Louvo por demais a tentativa de Spielberg apresentar um filme de aura pessoal ainda que tenha por mim que se trata de um diretor pragmático demais para conseguir impregnar seu filme de personalidade e alma, logo o resultado é um tanto frio e esquemático. Mas é impossível negar que Spielberg consegue demonstrar toda sua paixão pelo cinema e como compartilhamos o mesmo sentimento, aqui acerta em cheio o coração daqueles que vibrarão com o singelo e brusco encontro final com a lenda de John Ford.
Confesso que eu tenho uma certa preguiça com os filmes do Visconti, e muito por este ambiente da burguesia que não me atrai , logo acho de uma morosidade incrível todo este papo de relações conflituosas no meio burguês, mas é claro que seu filme é competente em vários aspectos, especialmente no texto e na direção da arte, simplesmente não me atrai.
Confesso que pouco lembro da trama do filme original e possivelmente este também se esvairá da minha memória. No todo perde em frescor e mantém o mesmo esquema rocambolesco do original que no fim das contas diverte e entretém, apesar de suas exageradas intencionalmente planejadas.
Penso que é um filme competente, bem produzido e empolgante. Cumpre seu papel como entretenimento ao mesmo passo que também não apresenta nada de novo, nada que me chame muito a atenção mas sim, o que me chama a atenção são as avaliações altamente positivas para um filme que seria bastante comum há uns 20, 30 anos atrás , o que só escancara a carência que vivemos atualmente no cinema. OBS: este é bem menos cafona que a versão original.
Não sou muito chegado à forma do diretor em conduzir sua câmera, seus cortes incoerentes, seus slow-motions cafonérrimos , logo o filme nem me surpreendeu quanto menos me causou injúria. Sinceramente não me convenceu esta "passeada" dos amiguinhos em meia à guerra do Vietnã. O trecho final ganha força e eu diria que John Woo até entrega cenas mais competentes mas confesso que eu já estava mais do que entediado neste momento.
O cinema do Resnais de um modo geral, requer um dia inspirado de seu espectador, e confesso não era o meu caso ontem, talvez por uma certa morosidade do texto ou mesmo por seu deliberado ar de estranheza proposital que rodeiam as obras do diretor francês ou pela minha pouca compatibilidade com as personagens. Simplesmente não rolou .
Aula de como enfiar uma boa trama, instigante, com frisson suficiente , enérgica pelo ralo ( para não usar outro xingamento que faça mais jus ao meu sentimento). Não dá para levar a sério um argumento deste. Que raios de presentes é esse meu caro David Fincher, afinal de contas do que é que o personagem principal se libertou? Da falsa sensação de ter levado um golpe e logo assim se tornará melhor ser humano? Me poupe. Quanta "bobice" como fala minha mulher. É INACREDITÁVELmente imbecil.
Confesso que a semelhança à Nasce uma Estrela em sua metade final me causou desinteresse. Me parece que a ascensão da estrela Fanny seja o momento mais glorioso do filme ainda que possua um alongamento desnecessário e que eu , em particular, não consiga extrair tanto carisma assim de Streisand, exceto por sua voz magistral. ALgumas músicas são ótimas, outras cafonas, enquanto a homenagem aos anos 30 funciona parece também travar os números musicais em algo relativamente simples.
Se possuía em seu contexto alguma relação à repressão da ditadura, só o período que foi rodado poderia me fazer chegar à tal conclusão afinal de contas , Bressane não utiliza nenhum elemento de Brasil para justificar tal referência, nem nos cenários londrinos, quanto menos na escolha das trilhas, de suas personagens , em absolutamente nada. Parece mais um exercício demente causado por alguém em estado de transe por uso demasiado de LSD.
Penso que cumpre seu papel como filme comercial de entretenimento quando certamente apresenta um ritmo interessante e uma trama e premissa que chamam a atenção do espectador. Infelizmente a crítica social bastante tacanha , tratada de forma histérica e juvenil não me permite apreciá-la como obra de importância quanto ao seu discurso bastante raso. Apela para um certo exagero constantemente o que é um chamariz eficiente para as novas gerações , nem tanto para o meu palato.
De novo, novamente, o cinema de Losey me impressiona no apreço que o diretor dispõe em seu trajeto com a câmera , no apuro da imagem mas infelizmente como de padrão suas tramas não costumam me empolgar.
Que legal que ainda temos diretores(as) que ainda ousem em se colocar dentro do filme, em traçar caminhos de conhecimento pessoal , em expor suas vidas . È isto que no fundo de fato interessa, quando o artista mostra sua visão de mundo , seja ela qual for. Infelizmente o público hoje valoriza heróis de meia tigela salvando o mundo. Muito bom humor é tratado um tema tão delicado e o funeral forjado (ou não) é uma grande sacada;
O excesso de teatralidade me afastou muito como de costume, mas é impossível não ver valor no belo texto (especialmente o discurso final de Potier) e também na denúncia racial realizada com parcimônia e sem os típicos exageros que vemos nos discursos atuais. Bom, ainda sim a direção poderia ser muito melhor.
Nem esperava por muito, mas o resultado entregue por Martin Ritt que por sinal deixa a história fluir naturalmente para que todo seu elenco segure a bronca e assim o faz com muita competência. Talvez o final um tanto corretinho e feliz demais seja inapropirado para um conto que prima pelo desejo e ganância inescrupulosa do homem. Paul Newman e Orson Welles dão show,
Sinceramente não tenho paciência pra este tipo de exagero infantilóide de homem fodalhão matando 3 milhões de pessoas na mão. Até que não ia mal nos primeiros 20 minutos até a cena do ônibus, daí pra frente é de uma ignorância e conteúdo zero inimagináveis, mas pelo menos é possível dar uma risadas tamanha a patetice e tosqueira de tudo que se vê.
Mais corajoso do que bom filme, no geral não gostei muito dos aspectos técnicos ou mesmo de todo o conjunto do elenco, a trama me pareceu um pouco fria demais, mas toca em um assunto delicado para a época com uma denúncia super autêntica.
Vem chutando tudo com uma frieza gélida tão atípica ao Western que impressiona. Um filme de duelos e embates construído não pela violência física e sim pela violência moral. Uma mise-én-scen muito bem trabalhada por de Toth e um grande trabalho da dupla principal de atores. Uma pena que algumas situações são um pouco ingênuas e o restante do elenco não faz juz aos principais.
Mais uma vez o diretor Tony Richardosn entrega uma mise-en-scene digna de nota. Se por um lado os dilemas das personagens nem me conquistaram tanto , a fotografia e as atuações exalam uma beleza pungente, o tempo todo. A cena final é de ficar na memória tamanha a beleza da construção imagética.
Mais exaustivo do que instigante, mas no final das contas é um filme correto que não se excede muito e também não cria lá aquele clima de tensão e frisson necessário para a trama. Enfim , um filme competente, alongado e um pouco esquecível também. Obs: tem um passagem de tempo muito boa com os fatos históricos mundiais genial seguida de um 4 anos depois, ah o excesso de didatismo!
Tinha grandes esperanças com o cinema do MUccino no início dos 2000 quando me apaixonei por O Ultimo Beijo , talvez por captar um certo momento da minha vida, talvez pela minha pequena bagagem cinematográfica da época, o certo é que depois deste filme seus resultados não me causam impacto algum; Achei sete vidas, um filme deprimente, ao invés de melancólico como se propõe , isso porque a premissa é um tanto bobinha, simples e o fato de querer fazer disto um plot twist piorou mais ainda pois a motivação do personagem principal é escondida durante todo o filme mas quando revelada não surpreende ninguém; O roteiro me parece altamente mal desenvolvido.
Apesar de minha imensa consideração ao cinema do esquecido Raoul Walsh, devo admitir que A morte tem seu preço foi um certo exercício de paciência, ainda que alguns discursos sejam muito belos, especialmente o discurso final, o sentimento que me tomou foi o de morosidade e sono.
4°filme que assisto do Pialat e não consigo negar, seu cinema é um olhar sobre a realidade , seus filmes são dotados de um caráter muito honesto em suas composições e muito embora seja verdade, seu cinema também não me conquista.Tem algo no vazio dos personagens que lembra Antonioni que pasmem é outro ao qual tenho dificuldade.
Acabei assistindo a versão de 1943 do mesmo diretor não listada aqui no site. Infelizmente não consegui adentrar ao ritmo do filme e confesso tÊ-lo assistido em modo automático, logo pouco me envolvi.
Os Fabelmans
4.0 388Louvo por demais a tentativa de Spielberg apresentar um filme de aura pessoal ainda que tenha por mim que se trata de um diretor pragmático demais para conseguir impregnar seu filme de personalidade e alma, logo o resultado é um tanto frio e esquemático. Mas é impossível negar que Spielberg consegue demonstrar toda sua paixão pelo cinema e como compartilhamos o mesmo sentimento, aqui acerta em cheio o coração daqueles que vibrarão com o singelo e brusco encontro final com a lenda de John Ford.
O Inocente
4.0 7 Assista AgoraConfesso que eu tenho uma certa preguiça com os filmes do Visconti, e muito por este ambiente da burguesia que não me atrai , logo acho de uma morosidade incrível todo este papo de relações conflituosas no meio burguês, mas é claro que seu filme é competente em vários aspectos, especialmente no texto e na direção da arte, simplesmente não me atrai.
Glass Onion: Um Mistério Knives Out
3.5 652 Assista AgoraConfesso que pouco lembro da trama do filme original e possivelmente este também se esvairá da minha memória. No todo perde em frescor e mantém o mesmo esquema rocambolesco do original que no fim das contas diverte e entretém, apesar de suas exageradas intencionalmente planejadas.
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraPenso que é um filme competente, bem produzido e empolgante. Cumpre seu papel como entretenimento ao mesmo passo que também não apresenta nada de novo, nada que me chame muito a atenção mas sim, o que me chama a atenção são as avaliações altamente positivas para um filme que seria bastante comum há uns 20, 30 anos atrás , o que só escancara a carência que vivemos atualmente no cinema. OBS: este é bem menos cafona que a versão original.
Bala na Cabeça
4.0 70 Assista AgoraNão sou muito chegado à forma do diretor em conduzir sua câmera, seus cortes incoerentes, seus slow-motions cafonérrimos , logo o filme nem me surpreendeu quanto menos me causou injúria. Sinceramente não me convenceu esta "passeada" dos amiguinhos em meia à guerra do Vietnã. O trecho final ganha força e eu diria que John Woo até entrega cenas mais competentes mas confesso que eu já estava mais do que entediado neste momento.
A Vida É um Romance
3.4 18O cinema do Resnais de um modo geral, requer um dia inspirado de seu espectador, e confesso não era o meu caso ontem, talvez por uma certa morosidade do texto ou mesmo por seu deliberado ar de estranheza proposital que rodeiam as obras do diretor francês ou pela minha pouca compatibilidade com as personagens. Simplesmente não rolou .
Vidas em Jogo
3.8 724 Assista AgoraAula de como enfiar uma boa trama, instigante, com frisson suficiente , enérgica pelo ralo ( para não usar outro xingamento que faça mais jus ao meu sentimento). Não dá para levar a sério um argumento deste. Que raios de presentes é esse meu caro David Fincher, afinal de contas do que é que o personagem principal se libertou? Da falsa sensação de ter levado um golpe e logo assim se tornará melhor ser humano? Me poupe. Quanta "bobice" como fala minha mulher. É INACREDITÁVELmente imbecil.
Funny Girl - A Garota Genial
4.3 214 Assista AgoraConfesso que a semelhança à Nasce uma Estrela em sua metade final me causou desinteresse. Me parece que a ascensão da estrela Fanny seja o momento mais glorioso do filme ainda que possua um alongamento desnecessário e que eu , em particular, não consiga extrair tanto carisma assim de Streisand, exceto por sua voz magistral. ALgumas músicas são ótimas, outras cafonas, enquanto a homenagem aos anos 30 funciona parece também travar os números musicais em algo relativamente simples.
Memórias de um Estrangulador de Loiras
3.5 10Se possuía em seu contexto alguma relação à repressão da ditadura, só o período que foi rodado poderia me fazer chegar à tal conclusão afinal de contas , Bressane não utiliza nenhum elemento de Brasil para justificar tal referência, nem nos cenários londrinos, quanto menos na escolha das trilhas, de suas personagens , em absolutamente nada. Parece mais um exercício demente causado por alguém em estado de transe por uso demasiado de LSD.
O Poço
3.7 2,1K Assista AgoraPenso que cumpre seu papel como filme comercial de entretenimento quando certamente apresenta um ritmo interessante e uma trama e premissa que chamam a atenção do espectador. Infelizmente a crítica social bastante tacanha , tratada de forma histérica e juvenil não me permite apreciá-la como obra de importância quanto ao seu discurso bastante raso. Apela para um certo exagero constantemente o que é um chamariz eficiente para as novas gerações , nem tanto para o meu palato.
Armadilha a Sangue Frio
3.8 5De novo, novamente, o cinema de Losey me impressiona no apreço que o diretor dispõe em seu trajeto com a câmera , no apuro da imagem mas infelizmente como de padrão suas tramas não costumam me empolgar.
As Mortes de Dick Johnson
3.8 36 Assista AgoraQue legal que ainda temos diretores(as) que ainda ousem em se colocar dentro do filme, em traçar caminhos de conhecimento pessoal , em expor suas vidas . È isto que no fundo de fato interessa, quando o artista mostra sua visão de mundo , seja ela qual for. Infelizmente o público hoje valoriza heróis de meia tigela salvando o mundo. Muito bom humor é tratado um tema tão delicado e o funeral forjado (ou não) é uma grande sacada;
O Sol Tornará a Brilhar
4.2 32 Assista AgoraO excesso de teatralidade me afastou muito como de costume, mas é impossível não ver valor no belo texto (especialmente o discurso final de Potier) e também na denúncia racial realizada com parcimônia e sem os típicos exageros que vemos nos discursos atuais. Bom, ainda sim a direção poderia ser muito melhor.
O Mercador de Almas
3.8 31Nem esperava por muito, mas o resultado entregue por Martin Ritt que por sinal deixa a história fluir naturalmente para que todo seu elenco segure a bronca e assim o faz com muita competência. Talvez o final um tanto corretinho e feliz demais seja inapropirado para um conto que prima pelo desejo e ganância inescrupulosa do homem. Paul Newman e Orson Welles dão show,
Anônimo
3.7 735Sinceramente não tenho paciência pra este tipo de exagero infantilóide de homem fodalhão matando 3 milhões de pessoas na mão. Até que não ia mal nos primeiros 20 minutos até a cena do ônibus, daí pra frente é de uma ignorância e conteúdo zero inimagináveis, mas pelo menos é possível dar uma risadas tamanha a patetice e tosqueira de tudo que se vê.
Meu Passado me Condena
4.1 37Mais corajoso do que bom filme, no geral não gostei muito dos aspectos técnicos ou mesmo de todo o conjunto do elenco, a trama me pareceu um pouco fria demais, mas toca em um assunto delicado para a época com uma denúncia super autêntica.
Quadrilha Maldita
3.9 16 Assista AgoraVem chutando tudo com uma frieza gélida tão atípica ao Western que impressiona. Um filme de duelos e embates construído não pela violência física e sim pela violência moral. Uma mise-én-scen muito bem trabalhada por de Toth e um grande trabalho da dupla principal de atores. Uma pena que algumas situações são um pouco ingênuas e o restante do elenco não faz juz aos principais.
Odeio Essa Mulher
3.8 8 Assista AgoraMais uma vez o diretor Tony Richardosn entrega uma mise-en-scene digna de nota. Se por um lado os dilemas das personagens nem me conquistaram tanto , a fotografia e as atuações exalam uma beleza pungente, o tempo todo. A cena final é de ficar na memória tamanha a beleza da construção imagética.
Zodíaco
3.7 1,3K Assista AgoraMais exaustivo do que instigante, mas no final das contas é um filme correto que não se excede muito e também não cria lá aquele clima de tensão e frisson necessário para a trama. Enfim , um filme competente, alongado e um pouco esquecível também. Obs: tem um passagem de tempo muito boa com os fatos históricos mundiais genial seguida de um 4 anos depois, ah o excesso de didatismo!
Sete Vidas
4.0 1,8K Assista AgoraTinha grandes esperanças com o cinema do MUccino no início dos 2000 quando me apaixonei por O Ultimo Beijo , talvez por captar um certo momento da minha vida, talvez pela minha pequena bagagem cinematográfica da época, o certo é que depois deste filme seus resultados não me causam impacto algum; Achei sete vidas, um filme deprimente, ao invés de melancólico como se propõe , isso porque a premissa é um tanto bobinha, simples e o fato de querer fazer disto um plot twist piorou mais ainda pois a motivação do personagem principal é escondida durante todo o filme mas quando revelada não surpreende ninguém; O roteiro me parece altamente mal desenvolvido.
A Morte Tem Seu Preço
3.7 2Apesar de minha imensa consideração ao cinema do esquecido Raoul Walsh, devo admitir que A morte tem seu preço foi um certo exercício de paciência, ainda que alguns discursos sejam muito belos, especialmente o discurso final, o sentimento que me tomou foi o de morosidade e sono.
Antes Passe no Vestibular
3.6 44°filme que assisto do Pialat e não consigo negar, seu cinema é um olhar sobre a realidade , seus filmes são dotados de um caráter muito honesto em suas composições e muito embora seja verdade, seu cinema também não me conquista.Tem algo no vazio dos personagens que lembra Antonioni que pasmem é outro ao qual tenho dificuldade.
Os Amantes de Montparnasse
4.1 11Achei no geral uma biografia morno, pra lá de desinteressante mas muito bem atuada é verdade e com um fotografia muito bem realizada.
O Homem do Riquixá
4.0 9Acabei assistindo a versão de 1943 do mesmo diretor não listada aqui no site. Infelizmente não consegui adentrar ao ritmo do filme e confesso tÊ-lo assistido em modo automático, logo pouco me envolvi.