Mesmo não sendo dos seus grandes filmes, já em sua estreia em Hollywood Paul Verhoeven já mostrava a que veio. Cheio de nudez e sangue, Conquista Sangrenta é um bom filme e bem diferente. O roteiro tem uma história que não é lá essas coisas mas é bom por os personagens não serem definidos como mocinhos ou vilões. Tecnicamente é bom, e destaco a fotografia e a trilha. E também tem boas atuações de Hutger Hauer e Jennifer Jason Leigh.
Todd Haynes faz um ótimo melodrama em que se destacam duas coisas: a primeira é o elenco, com mais uma excelente atuação da Julianne Moore. Os dois Dennis também estão bem. Tanto Quaid como Haysbert estão ótimos. E a segunda é a parte técnica. O filme é basicamente perfeito nesse sentido. Fotografia, direção de arte, figurino é tudo impecável. E sem falar também na ótima trilha sonora. A direção de Haynes é muito boa. O roteiro é bom por tratar muito bem homossexualidade e racismo. Mas acho que há um desequilíbrio em relação ao tempo de cada um. Mas é um ótimo filme. E também me fez ter mais vontade ainda de ir atrás dos filmes do Douglas Sirk que dizem que esse filme é uma homenagem aos melodramas dele.
Apesar da ausência de Christopher Lee temos novamente Peter Cushing, que demora um pouco pra aparecer. O ator que faz o vampiro é muito ruim. A ambientação é muito boa como em qualquer outo filme da Hammer. O filme é muito bom tecnicamente, com destaque pra direção de arte, fotografia e trilha. A história é boa mas apenas isso. O clímax é sensacional.
Stuart Gordon faz um bom filme com uma ótima atmosfera. Demora um pouco pra engrenar mas depois fica bom. Jeffrey Combs está muito bem. A meia hora final é muito tensa. Não é um filmaço, mas é um bom filme e vale a pena assistir.
A cada filme que vejo do Robert Wise fico impressionado com a sua versatilidade, mesmo vendo pouquíssimos filmes dele. Pode não ser dos filmes mais assustadores, mas a atmosfera criada é ótima. E isso se dá tanto pela ótima direção de Wise junto com a direção de arte que é muito boa. Julie Harris está muito bem, e o resto do elenco mesmo não tendo grandes atuações está bem. O roteiro é bom, conseguindo desenvolver bem os personagens principalmente a principal. Em alguns momentos, especialmente no meio o filme fica um pouco cansativo. Dos melhores filmes de casa mal assombrada que eu já vi.
Ótimo filme em que o destaque é a grande atuação de Max Schreck. A direção de Murnau também é ótima e a fotografia é muito boa com o jogo de luz e sombras. É bem assustador em alguns momentos. O meio do filme é um pouco cansativo. Tem seus defeitos pra dá pra entender a sua importância pro cinema.
A atuação da Andrea Riseborough é realmente muito boa, mas tirando isso sobra muito pouco. Não há novidade alguma em relação a outros filmes com temas parecidos. Tem coisas interessantes mas que não são bem desenvolvidas. Filme muito fraco que é sustentado pela ótima atuação da atriz principal.
As ótimas atuações de Jennifer Lawrence e Brian Tyree Henry e a química entre os dois é o que Passagem tem de melhor. Porque de resto é um filme que podia ter sido bem melhor. Apesar da duração é lento até demais em alguns momentos. A direção é boa mas o roteiro é fraco porque não se aprofunda em algumas coisas. É um filme bacana, mas não passa disso.
Tem umas boas doses de suspense, principalmente no final, mas até chegar lá o filme é bem chatinho. Julia Roberts tem boa atuação, mas o resto do elenco é bem fraco. A direção tem seus momentos e o roteiro é fraco. A premissa é muito boa, mas a execução não. E tem mais uma ótima trilha de Jerry Goldsmith.
Um filme bem leve e divertido do Coppola. As ótimas atuações de Kathleen Turner e Nicolas Cage são os destaques do filme, principalmente ela. Faltou um roteiro melhor e o final é um pouco apressado. Não é dos grande trabalhos do diretor, mas vale dar uma conferida.
A ideia é ótima e mesmo não sendo um ótimo filme, é bom e bem divertido. As cenas de ação são muito boas, principalmente o clímax. O grande problema é que o mistério não é muito bem desenvolvido. A reviravolta é bem surpreendente, mas o modo como foi, não gostei muito. De qualquer forma é uma boa diversão e é bem legal de ver o Batman em outra época.
Com boas atuações, principalmente Antônio Banderas e Rodrigo Santoro, boa direção e um roteiro ainda que poderia ter sido melhor, é um bom filme. Ser falado em inglês foi uma péssima escolha. Apesar de saber do desfecho da história, em alguns momentos traz uma boa tensão. E isso se dá principalmente pela boa trilha do saudoso James Horner. Poderia ter sido melhor, mas vale a pena assistir.
Bom primeiro filme de Luchino Visconti. As ótimas atuações de Clara Calamai e Massimo Girotti são os maiores destaques do filme. A direção de Visconti é boa e o roteiro por mais que não seja excelente, é bom. O ritmo não é muito bom, sendo cansativo em alguns momentos.
Não é um filme ruim, mas bem longe de merecer ganhar o Oscar de melhor filme, ainda mais quando estava concorrendo concorrendo com Pacto Sinistro. Tem boas atuações e uma boa direção de Leo McCarey. Mas o filme é cansativo, principalmente quando tem as canções. O roteiro é um pouco fraco. A relação entre os dois padres é muito boa, mas os outros personagens e as sub tramas não são bem desenvolvidas.
Depois de uma ditadura militar a Argentina resolveu trazer a julgamento os comandantes e chefes desta. E é com isso que Argentina, 1985 se desenvolve. Ricardo Darín tem mais grande atuação. Peter Lanzani também tem uma atuação muito boa. A direção de Santiago Mitre é muito boa. Apesar da longa duração, mal dá pra sentir o tempo passar, o filme tem um ótimo ritmo. O roteiro é muito bom, pois consegue trazer o contexto da época muito bem. E traz um humor, principalmente no começo que não destoa do resto do filme.
Tecnicamente é muito bom. Tem uma ótima reconstrução de época, uma boa fotografia e gostei também da trilha sonora. A parte do julgamento em si está longe de ser algo não vimos em vários outros filmes, sendo muito correto, sem grande novidades. O que eu gostei foi em relação aos depoimentos, só com as falas, sem mostrar o que estava sendo dito. Apesar dessa parte um tanto burocrática, Argentina, 1985 é um ótimo filme.
Joe Wright é um dos meus diretores favoritos da atualidade, e mesmo que nem sempre faça filmaços como Desejo e Reparação e Orgulho e Preconceito, ainda não fez um filme ruim. Cyrano é mais um bom filme do diretor e mostra que é nos dramas de época que ele se sai melhor. Ainda não vi outras adaptações da peça de Edmond Rostand, então não posso comparar e é um bom filme. O maior destaque é o elenco. Peter Dinklage está excelente, grande atuação. Haley Bennett também tem uma atuação muito boa. Kelvin Harrison Jr. do trio principal é o que tem a atuação mais fraca, mas ainda assim tem boa atuação. Já o resto do elenco não tem muito o que falar. Ben Mendelsohn que eu gosto muito, não está ruim, mas longe de suas melhores atuações.
A direção de Joe Wright é mais uma vez boa. Tecnicamente tem muitos destaques, principalmente figurino, direção de arte e fotografia. Quanto as músicas, elas são boas, mas não as achei marcantes. E as coreografias no geral são bem fracas. Em alguns momentos achei um pouco cansativo, principalmente no meio. Bom filme que vale assistir principalmente pela excelente atuação de Peter Dinklage.
É legalzinho, mas faz algum tempo que os filmes da Pixar não me empolgam muito. Visualmente é muito bom, assim como todos os filmes do estúdio, até mesmo os mais fracos. Tem seus momentos divertidos, principalmente no começo e final, já o meio é um pouco chato. O roteiro ainda que tenha sua previsibilidade é bom por tratar certos temas, mesmo que podiam ter sido melhor desenvolvidos. Red: Crescer é uma Fera pode não ser dos melhores filmes da Pixar mas também não é ruim. Apenas pra passar o tempo, nada mais do que isso.
Gostei do filme, mas não achei isso tudo quita gente achou. O filme já começa bem movimentado, com uma boa e frenética montagem. Mas também toda rapidez depois de uma hora acabou me cansando. O elenco no gera está muito com destaque pra Michelle Yeoh e Ke Huy Quan estão ótimos. Stephanie Hsu está bem, mas um pouco abaixo. Já Jamie Lee Curtis não faz nada demais, e não entendo como pode ser uma das favoritas a ganhar o Oscar.
A direção dos Daniels é boa, mas nada além disso. Tecnicamente tem muitas qualidades, principalmente os ótimos efeitos visuais e a montagem. O grande problema do filme é o roteiro. Ele não chega a ser ruim, mas algumas coisas poderiam ter sido melhor desenvolvidas. E falo aqui como negativo que não desenvolve muito bem a relação entre a mãe e a filha. Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo é um bom filme, mas superestimado. Bom filme, mas nada além disso.
Como não gosto muito do primeiro filme, e não tinha muitas expectativas pra esse, Top Gun: Maverick mesmo assistindo só agora depois dos vários elogios, tanto do público como da crítica, ainda assim fiquei bem surpreso. 36 anos depois do filme dirigido por Tony Scott, Tom Cruise retorna ao pape que deu seu primeiro grande sucesso. Ao mesmo tempo em é nostálgico, como por exemplo, o começo é basicamente idêntico ao longa de 86, tem as suas diferenças. Se lá era o treinamento com um romance tendo muito espaço e uma pequena cena de ação no final, aqui temos um treinamento, também um romance mas não tendo tanto destaque e uma missão com um tempo maior de tela.
Joseph Kosinski pode não ser um grande diretor e não tem uma filmografia cheia de filmaços, mas tem filmes que gosto, principalmente Tron: O Legado e Oblivion, sendo o segundo a primeira parceria do diretor com Tom Cruise. A direção é ótima, principalmente nas cenas aéreas, com destaque pro ótimo clímax. Além de muito bem feitas as cenas de ação contam com ótimos efeitos visuais. Tecnicamente o filme é impecável. O som é espetacular, imagino que se eu tivesse visto no cinema teria sido uma experiência melhor ainda. A fotografia é também outro ponto a se destacar. Várias tomadas belíssimas.
Apesar de ter achado a indicação ao Oscar um pouco exagerada, o roteiro, ainda que seja previsível em alguns momentos é bom. O que tem de melhor é adição de alguns novos personagens, principalmente Miles Teller e Jennifer Connelly. Já os outros, principalmente os novos pilotos talvez com exceção de Glen Powell não são bem desenvolvidos. Também não gostei muito do personagem do Jon Hamm. E sem falar na pequena e emocionante participação de Val Kilmer. Mas gostei do roteiro, principalmente da história simples e que funciona e também da relação entre os personagens. Tudo envolvendo entre Maverick (Tom Cruise) e Rooster (Miles Teller) é muito bem feito. O romance também é bom, bem melhor desenvolvido do que no filme anterior.
As atuações são muito boas. Tom Cruise é o dono filme e está muito bem, mas gostei muito também das atuações de Teller e Connelly. Top Gun: Maverick é um ótimo filme, com incríveis cenas de ação, muito bem dirigido, roteiro eficiente e boas atuações, além de tecnicamente impecável. Um dos melhores blockbusters e filmes de ação recentes.
Adoro o Tony Scott, é um dos meus diretores favoritos, mas Top Gun: Ases Indomáveis é um dos filmes que menos gosto dele. Longe de ser ruim, mas é apenas bom. As cenas aéreas pra época são boas e ainda continuam sendo. O maior problema do filme é seu roteiro, que não consegue desenvolver muito bem algumas coisas, principalmente o romance. A direção é boa, ainda que não seja das melhores do diretor. Não tem grandes atuações, Tom Cruise bem longe de suas boas atuações. Apesar dos seus defeitos é um bom filme. Tecnicamente tem vários acertos, com destaque pra som trilha e fotografia. E sem falar na canção "Take My Breath Away". Só vai ter ação mesmo no final e ela é boa. Não acho que o filme mereça ser chamado de clássico, mas merece ser conferido.
Ainda não vi o filme de 1930 e tampouco li o livro, mas gostei dessa versão de Nada de Novo no Front. Adoro filmes de guerra e por mais que hoje não tragam novidade, gosto que tem saído mais filmes sobre a Primeira Guerra Mundial. É na parte técnica que o filme tem as suas maiores qualidades. Direção arte, fotografia, som (tanto edição como mixagem), maquiagem, é tudo excelente. A trilha também é boa. Uma pena que toda esse excelência técnica não seja em outras coisa, principalmente o roteiro.
Não li o livro, então não sei o quanto o filme é fiel. O que eu menos gostei é que faltou um desenvolvimento melhor de personagens, tanto individualmente mas principalmente entre eles. O elenco está bem, mas não tem nenhuma atuação que se destaque, ainda que Albrecht Schuch esteja um pouco acima dos outros. Já Daniel Brühl, não tem uma atuação muito boa principalmente pelo roteiro. Gosto que tem a parte com a questão de tentar o armistício, mas pra mim é que às vezes acaba cansando um pouco.
A direção de Edward Berger é boa, principalmente nas ótimas cenas de batalhas, com destaque pra uma envolvendo tanques. Apesar de ter um bom ritmo, em determinados momentos é um tanto cansativo. Como o nome já diz, Nada de Novo no Front não pode trazer nada de novo em relação a filmes de guerra, mas é um bom filme. Tecnicamente incrível, faltou algumas coisa pra ser um filmaço, de qualquer forma vale a pena assistir.
Durante a Guerra Civil Irlandesa em 1923 depois de muitos anos de amizade, em um determinado dia, Colm (Brendan Gleeson) decide terminar abruptamente sua amizade com Padraic (Colin Farrell). É a partir dessa premissa que o diretor e roteirista Martin McDonagh faz mais um filmaço. Com exceção de Sete Psicopatas e um Shih Tzu gosto muito de seus outros dois longas, Três Anúncios Para um Crime e Na Mira do Chefe. Os Banshees de Inisherin é mais um grande acerto em sua curta filmografia. O filme tem muitas qualidades, e uma de suas maiores é o seu elenco. Colin Farrell em excelente atuação, a melhor dele que eu já vi. Brendan Gleeson como de costume tem mais uma grande atuação. Mas os coadjuvantes também estão muito bem. Barry Keoghan como Dominic rouba a cena sempre que aparece. E Kerry Condon como Siobhan depois da dupla principal é que tem a melhor atuação.
O roteiro de McDonagh é mais uma vez excelente. Consegue muito bem misturar comédia e drama. Incrível como o filme em alguns momentos tem cenas engraçadíssimas e por outro lado também tem cenas muito emocionantes. Outra coisa muito bom no roteiro é que ele dá pra entender os dois lados. Por mais que eu fique bem mais do lado do Padraic, também dá pra entender um pouco o lado do Colm, apesar de suas atitudes extremas. Mais uma vez trabalhando com McDonagh, Carter Burwell nos entrega mais uma excelente trilha sonora. A fotografia de Ben Davis é outro grande acerto na parte técnica.
A direção de McDonagh é mais uma vez muito boa, mas aqui achei ele melhor roteirista do que como diretor, ainda que seja uma direção muito boa. Adoro como o filme começa basicamente como uma comédia e depois vai virando e se juntando com o drama. Se tem algo que talvez eu reclame um pouco é que a metáfora do que está acontecendo entre os dois com a guerra seja um pouco óbvio demais. Mas isso é muito pouco. De qualquer forma Os Banshees de Inisherin é mais um filmaço em um cineasta que gosto e já estou esperando pelo seu próximo filme.
Dividido em duas partes, a primeira como comédia e a segunda como drama, A Mão de Deus tem suas qualidades mas esperava mais. O maior problema do filme é que a primeira parte é muito melhor do que a segunda. Além do roteiro não fazer bem essa transição, é bem cansativo. As suas maiores qualidades são na parte técnica, principalmente fotografia e direção de arte. Esse é o primeiro filme que assisto do Paolo Sorrentino e mesmo não gostando muito desse, ainda tenho um pouco de interesse de ver outros de seus filmes.
Com o tanto de cinebiografias de músicos sendo lançadas atualmente e a maioria sendo fracas, não esperava muito de Elvis. Gosto do Baz Luhrmann, principalmente por ter feito meu musical favorito, Moulin Rouge, mas tem muitos filmes especialmente vários clássicos que eu ainda não vi. Dito isso, o estilo do diretor casou muito bem. As cores, o figurino, a montagem frenética, tá tudo lá. Austin Butler tem uma excelente atuação e é o grande destaque do filme. Tom Hanks tem boa atuação, mas não a coloco entre as suas melhores. O resto do elenco não tem nenhuma grande atuação. E já que falei nele, a escolha do filme ser a partir do ponto de vista do Coronel Tom Parker pode-se dizer que é no mínimo inusitada.
O roteiro escrito por três pessoas (um deles, o próprio Luhrmann) é o ponto mais fraco do filme. É um bom roteiro, mas em algumas partes ele é bem superficial, ainda que tenhamos um filme com um pouco mais de 150 minutos. Óbvio que não daria pra mostrar tudo, mas o seus relacionamento com Priscilla Presley não foi muito bem desenvolvido, por exemplo. A montagem é boa, mas em alguns momentos é um pouco cansativo, ainda que a sua longa duração é pouco sentida. Tecnicamente é um ótimo filme. Além de montagem, figurino, maquiagem, fotografia, som, direção de arte, é tudo excelente.
Elvis tem seus problemas, mas levando em consideração as recentes cinebiografias musicais sendo lançadas, é umas da melhores. É bem dirigido, tecnicamente muito bom e com uma grande atuação de Austin Butler. Pode não ser um filmaço, mas é um bom filme.
Conquista Sangrenta
3.7 61 Assista AgoraMesmo não sendo dos seus grandes filmes, já em sua estreia em Hollywood Paul Verhoeven já mostrava a que veio. Cheio de nudez e sangue, Conquista Sangrenta é um bom filme e bem diferente. O roteiro tem uma história que não é lá essas coisas mas é bom por os personagens não serem definidos como mocinhos ou vilões. Tecnicamente é bom, e destaco a fotografia e a trilha. E também tem boas atuações de Hutger Hauer e Jennifer Jason Leigh.
Longe do Paraíso
3.8 170 Assista AgoraTodd Haynes faz um ótimo melodrama em que se destacam duas coisas: a primeira é o elenco, com mais uma excelente atuação da Julianne Moore. Os dois Dennis também estão bem. Tanto Quaid como Haysbert estão ótimos. E a segunda é a parte técnica. O filme é basicamente perfeito nesse sentido. Fotografia, direção de arte, figurino é tudo impecável. E sem falar também na ótima trilha sonora. A direção de Haynes é muito boa. O roteiro é bom por tratar muito bem homossexualidade e racismo. Mas acho que há um desequilíbrio em relação ao tempo de cada um. Mas é um ótimo filme. E também me fez ter mais vontade ainda de ir atrás dos filmes do Douglas Sirk que dizem que esse filme é uma homenagem aos melodramas dele.
As Noivas do Vampiro
3.4 35Apesar da ausência de Christopher Lee temos novamente Peter Cushing, que demora um pouco pra aparecer. O ator que faz o vampiro é muito ruim. A ambientação é muito boa como em qualquer outo filme da Hammer. O filme é muito bom tecnicamente, com destaque pra direção de arte, fotografia e trilha. A história é boa mas apenas isso. O clímax é sensacional.
Herança Maldita
3.3 95 Assista AgoraStuart Gordon faz um bom filme com uma ótima atmosfera. Demora um pouco pra engrenar mas depois fica bom. Jeffrey Combs está muito bem. A meia hora final é muito tensa. Não é um filmaço, mas é um bom filme e vale a pena assistir.
Desafio do Além
3.7 138 Assista AgoraA cada filme que vejo do Robert Wise fico impressionado com a sua versatilidade, mesmo vendo pouquíssimos filmes dele. Pode não ser dos filmes mais assustadores, mas a atmosfera criada é ótima. E isso se dá tanto pela ótima direção de Wise junto com a direção de arte que é muito boa. Julie Harris está muito bem, e o resto do elenco mesmo não tendo grandes atuações está bem. O roteiro é bom, conseguindo desenvolver bem os personagens principalmente a principal. Em alguns momentos, especialmente no meio o filme fica um pouco cansativo. Dos melhores filmes de casa mal assombrada que eu já vi.
Nosferatu
4.1 628 Assista AgoraÓtimo filme em que o destaque é a grande atuação de Max Schreck. A direção de Murnau também é ótima e a fotografia é muito boa com o jogo de luz e sombras. É bem assustador em alguns momentos. O meio do filme é um pouco cansativo. Tem seus defeitos pra dá pra entender a sua importância pro cinema.
A Sorte Grande
3.4 89 Assista AgoraA atuação da Andrea Riseborough é realmente muito boa, mas tirando isso sobra muito pouco. Não há novidade alguma em relação a outros filmes com temas parecidos. Tem coisas interessantes mas que não são bem desenvolvidas. Filme muito fraco que é sustentado pela ótima atuação da atriz principal.
Passagem
3.3 113 Assista AgoraAs ótimas atuações de Jennifer Lawrence e Brian Tyree Henry e a química entre os dois é o que Passagem tem de melhor. Porque de resto é um filme que podia ter sido bem melhor. Apesar da duração é lento até demais em alguns momentos. A direção é boa mas o roteiro é fraco porque não se aprofunda em algumas coisas. É um filme bacana, mas não passa disso.
Dormindo Com o Inimigo
3.4 303 Assista AgoraTem umas boas doses de suspense, principalmente no final, mas até chegar lá o filme é bem chatinho. Julia Roberts tem boa atuação, mas o resto do elenco é bem fraco. A direção tem seus momentos e o roteiro é fraco. A premissa é muito boa, mas a execução não. E tem mais uma ótima trilha de Jerry Goldsmith.
Peggy Sue, Seu Passado a Espera
3.4 128 Assista AgoraUm filme bem leve e divertido do Coppola. As ótimas atuações de Kathleen Turner e Nicolas Cage são os destaques do filme, principalmente ela. Faltou um roteiro melhor e o final é um pouco apressado. Não é dos grande trabalhos do diretor, mas vale dar uma conferida.
Um Conto de Batman: Gotham City 1889
3.6 104A ideia é ótima e mesmo não sendo um ótimo filme, é bom e bem divertido. As cenas de ação são muito boas, principalmente o clímax. O grande problema é que o mistério não é muito bem desenvolvido. A reviravolta é bem surpreendente, mas o modo como foi, não gostei muito. De qualquer forma é uma boa diversão e é bem legal de ver o Batman em outra época.
Os 33
3.5 224Com boas atuações, principalmente Antônio Banderas e Rodrigo Santoro, boa direção e um roteiro ainda que poderia ter sido melhor, é um bom filme. Ser falado em inglês foi uma péssima escolha. Apesar de saber do desfecho da história, em alguns momentos traz uma boa tensão. E isso se dá principalmente pela boa trilha do saudoso James Horner. Poderia ter sido melhor, mas vale a pena assistir.
Obsessão
3.9 32 Assista AgoraBom primeiro filme de Luchino Visconti. As ótimas atuações de Clara Calamai e Massimo Girotti são os maiores destaques do filme. A direção de Visconti é boa e o roteiro por mais que não seja excelente, é bom. O ritmo não é muito bom, sendo cansativo em alguns momentos.
O Bom Pastor
3.2 36Não é um filme ruim, mas bem longe de merecer ganhar o Oscar de melhor filme, ainda mais quando estava concorrendo concorrendo com Pacto Sinistro. Tem boas atuações e uma boa direção de Leo McCarey. Mas o filme é cansativo, principalmente quando tem as canções. O roteiro é um pouco fraco. A relação entre os dois padres é muito boa, mas os outros personagens e as sub tramas não são bem desenvolvidas.
Argentina, 1985
4.3 334Depois de uma ditadura militar a Argentina resolveu trazer a julgamento os comandantes e chefes desta. E é com isso que Argentina, 1985 se desenvolve. Ricardo Darín tem mais grande atuação. Peter Lanzani também tem uma atuação muito boa. A direção de Santiago Mitre é muito boa. Apesar da longa duração, mal dá pra sentir o tempo passar, o filme tem um ótimo ritmo. O roteiro é muito bom, pois consegue trazer o contexto da época muito bem. E traz um humor, principalmente no começo que não destoa do resto do filme.
Tecnicamente é muito bom. Tem uma ótima reconstrução de época, uma boa fotografia e gostei também da trilha sonora. A parte do julgamento em si está longe de ser algo não vimos em vários outros filmes, sendo muito correto, sem grande novidades. O que eu gostei foi em relação aos depoimentos, só com as falas, sem mostrar o que estava sendo dito. Apesar dessa parte um tanto burocrática, Argentina, 1985 é um ótimo filme.
Cyrano
3.3 65Joe Wright é um dos meus diretores favoritos da atualidade, e mesmo que nem sempre faça filmaços como Desejo e Reparação e Orgulho e Preconceito, ainda não fez um filme ruim. Cyrano é mais um bom filme do diretor e mostra que é nos dramas de época que ele se sai melhor. Ainda não vi outras adaptações da peça de Edmond Rostand, então não posso comparar e é um bom filme. O maior destaque é o elenco. Peter Dinklage está excelente, grande atuação. Haley Bennett também tem uma atuação muito boa. Kelvin Harrison Jr. do trio principal é o que tem a atuação mais fraca, mas ainda assim tem boa atuação. Já o resto do elenco não tem muito o que falar. Ben Mendelsohn que eu gosto muito, não está ruim, mas longe de suas melhores atuações.
A direção de Joe Wright é mais uma vez boa. Tecnicamente tem muitos destaques, principalmente figurino, direção de arte e fotografia. Quanto as músicas, elas são boas, mas não as achei marcantes. E as coreografias no geral são bem fracas. Em alguns momentos achei um pouco cansativo, principalmente no meio. Bom filme que vale assistir principalmente pela excelente atuação de Peter Dinklage.
Red: Crescer é uma Fera
3.9 554 Assista AgoraÉ legalzinho, mas faz algum tempo que os filmes da Pixar não me empolgam muito. Visualmente é muito bom, assim como todos os filmes do estúdio, até mesmo os mais fracos. Tem seus momentos divertidos, principalmente no começo e final, já o meio é um pouco chato. O roteiro ainda que tenha sua previsibilidade é bom por tratar certos temas, mesmo que podiam ter sido melhor desenvolvidos. Red: Crescer é uma Fera pode não ser dos melhores filmes da Pixar mas também não é ruim. Apenas pra passar o tempo, nada mais do que isso.
Tudo em Todo O Lugar ao Mesmo Tempo
4.0 2,1K Assista AgoraGostei do filme, mas não achei isso tudo quita gente achou. O filme já começa bem movimentado, com uma boa e frenética montagem. Mas também toda rapidez depois de uma hora acabou me cansando. O elenco no gera está muito com destaque pra Michelle Yeoh e Ke Huy Quan estão ótimos. Stephanie Hsu está bem, mas um pouco abaixo. Já Jamie Lee Curtis não faz nada demais, e não entendo como pode ser uma das favoritas a ganhar o Oscar.
A direção dos Daniels é boa, mas nada além disso. Tecnicamente tem muitas qualidades, principalmente os ótimos efeitos visuais e a montagem. O grande problema do filme é o roteiro. Ele não chega a ser ruim, mas algumas coisas poderiam ter sido melhor desenvolvidas. E falo aqui como negativo que não desenvolve muito bem a relação entre a mãe e a filha. Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo é um bom filme, mas superestimado. Bom filme, mas nada além disso.
Top Gun: Maverick
4.2 1,1K Assista AgoraComo não gosto muito do primeiro filme, e não tinha muitas expectativas pra esse, Top Gun: Maverick mesmo assistindo só agora depois dos vários elogios, tanto do público como da crítica, ainda assim fiquei bem surpreso. 36 anos depois do filme dirigido por Tony Scott, Tom Cruise retorna ao pape que deu seu primeiro grande sucesso. Ao mesmo tempo em é nostálgico, como por exemplo, o começo é basicamente idêntico ao longa de 86, tem as suas diferenças. Se lá era o treinamento com um romance tendo muito espaço e uma pequena cena de ação no final, aqui temos um treinamento, também um romance mas não tendo tanto destaque e uma missão com um tempo maior de tela.
Joseph Kosinski pode não ser um grande diretor e não tem uma filmografia cheia de filmaços, mas tem filmes que gosto, principalmente Tron: O Legado e Oblivion, sendo o segundo a primeira parceria do diretor com Tom Cruise. A direção é ótima, principalmente nas cenas aéreas, com destaque pro ótimo clímax. Além de muito bem feitas as cenas de ação contam com ótimos efeitos visuais. Tecnicamente o filme é impecável. O som é espetacular, imagino que se eu tivesse visto no cinema teria sido uma experiência melhor ainda. A fotografia é também outro ponto a se destacar. Várias tomadas belíssimas.
Apesar de ter achado a indicação ao Oscar um pouco exagerada, o roteiro, ainda que seja previsível em alguns momentos é bom. O que tem de melhor é adição de alguns novos personagens, principalmente Miles Teller e Jennifer Connelly. Já os outros, principalmente os novos pilotos talvez com exceção de Glen Powell não são bem desenvolvidos. Também não gostei muito do personagem do Jon Hamm. E sem falar na pequena e emocionante participação de Val Kilmer. Mas gostei do roteiro, principalmente da história simples e que funciona e também da relação entre os personagens. Tudo envolvendo entre Maverick (Tom Cruise) e Rooster (Miles Teller) é muito bem feito. O romance também é bom, bem melhor desenvolvido do que no filme anterior.
As atuações são muito boas. Tom Cruise é o dono filme e está muito bem, mas gostei muito também das atuações de Teller e Connelly. Top Gun: Maverick é um ótimo filme, com incríveis cenas de ação, muito bem dirigido, roteiro eficiente e boas atuações, além de tecnicamente impecável. Um dos melhores blockbusters e filmes de ação recentes.
Top Gun: Ases Indomáveis
3.5 922 Assista AgoraREVISÃO
Adoro o Tony Scott, é um dos meus diretores favoritos, mas Top Gun: Ases Indomáveis é um dos filmes que menos gosto dele. Longe de ser ruim, mas é apenas bom. As cenas aéreas pra época são boas e ainda continuam sendo. O maior problema do filme é seu roteiro, que não consegue desenvolver muito bem algumas coisas, principalmente o romance. A direção é boa, ainda que não seja das melhores do diretor. Não tem grandes atuações, Tom Cruise bem longe de suas boas atuações. Apesar dos seus defeitos é um bom filme. Tecnicamente tem vários acertos, com destaque pra som trilha e fotografia. E sem falar na canção "Take My Breath Away". Só vai ter ação mesmo no final e ela é boa. Não acho que o filme mereça ser chamado de clássico, mas merece ser conferido.
Nada de Novo no Front
4.0 611 Assista AgoraAinda não vi o filme de 1930 e tampouco li o livro, mas gostei dessa versão de Nada de Novo no Front. Adoro filmes de guerra e por mais que hoje não tragam novidade, gosto que tem saído mais filmes sobre a Primeira Guerra Mundial. É na parte técnica que o filme tem as suas maiores qualidades. Direção arte, fotografia, som (tanto edição como mixagem), maquiagem, é tudo excelente. A trilha também é boa. Uma pena que toda esse excelência técnica não seja em outras coisa, principalmente o roteiro.
Não li o livro, então não sei o quanto o filme é fiel. O que eu menos gostei é que faltou um desenvolvimento melhor de personagens, tanto individualmente mas principalmente entre eles. O elenco está bem, mas não tem nenhuma atuação que se destaque, ainda que Albrecht Schuch esteja um pouco acima dos outros. Já Daniel Brühl, não tem uma atuação muito boa principalmente pelo roteiro. Gosto que tem a parte com a questão de tentar o armistício, mas pra mim é que às vezes acaba cansando um pouco.
A direção de Edward Berger é boa, principalmente nas ótimas cenas de batalhas, com destaque pra uma envolvendo tanques. Apesar de ter um bom ritmo, em determinados momentos é um tanto cansativo. Como o nome já diz, Nada de Novo no Front não pode trazer nada de novo em relação a filmes de guerra, mas é um bom filme. Tecnicamente incrível, faltou algumas coisa pra ser um filmaço, de qualquer forma vale a pena assistir.
Os Banshees de Inisherin
3.9 567 Assista AgoraDurante a Guerra Civil Irlandesa em 1923 depois de muitos anos de amizade, em um determinado dia, Colm (Brendan Gleeson) decide terminar abruptamente sua amizade com Padraic (Colin Farrell). É a partir dessa premissa que o diretor e roteirista Martin McDonagh faz mais um filmaço. Com exceção de Sete Psicopatas e um Shih Tzu gosto muito de seus outros dois longas, Três Anúncios Para um Crime e Na Mira do Chefe. Os Banshees de Inisherin é mais um grande acerto em sua curta filmografia. O filme tem muitas qualidades, e uma de suas maiores é o seu elenco. Colin Farrell em excelente atuação, a melhor dele que eu já vi. Brendan Gleeson como de costume tem mais uma grande atuação. Mas os coadjuvantes também estão muito bem. Barry Keoghan como Dominic rouba a cena sempre que aparece. E Kerry Condon como Siobhan depois da dupla principal é que tem a melhor atuação.
O roteiro de McDonagh é mais uma vez excelente. Consegue muito bem misturar comédia e drama. Incrível como o filme em alguns momentos tem cenas engraçadíssimas e por outro lado também tem cenas muito emocionantes. Outra coisa muito bom no roteiro é que ele dá pra entender os dois lados. Por mais que eu fique bem mais do lado do Padraic, também dá pra entender um pouco o lado do Colm, apesar de suas atitudes extremas. Mais uma vez trabalhando com McDonagh, Carter Burwell nos entrega mais uma excelente trilha sonora. A fotografia de Ben Davis é outro grande acerto na parte técnica.
A direção de McDonagh é mais uma vez muito boa, mas aqui achei ele melhor roteirista do que como diretor, ainda que seja uma direção muito boa. Adoro como o filme começa basicamente como uma comédia e depois vai virando e se juntando com o drama. Se tem algo que talvez eu reclame um pouco é que a metáfora do que está acontecendo entre os dois com a guerra seja um pouco óbvio demais. Mas isso é muito pouco. De qualquer forma Os Banshees de Inisherin é mais um filmaço em um cineasta que gosto e já estou esperando pelo seu próximo filme.
A Mão de Deus
3.6 190Dividido em duas partes, a primeira como comédia e a segunda como drama, A Mão de Deus tem suas qualidades mas esperava mais. O maior problema do filme é que a primeira parte é muito melhor do que a segunda. Além do roteiro não fazer bem essa transição, é bem cansativo. As suas maiores qualidades são na parte técnica, principalmente fotografia e direção de arte. Esse é o primeiro filme que assisto do Paolo Sorrentino e mesmo não gostando muito desse, ainda tenho um pouco de interesse de ver outros de seus filmes.
Elvis
3.8 758Com o tanto de cinebiografias de músicos sendo lançadas atualmente e a maioria sendo fracas, não esperava muito de Elvis. Gosto do Baz Luhrmann, principalmente por ter feito meu musical favorito, Moulin Rouge, mas tem muitos filmes especialmente vários clássicos que eu ainda não vi. Dito isso, o estilo do diretor casou muito bem. As cores, o figurino, a montagem frenética, tá tudo lá. Austin Butler tem uma excelente atuação e é o grande destaque do filme. Tom Hanks tem boa atuação, mas não a coloco entre as suas melhores. O resto do elenco não tem nenhuma grande atuação. E já que falei nele, a escolha do filme ser a partir do ponto de vista do Coronel Tom Parker pode-se dizer que é no mínimo inusitada.
O roteiro escrito por três pessoas (um deles, o próprio Luhrmann) é o ponto mais fraco do filme. É um bom roteiro, mas em algumas partes ele é bem superficial, ainda que tenhamos um filme com um pouco mais de 150 minutos. Óbvio que não daria pra mostrar tudo, mas o seus relacionamento com Priscilla Presley não foi muito bem desenvolvido, por exemplo. A montagem é boa, mas em alguns momentos é um pouco cansativo, ainda que a sua longa duração é pouco sentida. Tecnicamente é um ótimo filme. Além de montagem, figurino, maquiagem, fotografia, som, direção de arte, é tudo excelente.
Elvis tem seus problemas, mas levando em consideração as recentes cinebiografias musicais sendo lançadas, é umas da melhores. É bem dirigido, tecnicamente muito bom e com uma grande atuação de Austin Butler. Pode não ser um filmaço, mas é um bom filme.