A direção me incomodou, a imagem também. Talvez fosse intencional para transpassar o sentimento de claustrofobia mas ainda sim classifico a direção como pobre. O relacionamento lá pelas tantas melhora um pouco, mas as personagens não são lá muito carismáticas e nem mesmo o destino chama muita atenção.
John Woo muda a completamente a aura do primeiro filme , um filme frio e calculista de espionagem para um filme de ação cheio de lutinhas e bobagens do gênero; ou seja transforma a saga em uma chatice sem tamanho.
Um bom exemplar de cinema de Erice, que confesso, seu cinema não costuma me encher os olhos, mas aqui o cinema é fio condutor de um resgate de memória belíssimo. De certa é um filme testamento e um olhar nostálgico para um tempo que está se esvaindo , bem como aquelas almas retratadas quase como fantasmas na visão do diretor.
Nunca fui grande fã de Bresson, confesso, mas o respeito, sempre foi assim e sempre será. O que Skolomovski fez aqui foi transformar o filme seco e duro ( distante e frio é verdade) do Bresson, num conto moderno com pianos chorosos e efeitos especiais de péssimo gosto. O polonês estava na minha minha para adentrar um pouco mais em seu mundo, mas confesso que depois deste me deu uma baita preguiça. Não via a hora do burro morrer.
Me lembrou muito um exemplar peruano chamado Winypacha. Coincidentemente tive problemas com ambos, talvez por se tratarem de filmes semi documentais ficcionais me causou um distanciamento. Mas é tudo muito bonito para quem conseguir embarcar na experiência não deve se arrepender.
Mais um filme de Panahi que não deixa a peteca cair. Suas denúncias estão cada vez mais debochadas e diretas e nem poderia ser diferente, os absurdos que ele retrata são imensamente absurdos. A cena da retratação com a sociedade é genial , bem como a ida até a fronteira e o final devastador. Ainda continuo remoendo o filme dentro do filme o qual confesso até o momento não ter digerido muito bem o rumo tomado.
A tal crítica social me parece irrelevante, o que temos aqui é uma baita filme de terror. Sim terror, daqueles que de fato consegue amedrontar o espectador, fazê-lo temer pelo curso da trama e não apenas aguardar mais um assassinato pelo caminho. Basicamente o comportamento de Signe é quase que diariamente visto nas redes sociais em uma proporção distinta, mas igualmente preocupante.
Quando a biografia em si é muito maior que o cinema apresentado. Linda a mensagem de tratamento, mas cinema pobre, diria que está muito mais para novelão da área psiquiátrica do que um exercício de cinema contundente. Tudo muito romanceado, esquemático e maniqueísta.
Ao me deparar com Wenders dirigindo no Japão , de cara já se faz óbvio que sua homenagem será ligada diretamente à Ozu. E assim o alemão o faz tanto na forma de filmar, de enquadar seus personagens, no ritmo e na cadência e porquê não na simplicidade da trama sempre em torno de algum laço familiar mal resolvido. A transformação da tóquio que ozu retratava já ocorreu faz tempo, aquela Tóquio rural para um grande megalópole, mas Wenders nos mostra que o tempo está em eterna transformação.
Park é diretor fanfarrão, não há dúvidas , especialmente quando ele insere passagens de tempo estapafúrdias para tentar confundir o espectador. Seus filmes não são ruins, mas são em geral, um tanto histéricos em sua vontade de surpreender. Neste caso se ele tivesse focado esforços em uma femme fatale mais "fatale" o resultado seria ais intrigante.
Se trata do cinema padrão e corriqueiro de Kaurismaki que remete à seus títulos mais famosos dos anos 80. É tudo igualzinho e devidamente encantador como de praxe. Dois personagens proletários à margem da sociedade em busca de um pequeno afago, uma brisa de esperança. Se as folhas caem no outono, renascem na primavera.
O título me fez, erroneamente supor, que estaria diante de um grande filme de tribunal tal qual Anatomia de um crime ( sem citar outros mais óbvios). Este exemplar francês não me conquistou, em geral o texto é pobre, a argumentação é mediana e os personagens pouco carismáticos além de uma direção muito pouco firme que transforma sua duração excessiva em algo maçante, redundante e com muita pouca fluência.
Mais um daqueles documentos para a humanidade guardar em sua memória. Não deveríamos cometer o mesmo erro novamente , mas pasmem , com certeza iremos, muito em breve. As falhas da humanidade só mudam o endereço e o ano , de resto seguimos na mesma taoda. Impressiona como conseguiram tantas imagens impressionantes além de entrevistas diretas com os membros do Talibã.
Sou fã confesso do cinema do Wes Anderson mas suas fórmulas parecem cansadas depois de Hotel Budapeste. Asteroid é lindo esteticamente mas seu roteiro é confuso, chocho, sem graça e nada empolgante. Salva-se uma crítica á histeria do isolamento social da pandemia e talvez por isso muita gente torça o nariz.
Faz algum tempo que Scorsese é um diretor formulaico, engana-se quem pensa neste adjetivo como algo negativo. Scorsese tem sua própria fórmula de fazer cinema e ela não falha nunca ( ou quase nunca). Um diretor competente demais, que conduz suas histórias de ascensão e queda com brilhantismo. Nem mesmo longa duração é passível de crítica, suas 3h e meia passam voando, quando temos em tela personagens interessantes e um clima de perigo iminente constante.
O inesquecível do título não faz jus à um filme bastante clichê e raso , que trata alguns temas sérios com uma ingenuidade gigantesca. Correndo o risco , de ser taxado de uma série de coisas, mas acho que o Lázaro Ramos está meio doente com este papo de preconceito racial; parece fazer força para incluir em seu filme algo para demonstrar o preconceito de uma forma banal e histérica, especialmente na cena do restaurante em que existe cardápio específico pra negros (não sei de onde ele inventou esta bobagem).As músicas são razoáveis, as danças também mas nada de muito marcante em um filme em que o romance em si não é lá muito orgânico.
Acho que é a primeira vez que o KMF troca seu típico "panfletarismo" de esquerda por pessoalidade ,e claro que assim sendo, consegue um entregar um filme que me agrada, afinal de contas pouco me importa a posição política de um cineasta ou de um artista. Quando avalio arte prezo por encontrar a alma do artista. Há um pouco de Panahi aqui, muito de Tsai Ming-liang e um sentimento notório da decadência das grandes cidades brasileiras.
Poxa vida, não sei explicar ao certo o que foi que me distanciou. As típicas atuações over nos filmes de carlão sempre me pareciam intencionais, mas aqui o Selton Mello derruba isso quando tenta atuar bem, logo o sentido de farsa acaba se perdendo naturalmente. Personagens em excesso me tiraram o foco ou nem conseguiram me conectar ao que deveria ser o foco da discussão que é o eterno embate entre classe. Salvou-se o "Recomeçar".
Fazia tempo que não me deparava com um filme tão emotivo e por emotivo realço a ausência de dramaticidade que Wells impõe em seu filme. Não há crise, nem dilema, quanto menos mensagem. Um filme de crônica, de um momento, de uma nostalgia , impregnado de uma pessoalidade tão acachapante que fica difícil não se emocionar. Talvez falte ao filme de Wells uma cadência mais dinâmica, mas sobra em delicadeza e honestidade.
O aspecto visual é o ponto alto de um filme de roteiro pobre, personagens chatinhos e dilemas insossos que servem mesmo é para recriar um mundo de nostalgia para fâs do game. Para fãs de cinema mesmo, é um produto irrelevante e nem tem lá muita graça; Logo é um belo merchan para novos joguinhos e boa bilheteria.
Inegável seu poder como construção de misè-en-scene trazendo muito do que se pensava do cinema dos anos 60; tem um bocado de influência visual em O Terror das Mulheres por exemplo e lembra porque não, o mundo cor de rosa de Demy em Guarda-chuvas do amor ou mesmo Duas Garotas romanticas. Mas seus méritos acabam aí, já que o libelo feminista é histérico , distorcido e promove muito mais uma guerra entre sexos do que propriamente uma discussão válida. Comedimento parece ser uma palavra que já não interessa mais nos anos 2020.
Visualmente é algo assim pavoroso. Uma pena que nova geração de cinéfilos tenha que se acostumar com este tipo de trabalho visual poluído, artificial e plastificado . Sinceramente não sei a quem isto poderia agradar. O trabalho musical também é ruim , o que me impressiona pois Lin MIranda costumava entregar boas peças musicais, mas aqui até a belíssima canção do caranguejo foi assassinada. E mais 2:30 hrs de filme para um fiapo de estória, logo não dei a mínima para boa parte do filme.
O filme não é ruim, longe disto, mas confesso que tenho mais a criticar do que elogiar. A começar pelo meu enfado à forma tão convencional do cinema europeu dos últimos 25 anos. Depois que os Dardenne criaram esta espécie de novela dramática semi-documental com câmera na mão, 99% dos filmes europeus são concebidos com esta fórmula repetitiva. Falando em Dardenne, este mesmo filme ( da criança já foi feito por eles) bem como pelo Dolan e tantos outros, De positivo vejo uma grande e convincente atuação mirim.
Compartimento Nº 6
3.8 38A direção me incomodou, a imagem também. Talvez fosse intencional para transpassar o sentimento de claustrofobia mas ainda sim classifico a direção como pobre. O relacionamento lá pelas tantas melhora um pouco, mas as personagens não são lá muito carismáticas e nem mesmo o destino chama muita atenção.
Missão: Impossível 2
3.1 491 Assista AgoraJohn Woo muda a completamente a aura do primeiro filme , um filme frio e calculista de espionagem para um filme de ação cheio de lutinhas e bobagens do gênero; ou seja transforma a saga em uma chatice sem tamanho.
Fechar os Olhos
4.3 15Um bom exemplar de cinema de Erice, que confesso, seu cinema não costuma me encher os olhos, mas aqui o cinema é fio condutor de um resgate de memória belíssimo. De certa é um filme testamento e um olhar nostálgico para um tempo que está se esvaindo , bem como aquelas almas retratadas quase como fantasmas na visão do diretor.
Eo
3.3 96 Assista AgoraNunca fui grande fã de Bresson, confesso, mas o respeito, sempre foi assim e sempre será. O que Skolomovski fez aqui foi transformar o filme seco e duro ( distante e frio é verdade) do Bresson, num conto moderno com pianos chorosos e efeitos especiais de péssimo gosto. O polonês estava na minha minha para adentrar um pouco mais em seu mundo, mas confesso que depois deste me deu uma baita preguiça. Não via a hora do burro morrer.
Utama - Terra Esquecida
3.9 6Me lembrou muito um exemplar peruano chamado Winypacha. Coincidentemente tive problemas com ambos, talvez por se tratarem de filmes semi documentais ficcionais me causou um distanciamento. Mas é tudo muito bonito para quem conseguir embarcar na experiência não deve se arrepender.
Sem Ursos
3.9 15 Assista AgoraMais um filme de Panahi que não deixa a peteca cair. Suas denúncias estão cada vez mais debochadas e diretas e nem poderia ser diferente, os absurdos que ele retrata são imensamente absurdos. A cena da retratação com a sociedade é genial , bem como a ida até a fronteira e o final devastador. Ainda continuo remoendo o filme dentro do filme o qual confesso até o momento não ter digerido muito bem o rumo tomado.
Doente de Mim Mesma
3.9 95 Assista AgoraA tal crítica social me parece irrelevante, o que temos aqui é uma baita filme de terror. Sim terror, daqueles que de fato consegue amedrontar o espectador, fazê-lo temer pelo curso da trama e não apenas aguardar mais um assassinato pelo caminho. Basicamente o comportamento de Signe é quase que diariamente visto nas redes sociais em uma proporção distinta, mas igualmente preocupante.
Nise: O Coração da Loucura
4.3 656 Assista AgoraQuando a biografia em si é muito maior que o cinema apresentado. Linda a mensagem de tratamento, mas cinema pobre, diria que está muito mais para novelão da área psiquiátrica do que um exercício de cinema contundente. Tudo muito romanceado, esquemático e maniqueísta.
Dias Perfeitos
4.2 252 Assista AgoraAo me deparar com Wenders dirigindo no Japão , de cara já se faz óbvio que sua homenagem será ligada diretamente à Ozu. E assim o alemão o faz tanto na forma de filmar, de enquadar seus personagens, no ritmo e na cadência e porquê não na simplicidade da trama sempre em torno de algum laço familiar mal resolvido. A transformação da tóquio que ozu retratava já ocorreu faz tempo, aquela Tóquio rural para um grande megalópole, mas Wenders nos mostra que o tempo está em eterna transformação.
Decisão de Partir
3.6 143Park é diretor fanfarrão, não há dúvidas , especialmente quando ele insere passagens de tempo estapafúrdias para tentar confundir o espectador. Seus filmes não são ruins, mas são em geral, um tanto histéricos em sua vontade de surpreender. Neste caso se ele tivesse focado esforços em uma femme fatale mais "fatale" o resultado seria ais intrigante.
Folhas de Outono
3.8 99Se trata do cinema padrão e corriqueiro de Kaurismaki que remete à seus títulos mais famosos dos anos 80. É tudo igualzinho e devidamente encantador como de praxe. Dois personagens proletários à margem da sociedade em busca de um pequeno afago, uma brisa de esperança. Se as folhas caem no outono, renascem na primavera.
Anatomia de uma Queda
4.0 790 Assista AgoraO título me fez, erroneamente supor, que estaria diante de um grande filme de tribunal tal qual Anatomia de um crime ( sem citar outros mais óbvios). Este exemplar francês não me conquistou, em geral o texto é pobre, a argumentação é mediana e os personagens pouco carismáticos além de uma direção muito pouco firme que transforma sua duração excessiva em algo maçante, redundante e com muita pouca fluência.
Aeroporto de Cabul
4.1 6 Assista AgoraMais um daqueles documentos para a humanidade guardar em sua memória. Não deveríamos cometer o mesmo erro novamente , mas pasmem , com certeza iremos, muito em breve. As falhas da humanidade só mudam o endereço e o ano , de resto seguimos na mesma taoda. Impressiona como conseguiram tantas imagens impressionantes além de entrevistas diretas com os membros do Talibã.
Asteroid City
3.1 188 Assista AgoraSou fã confesso do cinema do Wes Anderson mas suas fórmulas parecem cansadas depois de Hotel Budapeste. Asteroid é lindo esteticamente mas seu roteiro é confuso, chocho, sem graça e nada empolgante. Salva-se uma crítica á histeria do isolamento social da pandemia e talvez por isso muita gente torça o nariz.
The Flash
3.1 745 Assista AgoraMe pergunto se existe algum ser que acha que estes efeitos especiais de filmes de heróis são bons? Nem mesmo quem os faz deve sentir orgulho.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 607 Assista AgoraFaz algum tempo que Scorsese é um diretor formulaico, engana-se quem pensa neste adjetivo como algo negativo. Scorsese tem sua própria fórmula de fazer cinema e ela não falha nunca ( ou quase nunca). Um diretor competente demais, que conduz suas histórias de ascensão e queda com brilhantismo. Nem mesmo longa duração é passível de crítica, suas 3h e meia passam voando, quando temos em tela personagens interessantes e um clima de perigo iminente constante.
Um Ano Inesquecível - Outono
3.1 21 Assista AgoraO inesquecível do título não faz jus à um filme bastante clichê e raso , que trata alguns temas sérios com uma ingenuidade gigantesca. Correndo o risco , de ser taxado de uma série de coisas, mas acho que o Lázaro Ramos está meio doente com este papo de preconceito racial; parece fazer força para incluir em seu filme algo para demonstrar o preconceito de uma forma banal e histérica, especialmente na cena do restaurante em que existe cardápio específico pra negros (não sei de onde ele inventou esta bobagem).As músicas são razoáveis, as danças também mas nada de muito marcante em um filme em que o romance em si não é lá muito orgânico.
Retratos Fantasmas
4.2 227 Assista AgoraAcho que é a primeira vez que o KMF troca seu típico "panfletarismo" de esquerda por pessoalidade ,e claro que assim sendo, consegue um entregar um filme que me agrada, afinal de contas pouco me importa a posição política de um cineasta ou de um artista. Quando avalio arte prezo por encontrar a alma do artista. Há um pouco de Panahi aqui, muito de Tsai Ming-liang e um sentimento notório da decadência das grandes cidades brasileiras.
Garotas do ABC
3.3 30Poxa vida, não sei explicar ao certo o que foi que me distanciou. As típicas atuações over nos filmes de carlão sempre me pareciam intencionais, mas aqui o Selton Mello derruba isso quando tenta atuar bem, logo o sentido de farsa acaba se perdendo naturalmente. Personagens em excesso me tiraram o foco ou nem conseguiram me conectar ao que deveria ser o foco da discussão que é o eterno embate entre classe. Salvou-se o "Recomeçar".
Aftersun
4.1 700Fazia tempo que não me deparava com um filme tão emotivo e por emotivo realço a ausência de dramaticidade que Wells impõe em seu filme. Não há crise, nem dilema, quanto menos mensagem. Um filme de crônica, de um momento, de uma nostalgia , impregnado de uma pessoalidade tão acachapante que fica difícil não se emocionar. Talvez falte ao filme de Wells uma cadência mais dinâmica, mas sobra em delicadeza e honestidade.
Super Mario Bros.: O Filme
3.9 780 Assista AgoraO aspecto visual é o ponto alto de um filme de roteiro pobre, personagens chatinhos e dilemas insossos que servem mesmo é para recriar um mundo de nostalgia para fâs do game. Para fãs de cinema mesmo, é um produto irrelevante e nem tem lá muita graça; Logo é um belo merchan para novos joguinhos e boa bilheteria.
Barbie
3.9 1,6K Assista AgoraInegável seu poder como construção de misè-en-scene trazendo muito do que se pensava do cinema dos anos 60; tem um bocado de influência visual em O Terror das Mulheres por exemplo e lembra porque não, o mundo cor de rosa de Demy em Guarda-chuvas do amor ou mesmo Duas Garotas romanticas. Mas seus méritos acabam aí, já que o libelo feminista é histérico , distorcido e promove muito mais uma guerra entre sexos do que propriamente uma discussão válida. Comedimento parece ser uma palavra que já não interessa mais nos anos 2020.
A Pequena Sereia
3.3 526 Assista AgoraVisualmente é algo assim pavoroso. Uma pena que nova geração de cinéfilos tenha que se acostumar com este tipo de trabalho visual poluído, artificial e plastificado . Sinceramente não sei a quem isto poderia agradar. O trabalho musical também é ruim , o que me impressiona pois Lin MIranda costumava entregar boas peças musicais, mas aqui até a belíssima canção do caranguejo foi assassinada. E mais 2:30 hrs de filme para um fiapo de estória, logo não dei a mínima para boa parte do filme.
Transtorno Explosivo
4.0 158 Assista AgoraO filme não é ruim, longe disto, mas confesso que tenho mais a criticar do que elogiar. A começar pelo meu enfado à forma tão convencional do cinema europeu dos últimos 25 anos. Depois que os Dardenne criaram esta espécie de novela dramática semi-documental com câmera na mão, 99% dos filmes europeus são concebidos com esta fórmula repetitiva. Falando em Dardenne, este mesmo filme ( da criança já foi feito por eles) bem como pelo Dolan e tantos outros, De positivo vejo uma grande e convincente atuação mirim.