Os recursos para fazer cinema no Brasil eram realmente limitados, mas compensa pela qualidade das músicas. Numa época em que não existia a MTV, ou mesmo a televisão, era essa a forma encontrada para divulgar os "videoclips". É interessante também ver a cara desses cantores e cantoras, que eu conhecia apenas pelos discos. Enfim, o Brasil não sabe preservar a sua cultura, as versões desse filme que eu encontrei para assistir tinham uma qualidade de som e imagem muita baixas.
Um dos melhores filmes do Shyamalan, embora não pareça ser um filme dele. É estranho um diretor já renomado decidir realizar um filme em found footage. Geralmente os filmes desse gênero são realizados por diretores estreantes ou pouco conhecidos. O estilo Shyamalan é perceptível apenas na boa construção de tensão (algo que ele sempre foi eficiente) e na reviravolta sempre presente nos seus filmes. Eficiente também em outros quesitos (o alívio cômico funciona e as atuações e cenas de ação também são boas), é um dos filmes do Shyamalan que mais possui ritmo (praticamente todos os seus outros filmes são arrastados), o que é uma contradição interessante, visto que a maioria dos found footages são bem arrastados. Ainda sobre o uso do found footage, é curioso como o filme não soa como os outros filmes do gênero, pela decisão de realizar filmagens muito perfeitas, com bons enquadramentos, boa fotografia, sem sombras ou outros defeitos, pois, apesar de ser realizado por uma garota com pretensão de dirigir documentários, é estranho que ela (e o seu irmão) sempre consigam enquadramentos perfeitos (mesmo com todo aquele equipamento).
Ótimo filme que utiliza o mesmo recurso de Amizade Desfeita para contar uma história de mistério. Eficiente em manter o ritmo e contar a história com esse recurso limitado, o filme também utiliza isso para esconder os reviravoltas. O fato do modo de contar a história não ser convencional não deixa as reviravoltas serem previsíveis. Talvez o problema maior seja o final, que perde um pouco o tom de realidade de todo o filme, contando com uma coincidência conveniente, além de que
a garota ter sobrevivido àquela queda parecer meio improvável, parecendo que o filme estava buscando entregar um final feliz. Mas, considerando que é sobre a jornada de superação do pai, esse tinha que ser o final,
Excelente filme de ação e um exercício de estilo. Poucos filme são tão "puros" em um único gênero. Não temos comédia, romance, temos apenas ação pura e desenfreada, sem abandonar, claro, um roteiro decente como base. A ideia da câmera em primeira pessoa possibilita isso, além de funcionar como um ótimo exercício de imersão (ainda mais que o personagem não tem voz), ao mesmo tempo que gera enormes desafios aos realizadores, como a ausência de cenas paralelas, envolvendo outros personagens,ou ter que disfarçar a todo momento os cortes, gerando várias cenas que parecem terem sido filmadas em plano-sequência. Enfim, conta com vários exageros que justificam o termo hardcore (a violência é um ponto positivo), como lança-chamas e uma quantidade enorme de explosões.
Bom roteiro e ótimas atuações, além da temática criativa de explorar mitos pagãos, desconhecidos da maioria de nós e, portanto, exóticos de certo modo. A trilha sonora e a fotografia são perfeitas, colaborando com o clima de estranheza (principalmente no uso das cores, bem setentista). Setentista também é o clima do filme como um tudo, abordando a temática ritualística e anti-cristã, bem comum na época. O maior problema talvez seja a falta de explicação sobre o "lado" que o filme tomou. Ele é uma crítica ao paganismo? Eles são os vilões? O cristianismo exacerbado do protagonista é uma crítica? Ou isso é algo defendido?
Afinal, esse exagero dele acabou causando sua morte. Se pensarmos bem, Deus não intercedeu em prol de seu servo, enquanto o Deus Sol, dos pagãos surge imponente, demonstrado pela imagem do sol no final. Ou talvez, a morte dele como mártir fosse algo que Deus queria, e no final o cristianismo venceu. Se pensarmos bem, o preconceito inicial do protagonista sobre o paganismo que causou a morte dele, afinal, a investigação dele nem era necessária, ele só continuou por preconceito mesmo, achando que só por serem pagão, realizariam sacrifícios.
Enfim, talvez o filme tenha apenas tentado ser isento, sem querer "tomar partido", mas isso não ficou muito claro sendo, para mim, o único defeito do filme.
Um filme certinho, com uma boa cinematografia (as cenas de terror, em sua maioria são até boas e os personagens tem personalidades até interessantes), mas que não funciona como continuação de A Bruxa de Blair. Nos primeiros minutos até se assemelha com o primeiro, mas a segunda metade acaba se afastando por demais e perde o sentido de fazer parte da franquia (por que a bruxa atacaria esse grupo em específico? Afinal, a cidade virou um ponto turístico, se ela for matar todo mundo que aparece lá, ela não vai ter descanso). O mesmo roteiro como um filme sem fazer parte da franquia teria sido mais eficiente. Além disso, não ser found footage é uma decisão difícil: se por um lado faz o filme não parecer parte da franquia, por outro, se fosse found footage, o filme perderia o tom de realidade que o primeiro possuía, pois seria bem difícil de engolir que outros vídeos envolvendo a bruxa seriam achados (mais tarde Atividade Paranormal fez continuações, mas nessa época ninguém acreditava mais que esses filmes eram reais mesmo). Aliás, um ponto bem positivo é o uso de câmeras e filmagens esporádicos, meio que homenageando o estilo do filme anterior.
Alguém sabe o porque do subtítulo? Que livro é esse?
Quase mantem o mesmo nível dos filmes anteriores. Alguns sustos são previsíveis, mas mesmo assim são bem bolados (meio contraditório, então explicarei melhor; o fato de que o susto ocorrerá é previsível, mas a forma como ele ocorre é que geralmente é bem bolada, ou seja, sabemos que o susto irá ocorrer, mas mesmo assim ele é surpreendente). O primeiro e o segundo ato são muito bons, mas o terceiro ato cai no lugar comum e na necessidade de se mostrar como "membro" da franquia, se assemelhando demais ao primeiro filme. Outro ponto negativo são a penca de personagens inúteis, que mal aparecem, não possuem conflitos ou função, desaparecendo durante o filme (o síndico, o crush, a Velma e o irmão mala). Enfim, um filme que se sai até bem, considerando a baixa expectativa.
Achei que ia assistir um filme de terror, mas me deparei com um filme conservador conspiratório. A primeira metade parece Nasce Uma Estrela, e demora para finamente demonstrar sobre o que o filme é, sendo arrastada e tediosa. Então, as coisas começam a ficar mais estranhas, pois estamos diante de um plano demoníaco para criar a Nova Ordem Mundial, associando os socialistas ao demônio, enquanto os evangélicos nos libertariam dessa ameça (quem diria que essa paranoia já existia nessa época?). É divertida apenas pela cinematografia noventista e pela história sem pé-nem-cabeça, que culmina em um final bem ruim
(Molech matou o seu emissário por que? O anjo demorou demais para intervir, além da aparência tosca do anjo. Sério, ele tem que ser um branco saradinho de cabelos loiros?).
Além disso, o final é meio sem graça, não envolvendo uma boa cena de ação ou algo mais climático.
O segundo melhor da franquia e uma das melhores continuações da história dos slashers. O filme é um predecessor de Pânico 2 (do mesmo Wes Craven) e um dos primeiros de terror a usar ostensivamente a quebra da quarta parede (creio que o primeiro terror a fazer isso foi Exorcismo Negro). O grande ponto deste filme é que ele é um raro filme de terror que é um estudo de personagem (ou seria um estudo da franquia?), possibilitando um ótimo encerramento e homenagem à franquia, funcionando como uma enorme metáfora para os rumos que os filmes de A Hora do Pesadelo tomaram: Freddy sai do controle de Wes Craven da mesma forma que a franquia saiu do controle do seu criador, ao passo que Nancy, a heroína original, retorna para dar um fim definitivo e digno ao Freddy (e à franquia), de forma semelhante à tentativa de fazer isso no terceiro filme. Vários outros paralelos ao processo criativo podem ser citados, ainda mais com a presença do próprio Wes Craven no filme (exemplo: o Freddy assombra os envolvidos na franquia, de forma semelhante a que acontece na vida real: Heather é associada sempre a Nancy, seja pela enfermeira ou pelo cara da limusine, a vida de Robert Englund se resume a participações em talks shows como Freddy, etc, demonstrando como o Freddy parece estar entranhado na vida de quem atuou em A Hora do Pesadelo). Enfim, muito mais do que apenas uma continuação, é uma tentativa de um diretor encerrar de forma satisfatória para si mesmo um ciclo que ele criou e, de quebra homenagear e agradecer (de forma fofa, diga-se de passagem) à Heather Langenkamp, por iniciar e fechar esse ciclo. Os únicos pontos meio negativos são o paralelo com João E Maria (por que essa história em específico?) e o visual de Freddy, que seria melhor terem mantido o mesmo (a cena da nuvem é meio ruim também).
Leprechaun In Space... Alguma dúvida de que esse filme vai ser ruim? Antes de assistir eu tinha certeza de que seria, mas enquanto eu via o filme, percebi que ele faz isso de propósito. É como se os realizadores pensassem: "Qual será o maior absurdo que podemos faze agora?" É um filme tosco e caça-níquel (usando mulheres semi-nuas sem nenhum motivo para atrair público), mas que não tem medo de ser um filme tosco e caça-níquel (diferente de outras continuações de slashers oitentistas). É extremamente exagerado e caricato, com uma história que simplesmente não faz o menor sentido: Como o duende está no espaço? De onde saiu esse reino? Em que ano estamos (os personagens fazem referências a coisas do século XX)? Mesmo os elementos narrativos são jogados, utilizados uma vez e depois descartados (a máquina que faz as coisas crescerem está na nave por que? E aquela área contaminada que nunca mais é citada? Entre outros...). É um filme que é intencionalmente exagerado e aleatório e, por sorte, isso acaba funcionando na maior parte do tempo, pois acaba deixando o filme divertido.
O início era promissor (nada mais filme de terror que uma "gostosa" usando apenas toalha, recém saída de um chuveiro, correndo por corredores de um sanatório), mas a falta de uma história interessante e a edição que tenta fugir do lugar-comum faz com que o filme ora pareça um videoclipe, ora pareça um filme pornô. O gore é bem feito e é um ponto positivo, mas isso é o padrão nos filmes de baixo orçamento.
Estranho filme dos anos 80, que usa de estereótipos exagerados como base para críticas e reflexões ao universo adolescente. Foge do padrão dos outros filmes teens oitentistas (Clube Dos Cinco, Namorada de Aluguel, Quase Igual Aos Outros, Te Pego Lá Fora, etc) pelo tom e pela cinematografia que buscam dar um ar mais bizarro ao filme (algo ao estilo Tim Burton), além do humor negro, algo pouquíssimo utilizado em filmes do tipo. Boas frases e boas atuações tornam este um dos melhores filmes teens oitentistas de todos os tempos.
Um filme que me surpreendeu positivamente. Dez anos atrás eu quase aluguei ele numa locadora diversas vezes, mas sempre acaba pegando outro filme. Agora, finalmente assisti e é melhor do que eu pensava. É um raro filme que consegue usar o jump scare por diversas vezes de forma positiva. Não tem muita construção de suspense, não investe no clima de tensão, e sim no susto, mas faz isso de forma extremamente eficiente, principalmente pelo design criativo dos fantasmas e das criaturas. Acaba caindo um pouco no lugar comum no terceiro ato, mas não o suficiente para estregar o filme. Aliás, Gary Oldman, se você estiver lendo este comentário e souber português, me diga, como você veio parar neste filme?
Excelente filme que iniciou a onda do gênero "torture porn". Contado através de flashbacks, ele possui todos os elementos que povoariam a cultura pop em torno do filme (o boneco, a pig, etc). Apesar de responsável pela popularização do gênero de tortura e violência, o primeiro jogos mortais é mais um thriller de terror investigativo (como Seven), e, apesar de violento, não possui a violência e as armadilhas como motor narrativo (diferente das continuações e outros filmes que vieram "na onda" deste, como O Albergue).
Genérico. E se tem algo que prejudica o suspense, é o filme ser genérico, pois se torna previsível, não conseguindo criar tensão nem sustos em momento algum. Tem uma produção boa, mas a falta de uma história que fugisse do lugar comum prejudicou muito o filme, que possui como pontos positivos uma reviravolta até interessante e o personagem de Raymond Cruz, que foge do estereótipo dos filmes do gênero.
Esperava mais. Esperava que fosse um filme repleto de momentos toscos, mas no geral ele é até bem filmado. As atuações são boas, talvez até melhores do que as do High School original (Michelle Batista emula muito bem a Sharpay). O ponto negativo é o Olavo, cuja atuação é bem ruim (mas, convenhamos, Zac Efron também está péssimo nos dois primeiros High Schools). A história falha também em transpor o original para o Brasil, afinal, aqui as escolas não tem armários, entre outras coisas e essa falta de criatividade faz o filme ficar desinteressante, parecendo ter uma duração bem maior do que as uma hora e meia, além de possuir diálogos pavorosos (principalmente os que envolvem o pai de Olavo). As músicas são em grande parte boas e salvam um pouco o filme. Enfim, esperava que fosse me decepcionar mais, ou que o filme possuísse uma dose maior de humor involuntário, mas (in)felizmente isso não aconteceu.
Só porque um filme é de baixo orçamento, não significa que ele não precisa ser simples. Nos primeiros 35 minutos absolutamente nada acontece. Depois, algumas explicações são dadas, mas a maioria não faz sentido nenhum. O ponto positivo foi a protagonista, que entrega uma boa atuação.
Um filme que poderia se chamar "Trago Verdades". Ótimas imagens e uma narração que trás bons paralelos com a vida da própria diretora, embora traga muito pouco de novo em relação à situação política brasileira durante o período do golpe (exceto algumas entrevistas com o Lula e com a Dilma), o filme funciona como um ótimo resumo de tudo que aconteceu na esfera política nos últimos anos e evidencia os vícios e a falta de imparcialidade do legislativo e do judiciário. A conclusão é que o PMDB (agora MDB) é a maior praga que já aconteceu ao nosso país (Rodrigo Maia, José Sarney, Eduardo Cunha, Romero Jucá e o Conde Temer, entre outros, são todos pmdebistas).
O diretor é eficiente em criar um clima de terror utilizando espaços vazios (algo que também ocorre em Plataforma do Medo, do mesmo diretor), mas o ponto mais positivo do filme está no roteiro, que poderia seguir um lugar-comum mas ousa em apresentar algo diferente
do que um mero ciclo temporal, se assemelhando mais a uma espiral ou a um ciclo duplo
e em vários momentos parece que essa ousadia do roteiro irá ocasionar falhas de roteiro, mas o filme é suficientemente inteligente para evitá-las. Creio que eu observei apenas uma ou duas em um filme que, se tivesse sido feito com um pouco menos de cuidado, teria uma quantidade imensa de furos. Enfim, um filme que é inteligente e não abandona os elementos do terror.
A ideia é boa, mas a condução é genérica, seguindo os padrões dos filmes pós-apocalípticos. Talvez o diferencial seja intercalar as cenas da parte inicial (na casa), com as do final (no rio), ajudando a dar mais ritmo para o filme. Imagina se fosse linear, acompanharíamos a descida pelo rio durante quase uma hora e o ritmo seria prejudicado.
Por que esse velho oeste não tem o culto que merece? Está no nível ou até acima de outros considerados clássicos do gênero. A ideia de se passar na neve e o protagonista de poucas palavras (ou mudo, no caso) são muito bem exploradas, além de não ter medo de mostrar sangue durante as mortes. A condução fria do filme está em todos os aspectos (fotografia, ritmo, atuaçoes). De bônus, ainda tem uma trilha sonora de Ennio Morricone e uma discussão política acerca dos caçadores de recompensa.
Ótimo terror, com uma boa premissa, boa condução e mortes bem feitas. As cenas do metrô vazio possuem um ótimo clima, além das cenas de perseguição serem boas (justificando a Franka Potente, afinal, se tem algo que ela sabe fazer é correr). O único ponto negativo é que o filme não apresenta nenhuma surpresa ou reviravolta que o tirasse do lugar comum. Os grandes méritos são mesmo o bom suspense (vindo da boa escolha do cenário) e o bom gore.
O problema do filme é que quando você acha que ele vai começar, ele não começa. E vai assim o filme todo até que quando o filme finalmente começa, ele acaba, pois está faltando só dez minutos. Vale a pena pela discussão de alguns elementos satanistas (de forma bem superficial, é verdade). A atuação de Sarah Hyland é ótima, principalmente nas partes de terror, já o Steven Krueger não tem muito sentido aqui, ele tem cara de ator de comédia besteirol adolescente, e toda vez que ele aparece me dá vontade de rir, cortando o clima. Enfim, o filme tem a condução de um found footage sem ser um found footage, mostrando muito pouco ao longo do filme, todas as cenas envolvem os protagonistas e culminam no clímax frenético nos últimos dez minutos, mas apesar disso não é ruim como pintam, funcionando como um bom thriller de terror.
Horrível. Qual o sentido de fazer um sexta-feira 13 sem o Jason? Não parece sexta-feira 13. O primeiro ato é sonolento e sem graça, se salvando o filme no seu segundo ato, onde as mortes passam a ser mais elaboradas e com bons efeitos, inclusive o homem que derreteu (alguém me explica o sentido das primeiras mortes não serem mostradas, enquanto as últimas ocorrem de forma explícita? Parecem dois filmes diferentes). A conclusão é absolutamente sem sentido (de onde saiu aquela adaga?). O filme (assim como a morte de Freddy Krueger) insere uma irmã do assassino que nunca tinha aparecido antes, gerando uma quantidade enorme de falhas de roteiro com isso. Ora, se Jason está perseguindo ela ao estilo Michael Myers, porque nunca fez isso nos OITO FILMES anteriores? Por que a mãe do Jason teria enlouquecido e se tornado uma psicopata (é doloroso perder um filho, mas tendo uma outra filha, a morte do Jason teria um impacto bem menor no psicológico da Sra Voorhees)? Onde o caçador de recompensas conseguiu tantas informações? Como ele sabe da adaga? Quem raios fez aquela profecia aleatória, que nunca é explicada? Quero dizer, ela é o principal motor da narrativa, a origem das motivações da Jason e dos protagonistas e mesmo assim, nunca é explicada. Enfim, simplesmente horrível, uma das piores continuações da história do terror (difícil saber se pior que a parte 5) e fica mais desnecessária ainda em frente ao final da parte 8 e do fato de que já tem tanto filme do Jason que não precisavam forçar mais um. Além disso, sequer funciona como comédia involuntária (como o 5), o que poderia salvar um pouco o filme.
Alô, Alô, Carnaval
3.5 11Os recursos para fazer cinema no Brasil eram realmente limitados, mas compensa pela qualidade das músicas. Numa época em que não existia a MTV, ou mesmo a televisão, era essa a forma encontrada para divulgar os "videoclips". É interessante também ver a cara desses cantores e cantoras, que eu conhecia apenas pelos discos. Enfim, o Brasil não sabe preservar a sua cultura, as versões desse filme que eu encontrei para assistir tinham uma qualidade de som e imagem muita baixas.
A Visita
3.3 1,6K Assista AgoraUm dos melhores filmes do Shyamalan, embora não pareça ser um filme dele. É estranho um diretor já renomado decidir realizar um filme em found footage. Geralmente os filmes desse gênero são realizados por diretores estreantes ou pouco conhecidos. O estilo Shyamalan é perceptível apenas na boa construção de tensão (algo que ele sempre foi eficiente) e na reviravolta sempre presente nos seus filmes. Eficiente também em outros quesitos (o alívio cômico funciona e as atuações e cenas de ação também são boas), é um dos filmes do Shyamalan que mais possui ritmo (praticamente todos os seus outros filmes são arrastados), o que é uma contradição interessante, visto que a maioria dos found footages são bem arrastados. Ainda sobre o uso do found footage, é curioso como o filme não soa como os outros filmes do gênero, pela decisão de realizar filmagens muito perfeitas, com bons enquadramentos, boa fotografia, sem sombras ou outros defeitos, pois, apesar de ser realizado por uma garota com pretensão de dirigir documentários, é estranho que ela (e o seu irmão) sempre consigam enquadramentos perfeitos (mesmo com todo aquele equipamento).
Buscando...
4.0 1,3K Assista AgoraÓtimo filme que utiliza o mesmo recurso de Amizade Desfeita para contar uma história de mistério. Eficiente em manter o ritmo e contar a história com esse recurso limitado, o filme também utiliza isso para esconder os reviravoltas. O fato do modo de contar a história não ser convencional não deixa as reviravoltas serem previsíveis. Talvez o problema maior seja o final, que perde um pouco o tom de realidade de todo o filme, contando com uma coincidência conveniente, além de que
a garota ter sobrevivido àquela queda parecer meio improvável, parecendo que o filme estava buscando entregar um final feliz. Mas, considerando que é sobre a jornada de superação do pai, esse tinha que ser o final,
Hardcore: Missão Extrema
3.5 383 Assista AgoraExcelente filme de ação e um exercício de estilo. Poucos filme são tão "puros" em um único gênero. Não temos comédia, romance, temos apenas ação pura e desenfreada, sem abandonar, claro, um roteiro decente como base. A ideia da câmera em primeira pessoa possibilita isso, além de funcionar como um ótimo exercício de imersão (ainda mais que o personagem não tem voz), ao mesmo tempo que gera enormes desafios aos realizadores, como a ausência de cenas paralelas, envolvendo outros personagens,ou ter que disfarçar a todo momento os cortes, gerando várias cenas que parecem terem sido filmadas em plano-sequência. Enfim, conta com vários exageros que justificam o termo hardcore (a violência é um ponto positivo), como lança-chamas e uma quantidade enorme de explosões.
O Homem de Palha
4.0 484 Assista AgoraBom roteiro e ótimas atuações, além da temática criativa de explorar mitos pagãos, desconhecidos da maioria de nós e, portanto, exóticos de certo modo. A trilha sonora e a fotografia são perfeitas, colaborando com o clima de estranheza (principalmente no uso das cores, bem setentista). Setentista também é o clima do filme como um tudo, abordando a temática ritualística e anti-cristã, bem comum na época. O maior problema talvez seja a falta de explicação sobre o "lado" que o filme tomou. Ele é uma crítica ao paganismo? Eles são os vilões? O cristianismo exacerbado do protagonista é uma crítica? Ou isso é algo defendido?
Afinal, esse exagero dele acabou causando sua morte. Se pensarmos bem, Deus não intercedeu em prol de seu servo, enquanto o Deus Sol, dos pagãos surge imponente, demonstrado pela imagem do sol no final. Ou talvez, a morte dele como mártir fosse algo que Deus queria, e no final o cristianismo venceu. Se pensarmos bem, o preconceito inicial do protagonista sobre o paganismo que causou a morte dele, afinal, a investigação dele nem era necessária, ele só continuou por preconceito mesmo, achando que só por serem pagão, realizariam sacrifícios.
Bruxa de Blair 2: O Livro das Sombras
2.0 488Um filme certinho, com uma boa cinematografia (as cenas de terror, em sua maioria são até boas e os personagens tem personalidades até interessantes), mas que não funciona como continuação de A Bruxa de Blair. Nos primeiros minutos até se assemelha com o primeiro, mas a segunda metade acaba se afastando por demais e perde o sentido de fazer parte da franquia (por que a bruxa atacaria esse grupo em específico? Afinal, a cidade virou um ponto turístico, se ela for matar todo mundo que aparece lá, ela não vai ter descanso). O mesmo roteiro como um filme sem fazer parte da franquia teria sido mais eficiente. Além disso, não ser found footage é uma decisão difícil: se por um lado faz o filme não parecer parte da franquia, por outro, se fosse found footage, o filme perderia o tom de realidade que o primeiro possuía, pois seria bem difícil de engolir que outros vídeos envolvendo a bruxa seriam achados (mais tarde Atividade Paranormal fez continuações, mas nessa época ninguém acreditava mais que esses filmes eram reais mesmo). Aliás, um ponto bem positivo é o uso de câmeras e filmagens esporádicos, meio que homenageando o estilo do filme anterior.
Alguém sabe o porque do subtítulo? Que livro é esse?
Sobrenatural: A Origem
3.1 730 Assista AgoraQuase mantem o mesmo nível dos filmes anteriores. Alguns sustos são previsíveis, mas mesmo assim são bem bolados (meio contraditório, então explicarei melhor; o fato de que o susto ocorrerá é previsível, mas a forma como ele ocorre é que geralmente é bem bolada, ou seja, sabemos que o susto irá ocorrer, mas mesmo assim ele é surpreendente). O primeiro e o segundo ato são muito bons, mas o terceiro ato cai no lugar comum e na necessidade de se mostrar como "membro" da franquia, se assemelhando demais ao primeiro filme. Outro ponto negativo são a penca de personagens inúteis, que mal aparecem, não possuem conflitos ou função, desaparecendo durante o filme (o síndico, o crush, a Velma e o irmão mala).
Enfim, um filme que se sai até bem, considerando a baixa expectativa.
A Fúria dos Anjos
2.9 6Achei que ia assistir um filme de terror, mas me deparei com um filme conservador conspiratório. A primeira metade parece Nasce Uma Estrela, e demora para finamente demonstrar sobre o que o filme é, sendo arrastada e tediosa. Então, as coisas começam a ficar mais estranhas, pois estamos diante de um plano demoníaco para criar a Nova Ordem Mundial, associando os socialistas ao demônio, enquanto os evangélicos nos libertariam dessa ameça (quem diria que essa paranoia já existia nessa época?). É divertida apenas pela cinematografia noventista e pela história sem pé-nem-cabeça, que culmina em um final bem ruim
(Molech matou o seu emissário por que? O anjo demorou demais para intervir, além da aparência tosca do anjo. Sério, ele tem que ser um branco saradinho de cabelos loiros?).
O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
3.4 394 Assista AgoraO segundo melhor da franquia e uma das melhores continuações da história dos slashers. O filme é um predecessor de Pânico 2 (do mesmo Wes Craven) e um dos primeiros de terror a usar ostensivamente a quebra da quarta parede (creio que o primeiro terror a fazer isso foi Exorcismo Negro). O grande ponto deste filme é que ele é um raro filme de terror que é um estudo de personagem (ou seria um estudo da franquia?), possibilitando um ótimo encerramento e homenagem à franquia, funcionando como uma enorme metáfora para os rumos que os filmes de A Hora do Pesadelo tomaram: Freddy sai do controle de Wes Craven da mesma forma que a franquia saiu do controle do seu criador, ao passo que Nancy, a heroína original, retorna para dar um fim definitivo e digno ao Freddy (e à franquia), de forma semelhante à tentativa de fazer isso no terceiro filme. Vários outros paralelos ao processo criativo podem ser citados, ainda mais com a presença do próprio Wes Craven no filme (exemplo: o Freddy assombra os envolvidos na franquia, de forma semelhante a que acontece na vida real: Heather é associada sempre a Nancy, seja pela enfermeira ou pelo cara da limusine, a vida de Robert Englund se resume a participações em talks shows como Freddy, etc, demonstrando como o Freddy parece estar entranhado na vida de quem atuou em A Hora do Pesadelo).
Enfim, muito mais do que apenas uma continuação, é uma tentativa de um diretor encerrar de forma satisfatória para si mesmo um ciclo que ele criou e, de quebra homenagear e agradecer (de forma fofa, diga-se de passagem) à Heather Langenkamp, por iniciar e fechar esse ciclo.
Os únicos pontos meio negativos são o paralelo com João E Maria (por que essa história em específico?) e o visual de Freddy, que seria melhor terem mantido o mesmo (a cena da nuvem é meio ruim também).
O Duende 4: No Espaço
2.1 46 Assista AgoraLeprechaun In Space... Alguma dúvida de que esse filme vai ser ruim? Antes de assistir eu tinha certeza de que seria, mas enquanto eu via o filme, percebi que ele faz isso de propósito. É como se os realizadores pensassem: "Qual será o maior absurdo que podemos faze agora?" É um filme tosco e caça-níquel (usando mulheres semi-nuas sem nenhum motivo para atrair público), mas que não tem medo de ser um filme tosco e caça-níquel (diferente de outras continuações de slashers oitentistas). É extremamente exagerado e caricato, com uma história que simplesmente não faz o menor sentido: Como o duende está no espaço? De onde saiu esse reino? Em que ano estamos (os personagens fazem referências a coisas do século XX)? Mesmo os elementos narrativos são jogados, utilizados uma vez e depois descartados (a máquina que faz as coisas crescerem está na nave por que? E aquela área contaminada que nunca mais é citada? Entre outros...). É um filme que é intencionalmente exagerado e aleatório e, por sorte, isso acaba funcionando na maior parte do tempo, pois acaba deixando o filme divertido.
O Túnel da Morte
1.5 66O início era promissor (nada mais filme de terror que uma "gostosa" usando apenas toalha, recém saída de um chuveiro, correndo por corredores de um sanatório), mas a falta de uma história interessante e a edição que tenta fugir do lugar-comum faz com que o filme ora pareça um videoclipe, ora pareça um filme pornô. O gore é bem feito e é um ponto positivo, mas isso é o padrão nos filmes de baixo orçamento.
Atração Mortal
3.7 320 Assista AgoraEstranho filme dos anos 80, que usa de estereótipos exagerados como base para críticas e reflexões ao universo adolescente. Foge do padrão dos outros filmes teens oitentistas (Clube Dos Cinco, Namorada de Aluguel, Quase Igual Aos Outros, Te Pego Lá Fora, etc) pelo tom e pela cinematografia que buscam dar um ar mais bizarro ao filme (algo ao estilo Tim Burton), além do humor negro, algo pouquíssimo utilizado em filmes do tipo. Boas frases e boas atuações tornam este um dos melhores filmes teens oitentistas de todos os tempos.
Alma Perdida
2.6 594 Assista AgoraUm filme que me surpreendeu positivamente. Dez anos atrás eu quase aluguei ele numa locadora diversas vezes, mas sempre acaba pegando outro filme. Agora, finalmente assisti e é melhor do que eu pensava. É um raro filme que consegue usar o jump scare por diversas vezes de forma positiva. Não tem muita construção de suspense, não investe no clima de tensão, e sim no susto, mas faz isso de forma extremamente eficiente, principalmente pelo design criativo dos fantasmas e das criaturas. Acaba caindo um pouco no lugar comum no terceiro ato, mas não o suficiente para estregar o filme.
Aliás, Gary Oldman, se você estiver lendo este comentário e souber português, me diga, como você veio parar neste filme?
Jogos Mortais
3.7 1,6K Assista AgoraExcelente filme que iniciou a onda do gênero "torture porn". Contado através de flashbacks, ele possui todos os elementos que povoariam a cultura pop em torno do filme (o boneco, a pig, etc). Apesar de responsável pela popularização do gênero de tortura e violência, o primeiro jogos mortais é mais um thriller de terror investigativo (como Seven), e, apesar de violento, não possui a violência e as armadilhas como motor narrativo (diferente das continuações e outros filmes que vieram "na onda" deste, como O Albergue).
Enfim, o filme ainda é coroado com um dos desfechos mais marcantes do cinema.
A Maldição da Chorona
2.3 525 Assista AgoraGenérico. E se tem algo que prejudica o suspense, é o filme ser genérico, pois se torna previsível, não conseguindo criar tensão nem sustos em momento algum. Tem uma produção boa, mas a falta de uma história que fugisse do lugar comum prejudicou muito o filme, que possui como pontos positivos uma reviravolta até interessante e o personagem de Raymond Cruz, que foge do estereótipo dos filmes do gênero.
High School Musical: O Desafio
1.7 329Esperava mais. Esperava que fosse um filme repleto de momentos toscos, mas no geral ele é até bem filmado. As atuações são boas, talvez até melhores do que as do High School original (Michelle Batista emula muito bem a Sharpay). O ponto negativo é o Olavo, cuja atuação é bem ruim (mas, convenhamos, Zac Efron também está péssimo nos dois primeiros High Schools). A história falha também em transpor o original para o Brasil, afinal, aqui as escolas não tem armários, entre outras coisas e essa falta de criatividade faz o filme ficar desinteressante, parecendo ter uma duração bem maior do que as uma hora e meia, além de possuir diálogos pavorosos (principalmente os que envolvem o pai de Olavo). As músicas são em grande parte boas e salvam um pouco o filme. Enfim, esperava que fosse me decepcionar mais, ou que o filme possuísse uma dose maior de humor involuntário, mas (in)felizmente isso não aconteceu.
Almas Condenadas
2.1 104Só porque um filme é de baixo orçamento, não significa que ele não precisa ser simples. Nos primeiros 35 minutos absolutamente nada acontece. Depois, algumas explicações são dadas, mas a maioria não faz sentido nenhum. O ponto positivo foi a protagonista, que entrega uma boa atuação.
Democracia em Vertigem
4.1 1,3KUm filme que poderia se chamar "Trago Verdades". Ótimas imagens e uma narração que trás bons paralelos com a vida da própria diretora, embora traga muito pouco de novo em relação à situação política brasileira durante o período do golpe (exceto algumas entrevistas com o Lula e com a Dilma), o filme funciona como um ótimo resumo de tudo que aconteceu na esfera política nos últimos anos e evidencia os vícios e a falta de imparcialidade do legislativo e do judiciário. A conclusão é que o PMDB (agora MDB) é a maior praga que já aconteceu ao nosso país (Rodrigo Maia, José Sarney, Eduardo Cunha, Romero Jucá e o Conde Temer, entre outros, são todos pmdebistas).
Triângulo do Medo
3.5 1,3K Assista AgoraO diretor é eficiente em criar um clima de terror utilizando espaços vazios (algo que também ocorre em Plataforma do Medo, do mesmo diretor), mas o ponto mais positivo do filme está no roteiro, que poderia seguir um lugar-comum mas ousa em apresentar algo diferente
do que um mero ciclo temporal, se assemelhando mais a uma espiral ou a um ciclo duplo
Caixa de Pássaros
3.4 2,3K Assista AgoraA ideia é boa, mas a condução é genérica, seguindo os padrões dos filmes pós-apocalípticos. Talvez o diferencial seja intercalar as cenas da parte inicial (na casa), com as do final (no rio), ajudando a dar mais ritmo para o filme. Imagina se fosse linear, acompanharíamos a descida pelo rio durante quase uma hora e o ritmo seria prejudicado.
O Vingador Silencioso
4.1 61 Assista AgoraPor que esse velho oeste não tem o culto que merece? Está no nível ou até acima de outros considerados clássicos do gênero. A ideia de se passar na neve e o protagonista de poucas palavras (ou mudo, no caso) são muito bem exploradas, além de não ter medo de mostrar sangue durante as mortes. A condução fria do filme está em todos os aspectos (fotografia, ritmo, atuaçoes). De bônus, ainda tem uma trilha sonora de Ennio Morricone e uma discussão política acerca dos caçadores de recompensa.
Plataforma do Medo
2.8 400 Assista AgoraÓtimo terror, com uma boa premissa, boa condução e mortes bem feitas. As cenas do metrô vazio possuem um ótimo clima, além das cenas de perseguição serem boas (justificando a Franka Potente, afinal, se tem algo que ela sabe fazer é correr). O único ponto negativo é que o filme não apresenta nenhuma surpresa ou reviravolta que o tirasse do lugar comum. Os grandes méritos são mesmo o bom suspense (vindo da boa escolha do cenário) e o bom gore.
Satânico
1.6 180 Assista AgoraO problema do filme é que quando você acha que ele vai começar, ele não começa. E vai assim o filme todo até que quando o filme finalmente começa, ele acaba, pois está faltando só dez minutos. Vale a pena pela discussão de alguns elementos satanistas (de forma bem superficial, é verdade). A atuação de Sarah Hyland é ótima, principalmente nas partes de terror, já o Steven Krueger não tem muito sentido aqui, ele tem cara de ator de comédia besteirol adolescente, e toda vez que ele aparece me dá vontade de rir, cortando o clima. Enfim, o filme tem a condução de um found footage sem ser um found footage, mostrando muito pouco ao longo do filme, todas as cenas envolvem os protagonistas e culminam no clímax frenético nos últimos dez minutos, mas apesar disso não é ruim como pintam, funcionando como um bom thriller de terror.
Jason Vai Para o Inferno: A Última Sexta-Feira
2.3 349 Assista AgoraHorrível. Qual o sentido de fazer um sexta-feira 13 sem o Jason? Não parece sexta-feira 13. O primeiro ato é sonolento e sem graça, se salvando o filme no seu segundo ato, onde as mortes passam a ser mais elaboradas e com bons efeitos, inclusive o homem que derreteu (alguém me explica o sentido das primeiras mortes não serem mostradas, enquanto as últimas ocorrem de forma explícita? Parecem dois filmes diferentes). A conclusão é absolutamente sem sentido (de onde saiu aquela adaga?). O filme (assim como a morte de Freddy Krueger) insere uma irmã do assassino que nunca tinha aparecido antes, gerando uma quantidade enorme de falhas de roteiro com isso. Ora, se Jason está perseguindo ela ao estilo Michael Myers, porque nunca fez isso nos OITO FILMES anteriores? Por que a mãe do Jason teria enlouquecido e se tornado uma psicopata (é doloroso perder um filho, mas tendo uma outra filha, a morte do Jason teria um impacto bem menor no psicológico da Sra Voorhees)? Onde o caçador de recompensas conseguiu tantas informações? Como ele sabe da adaga? Quem raios fez aquela profecia aleatória, que nunca é explicada? Quero dizer, ela é o principal motor da narrativa, a origem das motivações da Jason e dos protagonistas e mesmo assim, nunca é explicada. Enfim, simplesmente horrível, uma das piores continuações da história do terror (difícil saber se pior que a parte 5) e fica mais desnecessária ainda em frente ao final da parte 8 e do fato de que já tem tanto filme do Jason que não precisavam forçar mais um. Além disso, sequer funciona como comédia involuntária (como o 5), o que poderia salvar um pouco o filme.