Esse filme me inspira sentimentos paradoxais. Na primeira vez que o vi achei uma bosta, na segunda achei maravilhoso. Na última vez, achei apenas divertido... O interessante aqui é a total bagunça de ideias. O roteiro é uma loucura e há muitos furos. Diverte, se você já estiver esperando um filme trash. Acho que tem muita gente que o assiste para odiar. Gente que já o vê com um pré-julgamento. Os Massacres da Serra Elétrica que vieram depois são bem inferiores, mesmo esse não sendo uma maravilha. Olha, se fosse pra fazer uma comparação com filmes de outras franquias para exemplificar melhor em que nível de "ruindade" estamos, diria que The Next Generation é superior a quase todos os Sexta 13, por exemplo. Prefiro ver dez vezes esse filme ruim que os A Hora do Pesadelo 4 ou 5, bem mais intragáveis e sem qualidades. Halloween 4, 5, 6, H20, etc, todos muitos piores no meu conceito e menos odiados pelos odiadores de plantão. Se tornou lugar comum odiar esse filme, como é lugar comum odiar Inferno (da série Hellraiser), ou Grito de Horror III (pra mim o mais legal de toda aquela longa série), ou Jason X etc... Um problema típico de quem começou a assistir a franquia pelo remake de 2003 é supervalorizar Leatherface. Daí que fica fácil não aceitar um Leatherface "frágil" vestido de mulher. Mas a verdade é que esse vilão costumava ser o mais "bonzinho" nos filmes. Ele tem problemas mentais mais graves que os do restante da família, não é um psicopata mas alguém que não sabe direito o que está fazendo, crescido numa família extremamente violenta. Seus problemas cognitivos são tantos que nem consegue se expressar verbalmente. Esse é o tipo de assassino que poderia ser internado num hospício (for ever) ao invés de ser preso ou executado na cadeira elétrica. Claro que Leatherface, com sua falta de consciência e extrema dependência para com os irmãos e tios, dá medo. Mas sempre havia um elemento na família mais sinistro, como o cozinheiro ou o vovô no primeiro filme (fico pensando em como era o patriarca daqueles canibais na juventude)... No Massacre... 2, Chop-Top era o mais violento. Apenas no terceiro filme Leatherface se torna "fodão" na família Sawyer, amado e temido pelos demais membros. E isso simplesmente não funcionou. Nesse episódio um outro criminoso ganha a liderança, Vilmer. E pra mim ele se iguala aos piores psicopatas do cinema com seu jeitão intempestivo, dado a acessos de cólera até contra seus familiares e sua amante. Claro que termos um novo vilão cruel não bastou para termos um grande filme. O recheio da trama é basicamente explorar o corre-corre entre vilões e mocinhos, e relações de poder entre as personagens, enquanto atrocidades vão sendo cometidas, com o clímax dessa dinâmica ocorrendo em torno da mesa de jantar da família maluca. Tudo exatamente como nos anteriores. Além de ideias originais, faltou talvez mais sangue (ainda não consegui pegar a versão sem cortes).
Todas as sequências do Massacre original são marcadas por erros absurdos (a cena da ponte do segundo filme, p. ex.). Alguns dos erros mais absurdos desse filme:
Quando Heather está tentando escapar de Leatherface, berrando feito uma louca dentro da casa, e o namorado não escuta nenhum grito lá fora. Quando Sean foge de Vilmer pela estrada. Qualquer imbecil teria entrado na mata (detalhe que Vilmer não pode correr a pé), mas só o tontão continua pela estrada e ainda diz coisas ridículas para seu perseguidor como "você não está me dando nenhuma chance". Momento vergonhoso do filme. Quando Sean é atropelado eu dizia comigo "putz, mereceu mesmo!" rsrs.
Genial. Maravilhoso. Talvez o melhor de todos os tempos. Direção tensa e mais que competente do mestre Tobe Hooper, em seu auge. Os efeitos sonoros são ótimos e criam muito do clima sinistro. Os atores realmente deram o máximo de si (veja como é convincente a atuação de Marilyn Burns, dá um banho em muita atriz bem paga por aí). O roteiro é formidável. Tem algumas das cenas mais memoráveis do gênero (como a do jantar, refilmada em todas as "continuações"). Cada vez que assisto percebo mais um ponto em que esse filme é superior. Um filme autoral, uma obra de arte. Não encontro palavras que bastem para glorificar essa pequena obra independente, rodada com pouca grana, e que passou a ser uma das principais fontes do moderno cinema de terror.
Os primeiros curtas são bem interessantes, depois esse Rei da Morte vai perdendo a graça e fica bem chatinho. Não tem metade da genialidade dos Nekromantiks, ou mesmo de Schramm. Interessante a refilmagem/homenagem à Ilsa que rola num dos seguimentos. Gosto dos planos de filmagem do Jörg Buttgereit, são bem criativos. P. ex, no primeiro "curta", pra mostrar que o tempo está passando a câmera fica girando e toda vez que atinge o ponto em que o carinha está, ele está fazendo outra coisa (limpando a casa, comendo etc). É angustiante e bem sacado. A melhor parte do filme é quando
Filme bastante subestimado. Achei quase tão tenebroso quanto O Massacre da Serra Elétrica, fonte de onde bebeu a inspiração. O problema é que ele parece bem mais amador do que realmente é. Você fica se perguntando onde foi parar a grana investida. É um filme de 82 e no imdb informa 900 mil dólares de orçamento. Evil Dead, de 81, custou menos da metade. Halloween, de 78, 300 mil. O Massacre da Serra Elétrica, de 74, custou cerca de 100 mil dólares. Midnight parece bem mais amadorzão que todos esses.
O grau do suspense, porém, é alto e há qualidade no roteiro (o mestre John Russo também assina A Noite dos Mortos Vivos). Não tem um final espetacular, bem montado e tal, mas rola uma ironia bem interessante:
o padrasto que tentou abusar da jovem é que a salva no final. Interessante que o tema gira em torno de salvação/redenção/expiação de pecados. O padrasto teve sua penitência rs.
No mais, a família satanista vai entrar pro meu ranking de piores psicopatas dos filmes.
É legalzinho. Na verdade é um corre-corre besta sem razão alguma como roteiro. Mas no aspecto visual e sonoro é show. As interações das personagens e diálogos são totalmente cômicos e fazem com que o interesse se mantenha. Pra mim a melhor cena é a do sexo com pílulas. "Você é uma terráquea típica?" hahaha E como é simpática essa Jane Fonda, não?
Bem engraçado. Claro que não tem nada de excepcional, mas poderia valer como uma aula de como fazer uma produção de terror amadora divertida: 1. Mantenha o filme movimentado; 2. Recheie seu filme com muitas piadas por minuto; 3. Os personagens são de suma importância e suas personalidades precisam ser mais ou menos exploradas; 4. Bote uma trilha sonora independente adequada. Seguindo esses quatro princípios básicos não tem como dar errado. Tem muita gente que acha que é só meter violência, gore e uns peitos que temos um filme. Na verdade, a parte "sensacionalista" deve ser secundária. Tripas e sanguinolências podem fazer as cenas memoráveis mas, faltando o restante, o filme fica sem graça. E esse restante não significa ter um roteiro perfeitamente amarrado... Qualquer ideia meio genérica serve para desenvolver as piadas, os personagens etc, e consequentemente as cenas divertidas, como esse filme prova.
Pior filme do Brian Yuzna que vi até hoje. Achei que não tinha como ser ruim: tem Jeffrey Combs, bastante gore e violência, muita mulher pelada, trilha sonora bacana, uma piração total a partir do Fausto de Goethe... Mas alguma coisa saiu errada e nem sei explicar o que foi. Talvez a ausência de bons personagem, bons diálogos... E humor. Toda essa bobagem de magia negra, com demônios comprando almas e blá blá blá não dá pra levar a sério... Poderíamos comparar com Batman - Eternamente/Batman e Robin, ou Spawn. Filmes trash inspiradas em HQ. A diferença é que o pessoal que se envolveu com a produção de Faust provavelmente já tinha em mente que se tratava de um lixo. Por alguma razão, essa consciência da ruindade da obra (até por conta do orçamento) fez do filme menos divertido que os citados. Pelo menos pra mim.
Legal. Se todos os filmes baixíssimo orçamento fossem tão "ruins" quanto esse, o mundo seria um lugar melhor. Apesar de todos os defeitos, realmente dá pra assistir. A narração (conversa com o psiquiatra) é hilária. O roteiro é bem bacaninha e as explicações são engraçadas. Ao que parece, dublaram por cima das cenas o filme inteiro, e isso dá um efeito estranho, principalmente com esses efeitos sonoros exagerados, gritos intermináveis... Os efeitos são bem nojentos, mas infelizmente quase todo o gore do filme é mostrado já de cara nos minutos iniciais.
Os personagens são muito bem sacados, principalmente Dr. Strangelove, que vai perdendo o controle do seu lado nazista. Quando, com o provável apocalipse, suas ideias passam a ser viáveis,
O lado que estava preso nele, travado, recalcado, vem à tona com a inevitável guerra nuclear. O nazismo venceu com a ignorância dos americanos e dos comunistas - seria essa a ideia principal do filme. Não se trata de uma comédia espalhafatosa, com piadinhas a cada segundo, não é besteirol. Isso pode decepcionar quem está acostumado com humor a lá Mel Brooks, por exemplo.
Altas reviravoltas lá pro final. A cena da aterrissagem é muito boa: você coloca uma nave de brinquedo perto da câmera e o ator se move como se estivesse saindo da nave lá longe e fica hiper-realista. Adorei. Também é interessante por ter uma exterminadora e não um exterminador do futuro, o que demonstra como a produção é a frente de seu tempo.
Perdi a conta de quantas vezes vi esse segundo Brinquedo Assassino quando criança. Foi o que mais passou na tv naquela época. Revendo percebi o quanto esse episódio é bom. Um filme muito bem feito, bem conduzido, com efeitos bacanas, atuações dignas, suspense na medida... E bastante cruel nas cenas de morte. Tem tudo que um filme de suspense/terror deveria ter e realmente diverte. Claro que uma continuação nunca passará de uma continuação. E o argumento não faz nenhum sentido. Por que Chucky precisa encarnar no menino? não podia ser em outra pessoa ou criança, por que precisamente o Andy? Tem uma explicação no filme, mas é tolice... De qualquer forma, dificilmente continua-se um bom filme com a competência encontrada nesse aqui. Deu vontade de rever a série.
Precisa de muita coragem pra assistir a esse filme. Produção simplesmente bisonha, com uns momentos de comédia bobinha (parece novela infantil), atores caricatos e um argumento ridículo. De qualquer modo, é bem melhor que aquela coisa hedionda que foi Quarteto Fantástico e Surfista Prateado... No final há umas cenas de efeito especiais bem caprichadinhas. Aquilo era o que dava pra fazer com o pequeno orçamento numa época sem as coisa de hoje. Na minha opinião, cinema não precisava de efeitos muito melhores que isso aí. Pena que assisti com qualidade bem baixa e não achei nenhuma cópia melhor.
Horrível. Totalmente amador, os atores não convencem (principalmente Waly Salomão e Marília Gabriela). É um teatrinho, uma peça filmada com um péssimo filtro sépia (desses de programa de computador). Foi um filme barato, mas eu acho que dava pra fazer coisa melhor com 400 mil reais. Gregório de Mattos não merecia esse vexame.
Esse tem um nome interessante. As uvas da morte, as uvas da morte... parece título de de algum "filme cabeça" do cinema europeu, não? Mas a coisa aqui não podia ser mais literal: as uvas estão contaminadas e transformam as pessoas em zumbis, em outras palavras: as uvas matam! pff... Os atores são ruins, os efeitos são bem vagabundos, o roteiro é uma bobagem, é tudo bem amadorzão... E eu não gostei. Faltou alguma coisa. Brigitte Lahaie é linda, mas fica muito pouco tempo pelada em cena.
Chatinho. O típico filme que entrega muito menos do que promete. Perto desse, Cannibal Feroz chega a ser uma maravilha. O gore não vai muito além de umas tripas, um bicos de seios arrancados, índios comento carne crua... Quem está acostumado com filmes de canibalismo não irá se assustar. Ah, sim, tem uma cena interessante em que
. A ideia é muito boa, mas a execução não é lá essas coisas...
Quanto as cenas de sexo, são naquele esquema: pessoas se esfregando tão longe que não daria pra haver uma penetração. É tudo bem soft, há filmes não-eróticos que chegam a ser mais eróticos...
Apesar de tudo, não deixa de ser engraçado como o Brasil é retratado: é a terra de ninguém, o lugar menos desejável de se estar, O fim do mundo. Algumas falas: "Ela foi encontrada perto de Mato Grosso, é uma selvegm de verdade.". "Por que não vai caçar na África? É menos perigoso lá.". "Caçar na África é o que chamo de não caçar... Aqui é totalmente diferente. Primeiro, porque o país é inexplorado.". "Amazônia... um lugar que vive sob suas próprias regras"...
Traci Lords está estonteante nesse filme. Sua beleza é inacreditável. O filme em si não passa de divertidinho. Uma homenagem aos clássicos B de antigamente, com alguns momentos impagáveis, mas que te faz ficar esperando por algo "a mais", que simplesmente não acontece. Quero dizer, nada no filme está no mesmo nível das cenas inicias (montagem com várias trasheiras bacanudas do Sci-Fi). Só a protagonista que se salva (mesmo não sendo lá uma grande atriz) e te faz prestar atenção nessa joça até o final...
Achei um filme bem bonito. O livro eu li pela metade, mas acredito que não tinha como fazer uma adaptação melhor que essa. As pessoas ficam decepcionadas, mas literatura e cinema são linguagens muito diferentes, principalmente nesse caso.
Chatinho... Christopher Lee não salvou esse filme. O que poderia haver de melhor seriam as cenas de sexo, mas são bem sem graça também (tem uma loira gostosa com os peitos de fora e só, o filme se resume a isso). A trilha sonora é uma porcaria e os efeitos não agradam (nada de splatter/gore). Se ao menos fosse um trash assumido como o terceiro (o que mais gostei da série até agora, incluindo o apenas bonzinho primeiro episódio).
Não sei por que havia marcado como "quero ver" esse obscuro filme de terror dos anos 90. Talvez por ele ser tão obscuro? Mas isso não é explicação suficiente... De qualquer forma, encontrei-o e assisti. É um filme "morninho", com uma ideia interessante, com algum clima de suspense, mas que não chega a lugar algum. Motivos? Pra mim o problema é que o monstro não é capaz de ficar mais de 2 segundos na tela durante a maior parte do filme. Quando ele finalmente é enfrentado, tá tudo muito escuro... Nem souberam explorar elementos trash que poderiam dar um up nessa chatice. O filme se leva muito a sério. Não há cenas impactantes, nem gore...
Surpreendente. O diretor devia ter feito mais filmes. Ele conseguiu fazer muito com bem pouco, seus filmes tem todo aquele aspecto de "podreira", mas tocam algo mais fundo que isso. Conseguem manter o interesse não apenas pelo lado sensacionalista (cenas explícitas de sexo e tal). Nota-se o autor em cada cena. E o autor só pode dar o seu ponto de vista, não o que o espectador gostaria de ver.
É bem chatinho. Comecei com a melhor das expectativas (afinal, o plot é muito bom). Mas o filme realmente não decola. Tem alguma piada que se salva, uma ou outra cena, mas no geral não vale nem pelo fator "trash". Vai ver é por ele ser tão "morninho" que não conseguia me lembrar direito - pois vi essa joça quando criança muitas vezes (ou talvez a continuação? será que melhoraram na continuação? Talvez eu não a veja tão cedo depois disso aqui...).
Diversão de primeira. Quando vejo esses filmes bizarros japoneses sempre me lembro dos mangas e animes. Se esse filme fosse um anime não seria tão absurdo, mas como são atores reais fazendo coisas que só acontece - e olha lá - em desenho animado, então o efeito é sinistro rs. A cena dos velhinhos do asilo é impagável pela dramaticidade forçada, as musiquinha sobre as garotas desaparecidas... Esse momento foi o que me fez rir mais, mas tem muitas outras cenas constrangedoras nesse nível. O gore também chama atenção. Os efeitos de sangue são estilizados, não realistas. Há um momento muito esquisito: os prédios sangram. É a representação visual de uma figura de linguagem. Como dizer: quando o castelo robô se levantou e começou a marchar jorrou sangue pra todo lado.
O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno
2.1 247Esse filme me inspira sentimentos paradoxais. Na primeira vez que o vi achei uma bosta, na segunda achei maravilhoso. Na última vez, achei apenas divertido... O interessante aqui é a total bagunça de ideias. O roteiro é uma loucura e há muitos furos. Diverte, se você já estiver esperando um filme trash.
Acho que tem muita gente que o assiste para odiar. Gente que já o vê com um pré-julgamento. Os Massacres da Serra Elétrica que vieram depois são bem inferiores, mesmo esse não sendo uma maravilha.
Olha, se fosse pra fazer uma comparação com filmes de outras franquias para exemplificar melhor em que nível de "ruindade" estamos, diria que The Next Generation é superior a quase todos os Sexta 13, por exemplo. Prefiro ver dez vezes esse filme ruim que os A Hora do Pesadelo 4 ou 5, bem mais intragáveis e sem qualidades. Halloween 4, 5, 6, H20, etc, todos muitos piores no meu conceito e menos odiados pelos odiadores de plantão.
Se tornou lugar comum odiar esse filme, como é lugar comum odiar Inferno (da série Hellraiser), ou Grito de Horror III (pra mim o mais legal de toda aquela longa série), ou Jason X etc...
Um problema típico de quem começou a assistir a franquia pelo remake de 2003 é supervalorizar Leatherface. Daí que fica fácil não aceitar um Leatherface "frágil" vestido de mulher. Mas a verdade é que esse vilão costumava ser o mais "bonzinho" nos filmes. Ele tem problemas mentais mais graves que os do restante da família, não é um psicopata mas alguém que não sabe direito o que está fazendo, crescido numa família extremamente violenta. Seus problemas cognitivos são tantos que nem consegue se expressar verbalmente. Esse é o tipo de assassino que poderia ser internado num hospício (for ever) ao invés de ser preso ou executado na cadeira elétrica.
Claro que Leatherface, com sua falta de consciência e extrema dependência para com os irmãos e tios, dá medo. Mas sempre havia um elemento na família mais sinistro, como o cozinheiro ou o vovô no primeiro filme (fico pensando em como era o patriarca daqueles canibais na juventude)... No Massacre... 2, Chop-Top era o mais violento. Apenas no terceiro filme Leatherface se torna "fodão" na família Sawyer, amado e temido pelos demais membros. E isso simplesmente não funcionou.
Nesse episódio um outro criminoso ganha a liderança, Vilmer. E pra mim ele se iguala aos piores psicopatas do cinema com seu jeitão intempestivo, dado a acessos de cólera até contra seus familiares e sua amante.
Claro que termos um novo vilão cruel não bastou para termos um grande filme. O recheio da trama é basicamente explorar o corre-corre entre vilões e mocinhos, e relações de poder entre as personagens, enquanto atrocidades vão sendo cometidas, com o clímax dessa dinâmica ocorrendo em torno da mesa de jantar da família maluca. Tudo exatamente como nos anteriores.
Além de ideias originais, faltou talvez mais sangue (ainda não consegui pegar a versão sem cortes).
Todas as sequências do Massacre original são marcadas por erros absurdos (a cena da ponte do segundo filme, p. ex.). Alguns dos erros mais absurdos desse filme:
Quando Heather está tentando escapar de Leatherface, berrando feito uma louca dentro da casa, e o namorado não escuta nenhum grito lá fora.
Quando Sean foge de Vilmer pela estrada. Qualquer imbecil teria entrado na mata (detalhe que Vilmer não pode correr a pé), mas só o tontão continua pela estrada e ainda diz coisas ridículas para seu perseguidor como "você não está me dando nenhuma chance". Momento vergonhoso do filme. Quando Sean é atropelado eu dizia comigo "putz, mereceu mesmo!" rsrs.
Asterix e os Vikings
3.1 27Nada a ver. E não é só por causa da dublagem ridícula, não. É totalmente besta e sem sentido. Os antigos eram bem melhores.
O Massacre da Serra Elétrica
3.7 1K Assista AgoraGenial. Maravilhoso. Talvez o melhor de todos os tempos. Direção tensa e mais que competente do mestre Tobe Hooper, em seu auge. Os efeitos sonoros são ótimos e criam muito do clima sinistro. Os atores realmente deram o máximo de si (veja como é convincente a atuação de Marilyn Burns, dá um banho em muita atriz bem paga por aí). O roteiro é formidável. Tem algumas das cenas mais memoráveis do gênero (como a do jantar, refilmada em todas as "continuações"). Cada vez que assisto percebo mais um ponto em que esse filme é superior. Um filme autoral, uma obra de arte.
Não encontro palavras que bastem para glorificar essa pequena obra independente, rodada com pouca grana, e que passou a ser uma das principais fontes do moderno cinema de terror.
O Rei da Morte
3.8 61Os primeiros curtas são bem interessantes, depois esse Rei da Morte vai perdendo a graça e fica bem chatinho. Não tem metade da genialidade dos Nekromantiks, ou mesmo de Schramm.
Interessante a refilmagem/homenagem à Ilsa que rola num dos seguimentos.
Gosto dos planos de filmagem do Jörg Buttgereit, são bem criativos. P. ex, no primeiro "curta", pra mostrar que o tempo está passando a câmera fica girando e toda vez que atinge o ponto em que o carinha está, ele está fazendo outra coisa (limpando a casa, comendo etc). É angustiante e bem sacado.
A melhor parte do filme é quando
o sujeito saca a arma e atira na mulher sem qualquer aviso e depois emoldura o sangue na parede.
Uma cena violenta e surpreendente.
As Chamas do Inferno
3.0 34Pais: não brutalizem seus filhos, punindo-os quando levados com queimaduras pelo corpo. Pode dar merda.
Midnight
3.0 10Filme bastante subestimado. Achei quase tão tenebroso quanto O Massacre da Serra Elétrica, fonte de onde bebeu a inspiração.
O problema é que ele parece bem mais amador do que realmente é. Você fica se perguntando onde foi parar a grana investida. É um filme de 82 e no imdb informa 900 mil dólares de orçamento. Evil Dead, de 81, custou menos da metade. Halloween, de 78, 300 mil. O Massacre da Serra Elétrica, de 74, custou cerca de 100 mil dólares. Midnight parece bem mais amadorzão que todos esses.
O grau do suspense, porém, é alto e há qualidade no roteiro (o mestre John Russo também assina A Noite dos Mortos Vivos).
Não tem um final espetacular, bem montado e tal, mas rola uma ironia bem interessante:
o padrasto que tentou abusar da jovem é que a salva no final. Interessante que o tema gira em torno de salvação/redenção/expiação de pecados. O padrasto teve sua penitência rs.
No mais, a família satanista vai entrar pro meu ranking de piores psicopatas dos filmes.
Barbarella
3.2 277 Assista AgoraÉ legalzinho. Na verdade é um corre-corre besta sem razão alguma como roteiro. Mas no aspecto visual e sonoro é show. As interações das personagens e diálogos são totalmente cômicos e fazem com que o interesse se mantenha.
Pra mim a melhor cena é a do sexo com pílulas.
"Você é uma terráquea típica?" hahaha
E como é simpática essa Jane Fonda, não?
Esfolados Vivos
3.0 9 Assista AgoraBem engraçado. Claro que não tem nada de excepcional, mas poderia valer como uma aula de como fazer uma produção de terror amadora divertida:
1. Mantenha o filme movimentado;
2. Recheie seu filme com muitas piadas por minuto;
3. Os personagens são de suma importância e suas personalidades precisam ser mais ou menos exploradas;
4. Bote uma trilha sonora independente adequada.
Seguindo esses quatro princípios básicos não tem como dar errado. Tem muita gente que acha que é só meter violência, gore e uns peitos que temos um filme. Na verdade, a parte "sensacionalista" deve ser secundária. Tripas e sanguinolências podem fazer as cenas memoráveis mas, faltando o restante, o filme fica sem graça. E esse restante não significa ter um roteiro perfeitamente amarrado... Qualquer ideia meio genérica serve para desenvolver as piadas, os personagens etc, e consequentemente as cenas divertidas, como esse filme prova.
Faust: O Pesadelo Eterno
2.3 36Pior filme do Brian Yuzna que vi até hoje. Achei que não tinha como ser ruim: tem Jeffrey Combs, bastante gore e violência, muita mulher pelada, trilha sonora bacana, uma piração total a partir do Fausto de Goethe... Mas alguma coisa saiu errada e nem sei explicar o que foi.
Talvez a ausência de bons personagem, bons diálogos... E humor. Toda essa bobagem de magia negra, com demônios comprando almas e blá blá blá não dá pra levar a sério...
Poderíamos comparar com Batman - Eternamente/Batman e Robin, ou Spawn. Filmes trash inspiradas em HQ. A diferença é que o pessoal que se envolveu com a produção de Faust provavelmente já tinha em mente que se tratava de um lixo. Por alguma razão, essa consciência da ruindade da obra (até por conta do orçamento) fez do filme menos divertido que os citados. Pelo menos pra mim.
O Abominável
2.9 13Legal. Se todos os filmes baixíssimo orçamento fossem tão "ruins" quanto esse, o mundo seria um lugar melhor. Apesar de todos os defeitos, realmente dá pra assistir.
A narração (conversa com o psiquiatra) é hilária. O roteiro é bem bacaninha e as explicações são engraçadas.
Ao que parece, dublaram por cima das cenas o filme inteiro, e isso dá um efeito estranho, principalmente com esses efeitos sonoros exagerados, gritos intermináveis...
Os efeitos são bem nojentos, mas infelizmente quase todo o gore do filme é mostrado já de cara nos minutos iniciais.
Dr. Fantástico
4.2 665 Assista AgoraOs personagens são muito bem sacados, principalmente Dr. Strangelove, que vai perdendo o controle do seu lado nazista. Quando, com o provável apocalipse, suas ideias passam a ser viáveis,
consegue voltar a andar.
Não se trata de uma comédia espalhafatosa, com piadinhas a cada segundo, não é besteirol. Isso pode decepcionar quem está acostumado com humor a lá Mel Brooks, por exemplo.
Alienator: A Exterminadora Implacável
2.1 6Altas reviravoltas lá pro final.
A cena da aterrissagem é muito boa: você coloca uma nave de brinquedo perto da câmera e o ator se move como se estivesse saindo da nave lá longe e fica hiper-realista. Adorei.
Também é interessante por ter uma exterminadora e não um exterminador do futuro, o que demonstra como a produção é a frente de seu tempo.
Brinquedo Assassino 2
3.1 456 Assista AgoraPerdi a conta de quantas vezes vi esse segundo Brinquedo Assassino quando criança. Foi o que mais passou na tv naquela época.
Revendo percebi o quanto esse episódio é bom. Um filme muito bem feito, bem conduzido, com efeitos bacanas, atuações dignas, suspense na medida... E bastante cruel nas cenas de morte. Tem tudo que um filme de suspense/terror deveria ter e realmente diverte.
Claro que uma continuação nunca passará de uma continuação. E o argumento não faz nenhum sentido. Por que Chucky precisa encarnar no menino? não podia ser em outra pessoa ou criança, por que precisamente o Andy? Tem uma explicação no filme, mas é tolice...
De qualquer forma, dificilmente continua-se um bom filme com a competência encontrada nesse aqui. Deu vontade de rever a série.
O Quarteto Fantástico
2.3 86Precisa de muita coragem pra assistir a esse filme. Produção simplesmente bisonha, com uns momentos de comédia bobinha (parece novela infantil), atores caricatos e um argumento ridículo.
De qualquer modo, é bem melhor que aquela coisa hedionda que foi Quarteto Fantástico e Surfista Prateado...
No final há umas cenas de efeito especiais bem caprichadinhas. Aquilo era o que dava pra fazer com o pequeno orçamento numa época sem as coisa de hoje. Na minha opinião, cinema não precisava de efeitos muito melhores que isso aí.
Pena que assisti com qualidade bem baixa e não achei nenhuma cópia melhor.
Gregório de Mattos
3.1 10 Assista AgoraHorrível. Totalmente amador, os atores não convencem (principalmente Waly Salomão e Marília Gabriela). É um teatrinho, uma peça filmada com um péssimo filtro sépia (desses de programa de computador). Foi um filme barato, mas eu acho que dava pra fazer coisa melhor com 400 mil reais. Gregório de Mattos não merecia esse vexame.
As Uvas da Morte
3.4 31Esse tem um nome interessante. As uvas da morte, as uvas da morte... parece título de de algum "filme cabeça" do cinema europeu, não? Mas a coisa aqui não podia ser mais literal: as uvas estão contaminadas e transformam as pessoas em zumbis, em outras palavras: as uvas matam! pff...
Os atores são ruins, os efeitos são bem vagabundos, o roteiro é uma bobagem, é tudo bem amadorzão... E eu não gostei. Faltou alguma coisa.
Brigitte Lahaie é linda, mas fica muito pouco tempo pelada em cena.
Emanuelle e os Últimos Canibais
2.6 18Chatinho. O típico filme que entrega muito menos do que promete. Perto desse, Cannibal Feroz chega a ser uma maravilha.
O gore não vai muito além de umas tripas, um bicos de seios arrancados, índios comento carne crua... Quem está acostumado com filmes de canibalismo não irá se assustar.
Ah, sim, tem uma cena interessante em que
cortam o cara ao meio com uma corda
. A ideia é muito boa, mas a execução não é lá essas coisas...
Quanto as cenas de sexo, são naquele esquema: pessoas se esfregando tão longe que não daria pra haver uma penetração. É tudo bem soft, há filmes não-eróticos que chegam a ser mais eróticos...
Apesar de tudo, não deixa de ser engraçado como o Brasil é retratado: é a terra de ninguém, o lugar menos desejável de se estar, O fim do mundo. Algumas falas:
"Ela foi encontrada perto de Mato Grosso, é uma selvegm de verdade.".
"Por que não vai caçar na África? É menos perigoso lá.". "Caçar na África é o que chamo de não caçar... Aqui é totalmente diferente. Primeiro, porque o país é inexplorado.".
"Amazônia... um lugar que vive sob suas próprias regras"...
Vampiro das Estrelas
2.9 12Traci Lords está estonteante nesse filme. Sua beleza é inacreditável.
O filme em si não passa de divertidinho. Uma homenagem aos clássicos B de antigamente, com alguns momentos impagáveis, mas que te faz ficar esperando por algo "a mais", que simplesmente não acontece. Quero dizer, nada no filme está no mesmo nível das cenas inicias (montagem com várias trasheiras bacanudas do Sci-Fi). Só a protagonista que se salva (mesmo não sendo lá uma grande atriz) e te faz prestar atenção nessa joça até o final...
A Revolução dos Bichos
3.3 193Achei um filme bem bonito. O livro eu li pela metade, mas acredito que não tinha como fazer uma adaptação melhor que essa. As pessoas ficam decepcionadas, mas literatura e cinema são linguagens muito diferentes, principalmente nesse caso.
Grito de Horror 2
2.3 51Chatinho... Christopher Lee não salvou esse filme. O que poderia haver de melhor seriam as cenas de sexo, mas são bem sem graça também (tem uma loira gostosa com os peitos de fora e só, o filme se resume a isso). A trilha sonora é uma porcaria e os efeitos não agradam (nada de splatter/gore). Se ao menos fosse um trash assumido como o terceiro (o que mais gostei da série até agora, incluindo o apenas bonzinho primeiro episódio).
Proteus - O Mutante
2.8 7Não sei por que havia marcado como "quero ver" esse obscuro filme de terror dos anos 90. Talvez por ele ser tão obscuro? Mas isso não é explicação suficiente... De qualquer forma, encontrei-o e assisti. É um filme "morninho", com uma ideia interessante, com algum clima de suspense, mas que não chega a lugar algum. Motivos? Pra mim o problema é que o monstro não é capaz de ficar mais de 2 segundos na tela durante a maior parte do filme. Quando ele finalmente é enfrentado, tá tudo muito escuro... Nem souberam explorar elementos trash que poderiam dar um up nessa chatice. O filme se leva muito a sério. Não há cenas impactantes, nem gore...
Breaking Point
3.6 7Surpreendente. O diretor devia ter feito mais filmes. Ele conseguiu fazer muito com bem pouco, seus filmes tem todo aquele aspecto de "podreira", mas tocam algo mais fundo que isso. Conseguem manter o interesse não apenas pelo lado sensacionalista (cenas explícitas de sexo e tal). Nota-se o autor em cada cena. E o autor só pode dar o seu ponto de vista, não o que o espectador gostaria de ver.
O Inferno Chega a Frogtown
3.0 18É bem chatinho. Comecei com a melhor das expectativas (afinal, o plot é muito bom). Mas o filme realmente não decola. Tem alguma piada que se salva, uma ou outra cena, mas no geral não vale nem pelo fator "trash". Vai ver é por ele ser tão "morninho" que não conseguia me lembrar direito - pois vi essa joça quando criança muitas vezes (ou talvez a continuação? será que melhoraram na continuação? Talvez eu não a veja tão cedo depois disso aqui...).
RoboGeisha
3.1 45Diversão de primeira. Quando vejo esses filmes bizarros japoneses sempre me lembro dos mangas e animes. Se esse filme fosse um anime não seria tão absurdo, mas como são atores reais fazendo coisas que só acontece - e olha lá - em desenho animado, então o efeito é sinistro rs.
A cena dos velhinhos do asilo é impagável pela dramaticidade forçada, as musiquinha sobre as garotas desaparecidas... Esse momento foi o que me fez rir mais, mas tem muitas outras cenas constrangedoras nesse nível.
O gore também chama atenção.
Os efeitos de sangue são estilizados, não realistas.
Há um momento muito esquisito: os prédios sangram. É a representação visual de uma figura de linguagem. Como dizer: quando o castelo robô se levantou e começou a marchar jorrou sangue pra todo lado.