bando de fdp, difícil eleger a pior pessoa... amei o cinismo com isso de que as novas gerações nos salvariam: Albie e Portia são tão tão tão patéticos rsrs, e foram pintados como os "críticos" do mundinho ryco que habitam. Ela começa parecendo estar sendo usada, sem saber o que tá fazendo da vida, querendo aventura - quando tem, embarca como se nada mais importasse, e ainda por cima demonstra zero ética de trabalho, inclusive abandonando Tanya (com quem se identifica completamente em certa altura, no quesito pessoas vazias); Albie é deprimente, fez de tudo para investir no seu personagem homem salvador de mulheres oprimidas, inclusive gastando 50 mil euros e colocando a relação com a mãe pra jogo. Esdrúxulo, tão tóxico quanto o pai e o avô. Pior de tudo foi o fato de que o avô falou uma das piores coisas de toda temporada e Albie e Bert estavam tão imersos em suas próprias narrativas redentoras, ou seja, tão colados na lógica machista que tanto "criticam", que nem se ligaram no cara falando que a Mia é como sua neta, mas que lhe dá tesão. Nojento. Sinceramente. Que se fodam. Série maravilhosa, vai no ponto de xovens militantes privilegiados e suas narrativas narcisistas - ou seja, se você não reconhece os lugares de privilégio que ocupa na sociedade e não os contesta de fato, só tá fantasiando porcamente a repetição opressora e vazia das gerações anteriores a sua. Choque de realidade amarga.
um deleite técnico cinematográfico com pouca, pouquíssima, quase nada de história. era para ser só sobre Rue (o episodio de natal deu um gostinho de como seria infinitamente melhor se seguisse somente esse fio narrativo) mas como a série se tornou um produto extremamente sedutor que se baseia na ode a juventude (imagem, imagem, imagem), ou seja, facilmente vendível, e aí é preciso ter esses novos-velhos esteriótipos juvenis ambulantes para vender estilos, roupas, ideias, memes, etc etc etc, nada além disso. Queria que fosse só sobre Rue. O 7 episodio foi tão entediante e maçante que nem esperei o último para avaliar a temporada. uma pena
Queria saber como estão todas as pessoas que esculacharam essa série por conta da revelação do ghostface? Assistiram ao último filme da franquia? Passam bem? Fãs de filme de terror e sociopatia parece que caminham juntos no fim das contas. HAHAHA. Brincadeiras a parte, vocês levam a sério demais o filme que se propõe a não ser levado tão à sério assim, desde o princípio. Vou rever essa temporada depois da bomba do último filme.
Confesso que fiquei assustado quando vi que seria musical, mas foi perfeito esse final! Toda a tensão com o Reggie quase me matou... A trama da Coco no reality cai como uma luva na realidade brasileira de Karol Conka e Camilla de Lucas... Tanta critica contundente a série consegue entregar sem perder o fio do humor e do entretenimento. Aplausos! Uma das melhores séries que assisti.
só queria que cada uma das pessoas brancas ricas e escrotas sofresse muito no último episódio, especialmente o Shane. Destaque para as cenas de Belinda e Tanya, a última, em especial, foi terrível e tristemente boa.
Eu amo tanto essa série que nem tô dando conta! Greta, Riley, Chester, queria guardar num potinho para proteger de todo mal do mundo. Arianna rainha suprema!!! Uma das melhores do ano junto com Master of none! Traz uma sensibilidade, hesitação, maturidade pouco comuns em séries adolescentes LGBTQIA+. Despertou todos os melhores sentimentos parentais kkk. Bom que ela não busca nostalgia em espectadores/as mais velhos/as, na verdade, nos situa a partir dos referenciais que apresenta, ao mesmo tempo que foca nas questões humanas e não nos supostos "artefatos geracionais", como quais as novas tecnologias e como elas influenciam as novas gerações e etc. Palmas, palmas, palmas!
Personagens tão cativantes... Essa série é um marco! Mesmo assim, acredito poderia, de vez em quando, questionar mais os binarismos de gênero e sexualidade. Gostei que houve um esforço real para tentar dar conta todes as personagens, apesar do foco evidente no Pray Tell. Tenho muitas questões com Ryan Murphy porque acho que ele aposta num viés estético-político previsível e, por isso, pouco subversivo. O episódio final é prova disso, achei completamente equivocado e desnecessário.
Blanca e cia questionam a diretoria do hospital por testes em pessoas negras, chantageiam, a mulher cede e no final a resolução é a inclusão de somente Blanca e Pray Tell no recebimento dos coquetéis??? De 80, apenas 2 eram negres e agora, 4, grande conquista! É apolítico, não tem um senso de coletividade. Muitos disseram que foi realista: realismo seria não poderem fazer parte da testagem, promoverem protestos, tentarem contactar mídia, etc... Foi bem terrível isso pra mim. E o texto segue o caminho do equívoco ao fazer Pray entregar seus medicamentos ao Ricky e morrer por isso. Mais uma vez apolítico. Mesmo após uma passagem de tempo, ainda somente 4 pessoas negras estao participando e ninguém faz nada porque as duas protagonistas estão medicadas, aí cabe um grande gesto de solidariedade, mas completamente vazio de sentido diante da histórica luta LGBTQIA+ no ambitodo combate ao HIV. Não há uma comunidade evidente, apenas uma família sortuda escolhida. Achei problemático
É uma série de roteiro novelesco dramático e fantasioso com ares de riqueza e grandiosidade, como todos os trabalhos desses autores costumam ser, mas que, aqui, funciona muito bem graças ao elenco fantástico! Amo!!! Espero vê-las em muitos inúmeros outros trabalhos! Amém!
perfeita, sem defeitos, maravilhosa, divertida, referencia a gregg araki, personagens críveis, complexos, chester maravilhoso, sam, quero te abraçar. ganhou de euphoria
O grande problema da série foi ter sido baseada num livro de reparação racial escrito por um cara branco. Nenhuma pessoa negra precisa de magia branca como fonte de poder.
Reassisti toda a série nessa quarentena. Com certeza essa foi a pior temporada. Acredito que muito em função do fan service, cagou o desenvolvimento de muitos personagens. Particularmente gostei muito do arco da 5 e 6 temporada, fala sobre as estruturas sociais de poder, indo da loucura estilo seita religiosa, onde o poder esta com vampiros, para a loucura estilo seita científica onde o poder está com os humanos. Foi uma excelente dinâmica e crítica à política. Mas daí a sétima chegou e cagou tudo. Até o episodio 5, tava ok, bem inferior às demais, mas ok, até porque tinha um tom melancólico muito bom. Porém, quando Bill fica doente e Hoyt retorna, acabou pra mim. Episódio arrastados, entediantes, forçados. Reassistindo tudo, dá pra perceber como Bill e Hoyt são verdadeiros babacas manipuladores machistas. Jessica fez bem em se separar dele. O cara tentou matá-la, a humilhou de todas as formas possiveis, e mesmo assim, ela é colocada como vilã da história porque nao queria mais estar casada. (?!?!?!). Retornaram com essa trama porque os fãs ficaram putos com a mudança do personagem Hoyt, dizendo que estragaram ele e tals, mas se pararmos para pensar, o cara vivia com a mãe e tinha ideias conservadoras e machistas sobre relacionamento. Só transaria com a garota certa, bem no sentido do "garota para casar". O mesmo pode-se dizer do Bill. Super conservador, possessivo da Sookie. Ela teve todo um desenvolvimento para superar os traumas - sim, traumas! - que os vampiros causaram em sua vida (o proprio Bill fala disso nessa temporada, dizendo que deve morrer para ela se livrar do link com vampiros). Desde a quarta temporada, ele decide não saber mais deles. Estava numa jornada propria, tentando lidar com a merda em que sua familia fada a colocou. Foi legal pontuarem que ela não estava feliz com o Alcide, como gostaria e até entendo ela querer resgatar seu vinculo com Bill quando descobre que ele ta morrendo. Agora isso de dizer que ele era o grande amor da vida dela, foi muito pra mim! A serie sempre foi cínica demais pa vacilar desse jeito. O Bill ainda tentou manipula-la no ultimo momento, pedindo para ela deixar de ser fada matando ele e assim nunca mais ficar com nenhum vampiro! O cara era egocentrico nesse nível (disso ninguem duvidava, sempre se achou um messias cagador de regras)!!! Pelo menos ela não fez isso, né... Tava maior vibe cura gay no episodio final. Enfim. Hoyt e Bill estragram a temporada que já não tava lá essas coisas... rs. Gostei do desenrolar da Tara e do Lafayette - o pouco que tiveram - e do Eric e da Pam, mas podiam deixar o fangtasia pra lá, pelo amor, já tinham até se despedido. Fiquei de saco cheio daquele cenário do calabouço. rs. Merecia mais! Mas não me arrependo. É uma das melhores séries que já assisti.
A serie começa com grande potencial e se perde antes mesmo de tentar. A preocupação principal é criar um mundo colorido de aparente inclusão sobre o que Hollywood poderia ter sido. Só que esse mesmo mundo é extremamente branco. Os personagens negros, debaixo de uma máscara de protagonismo fajuto não têm história propria, servindo de escada para os brancos brilharem. Exatamente como a Hollywood de hoje. Essa é a maior piada. O que recebem são momentos de aplausos e destaque sem terem feito nada além de serem negros, ou seja, são resumidos a sua própria raça (não apenas Archie e Camille, mas Anna May Wong). A ponto de a protagonista negra ser escalada apenas porque a branca deixou. Nesse nível! O protagonista heterossexual branco não poderia ser mais representativo do que a série é. Ele tem uma história cliché e chata, mas contada do início ao fim como uma jornada de redenção. A personagem Avis também tem início, meio e fim, com um psiquismo do personagem bem construído. Até mesmo sua filha e seu marido têm esse processo, mesmo que rápido e de qualquer maneira. Eles têm nuances, complexidades. Os personagens negros nascem prontos e enfrentam desafios oriundos do racismo que os personagens brancos progressistas vitoriosamente tiram do caminho. Camille é uma mulher negra que quer ser atriz. Ponto. Archie é um jovem negro gay que quer ser escritor. Ponto. Anna uma atriz de ascendência chinesa que foi rejeitada. Ponto. Vemos brancos lutando contra o racismo - o velho estigma do "branco salvador". A superficialidade como esses personagens são tratados se reflete no último episódio, onde mostram pessoas ouvindo e se inspirando por eles. Ou seja, não importa que sejam Camille, Archie ou Anna, qualquer negro ou amarelo serve. Parece haver a crença de que apenas pela "branca salvadora" Avis ser uma mulher (branca e milionária) uma blindagem natural se constrói, ignorando o fato de que discussões feministas precisam ser racializadas. E nem peço um debate de classe, pois se fosse o caso essa (e tantas outras de Ryan) nunca existiriam. Infelizmente acabou se tornando mais uma série onde o Ryan Murphy se preocupa mais em militar ao invés de criar algo consistente. Resta vazio - com uma fotografia deslumbrante - mas vazio, como algo derivado do fatídico feminismo de "fadas sensatas" (branco acrítico e des-racializado). .Talvez seja esse o problema, o criador claramente tem um interesse e paixão genuínas por uma hollywood clássica, só que nesse lugar, não existe espaço para o tipo de discussão que almeja sem destruir essa aparência mágica que esconde o quão podre racista sexista e classista é por dentro (Pose aparece como uma de suas poucas séries que funcionam, quem sabe, por justamente partir de um protagonismo marginal). Destaque para os personagens Dick, Ellen e Avis.
Gostei muito da série! As cenas de Conceição e Cleiton no portão, da família no quintal, a casa, seu Aloysio colocando água para o beija-flor, a procissão... são tantas memoráveis! A direção foi maravilhosa demais!!! <3 Os atores dão um show, especialmente Dani Ornellas! Vera é meu personagem preferido. Quem é suburbano sentiu um calorzinho com a casa e a família de mãe Bia. No episódio 4, fiquei chocado. Houve uma mudança meio brusca, difícil. Acho que a história podia ter pisado no freio a partir dali, mas pisou no acelerador e aconteceu muita coisa ao mesmo tempo. O personagem do Cleiton é muito complexo, precisava de tempo para que, tanto o ator como a gente, pudéssemos absorver. Por isso, senti a mudança de ritmo. Mas gostei muito da série e considero uma das melhores coisas que já assisti.
Queria muito gostar, mas não deu. A cada episodio, voce relevava a primeira forçação de barra e logo vinham mais tres. Não havia nenhuma sutileza para tratar os temas. Parecia um apanhado de temas polemicos onde a Debora Bloch achava que tinha que se meter e piorava tudo. E não curto muito a romantização da figura do/a professor/a. O trabalho é dar aula, não resolver a vida de estudantes. Acho perigoso isso porque para denunciar o descaso com a classe, há uma tendencia da valorização do/a professor/a como super-humano, exigindo mais do que lhe cabe e etc.
Uma pena que isso tenha acontecido... Que temporada ruim!!! É uma outra série completamente diferente do que foi visto na primeira temporada - uma série genérica de investigação baseada em reviravoltas mirabolantes sem sequer 1% da sutileza, naturalidade, audácia e comédia da temporada anterior. Sofrível... :'( eu assistindo essa temporada sou a Vilanelle bufando entediada. Já podiam ter matado metade desses personagens chatos, aliás, principalmente o Niko e o Konstantin, e os novos personagens que nem sei que nome têm.
Enxame
3.8 95 Assista AgoraDeem todos os prêmios para Dominique Fishback!!!
Poker Face (1ª Temporada)
4.1 27 Assista AgoraQUE SABOR... obrigado Natasha Lyonne <3
The White Lotus (2ª Temporada)
4.2 345 Assista Agorabando de fdp, difícil eleger a pior pessoa... amei o cinismo com isso de que as novas gerações nos salvariam: Albie e Portia são tão tão tão patéticos rsrs, e foram pintados como os "críticos" do mundinho ryco que habitam. Ela começa parecendo estar sendo usada, sem saber o que tá fazendo da vida, querendo aventura - quando tem, embarca como se nada mais importasse, e ainda por cima demonstra zero ética de trabalho, inclusive abandonando Tanya (com quem se identifica completamente em certa altura, no quesito pessoas vazias); Albie é deprimente, fez de tudo para investir no seu personagem homem salvador de mulheres oprimidas, inclusive gastando 50 mil euros e colocando a relação com a mãe pra jogo. Esdrúxulo, tão tóxico quanto o pai e o avô. Pior de tudo foi o fato de que o avô falou uma das piores coisas de toda temporada e Albie e Bert estavam tão imersos em suas próprias narrativas redentoras, ou seja, tão colados na lógica machista que tanto "criticam", que nem se ligaram no cara falando que a Mia é como sua neta, mas que lhe dá tesão. Nojento. Sinceramente. Que se fodam. Série maravilhosa, vai no ponto de xovens militantes privilegiados e suas narrativas narcisistas - ou seja, se você não reconhece os lugares de privilégio que ocupa na sociedade e não os contesta de fato, só tá fantasiando porcamente a repetição opressora e vazia das gerações anteriores a sua. Choque de realidade amarga.
Atlanta (3ª Temporada)
4.4 83Série do ano, hein! <3
Euphoria (2ª Temporada)
4.0 540um deleite técnico cinematográfico com pouca, pouquíssima, quase nada de história. era para ser só sobre Rue (o episodio de natal deu um gostinho de como seria infinitamente melhor se seguisse somente esse fio narrativo) mas como a série se tornou um produto extremamente sedutor que se baseia na ode a juventude (imagem, imagem, imagem), ou seja, facilmente vendível, e aí é preciso ter esses novos-velhos esteriótipos juvenis ambulantes para vender estilos, roupas, ideias, memes, etc etc etc, nada além disso. Queria que fosse só sobre Rue. O 7 episodio foi tão entediante e maçante que nem esperei o último para avaliar a temporada. uma pena
Scream: Resurrection
2.4 112Queria saber como estão todas as pessoas que esculacharam essa série por conta da revelação do ghostface? Assistiram ao último filme da franquia? Passam bem? Fãs de filme de terror e sociopatia parece que caminham juntos no fim das contas. HAHAHA. Brincadeiras a parte, vocês levam a sério demais o filme que se propõe a não ser levado tão à sério assim, desde o princípio. Vou rever essa temporada depois da bomba do último filme.
Round 6 (1ª Temporada)
4.0 1,2K Assista AgoraBacurau, temos visita.
Cara Gente Branca (Volume 4)
3.1 23Confesso que fiquei assustado quando vi que seria musical, mas foi perfeito esse final! Toda a tensão com o Reggie quase me matou... A trama da Coco no reality cai como uma luva na realidade brasileira de Karol Conka e Camilla de Lucas... Tanta critica contundente a série consegue entregar sem perder o fio do humor e do entretenimento. Aplausos! Uma das melhores séries que assisti.
The White Lotus (1ª Temporada)
3.9 400 Assista Agorasó queria que cada uma das pessoas brancas ricas e escrotas sofresse muito no último episódio, especialmente o Shane. Destaque para as cenas de Belinda e Tanya, a última, em especial, foi terrível e tristemente boa.
Feras (1ª Temporada)
4.0 12o murrro em todas as mulheres do mundo rs... Laerte rainha! As cenas dela e Camila na terapia já valeram a série toda.
Genera+ion (1ª Temporada)
4.2 60Eu amo tanto essa série que nem tô dando conta! Greta, Riley, Chester, queria guardar num potinho para proteger de todo mal do mundo. Arianna rainha suprema!!! Uma das melhores do ano junto com Master of none! Traz uma sensibilidade, hesitação, maturidade pouco comuns em séries adolescentes LGBTQIA+. Despertou todos os melhores sentimentos parentais kkk. Bom que ela não busca nostalgia em espectadores/as mais velhos/as, na verdade, nos situa a partir dos referenciais que apresenta, ao mesmo tempo que foca nas questões humanas e não nos supostos "artefatos geracionais", como quais as novas tecnologias e como elas influenciam as novas gerações e etc. Palmas, palmas, palmas!
Pose (3ª Temporada)
4.4 104Personagens tão cativantes... Essa série é um marco! Mesmo assim, acredito poderia, de vez em quando, questionar mais os binarismos de gênero e sexualidade. Gostei que houve um esforço real para tentar dar conta todes as personagens, apesar do foco evidente no Pray Tell. Tenho muitas questões com Ryan Murphy porque acho que ele aposta num viés estético-político previsível e, por isso, pouco subversivo. O episódio final é prova disso, achei completamente equivocado e desnecessário.
Blanca e cia questionam a diretoria do hospital por testes em pessoas negras, chantageiam, a mulher cede e no final a resolução é a inclusão de somente Blanca e Pray Tell no recebimento dos coquetéis??? De 80, apenas 2 eram negres e agora, 4, grande conquista! É apolítico, não tem um senso de coletividade. Muitos disseram que foi realista: realismo seria não poderem fazer parte da testagem, promoverem protestos, tentarem contactar mídia, etc... Foi bem terrível isso pra mim. E o texto segue o caminho do equívoco ao fazer Pray entregar seus medicamentos ao Ricky e morrer por isso. Mais uma vez apolítico. Mesmo após uma passagem de tempo, ainda somente 4 pessoas negras estao participando e ninguém faz nada porque as duas protagonistas estão medicadas, aí cabe um grande gesto de solidariedade, mas completamente vazio de sentido diante da histórica luta LGBTQIA+ no ambitodo combate ao HIV. Não há uma comunidade evidente, apenas uma família sortuda escolhida. Achei problemático
Master of None: Moments in Love (3ª Temporada)
3.8 62 Assista AgoraO que é Naomi Ackie?!?! o que foi ela no episódio quatro?!?!?! Tudo maravilhoso! Aplausos de pé!!! Série perfeita, das melhores do ano!
Genera+ion (1ª Temporada)
4.2 60perfeita, sem defeitos, maravilhosa, divertida, referencia a gregg araki, personagens críveis, complexos, chester maravilhoso, sam, quero te abraçar. ganhou de euphoria
Ginny e Georgia (1ª Temporada)
3.7 163 Assista AgoraLittle fires everywhere versão de canal aberto. Amei forte!!!
Soulmates (1ª Temporada)
3.6 65Podia ter apenas 3 capítulos: o 3, 5 e 6, mas vale à pena. Esses três deixam black mirror só o pó
Lovecraft Country (1ª Temporada)
4.1 403O grande problema da série foi ter sido baseada num livro de reparação racial escrito por um cara branco. Nenhuma pessoa negra precisa de magia branca como fonte de poder.
True Blood (7ª Temporada)
3.4 485 Assista AgoraReassisti toda a série nessa quarentena. Com certeza essa foi a pior temporada. Acredito que muito em função do fan service, cagou o desenvolvimento de muitos personagens. Particularmente gostei muito do arco da 5 e 6 temporada, fala sobre as estruturas sociais de poder, indo da loucura estilo seita religiosa, onde o poder esta com vampiros, para a loucura estilo seita científica onde o poder está com os humanos. Foi uma excelente dinâmica e crítica à política. Mas daí a sétima chegou e cagou tudo. Até o episodio 5, tava ok, bem inferior às demais, mas ok, até porque tinha um tom melancólico muito bom. Porém, quando Bill fica doente e Hoyt retorna, acabou pra mim. Episódio arrastados, entediantes, forçados. Reassistindo tudo, dá pra perceber como Bill e Hoyt são verdadeiros babacas manipuladores machistas. Jessica fez bem em se separar dele. O cara tentou matá-la, a humilhou de todas as formas possiveis, e mesmo assim, ela é colocada como vilã da história porque nao queria mais estar casada. (?!?!?!). Retornaram com essa trama porque os fãs ficaram putos com a mudança do personagem Hoyt, dizendo que estragaram ele e tals, mas se pararmos para pensar, o cara vivia com a mãe e tinha ideias conservadoras e machistas sobre relacionamento. Só transaria com a garota certa, bem no sentido do "garota para casar". O mesmo pode-se dizer do Bill. Super conservador, possessivo da Sookie. Ela teve todo um desenvolvimento para superar os traumas - sim, traumas! - que os vampiros causaram em sua vida (o proprio Bill fala disso nessa temporada, dizendo que deve morrer para ela se livrar do link com vampiros). Desde a quarta temporada, ele decide não saber mais deles. Estava numa jornada propria, tentando lidar com a merda em que sua familia fada a colocou. Foi legal pontuarem que ela não estava feliz com o Alcide, como gostaria e até entendo ela querer resgatar seu vinculo com Bill quando descobre que ele ta morrendo. Agora isso de dizer que ele era o grande amor da vida dela, foi muito pra mim! A serie sempre foi cínica demais pa vacilar desse jeito. O Bill ainda tentou manipula-la no ultimo momento, pedindo para ela deixar de ser fada matando ele e assim nunca mais ficar com nenhum vampiro! O cara era egocentrico nesse nível (disso ninguem duvidava, sempre se achou um messias cagador de regras)!!! Pelo menos ela não fez isso, né... Tava maior vibe cura gay no episodio final. Enfim. Hoyt e Bill estragram a temporada que já não tava lá essas coisas... rs. Gostei do desenrolar da Tara e do Lafayette - o pouco que tiveram - e do Eric e da Pam, mas podiam deixar o fangtasia pra lá, pelo amor, já tinham até se despedido. Fiquei de saco cheio daquele cenário do calabouço. rs. Merecia mais! Mas não me arrependo. É uma das melhores séries que já assisti.
I May Destroy You
4.5 277 Assista AgoraAmém Michaela!
Hollywood
4.1 330 Assista AgoraA serie começa com grande potencial e se perde antes mesmo de tentar. A preocupação principal é criar um mundo colorido de aparente inclusão sobre o que Hollywood poderia ter sido. Só que esse mesmo mundo é extremamente branco. Os personagens negros, debaixo de uma máscara de protagonismo fajuto não têm história propria, servindo de escada para os brancos brilharem. Exatamente como a Hollywood de hoje. Essa é a maior piada. O que recebem são momentos de aplausos e destaque sem terem feito nada além de serem negros, ou seja, são resumidos a sua própria raça (não apenas Archie e Camille, mas Anna May Wong). A ponto de a protagonista negra ser escalada apenas porque a branca deixou. Nesse nível! O protagonista heterossexual branco não poderia ser mais representativo do que a série é. Ele tem uma história cliché e chata, mas contada do início ao fim como uma jornada de redenção. A personagem Avis também tem início, meio e fim, com um psiquismo do personagem bem construído. Até mesmo sua filha e seu marido têm esse processo, mesmo que rápido e de qualquer maneira. Eles têm nuances, complexidades. Os personagens negros nascem prontos e enfrentam desafios oriundos do racismo que os personagens brancos progressistas vitoriosamente tiram do caminho. Camille é uma mulher negra que quer ser atriz. Ponto. Archie é um jovem negro gay que quer ser escritor. Ponto. Anna uma atriz de ascendência chinesa que foi rejeitada. Ponto. Vemos brancos lutando contra o racismo - o velho estigma do "branco salvador". A superficialidade como esses personagens são tratados se reflete no último episódio, onde mostram pessoas ouvindo e se inspirando por eles. Ou seja, não importa que sejam Camille, Archie ou Anna, qualquer negro ou amarelo serve. Parece haver a crença de que apenas pela "branca salvadora" Avis ser uma mulher (branca e milionária) uma blindagem natural se constrói, ignorando o fato de que discussões feministas precisam ser racializadas. E nem peço um debate de classe, pois se fosse o caso essa (e tantas outras de Ryan) nunca existiriam. Infelizmente acabou se tornando mais uma série onde o Ryan Murphy se preocupa mais em militar ao invés de criar algo consistente. Resta vazio - com uma fotografia deslumbrante - mas vazio, como algo derivado do fatídico feminismo de "fadas sensatas" (branco acrítico e des-racializado). .Talvez seja esse o problema, o criador claramente tem um interesse e paixão genuínas por uma hollywood clássica, só que nesse lugar, não existe espaço para o tipo de discussão que almeja sem destruir essa aparência mágica que esconde o quão podre racista sexista e classista é por dentro (Pose aparece como uma de suas poucas séries que funcionam, quem sabe, por justamente partir de um protagonismo marginal). Destaque para os personagens Dick, Ellen e Avis.
Suburbia
3.5 77Gostei muito da série! As cenas de Conceição e Cleiton no portão, da família no quintal, a casa, seu Aloysio colocando água para o beija-flor, a procissão... são tantas memoráveis! A direção foi maravilhosa demais!!! <3 Os atores dão um show, especialmente Dani Ornellas! Vera é meu personagem preferido. Quem é suburbano sentiu um calorzinho com a casa e a família de mãe Bia. No episódio 4, fiquei chocado. Houve uma mudança meio brusca, difícil. Acho que a história podia ter pisado no freio a partir dali, mas pisou no acelerador e aconteceu muita coisa ao mesmo tempo. O personagem do Cleiton é muito complexo, precisava de tempo para que, tanto o ator como a gente, pudéssemos absorver. Por isso, senti a mudança de ritmo. Mas gostei muito da série e considero uma das melhores coisas que já assisti.
Segunda Chamada (1ª Temporada)
4.5 111Queria muito gostar, mas não deu. A cada episodio, voce relevava a primeira forçação de barra e logo vinham mais tres. Não havia nenhuma sutileza para tratar os temas. Parecia um apanhado de temas polemicos onde a Debora Bloch achava que tinha que se meter e piorava tudo. E não curto muito a romantização da figura do/a professor/a. O trabalho é dar aula, não resolver a vida de estudantes. Acho perigoso isso porque para denunciar o descaso com a classe, há uma tendencia da valorização do/a professor/a como super-humano, exigindo mais do que lhe cabe e etc.
Killing Eve - Dupla Obsessão (2ª Temporada)
4.2 215 Assista AgoraUma pena que isso tenha acontecido... Que temporada ruim!!! É uma outra série completamente diferente do que foi visto na primeira temporada - uma série genérica de investigação baseada em reviravoltas mirabolantes sem sequer 1% da sutileza, naturalidade, audácia e comédia da temporada anterior. Sofrível... :'( eu assistindo essa temporada sou a Vilanelle bufando entediada. Já podiam ter matado metade desses personagens chatos, aliás, principalmente o Niko e o Konstantin, e os novos personagens que nem sei que nome têm.
Killing Eve - Dupla Obsessão (1ª Temporada)
4.3 384 Assista Agoraimpecável