Estranhamente Monicelli idealiza um filme em que seu personagem principal asqueroso que quebra todos as regras de conduta moral seja um personagem carismático. Não deveria ser assim, tanto é que entendo aquele espectador que sair entristecido pelo fim trágico de vivaldi. Ainda sim seu discurso não poderia ser mais atual e pertinente até por ser o retrato queira ou não do homem comum.
Típico filme de terror chinfrim de segunda linha, que não história alguma, não tem boas personagens, uma condução tediosa e um enredo que talvez engane crianças adentrando ao gênero. A fotografia pelo menos não é das piores.
De Palma se vira nos 30 para criar jogos de cenas interessantes bem com em criar tensão tanto na cena inicial bem como na cena do roubo de informações. A trama é altamente previsível mas o que bota tudo a perder é esta cena absurdamente ridícula do trem no final.
Me parece aquele material que tinha em tese mais potencial mas infelizmente nunca alcança voôs maiores do que entretenimento . Produção faz jus à grandes westerns, trilha sonora bonita, vide fotografia, existe um tema em potencial a ser discutido que a invasão americana ao México e sua tomada à força , porém talvez por sua curta duração tudo fica em uma esfera muito superficial.
A fotografia é algo estranhamente bizarro, um filme escuro , opaco que é impossível enxergar qualquer coisa em pelo 40% do seu total. De resto um marasmo, num fiapo de historia e muitas lutinhas.
Típico filme dentro da filmografia de aronofsky, com um personagem fora dos padrões de normalidade beirando o extremo. Lembra de certa forma, o Lutador quando colocada a questão da falência do corpo. No fundo gostei apesar do excesso de melodrama da metade pro fim.
Confesso que a estética em formato de crônica ao mesmo passo que funciona também cria um certo marasmo em alguns momentos. Tenho por mim , que tem momentos de muito brilhantismo na observação proposta pelos irmãos Martins mas não sei , tem algo também de muito comum em tudo que vemos. Gosto desta mistura de ação com drama urbano do cotidiano mas saio um pouco em cima do muro.
Tipíco filme que tinha material e potencial para se tornar aquela coisa horrorosa com discursos panfletários falaciosos e lotados de chororô e exageros, mas não me pareceu o caso não. A perspectiva exclusivamente feminina é uma grande sacada muito embora talvez por uma infeliz coincidência o texto mais valioso é exatamente o provindo da figura masculina. Um pena é que esta realidade daquela comunidade tão atual simplesmente não me pareceu factível, se fosse lá pelos anos 50 seria mais crível, posso estar redondamente enganado mas este mundo retratado ficou no passado.
Talvez por ter perdido o restante da trilogia ou talvez pela minha falta de paciência com a temática de guerra, confesso que assisti com muito pouco afinco e atenção, alguns diálogos são bem realizados, mas no geral meu sentimento foi de monotonia extrema.
Confesso que saio dividido sobre o que vi, e não á toa é um filme que divide opiniões. Funciona como crítica ou charge social ao mesmo passo que seu exagero e obviedades impedem um olhar mais apurado ou mesmo sutil sobre suas observações. Esboço uma leve comparação à Bunuel ainda que eu entenda que as críticas do espanhol eram menos óbvias que a do sueco da atualidade, mas eu confesso que vejo valor no trabalho de OStlund que bem ou mau retrata muito dos males da nossa sociedade. Mas de coração acho que o filme é mais criticado, por Ostlund não poupar ninguém de sua crítica, nem os ricos, quantos menos os pobres ou as minorias, nem os de esquerda e nem os de direita, logo muito "inocente" sai ofendido. Pudera.
Confesso que tive dificuldade com o ritmo e admito que não compreendi alguns detalhes que me pareceram um tanto confusos ou apressados na narrativa, ainda que eu entenda que é possível que alguns pedaços do filme tenha sido perdidos com o tempo. Ainda sim um filme morno do Murnau.
Engraçado mas achei-o mais delicado enquanto o afeto entre os dois meninos vai se dissipando gradativamente, sem a histeria típica que as bandeiras hoje levantam. São simplesmente as pequenas que separam os amores , as amizades ou seja lá o que for. Por isso , pessoalmente , vejo na virada algo um tanto contraproducente já que o momento mais doído era a separação iminente e não a ruptura brusca.
Confesso que a montagem claustrofóbica aliada ao texto inteiramente narrado em off me distanciaram, até porque o filme de Catarina Vasconcellos tem um problema sério no que concerne qual personagem descreve as memórias. É indiscutivelmente um filme pessoal bonito, com bom texto mas uma pena que me gere a impressão de leitura de livro.
É certo que passa longe dos melhores trabalhos de Truffaut que demonstra sua típica habilidade em criar histórias envolventes e com ótimo trabalho de texto. Confesso que nunca fui lá muito com a cara dos suspenses à lá Hitchcook mas este caiu no meu feitio muito por sua estética próxima ao Noir e pela bela entrega de Trintignant e em especial de Ardant.
Um filme que deve chamar a atenção daqueles que se identificarem com o retrato ou daqueles que se compadeçam com a tristeza daquela família. Penso que tem seus mérito por não rasgar discursos inflamados, tratar os dilemas com sutileza mas confesso que não conseguiu me conquistar plenamente e tenho dificuldade até de explicar o porquê. Tem um pezinho em Ozu, talvez.
Correndo o risco de ser mau compreendido e me posicionando como uma pessoa que é fortemente contrário à ditaduras militares ( as de direita e de esquerda também né. tem gente aí que é contra a da Argentina e a favor da do Fidel), mas quando me deparo com um filme um tribunal espero um trabalho forte de argumentação , algo que como espectador me deixe em dúvidas em qual caminho seguir ou em como julgar aquilo. Não é o caso de Argentina, 1985, é um ataque direto, é uma acusação onde os réus são culpados o tempo todo sem defesa, e por mais que seja verdade e justas as condenações fica aquela sensação de maniqueísmo exagerado. Pra mim faltou argumentação, que só ocorre mesmo no belo discurso do Darín lá no finalzinho do filme. De resto devo confessar que me pareceu um filme bem convencional, inclusive que não traz muitos novidades, a história real é mais interessante que a da telona.
Já perdi o interesse bem no início e jamais me despertou em momento algum da projeção. Penso que Cassavetes entrega um personagem bastante digno em termos de atuação , ainda que se trate de um personagem bastante asqueroso, ainda mais visto nos quadrados anos 2020. Mas enfim, não me gerou empatia no todo, moroso que só.
Fresco, original, engraçado , divertido, solitário e triste. Dean demonstra o que há mais puro em todo o cinema: uma ideia e um personagem. Isto já basta para se criar um grande filme.
Nada de muito diferente do filme original exceto pelo fato de que há menos história e mais guerra . Obviamente há menos interesse também , afinal quase tudo ali já foi visto e além disto há um exagero de duração desnecessário. Incrível como os humanos têm tanta dificuldade em criar naves com vidros blindados.
Conto de caça as bruxas feito de maneira bastante invasiva contra a personagem principal. Eu sempre tenho por mim que este tipo de filme sempre se apega á um cerro exagero um tanto desmedido para justificar a injustiça do caso. Um filme um tanto morno.
No todo me parece um filme correto, talvez correto até demais para o meu palato, logo confesso que senti um certo marasmo que queiram ou não segue a mesma linha de biografias do comum auge à queda. Tem uma discussão relevante sobre a perseguição ao artista e o detrimento da arte na atual cultura do cancelamento e penso que este ponto é maior que qualquer atuação ou construção de personagem.
O cinema de Strau e Huillet simplesmente não é pra mim.Confessso que comecei com boa vontade mas lá pelas tantas não aguentei mais, e confesso também que é ignorância da minha parte mas eita que porre.
Tenho por mim que meu gosto cinematográfico não seja exatamente o mesmo de Scorsese, ainda que passe muito próximo , aquilo que ele endeusa eu apenas admiro e vice-versa. Mesmo sem ele lembrar de alguns nomes que venero com Lubitsch ou Sjostrom em sua fase americana, o que é importa de fato é que na viagem pessoal de Scorsese , a minha opinião é irrelevante dentro da paixão que Scorsese carrega com os filmes e diretores citados. Sua viagem é um deleite acompanhado de um texto muito bem elaborado e por alguns detalhes que me escaparam ao olhos ou de entendimento quando visitei a maioria destas obras. A vontade era de seguir eternamente.
Um Burguês Muito Pequeno
4.1 13Estranhamente Monicelli idealiza um filme em que seu personagem principal asqueroso que quebra todos as regras de conduta moral seja um personagem carismático. Não deveria ser assim, tanto é que entendo aquele espectador que sair entristecido pelo fim trágico de vivaldi. Ainda sim seu discurso não poderia ser mais atual e pertinente até por ser o retrato queira ou não do homem comum.
Estrada Maldita
2.6 194 Assista AgoraTípico filme de terror chinfrim de segunda linha, que não história alguma, não tem boas personagens, uma condução tediosa e um enredo que talvez engane crianças adentrando ao gênero. A fotografia pelo menos não é das piores.
Missão: Impossível
3.5 516 Assista AgoraDe Palma se vira nos 30 para criar jogos de cenas interessantes bem com em criar tensão tanto na cena inicial bem como na cena do roubo de informações. A trama é altamente previsível mas o que bota tudo a perder é esta cena absurdamente ridícula do trem no final.
Joe Kidd
3.2 60 Assista AgoraMe parece aquele material que tinha em tese mais potencial mas infelizmente nunca alcança voôs maiores do que entretenimento . Produção faz jus à grandes westerns, trilha sonora bonita, vide fotografia, existe um tema em potencial a ser discutido que a invasão americana ao México e sua tomada à força , porém talvez por sua curta duração tudo fica em uma esfera muito superficial.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre
3.5 799 Assista AgoraA fotografia é algo estranhamente bizarro, um filme escuro , opaco que é impossível enxergar qualquer coisa em pelo 40% do seu total. De resto um marasmo, num fiapo de historia e muitas lutinhas.
A Baleia
4.0 1,0K Assista AgoraTípico filme dentro da filmografia de aronofsky, com um personagem fora dos padrões de normalidade beirando o extremo. Lembra de certa forma, o Lutador quando colocada a questão da falência do corpo. No fundo gostei apesar do excesso de melodrama da metade pro fim.
No Coração do Mundo
3.9 62 Assista AgoraConfesso que a estética em formato de crônica ao mesmo passo que funciona também cria um certo marasmo em alguns momentos. Tenho por mim , que tem momentos de muito brilhantismo na observação proposta pelos irmãos Martins mas não sei , tem algo também de muito comum em tudo que vemos. Gosto desta mistura de ação com drama urbano do cotidiano mas saio um pouco em cima do muro.
Entre Mulheres
3.7 262Tipíco filme que tinha material e potencial para se tornar aquela coisa horrorosa com discursos panfletários falaciosos e lotados de chororô e exageros, mas não me pareceu o caso não. A perspectiva exclusivamente feminina é uma grande sacada muito embora talvez por uma infeliz coincidência o texto mais valioso é exatamente o provindo da figura masculina. Um pena é que esta realidade daquela comunidade tão atual simplesmente não me pareceu factível, se fosse lá pelos anos 50 seria mais crível, posso estar redondamente enganado mas este mundo retratado ficou no passado.
O Sol
4.0 21Talvez por ter perdido o restante da trilogia ou talvez pela minha falta de paciência com a temática de guerra, confesso que assisti com muito pouco afinco e atenção, alguns diálogos são bem realizados, mas no geral meu sentimento foi de monotonia extrema.
Triângulo da Tristeza
3.6 730 Assista AgoraConfesso que saio dividido sobre o que vi, e não á toa é um filme que divide opiniões. Funciona como crítica ou charge social ao mesmo passo que seu exagero e obviedades impedem um olhar mais apurado ou mesmo sutil sobre suas observações. Esboço uma leve comparação à Bunuel ainda que eu entenda que as críticas do espanhol eram menos óbvias que a do sueco da atualidade, mas eu confesso que vejo valor no trabalho de OStlund que bem ou mau retrata muito dos males da nossa sociedade. Mas de coração acho que o filme é mais criticado, por Ostlund não poupar ninguém de sua crítica, nem os ricos, quantos menos os pobres ou as minorias, nem os de esquerda e nem os de direita, logo muito "inocente" sai ofendido. Pudera.
Jornada pela Noite
3.5 9Confesso que tive dificuldade com o ritmo e admito que não compreendi alguns detalhes que me pareceram um tanto confusos ou apressados na narrativa, ainda que eu entenda que é possível que alguns pedaços do filme tenha sido perdidos com o tempo. Ainda sim um filme morno do Murnau.
Close
4.2 470 Assista AgoraEngraçado mas achei-o mais delicado enquanto o afeto entre os dois meninos vai se dissipando gradativamente, sem a histeria típica que as bandeiras hoje levantam. São simplesmente as pequenas que separam os amores , as amizades ou seja lá o que for. Por isso , pessoalmente , vejo na virada algo um tanto contraproducente já que o momento mais doído era a separação iminente e não a ruptura brusca.
A Metamorfose dos Pássaros
4.3 41Confesso que a montagem claustrofóbica aliada ao texto inteiramente narrado em off me distanciaram, até porque o filme de Catarina Vasconcellos tem um problema sério no que concerne qual personagem descreve as memórias. É indiscutivelmente um filme pessoal bonito, com bom texto mas uma pena que me gere a impressão de leitura de livro.
De Repente, Num Domingo
3.9 41 Assista AgoraÉ certo que passa longe dos melhores trabalhos de Truffaut que demonstra sua típica habilidade em criar histórias envolventes e com ótimo trabalho de texto. Confesso que nunca fui lá muito com a cara dos suspenses à lá Hitchcook mas este caiu no meu feitio muito por sua estética próxima ao Noir e pela bela entrega de Trintignant e em especial de Ardant.
A Menina Silenciosa
4.0 129Um filme que deve chamar a atenção daqueles que se identificarem com o retrato ou daqueles que se compadeçam com a tristeza daquela família. Penso que tem seus mérito por não rasgar discursos inflamados, tratar os dilemas com sutileza mas confesso que não conseguiu me conquistar plenamente e tenho dificuldade até de explicar o porquê. Tem um pezinho em Ozu, talvez.
Gato de Botas 2: O Último Pedido
4.1 450 Assista AgoraPOxa vida, achei chatérrimo, sem-graça e previsível, ao me deparar com boas avaliações penso se de fato o assisti com a devida atenção, vai saber.
Argentina, 1985
4.3 334Correndo o risco de ser mau compreendido e me posicionando como uma pessoa que é fortemente contrário à ditaduras militares ( as de direita e de esquerda também né. tem gente aí que é contra a da Argentina e a favor da do Fidel), mas quando me deparo com um filme um tribunal espero um trabalho forte de argumentação , algo que como espectador me deixe em dúvidas em qual caminho seguir ou em como julgar aquilo. Não é o caso de Argentina, 1985, é um ataque direto, é uma acusação onde os réus são culpados o tempo todo sem defesa, e por mais que seja verdade e justas as condenações fica aquela sensação de maniqueísmo exagerado. Pra mim faltou argumentação, que só ocorre mesmo no belo discurso do Darín lá no finalzinho do filme. De resto devo confessar que me pareceu um filme bem convencional, inclusive que não traz muitos novidades, a história real é mais interessante que a da telona.
Mikey and Nicky
3.8 11Já perdi o interesse bem no início e jamais me despertou em momento algum da projeção. Penso que Cassavetes entrega um personagem bastante digno em termos de atuação , ainda que se trate de um personagem bastante asqueroso, ainda mais visto nos quadrados anos 2020. Mas enfim, não me gerou empatia no todo, moroso que só.
Marcel a Concha de Sapatos
3.8 103 Assista AgoraFresco, original, engraçado , divertido, solitário e triste. Dean demonstra o que há mais puro em todo o cinema: uma ideia e um personagem. Isto já basta para se criar um grande filme.
Avatar: O Caminho da Água
3.9 1,3K Assista AgoraNada de muito diferente do filme original exceto pelo fato de que há menos história e mais guerra . Obviamente há menos interesse também , afinal quase tudo ali já foi visto e além disto há um exagero de duração desnecessário. Incrível como os humanos têm tanta dificuldade em criar naves com vidros blindados.
A Honra Perdida de Katharina Blum
4.0 16Conto de caça as bruxas feito de maneira bastante invasiva contra a personagem principal. Eu sempre tenho por mim que este tipo de filme sempre se apega á um cerro exagero um tanto desmedido para justificar a injustiça do caso. Um filme um tanto morno.
Tár
3.8 393 Assista AgoraNo todo me parece um filme correto, talvez correto até demais para o meu palato, logo confesso que senti um certo marasmo que queiram ou não segue a mesma linha de biografias do comum auge à queda. Tem uma discussão relevante sobre a perseguição ao artista e o detrimento da arte na atual cultura do cancelamento e penso que este ponto é maior que qualquer atuação ou construção de personagem.
Moisés e Aarão
4.1 3O cinema de Strau e Huillet simplesmente não é pra mim.Confessso que comecei com boa vontade mas lá pelas tantas não aguentei mais, e confesso também que é ignorância da minha parte mas eita que porre.
Uma Viagem Pessoal pelo Cinema Americano
4.6 64Tenho por mim que meu gosto cinematográfico não seja exatamente o mesmo de Scorsese, ainda que passe muito próximo , aquilo que ele endeusa eu apenas admiro e vice-versa. Mesmo sem ele lembrar de alguns nomes que venero com Lubitsch ou Sjostrom em sua fase americana, o que é importa de fato é que na viagem pessoal de Scorsese , a minha opinião é irrelevante dentro da paixão que Scorsese carrega com os filmes e diretores citados. Sua viagem é um deleite acompanhado de um texto muito bem elaborado e por alguns detalhes que me escaparam ao olhos ou de entendimento quando visitei a maioria destas obras. A vontade era de seguir eternamente.