexão com um passado bonito e cheio de significado. E no fim das contas, é ela que acaba ficando conosco até os últimos dias de nossa vida. E como é bom poder se recordar…
A cena com Under Pressure vai ficar comigo por um bom tempo.
Filme delicadíssimo e bem doído.
Um Outro Mundo
3.7 5O inescrupuloso mundo corporativo. O lucro acima de qualquer coisa, incluindo seres humanos. A vida parece ínfima e descartável quando o objetivo é beneficiar poucos em detrimento de muitos. E o pior é que isso parece não ter fim. É o mundo cão gerado pelo capitalismo.
A parceria Brizé/Lindon é das coisas mais fascinantes e contundentes do cinema contemporâneo. E mais uma vez, Vincent Lindon soberbo em cena. Fácil meu ator favorito da atualidade.
Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo
4.4 163"As únicas pessoas que realmente mudaram a história foram aquelas que mudaram o conceito do homem a respeito de si próprio.”
- Malcolm X
Algum Lugar Especial
3.8 33 Assista AgoraMe fez dar muito mais importância à vida, dar mais valor às pessoas que me são indispensáveis e também a entender a preciosidade que é poder viver e estar perto de quem amo. Daqueles que, da forma mais dura possível, nos mostra o quão bonito é estar vivo e apreciar a vida. Engoli o choro umas 10 vezes assistindo a isso aqui.
As Lutas de Gaza Por Liberdade
4.2 2Parece muito mais uma reportagem de jornal, mas no fim das contas o conteúdo apresentado soa tão mais importante do que qualquer análise estrutural que nem consigo me ater a isso depois de assistir ao documentário.
Fica explícito as atrocidades cometidas por Israel contra o povo Palestino e a negligência da comunidade internacional - mais especificamente os EUA e outros países imperialistas do ocidente - para tratar do conflito. O que Israel faz com a Palestina é uma política de apartheid, que subjuga e asfixia o povo de maneira atroz e brutal. É genocídio. E é necessário resposta antes que aquelas pessoas, que detém o direito ao seu território - e, mais importante, à sua liberdade - sejam assassinadas à sangue frio a mando de uma nação covarde e mentirosa.
Um documento muito revelador e duro sobre a realidade do povo palestino. Que a Palestina um dia seja livre do jugo imperialista.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraProvocativo, sarcástico, absurdamente engraçado e, acima de tudo, um tapa bem dado na cara. O filme de Östlund satiriza o privilégio e suas contradições morais, coloca velhos debates históricos que antagonizam setores da sociedade em pauta e transforma esse estudo de classe em um retrato amplo, divertido e não menos contundente sobre o mundo cão em que vivemos, um mundo onde o capitalismo se mostra sempre duro e implacável com as pessoas.
Ainda extasiado com o que vi. Vou nem me atrever a falar tanta coisa sobre. Absurdo de bom.