O Círculo The Circle Direção: James Ponsoldt Ano: 2017
Funcionária de uma companhia tecnológica vive um dilema moral ao se envolver em um projeto que deixa vulneráveis os limites de privacidade de usuários.
DECEPÇÃO!
"O Círculo" é mais um dos filmes que contém um tema interessante, mas que não sabe como ir mais além para aprofundar questionamentos do comportamento humano em uma das eras mais revolucionárias de todos os tempos: a era da tecnologia. Várias são as ferramentas que são criadas para o auxílio e conforto do consumidor (ativo/passivo) tecnológico. Vários são os benefícios que a tecnologia traz, mas também há seus males e, é aqui nesta distopia baseado no livro homônimo, de Dave Eggers que o diretor, também roteirista junto com Dave Eggers tentam passar esta mensagem para o seu público, mas fracassam juntamente por não saberem conduzir muito bem a trama, o suspense. O início começa ótimo e você observa a tecnologia e toda a sua excelência nas palestras, no uso e nas comodidades que ela traz e em contrapartida observa também a sua forma invasiva, ora sutil, ora hostil. Ao partir para a segunda parte, a estória não avança e se torna maçante até, pois nada mais de interessante acontece, até que chega na última parte e vamos observando os resultados assutadores provocados por ela, mas quando chega finalmente no desfecho, falha! Decepciona! O ápice do momento da virada, o plot perfeito cai por terra e frustra. E o que poderia ter uma crítica racional sobre a internet, vira apenas mais um filme distópico pueril de quem não sabe trabalhar com filmes de ficção. As atuações de Emma e Tom estão de parabéns. Já a do Boyega, totalmente ofuscado, sem muita relevância. O trailer engana fácil, fácil sobre tudo!
The Bad Batch Direção: Ana Lily Amirpour Ano: 2016
Filme que tem um começo legal e um desfecho caricato. Com uma pegada indie, mesclada com road movie, umas referências legais e trilha sonora 'cool' se perde totalmente na hora da execução. A primeira parte começa muito bem mostrando um ambiente hostil em um futuro pós-apocalíptico e o comportamento humano das pessoas neste ambiente e tempo. Já a segunda parte é totalmente desconexa, é aqui que a diretora apresenta o seu plot da estória e onde ela começa a ficar arrastada demais fazendo então aquele interesse todo da primeira parte ser carregado para bem longe pela tempestade de areia do deserto. Bem dispersa com seu próprio projeto, a diretora mistura terror, ação, comédia, drama e romance, porém, nada se sustenta. Com um elenco de primeira (menos o Momoa) e uma fotografia admirável "The Bad Batch" é só mais uma distopia pueril que fala demais e não tem nada a dizer.
Resumindo em uma canção: "Vindo de todas as partes Indo pra lugar algum Assim caminha a raça humana Se devorando um a um..."
De canção em canção Song to Song Direção: Terrence Malick Ano: 2017
É a primeira vez que eu confiro um filme deste diretor e, como experiência eu digo aqui, que não gostei de muita coisa, não. Muitas pessoas já me recomendaram seus filmes, em especial "Árvore da Vida" e nunca vi. E nem vou ver! Já imagino o porre que deve ser. Não sei o que realmente me fez parar para conferir este, se foi o elenco, o tema ou simplesmente a oportunidade. Que perda de tempo eu tive! Não peguei nada de bom nessa estória que tenta se maquiar com filosofias baratas com frases de impacto. Me lembrou o péssimo "O conselheiro do Crime", de Ridley Scott (que por coincidência também tem o Fassbender. O cara tá se metendo em uns projetos fracos.). Ryan Gosling e Natalie Portman também entraram pelo cano neste filme. Estava imaginando outra vibe, cada momento da vida, um som que marcasse aquele tempo, mas nem as músicas fazem sentido na estória e com os personagens. Sério... Iggy Pop e Patti Smith? Não combina nem com a estética do filme. As cenas também são um porre, o estilo que ele gravou é chato, porém a fotografia é linda. Só isso mesmo. E a trilha também, apesar de não combinar. O resto é puro tédio! Estou entediado. Nem Bergman me deixa assim. Nem Lynch! Pelo contrário, me fazem refletir.
Ah.... o nome do filme deveria ser: "Boring to Boring"
A Cura A Cure for Wellness Direção: Gore Verbinski Ano: 2017
Um empregado é enviado para buscar seu chefe em um "spa de bem-estar", mas logo descobre que há algo de errado com o local e começa a presenciar cenas sinistras.
Gore Verbinski tá numa fase bem seca. O segundo pai do Jhonny Depp não consegue acertar mais nenhuma. Seus dois melhores filmes "Piratas do Caribe: A maldição do Pérola Negra" e "Rango" não conseguem sustentar mais a credibilidade na eficiência do diretor em nos trazer bons filmes. A diferença de anos de um para o outro são de 8 anos, e do "Rango" para "A Cura" são de 6 anos. São 14 anos sem apresentar algo interessante. Este novo filme que tem ar de "A Ilha do Medo" não consegue em nenhum momento mostrar algo que faça quem está assistindo se questionar. Muito pelo contrário, o óbvio é jogado ali direto em cada momento. Impossível de se fugir dele. Sem falar que algumas cenas são bem lentas e não apresentam nada de interessante. As que apresentam são rápidas e confusas, logo, o óbvio novamente impede qualquer tipo de questionamento. O momento final, o que deveria pelo menos salvar algo da estória é o mais ridículo possível. Só vendo para crê (ou não, né?). Tudo acontece tão fugaz e de um momento tão sem graça, que o filme escorrega bonito na casca da banana. E o final mesmo? Muito fraco! Me perdoe quem gostou, mas esse filme aí não vale nada. Quem pagou o ingresso deve tá arrependido até hoje. Tem algo de bom nele, Lamboglia? Tem, mas nem vale a pena comentar depois de tanta coisa ruim uma atrás da outra.
Em 2024, os mutantes estão em declínio e as pessoas não sabem o motivo. Uma organização está transformando as crianças mutantes em assassinas e Wolverine, a pedido do Professor Xavier, precisa proteger a jovem e poderosa Laura Kinney, conhecida como X-23. Enquanto isso, o vilão Nathaniel Essex amplia seu projeto de destruição.
Sim, demorei para ver, mas conferi o grande filme que muitos estavam falando. Fiquei ansioso com cada comentário, pois evitava de lê-los para não pegar nenhum tipo de spoiler. Minha conclusão? O filme é foda demais, porra! (Desculpem a exaltação, mas tenho que falar assim para vocês). Finalmente um filme de respeito para o grande Wolverine e para o excelente Hugh Jackman que carregou este personagem por anos com tanta dedicação. Eu fiquei totalmente atônito com cada cena corporal do Wolverine com seus adversários, fiquei sentido com a vida que ele estava levando e o que estava fazendo com ela. Fiquei emocionado nas cenas finais. Um grande filme, sim. Homão da porra, sim. Demorei, mas valeu a pena cada frame. .
John Wick: um novo dia para matar Jonh Wick - chapter two Direção: Chad Stahelski Ano: 2017
John Wick é forçado a deixar a aposentadoria mais uma vez por causa de uma promessa antiga e viaja para Roma, com o objetivo de ajudar um velho amigo a derrubar uma organização secreta, perigosa e mortal de assassinos procurados em todo o mundo.
Novamente de volta ao jogo, John Wick desta vez consegue intimidar muita gente. A estória tá quase tão boa quanto à primeira. A diferença é apenas o ritmo da ação de uma para a outra, mas ainda assim é um filme de pura ação com um preço muito maior a se pagar. A fotografia é um destaque aqui. Várias são os momentos eletrizantes, como a cena do túnel e na sala de espelho. Quando assisti o primeiro filme comentei para deixarem o personagem em paz e não criarem uma sequência. Pois bem, ela veio, e agora eu quero a parte 3 porque o final foi loucura total! Jonh Wick é o cara, motherfucker!
Liga da Justiça Sombria Justice League Dark Direção: Jay Oliva Ano: 2017
A Liga da Justiça encontra uma força sobrenatural contra a qual seus poderes parecem ser inúteis, então Batman convoca uma nova liga formada por heróis místicos como o Monstro do Pântano, Etrigan - o Demônio, Constantine, Zatanna e Deadman.
Jay Oliva, diretor de ótimos filmes de animação da DC nos apresenta seu novo filme "A liga da justiça sombria". Já somos conquistados pelo elenco, ver personagens de grande valia sendo apresentado logo em um filme de Jay Oliva é sensacional, porém, o filme não chega a ser tudo isso. Jay Oliva tinha um jogo bom em suas mãos, blefou demais e acabou desperdiçando as cartas. A estória não engrena o suficiente e os personagens são mal aproveitados, principalmente o grandioso Monstro do Pântano. Para quem tá esperando algo do tipo: Flashpoint, Batman TDK (1&2), Assalto à Arkham, dentre outros bons filmes do diretor pode esquecer. No mais, é um bom filme, mas que deixa a desejar.
Homem-Aranha: de volta ao lar Spider-man: homecoming Direção: Jon Watts Ano: 2017
Homem-Aranha em sua melhor apresentação depois de cinco filmes. Sem dúvidas que Tom Holland se saiu muito bem. O filme tem ação e tem muito alívio cômico, a fórmula Marvel funciona, porém, senti falta de um drama mais pesado, que coloque Peter para pensar, de fato ele tem seus conflitos, mas ainda não é algo que o coloque contra a parede. Mas mesmo assim, o jovem Peter Parker sabe no que está se envolvendo e sabe quando a situação tá tensa. "De voltar ao lar" não é uma apenas um sub-título, tem muito mais significado aí. Podem está certo disso!
Cinco jovens são escolhidos para obterem as moedas do poder e se transformarem nos Power Rangers para proteger o mundo contra os ataques maléficos de Rita Repulsa.
Power Rangers 2017 cumpre muito bem com sua proposta. Com algumas diferenças da série original como, as personalidades dos cinco adolescentes ou como se conheceram ou do prolongamento da morfagem. Porém, o longa acerta por outro lado então nas referências e homenagem que há inseridos na estória remetendo para algumas fases das séries clássicas, como por exemplo na camisa da Trini o ano 1973, o ano de nascimento da Thuy Trang, a ranger amarela original. As referências da série clássica, power rangers zeo dentre outras. Isso é muito bacana. Gostei também do início, onde mostra a tão falada batalha de Zordon contra Rita. Foi muito bem feita, mas até que poderia mostrar mais um tantinho. Rs
No mais, Power Rangers é muito bom e merece ter uma continuação, até porque falta muita coisa para mostrar. É divertido e emocionante.
Andre Hayworth é raptado enquanto caminhava por um subúrbio à noite. Meses depois, o fotógrafo Chris Washington e sua namorada Rose Armitage fazem uma viagem de fim de semana para conhecer os pais de Rose. Chris está preocupado porque Rose não disse a seus pais que ele é negro.
Inicialmente "Get Out" apresenta ser um filme de investigação policial, devido ao sequestro de Andre. O que vem logo na cabeça de quem assiste ao filme é que há um psicopata à solta. Ao passar das cenas, a estória vai tomando um outro rumo, um de conflito social em relação à cor da pele. Chris que é interpretado fantasticamente por Daniel Kaluuya se sente preocupado em relação aos pais de sua namorada que é branca. Até aí você fica se perguntando sobre o início do filme, até que chega num momento onde as coisas vão surgindo, mas não vão se explicando e fica meio que perdido tentando entender o que se passa. É então que de uma hora para outra o filme que aparentava ser de suspense se torna cômico. Situações bizarras surgem, porém, a sua qualidade se mantém intacta. Jordan Peele não inova o suficiente no tema, no entanto, "Get Out" é um thriller focado, direto e rápido com um final satisfatório. Um filme B de qualidade.
Sobre Meninos e Lobos Mystic River Direção: Clint Eastwood Ano: 2003
Três meninos, três amigos, três homens, três lobos.
Jimmy, Sean e Da... Dave. Três amigos de infância que acabam se separando quando um deles é sequestrado e sofre nas mãos dos sequestradores. Agora adultos, o passado volta a assombrá-los e fazendo com que eles se reencontrem novamente em uma situação bastante delicada.
Pois bem, amigxs, "Mystic River" me perseguiu durante os últimos anos até que ontem foi o dia em que resolvi conferi-lo. Para iniciar eu quero deixar claro que a minha interpretação pode não ser a esperada pelos admiradores entusiastas desta película que tem uma grande direção de Clint Eastwood, sempre com uma ótima fotografia e arrancando atuações que nos despedaçam por inteiro. Aquela atuação que é capaz de fazer a garganta travar, soluçar e dos olhos arrancar lágrimas sinceras. "Mystic River" é um bom filme, um filme MUITO bom. E quando eu digo um bom filme, não é com intenção de desqualificá-lo. Jamais! Isso nem passa pela minha cabeça. Porém, ao embarcar nesta estória dolorosa até o seu final, eu conclui o seguinte: a estória do filme é fortíssima, sem dúvidas alguma, mas também não se aprofunda o bastante em seus personagens. O personagem que tem mais destaque é o Dave, por segundo, o Jimmy. Porém, o personagem do Jimmy (Sean Penn (sensacional)) tem poucas cenas à seu favor, as demais caem no trajeto simples da narração. Já o personagem de Sean, tem uma participação regular, mas é o menos aprofundado. E isso se destoa entre os três amigos que viraram apenas conhecidos do bairro com apenas um "oi". E o seu final. Clint trabalha muito bem aqui com analogias e metáforas, mas tanto que em dois momentos a situação meio que ficou previsível. Talvez esta tenha sido a intenção dele, mas isso afeta e afetou o final. Alguns podem discordar, mas o final me ficou em cima do muro. Não que eu esteja à procura de uma lição de moral ou agir de forma politicamente correta, mas é porque ele se torna um final absurdo no meio de uma situação duas vezes (início e trama secundária) absurda. Isso me chateou um pouco. Talvez o livro dê um final diferente, ou uma ótica diferente. Talvez. Mas no filme, isso deixou a desejar.
Mas repito: é um filme MUITO BOM! De uma avaliação de 0 a 5 dou 4. Neste tipo de estória, eu prefiro muito mais a de "Sleepers - Vingança adormecida". Nele, as pequenas falhas de "Mystic River" são concluídas.
É meus queridos, sexta feira (02/06) conferi o filme da "Mulher Maravilha" e tá um grande filme sim. Tem tudo que um filme de herói pede. História, ação, plot twist e uma trilha empolgante.
O roteiro tá incrível juntamente com fotografia, efeitos e atuações. Há quem não gostou da Gal, mas já a viram em "Batman vs Superman" e, é a mesma atriz com a mesma personagem, mas em "fases" diferentes. Em "BvS" ela tá bem madura e decidida. Em "WW" tudo é novo para ela. E isso é um ponto forte para sua atuação, na sua origem. O problema chega a ser no final, tudo é rápido, mas acreditem, tá mais demorado do que o do "X-Men: Apocalypse" hahaha. Zoando! Mas fica essa dica aí, meus queridos, porque vale o ingresso com toda a certeza!
Ontem finalizei a leitura bastante agradável do nordestino Graciliano Ramos. Escrito e publicado na década de 30, "Vidas Secas" que é o quarto romance do escritor, é uma excelente obra que mostra a luta do povo do sertão.
Uma família de retirantes estão sempre andando quase sem rumo em busca de um lugarzinho para se manterem de forma digna enquanto a seca assola a terra do sertão. Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorrinha Baleia caminham juntos pelo chão de terra e o sol quente de fritar o juízo de qualquer um que seja. A família então encontra um casebre forte e Fabiano consegue um bico de vaqueiro. O que parecia ser o alívio dos problemas desta família, foi apenas o início de mais uma tristeza de suas vidas sofridas.
Graciliano Ramos apresenta o grito de uma injustiça social atravessando a cortina do silêncio através das páginas deste realismo. Um realismo espontâneo e direto. Ele trabalha também muito com o lado afetivo e emocional. No caso, a alma. Se apiedar pelos personagens não é nada difícil devido a situação de vida e pelos eventos tristes acontecendo um atrás do outro. Mas é somente em um personagem em que o leitor irá sentir toda a emoção neste romance.
Assim que terminei o livro fui conferir o filme homônimo que fora adaptado desta obra na direção de Nelson Pereira dos Santos. O filme se aproxima bastante do livro apesar de adiantar ou atrasar alguns eventos acontecidos na história. Também não tem a mesma energia e dinâmica que Graciliano apresenta de forma graciosa sobre uma família do sertão que foge constantemente da seca. O ponto alto do filme é o momento final, é aqui que nossas emoções aflora e reconhece o talento primoroso do autor.
Guardiões da Galáxia vol.2 Guardians of the Galaxy vol.2 Direção: James Gunn Ano: 2017 Conferi "Guardiões da Galáxia vol. 2" e fiquei bastante extasiado com o que vi. Que espetáculo!!!! Um grande filme sem dúvidas, e superior ao seu antecessor. Todos muito bem aproveitados, mas os de destaques são: Rocket, Baby Groot e o grande Yondu. Drax serviu muito de alívio cômico. Kurt Russell em um papel de grande presença e que mandou muito bem. Um grande ator. São vários momentos de ação e emoção. Dois momentos me conquistaram: Yondu e seu assobio de anjo detonando geral e Lord Star arrepiando quando escuta o coração. Fantástico este filme. Ansioso demais pelo vol. 3. Gosto muito do Sly. Achei que iria participar mais, porém, tudo leva a crer que terá mais presença (espero que sim) na sequência.
Ghost in the Shell A Vigilante do Amanhã Direção: Rupert Sanders Ano: 2017
Num mundo pós 2029, cérebros se fundem facilmente à computadores e a tecnologia está em todos os lugares. Motoko Kusanagi (Scarlett Johansson) é uma ciborgue com experiência militar que comanda um esquadrão de elite especializado em combater crimes cibernéticos.
"Ghost in the Shell" sem dúvidas alguma representa o gênero sci-fi, porém, não entrou para o hall dos melhores filmes de ficção cibercinética. A alusão do homem x máquina é minimizado nesta história onde sofre também com a falta de sua epopeia e odisseia que não é bem construída em volta de sua personagem principal. Baseado em um dos animes revolucionários que serviu de inspiração para o aclamado filme "Matrix", "Ghost in the Shell" se destaca bastante em seus efeitos especiais e visuais, ambiente, figurino, fotografia e atuações, em especial da Scarlett Johansson. Há trama, porém, a história demora para desenvolver, e quando desenvolve, oscila. O que causa uma orquestra desconcertada na atenção de quem o assiste. No mais, "Ghost in the Shell" é um filme 'ok' que poderia ter sido muito mais do quê o apresentado.
Quem fala que o filme é "horrível", "desnecessário", "descartável" e outros termos pejorativos... Foi mal aí, mas cês tem probleminha. Um filme que veio para sanar furos na história e mostrar o início para o episódio IV executado com total perfeição. Filme maravilhoso que me deixou completamente emocionado. Grande filme! E veio não apenas para lucrar, veio para presentear os fãs desta incrível franquia!
Baseado no livro de Irvine Welsh, "Porno", o excelente diretor Danny Boyle, também do filme original "Trainspotting" retorna ao passado ao fazer os velhos e bons amigos junkies se reencontrarem novamente depois de vinte anos (10 anos no livro). Danny Boyle escolhe outro caminho ao invés de seguir a escatologia apresentada por Irvine Welsh, o que fez muito bem, pois poderia prolongar muito a historia ou até se perder devido ao caos que ali é formado. Danny prefere se focar somente no reencontro e a partir daí permear não somente a nostalgia, que é muito bem colocada, mas as emoções. os remorsos, a culpa e o amadurecimento que vai ganhando forma a cada fala embargada de cada um de seus personagens. Para quem pensa que o filme fala sobre "caras de quarenta anos querendo permanecer na juventude", está redondamente enganado. A história é simplesmente o contrário. Mesmo sabendo que o passado (depois dos 20) é sempre mais interessante e atraente do quê o presente ou o futuro. o verdadeiro ponto é a perda das coisas boas que não tiveram no passado, pois preferiram aproveitar apenas e somente o momento-presente. Tudo isso é muito bem colocado ao sermos levados para o ponto de partida, a infância, através dos flashbacks. Não somente a infância é mostrada, mas sim também, alguns bons momentos que percorrem na tela através das lembranças de cada um. Para quem não leu o livro fica sem entender sobre esse lance de remorsos, e que por conta disso, estariam esperando algo bem 'punk' assim como foi o primeiro filme. Mas deixo aqui apenas o fator principal que Boyle usou. No livro, o nosso querido camarada Spud passa a ler bastante livros e um dele lhe chama bastante atenção, que é o "Crime e Castigo", de Dostoiévski. Por isso o lance de passado, remorso e etc. Tudo isso está bem conectado e que nos leva para um final totalmente emocionante, libertador e vibrante. Diferente do livro, sim, mas tão bom quanto. Outro fator interessante é para quem leu os três livros. Tem umas referências muito bacana. No mais, "Trainspotting 2" é tão bom quanto ao primeiro. Possui a mesma dinâmica, a mesma cretinice, a mesma essência e muitas risadas. Danny Boyle seguiu a cartilha e nos deu um belo presente. Fico na torcida para que seja ao menos indicado na categoria de melhor roteiro adaptado. Tá excelente, e sim, vamos torcer para um terceiro. Mas não anos à frente, mas sim ao passado. Choose Life!
Fragmentado Split Direção: M. Night Shyamalan Ano: 2017
Acabei de conferir "Split" novo filme de Shyamalan. Muito bom mesmo! James McAvoy tá puro veneno, tá excepcional. "Split" é uma trama intrigante e bastante claustrofóbica. Kevin (McAvoy) possui 23 personalidades e consegue alterná-las apenas com a força do seu pensamento. Ele sequestra 3 garotas e, logo elas vão conhecendo as diferentes facetas e tentam escapar a qualquer custo. Sem palavras! Me arrepiei e desesperei junto com a Anya Taylor-Joy, que interpreta a jovem Casey e que também mostrou competência com sua personagem fragilizada, porém, bem instruída e preparada ao se resgatar de seus ensinamentos do passado e da dor que lhe fora causada. O final é a cereja do bolo sem dúvidas alguma. Nos resta apenas esperar pelo próximo e conferir o combate das forças sobrenaturais!
Shaymalan retorna com um ótimo suspense, daquele que somente ele sabe fazer. Filmes deste tipo está em falta para nós, cinéfilos. Não é o melhor do diretor, mas vale para acreditarmos novamente em seus filmes.
Be Here Now Estar Aqui Agora Direção: Lilibet Foster Ano: 2015
Andy Whitfield consagrado por interpretar Spartacus na série homônima assinado pelo canal Starz logo de cara conquistou milhares de fãs. Formado em engenharia, queria muito ser ator. Iniciou como modelo e logo depois passou a fazer comerciais para televisão australiana. Seu primeiro filme foi "Gabriel". Mas foi em Spartacus que ele havia firmado de vez a sua carreira. Ao terminar a primeira temporada da série, Andy teria que realizar uma bateria de exames para dar continuidade no trabalho. Foi então que ele descobriu que havia em seu corpo o câncer de Linfoma. Preocupado, Andy realizou vários exames, até métodos alternativos, mas nada fazia essa praga retroceder. Acompanhado sempre pela sua mulher Vashti, vamos nos emocionando, sorrindo, lamentando e até chorando com todo o processo. Uma pessoa muito simples e humilde que conquistou o seu lugar com muita persistência. Como um verdadeiro gladiador lutou até o fim e se foi, mas ficou marcado na memória de milhões. Uma lenda, assim como é Spartacus. "Be Here Now" deixa uma mensagem importante sobre aceitação, família e amor.
Dirigido por Asif Kapadia (que também dirigiu o emocionante "Senna") e vencedor do Oscar de Melhor Documentário, "Amy" com duas horas de duração reúne vídeos caseiros, entrevistas com familiares e trechos de shows que retratam a vida da cantora entre adolescência e a fama. Os vídeos caseiros do empresário Nick Shymansky permeiam de ponta a ponta o documentário. Entre materiais (realmente) inéditos e depoimentos de amigos e familiares, o que mais salta aos olhos durante o longa são as declarações da própria artista a respeito de seus medos e demônios. .
Kurt Cobain: Montage Heck Direção: Brett Morgen Ano: 2015
Nirvana (1987) foi uma das maiores bandas que ganhou notoriedade na década de 90 e que deixou milhares de jovens perdidos em sua existencialidade mais desolados ainda. Suas canções liberavam os monstros complexos que lá existiam. Focado na vida do lendário vocalista da banda Nirvana por meio de materiais inéditos como canções, filmes caseiros, obras de arte, fotografias, revistas e songbooks, vamos acompanhando cada momento do Kurt em direção ao seu poço infinito da insanidade até a sua morte.
Um documentário rico de informações e muito bem produzido.
I Am Your Father Eu Sou o Seu Pai Direção: Marcos Cabota / Toni Bestard Ano: 2015
Vários são os atores e atrizes que usam máscaras ou quilos de maquiagem para interpretar e dá vida aos seus respectivos personagens, e assim escondem seus rostos para o público. Poucos são do público que vão atrás de saber quem é aquela pessoa que está ali, se esforçando e fazendo com que seu personagem seja fixado e seguido por vários olhares. Este documentário veio para revelar um simples homem que deu vida para o até então maior personagem da cultura pop: Darth Vader.
David Prowse, ex-halterofilista, se ingressou no mundo do cinema sempre interpretando (com exceção de A Clockwork Orange) personagens mascarados, mas nenhum tão importante quanto a Darth Vader. Um grupo de fãs da franquia resolveu ir atrás do ator que não foi reconhecido e nem fez a cena do momento revelação onde Darth Vader tem a máscara retirada para conversar e realizar este momento tão marcante que lhe fora retirado. Um documentário com bastante revelações e emoções. Disponível na Netflix ⭐⭐⭐⭐⭐ .
O Sal da Terra Le Sel de la Terre Direção: Juliano Ribeiro Salgado / Win Wenders Ano: 2014
Uma incrível viagem ao redor do mundo através do olhar de Sebastião Salgado que clica cada momento com uma mensagem através de cada olhar, movimento e paisagem. A humanidade que pouco conhecemos ou fingimos não a conhecer, pois preferimos manter-nos em nossas bolhas, em nossa 'zona de conforto'. O mundo é tão caótico e sabemos disso, mas ao vermos as imagens, caótico é quase nada perto de tanto sofrimento das pessoas que são registradas por Sebastião. O final se encerra com uma mensagem de esperança e de que nós podemos fazer a diferença no mundo, basta realmente contribuirmos e amarmos, assim, como damos muita importância aos nossos bens materiais. As pessoas, os animais, a natureza, tudo isso são o nosso maior tesouro e não percebemos, deixamos escapar por nossas mãos, dedos, olhos.... um excelente documentário. Inspirador, impactante, rico e sugestivo!
Na década de 90, a historiadora Deborah Lipstadt, especializada no Holocausto, teve que se defender perante a corte britânica. Seu acusador, David Irving, um sujeito sem escrúpulos e também historiador, que se diz ser um exímio conhecedor de Hitler, nega a existência do Holocausto. O Processo teve início a partir de um livro da escritora onde ela chama Irving de "Denier". Diferente dos demais sistemas judiciários, no Reino Unido, Deborah, a ré, é quem tem que provar que o Holocausto de FATO aconteceu.
Rachel Weisz que esteve no ótimo "The Light Between Oceans" e no bizarro "The Lobster", se mantém forte e firme sem apelar para a pieguice do melodrama. Mantendo sempre a sua raiva contida e suas ironias a soltas. Mas é Timothy Spall que esteve em "The Damned United", "The King's Speech, "Harry Potter" e "Mr. Turner" é quem chama mais atenção devido ao seu personagem imprudente, imbecil e às vezes irracional.
O filme no seu final passa uma mensagem importante sobre a liberdade de expressão e que deve ser levado bastante a sério nos tempos de hoje, já que observamos muitos covardes se escondendo por detrás das cortinas digitais.
O Círculo
2.6 587 Assista AgoraO Círculo
The Circle
Direção: James Ponsoldt
Ano: 2017
Funcionária de uma companhia tecnológica vive um dilema moral ao se envolver em um projeto que deixa vulneráveis os limites de privacidade de usuários.
DECEPÇÃO!
"O Círculo" é mais um dos filmes que contém um tema interessante, mas que não sabe como ir mais além para aprofundar questionamentos do comportamento humano em uma das eras mais revolucionárias de todos os tempos: a era da tecnologia. Várias são as ferramentas que são criadas para o auxílio e conforto do consumidor (ativo/passivo) tecnológico. Vários são os benefícios que a tecnologia traz, mas também há seus males e, é aqui nesta distopia baseado no livro homônimo, de Dave Eggers que o diretor, também roteirista junto com Dave Eggers tentam passar esta mensagem para o seu público, mas fracassam juntamente por não saberem conduzir muito bem a trama, o suspense. O início começa ótimo e você observa a tecnologia e toda a sua excelência nas palestras, no uso e nas comodidades que ela traz e em contrapartida observa também a sua forma invasiva, ora sutil, ora hostil. Ao partir para a segunda parte, a estória não avança e se torna maçante até, pois nada mais de interessante acontece, até que chega na última parte e vamos observando os resultados assutadores provocados por ela, mas quando chega finalmente no desfecho, falha! Decepciona! O ápice do momento da virada, o plot perfeito cai por terra e frustra. E o que poderia ter uma crítica racional sobre a internet, vira apenas mais um filme distópico pueril de quem não sabe trabalhar com filmes de ficção.
As atuações de Emma e Tom estão de parabéns. Já a do Boyega, totalmente ofuscado, sem muita relevância. O trailer engana fácil, fácil sobre tudo!
Amores Canibais
2.4 393 Assista AgoraThe Bad Batch
Direção: Ana Lily Amirpour
Ano: 2016
Filme que tem um começo legal e um desfecho caricato. Com uma pegada indie, mesclada com road movie, umas referências legais e trilha sonora 'cool' se perde totalmente na hora da execução. A primeira parte começa muito bem mostrando um ambiente hostil em um futuro pós-apocalíptico e o comportamento humano das pessoas neste ambiente e tempo. Já a segunda parte é totalmente desconexa, é aqui que a diretora apresenta o seu plot da estória e onde ela começa a ficar arrastada demais fazendo então aquele interesse todo da primeira parte ser carregado para bem longe pela tempestade de areia do deserto. Bem dispersa com seu próprio projeto, a diretora mistura terror, ação, comédia, drama e romance, porém, nada se sustenta. Com um elenco de primeira (menos o Momoa) e uma fotografia admirável "The Bad Batch" é só mais uma distopia pueril que fala demais e não tem nada a dizer.
Resumindo em uma canção:
"Vindo de todas as partes Indo pra lugar algum Assim caminha a raça humana
Se devorando um a um..."
De Canção Em Canção
2.9 373 Assista AgoraDe canção em canção
Song to Song
Direção: Terrence Malick
Ano: 2017
É a primeira vez que eu confiro um filme deste diretor e, como experiência eu digo aqui, que não gostei de muita coisa, não. Muitas pessoas já me recomendaram seus filmes, em especial "Árvore da Vida" e nunca vi. E nem vou ver! Já imagino o porre que deve ser. Não sei o que realmente me fez parar para conferir este, se foi o elenco, o tema ou simplesmente a oportunidade. Que perda de tempo eu tive! Não peguei nada de bom nessa estória que tenta se maquiar com filosofias baratas com frases de impacto. Me lembrou o péssimo "O conselheiro do Crime", de Ridley Scott (que por coincidência também tem o Fassbender. O cara tá se metendo em uns projetos fracos.). Ryan Gosling e Natalie Portman também entraram pelo cano neste filme. Estava imaginando outra vibe, cada momento da vida, um som que marcasse aquele tempo, mas nem as músicas fazem sentido na estória e com os personagens. Sério... Iggy Pop e Patti Smith? Não combina nem com a estética do filme. As cenas também são um porre, o estilo que ele gravou é chato, porém a fotografia é linda. Só isso mesmo. E a trilha também, apesar de não combinar. O resto é puro tédio! Estou entediado. Nem Bergman me deixa assim. Nem Lynch! Pelo contrário, me fazem refletir.
Ah.... o nome do filme deveria ser: "Boring to Boring"
Não recomendo. Péssimo!
A Cura
3.0 707 Assista AgoraA Cura
A Cure for Wellness
Direção: Gore Verbinski
Ano: 2017
Um empregado é enviado para buscar seu chefe em um "spa de bem-estar", mas logo descobre que há algo de errado com o local e começa a presenciar cenas sinistras.
Gore Verbinski tá numa fase bem seca. O segundo pai do Jhonny Depp não consegue acertar mais nenhuma. Seus dois melhores filmes "Piratas do Caribe: A maldição do Pérola Negra" e "Rango" não conseguem sustentar mais a credibilidade na eficiência do diretor em nos trazer bons filmes. A diferença de anos de um para o outro são de 8 anos, e do "Rango" para "A Cura" são de 6 anos. São 14 anos sem apresentar algo interessante. Este novo filme que tem ar de "A Ilha do Medo" não consegue em nenhum momento mostrar algo que faça quem está assistindo se questionar. Muito pelo contrário, o óbvio é jogado ali direto em cada momento. Impossível de se fugir dele. Sem falar que algumas cenas são bem lentas e não apresentam nada de interessante. As que apresentam são rápidas e confusas, logo, o óbvio novamente impede qualquer tipo de questionamento. O momento final, o que deveria pelo menos salvar algo da estória é o mais ridículo possível. Só vendo para crê (ou não, né?). Tudo acontece tão fugaz e de um momento tão sem graça, que o filme escorrega bonito na casca da banana. E o final mesmo? Muito fraco! Me perdoe quem gostou, mas esse filme aí não vale nada. Quem pagou o ingresso deve tá arrependido até hoje. Tem algo de bom nele, Lamboglia? Tem, mas nem vale a pena comentar depois de tanta coisa ruim uma atrás da outra.
Logan
4.3 2,6K Assista AgoraLogan
Direção: James Mangold
Ano: 2017
"Não seja aquilo que eles fizeram de você."
Em 2024, os mutantes estão em declínio e as pessoas não sabem o motivo. Uma organização está transformando as crianças mutantes em assassinas e Wolverine, a pedido do Professor Xavier, precisa proteger a jovem e poderosa Laura Kinney, conhecida como X-23. Enquanto isso, o vilão Nathaniel Essex amplia seu projeto de destruição.
Sim, demorei para ver, mas conferi o grande filme que muitos estavam falando. Fiquei ansioso com cada comentário, pois evitava de lê-los para não pegar nenhum tipo de spoiler. Minha conclusão? O filme é foda demais, porra! (Desculpem a exaltação, mas tenho que falar assim para vocês). Finalmente um filme de respeito para o grande Wolverine e para o excelente Hugh Jackman que carregou este personagem por anos com tanta dedicação. Eu fiquei totalmente atônito com cada cena corporal do Wolverine com seus adversários, fiquei sentido com a vida que ele estava levando e o que estava fazendo com ela. Fiquei emocionado nas cenas finais. Um grande filme, sim. Homão da porra, sim. Demorei, mas valeu a pena cada frame. .
John Wick: Um Novo Dia Para Matar
3.9 1,1K Assista AgoraJohn Wick: um novo dia para matar
Jonh Wick - chapter two
Direção: Chad Stahelski
Ano: 2017
John Wick é forçado a deixar a aposentadoria mais uma vez por causa de uma promessa antiga e viaja para Roma, com o objetivo de ajudar um velho amigo a derrubar uma organização secreta, perigosa e mortal de assassinos procurados em todo o mundo.
Novamente de volta ao jogo, John Wick desta vez consegue intimidar muita gente. A estória tá quase tão boa quanto à primeira. A diferença é apenas o ritmo da ação de uma para a outra, mas ainda assim é um filme de pura ação com um preço muito maior a se pagar. A fotografia é um destaque aqui. Várias são os momentos eletrizantes, como a cena do túnel e na sala de espelho. Quando assisti o primeiro filme comentei para deixarem o personagem em paz e não criarem uma sequência. Pois bem, ela veio, e agora eu quero a parte 3 porque o final foi loucura total! Jonh Wick é o cara, motherfucker!
Liga da Justiça Sombria
3.7 213 Assista AgoraLiga da Justiça Sombria
Justice League Dark
Direção: Jay Oliva
Ano: 2017
A Liga da Justiça encontra uma força sobrenatural contra a qual seus poderes parecem ser inúteis, então Batman convoca uma nova liga formada por heróis místicos como o Monstro do Pântano, Etrigan - o Demônio, Constantine, Zatanna e Deadman.
Jay Oliva, diretor de ótimos filmes de animação da DC nos apresenta seu novo filme "A liga da justiça sombria". Já somos conquistados pelo elenco, ver personagens de grande valia sendo apresentado logo em um filme de Jay Oliva é sensacional, porém, o filme não chega a ser tudo isso. Jay Oliva tinha um jogo bom em suas mãos, blefou demais e acabou desperdiçando as cartas. A estória não engrena o suficiente e os personagens são mal aproveitados, principalmente o grandioso Monstro do Pântano. Para quem tá esperando algo do tipo: Flashpoint, Batman TDK (1&2), Assalto à Arkham, dentre outros bons filmes do diretor pode esquecer. No mais, é um bom filme, mas que deixa a desejar.
Homem-Aranha: De Volta ao Lar
3.8 1,9K Assista AgoraHomem-Aranha: de volta ao lar
Spider-man: homecoming
Direção: Jon Watts
Ano: 2017
Homem-Aranha em sua melhor apresentação depois de cinco filmes. Sem dúvidas que Tom Holland se saiu muito bem. O filme tem ação e tem muito alívio cômico, a fórmula Marvel funciona, porém, senti falta de um drama mais pesado, que coloque Peter para pensar, de fato ele tem seus conflitos, mas ainda não é algo que o coloque contra a parede. Mas mesmo assim, o jovem Peter Parker sabe no que está se envolvendo e sabe quando a situação tá tensa. "De voltar ao lar" não é uma apenas um sub-título, tem muito mais significado aí. Podem está certo disso!
Power Rangers
3.2 1,1K Assista AgoraPower Rangers
Direção: Dean Israelite
Ano: 2017
É hora de morfar!
Cinco jovens são escolhidos para obterem as moedas do poder e se transformarem nos Power Rangers para proteger o mundo contra os ataques maléficos de Rita Repulsa.
Power Rangers 2017 cumpre muito bem com sua proposta. Com algumas diferenças da série original como, as personalidades dos cinco adolescentes ou como se conheceram ou do prolongamento da morfagem. Porém, o longa acerta por outro lado então nas referências e homenagem que há inseridos na estória remetendo para algumas fases das séries clássicas, como por exemplo na camisa da Trini o ano 1973, o ano de nascimento da Thuy Trang, a ranger amarela original. As referências da série clássica, power rangers zeo dentre outras. Isso é muito bacana. Gostei também do início, onde mostra a tão falada batalha de Zordon contra Rita. Foi muito bem feita, mas até que poderia mostrar mais um tantinho. Rs
No mais, Power Rangers é muito bom e merece ter uma continuação, até porque falta muita coisa para mostrar. É divertido e emocionante.
Go go, Power Rangers!
Corra!
4.2 3,6K Assista AgoraCorra!
Get Out
Direção: Jordan Peele
Ano: 2017
Andre Hayworth é raptado enquanto caminhava por um subúrbio à noite. Meses depois, o fotógrafo Chris Washington e sua namorada Rose Armitage fazem uma viagem de fim de semana para conhecer os pais de Rose. Chris está preocupado porque Rose não disse a seus pais que ele é negro.
Inicialmente "Get Out" apresenta ser um filme de investigação policial, devido ao sequestro de Andre. O que vem logo na cabeça de quem assiste ao filme é que há um psicopata à solta. Ao passar das cenas, a estória vai tomando um outro rumo, um de conflito social em relação à cor da pele. Chris que é interpretado fantasticamente por Daniel Kaluuya se sente preocupado em relação aos pais de sua namorada que é branca. Até aí você fica se perguntando sobre o início do filme, até que chega num momento onde as coisas vão surgindo, mas não vão se explicando e fica meio que perdido tentando entender o que se passa. É então que de uma hora para outra o filme que aparentava ser de suspense se torna cômico. Situações bizarras surgem, porém, a sua qualidade se mantém intacta. Jordan Peele não inova o suficiente no tema, no entanto, "Get Out" é um thriller focado, direto e rápido com um final satisfatório. Um filme B de qualidade.
Sobre Meninos e Lobos
4.1 1,5K Assista AgoraSobre Meninos e Lobos
Mystic River
Direção: Clint Eastwood
Ano: 2003
Três meninos, três amigos, três homens, três lobos.
Jimmy, Sean e Da... Dave. Três amigos de infância que acabam se separando quando um deles é sequestrado e sofre nas mãos dos sequestradores. Agora adultos, o passado volta a assombrá-los e fazendo com que eles se reencontrem novamente em uma situação bastante delicada.
Pois bem, amigxs, "Mystic River" me perseguiu durante os últimos anos até que ontem foi o dia em que resolvi conferi-lo. Para iniciar eu quero deixar claro que a minha interpretação pode não ser a esperada pelos admiradores entusiastas desta película que tem uma grande direção de Clint Eastwood, sempre com uma ótima fotografia e arrancando atuações que nos despedaçam por inteiro. Aquela atuação que é capaz de fazer a garganta travar, soluçar e dos olhos arrancar lágrimas sinceras. "Mystic River" é um bom filme, um filme MUITO bom. E quando eu digo um bom filme, não é com intenção de desqualificá-lo. Jamais! Isso nem passa pela minha cabeça. Porém, ao embarcar nesta estória dolorosa até o seu final, eu conclui o seguinte: a estória do filme é fortíssima, sem dúvidas alguma, mas também não se aprofunda o bastante em seus personagens. O personagem que tem mais destaque é o Dave, por segundo, o Jimmy. Porém, o personagem do Jimmy (Sean Penn (sensacional)) tem poucas cenas à seu favor, as demais caem no trajeto simples da narração. Já o personagem de Sean, tem uma participação regular, mas é o menos aprofundado. E isso se destoa entre os três amigos que viraram apenas conhecidos do bairro com apenas um "oi". E o seu final. Clint trabalha muito bem aqui com analogias e metáforas, mas tanto que em dois momentos a situação meio que ficou previsível. Talvez esta tenha sido a intenção dele, mas isso afeta e afetou o final. Alguns podem discordar, mas o final me ficou em cima do muro. Não que eu esteja à procura de uma lição de moral ou agir de forma politicamente correta, mas é porque ele se torna um final absurdo no meio de uma situação duas vezes (início e trama secundária) absurda. Isso me chateou um pouco. Talvez o livro dê um final diferente, ou uma ótica diferente. Talvez. Mas no filme, isso deixou a desejar.
Mas repito: é um filme MUITO BOM! De uma avaliação de 0 a 5 dou 4.
Neste tipo de estória, eu prefiro muito mais a de "Sleepers - Vingança adormecida". Nele, as pequenas falhas de "Mystic River" são concluídas.
Mulher-Maravilha
4.1 2,9K Assista AgoraÉ meus queridos, sexta feira (02/06) conferi o filme da "Mulher Maravilha" e tá um grande filme sim. Tem tudo que um filme de herói pede. História, ação, plot twist e uma trilha empolgante.
O roteiro tá incrível juntamente com fotografia, efeitos e atuações. Há quem não gostou da Gal, mas já a viram em "Batman vs Superman" e, é a mesma atriz com a mesma personagem, mas em "fases" diferentes. Em "BvS" ela tá bem madura e decidida. Em "WW" tudo é novo para ela. E isso é um ponto forte para sua atuação, na sua origem. O problema chega a ser no final, tudo é rápido, mas acreditem, tá mais demorado do que o do "X-Men: Apocalypse" hahaha. Zoando! Mas fica essa dica aí, meus queridos, porque vale o ingresso com toda a certeza!
Vidas Secas
3.9 276Ontem finalizei a leitura bastante agradável do nordestino Graciliano Ramos. Escrito e publicado na década de 30, "Vidas Secas" que é o quarto romance do escritor, é uma excelente obra que mostra a luta do povo do sertão.
Uma família de retirantes estão sempre andando quase sem rumo em busca de um lugarzinho para se manterem de forma digna enquanto a seca assola a terra do sertão. Fabiano, Sinhá Vitória, o menino mais velho, o menino mais novo e a cachorrinha Baleia caminham juntos pelo chão de terra e o sol quente de fritar o juízo de qualquer um que seja. A família então encontra um casebre forte e Fabiano consegue um bico de vaqueiro. O que parecia ser o alívio dos problemas desta família, foi apenas o início de mais uma tristeza de suas vidas sofridas.
Graciliano Ramos apresenta o grito de uma injustiça social atravessando a cortina do silêncio através das páginas deste realismo. Um realismo espontâneo e direto. Ele trabalha também muito com o lado afetivo e emocional. No caso, a alma. Se apiedar pelos personagens não é nada difícil devido a situação de vida e pelos eventos tristes acontecendo um atrás do outro. Mas é somente em um personagem em que o leitor irá sentir toda a emoção neste romance.
Assim que terminei o livro fui conferir o filme homônimo que fora adaptado desta obra na direção de Nelson Pereira dos Santos. O filme se aproxima bastante do livro apesar de adiantar ou atrasar alguns eventos acontecidos na história. Também não tem a mesma energia e dinâmica que Graciliano apresenta de forma graciosa sobre uma família do sertão que foge constantemente da seca. O ponto alto do filme é o momento final, é aqui que nossas emoções aflora e reconhece o talento primoroso do autor.
Guardiões da Galáxia Vol. 2
4.0 1,7K Assista AgoraGuardiões da Galáxia vol.2
Guardians of the Galaxy vol.2
Direção: James Gunn
Ano: 2017
Conferi "Guardiões da Galáxia vol. 2" e fiquei bastante extasiado com o que vi. Que espetáculo!!!! Um grande filme sem dúvidas, e superior ao seu antecessor. Todos muito bem aproveitados, mas os de destaques são: Rocket, Baby Groot e o grande Yondu. Drax serviu muito de alívio cômico. Kurt Russell em um papel de grande presença e que mandou muito bem. Um grande ator. São vários momentos de ação e emoção. Dois momentos me conquistaram: Yondu e seu assobio de anjo detonando geral e Lord Star arrepiando quando escuta o coração. Fantástico este filme. Ansioso demais pelo vol. 3.
Gosto muito do Sly. Achei que iria participar mais, porém, tudo leva a crer que terá mais presença (espero que sim) na sequência.
A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell
3.2 1,0K Assista AgoraGhost in the Shell
A Vigilante do Amanhã
Direção: Rupert Sanders
Ano: 2017
Num mundo pós 2029, cérebros se fundem facilmente à computadores e a tecnologia está em todos os lugares. Motoko Kusanagi (Scarlett Johansson) é uma ciborgue com experiência militar que comanda um esquadrão de elite especializado em combater crimes cibernéticos.
"Ghost in the Shell" sem dúvidas alguma representa o gênero sci-fi, porém, não entrou para o hall dos melhores filmes de ficção cibercinética. A alusão do homem x máquina é minimizado nesta história onde sofre também com a falta de sua epopeia e odisseia que não é bem construída em volta de sua personagem principal. Baseado em um dos animes revolucionários que serviu de inspiração para o aclamado filme "Matrix", "Ghost in the Shell" se destaca bastante em seus efeitos especiais e visuais, ambiente, figurino, fotografia e atuações, em especial da Scarlett Johansson. Há trama, porém, a história demora para desenvolver, e quando desenvolve, oscila. O que causa uma orquestra desconcertada na atenção de quem o assiste. No mais, "Ghost in the Shell" é um filme 'ok' que poderia ter sido muito mais do quê o apresentado.
Rogue One: Uma História Star Wars
4.2 1,7K Assista AgoraQuem fala que o filme é "horrível", "desnecessário", "descartável" e outros termos pejorativos... Foi mal aí, mas cês tem probleminha. Um filme que veio para sanar furos na história e mostrar o início para o episódio IV executado com total perfeição. Filme maravilhoso que me deixou completamente emocionado. Grande filme! E veio não apenas para lucrar, veio para presentear os fãs desta incrível franquia!
T2: Trainspotting
4.0 695 Assista AgoraT2: Trainspotting
Direção: Danny Boyle
Ano: 2017
Baseado no livro de Irvine Welsh, "Porno", o excelente diretor Danny Boyle, também do filme original "Trainspotting" retorna ao passado ao fazer os velhos e bons amigos junkies se reencontrarem novamente depois de vinte anos (10 anos no livro). Danny Boyle escolhe outro caminho ao invés de seguir a escatologia apresentada por Irvine Welsh, o que fez muito bem, pois poderia prolongar muito a historia ou até se perder devido ao caos que ali é formado. Danny prefere se focar somente no reencontro e a partir daí permear não somente a nostalgia, que é muito bem colocada, mas as emoções. os remorsos, a culpa e o amadurecimento que vai ganhando forma a cada fala embargada de cada um de seus personagens. Para quem pensa que o filme fala sobre "caras de quarenta anos querendo permanecer na juventude", está redondamente enganado. A história é simplesmente o contrário. Mesmo sabendo que o passado (depois dos 20) é sempre mais interessante e atraente do quê o presente ou o futuro. o verdadeiro ponto é a perda das coisas boas que não tiveram no passado, pois preferiram aproveitar apenas e somente o momento-presente. Tudo isso é muito bem colocado ao sermos levados para o ponto de partida, a infância, através dos flashbacks. Não somente a infância é mostrada, mas sim também, alguns bons momentos que percorrem na tela através das lembranças de cada um. Para quem não leu o livro fica sem entender sobre esse lance de remorsos, e que por conta disso, estariam esperando algo bem 'punk' assim como foi o primeiro filme. Mas deixo aqui apenas o fator principal que Boyle usou. No livro, o nosso querido camarada Spud passa a ler bastante livros e um dele lhe chama bastante atenção, que é o "Crime e Castigo", de Dostoiévski. Por isso o lance de passado, remorso e etc. Tudo isso está bem conectado e que nos leva para um final totalmente emocionante, libertador e vibrante. Diferente do livro, sim, mas tão bom quanto. Outro fator interessante é para quem leu os três livros. Tem umas referências muito bacana. No mais, "Trainspotting 2" é tão bom quanto ao primeiro. Possui a mesma dinâmica, a mesma cretinice, a mesma essência e muitas risadas. Danny Boyle seguiu a cartilha e nos deu um belo presente. Fico na torcida para que seja ao menos indicado na categoria de melhor roteiro adaptado. Tá excelente, e sim, vamos torcer para um terceiro. Mas não anos à frente, mas sim ao passado. Choose Life!
Grande filme!
Fragmentado
3.9 2,9K Assista AgoraFragmentado
Split
Direção: M. Night Shyamalan
Ano: 2017
Acabei de conferir "Split" novo filme de Shyamalan. Muito bom mesmo! James McAvoy tá puro veneno, tá excepcional. "Split" é uma trama intrigante e bastante claustrofóbica. Kevin (McAvoy) possui 23 personalidades e consegue alterná-las apenas com a força do seu pensamento. Ele sequestra 3 garotas e, logo elas vão conhecendo as diferentes facetas e tentam escapar a qualquer custo. Sem palavras! Me arrepiei e desesperei junto com a Anya Taylor-Joy, que interpreta a jovem Casey e que também mostrou competência com sua personagem fragilizada, porém, bem instruída e preparada ao se resgatar de seus ensinamentos do passado e da dor que lhe fora causada. O final é a cereja do bolo sem dúvidas alguma. Nos resta apenas esperar pelo próximo e conferir o combate das forças sobrenaturais!
Shaymalan retorna com um ótimo suspense, daquele que somente ele sabe fazer. Filmes deste tipo está em falta para nós, cinéfilos. Não é o melhor do diretor, mas vale para acreditarmos novamente em seus filmes.
A História de Andy Whitfield
4.4 41Be Here Now
Estar Aqui Agora
Direção: Lilibet Foster
Ano: 2015
Andy Whitfield consagrado por interpretar Spartacus na série homônima assinado pelo canal Starz logo de cara conquistou milhares de fãs. Formado em engenharia, queria muito ser ator. Iniciou como modelo e logo depois passou a fazer comerciais para televisão australiana. Seu primeiro filme foi "Gabriel". Mas foi em Spartacus que ele havia firmado de vez a sua carreira. Ao terminar a primeira temporada da série, Andy teria que realizar uma bateria de exames para dar continuidade no trabalho. Foi então que ele descobriu que havia em seu corpo o câncer de Linfoma. Preocupado, Andy realizou vários exames, até métodos alternativos, mas nada fazia essa praga retroceder. Acompanhado sempre pela sua mulher Vashti, vamos nos emocionando, sorrindo, lamentando e até chorando com todo o processo. Uma pessoa muito simples e humilde que conquistou o seu lugar com muita persistência. Como um verdadeiro gladiador lutou até o fim e se foi, mas ficou marcado na memória de milhões. Uma lenda, assim como é Spartacus. "Be Here Now" deixa uma mensagem importante sobre aceitação, família e amor.
Disponível na Netflix
⭐⭐⭐⭐⭐
Amy
4.4 1,0K Assista AgoraDireção: Asif Kapadia
Ano: 2015
Dirigido por Asif Kapadia (que também dirigiu o emocionante "Senna") e vencedor do Oscar de Melhor Documentário, "Amy" com duas horas de duração reúne vídeos caseiros, entrevistas com familiares e trechos de shows que retratam a vida da cantora entre adolescência e a fama.
Os vídeos caseiros do empresário Nick Shymansky permeiam de ponta a ponta o documentário. Entre materiais (realmente) inéditos e depoimentos de amigos e familiares, o que mais salta aos olhos durante o longa são as declarações da própria artista a respeito de seus medos e demônios. .
Disponível na Netflix
⭐⭐⭐⭐
Cobain: Montage of Heck
4.2 344 Assista AgoraKurt Cobain: Montage Heck
Direção: Brett Morgen
Ano: 2015
Nirvana (1987) foi uma das maiores bandas que ganhou notoriedade na década de 90 e que deixou milhares de jovens perdidos em sua existencialidade mais desolados ainda. Suas canções liberavam os monstros complexos que lá existiam.
Focado na vida do lendário vocalista da banda Nirvana por meio de materiais inéditos como canções, filmes caseiros, obras de arte, fotografias, revistas e songbooks, vamos acompanhando cada momento do Kurt em direção ao seu poço infinito da insanidade até a sua morte.
Um documentário rico de informações e muito bem produzido.
Disponível na Netflix.
⭐⭐⭐⭐⭐
Eu Sou O Seu Pai
3.9 9I Am Your Father
Eu Sou o Seu Pai
Direção: Marcos Cabota / Toni Bestard
Ano: 2015
Vários são os atores e atrizes que usam máscaras ou quilos de maquiagem para interpretar e dá vida aos seus respectivos personagens, e assim escondem seus rostos para o público. Poucos são do público que vão atrás de saber quem é aquela pessoa que está ali, se esforçando e fazendo com que seu personagem seja fixado e seguido por vários olhares. Este documentário veio para revelar um simples homem que deu vida para o até então maior personagem da cultura pop: Darth Vader.
David Prowse, ex-halterofilista, se ingressou no mundo do cinema sempre interpretando (com exceção de A Clockwork Orange) personagens mascarados, mas nenhum tão importante quanto a Darth Vader. Um grupo de fãs da franquia resolveu ir atrás do ator que não foi reconhecido e nem fez a cena do momento revelação onde Darth Vader tem a máscara retirada para conversar e realizar este momento tão marcante que lhe fora retirado.
Um documentário com bastante revelações e emoções.
Disponível na Netflix
⭐⭐⭐⭐⭐ .
O Sal da Terra
4.6 450 Assista AgoraO Sal da Terra
Le Sel de la Terre
Direção: Juliano Ribeiro Salgado / Win Wenders
Ano: 2014
Uma incrível viagem ao redor do mundo através do olhar de Sebastião Salgado que clica cada momento com uma mensagem através de cada olhar, movimento e paisagem. A humanidade que pouco conhecemos ou fingimos não a conhecer, pois preferimos manter-nos em nossas bolhas, em nossa 'zona de conforto'. O mundo é tão caótico e sabemos disso, mas ao vermos as imagens, caótico é quase nada perto de tanto sofrimento das pessoas que são registradas por Sebastião. O final se encerra com uma mensagem de esperança e de que nós podemos fazer a diferença no mundo, basta realmente contribuirmos e amarmos, assim, como damos muita importância aos nossos bens materiais. As pessoas, os animais, a natureza, tudo isso são o nosso maior tesouro e não percebemos, deixamos escapar por nossas mãos, dedos, olhos.... um excelente documentário. Inspirador, impactante, rico e sugestivo!
Negação
3.8 132 Assista AgoraNegação
Denial
Direção: Mick Jackson
Ano: 2016
Na década de 90, a historiadora Deborah Lipstadt, especializada no Holocausto, teve que se defender perante a corte britânica. Seu acusador, David Irving, um sujeito sem escrúpulos e também historiador, que se diz ser um exímio conhecedor de Hitler, nega a existência do Holocausto. O Processo teve início a partir de um livro da escritora onde ela chama Irving de "Denier". Diferente dos demais sistemas judiciários, no Reino Unido, Deborah, a ré, é quem tem que provar que o Holocausto de FATO aconteceu.
Rachel Weisz que esteve no ótimo "The Light Between Oceans" e no bizarro "The Lobster", se mantém forte e firme sem apelar para a pieguice do melodrama. Mantendo sempre a sua raiva contida e suas ironias a soltas. Mas é Timothy Spall que esteve em "The Damned United", "The King's Speech, "Harry Potter" e "Mr. Turner" é quem chama mais atenção devido ao seu personagem imprudente, imbecil e às vezes irracional.
O filme no seu final passa uma mensagem importante sobre a liberdade de expressão e que deve ser levado bastante a sério nos tempos de hoje, já que observamos muitos covardes se escondendo por detrás das cortinas digitais.