Um lindíssimo conto sobre empoderamento feminino disfarçado de filme de super-herói. Consegue a proeza de expandir um universo sem em momento algum abandonar as possibilidades dramáticas das relações pessoais daqueles personagens.
Chega a ser irônico ver um filme sobre uma banda, e sobre um artista, tão fora da casinha e ousado contato de uma forma tão chapa branca. Tudo tão esquemático e sem vida que nem o próprio Freddie aprovaria.
Bradley fez o dever de casa e muito mais, fez de um jeito todo particular seu. Nasce uma estrela atrás das câmeras. Nasce um belíssimo dueto de almas despidas diante dos nossos olhos.
Um filme que abraça o gênero e todo o seu potencial inspirador e ao mesmo tempo transcende pra algo muito maior. Não consigo nem frisar o quão impactante foi ter assistido Ryan Coogler construindo numa tela gigante uma ode vibrante ao empoderamento negro. Em uma época em que passeatas organizadas por supremacistas brancos ainda são uma realidade, temos aqui um manifesto de resistencia. Enfim, "Pantera Negra" é um exemplo do por que eu amo tanto o cinema e por que eu acredito no seu poder social.
Tudo o aquilo que um filme infantil pode e deve ser, e depois mais um pouquinho. Roteiro elegante, direção inventiva, um elenco afiado e totalmente entregue (com destaque pra um maravilhoso Hugh Grant e mais uma vez pra dublagem do Ben Whishaw). Enfim, é irretocável em todos os fronts assim como o primeiro e ainda acaba ressoando mais profundamente perante os tempos de Brexit e de um certo presidente xenofóbico.
“Blade Runner 2049” é um daqueles momentos catárticos cada vez mais raros e necessários que eu preciso ter frente a uma tela gigante “só” pra me (re) lembrar do porquê de amar tanto o cinema. É um testamento do poder de se contar histórias, das ideais, da capacidade de inspirar e mudar pessoas. É imersivo, com uma atmosfera que tá grudada nas mente e na minha garganta até agora. É tão magistral do ponto de vista visual do storytelling quanto ressoa emocionalmente ao se propor um estudo poderosíssimo da natureza humana. Eu espero mesmo que o público esteja de coração aberto para esse tipo de experiência, que esteja disposta a se entregar a um verdadeiro mestre no auge da sua forma. Não consigo recomendar mais sem entregar alguns pontos do roteiro - o que não irei fazer pra não comprometer a experiência de ninguém aqui. Só queria deixar claro que estamos diante de um dos pay-offs emocionais mais gratificantes em anos se tratando de um blockbuster, e que apesar do elenco de apoio tá inspiradíssimo (destaque pra um Harrison Ford de cortar até mesmo o mais cínico coração em mil pedaços, e uma Ana de Armas reluzente), quem tá um completo desbunde aqui é minha man crush Ryan Gosling.
Se por um lado “A Guerra dos Sexos” serve como um lembrete contundente sobre as lutas travadas em prol da igualdade entre gêneros e causas LGBT ao longo das décadas e o quanto ainda falta para chegarmos no lindo dia em que o machismo e preconceito se tornaram coisas do passado, por outro temos uma prova cabal do quão extraordinário é o talento da Emma Stone. Em “A Guerra dos Sexos” Emma Stone É Billy Jean King, o “É” aqui se deve ao fato de que lentamente vi a persona dá atriz se fundir com a personagem de forma tão potente que descrevo sua performance em parte como uma rara e singular queda das barreiras interprete/personagem. A jornada de autodescoberta de King, um turbilhão de sentimentos provocados pelo despertar da sexualidade ao notar estar apaixonada pela cabeleira Marylin (interpretada por uma Andrea Riseborough sutilmente maravilhosa) é trago à tona por Stone de maneira tão sensível e tocante que fica fácil vibrar e torcer pela sua persona esportiva no decorrer do filme (mesmo já sabendo a história anteriormente). É essa especie de troca com o público, com uma constante evidenciação do não dito, do impacto de um toque, de uma ideia, da frustração, que faz dela umas das minhas atrizes favoritas (senão A favorita). Existe hora certa e espaço pra performances mais estilizadas, e eu entendo o apelo que elas exercem em grande parcela do público. Mas sinto que há algo tão único nessa maneira como Stone sempre parece assumir como ponto de partida uma naturalidade capaz de encher suas personagens com o calor e idiossincrasias do dia a dia, deixando seu trabalho hipnotizante e devastador em igual medida a cada escolha sua em cena. Eu não sei precisamente qual o seu processo de criação, mas não posso evitar de me sentir grato por ter testemunhado assim que os créditos começam a rodar. Stone é o coração vivo, pulsante e em constante modificação de “A Guerra dos sexos”. E sim, admito aqui que por causa dela algumas falhas narrativas não tenham me incomodado ao decorrer do filme. Também gostaria de reforçar contagiante espirito progressista que permeia a produção. É uma história necessária e que precisa ser trazida e à tona nos tempos sombrios que vivemos. Acontece que o trabalho de Stone aqui é do brilho de uma supernova, me afetando de maneira intima e pessoal (mais ainda do que já havia feito em “La La Land”) e no fim sendo capaz eclipsar os contras e os pros por um bom tempo após a sessão.
Um filme que acaba entrando em conflito com suas próprias ambições, seria muito melhor servido como uma minissérie. Affleck mais uma vez demostra o seu exímio comando por trás das câmeras e seu carisma na frente delas, sendo que dessa vez o grande trunfo aqui é a jovem Ellen Fanning, num papel cheio de camadas cuja presença ressoa por grande parte da produção; Só ela transforma um filme frágil num must-see .
Capitã Marvel
3.7 1,9K Assista AgoraUm lindíssimo conto sobre empoderamento feminino disfarçado de filme de super-herói. Consegue a proeza de expandir um universo sem em momento algum abandonar as possibilidades dramáticas das relações pessoais daqueles personagens.
Rocketman
4.0 922 Assista AgoraPelo amor de Elton John, que esse seja melhor que aquela bomba que não deve ser nomeada...
Meu coração não quer xingar um filme que tem o Richard Madden no elenco.
Bohemian Rhapsody
4.1 2,2K Assista AgoraChega a ser irônico ver um filme sobre uma banda, e sobre um artista, tão fora da casinha e ousado contato de uma forma tão chapa branca. Tudo tão esquemático e sem vida que nem o próprio Freddie aprovaria.
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraBRADLEY, WHY DID YOU DOODADOODADOODADOODADOODATOMEEE
Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald
3.5 1,1K Assista AgoraAcaba que o único crime do Grindelwald é não ser o Colin Farrell.
Vox Lux - O Preço da Fama
2.9 223RAPAZ, QUE FILMÃO!!!
Nasce Uma Estrela
4.0 2,4K Assista AgoraBradley fez o dever de casa e muito mais, fez de um jeito todo particular seu. Nasce uma estrela atrás das câmeras. Nasce um belíssimo dueto de almas despidas diante dos nossos olhos.
Um Cinemão.
Homem-Formiga e a Vespa
3.6 988 Assista AgoraUma matinê danada de deliciosa.
A Favorita
3.9 1,2K Assista AgoraNem vi o trailer e já quero favoritar, dar 5 estrelas e torcer pra fazer a limpa no Oscar...
Pantera Negra
4.2 2,3K Assista AgoraUm filme que abraça o gênero e todo o seu potencial inspirador e ao mesmo tempo transcende pra algo muito maior. Não consigo nem frisar o quão impactante foi ter assistido Ryan Coogler construindo numa tela gigante uma ode vibrante ao empoderamento negro. Em uma época em que passeatas organizadas por supremacistas brancos ainda são uma realidade, temos aqui um manifesto de resistencia. Enfim, "Pantera Negra" é um exemplo do por que eu amo tanto o cinema e por que eu acredito no seu poder social.
The Good Place (2ª Temporada)
4.1 262 Assista AgoraMar essa série é brilhante pra baralho. Burla que pariu, que finale!!!
As Aventuras de Paddington 2
4.0 130Tudo o aquilo que um filme infantil pode e deve ser, e depois mais um pouquinho. Roteiro elegante, direção inventiva, um elenco afiado e totalmente entregue (com destaque pra um maravilhoso Hugh Grant e mais uma vez pra dublagem do Ben Whishaw). Enfim, é irretocável em todos os fronts assim como o primeiro e ainda acaba ressoando mais profundamente perante os tempos de Brexit e de um certo presidente xenofóbico.
Quatro Casamentos e Um Funeral
3.3 253 Assista Agorame apaixono de uma maneira diferente toda vez que revisito essa perfeição <3
Uma Razão Para Viver
3.7 114 Assista AgoraSerkis, por favor nunca mais teste meu amor por vc assim...
Artista do Desastre
3.8 554 Assista AgoraUma Obra Prima da Porra. Agora é só se curvar e dar um Oscar pro James Franco ao som de ''Rhythm of the Night''
Blade Runner 2049
4.0 1,7K Assista Agora“Blade Runner 2049” é um daqueles momentos catárticos cada vez mais raros e necessários que eu preciso ter frente a uma tela gigante “só” pra me (re) lembrar do porquê de amar tanto o cinema. É um testamento do poder de se contar histórias, das ideais, da capacidade de inspirar e mudar pessoas. É imersivo, com uma atmosfera que tá grudada nas mente e na minha garganta até agora. É tão magistral do ponto de vista visual do storytelling quanto ressoa emocionalmente ao se propor um estudo poderosíssimo da natureza humana. Eu espero mesmo que o público esteja de coração aberto para esse tipo de experiência, que esteja disposta a se entregar a um verdadeiro mestre no auge da sua forma. Não consigo recomendar mais sem entregar alguns pontos do roteiro - o que não irei fazer pra não comprometer a experiência de ninguém aqui. Só queria deixar claro que estamos diante de um dos pay-offs emocionais mais gratificantes em anos se tratando de um blockbuster, e que apesar do elenco de apoio tá inspiradíssimo (destaque pra um Harrison Ford de cortar até mesmo o mais cínico coração em mil pedaços, e uma Ana de Armas reluzente), quem tá um completo desbunde aqui é minha man crush Ryan Gosling.
A Guerra dos Sexos
3.7 316 Assista AgoraSe por um lado “A Guerra dos Sexos” serve como um lembrete contundente sobre as lutas travadas em prol da igualdade entre gêneros e causas LGBT ao longo das décadas e o quanto ainda falta para chegarmos no lindo dia em que o machismo e preconceito se tornaram coisas do passado, por outro temos uma prova cabal do quão extraordinário é o talento da Emma Stone.
Em “A Guerra dos Sexos” Emma Stone É Billy Jean King, o “É” aqui se deve ao fato de que lentamente vi a persona dá atriz se fundir com a personagem de forma tão potente que descrevo sua performance em parte como uma rara e singular queda das barreiras interprete/personagem. A jornada de autodescoberta de King, um turbilhão de sentimentos provocados pelo despertar da sexualidade ao notar estar apaixonada pela cabeleira Marylin (interpretada por uma Andrea Riseborough sutilmente maravilhosa) é trago à tona por Stone de maneira tão sensível e tocante que fica fácil vibrar e torcer pela sua persona esportiva no decorrer do filme (mesmo já sabendo a história anteriormente). É essa especie de troca com o público, com uma constante evidenciação do não dito, do impacto de um toque, de uma ideia, da frustração, que faz dela umas das minhas atrizes favoritas (senão A favorita). Existe hora certa e espaço pra performances mais estilizadas, e eu entendo o apelo que elas exercem em grande parcela do público. Mas sinto que há algo tão único nessa maneira como Stone sempre parece assumir como ponto de partida uma naturalidade capaz de encher suas personagens com o calor e idiossincrasias do dia a dia, deixando seu trabalho hipnotizante e devastador em igual medida a cada escolha sua em cena. Eu não sei precisamente qual o seu processo de criação, mas não posso evitar de me sentir grato por ter testemunhado assim que os créditos começam a rodar. Stone é o coração vivo, pulsante e em constante modificação de “A Guerra dos sexos”. E sim, admito aqui que por causa dela algumas falhas narrativas não tenham me incomodado ao decorrer do filme. Também gostaria de reforçar contagiante espirito progressista que permeia a produção. É uma história necessária e que precisa ser trazida e à tona nos tempos sombrios que vivemos. Acontece que o trabalho de Stone aqui é do brilho de uma supernova, me afetando de maneira intima e pessoal (mais ainda do que já havia feito em “La La Land”) e no fim sendo capaz eclipsar os contras e os pros por um bom tempo após a sessão.
Sombras da Vida
3.8 1,3K Assista AgoraQue poemão lindo da porra
O Que te Faz Mais Forte
3.3 221 Assista AgoraQue tristeza ver o Jake metido nesses tipo de filme Oscar-bait formulatico...
GLOW (1ª Temporada)
3.9 161 Assista AgoraQUE. SERIADÃO. DA. PORRAAAA
Quase 18
3.7 604 Assista AgoraQue tesouro de atriz é a Hailee Steinfeld!!! E que texto brilhante!
A Lei da Noite
3.2 208 Assista AgoraUm filme que acaba entrando em conflito com suas próprias ambições, seria muito melhor servido como uma minissérie. Affleck mais uma vez demostra o seu exímio comando por trás das câmeras e seu carisma na frente delas, sendo que dessa vez o grande trunfo aqui é a jovem Ellen Fanning, num papel cheio de camadas cuja presença ressoa por grande parte da produção; Só ela transforma um filme frágil num must-see .
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraO sangue de McAvoy tem poder e ai de nos livrar de mais uma rodada de vergonha alheia dirigida pelo Shyamalan,,,
Manchester à Beira-Mar
3.8 1,4K Assista AgoraAvassalador e gigante mesmo sendo intimista. Assisti em outubro e ainda não me recuperei totalmente. E ainda tem 3 das grandes interpretações do ano.