Este filme não tem NADA de terror. É uma mistura de drama e suspense no mesmíssimo estilo de "Um Dia de Fúria" e "Um Mundo Perfeito".
Inclusive às vezes parece uma mistura desses dois filmes.
Este filme é indicado para quem gosta de ver, na tela, o avesso do "sonho americano". Ou seja, a vida sem glamour e sem perspectivas que muita gente vive em plenos Estados Unidos. O famoso "white thrash". Benson é o "white thrash" personificado. Ele toma para si, como última tarefa na vida, ensinar um rapaz mais jovem e mais ingênuo que ele a se preparar melhor para encarar a vida, o que é o mesmo que encarar OS OUTROS, não ser usado, rebaixado ou dominado por eles.
Nesse sentido ele cumpre sua "missão". O suicídio é quase uma necessidade lógica no roteiro, já que o sujeito não tem aparentemente mais perspectiva nenhuma na vida. Mas o final do filme trai esse desfecho previsível.
Nas entrelinhas, fica subentendido que Benson queria evitar que Bradley se tornasse exatamente igual a ele. A cena com o professor é emblemática para o filme. Ela ajuda a explicar o que Benson se tornou e porque ele insiste em manter Bradley vivo até o fim quando podia simplesmente matar todos que encontrava pela frente. Ele não mata ninguém que não seja absolutamente desprezível.
O "inocente" e "indefeso" professor, muito provavelmente, é o responsável indireto por tudo que acontece na história.
NÃO LIGUE para as opiniões negativas, é um BOM suspense, totalmente inserido na realidade de 2023/2024, o que é um caso raro.
Nada que aparece no filme é irreal muito menos incompreensível. A atitude de nenhum dos lados.
No final, a lição: muitas vezes a "indignação" de alguns com crimes violentos e massacres decorre de sua incapacidade ou impossibilidade de fazer o mesmo. Basta ser taxado de "terrorista" para que TUDO contra o sujeito seja admissível. Mais ou menos como ataques terroristas praticados por ALGUNS muçulmanos fazem com que muitos desejem que TODOS os muçulmanos sejam varridos da face da terra.
Cara, vou te falar, David Fincher é um excelente diretor e Michael Fassbender um ator excepcional. Mas eu tenho certeza que gostaria mais desse filme se o final fosse diferente, com
Fassbender interpreta bem até demais. É algo no personagem em si que não me desce. Qual o mote da história? O assassino meticulosamente infalível... falhou. Aliás, também falha. Para que esse mote se logo em seguida vemos em ação um sujeito capaz de matar o Batman de inveja? Pois o cara consegue fazer tudo, literalmente TUDO, sem a menor dificuldade. Tal como o Batman e seu cinto de utilidades de onde só falta sair um elevador, as peripécias do assassino aqui pertencem ao reino da fantasia (sim, eu sei que o filme saiu de um gibi). Então, penso que se o final do filme trouxesse uma bela lição pro protagonista, tipo mostrando a ele de modo cabal que ele NÃO é infalível, e que alguém mais esperto seguia todos seus passos, a história teria me interessado mais.
No final, o protagonista É um John Wick sem todo aquele espalhafato.
Mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado do filme. Como disseram abaixo, é um trabalho de direção impecável. Tudo se encaixa e a história flui milimetricamente bem. Só a impressão de estarmos lidando com o pai do Batman se vez em quando compromete a experiência.
Uma perseguição, um flagra e uma falha aqui e ali tornariam a história mais crível.
Eles gostam de apresentar (e crêem) uma imagem de si mesmos que os coloca um nível acima, como inequívocamente superiores, moralmente, ao resto do mundo, como que um povo imbuído da missão de salvaguardar a civilização, como o exemplo mais perfeito e bem acabado de uma nação bem desenvolvida, em todos os sentidos do termo.
Para isso criaram, no século XX, com uma ajuda nada modesta de Hollywood, toda uma MITOLOGIA onde, para além de ser "terra de oportunidades", a América (é assim que eles se chamam) é terra de gente batalhadora, homens que se "fazem sozinhos", homens que batalham, que lutam para construir um destino para si e para contribuir com a prosperidade de sua terra.
Essa imagem edificante que o norte-americano tem de si mesmo tem sido divulgada, à exaustão, por intermedio do cinema, embora algumas vezes surja uma ou outra alma "rebelde" para lembrar que a "terra das oportunidades" é a terra que segregava negros há até pouquíssimo tempo atrás. Ou que a maior nação cristã do mundo é a terra da pornografia, das drogas ilícitas e dos viciados em remédios.
Alguns criadores (escritores, diretores de cinema, músicos, etc) tomam para si a tarefa de "desmascarar" a realidade norte-americana, apresentando, na forma de entretenimiento, aquilo que o povo daquele país de fato é, mas como se tudo se tratasse de uma paródia. Martin Scorsese é um mestre nesse quesito. Ele não diz nada, absolutamente NADA de positivo sobre aquela terra em seus filmes. Mas é reconhecido e aplaudido como um gênio, e lá em primeiro lugar.
Sim, os norte-americanos são um povo curioso.
Este filme, assim como "Oppenheimer", trata de um CRIME cometido por norte-americanos. Mas guardadas as proporções. Pois no caso do filme de Christopher Nolan, temos um crime de guerra transformado por entusiasmados patriotas em algo justificável, elogiável até. Tratava-se, quer-se crer, em por fim à guerra. Já no caso em tela, o crime em si é um que os norte-americanos fazem questão de ignorar o mais possível: o que os civilizados novos donos daquelas terras fizeram com os ocupantes originários do lugar.
Não, nesse caso não há jactância nem orgulho, há só justificativas. A mais tradicional é: "tantos outros povos agiram assim..." Ao que se responde: e vocês também agiram assim? Mas não é este o povo que conquista tudo com luta, com suor, com trabalho? Homens e mulheres cristãs que fizeram um país a partir do nada?
Um filme como este, que, diga-se de passagem, surge de dez em dez anos quando muito, coloca o dedo bem quente na ferida. Quantas atrocidades tiveram que ser cometidas, e continuam a ser cometidas, para cristalizar a MITOLOGIA do povo que se faz por si mesmo? É de se surpreender, quando conhecemos a história dos Osages, que os Estados Unidos sejam o país capaz de absolutamente TUDO para manter sua condição de dono do mundo, e que absolutamente TUDO que se imagine de ruim acontece dentro dos limites daquele que se julga a nação mais civilizada da terra?
Parabéns a Scorsese pela coragem de tocar na ferida. Não é que o norte-americano em si vai aprender algo, vai evoluir de fato com isso. Não, o que importa aqui é o que NÓS, o "resto" do mundo tem a aprender com a NADA gloriosa história daquele país.
Nesse sentido, tanto "Oppenheimer" quanto "Killers of the Flower Moon" são obras fundamentais.
Em tempo: certamente Lily Gladstone e Robert de Niro merecem prêmios pela atuação neste filme, mas não Leonardo di Caprio. De Niro está impecável, acho que de todos os personagens de má índole que o Scorsese deu pra ele, este é o mais detestável. Já o Leonardo di Caprio está longe de ser genial aqui, uma performance que qualquer ator menos cotado daria conta com folga. A academia acertou ao ignorá-lo.
O que faz esse filme interessante é a virada que o roteiro dá, indo para uma direção totalmente inesperada. Não dá para imaginar a conclusão pelo começo do filme, e isso é bom.
Falam muito bem do Benício del Toro e criticam o Timberlake. A verdade é que AMBOS estão no automático aqui. Del Toro faz o que se espera de Del Toro. E Timberlake, que com certeza é melhor cantor que ator, não compromete em nada o resultado do filme. Na verdade sua postura combina com o que o personagem supostamente está passando.
A surpresa do elenco, para mim, é ver Alicia Silverstone num papel mais maduro e condizente com sua idade atual, eu que nunca tirei da cabeça sua imagem de musa/patricinha adolescente.
Existem suspenses melhores, mas este é acima da média.
Este é de longe o melhor da trilogia inicial, muito melhor que os dois primeiros, tem uma história mais coerente.
Não que seja uma grande obra prima do terror, longe disso. Mas comparado com o "horror" thrash que são os dois primeiros, esse aqui até parece um clássico.
Digamos que se você tem que assistir apenas UM filme da interminável franquia Puppet Master, este é a opção ideal.
De todos os atos condenáveis praticados pelo governo e pelo povo norte-americano em sua curta existência, e foram muitos, mexicanos, povos nativos e povos do Oriente Médio que o digam, atirar uma bomba atômica sobre duas cidades indefesas é, de longe, o mais aterrador, o mais horrendo e o mais difícil de tentar justificar racionalmente, seja por que meio for, a não ser, claro, que você seja um ultra reacionário de direita para quem "One of us cannot be wrong", e tudo o que parta da e seja feito na "América" está justificado de antemão.
Para todo o resto do mundo (racional), o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki serve apenas para evidenciar uma verdade translúcida sobre não apenas o Presidente Truman e toda a classe política norte-americana, mas sobre o povo norte-americano como um todo: não existe ali qualquer padrão de moralidade real, qualquer limite que não possa ser ultrapassado em defesa do mote implícito "Amerika über alles", ou seja, desde que sirva para a manutenção, o poder e a supremacia norte-americana, qualquer meio é lícito e válido. Não há qualquer consideração, de ordem humanitária, ética, cristã, etc, que impeça os EUA de fazerem qualquer coisa, literalmente QUALQUER coisa, para manterem e aumentarem seu poder. A segunda guerra e a bomba atômica não foi o primeiro nem o último exemplo disso. Foi apenas a ocasião em que isso se tornou mais patentemente claro, mais óbvio e cristalino. É absolutamente inútil tentar encontrar qualquer base ética, solidária, humana mesmo no comportamento típico norte-americano em relação a outros povos, pois aquele povo existe em e para si mesmo, eles se consideram um universo à parte onde todas as regras que se aplicam aos outros não valem para eles mesmos.
Exatamente por isso não houve qualquer punição para o CRIME DE GUERRA cometido em Hiroshima e Nagasaki. Quem poderia aplicar a punição, quando o criminoso é o suposto baluarte da democracia e da paz no mundo? A moralidade absolutamente torta de um povo que, literalmente, NÃO SE ENXERGA como de fato é impediria qualquer sanção eventualmente aplicada pelas outras nações de ter qualquer efeito prático. Foram dezenas de milhares de mortos e mutilados por causa da bomba, certo? O que importa isso? A liberdade venceu, a democracia venceu. Liberdade de quem? Democracia de quem? Quem se levanta para defender os EUA nessa questão peculiar para para pensar ao menos um pouco que as circunstâncias ideais o tornariam uma vítima da mesma mentalidade torta norte-americana (=nós primeiro)?
Tudo isso posto, fica difícil entender COMO esse filme, que tem na construção, na história da bomba atômica, seu cerne e razão de ser, poderia ser bem sucedido, quando o tema é por si tão deprimente, tratando-se tão somente de como um país adquiriu conhecimento e meios suficientes para destruir o mundo e/ou chantageá-lo para o resto da vida. Ou seja, não há nada grandioso a ser contado aqui, tudo, desde as pesquisas atômicas até os conluios políticos envolvendo o "herói" da história, o "pai" da bomba, tudo gravita em torno da mesma mediocridade, do mesmo vácuo, de como um país tornou-se o mais poderoso do mundo basicamente ameaçando todos os outros com a destruição, como o valentão da escola que consegue ser o mais popular na marra, na força, não por ter qualquer qualidade real para tal.
Claro que não pode escapar ao genial diretor que é Christopher Nolan a teia de atrocidades que ele está narrando aqui. Assim como o "herói" Oppenheimer, após o entusiasmo gerado pela construção da bomba, percebe os fins mesquinhos, medíocres a que ela se destina, quem narra a história não pode deixar de perceber do que está falando, certo? Não há absolutamente NADA a celebrar ou a honrar acerca de Oppenheimer, Truman, ou quem quer que esteja envolvido nessa tragédia. Todas as figuras históricas que aparecem neste filme, e são muitas, inclusive Albert Einstein, nenhuma delas tem nada do que se orgulhar de aparecer aqui.
No final, é a história de um crime covarde cometido contra o povo de duas cidades indefesas. Apenas isso.
Povo que serviu de COBAIA para os EUA testarem a arma com que passariam o resto do tempo, até hoje, chantageando todos os outros.
Podemos discutir largamente os rumos da guerra, como ela podia ou precisava terminar, etc, mas é óbvio que não precisamos pensar nem dois minutos para concluir que o Japão NUNCA teria condições de vencer os EUA numa guerra. Nem naquela, nem em nenhuma outra. A derrota era só uma questão de tempo.
Considerações "filosóficas" à parte, o filme, embora seja muito bem produzido (Nolan, né), NÃO merece nota máxima, como filme, pelos seguintes motivos:
a) montagem muito "quebrada", um vai e vém de cenas e lugares e situações que me deixaram zonzo. Uma narração mais linear seria mais adequada
b) não sei se foi proposital, imitando os trejeitos do próprio Oppenheimer, mas a atuação de Cillian Murphy não me "ganhou" aqui, pareceu-me monocromática demais, com sempre a mesma expressão em todas as situações
c) trilha sonora onipresente (exceto "naquele" momento) que às vezes torna difícil até enteder o que está sendo narrado. Custava algumas cenas mais longas sem tanto barulho para situar o público melhor na história?
d) graças à montagem confusa, não dá para entender direito do que estão acusando Oppenheimer, porque numa cena ele está sendo exaltado, na outra está sendo julgado, sendo que foi ele que "deu" aos EUA sua tão alardeada vitória na guerra
e) tampouco dá para entender de fato a atitude geral do biografado acerca dos acontecimentos. Em um momento vemos um Oppenheimer entusiasmado com a possibilidade de vencer a guerra ("Amerika über alles") no outro temos o mesmo sendo defenestrado por todo lado, e nisso Cillian Murphy não ajuda muito, pois sua expressão permanece a mesma
Enfim, nota 8 para o filme como filme. Para a atrocidade narrada nele, a nota mais negativa possível.
Oscila entre os dois gêneros sem mergulhar demais nos excessos de ambos, o que é um mérito. Tommy Lee Jones já está a caminho da aposentadoria. Sua idade mais que aparente confere credibilidade ao drama do personagem.
O ponto alto do filme é a relação entre os dois irmãos e o modo como a vida no mar é a linha de contato entre os dois. Apesar de pouco crível, o final do "vilão" do filme também satisfaz, porque vai além do clichê e nos dá a sensação de "bem feito".
Não há nada no filme que seja realmente absurdo como é tão comum no cinema de ação (daí ser mais um drama) por isso o filme acaba cativando você de forma inesperada, é uma história REAL, com pessoas REAIS, não super heróis imortais, o que já anda saturado no cinema há um bom tempo.
Este filme está bem longe de ser uma obra prima do suspense como alguns aqui embaixo indicam, mas é um suspense razoável.
O plot twist É o que faz o filme. A história realmente dá um giro de 180 graus.
Mas o elenco (especialmente as duas irmãs) é fraco, o suspense em si é fraco, o "terror" é fraco. Mas o plot twist surpreende tanto que compensa as deficiências.
Geralmente eu não curto comédia, nem americana muito menos brasileira. Um gênero forçadíssimo e que, frequentemente, apela pra vulgaridade e pra escatologia pra arrancar risos do público.
Porém, mesmo o gênero sendo, na minha opinião, essencialmente RUIM (com notáveis exceções), de vez em quando aparece uma comédia (americana, brasileira NUNCA) que realmente diverte sem me fazer revirar os olhos ou sentir vergonha alheia a cada dois minutos.
Este filme é um destes. É perfeito, um ótimo filme? Nem em sonhos. Mas perto do festival de BOBAGEM que eu espero de uma típica comédia, é uma obra prima. Tem uma boa seleção de atores (a começar pela quase desaparecida Kathleen Turner) e uma história típica que, se bem executada, pode gerar boas risadas.
O filme só derrapa (feio) no ato final, com uma cena extremamente desnecessária que quase me fez desistir de ver até o término, tamanha a idiotice e desnecessidade de fazer algo que poderia ficar muito mais engraçado se fosse usada mais sutileza.
No entanto, mesmo essa cena patética não tira as qualidades do filme.
Se até alguém como eu, que não curto muito comédia, ri com esse filme, deve agradar os fãs do gênero em cheio.
Em tempo: o filme parece ter sido feito nos anos 80, exceto pelo uso de celular e internet.
É um daqueles filmes que tenta emular a estética das HQs para o cinema, como Sin City, Spirit, 300 de Esparta, Capitão Sky, Watchmen, entre outros.
Tanto que não é surpresa que o filho do protagonista é fã de HQs de herói.
O filme apresenta um roteiro já visto diversas vezes antes, nada de "nuovo" sobre o céu, mas diverte, se vc conseguir tolerar aqueles exageros típicos, como um velho de 70 anos enfrentando trocentos caras sem a menor dificuldade.
Versão "Bollywood" de O Chamado, com a diferença que aqui, no lugar da Samara, temos uma Tamira e uma Samidha.
Só faltou a dancinha típica no final.
Apesar disso, não é de todo ruim, os adolescentes do filme não são os típicos mimadinhos com que estamos acostumados. Só o monstro parece saído de um filme ruim dos Power Rangers (pleonasmo), seria muito melhor se nunca fosse mostrado até o fim.
Sou fã da Marvel do tipo marvete, fanboy mesmo. Mas devo confessar que acho que estamos começando a ver o ocaso do estúdio nos cinemas. Precisamos de X-Men e Quarteto Fantástico e novos filmes dos Vingadores pra ONTEM. É simplesmente impossível se empolgar com este filme, levando em conta o trailer, a premissa, os personagens e ver o Samuel L Jackson pela ENÉSIMA vez (o arroz de festa do MCU).
Esse é um que eu faço questão de só ver em casa mesmo e olha lá.
Você conhece algum filme de terror cheio de adolescentes onde eles consigam a proeza de não serem chatos?
Pois é, eu também não.
A molecada surtada e boca suja deste filme quase quase me faz desistir antes dos trinta minutos. O auge é quando o jovem mais "centrado" do grupo fala na frente de todo mundo que a irmã vive chupando r***. Além da frase nem combinar com o personagem, causa desconforto essa ideia que hoje, para ser "realista", todo mundo tem que ter boca suja em filmes e séries. Não é bancar o pudico. É constatar que estão confundindo falar palavrão com ser atual e realista. Já que não pode mais ferir minoria nenhuma, o negócio é ser polêmico na base do palavrão.
Tirando isso, o filme é um típico exemplar do terror de hoje. Nada de revolucionário. Pouca ou nenhuma morte, muito susto e um final que deixa margem para inevitáveis sequências.
É uma porcaria? Não. É um grande filme de terror? Não. É assistível? Perfeitamente, embora quem se irrite com adolescente chato (pleonasmo) tenha tendência a abandonar o filme na metade.
Para os desavisados, é um slasher SUECO. Isso pode não mudar muita coisa, mas dá pra perceber que os personagens diferem um pouco do habitual nesse gênero, já que o povo sueco tem outra mentalidade. Por exemplo: numa cena um dos caras fica totalmente nu na frente de uma mulher, no meio de uma conversa, e ela nem aí.
Dentro das obviedades desse gênero, é assistível. Só demora um pouco pra engrenar. Ao menos tenta ser realista no modo como as vítimas reagem aos ataques do serial killer da vez.
É o básico do básico pro Gerard Butler (na verdade, parece parte de uma franquia onde ele interpreta o mesmo personagem (desiludido, badass, com problemas de relacionamento com a família, etc) pela enésima vez, mas, enfim, se Tom Cruise, Keanu Reeves e Liam Neeson podem, porque não o tio Geraldo?
Não espere nada de novo, para mim só vale mais mesmo pelo cenário afegão, que não costumo ver muito nesse tipo de filme. E, por mais raso que seja, o filme acaba passando um recado de que os que mais sofrem nessa confusão eterna no Oriente Médio são os civis que nada têm a ver com os conflitos.
É um filme fraco, mas com uma boa ideia como mote central.
O principal problema são os atores envolvidos. Stephen Baldwin é MUITO fraco, assim como o cara que faz o psicopata. Com dois atores de peso o filme teria outro impacto.
Agora, há a discussão interessante sobre como a mídia alimenta monstros ao transformá-los em celebridades, vale a pena uma conferida por isso.
O filme parece caminhar prum lugar muito conhecido, já visto anteriormente em dezenas de outros, mas dá uma guinada para um desfecho inesperado e deixa um ponto de interrogação na cabeça de quem assiste.
É um suspense acima da média nesse sentido, mas tem que aguentar a parte "óbvia" do filme pra entender isso.
Duna: Parte 2
4.4 629Ansioso.
Dennis Villeneuve é o mestre da ficção científica no cinema atual e, basicamente, não erra.
Tem tudo pra ser um dos filmes do ano.
Carona Aterrorizante
3.1 60 Assista AgoraEste filme não tem NADA de terror. É uma mistura de drama e suspense no mesmíssimo estilo de "Um Dia de Fúria" e "Um Mundo Perfeito".
Inclusive às vezes parece uma mistura desses dois filmes.
Este filme é indicado para quem gosta de ver, na tela, o avesso do "sonho americano". Ou seja, a vida sem glamour e sem perspectivas que muita gente vive em plenos Estados Unidos. O famoso "white thrash". Benson é o "white thrash" personificado. Ele toma para si, como última tarefa na vida, ensinar um rapaz mais jovem e mais ingênuo que ele a se preparar melhor para encarar a vida, o que é o mesmo que encarar OS OUTROS, não ser usado, rebaixado ou dominado por eles.
Nesse sentido ele cumpre sua "missão". O suicídio é quase uma necessidade lógica no roteiro, já que o sujeito não tem aparentemente mais perspectiva nenhuma na vida. Mas o final do filme trai esse desfecho previsível.
Nas entrelinhas, fica subentendido que Benson queria evitar que Bradley se tornasse exatamente igual a ele. A cena com o professor é emblemática para o filme. Ela ajuda a explicar o que Benson se tornou e porque ele insiste em manter Bradley vivo até o fim quando podia simplesmente matar todos que encontrava pela frente. Ele não mata ninguém que não seja absolutamente desprezível.
O "inocente" e "indefeso" professor, muito provavelmente, é o responsável indireto por tudo que acontece na história.
O Acusado
3.4 50NÃO LIGUE para as opiniões negativas, é um BOM suspense, totalmente inserido na realidade de 2023/2024, o que é um caso raro.
Nada que aparece no filme é irreal muito menos incompreensível. A atitude de nenhum dos lados.
No final, a lição: muitas vezes a "indignação" de alguns com crimes violentos e massacres decorre de sua incapacidade ou impossibilidade de fazer o mesmo. Basta ser taxado de "terrorista" para que TUDO contra o sujeito seja admissível. Mais ou menos como ataques terroristas praticados por ALGUNS muçulmanos fazem com que muitos desejem que TODOS os muçulmanos sejam varridos da face da terra.
Para ver e refletir sobre a nossa época.
O Assassino
3.3 515Cara, vou te falar, David Fincher é um excelente diretor e Michael Fassbender um ator excepcional. Mas eu tenho certeza que gostaria mais desse filme se o final fosse diferente, com
um belo tiro na testa do protagonista.
Fassbender interpreta bem até demais. É algo no personagem em si que não me desce. Qual o mote da história? O assassino meticulosamente infalível... falhou. Aliás, também falha. Para que esse mote se logo em seguida vemos em ação um sujeito capaz de matar o Batman de inveja? Pois o cara consegue fazer tudo, literalmente TUDO, sem a menor dificuldade. Tal como o Batman e seu cinto de utilidades de onde só falta sair um elevador, as peripécias do assassino aqui pertencem ao reino da fantasia (sim, eu sei que o filme saiu de um gibi). Então, penso que se o final do filme trouxesse uma bela lição pro protagonista, tipo mostrando a ele de modo cabal que ele NÃO é infalível, e que alguém mais esperto seguia todos seus passos, a história teria me interessado mais.
No final, o protagonista É um John Wick sem todo aquele espalhafato.
Mas isso não quer dizer que eu não tenha gostado do filme. Como disseram abaixo, é um trabalho de direção impecável. Tudo se encaixa e a história flui milimetricamente bem. Só a impressão de estarmos lidando com o pai do Batman se vez em quando compromete a experiência.
Uma perseguição, um flagra e uma falha aqui e ali tornariam a história mais crível.
Assassinos da Lua das Flores
4.1 612 Assista AgoraOs norte-americanos são um povo curioso.
Eles gostam de apresentar (e crêem) uma imagem de si mesmos que os coloca um nível acima, como inequívocamente superiores, moralmente, ao resto do mundo, como que um povo imbuído da missão de salvaguardar a civilização, como o exemplo mais perfeito e bem acabado de uma nação bem desenvolvida, em todos os sentidos do termo.
Para isso criaram, no século XX, com uma ajuda nada modesta de Hollywood, toda uma MITOLOGIA onde, para além de ser "terra de oportunidades", a América (é assim que eles se chamam) é terra de gente batalhadora, homens que se "fazem sozinhos", homens que batalham, que lutam para construir um destino para si e para contribuir com a prosperidade de sua terra.
Essa imagem edificante que o norte-americano tem de si mesmo tem sido divulgada, à exaustão, por intermedio do cinema, embora algumas vezes surja uma ou outra alma "rebelde" para lembrar que a "terra das oportunidades" é a terra que segregava negros há até pouquíssimo tempo atrás. Ou que a maior nação cristã do mundo é a terra da pornografia, das drogas ilícitas e dos viciados em remédios.
Alguns criadores (escritores, diretores de cinema, músicos, etc) tomam para si a tarefa de "desmascarar" a realidade norte-americana, apresentando, na forma de entretenimiento, aquilo que o povo daquele país de fato é, mas como se tudo se tratasse de uma paródia. Martin Scorsese é um mestre nesse quesito. Ele não diz nada, absolutamente NADA de positivo sobre aquela terra em seus filmes. Mas é reconhecido e aplaudido como um gênio, e lá em primeiro lugar.
Sim, os norte-americanos são um povo curioso.
Este filme, assim como "Oppenheimer", trata de um CRIME cometido por norte-americanos. Mas guardadas as proporções. Pois no caso do filme de Christopher Nolan, temos um crime de guerra transformado por entusiasmados patriotas em algo justificável, elogiável até. Tratava-se, quer-se crer, em por fim à guerra. Já no caso em tela, o crime em si é um que os norte-americanos fazem questão de ignorar o mais possível: o que os civilizados novos donos daquelas terras fizeram com os ocupantes originários do lugar.
Não, nesse caso não há jactância nem orgulho, há só justificativas. A mais tradicional é: "tantos outros povos agiram assim..." Ao que se responde: e vocês também agiram assim? Mas não é este o povo que conquista tudo com luta, com suor, com trabalho? Homens e mulheres cristãs que fizeram um país a partir do nada?
Um filme como este, que, diga-se de passagem, surge de dez em dez anos quando muito, coloca o dedo bem quente na ferida. Quantas atrocidades tiveram que ser cometidas, e continuam a ser cometidas, para cristalizar a MITOLOGIA do povo que se faz por si mesmo? É de se surpreender, quando conhecemos a história dos Osages, que os Estados Unidos sejam o país capaz de absolutamente TUDO para manter sua condição de dono do mundo, e que absolutamente TUDO que se imagine de ruim acontece dentro dos limites daquele que se julga a nação mais civilizada da terra?
Parabéns a Scorsese pela coragem de tocar na ferida. Não é que o norte-americano em si vai aprender algo, vai evoluir de fato com isso. Não, o que importa aqui é o que NÓS, o "resto" do mundo tem a aprender com a NADA gloriosa história daquele país.
Nesse sentido, tanto "Oppenheimer" quanto "Killers of the Flower Moon" são obras fundamentais.
Em tempo: certamente Lily Gladstone e Robert de Niro merecem prêmios pela atuação neste filme, mas não Leonardo di Caprio. De Niro está impecável, acho que de todos os personagens de má índole que o Scorsese deu pra ele, este é o mais detestável. Já o Leonardo di Caprio está longe de ser genial aqui, uma performance que qualquer ator menos cotado daria conta com folga. A academia acertou ao ignorá-lo.
Camaleões
3.3 191 Assista AgoraO que faz esse filme interessante é a virada que o roteiro dá, indo para uma direção totalmente inesperada. Não dá para imaginar a conclusão pelo começo do filme, e isso é bom.
Falam muito bem do Benício del Toro e criticam o Timberlake. A verdade é que AMBOS estão no automático aqui. Del Toro faz o que se espera de Del Toro. E Timberlake, que com certeza é melhor cantor que ator, não compromete em nada o resultado do filme. Na verdade sua postura combina com o que o personagem supostamente está passando.
A surpresa do elenco, para mim, é ver Alicia Silverstone num papel mais maduro e condizente com sua idade atual, eu que nunca tirei da cabeça sua imagem de musa/patricinha adolescente.
Existem suspenses melhores, mas este é acima da média.
A Volta do Mestre dos Brinquedos
3.1 45Este é de longe o melhor da trilogia inicial, muito melhor que os dois primeiros, tem uma história mais coerente.
Não que seja uma grande obra prima do terror, longe disso. Mas comparado com o "horror" thrash que são os dois primeiros, esse aqui até parece um clássico.
Digamos que se você tem que assistir apenas UM filme da interminável franquia Puppet Master, este é a opção ideal.
Oppenheimer
4.0 1,1KDe todos os atos condenáveis praticados pelo governo e pelo povo norte-americano em sua curta existência, e foram muitos, mexicanos, povos nativos e povos do Oriente Médio que o digam, atirar uma bomba atômica sobre duas cidades indefesas é, de longe, o mais aterrador, o mais horrendo e o mais difícil de tentar justificar racionalmente, seja por que meio for, a não ser, claro, que você seja um ultra reacionário de direita para quem "One of us cannot be wrong", e tudo o que parta da e seja feito na "América" está justificado de antemão.
Para todo o resto do mundo (racional), o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki serve apenas para evidenciar uma verdade translúcida sobre não apenas o Presidente Truman e toda a classe política norte-americana, mas sobre o povo norte-americano como um todo: não existe ali qualquer padrão de moralidade real, qualquer limite que não possa ser ultrapassado em defesa do mote implícito "Amerika über alles", ou seja, desde que sirva para a manutenção, o poder e a supremacia norte-americana, qualquer meio é lícito e válido. Não há qualquer consideração, de ordem humanitária, ética, cristã, etc, que impeça os EUA de fazerem qualquer coisa, literalmente QUALQUER coisa, para manterem e aumentarem seu poder. A segunda guerra e a bomba atômica não foi o primeiro nem o último exemplo disso. Foi apenas a ocasião em que isso se tornou mais patentemente claro, mais óbvio e cristalino. É absolutamente inútil tentar encontrar qualquer base ética, solidária, humana mesmo no comportamento típico norte-americano em relação a outros povos, pois aquele povo existe em e para si mesmo, eles se consideram um universo à parte onde todas as regras que se aplicam aos outros não valem para eles mesmos.
Exatamente por isso não houve qualquer punição para o CRIME DE GUERRA cometido em Hiroshima e Nagasaki. Quem poderia aplicar a punição, quando o criminoso é o suposto baluarte da democracia e da paz no mundo? A moralidade absolutamente torta de um povo que, literalmente, NÃO SE ENXERGA como de fato é impediria qualquer sanção eventualmente aplicada pelas outras nações de ter qualquer efeito prático. Foram dezenas de milhares de mortos e mutilados por causa da bomba, certo? O que importa isso? A liberdade venceu, a democracia venceu. Liberdade de quem? Democracia de quem? Quem se levanta para defender os EUA nessa questão peculiar para para pensar ao menos um pouco que as circunstâncias ideais o tornariam uma vítima da mesma mentalidade torta norte-americana (=nós primeiro)?
Tudo isso posto, fica difícil entender COMO esse filme, que tem na construção, na história da bomba atômica, seu cerne e razão de ser, poderia ser bem sucedido, quando o tema é por si tão deprimente, tratando-se tão somente de como um país adquiriu conhecimento e meios suficientes para destruir o mundo e/ou chantageá-lo para o resto da vida. Ou seja, não há nada grandioso a ser contado aqui, tudo, desde as pesquisas atômicas até os conluios políticos envolvendo o "herói" da história, o "pai" da bomba, tudo gravita em torno da mesma mediocridade, do mesmo vácuo, de como um país tornou-se o mais poderoso do mundo basicamente ameaçando todos os outros com a destruição, como o valentão da escola que consegue ser o mais popular na marra, na força, não por ter qualquer qualidade real para tal.
Claro que não pode escapar ao genial diretor que é Christopher Nolan a teia de atrocidades que ele está narrando aqui. Assim como o "herói" Oppenheimer, após o entusiasmo gerado pela construção da bomba, percebe os fins mesquinhos, medíocres a que ela se destina, quem narra a história não pode deixar de perceber do que está falando, certo? Não há absolutamente NADA a celebrar ou a honrar acerca de Oppenheimer, Truman, ou quem quer que esteja envolvido nessa tragédia. Todas as figuras históricas que aparecem neste filme, e são muitas, inclusive Albert Einstein, nenhuma delas tem nada do que se orgulhar de aparecer aqui.
No final, é a história de um crime covarde cometido contra o povo de duas cidades indefesas. Apenas isso.
Povo que serviu de COBAIA para os EUA testarem a arma com que passariam o resto do tempo, até hoje, chantageando todos os outros.
Podemos discutir largamente os rumos da guerra, como ela podia ou precisava terminar, etc, mas é óbvio que não precisamos pensar nem dois minutos para concluir que o Japão NUNCA teria condições de vencer os EUA numa guerra. Nem naquela, nem em nenhuma outra. A derrota era só uma questão de tempo.
Considerações "filosóficas" à parte, o filme, embora seja muito bem produzido (Nolan, né), NÃO merece nota máxima, como filme, pelos seguintes motivos:
a) montagem muito "quebrada", um vai e vém de cenas e lugares e situações que me deixaram zonzo. Uma narração mais linear seria mais adequada
b) não sei se foi proposital, imitando os trejeitos do próprio Oppenheimer, mas a atuação de Cillian Murphy não me "ganhou" aqui, pareceu-me monocromática demais, com sempre a mesma expressão em todas as situações
c) trilha sonora onipresente (exceto "naquele" momento) que às vezes torna difícil até enteder o que está sendo narrado. Custava algumas cenas mais longas sem tanto barulho para situar o público melhor na história?
d) graças à montagem confusa, não dá para entender direito do que estão acusando Oppenheimer, porque numa cena ele está sendo exaltado, na outra está sendo julgado, sendo que foi ele que "deu" aos EUA sua tão alardeada vitória na guerra
e) tampouco dá para entender de fato a atitude geral do biografado acerca dos acontecimentos. Em um momento vemos um Oppenheimer entusiasmado com a possibilidade de vencer a guerra ("Amerika über alles") no outro temos o mesmo sendo defenestrado por todo lado, e nisso Cillian Murphy não ajuda muito, pois sua expressão permanece a mesma
Enfim, nota 8 para o filme como filme. Para a atrocidade narrada nele, a nota mais negativa possível.
Finestkind
2.8 21É uma mistura decente de drama com suspense.
Oscila entre os dois gêneros sem mergulhar demais nos excessos de ambos, o que é um mérito. Tommy Lee Jones já está a caminho da aposentadoria. Sua idade mais que aparente confere credibilidade ao drama do personagem.
O ponto alto do filme é a relação entre os dois irmãos e o modo como a vida no mar é a linha de contato entre os dois. Apesar de pouco crível, o final do "vilão" do filme também satisfaz, porque vai além do clichê e nos dá a sensação de "bem feito".
Não há nada no filme que seja realmente absurdo como é tão comum no cinema de ação (daí ser mais um drama) por isso o filme acaba cativando você de forma inesperada, é uma história REAL, com pessoas REAIS, não super heróis imortais, o que já anda saturado no cinema há um bom tempo.
O Mistério das Duas Irmãs
3.5 1,5K Assista AgoraEste filme está bem longe de ser uma obra prima do suspense como alguns aqui embaixo indicam, mas é um suspense razoável.
O plot twist É o que faz o filme. A história realmente dá um giro de 180 graus.
Mas o elenco (especialmente as duas irmãs) é fraco, o suspense em si é fraco, o "terror" é fraco. Mas o plot twist surpreende tanto que compensa as deficiências.
Nota 6.
Guerra entre Herdeiros
2.6 18 Assista AgoraGeralmente eu não curto comédia, nem americana muito menos brasileira. Um gênero forçadíssimo e que, frequentemente, apela pra vulgaridade e pra escatologia pra arrancar risos do público.
Porém, mesmo o gênero sendo, na minha opinião, essencialmente RUIM (com notáveis exceções), de vez em quando aparece uma comédia (americana, brasileira NUNCA) que realmente diverte sem me fazer revirar os olhos ou sentir vergonha alheia a cada dois minutos.
Este filme é um destes. É perfeito, um ótimo filme? Nem em sonhos. Mas perto do festival de BOBAGEM que eu espero de uma típica comédia, é uma obra prima. Tem uma boa seleção de atores (a começar pela quase desaparecida Kathleen Turner) e uma história típica que, se bem executada, pode gerar boas risadas.
O filme só derrapa (feio) no ato final, com uma cena extremamente desnecessária que quase me fez desistir de ver até o término, tamanha a idiotice e desnecessidade de fazer algo que poderia ficar muito mais engraçado se fosse usada mais sutileza.
No entanto, mesmo essa cena patética não tira as qualidades do filme.
Se até alguém como eu, que não curto muito comédia, ri com esse filme, deve agradar os fãs do gênero em cheio.
Em tempo: o filme parece ter sido feito nos anos 80, exceto pelo uso de celular e internet.
O Primeiro Natal do Mundo
2.9 24 Assista AgoraPara que estrear um filme de Natal dia 8 de dezembro?
Daqui a duas semanas, quem vai querer ver isso?
Napoleão
3.1 323 Assista AgoraRidley Scott e Joaquín Phoenix concorrerrão ao Oscar por este filme?
5 é o Numero Perfeito
3.1 5 Assista AgoraÉ um daqueles filmes que tenta emular a estética das HQs para o cinema, como Sin City, Spirit, 300 de Esparta, Capitão Sky, Watchmen, entre outros.
Tanto que não é surpresa que o filho do protagonista é fã de HQs de herói.
O filme apresenta um roteiro já visto diversas vezes antes, nada de "nuovo" sobre o céu, mas diverte, se vc conseguir tolerar aqueles exageros típicos, como um velho de 70 anos enfrentando trocentos caras sem a menor dificuldade.
Não Abra!
2.4 59 Assista AgoraVersão "Bollywood" de O Chamado, com a diferença que aqui, no lugar da Samara, temos uma Tamira e uma Samidha.
Só faltou a dancinha típica no final.
Apesar disso, não é de todo ruim, os adolescentes do filme não são os típicos mimadinhos com que estamos acostumados. Só o monstro parece saído de um filme ruim dos Power Rangers (pleonasmo), seria muito melhor se nunca fosse mostrado até o fim.
Diverte.
As Marvels
2.7 405 Assista AgoraSou fã da Marvel do tipo marvete, fanboy mesmo. Mas devo confessar que acho que estamos começando a ver o ocaso do estúdio nos cinemas. Precisamos de X-Men e Quarteto Fantástico e novos filmes dos Vingadores pra ONTEM. É simplesmente impossível se empolgar com este filme, levando em conta o trailer, a premissa, os personagens e ver o Samuel L Jackson pela ENÉSIMA vez (o arroz de festa do MCU).
Esse é um que eu faço questão de só ver em casa mesmo e olha lá.
Fale Comigo
3.6 967 Assista AgoraVocê conhece algum filme de terror cheio de adolescentes onde eles consigam a proeza de não serem chatos?
Pois é, eu também não.
A molecada surtada e boca suja deste filme quase quase me faz desistir antes dos trinta minutos. O auge é quando o jovem mais "centrado" do grupo fala na frente de todo mundo que a irmã vive chupando r***. Além da frase nem combinar com o personagem, causa desconforto essa ideia que hoje, para ser "realista", todo mundo tem que ter boca suja em filmes e séries. Não é bancar o pudico. É constatar que estão confundindo falar palavrão com ser atual e realista. Já que não pode mais ferir minoria nenhuma, o negócio é ser polêmico na base do palavrão.
Tirando isso, o filme é um típico exemplar do terror de hoje. Nada de revolucionário. Pouca ou nenhuma morte, muito susto e um final que deixa margem para inevitáveis sequências.
É uma porcaria? Não.
É um grande filme de terror? Não. É assistível? Perfeitamente, embora quem se irrite com adolescente chato (pleonasmo) tenha tendência a abandonar o filme na metade.
Conferência Mortal
2.5 113 Assista AgoraPara os desavisados, é um slasher SUECO. Isso pode não mudar muita coisa, mas dá pra perceber que os personagens diferem um pouco do habitual nesse gênero, já que o povo sueco tem outra mentalidade. Por exemplo: numa cena um dos caras fica totalmente nu na frente de uma mulher, no meio de uma conversa, e ela nem aí.
Dentro das obviedades desse gênero, é assistível. Só demora um pouco pra engrenar. Ao menos tenta ser realista no modo como as vítimas reagem aos ataques do serial killer da vez.
Milli Vanilli: O Maior Escândalo do Mundo da Música
4.2 28Foda. Eles participaram da farsa e ajudaram a enganar as fãs enlouquecidas, e no final ficaram como vítimas.
Para os que adoram uma teoria da conspiração e atacar o tal "sistema", é um prato cheio.
O Tutor
2.4 19 Assista AgoraÉ um suspense "básico" com um plot twist típico no gênero, mas que não surpreende nem emociona de modo algum.
A atuação do "garoto" de Stranger Things é de longe a pior coisa do filme. Não passa qualquer veracidade, qualquer empatia, em nenhum momento.
A nota está até alta. Nota 1,5 está de bom tamanho, porque apesar de ser RUIM não chega a ser um lixo completo de filme.
Cornélius, le meunier hurlant
2.2 3 Assista AgoraSe tu conseguir assistir até a metade, parabéns pela coragem.
Mas se conseguir assistir até o final, tu merece uma MEDALHA.
Chatíssimo.
Missão de Sobrevivência
3.0 56É o básico do básico pro Gerard Butler (na verdade, parece parte de uma franquia onde ele interpreta o mesmo personagem (desiludido, badass, com problemas de relacionamento com a família, etc) pela enésima vez, mas, enfim, se Tom Cruise, Keanu Reeves e Liam Neeson podem, porque não o tio Geraldo?
Não espere nada de novo, para mim só vale mais mesmo pelo cenário afegão, que não costumo ver muito nesse tipo de filme. E, por mais raso que seja, o filme acaba passando um recado de que os que mais sofrem nessa confusão eterna no Oriente Médio são os civis que nada têm a ver com os conflitos.
Envolvido Com o Crime
3.1 3É um filme fraco, mas com uma boa ideia como mote central.
O principal problema são os atores envolvidos. Stephen Baldwin é MUITO fraco, assim como o cara que faz o psicopata. Com dois atores de peso o filme teria outro impacto.
Agora, há a discussão interessante sobre como a mídia alimenta monstros ao transformá-los em celebridades, vale a pena uma conferida por isso.
Safe Inside
3.0 4 Assista AgoraO filme parece caminhar prum lugar muito conhecido, já visto anteriormente em dezenas de outros, mas dá uma guinada para um desfecho inesperado e deixa um ponto de interrogação na cabeça de quem assiste.
É um suspense acima da média nesse sentido, mas tem que aguentar a parte "óbvia" do filme pra entender isso.