É um dos filmes mais sombrios e severos que o cinema já produziu. Beleza e tristeza em um mesmo tom, numa mesma sintonia, irremediavelmente bela. Nunca vou me cansar de comentar sobre Ladroes de Bicicleta.
Depois que assisti O Iluminado, do romance de Stephen King, me surpreendi com a "tal capacidade" psicológica com que esse escritor submete seus espectadores. Enquanto que alguns autores e roteiristas levam uma vida inteira para escrever sua obra-prima, King então deve ter uns cinco séculos. Eclipse Total é uma obra-prima do drama e suspense moderno, uma película emocionalmente estarrecedor.
Uma espécie de metalinguagem que me cansou e me deu sono até nos momentos mais infelizes dessa intitulada obra-prima de um exausto e arriscado Fellini. Num entrave psicológico e artesanal, refiro-me cansado diante dessa obra singular e complexa, em medidas inexatas.
O que falta em Sonambulos é somento o roteiro. Sthepen King é romancista, e não roteirista. Direção de Garris fantástica, salvou em parte da destruição total da película.
Assim como Laranja Mecânica não foi para o seu tempo, A Árvore da Vida não é para o nosso. Malick poderia ter realizado uma obra soberba se tivesse evitado o "mal da maestria". Não se torna mestre aquele que pretende sê-lo.
É o melhor da serie até seu lançamento. Trata da Questão Potter como se fosse um suspense maldito, retroativo e elegante: música e imagem numa perfeição magnífica.
Foi uma excelente tentativa de mostrar a realidade nas ruas dominadas pelo tráfico de drogas. Contudo, Fique Rico ou Morra Tentando não chega ao rastro do clássico do mesmo gênero Os Donos da Rua, de 91.
Não entendo como um diretor tem a chance de fazer marca no cinema brasileiro com uma grande história que tinha tudo pra dar certo, mas, vergonhosamente, invés de surpreender com um viés de criatividade, tem medo de reconher que as vezes, só as vezes, o melhor é arriscar e deixar a criatividade explodir.
De uma simetria surpreendente, Diamante de Sangue, é, uma crítica, sobre uma terra sofrida pela exploração de pedras preciosas, e a escravidão do povo de uma terra sofrida; mas, é também, uma noa forma de se fazer cinema, como o tema jornalístico, informativo, e uma câmera solta, esguia.
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças é uma grande viajem.
A ficção científica desmorona os filmes anteriores que inventam algumas ideias acerca do tema viajem cerebral humana. Neste filme, o tema recorrente é fantasia e a utopia generalizada do tempo. Deixando o espectador totalmente em transe, o roteiro faz voltas e retoma várias cenas em forma de flash back´s. Com pouca ação e muito teor cronológico-temporal, o diretor mergulha nas personagens o máximo que pôde, desvendando a personalidade de cada um com compatível tolerância, deixando enigmas no decorrer de cada cena, desvendando o roteiro nas últimas tomadas. A película é a junção de todos os pontos bons de hollywood.
A direção e argumento são assinados por Michel Gondry. Ele faz um mixto de mistério e romance de uma forma tão visível e enigmática que de imediato o filme parece ser estranho e sem nexo. Mas, surge com uma técnica pessoal, manipulizando a imagem com a feição das personagens, e no fundo a sonoridade usual. Fazer comparações da obra de Gondry não é justa, afinal ele é um diretor de poucas criações e muitas delas não satisfatórias para o público. Mas é correto afirmar que ele acertou em cheio em todos os aspectos técnicos do filme. Câmera nervosa, diálogos inúteis mas bem-escritos, produção voluntariosa e montagem costumeira de dramas plurais; esses trópicos fazem de Michel Gondry um diretor eloqüente da furtiva obra ficcionista.
O elenco de Brilho Eterno é composto por astros e estrelas de hollywood assombrada por falta de bons roteiros. Nesse quesito, a equipe de Brilho Eterno foi vencedora na categoria de Melhor Roteiro Original da entrega do Oscar de 2005. Na categoria de Melhor Atriz, Kate Winslet é indicada pela personagem Clementine, mas perde por Menina de Ouro de Hilary Swank. É interessante ver um filme de baixo orçamento e produzido nas vísceras de hollywood chegar em categorias consideráveis.
A elaboração de Brilho Eterno advém da experiência de seu elenco, e aliás muito bom. O ator prodígio da época Elijah Wood, Mark Ruffalo, Kirsten Dunst, Kate Winslet e a surpresa de todos Jim Carrey, compõem o reduzido elenco. Vale ressaltar a atuação de Jim Carrey como uma prova de honra para os roteiristas exclusivos das produtoras americanas. A atuação não deixa a desejar, na medida em que ele cumpriu todos os aspectos do roteiro, sua atuação é original e a combinação é magnífica com Winslet. Falando em Winslet, uma atriz que cabe em qualquer papel e que acerta sempre na medida exata em suas interpretações, sua presença no elenco classifica-o como a seleção de uns poucos.
Enfim, não se junta o filme com nenhum outro, por que ele reinventa outros, mas com sutileza argumenta boas tomadas e excelentes idéias de um enredo solitário e ainda pouco apresentável.
" Parece que eu tô entendendo" " E vai ficar aí cabra?" " Mais se seu Dorico chegar?" " Tá cum medo é?" " Eu?, cum medo?...oche!" " Então diz quem é que manda aqui diz..."
A cena é antológica, engraçadissíma. Uma das mais engraçadas do cinema brasileiro. É perfeito.
Não vou resgatar dados - no final cumpri o prometido - e nem frases feitas - falhei nesta promessa - para argumentar a grande importância da série Harry Potter para a história do cinema mundial. Todo mundo reconhece essa grande verdade. Mas seria interessante dizer que, justamente essa série tem algo mais que fantasia, poesia e razão para existir. Não criada somente pela imaginação da escritora J.K. Rowling - de nome difícil - mas sim pela necessidade do público infantil e juvenil amarrada em comédias que agridem a personalidade e os ouvidos, a história da saga Harry Potter surge da falta de ter novos ídolos, e sonhar com um mundo que não existe e nunca existirá. Em tese, é o sonho resgatado, ou criado. Outras culturas, como Star Wars - ' e seus milhares de episódios conseguintes ' - e até mais recente Matrix - ' o mundo verde dos irmãos Wachowski ' -, perduraram no imaginário do expectador - digo, eu mesmo - e fizeram história com grandes produções e com roteiros esperados há décadas. Essa comparação é a mesma que relacionar água e sede, razão e emoção.
Assisti poucos filmes da série no cinema. Até conto em quatro dedos de uma mão os que assisti, mas tinha que ver ' o grande finale '. Sabendo que esse grande final seria dividido em duas partes, pensei: alongarão a parte 1 e exagerarão na parte 2. E num foi isso mesmo que ' se sucedeu '. Porém, diante da última e lacrimejante película realizada da série, constatei: as duas partes da última parte da série soam como um tipo de ' uníssono '. Parte 1 - para os fãs exagerados, um de tristeza - e parte 2 - dois de saudade - devem, obrigatoriamente, ser vistos sequencialmente, como O Senhor dos Anéis, filme de Peter Jackson. Os dois filmes são deliciosos de se assistir, é tudo relativamente perfeito: na primeira parte, um grande tempo se estabelece entre perseguição e conhecimento das personagens, alongando e puxando, esticando e aumentando o tempo do roteiro, uma aula de direção; já na segunda parte, foi tudo tão confuso, rápido, é como se Kloves - ' o cara ' do roteiro - quisesse se livrar do grande desafio que era TERMINAR a saga com chave de ouro pré-moldada - me refiro a rapidez com que isso foi feito. Mas é como eu disse, assistimos os dois e vemos, não acreditando eu em dizer isso, uma monumental obra-prima do cinema.
Sem ênfase. Não acreditei, em nenhum momento, que a cena da batalha final criaria, ou marcaria, coloque como quiser, algum tipo de limpo pernicioso no subconsciente do espectador. Voldemort morre e Potter vive. Apesar de alguns personagens terem morrido sem precisão, afinal o final não foi tão brutal como alguns dizem ter sido. Na verdade, foi o necessário para o fim.
O marco que marcará. Enfim, pelo conjunto da obra, vale a pena repassar toda a emoção que a série Harry Potter nos proporcionou, agora para nossos filhos e daí por diante. Da mesma forma que " a força estará com você " e " eu só posso lhe mostrar a porta, você tem que atravessá-la ", " Você-Sabe-Quem " assegura seu lugar na mente e no coração de milhões de cinéfilos do mundo inteiro.
Em 1968 um astronauta aterissa em um mundo semelhante à terra. Lá, macacos-falantes escravizam seres humanos, que, ironicamente, são mudos. Este filme se concentra na tentativa de Taylor, único passageiro sobrevivente da nave, em fugir dos macacos-assassinos-insanos com a ajuda de Zira, um 'tipo de psiquiatra', e seu noivo Cornelius, um 'tipo de arqueólogo', do doutor Zaius, chefe da comunidade símia.
Em 2011, um cientista promove uma pesquisa para o tratamente da doença Alzahmeir. Ele utiliza macacos como cobaias para realizar sua pesquisa, no intuito de obter o regresso e a cura da doença. No entanto, alguns desastres no decorrer da pesquisa fazem com que o cientista leve para sua casa um macaco, que se tivese deixado no laboratório seria descartado. Rodman enfim consegue obter a vacina perfeita para a doença, tendo como cobaia agora o seu pai. Caesar, o macaco que Rodman levou para casa, agora é astuto, inteligente e detém habilidades humanas. Porém, agora com cinco anos Caesar é agressivo, impaciente e ciumento, dificultanto assim sua convivência. Ele é levado para um zoológico, onde, em ótimas sequências de "Discovery Channel", planeja, arquiteta e domina a rebelião de todos os símios que ali estão jogados e esquecidos, assim como ele se sente. O intuito da rebelião: ser livres.
Fazendo uma simples comparação com o nervoso Planeta dos Macacos de Franklin J. Schaffner (do admirável Patton) com o singular Planeta dos Macacos de Rupert Wyatt não há, de imediato, nenhuma semelhança, a não ser a presença de dois grandes astros de suas épocas: Heston e Franco. O primeiro é futurista enquanto o outro é antropocentrico. São duas ideologias diferentes, de dois séculos que vislumbravam novas ideias e novos acontecimentos. Na Origem o homem é questionado sobre a razão e a necessidade do avanço imaculado da medicina e a cura de uma doença inevitável para os seres humanos, enquanto no original a sociedade é compenetrada no encanto da descoberta e na incerteza de outras soberanias que não seja a do homem terráqueo. Enquanto que o primeiro faz uma análise individual e reprimida do ser humano, o outro santifica e ao mesmo tempo diminui o poder e a certeza que não somos tão grandes e tão evoluídos como pensamos.
No parecer filosófico o filme é mais rico. Não é negável os efeitos, que humanizam e dão até medo quando pensamentos que Caesar trava consigo mesmo sentimentos de repressão e liberdade. O Planeta dos Macacos de 2011 é um ganho para todos os espectadores que esperam criatividade e inovação, quando se trata de sequências antigas, em que a maioria delas não deram certo. " Este é o meu lar": e só mesmo um macaco falante convenceria que nós não podemos tudo.
Jim Carrey está de volta com mais um personagem caricatu, engraçado e muito mais adulto. A comédia de Carrey agora é para toda a família, mais inteligente e divertida.
Uma homenagem ao cinema de uma nação que já nos deu grandes clássicos como Ladroes de Bicicleta. Acredito que todo cinéfilo deve assistir Cinema Paradiso, e reconhecer que entre todas as artes, é o cinema que enobrece o significado de alegria, do amor e da paixão, não só pelo cinema mas também pela gratidão de ser tocante e categoricamente feliz. Simplesmente, como Cinema Paradiso.
Ladrões de Bicicleta
4.4 533 Assista AgoraÉ um dos filmes mais sombrios e severos que o cinema já produziu. Beleza e tristeza em um mesmo tom, numa mesma sintonia, irremediavelmente bela.
Nunca vou me cansar de comentar sobre Ladroes de Bicicleta.
Eclipse Total
4.0 183 Assista AgoraDepois que assisti O Iluminado, do romance de Stephen King, me surpreendi com a "tal capacidade" psicológica com que esse escritor submete seus espectadores. Enquanto que alguns autores e roteiristas levam uma vida inteira para escrever sua obra-prima, King então deve ter uns cinco séculos. Eclipse Total é uma obra-prima do drama e suspense moderno, uma película emocionalmente estarrecedor.
O Crime do Padre Amaro
3.5 246 Assista AgoraNovelesco por demais, porém, com atuações cativantes.
8½
4.3 409 Assista AgoraUma espécie de metalinguagem que me cansou e me deu sono até nos momentos mais infelizes dessa intitulada obra-prima de um exausto e arriscado Fellini.
Num entrave psicológico e artesanal, refiro-me cansado diante dessa obra singular e complexa, em medidas inexatas.
Sonâmbulos
3.1 244 Assista AgoraO que falta em Sonambulos é somento o roteiro. Sthepen King é romancista, e não roteirista. Direção de Garris fantástica, salvou em parte da destruição total da película.
Louca Obsessão
4.1 1,3K Assista AgoraComparável, em qualidade, ao Iluminado.
Contra o Tempo
3.8 2,0K Assista AgoraAinda que imite outras filosofias, Contra o Tempo só não é melhor por que arriscou demais e acabou caindo na mesmice.
Na Teia da Aranha
3.4 234 Assista AgoraUm excelente thriller. Morgan sempre em forma, não apenas fisicamente, mais também psicologicamente.
Barry Lyndon
4.2 400 Assista AgoraÉ um filme excelente. Todos os aspectos que envolvem técnica e sensibilidade são extremamente valorizados. Nenhum diretor inovou tanto como Kubrick.
A Árvore da Vida
3.4 3,1K Assista AgoraAssim como Laranja Mecânica não foi para o seu tempo, A Árvore da Vida não é para o nosso.
Malick poderia ter realizado uma obra soberba se tivesse evitado o "mal da maestria". Não se torna mestre aquele que pretende sê-lo.
Harry Potter e o Cálice de Fogo
4.1 1,2K Assista AgoraÉ o melhor da serie até seu lançamento. Trata da Questão Potter como se fosse um suspense maldito, retroativo e elegante: música e imagem numa perfeição magnífica.
Capítulo 27 - O Assassinato de John Lennon
3.3 268 Assista AgoraSem recortes, é um filme bastante interessante, caso o espectador não leia antes a sipnose.
Fique Rico ou Morra Tentando
3.3 218 Assista AgoraFoi uma excelente tentativa de mostrar a realidade nas ruas dominadas pelo tráfico de drogas. Contudo, Fique Rico ou Morra Tentando não chega ao rastro do clássico do mesmo gênero Os Donos da Rua, de 91.
Cálculo Mortal
3.3 295 Assista AgoraUma direção impetuosa, e saudade daqueles clichês aqui se encontram.
Perdas e Danos
3.4 288 Assista AgoraUm clássico, assim como Tango em Paris.
Assalto ao Banco Central
3.0 1,3KNão entendo como um diretor tem a chance de fazer marca no cinema brasileiro com uma grande história que tinha tudo pra dar certo, mas, vergonhosamente, invés de surpreender com um viés de criatividade, tem medo de reconher que as vezes, só as vezes, o melhor é arriscar e deixar a criatividade explodir.
Monótono e totalmente errado.
Diamante de Sangue
4.0 968 Assista AgoraDe uma simetria surpreendente, Diamante de Sangue, é, uma crítica, sobre uma terra sofrida pela exploração de pedras preciosas, e a escravidão do povo de uma terra sofrida; mas, é também, uma noa forma de se fazer cinema, como o tema jornalístico, informativo, e uma câmera solta, esguia.
Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças
4.3 4,7K Assista AgoraBrilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças é uma grande viajem.
A ficção científica desmorona os filmes anteriores que inventam algumas ideias acerca do tema viajem cerebral humana. Neste filme, o tema recorrente é fantasia e a utopia generalizada do tempo. Deixando o espectador totalmente em transe, o roteiro faz voltas e retoma várias cenas em forma de flash back´s. Com pouca ação e muito teor cronológico-temporal, o diretor mergulha nas personagens o máximo que pôde, desvendando a personalidade de cada um com compatível tolerância, deixando enigmas no decorrer de cada cena, desvendando o roteiro nas últimas tomadas. A película é a junção de todos os pontos bons de hollywood.
A direção e argumento são assinados por Michel Gondry. Ele faz um mixto de mistério e romance de uma forma tão visível e enigmática que de imediato o filme parece ser estranho e sem nexo. Mas, surge com uma técnica pessoal, manipulizando a imagem com a feição das personagens, e no fundo a sonoridade usual. Fazer comparações da obra de Gondry não é justa, afinal ele é um diretor de poucas criações e muitas delas não satisfatórias para o público. Mas é correto afirmar que ele acertou em cheio em todos os aspectos técnicos do filme. Câmera nervosa, diálogos inúteis mas bem-escritos, produção voluntariosa e montagem costumeira de dramas plurais; esses trópicos fazem de Michel Gondry um diretor eloqüente da furtiva obra ficcionista.
O elenco de Brilho Eterno é composto por astros e estrelas de hollywood assombrada por falta de bons roteiros. Nesse quesito, a equipe de Brilho Eterno foi vencedora na categoria de Melhor Roteiro Original da entrega do Oscar de 2005. Na categoria de Melhor Atriz, Kate Winslet é indicada pela personagem Clementine, mas perde por Menina de Ouro de Hilary Swank. É interessante ver um filme de baixo orçamento e produzido nas vísceras de hollywood chegar em categorias consideráveis.
A elaboração de Brilho Eterno advém da experiência de seu elenco, e aliás muito bom. O ator prodígio da época Elijah Wood, Mark Ruffalo, Kirsten Dunst, Kate Winslet e a surpresa de todos Jim Carrey, compõem o reduzido elenco. Vale ressaltar a atuação de Jim Carrey como uma prova de honra para os roteiristas exclusivos das produtoras americanas. A atuação não deixa a desejar, na medida em que ele cumpriu todos os aspectos do roteiro, sua atuação é original e a combinação é magnífica com Winslet. Falando em Winslet, uma atriz que cabe em qualquer papel e que acerta sempre na medida exata em suas interpretações, sua presença no elenco classifica-o como a seleção de uns poucos.
Enfim, não se junta o filme com nenhum outro, por que ele reinventa outros, mas com sutileza argumenta boas tomadas e excelentes idéias de um enredo solitário e ainda pouco apresentável.
O Auto da Compadecida
4.3 2,3K Assista Agora" Parece que eu tô entendendo"
" E vai ficar aí cabra?"
" Mais se seu Dorico chegar?"
" Tá cum medo é?"
" Eu?, cum medo?...oche!"
" Então diz quem é que manda aqui diz..."
A cena é antológica, engraçadissíma. Uma das mais engraçadas do cinema brasileiro. É perfeito.
Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
4.3 5,2K Assista Agora" A composição parte 1 e parte 2 "
Não vou resgatar dados - no final cumpri o prometido - e nem frases feitas - falhei nesta promessa - para argumentar a grande importância da série Harry Potter para a história do cinema mundial. Todo mundo reconhece essa grande verdade. Mas seria interessante dizer que, justamente essa série tem algo mais que fantasia, poesia e razão para existir. Não criada somente pela imaginação da escritora J.K. Rowling - de nome difícil - mas sim pela necessidade do público infantil e juvenil amarrada em comédias que agridem a personalidade e os ouvidos, a história da saga Harry Potter surge da falta de ter novos ídolos, e sonhar com um mundo que não existe e nunca existirá. Em tese, é o sonho resgatado, ou criado. Outras culturas, como Star Wars - ' e seus milhares de episódios conseguintes ' - e até mais recente Matrix - ' o mundo verde dos irmãos Wachowski ' -, perduraram no imaginário do expectador - digo, eu mesmo - e fizeram história com grandes produções e com roteiros esperados há décadas. Essa comparação é a mesma que relacionar água e sede, razão e emoção.
Assisti poucos filmes da série no cinema. Até conto em quatro dedos de uma mão os que assisti, mas tinha que ver ' o grande finale '. Sabendo que esse grande final seria dividido em duas partes, pensei: alongarão a parte 1 e exagerarão na parte 2. E num foi isso mesmo que ' se sucedeu '. Porém, diante da última e lacrimejante película realizada da série, constatei: as duas partes da última parte da série soam como um tipo de ' uníssono '. Parte 1 - para os fãs exagerados, um de tristeza - e parte 2 - dois de saudade - devem, obrigatoriamente, ser vistos sequencialmente, como O Senhor dos Anéis, filme de Peter Jackson. Os dois filmes são deliciosos de se assistir, é tudo relativamente perfeito: na primeira parte, um grande tempo se estabelece entre perseguição e conhecimento das personagens, alongando e puxando, esticando e aumentando o tempo do roteiro, uma aula de direção; já na segunda parte, foi tudo tão confuso, rápido, é como se Kloves - ' o cara ' do roteiro - quisesse se livrar do grande desafio que era TERMINAR a saga com chave de ouro pré-moldada - me refiro a rapidez com que isso foi feito. Mas é como eu disse, assistimos os dois e vemos, não acreditando eu em dizer isso, uma monumental obra-prima do cinema.
Sem ênfase. Não acreditei, em nenhum momento, que a cena da batalha final criaria, ou marcaria, coloque como quiser, algum tipo de limpo pernicioso no subconsciente do espectador. Voldemort morre e Potter vive. Apesar de alguns personagens terem morrido sem precisão, afinal o final não foi tão brutal como alguns dizem ter sido. Na verdade, foi o necessário para o fim.
O marco que marcará. Enfim, pelo conjunto da obra, vale a pena repassar toda a emoção que a série Harry Potter nos proporcionou, agora para nossos filhos e daí por diante. Da mesma forma que " a força estará com você " e " eu só posso lhe mostrar a porta, você tem que atravessá-la ", " Você-Sabe-Quem " assegura seu lugar na mente e no coração de milhões de cinéfilos do mundo inteiro.
Planeta dos Macacos: A Origem
3.8 3,2K Assista Agora" Surpreendente: teve final mais-que-feliz ."
Em 1968 um astronauta aterissa em um mundo semelhante à terra. Lá, macacos-falantes escravizam seres humanos, que, ironicamente, são mudos. Este filme se concentra na tentativa de Taylor, único passageiro sobrevivente da nave, em fugir dos macacos-assassinos-insanos com a ajuda de Zira, um 'tipo de psiquiatra', e seu noivo Cornelius, um 'tipo de arqueólogo', do doutor Zaius, chefe da comunidade símia.
Em 2011, um cientista promove uma pesquisa para o tratamente da doença Alzahmeir. Ele utiliza macacos como cobaias para realizar sua pesquisa, no intuito de obter o regresso e a cura da doença. No entanto, alguns desastres no decorrer da pesquisa fazem com que o cientista leve para sua casa um macaco, que se tivese deixado no laboratório seria descartado. Rodman enfim consegue obter a vacina perfeita para a doença, tendo como cobaia agora o seu pai. Caesar, o macaco que Rodman levou para casa, agora é astuto, inteligente e detém habilidades humanas. Porém, agora com cinco anos Caesar é agressivo, impaciente e ciumento, dificultanto assim sua convivência. Ele é levado para um zoológico, onde, em ótimas sequências de "Discovery Channel", planeja, arquiteta e domina a rebelião de todos os símios que ali estão jogados e esquecidos, assim como ele se sente. O intuito da rebelião: ser livres.
Fazendo uma simples comparação com o nervoso Planeta dos Macacos de Franklin J. Schaffner (do admirável Patton) com o singular Planeta dos Macacos de Rupert Wyatt não há, de imediato, nenhuma semelhança, a não ser a presença de dois grandes astros de suas épocas: Heston e Franco. O primeiro é futurista enquanto o outro é antropocentrico. São duas ideologias diferentes, de dois séculos que vislumbravam novas ideias e novos acontecimentos. Na Origem o homem é questionado sobre a razão e a necessidade do avanço imaculado da medicina e a cura de uma doença inevitável para os seres humanos, enquanto no original a sociedade é compenetrada no encanto da descoberta e na incerteza de outras soberanias que não seja a do homem terráqueo. Enquanto que o primeiro faz uma análise individual e reprimida do ser humano, o outro santifica e ao mesmo tempo diminui o poder e a certeza que não somos tão grandes e tão evoluídos como pensamos.
No parecer filosófico o filme é mais rico. Não é negável os efeitos, que humanizam e dão até medo quando pensamentos que Caesar trava consigo mesmo sentimentos de repressão e liberdade. O Planeta dos Macacos de 2011 é um ganho para todos os espectadores que esperam criatividade e inovação, quando se trata de sequências antigas, em que a maioria delas não deram certo. " Este é o meu lar": e só mesmo um macaco falante convenceria que nós não podemos tudo.
Minhas Seis Esposas
2.3 47É uma comédia fraca e lenta, que cansa o espectador.
Os Pinguins do Papai
3.1 1,3K Assista AgoraJim Carrey está de volta com mais um personagem caricatu, engraçado e muito mais adulto. A comédia de Carrey agora é para toda a família, mais inteligente e divertida.
Cinema Paradiso
4.5 1,4K Assista AgoraUma homenagem ao cinema de uma nação que já nos deu grandes clássicos como Ladroes de Bicicleta.
Acredito que todo cinéfilo deve assistir Cinema Paradiso, e reconhecer que entre todas as artes, é o cinema que enobrece o significado de alegria, do amor e da paixão, não só pelo cinema mas também pela gratidão de ser tocante e categoricamente feliz. Simplesmente, como Cinema Paradiso.